REVALIDA
U M A S E L E Ç Ã O D E Q U E S TÕ E S
D I S C U R S I VA S PA R A V O C Ê T R E I N A R
E M A N D A R B E M N A S UA P R O VA
Sumário
3
6 dicas para você mandar bem
na sua prova discursiva
Questões discursivas
6 Clínica Médica
11 Clínica Cirúrgica
13 Ginecologia e Obstetrícia
15 Saúde Coletiva
18 Pediatria
Dica #5: Se você está com dificuldade nas questões de uma es-
pecialidade, pule-as.
Faça as questões de outra especialidade que você tem mais afini-
dade e depois volte para as que tinha deixado para trás. Costuma-
mos ficar mais confiantes depois de responder questões de temas
que temos mais afinidade e essa segurança nos torna mais asser-
tivos para responder aquelas que estávamos tendo dificuldades.
Clínica Médica
1. (INEP – 2017) Um homem de 43 anos comparece ao am-
bulatório de Cardiologia para iniciar seguimento por apre-
sentar hipertensão arterial sistêmica. Ele relata que, há Clique
uma semana, havia realizado medida indireta, eventual, de aqui para
conferir a
seus níveis pressóricos e observado PA = 240x120 mmHg. resposta
Naquele momento, não procurou assistência médica de dessa
questão.
urgência, mantendo-se assintomático desde então. O pa-
ciente informa ser ex-tabagista de 20 maços/ano, tendo
interrompido o hábito há 2 anos. Nega etilismo ou outros
vícios e uso rotineiro de qualquer medicação. Ao exame
físico, observa-se paciente em bom estado geral, obeso,
com IMC = 40 kg/m2 (peso = 130 kg; altura = 1,80) e circun-
ferência abdominal = 120 cm, além de auscultas respira-
tória e cardíaca sem alterações. O exame do abdome não
evidencia massas ou visceromegalias, observando-se ede-
ma discreto e simétrico em ambos os membros inferiores.
Apresenta FC = 92 bpm, PA = 220x130 mmHg em ambos
os braços, utilizando-se esfigmomanômetro apropriado
para a circunferência braquial. Foram solicitados exames
laboratoriais que evidenciaram sódio sérico = 142 mEq/L
(valor de referência = 135 e 145 mEq/L); potássio sérico =
4,1 mEq/L (valor de referência = 3,5 a 4,5 mEq/L); creatini-
na sérica = 1,3 mg/dL (valor de referência = 0,6 a 1,2 mg/
dL), ureia sérica = 38 mg/dL (valor de referência = 30 a 60
mg/dL); glicemia de jejum (dias diferentes) = 130 mg/dL
(1a amostra) e 134 mg/dL (2a amostra) (valor de referência =
70 a 99 mg/dL), colesterol total = 214 mg/dL (valor de re-
ferência limítrofe = 200 a 239 mg/dL), colesterol LDL = 141
mg/dL (valor de referência limítrofe = 130 a 159 mg/dL); co-
lesterol HDL = 45 mg/dL (valor desejável acima de 60 mg/
dL); colesterol VLDL = 28 mg/dL (valor de referência até 30
mg/dL); triglicérides = 138 mg/dL (valor de referência limí-
trofe = 150 a 199 mg/dL); excreção urinária de albumina =
260 mg/d (0,18 µg/min). O eletrocardiograma e o raio-x do
tórax estavam normais. Com base na história clínica e nos
achados do exame físico do paciente, faça o que se pede
nos itens a seguir.
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Clínica Cirúrgica
7. (UFMT – 2017) MASL, gênero feminino, branca, com 14
anos de idade, natural e procedente de Alta Floresta - MT,
deu entrada no Hospital Universitário Júlio Muller (Cuiabá-
-MT), com queixa de sangramento retal. O exame colonos-
cópico mostrou pólipo séssil de 2 cm localizado a 10 cm do
ânus. Próximo à transição retossigmoideana, encontrou-se
grande tumor polipoide de aproximadamente 10 cm e
pólipos sésseis em todo o cólon, com tamanho variando
entre 2 mm a 10 mm. Além disso, havia grande quantida-
de de pólipos em todo o segmento ileal examinado. Foi
submetida à colectomia total com íleo-reto anastomose,
tendo recebido alta após uma semana. O exame anato-
mopatológico revelou presença de numerosos adenomas
tubulares, bem como um adenocarcinoma vilo-tubular do
sigmoide. Após três meses, foi internada no mesmo hospi-
tal apresentando cefaleia, vômitos e alteração do nível de
consciência. A tomografia computadorizada craniana reve-
lou tumor cístico frontobasal à esquerda. Foi submetida no
mesmo dia à craniotomia frontal com exérese subtotal do
processo. O exame anatomopatológico revelou tratar-se
de glioblastoma multiforme. A paciente foi submetida à
radioterapia no segmento cefálico. Evoluiu assintomática
por um ano, quando novamente apresentou sinais de hi-
pertensão intracraniana, causada por recidiva do processo
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Ginecologia e Obstetrícia
11. (INEP – 2017) Uma mulher de 32 anos, secundigesta,
assintomática, vai à Unidade Básica de Saúde para a pri-
meira consulta pré-natal da gestação atual, no curso da
17ª semana. Relata que não fez pré-natal na gestação an-
terior, há 2 anos, e que deu à luz recém-nascido no sétimo
mês, pesando 1.000 g, falecido dois dias após o parto.
Traz resumo de alta da maternidade indicando que o par-
to foi por via vaginal, sem complicações maternas, e que o
recém-nascido tinha baixo peso, hepatoesplenomegalia,
petéquias, icterícia, rinite serossanguinolenta, linfadeno-
megalia generalizada e anemia. Não há registro de qual-
quer tipo de tratamento já realizado. Na consulta atual, o
exame clínico geral e o exame obstétrico não identificam
anormalidades. Apresenta resultado positivo de teste rá-
pido treponêmico e VDRL com titulação de 1:32. Nega
alergias medicamentosas.
a. Diante da situação apresentada, descreva o diagnósti-
co clínico e estadiamento e elabore um plano de cuidados
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Saúde Coletiva
17. (INEP – 2017) Um gestor de saúde de um município bra-
sileiro com 40.000 habitantes deseja implantar uma nova
Equipe de Saúde da Família (ESF) em um distrito que possui
6.000 moradores, única área descoberta pela estratégia.
Trata-se de uma região à margem de um rio, onde moram
muitas famílias de pescadores, em habitações sustentadas
em palafitas improvisadas, distantes umas das outras. Com
a chegada da ESF, inicia-se o processo de territorialização
com a participação de todos os profissionais, incluindo-se
o médico de família e comunidade. Considerando a situa-
ção apresentada e o processo de territorialização, atenda
ao que se pede a seguir:
a. Com base nas diretrizes da Política Nacional de Atenção
Básica, no Brasil, como se avalia a decisão do gestor de
saúde, com relação ao número de pessoas adscritas nessa
nova ESF?
b. Quais são os objetivos dessa nova ESF ao realizar a terri-
torialização nesse distrito?
c. Indique as etapas a serem desenvolvidas pela ESF para de-
senvolvimento do processo de territorialização nesse distrito.
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Pediatria
21. (INEP – 2017) Um menino de 5 anos chega à consulta
na Unidade Básica de Saúde (UBS) conduzido pela mãe.
Ela relata que o menor vem apresentado, há algumas se-
manas, lesões na região perianal, conforme mostrado a
seguir:
Na anamnese, foram coletadas as seguintes informações: a
mãe não vive com o pai da criança, trabalha como diarista,
e a criança fica na casa do vizinho, um senhor já aposen-
tado. O menor não frequenta a escola, e o último registro
de atendimento na UBS foi há 3 anos. O médico observa
que a criança apresenta um comportamento arredio e se
agarra à mãe quando dela se aproxima. Considerando o
quadro descrito e as informações apresentadas, responda
aos questionamentos dos itens a seguir:
a. Cite dois prováveis diagnósticos para o caso.
b. Cite dados descritos que justificam as hipóteses diag-
nósticas.
c. Além de tratar a lesão, qual deve ser a conduta adequada?
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Comentários
e Respostas
das Questões
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Clínica Médica
1. (INEP – 2017)
a) O diagnóstico sindrômico é o de Síndrome metabólica.
Clique
b) A síndrome metabólica se define pela presença de três critérios aqui para
ou mais do NCEP ATPIII, sendo que o paciente do caso tem os três conferir a
questão
primeiros, apenas: - Obesidade abdominal por meio de circunfe- dessa
rência abdominal acima de 102 cm em homens e acima de 88 cm resposta.
2. (UFMT – 2018)
a) Hipotálamo produz TRH - estimula a produção de TSH pela hipófise -
que por sua vez estimula a tireoide a produzir T4 e T3. A produção de T3
e T4 inibe a hipófise e o hipotálamo (feedback negativo). A maior parte
3. (UFMT – 2018)
A principal hipótese é hanseníase. Hanseníase ou doença de Hanson.
Pela classificação operacional: Hanseníase Multibacilar, pois trata-se
de doença de notificação compulsória. A hanseníase é doença de
notificação compulsória em todo território nacional e ela deve ser
feita assim que houver o diagnóstico de certeza.
O tratamento será realizado com a poliquimioterapia usando rifam-
picina uma dose mensal de 600 mg (2 cápsulas de 300 mg) com ad-
ministração supervisionada + dapsona uma dose mensal de 100 mg
supervisionada e uma dose diária auto-administrada. A duração do
tratamento são de 6 doses mensais supervisionadas de rifampicina.
E considera-se critério de alta 6 doses supervisionadas em até 9 me-
ses de tratamento.
4. (UFMT – 2018)
a) Rigidez de nuca, sinal de Brudzinski, Lasegue e Kernig.
b) Em pacientes com alta suspeição diagnóstica de HSA, sem exame
de imagem disponível, deve-se proceder exame de punção liquórica
com coleta de LCR em quatro tubos. Classicamente, haverá manuten-
ção na contagem de hemácias entre o primeiro e último tubo, excluin-
do a possibilidade de presença de hemácias por acidente de punção.
c) Paciente que descreve a pior dor de cabeça da vida com TC de-
monstrando áreas de hemorragia, confirma a hipótese de hemorra-
gia subaracnóidea.
d) São possíveis diagnósticos diferenciais: síndrome de vasocons-
tricção cerebral reversível, meningite, ataque isquêmico transitório.
5. (UFMT – 2018)
Uma paciente adulta jovem, do sexo feminino, moradora de zona ru-
ral, com queixa principal de dispneia (cansaço severo) e palpitações.
6. (UFMT – 2017)
a) Nas primeiras 24 horas, a hipótese diagnóstica era de erisipela ou
celulite localizada, pois o paciente apresentava quadro clínico com-
patível e sinais flogísticos de infecção de pele. Por não ter sido insti-
tuído tratamento adequado, o paciente evoluiu com sepse e fasceíte
necrotizante. A suspeita de sepse se dá pela presença de disfunção
orgânica com Quick SOFA maior ou igual a dois — nesse paciente, há
confusão mental e FR maior ou igual a 22. Na fasceíte necrotizante,
a infecção geralmente se inicia nos pés e progride rapidamente pela
fáscia até a perna. A apresentação clínica é de celulite com sinais sis-
têmicos de infecção grave — taquicardia, leucocitose, hiperglicemia
marcada ou acidose — em pacientes diabéticos.
b) Condutas terapêuticas: internação em UTI; coleta de hemocul-
turas; lactato; reposição volêmica com cristaloides 30 mL/kg nas
primeiras 3 horas; antibioticoterapia de amplo espectro visando à
cobertura de estafilococos, Gram negativos e anaeróbios iniciada na
primeira hora; desbridamento e descompressão cirúrgica da síndro-
me compartimental. Essas condutas diminuem mortalidade e perda
do membro afetado.
Clínica Cirúrgica
7. (UFMT – 2017)
a) Síndrome de Turcot.
b) É recomendado que crianças de alto risco sejam submetidas a tes-
tes para detecção de mutação no gene APC. Após a realização dos
testes, dois grupos são identificados, aqueles que herdaram as alte-
rações no APC, os quais requerem seguimento e intervenção espe-
cífica, e aqueles que não herdaram. Os que não herdaram requerem
rastreamento semelhante ao da população geral.
8. (UFMT – 2017)
a) Pode ser causada pela presença e avanço do próprio tumor, efeito
indireto do tumor (desequilíbrio metabólico, infecção), consequên-
cia do tratamento do câncer, como quimioterapia, radioterapia ou
cirurgia; mecanismos não relacionados, tais como enxaqueca, dor
miofascial.
b) A OMS defende uma conduta em “escada” para o controle da dor
oncológica exclusivamente com medicamentos via oral, dependen-
do da intensidade e em parte do mecanismo da dor.
Primeiro degrau: controlar a dor com medicamentos não opioides,
com ou sem adjuvantes.
9. (UFMT – 2017)
a) Hipóteses diagnósticas (podem haver outras): prenhez ectópi-
ca; abortamento complicado; Doença Inflamatória Pélvica (DIP).
Os achados que podem ser indícios de prenhez ectópica são: vida
sexual ativa; uso irregular de contraceptivo oral; possibilidade de
gestação; metrorragia; taquicardia; palidez cutânea e nas mucosas;
peritonismo no quadrante inferior direito. A presença de febre pode
ser justificada por resposta inflamatória sistêmica ou reação secun-
dária ou infecção de coleção hemática na pelve. Os achados que
podem ser indícios de abortamento complicado são: vida sexual
ativa; uso irregular de contraceptivo oral; possibilidade de gestação;
metrorragia e taquicardia; palidez cutânea e nas mucosas. A pre-
sença de sinais de sepse pode ser devido à infecção ou hemorragia
secundária ao abortamento traumático, lesão uterina ou de vísceras
adjacentes e retenção de restos embrionários. A Doença Inflamatória
Pélvica está associada à vida sexual ativa e presença de infecções gi-
necológicas. A paciente em questão relatava vida sexual ativa e leu-
correia e apresenta sepse com foco abdominal/pélvico. A presença
de complicações, como abscesso tubo-ovariano ou peritonite locali-
zada, podem dar causa ao quadro séptico e peritonismo localizado.
b) Exames indicados (podem haver outros): gonadotrofina coriôni-
ca; hemograma; ultrassonografia endovaginal/pélvica; laparoscopia.
A gonadotrofina coriônica será útil para confirmar prenhez tópica ou
ectópica. No hemograma, é possível verificar sinais de infecção —
leucocitose, desvio à esquerda — causados por infecção associada a
DIP ou abortamento complicado. Valores muito baixos da hemoglo-
bina podem decorrer de hemorragia (prenhez ectópica) ou sepse.
A ultrassonografia endovaginal/pélvica pode delimitar a presença
de prenhez ectópica, abscessos, coleções hemáticas, restos embrio-
nários e outras causas do quadro clínico, como apendicite aguda.
A laparoscopia pode ser diagnóstica e terapêutica para abscessos e
outras coleções, peritonite purulenta, prenhez ectópica, hemostasia
de hemorragias, além de causas não ginecológicas, como apendicite
aguda e perfuração intestinal.
Ginecologia e Obstetrícia
11. (INEP – 2017)
O diagnóstico clínico da paciente é sífilis, e o estadiamento é sífilis
latente de duração indeterminada, uma vez que não há menção
de diagnóstico ou tratamento prévio (mínimo de dois anos e sete
meses de evolução — dado que a causa provável do óbito neona-
tal anterior foi sífilis congênita). Como a paciente apresenta teste
treponêmico e teste não treponêmico positivos, com VDRL acima
Saúde Coletiva
17. (INEP – 2017)
a) Com relação ao número de pessoas, o cálculo está errado, já que
de acordo com as Diretrizes do Programa Saúde da Família o limite
máximo é de 4.000 habitantes por equipe, sendo a média preconi-
zada de 3.000.
b) A territorialização serve para conhecer os moradores da região
e entender as necessidades específicas relacionadas às questões
demográficas, epidemiológicas, aspectos econômicos, sociais, cul-
turais e políticos e conhecer a clientela.
Pediatria
21. (INEP – 2017)
a) A questão mostra um menino de 5 anos que é negligenciado
pela cuidadora. A criança não frequenta escola (negligência edu-
cacional), não faz acompanhamento médico de rotina (negligência
física) e fica sob os cuidados de um terceiro que não faz parte da
família (negligência emocional). A negligência é uma apresentação
de maus-tratos contra a criança. O caso deve ser notificado para o
conselho tutelar e Sistema de Informação de Agravos de Notifica-
ção (Sinan) e a criança deve ser mantida afastada de seu provável
agressor. Os prováveis diagnósticos são negligência e abuso sexual.
A lesão cutâneo-mucosa é um condiloma acuminado perianal que
tem como causa uma infecção pelo HPV transmitido por contato se-
xual (abuso sexual).
b) Não frequenta escola, não passou em consulta na UBS nos últimos
3 anos, comportamento arredio e o fato de permanecer sozinho por
muito tempo com um possível agressor.
c) O pediatra deve acolher e escutar a vítima. Deve ser feita a notifica-
ção de maus-tratos ao Conselho Tutelar e ao Sinan. Iniciar profilaxia
para DST não virais, HIV e hepatite B. Afastar a criança do provável
agressor. Medidas protetivas para o menor.