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MANIFESTAÇÕES
• Corrimento nasal mucoso - espesso e purulento
• Febre até 3 dias
• Irritabilidade
• Espirros
• SDR moderado – pequenos com respiração nasal
• Vómitos e/ou diarreia
• Cefaleias
• Anorexia
DIAGNÓSTICO
• RX – níveis hidroaéreos e opacidade completa
TRATAMENTO
• Antibioterapia – Amoxicilina 14-21 dias
• Drenagens e irrigações
– só refratários ao tratamento habitual
– dor intensa
– casos de complicações Amig
AMIGDALITE - FARINGITE
AMIGDALAS PALATINAS
AMIGDALA FARÍNGEA
Adenoide
Vegetações adenoides
AMIGDALA LINGUAL
AMIGDALITE AGUDA
Epidemiologia e manifestações clínicas
Estreptococo β-hemolítico do grupo A
Vírica
• Odinofagia de início súbito
• Conjuntivite
• Idade compreendida entre os 5 – 15
• Rinite /coriza anos
• Tosse • Febre
• Rinorreia • Cefaleia
• Rouquidão • Náusea, vómitos, dor abdominal
• Ulceras orais • Inflamação faringoamigdalina
• Exantemas ou enantemas • Exsudados amigdalinos
característicos
• Petéquias no palato e faringe
• Diarreia posterior
• Adenite cervical anterior (dolorosa)
• Inverno ou início da Primavera
• História de exposição anterior AA por
SGA
• Exantema escarlatiniforme
AMIGDALITE AGUDA
Diagnóstico
• Penicilina G benzatínica
– dose única - IM de
– 50.000 unidades (U) por Kg ou
– 600.000 U, se peso <27 kg ou
– 1.200.000 U, se peso ≥27 kg),
Nos casos com baixa adesão, intolerância à terapêutica oral ou quando não é expectável que a criança cumpra
a totalidade do tratamento por via oral
AMIGDALITE AGUDA
Tratamento
Estreptocócica
Se :
– Reação de hipersensibilidade tipo 1 (anafilaxia,
broncospasmo, angioedema e urticária)
1. Claritromicina (15 mg/kg/dia, 12/12 horas, via oral, máximo 500 mg/dia); ou
2. Eritromicina (50 mg/kg/dia, 6/6 ou 8/8 horas, via oral, máximo 2000
mg/dia); ou
3. Azitromicina (12 mg/kg/dia, 24/24 horas, via oral, máximo 500 mg/dia); ou
4. Clindamicina ) (20 mg/kg/dia 8/8 horas, via oral, máximo 1,8 grama/dia).
AMIGDALITE AGUDA
Tratamento
– reação de hipersensibilidade não tipo 1:
• uma cefalosporina de 1ª geração como o cefadroxil (30
mg/kg/dia, 24/24 horas, via oral, máximo 1 grama/dia)
Vírica
• Sintomático
Ambas:
• Paracetamol ou Ibuprofeno
• Dieta líquida e fria
• Repouso
AMIGDALITE AGUDA- COMPLICAÇÕES
ETIOLOGIA
Vírus Bactérias
• VSR • S. pneumoniae
• rinovírus • H. influenzae não tipável
• coronavírus • Moraxella catarrhalis.
• vírus parainfluenza e influenza
• adenovírus
OTITE MÉDIA AGUDA
OTITE MÉDIA AGUDA
MANIFESTAÇÕES
• otalgias
• febre
• Irritabilidade
• e às vezes puxa a orelha afetada.
- vermelho-brilhante e abaulada,
- com perda do reflexo de luz normal.
- às vezes, há perfuração aguda do tímpano,
- com pus visível no canal externo.
OTITE MÉDIA AGUDA
OTITE MÉDIA AGUDA – (OMA)
DIAGNÓSTICO
Baseia-se sempre na clínica e otoscopia, sendo necessária
a presença de 1 dos 2 critérios seguintes:
– Imagem
Mastoidite
Graves e raras
Meningite
EPIDEMIOLOGIA
• 1-5 anos de idade – 75%
• Média 3-4 anos
EPIGLOTITE
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Inicio abrupto de febre
• Respiração estridulosa - estridor
• Salivação e fonação anormais
• Disfagia
• Desconforto respiratório
• Ansiedade
• Epiglote ruborizada e hipertrofiada
• Obstrução da via aérea pode ser precipitada
com o abaixador de língua
EPIGLOTITE
EPIGLOTITE
DIAGNÓSTICO
• Exame físico cuidadoso
• Zaragatoa – identificação do agente
• RX lateral do pescoço – aumento do volume da
epiglote
TRATAMENTO
• Entubação endotraqueal
• Antibioterapia EV
– Ampicilina
– Cloranfenicol
– Ceftriaxone
– Cefutaxime
– Cefuroxime
• PREVENÇÃO – vacina para Hib
LARINGOTRAQUEOBRONQUITE
CRUPE
• Causa geralmente viral – parainfluenza 1 a 3 A
eB
• Predominante dos 6-36 meses
• Picos no Outono
• 2 rapazes/1 menina
• Inflamação da laringe, traqueia e brônquios
– Inicia-se com sintomas de IRS
– 12-48 horas – sinais e sintomas de obstrução das
vias aéreas superiores
• estridor inspiratório,
• rouquidão
• tosse rouca
• tempo expiratório aumentado
• SDR – hipoxia
LARINGOTRAQUEOBRONQUITE
CRUPE
DIAGNÓSTICO
• Clínica
• Leucocitose
• RX lateral do pescoço – estreitamento
sub-glótico
LARINGOTRAQUEOBRONQUITE
CRUPE
TRATAMENTO
• Vaporizações – evitar ressecamento das
secreções e do epitélio
• Oxigénio em SOS
• Corticoterapia
• Entubação nasotraqueal – casos graves
• Antibióticos - não
BRONQUIOLITE AGUDA
ETIOLOGIA
• Viral
– 60-90% vírus sincicial respiratório (VSR)
– Vírus parainfluenza
– Vírus influenza
– Micoplasma
– Adenovírus – complicações a longo prazo
BRONQUIOLITE aguda
FISIOPATOLOGIA
• Inflamação dos bronquíolos e ductos
alveolares
• Com edema e acumulação de muco
• > resistência ao fluxo de ar (inversamente
proporcional à 4ª potência do raio) - > na
expiração
• Hiperinsuflação com aprisionamento de ar
• Atelectasias quando o ar retido é absorvido
• <PaO2 Taquipneia Hipercápneia (qd Fr > 60
ciclos/mn)
BRONQUIOLITE aguda
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Inicia-se com quadro de IRS
– Tosse
– Febre baixa e corrimento nasal
– Diminuição do apetite
• 2-3 dias depois progride para quadro IRI
– Taquipneia
– Tiragem - SDR
– Pieira
– AP – Sibilos ou fervores
• Casos graves
– Falência respiratória
– Morte
BRONQUIOLITE aguda - DIAGNÓSTICO
Fatores de Risco
- Idade < 6-12 semanas
- Prematuridade
- Co-morbilidade (pulmonar, cardiaca,
neurológica,imunodeficiência, S. Down)
- Exposição a fumo de tabaco
BRONQUIOLITE aguda - DIAGNÓSTICO
• Exame físico
• Auscultação
– Estertores finos e disseminados podem ser
audíveis na inspiração e início da expiração
– Expiração prolongada
– Sibilos (3º - 5º dia)
– Murmúrio vesicular quase inaudível – obstrução
quase completa
BRONQUIOLITE aguda - DIAGNÓSTICO
• RX torax
– Hiperinsuflação pulmonar
– Aumento do diâmetro anter-posterior –perfil
– Áreas de atelectasias – consolidação
– Derrame pleural
• Análises
– Leucograma normal ou leucocitose com
predomínio de linfócitos
– Identificação do vírus nas secreções ou pela
serologia
BRONQUIOLITE aguda- Tratamento
Maioria dos casos são ligeiros
– FR < 6M - ≤ 50 cpm
– FR > 6M - ≤ 40 cpm
–Tiragem ligeira
– SpO2 ≥ 94%
– Hidratação adequada
– Sem dificuldade em se alimentar
Tratamento ambulatório
– Hidratação adequada
– Dieta fracionada
– Elevação da cabeceira Medidas de suporte
– Soro fisiológico nasal
– Vigilância e controlo da temperatura
BRONQUIOLITE aguda- Tratamento
Casos moderados Casos graves
– FR < 6M - ≤ 50 -70 cpm – FR < 6M - >70 cpm
– FR > 6M - ≤ 40 - 50 cpm – FR > 6M - > 50 cpm
– Apneia – Tiragem global
– Adejo nasal/gemido – Apneia
– Tiragem ligeira a moderada – Adejo nasal/gemido
– SpO2 ≥ 89-92% – SpO2 ≤ 88%
– Dificuldade em se alimentar – Letargia
– Desidratação
– Má perfusão periférica
Referenciação hospitalar
- ↑ ↑ FR
- Apneia
– Adejo nasal/gemido
– Tiragem moderada Internamento
– SpO2 ≤ 92%
– Dificuldade em se alimentar (<50%)
– Fatores de risco
BRONQUIOLITE aguda- Tratamento
• Salbutamol
• Brometo de Ipatrópio
BRONQUIOLITE aguda - Tratamento
Prevenção
– Lavagem das mãos da criança, familiares e
profissionais de saúde em todas as fases
– Evicção da exposição ao fumo do tabaco
– Evicção de aglomerados populacionais
– Promoção do aleitamento materno
– VSR- imunização com ”Palivizumab” (cc de risco)
BRONQUIOLITE aguda
Palivizumab”
• 1 injeção IM - 30/30 dias
• 15 mg/Kg
• Ex-pré-termo com idade de gestação inferior a 28 semanas, durante o
primeiro ano de vida.
• Ex-pré-termo com idade de gestação entre as 28 e as 30 semanas, que
não tenham completado os 6 meses de idade pós-natal até ao início da
época de risco (novembro-abril).
• Crianças com displasia broncopulmonar
– Durante o primeiro ano de vida
– Durante o segundo ano de vida se, nos 6 meses anteriores
necessitaram de terapêutica com O2 suplementar, diuréticos,
corticóides ou broncodilatadores durante mais de uma semana
consecutiva.
BRONQUIOLITE aguda
Prognóstico – bom
– 1% morte
– 1% bronquiolite obliterante
– 75% episódios posteriores de pieira
BIBLIOGRAFIA
DGS (2014). Norma n.º 7/2012 de 16/12/2012 atualizada em 12/12/2014:
Diagnóstico e Tratamento da Otite Média Aguda na Idade Pediátrica. Lisboa:
Departamento de Qualidade da Saúde.
DGS (2015). Norma n.º 16/2012 de 19/12/2012 atualizada em 23/02/2015:
Diagnóstico e Tratamento da Bronquiolite Aguda em Idade Pediátrica. S/L:
Departamento de Qualidade da Saúde.
DGS (2012). Norma n.º 20/2012 de 26/12/2012 da DGS: Diagnóstico e Tratamento
da Amigdalite Aguda na Idade Pediátrica. S/L: Departamento de Qualidade da
Saúde.
Behrman, R. & Kliegman, R. M. (2004). Nelson princípios de pediatria. (4ª edição).
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Behrman, R.; Kliegman, R. M. & Jenson H. B. (2002). Nelson tratado de pediatria.
(16ª edição). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Martín, S. V. (2006). Temas de Pediatria. La Habana: Editorial Ciências Médicas.
Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP) (2012). Anticorpo anti-VSR .Acedido em
fevereiro 23, em Sociedade Portuguesa de Pediatria:
http://www.spp.pt/conteudos/default.asp?ID=162
Cuidados de enfermagem nas
afeções respiratórias
• Vigilância da função respiratória
– Observação
– Monitorização cardiorespiratória
– Detetores de apneias
– SaO2
Cuidados de enfermagem nas afeções respiratórias
SaO2
• O2 DISSOLVIDO NO PLASMA
– PaO2 60 -100 mmHg
– PO2 < 40 mmHg
– 2% de O2 total
TRANSPORTE DE • 0,3 ml/dl com 100 mmHg
O2 NO SANGUE
• O2 LIGADO À HEMOGLOBINA
– 98% do O2 total
– Traduz os valores de SaO2 (%)
– SaO2 – 100% 1,34 ml/gr de Hb
Cuidados de enfermagem nas afeções respiratórias
RELAÇÃO ENTRE SaO2 e PaO2
Afinidade Hb
Afinidade Hb
Hb RN Hb adulto
Altitude
[ H+]
TºC
2-3 DPG
PaCO2
Esteroides
Cuidados de enfermagem nas afeções respiratórias
• Hemoglobinopatias • Hemoglobinopatias
congénitas congénitas
• Carboxihemoglobina
MEDIÇÃO DA SaO2
Princípios de funcionamento
Sangue arterial pulsátil
Sangue arterial
Sangue venoso
desprezado Tecidos
• Disfuncionalidades da Hb
• Luzes ambientais
• Alterações do pH
Cuidados de enfermagem nas afeções respiratórias
VANTAGENS DA SaO2
LIMITAÇÕES DA SaO2
• FACILITAR A OXIGENAÇÃO
– Elevação da cabeceira
– Posicionamento facilitador da expansão torácica
– Oxigenoterapia
• Tipos de oxigenoterapia
– Baixo fluxo
• Incubadora
• Campanula
• Mascara facial – tamanho adequado
• Cateter nasal/ óculos nasais – calibre adequado
• TET ou canula de traqueostomia
• Tenda
–Alto fluxo
• Mascara de venturi
• Ventilador mecânico
Cuidados de enfermagem nas afeções respiratórias
•OXIGENOTERAPIA
– Incubadora
Cuidados de enfermagem nas afeções respiratórias
•OXIGENOTERAPIA
– Campanula
Cuidados de enfermagem nas afeções respiratórias
•ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES
•Posição
•Pressão de aspiração
• 60-80 mmHg para crianças ˂ 1 ano
• 80-120 mmHg para crianças entre 1 e 8 anos e adultos ˃ 75
anos
• 120-150 mmHg para adultos
•Técnica
Cuidados de enfermagem nas afeções respiratórias
• AEROSSOLOTERAPIA
•Adrenalina – efeito broncodilatador, recetores β-
relaxamento brônquico
•
Cuidados de enfermagem nas afeções respiratórias
– Dieta fracionada
• Redução do esforço da mamada
• Redução do conteúdo gástrico