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Protocolos em

Neonatologia
Hospital Distrital Gonzaga Mota Messejana

ORGANIZADORAS:
Ana Nery Melo Cavalcante
Cinara Carneiro Neves
ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ Revisores
Salustiano Gomes de Pinho Pessoa Alciléa Leite de Carvalho
Superintendente da Escola de Saúde Pública Luiz de Moraes Ferreira Júnior
Maria Anice Vale da Silva Bezerra
Olívia Andrea Alencar Costa Bessa Rivianny Arrais Nobre
Diretora de Pós-graduação em Saúde
Projeto gráfico
HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA Carlos Sawaki
Vanda Freire Belmino Evangelista Wiron Teixeira
Diretora Executiva
Apoio logístico
Thaís Lôbo Herzer Universidade de Fortaleza- UNIFOR
Diretora Clínica Internato da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente

Luiz Carlos Alcântara Weyne


Diretor Técnico

Tereza Gomes Lima Rocha


Diretora Administrativa/Financeira

P967 Protocolos em neonatologia hospital distrital Gonzaga Mota de Messejana./ Organização de Ana Nery Melo
Cavalcante e Cinara Carneiro Neves. – Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, 2018.

212 p. il.
ISBN: 978-85-88124-21-9

1. Neonatologia. 2. Recém Nascidos . 3. Fluxograma. 4. Cavalcante, Ana Nery Melo. 5. Neves, Cinara Carneiro.
I. Título.

CDD: 618.920 1 20. ed.

Catalogação na Fonte: João Araújo Santiago Martins


Maria Helena Carvalhedo Farias
ORGANIZADORAS

Ana Nery Melo Cavalcante


Médica Pediatra-Neonatologista
Título de Especialista em Pediatria e Neonatologia pela SBP
Coordenadora Unidade Neonatal do Hospital Distrital Gonzaga Mota Messejana - HDGMM
Plantonista do Hospital Geral Dr. Cesar Cals- HGCC
Preceptora do Internato da Saúde da Mulher e da Criança- UNIFOR
Mestrado em Saúde Coletiva pela UNIFOR

Cinara Carneiro Neves


Médica Pediatra pela Escola de Saúde Pública - ESP
Médica Residente de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Título de Especialista em Pediatria pela SBP
Mestranda em Saúde da Criança e do Adolescente pela UFRGS
Lista de Siglas
AA- Amicoácidos EC- Efeitos Colaterais
AC- Alojamento Conjunto ECG- Eletrocardiograma
ACO- Anticoncepcional Oral EEG- Eletroencefalograma
AD- Água Destilada ECN- Enterocolite Necrosante
AIG- Adequado para Idade Gestacional ECO- Ecodopplercardiograma
AINEs- Anti-Inflamatórios não Esteróidais EGB- Estreptococo do Grupo B
APLV- Alergia à Proteína do Leite de Vaca EHP- Estenose Hipertrófica de Piloro
ATB- Antibioticoterapia EHI- Encefalopatia Hipóxico-Isquêmica
AV- Átrio Ventricular EPI's- Equipamentos de Proteção Individual
AVP- Acesso Venoso Periférico EOAE- Emissões Otoacústicas Evocadas
AZT- Zidovudina EV- Endovenoso
BAN- Batimento de Asa Nasal FA- Frasco Ampola
BAV- Bloqueio Átrio- Ventricular FC- Frequência Cardíaca
BD- Bilirrubina Direta FiO2- Fluxo de O2 inspirado
BI- Bilirrubina Indireta FISIO- Fisioterapia
BPM- Batimento por Minuto FONO- Fonoterapia
BSA- Boletim de Silverman Andersen FR- Frequência Respiratória
BT- Bilirrubina Total FSH- Hormônio Folículo-Estimulante
CCC- Cardiopatia Congênita Crítica GIG- Grande para Idade Gestacional
CCIH- Comissão de Controle de Infecção Hospitalar GTM- Gastrostomia
CH- Cota Hídrica HAS- Hipertensão Arterial Sistêmica
CIUR- Crescimento Intrauterino Restrito Hb- Hemoglobina
CIVD- Coagulação Intravascular Disseminada HBIG- Imunoglobulina para Hepatite B
CKMB- Isoenzima MB da Creatina Quinase HC- Hemograma Completo
CMV- Citomegalovírus HMC- Hemocultura
CPK- Creatinofosfoquinase HCSR- Hiperplasia Congênita da Suprarrenal
CPAPn- CPAP nasal HIC- Hemorragia Intracraniana
Cr- Creatinina HPIV- Hemorragia Peri-intraventricular
CS- Capurro Somático HPP- História Patológica Pregressa
CVC- Cateter Venoso Central HSV- Vírus Herpes Simples
DHE- Distúrbio Hidroeletrolítico Ht- Hematócrito
DHEA- Desidroepiandrosterona HV- Hidratação Venosa
DAPPR- Diâmetro Anteroposterior da Pelve Renal IBP- Inibidores da Bomba de Prótons
DGM- Disgenesia Gonadal Mista ICC- Insuficiência Cardíaca Congestiva
DBP- Displasia Broncopulmonar IECA- Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina
DM- Diabetes Mellitus IG- Idade Gestacional
DMO- Doença Metobólica Óssea IGC- Idade Gestacional Corrigida
DNPM- Desenvolvimento Neuropsicomotor IM- Intramuscular
DNV- Declaração de Nascido Vivo INN- Infecção Neonatal
DPP- Descolamento Prematuro de Placenta IO- Intraóssea
DU- Débito Urinário IOT- Intubação Orotraqueal
DVE- Derivação Ventricular Externa IRA- Insuficiência Renal Aguda
DVP- Derivação Ventrículo-Peritoneal IRPM- Incursões Respiratórias por Minuto
EAS- Exame Simples de Urina IST- Infecção Sexualmente Transmissível
IPA- Insensibilidade Parcial a Andrógenos SDR- Síndrome do Desconforto Respiratório
ITU- Infecção do Trato Urinário SHEG- Síndrome Hipertensiva Específica da Gravidez
JUP- Junção Ureteropiélica SNA- Sistema Nervoso Autônomo
LCR- Líquor Cefalorraquidiano SNC- Sistema Nervoso Central
LH- Hormônio Luteinizante SN- Se Necessário
MAC- Malformação Adenomatóide Cistica SOG- Sonda Orogástrica
MAP- Pressão Média de Vias Aéreas SP- Sala de Parto
MSD - Membro Superior Direito SpO2- Saturação Periférica da Oxihemoglobina
MMII - Membros Inferiores SUF- Sociedade de Urologia Fetal
MMSS- Membros Superiores TARV- Terapia Antirretroviral
NBS- New Ballard Escore TB- Tuberculose
NPT- Nutrição Parenteral TC- Tomografia Computadorizada
NUHEP- Núcleo Hospitalar de Epidemiologia TEC- Tempo de Enchimento Capilar
NVP- Nevirapina Texp- Tempo Expiratório
O2- Oxigênio TGI- Trato Gastrointestinal
PA- Pressão Arterial TGU- Trato Genitourinário
PAS- Pressão Arterial Sistólica Tinsp- Tempo Inspiratório
PAD- Pressão Arterial Diastólica TO- Terapia Ocupacional
PAM- Pressão Arterial Média TORCHS- Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus, Herpes
PaO2- Pressão de Oxigênio Simples e Sífilis Congênita
PaCO2- Pressão de Gás Carbônico TPP- Trabalho de Parto Prematuro
PC- Perímetro Cefálico TTRN- Taquipnéia Transitória do Recém-nascido
PCA- Persistência do Canal Arterial TTO- Tratamento
PCR- Proteína C Reativa TV- Taquicardia Ventricular
PEATE- Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico UCINCa- Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal
PEEP-Pressão Expiratória Positiva Final Canguru
PHM- Pseudo-hermafroditismo UCINCo- Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal
PIG- Pequeno para Idade Gestacional Convencional
PIP-Pressão Inspiratória UCM- Uretrocistografia Miccional
PL- Punção Lombar USG- Ultrassom
PN- Peso de Nascimento USGTF- Ultrassom Transfontanelar
PT- Perímetro Torácico UTIN- UTI Neonatal
PTI- Púrpura Trombocitopênica Imune VAS- Vias Aéreas Superiores
RCP- Ressuscitação Cardiopulmonar VIG- Velocidade de Infusão de Glicose
RG- Resíduo Gástrico VMI- Ventilação Mecânica Invasiva
RHA- Ruídos Hidroaéreos VNI- Ventilação Não-Invasiva
RNM- Ressonância Nuclear Magnética VO- Via Oral
RN- Recém-Nascido VPP- Ventilação com Pressão Positiva
RNs- Recém-Nascidos VR- Valor de Referência
RNPT- Recém-Nascido Pré-termo VSR- Vírus Sincicial Respiratório
RNT- Recém-Nascido a Termo VVZ- Vírus Varicela Zoster
ROP- Retinopatia da Prematuridade VZIG- Imunoglobulina Anti-Varicela Zoster
RVU- Refluxo Vesicoureteral
RX- Radiografia
SAE- Sistematização da Assistência de Enfermagem
SAM - Síndrome de Aspiração Meconial
Prefácio
Dra. Ana Nery Melo Cavalcante, preceptora do Programa de Residência da Escola de Saúde Pública do Ceará – ESP/CE, coordenadora
da Unidade Neonatal do Hospital Gonzaga Mota de Messejana e Dra. Cinara Carneiro Neves, pediatra pelo Programa de Pediatria da
Escola de Saúde Pública do Ceará – ESP/CE, são as editoras seniores do presente livro “PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA” – Hospital
Distrital Gonzaga Mota de Messejana – Ceará.

A pergunta que faríamos a elas, não sem motivação, é: Por que escreveram um livro, em 2018, sobre Protocolos em Neonatologia?
O que teriam os organizadores e seus convidados a oferecerem de novo, de diferente ou mesmo complementar sobre o tema, já que
existem diversas obras disponíveis sobre linhas de cuidado da criança? Não seria uma perda de tempo, um repeteco desnecessário?

Com certeza a resposta seria: Escrevemos e compilamos dados que resultaram nos presentes protocolos, não sem razão! O
presente livro de protocolos destina-se ao residente, aos profissionais de saúde e gestores que desejarem obter conhecimentos específicos
para o cuidado da criança nos primórdios de sua existência, garantindo o que determina a Lei 8069/1990.

A Neonatologia é um dos ramos da Medicina mais importantes e significativos, pois se dedica ao cuidado e à proteção das crianças
recém-nascidas, sendo uma fase de vida extremamente importante para o desenvolvimento adequado. O médico pediatra que atua nesta
área assegura os tratamentos e cuidados necessários para que ela possa levar adiante uma vida plena.

A Escola de Saúde Pública do Ceará inova. O mundo em que vivemos se transforma em uma velocidade muito superior à do
sistema de educação tradicional. Por essa razão, os programas em rede desta instituição são um constante desafio ao fomentar o aprender
de competências e de propor formas efetivas para o aprendizado, utilizando toda a potencialidade das unidades de assistência da Rede da
Secretaria de Saúde Pública do Estado do Ceará (SESA), sendo este o seu principal desafio em seu dia a dia!

Não sabemos exatamente o que o amanhã nos reserva, mas sabemos que ele é o desafio de hoje se desejarmos realmente
preparar corretamente profissionais da saúde e população para bem cuidar de nossas crianças!

Na prática, o entendimento de que modelos de educação mais flexíveis têm mais condições de assimilar mudanças quando
comparados a formatos rígidos, tem sido verificado ao longo da história da humanidade. A capacidade do homem, de adaptação e de
superação de adversidades, tem garantindo a continuidade da nossa existência nos dando a certeza de que o futuro é promissor.

A boa escola, sempre foi e será o alicerce de qualquer sociedade, dela deverá emanar os processos de inovação no ensino. A
Escola de Saúde Pública do Ceará tem repensado o seu papel e dado início a algumas iniciativas que buscam manter suas práticas sempre
atualizadas, em que os alunos são agentes ativos em sua própria formação.

O centro de Residências em Saúde não tem medido esforços na construção de condições favoráveis e consensos em torno de uma
educação permanente, que valorize a transformação das práticas profissionais e da organização do trabalho, fortalecendo o controle social
e a defesa dos cidadãos.

O programa de Residência Médica em Pediatria e o Internato da Universidade de Fortaleza, dos quais é fruto este livro, são
totalmente comprometidos com a cultura de cooperação implantada, favorecendo a construção compartilhada e a circulação de
conhecimentos e o desenvolvimento de competências no interior do Sistema Único de Saúde.

Depois de verificada a qualidade do material que compõe o presente, não nos restam dúvidas sobre a excelência do trabalho
realizado pelas autoras e do proveito que os leitores terão após a sua leitura e o emprego das práticas propostas! Parabéns e uma
excelente leitura para todos!

Salustiano Gomes de Pinho Pessoa - Superintendente da Escola de Saúde Pública


Sumário
1. Critérios para Encaminhamento na Unidade Neonatal 13 13. Palivizumabe 41
Ana Nery Melo Cavalcante Carmen Sulinete Suliano da Costa Lima e Paulo Victor Ferreira
Gomes Araújo
2. Boas Práticas na Unidade Neonatal 14
Ielda Maria Nogueira Bastos, Maria Rejane Teixeira Alves, Talita 14. Reanimação Neonatal – Diretriz 2016 42
Lorena Costa Rego, Maria Divanir Araújo Cavalcante, Elenita Laís Regina Lacerda Santana, Lívia Vasconcelos Martins,
Candido de Sousa, Francisca Tânia Muniz da Silva, Cyntia Lima Caio Plácido Costa Arcanjo e Sarah Lívia Araújo Costa
Nogueira, Kilvia Michelle de Lima Pinheiro Nogueira e Márcia a. Recém-Nascido ≥ 34 semanas 42
Alves Martins b. Recém-Nascido < 34 semanas 43

3. Boas Práticas na Sala de Assistência Neonatal (SAN) 17 15. Avaliação da Idade Gestacional 45
Ana Nery Melo Cavalcante Luiz de Moraes Ferreira Júnior

4. Rotinas da Unidade Neonatal 18 16. Exame Físico Neonatal 51


Carmen Sulinete Suliano da Costa Lima e Sofia Freire Solon Fiama Elica Fernandes Falcão e Gabriela Carneiro Teixeira

5. Rotinas do Alojamento Conjunto 19 17. Manifestações Comuns na Pele do Recém-Nascido 54


Laila Maria Teixeira Amorim Camila Mota Saraiva

6. Checklist de Alta Hospitalar e Critérios para Encaminhamento 18. Hidratação Venosa 57


ao Follow-up 21 Cássio de Carvalho Almeida, Shirley Virino Silveira Lopes e Ana
Carmen Sulinete Suliano da Costa Lima Nery Melo Cavalcante

7. Testes de Triagem 23 19. Nutrição Neonatal 59


a. Teste da Linguinha 23 a. Nutrição Enteral 59
Raissa Abadessa da Igreja e Ana Angélica Silveira Mota Alana Karla Lucas e Ana Nery Melo Cavalcante
b. Teste do Coração 25 b. Nutrição Parenteral 60
Antônio Cláudio Carlos de Freitas Filho Cinara Carneiro Neves e Antonia Elizângela Teixeira Custódio
c. Triagem Auditiva 26
Amanda Maria Timbó Rocha, Ana Angélica Silveira Mota e 20. Hiperglicemia Neonatal 61
Kilvia Michelle de Lima Pinheiro Nogueira Eliane Corrêa Silva Cajá, Jéssica Lustosa Costa Lima, João Honorato
d. Teste do Pezinho 28 G. R. Nóbrega, Lívia Maciel Assunção, Mariana Sobral Ramos,
Rebeca Tomé de Sousa Rafaela Vieira Ripardo e Rafaela de Castro Almeida Alexandre.
e. Teste do Olhinho 29
Raissa Abadessa da Igreja 21. Hipoglicemia Neonatal 62
Rivianny Arrais Nobre, Maíra Morais de Araújo, José Rosemberg
30
8. Fisioterapia na Unidade Neonatal Costa Lima Filho, Yolanda M.A.R. Albuquerque, Shirley Virino
Cyntia Lima Nogueira e Julyana Almeida Maia Silveira Lopes, Maiara Freitas de Queiroz Pegado, Ana Lia Rocha
Ribeiro Aragão, Ivna Lacerda Pereira Nóbrega, Nara Martins
9. Terapia Ocupacional na Unidade Neonatal 32
Menezes, Manoel Célio Moura Júnior, Ruhana Dalla Costa, Danilo
Antônia Edda Araújo Nunes Oliveira e Mirela Scherer da Silva
10. Fonoaudiologia na Unidade Neonatal 33
22. Distúrbios do Eletrolíticos 63
Ana Angélica Silveira Mota Cinara Carneiro Neves
a.Cálcio 63
11. Cuidados Cerebrais Preventivos para o Desenvolvimento
34 b. Magnésio 64
Infantil
c. Potássio 65
Antônia Edda Araújo e Camen Sulinete Suliano da Costa Lima
d. Sódio 66
38
12. Imunização dos Recém-Nascidos
Maíra Morais de Araújo e Marina Brasil Cirilo da Silva 23. Distúrbios do Equilíbrio Ácido - Básico 67
Amanda Rodrigues Scipião Leal
24. Taquipneia Transitória do RN (TTRN) 71 37. Colestase Neonatal 89
Nancy Pereira Dantas e Kailane Martins Cardoso Mariana Carvalho Vasconcelos e Ana Nery Melo Cavalcante

25. Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR) 38.Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) 90
73
Camilli Moura Aragão, Carolina Dornellas Costa Lima, David Milka Eugênia Monsalves Nilo e Maria Beatriz da Silva Cavadas
Guerreiro Ferreira e William Pinheiro Boavista de Oliveira 39. Infecção Neonatal por Strepto Grupo B 92
Milka Eugênia Monsalves Nilo, Edine Oliveira da Silva e Lígia
26. Síndrome de Aspiração Meconial 74 Antunes Bruno da Silva
Larissa Logrado Aguiar, Ligia Antunes Bruno da Silva, Sara
Fontenele Pontes, Maria Beatriz da Silva Cavadas e Ana Nery Melo 40. Infecção Fúngica 93
Cavalcante Marcela Benati de Andrade Farias e Rakel Rocha Vasconcelos

27. Hipertensão Pulmonar Persistente Neonatal (HPPN) 75 41. Pneumonia 94


a. Diagnóstico Vanessa Guerreiro Soares e Rakel Rocha Vasconcelos
Thaise de Sá Lira Braga Pontes
b. Tratamento 42.Infecção Urinária 95
Francisco Guilherme Galdino de Araújo e Thaise de Sá Victor Gurgel Freire Nogueira, Marcelo Bezerra Diógenes, Hannah
Lira Braga Pontes Torres de Melo Moura, Cyro Magalhães Ferreira, Luiz Eduardo
Lima Ciriaco, Yuri de Deus Montalverne Parente e Glauce Rocha
28. Displasia Broncopulmonar (DBP) 77 de Moura Fé
Érika Carneiro de Araújo, Yolanda Melo Andrade Rodrigues
Albuquerque e Ana Nery Melo Cavalcante 43. Enterocolite Necrosante 96
Ludmila Rios Osterno Gomes Maia Mendes e Ana Nery Melo
29. Apneia da Prematuridade 78 Cavalcante
Bruna Dillyane Sousa Costa, Camila Fontenele Albuquerque, Edine
Oliveira da Silva e Italo Barroso Bezerra 44. Conjuntivite Neonatal 98
Luis Fernando Falcão de Castro Meireles e Rakel Rocha
30. Extubação 79 Vasconcelos
Wanderley Alves de Oliveira Júnior, Tayná Torres de Melo Moura e
Carmen Sulinete Suliano da Costa Lima 45. Admissão de Recém-Nascidos Externos 99
Eduardo Henrique Pinto Rocha, Rakel Rocha Vasconcelos e Ana
31. Anemia no Prematuro 80 Nery Melo Cavalcante
Ylana Mara Santiago Galdino Portela e Ana Paula Nunes
Constâncio 46. Isolamento no Recém-Nascido 100
Samuel Andrade Navarro de Oliveira e Rakel Rocha Vasconcelos
32. Policitemia 81
Jéssica Lustosa Costa Lima , Rafaela de Castro Almeida Alexandre, 47. Profilaxia com Antibióticos no Período Neonatal 101
Rafaela Vieira Ripardo, Lívia Maciel Assunção, Mariana Sobral Samuel Andrade Navarro de Oliveira
Ramos, João Honorato G. R. Nóbrega e Ana Paula Nunes
48. Antibioticoterapia na Infecção Neonatal (INN) 102
33. Distúrbios Hemorrágicos do Recém-nascido 82 Flávia timbó Albuquerque, Marcelle Noronha Nigri, Rakel
Mariana Caliope Gonçalves e Ana Paula Nunes Constâncio Rocha Vasconcelos e Ana Nery Melo Cavalcante
a. INN Precoce 102
34. Indicação de Sangue e Hemocomponentes 83 b. INN Tardia 103
Ana Paula Nunes Constâncio
49. Choque Neonatal 104
35. Causas de Icterícia Neonatal 85 Thais Saraiva Leão Cunha, Carmen Sulinete Suliano da Costa Lima
Maurílio Salvaterra Cordeiro Neto e Maria Francielze Holanda Lavor

36. Icterícia por Bilirrubina Indireta 86 50. Sífilis Congênita 105


Fernanda Vasconcelos de Sales Meneses, Francis Regis Soares de Rennan Teixeira de Araújo, Sarah Lívia Araújo Costa, José Victor Lima
Sousa, Ana Nery Melo Cavalcante e Ana Paula Nunes Constâncio Figueiredo, Amanda Virgínia Batista Cavalcante e Thaís Lobo Herzer
51. Toxoplasmose Congênita 108 65. Hemorragia Peri-Intraventricular (HPIV) 130
Renata Policarpo Barreto, Sara Rodrigues dos Santos e Glaucia Mariana Barbosa Nobre de Almeida, Ana Flávia Gomes Cambraia
Maria Lima Ferreira e Cristiane Nobre da Silva

52. Varicela Congênita 110 66. Dor no Recém-Nascido 131


Daniel Arruda Navarro Albuquerque, Jamyelle Nogueira de Kélvio da Silva Lins, Markus Paulo Felício Lage, Bárbara Batista de
Almeida, Danielle Leite Santos, Ranniere Gurgel F. de Aquino, Ana Souza e Fernando Antônio Vieira Coelho Júnior
Nery Melo Cavalcante e Glaucia Maria Lima Ferreira
67. Síndrome de Abstinência Neonatal 134
53. Citomegalovírus 111 Lucas Freire Castelo, Matheus Costa Carvalho Augusto, Ingrid
Rebeca Juliana Macedo Martins, Fanuel Dias Soares, Camilla Autran Cavalcante Morais, Livia Studart de Menezes e Luciana
Mendes Tavares, Glaucia Maria Lima Ferreira e Maria Anice Vale Cunha de Alcântara
da Silva Bezerra
68. Insuficiência Renal Aguda 136
54. Exposição Vertical ao Vírus Imunodeficiência Humana (HIV) 112 Diana Barreto Mariano Vasconcelos, Felipe Fernandes Oliveira e
José Rosemberg Costa Lima Filho, Maiara Freitas de Queiroz Glauce Rocha de Moura Fé
Pegado, Ana Lia Rocha, Ivna Lacerda Pereira Nóbrega, Nara
Martins Menezes, Manoel Célio Moura Júnior, Ruhana Dalla Costa, 69. Hidronefrose 141
Danilo Nunes Oliveira, Mirela Scherer da Silva e Yolanda Melo Larissa Guilherme Lopes e Glauce Rocha de Moura Fé
Andrade Rodrigues Albuquerque 70. Suspeita de Cardiopatias Congênitas Críticas (CCC) 142
55. Exposição ao vírus das Hepatites B e C 113 Gabrielle Lima de Araújo e Candice Torres de Melo Bezerra
Érico Alexandro Vasconcelos de Menezes Cavalcante

56. Herpes Simples Neonatal 114 71. Hipertensão Arterial Neonatal 143
Lívia Karoline Guimarães de Almeida, Bárbara Matos Almeida Amanda Rodrigues Scipião Leal, Abraão Lázaro Meneses Araújo e
Queiroz, Paulo Victor Ferreira Gomes Araújo, Daniel Rodrigues Candice Torres de Melo Bezerra
Correia e Glaucia Maria Lima Ferreira 72. Persistência do Canal Arterial 149
57. Tétano Neonatal 115 Carmen Sulinete Suliano da Costa Lima, Matheus Ribeiro Parente,
Vládia Sousa Menezes, Marcelle Noronha Nigri e Glaucia Maria Raquel Melo de Morais e Ana Nery Melo Cavalcante
Lima Ferreira
73. Arritmias no Recém-Nascido 150
58. Rubéola Congênita 116 Lenon Soares Marques
Leilah de Alencar Medeiros Neta, Sarah Lívia Araújo Costa, Larissa a.Bradiarritmia 150
Logrado Aguiar e Maria Paulina Nunes Vasconcelos b.Taquicardia Estável 152
c.Taquicardia Instável 154
59. Tuberculose 117
Felipe Bezerra Frota, Cinara Carneiro Neves e Thaís Lobo Herzer 74. Genitália Ambígua 156
João Jackson Costa Silveira Filho e Débora Cabral Coutinho
60. Síndromes Gripais 118
Luiz de Moraes Ferreira Júnior, Rakel Rocha Vasconcelos. 75. Osteopenia da Prematuridade 158
Lívia do Vale Monteiro, Thais Pinheiro Honorato e Ana Nery Melo
61. Microcefalia 120 Cavalcante
Pedro Hugo Gouveia Azevedo dos Santos, João Lino dos Santos
Filho e Ana Nery Melo Cavalcante 76. Erro Inato do Metabolismo 159
Alana Frota Santos e Ana Nery Melo Cavalcante
62. Chikungunya 126
Maria Eduarda Pires de Moura Mota e Camila Sousa Gonçalves 77. Tocotraumatismos 160
Fernanda Maria Queiroz Pereira
63. Convulsões Neonatais 127
Pedro Samuel de Valões Barcelos e Mariana Braatz Krueger 78. Displasia Congênita do Quadril 161
Larissa Moreno Teixeira e Paulo Giordano Baima Colares
64. Anóxia Perinatal
Déborah Batista de Sant’Anna e Bruna Rafaela Castro Silva
79. Transporte Inter-Hospitalar 162 83. Patologias Cirúrgicas no Recém-Nascido 186
Tamires Caracas de S. Maia a. Atresia de Esôfago 186
Laisse Rodrigues Linhares e José Ricardo Barbosa Azevedo
80. Retinopatia da Prematuridade 165 b. Obstrução Intestinal 187
Mariani Herculano da S. L. Gifoni Camila Sousa Gonçalves, Maria Eduarda Pires de Moura Mota,
166 Francisco Victor Alves da Silva e José Ricardo Barbosa Azevedo
81. Drogas e Lactação
c. Criptorquidia 188
Marília Gersoni Bastos Reis Gomes, Amanda Rodrigues Scipião
Maria Eduarda Pires de Moura Mota, Camila Sousa Gonçalves,
Leal e Ana Karoline de Oliveira Florêncio
Francisco Victor Alves da Silva e José Ricardo Barbosa Azevedo
82. Procedimentos 176 d. Hérnia Inguinal 189
a. Cateterismo Umbilical 176 Matheus Paz Aguiar e José Ricardo Barbosa Azevedo
Nathacia Oliveira Gonçalves e. Hidrocele 190
b. Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC) 177 Francisco Jefferson Araújo Nogueira e José Ricardo Barbosa
Roberta Stephanie Sousa Bandeira e Clara Beatriz Furtado Azevedo
Soares f. Onfalocele e Gastrosquise 191
c. Drenagem Torácica 178 Jader Alves Braga e José Ricardo Barbosa Azevedo
Nathacia Oliveira Gonçalves g. Mielomeningocele 192
d. Punção Pleural 179 Vanessa Lauanna Lima Silva e Mariana Braatz Krueger
Ana Nery Melo Cavalcante
APÊNDICES
e. Paracentese 180
a. Medicações Habitualmente Prescritas 193
Álvaro de Mattos Brito Sales
181 Leilane Soares Marques e Cristiane Nobre da Silva
f. Punção Lombar
b. Antibióticos Habitualmente Prescritos 195
Luis Lopes Sombra Neto
Leilane Soares marques e Cristiane Nobre da Silva
g. Punção Intraóssea 182
c. Ficha de Follow-up - 1ª Consulta 199
Álvaro de Mattos Brito Sales
Ranna Jorge de Araújo e Marva Chagas Cavalcante Guilherme
h. Punção Suprapúbica 183
d. Folha do Recém-Nascido 201
Luis Lopes Sombra Neto
Ana Nery Melo Cavalcante e Maria Anice Vale da Silva
i. Exsanguineotransfusão (EST) Total 184
e. Procedimentos e CID 10 em Neonatologia 203
Ana Nery Melo Cavalcante
1. Critérios para Encaminhamento na Unidade Neonatal
Realizado por: Ana Nery Melo Cavalcante. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 930, de 10 maio de 2012. Define as diretrizes e objetivos
para a organização da atenção integral e humanizada ao recém-nascido grave ou potencialmente grave e os critérios de classificação e habilitação de leitos
de Unidade Neonatal no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, Brasília, 11 de maio 2012. Seção 1, p. 138. ______. Ministério
da Saúde. Portaria nº 2.068, de 21 outubro de 2016. Institui diretrizes para a organização da atenção integral e humanizada à mulher e ao recém-nascido
no Alojamento Conjunto. Diário Oficial da União, Brasília, 24 de out 2016.Seção 1, p. 120.
1. Alojamento Conjunto (AC): - RN em fototerapia com níveis de bilirrubinas próximos aos
níveis de exsanguineotransfusão;
- RN com boa vitalidade, capacidade de sucção e controle
térmico; - RN submetido a procedimento de exsanguineotransfusão,
após tempo mínimo de observação em UTIN, com níveis
- Peso ≥ 1800g, IG ≥ 34 semanas e APGAR maior que 6 no de bilirrubina descendentes e equilíbrio hemodinâmico;
quinto minuto;
- RN submetido à cirurgia de médio porte, estável, após o
- Mãe com condições clínicas e psicológicas de receber o pós-operatório imediato em UTIN.
RN;
3. Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Canguru
- RN com acometimentos sem gravidade, como por exem- (UCINCa):
plo: icterícia necessitando de fototerapia, malformações
menores, investigação de infecções congênitas sem acom- - RN clinicamente estável;
etimento clínico;
- Peso > 1250g;
- RN em antibioticoterapia, sem cateter venoso central,
clinicamente bem. - Dieta enteral plena (sonda gástrica, seio materno ou
copo).
2. Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Conven-
cional (UCINCo): 4. UTI Neonatal:

- RN com peso maior que 1000g e inferior 1500g, quando - RN de qualquer idade gestacional com desconforto respi-
estável, sem acesso venoso central, em nutrição enteral ratório que necessitem de VMI ou CPAPn;
plena, para acompanhamento clínico e ganho de peso;
- RN menores de 30 semanas de idade gestacional
- RN com desconforto respiratório leve que não necessita ou com peso de nascimento menor de 1.000 gramas;
de VMI ou CPAPn;
- RN que necessitem de cirurgias de grande porte ou pós-op-
- RN com peso maior 1500g que necessitem de HV, alimen- eratório imediato de cirurgias de pequeno e médio porte;
tação por sonda e/ou uso de antibióticos com quadro infec-
cioso estável; - RN que necessitem de nutrição parenteral, uso de drogas
vasoativas, prostaglandina, uso de antibióticos para trata-
- Portador de malformação que não permita sua permanên- mento de infecção grave, exsanguineotransfusão ou trans-
cia em AC; fusão de hemoderivados por quadros hemolíticos agudos
ou distúrbios de coagulação.

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 13


2. Boas Práticas na Unidade Neonatal
Realizado por: Ielda Maria Nogueira Bastos, Maria Rejane Teixeira Alves, Talita Lorena Costa Rego, Maria Divanir Araújo Cavalcante, Elenita Candido
de Sousa, Francisca Tânia Muniz da Silva, Cyntia Lima Nogueira, Kilvia Michelle de Lima Pinheiro Nogueira e Márcia Alves Martins. Referências: BRASIL.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ação Programáticas estratégicas. Atenção Humanizada ao Recém-nascido de
Baixo Peso: Método Canguru. Manual Técnico. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

1. Confecção do ninho para incubadora ou berço: 5. Fralda descartável;


6. Flanela;
Material necessário: 7. Papel toalha;
1. Colchão; 8. Papel e caneta;
2. 7 Flanelas; 9. Calculadora.
3. Tiras de fita adesiva;
4. 2 Compressas (Prematuros). Procedimento:
1. Higienizar as mãos;
Procedimento: 2. Usar EPI’s;
1. Lavar as mãos; 3. Preparar o material necessário;
2. Organizar o material sobre a bancada; 4. Limpar o prato da balança com álcool a 70% e forrar com
3. Cobrir o colchão conforme rotina; papel toalha (a cada pesagem);
4. Segurar a flanela na posição diagonal conforme gravidade 5. Tarar a balança;
e colocando no colchão na parte da cabeça, repetindo o 6. Pesar a flanela e a fralda descartável que serão utilizados
procedimento com a outra flanela na parte dos pés; e anotar esses valores;
5. Realizar o ajuste delicadamente nas pontas que fica na 7. Conversar com o RN antes de tocá-lo;
altura da cintura do RN; 8. Realizar a higiene perianal (se necessário), conforme
6. Repetir o procedimento com mais 2 (duas) flanelas, onde rotina e colocar a fralda previamente pesada;
serão colocadas na junção dos dois pontos (lado direito e 9. Realizar o ENROLAMENTO do RN de forma delicada com
esquerdo) em forma de “C” até formar o ninho; a flanela que já foi previamente pesada, proporcionando
7. Sobrepor uma flanela sobre o ninho em posição diagonal, conforto e segurança;
ajustando as pontas embaixo do mesmo até que fique 10. Posicionar o RN de forma confortável e segura em
confortável (bebê grande). E na posição padrão (bebê decúbito lateral na bandeja da balança;
pequeno); 11. Esperar estabilizar os dados numéricos e conferir o peso
8. Quando for posicionar o bebê na posição ventral usar no visor;
coxim embaixo do tronco; 12. Retirar o RN delicadamente da balança, retornando-a e
9. Se necessário colocar um paninho sobre o bebê. mantendo confortável no leito;
13. Realizar o cálculo, sendo (Peso final = Peso do RN menos
OBSERVAÇÃO: Rolinhos e coxins extras serão por indicação o Peso da Fralda e menos o Peso da Flanela);
do profissional especializado. 14. Realizar rigorosamente o registro do PESO FINAL e na
SAE.
2. Pesagem do RN em balança digital material necessário:
3. Banho do RN estável:
1. Balança digital;
2. Álcool 70%; Material necessário:
3. Bolas de algodão; 1. Uso do EPI’s;
4. Luvas de procedimento; 2. Algodão;

14 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


3. Sabão neutro; 16. Ensaboar a região genital, removendo o sabão com
4. Água morna; algodão;
5. Cotonete; 17. Retirar o RN da cuba enrolando-o numa flanela, enxugando
6. Flanelas; com movimentos compressivos e suaves, sem friccionar a
7. Fralda descartável; pele, oferecendo apoio seguro para a cabeça e o corpo;
8. Álcool 70%; 18. Se mãe presente, colocá-lo em contato pele a pele
9. Cuba de acrílico (uso do bebê). ou posição canguru. Caso contrário pedir auxílio a outro
profissional, enquanto higieniza e organiza a cuba retornando
Procedimento: o colchão com o ninho montado;
1. Higienizar as mãos; 19. Retornar o RN para o seu ninho aconchegante (ambiente);
2. Usar EPI’s; 20. Realizar a limpeza do coto umbilical com álcool a 70%
3. Organizar o material sobre a bancada; colocando a fralda, conforme rotina;
4. Conversar com o RN antes de tocá-lo; 21. Organizar a ilha do RN;
5. Preparar o material e o colchão com o ninho montado com 22. Higienizar as mãos;
flanelas limpas; 23. Registrar no prontuário.
6. Desligar o ar condicionado;
7. Sempre que a MÃE estiver no hospital, empoderá-la, 4. Higiene do RN na troca da fralda
orientando sobre o procedimento do banho, quanto aos
cuidados da higiene do RN e envolvendo-a neste processo; Materiais necessário:
8. Remover a fralda, retirar o excesso de fezes com algodão 1. Usar de EPI’s;
úmido, fazer higiene perineal conforme ROTINA; 2. Fralda conforme o tamanho do RN;
9. Dispensar água morna (com temperatura cerca de 36ºC a 3. Algodão;
37ºC) na cuba de acrílico do berço de uso do RN; 4. Sabão neutro;
10. Verificar rigorosamente a temperatura da água com o 5. Flanela macia.
antebraço;
11. Realizar o ENROLAMENTO do RN, proporcionando Procedimento:
segurança e conforto; 1. Lavar as mãos;
12. Iniciar o banho pelo rosto, sem sabão: limpar os olhos 2. Usar EPI’s;
usando um fuso de algodão molhado para cada olho, do canto 3. Escolher a fralda conforme o tamanho do recém-nascido;
externo para o interno; limpar as narinas e as orelhas quando 4. Realizar um leve pinçamento com os dedos no fundo da
necessário; fralda delicadamente, para evitar abdução do quadril;
13. Posicionar lentamente o RN dentro da cuba de forma que 5. Ajustar o tamanho da fralda para inibir rotação externa
seu corpo fique submerso até o pescoço; excessiva de MMII;
14. Retirar o enrolamento aos poucos, ensaboando com 6. Retirar a fita adesiva da fralda levemente e com delicadeza,
algodão sucessivamente: o pescoço, os membros superiores, deixando a aba lateral da fralda dobrada para fora. O que
o tórax anterior, as costas e os membros inferiores; facilita a retirada da fralda e evita lesão na pele do bebê;
15. Retirar o sabonete neutro; 7. Umedecer algodão com água morna e limpar a região

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 15


perineal, desprezando o algodão, LATERALIZAR O BEBÊ 12. Pegar fralda limpa deixando a aba lateral para fora,
sustentando com a mão aberta sobre o quadril e tórax para facilitando o fechamento posterior. Posiciona a fralda e
dar proteção e limite. NUNCA ELEVAR OS MMII; retorna o RN à posição supina;
8. Mantendo o bebê lateralizado, umedecer o algodão com 13. Passar pomada ou creme se prescrito e fecha a fralda;
água morna e limpar a região perianal de dentro para fora 14. Posturar o RN, mantendo confortável no leito;
(períneo
O epresente
ânus), desprezando
Caderno é ouma algodão. Lembrar
iniciativa que a
conjunta 15.Caderno
Organizar o KIT
possa doamplamente,
ser, RN; utilizado pelo público-alvo
higiene no sexo feminino deve ser de cima para
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio dobaixo; 16.daDesprezar
Escola de Saúde ePública,
as luvas lavar asprincipalmente
mãos; os residentes
9. Colocar um da
Observatório paninho (flanela)
Violência dossobre o tronco
Direitos do bebê
Humanos para
e da 17.daRegistrar no balanço hídrico o volume/peso/características
Residência Médica e Residência Multiprofissional,
dar proteção
Diretoria e limite;
de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de das eliminações;
da universidade, estudantes, professores(as), e demais
10. Observar e
Saúde Pública do avaliar
Cearáintegridade
(ESP/CE). da pele; 18.interessados.
Registrar na SAE a integridade
Esperamos, da pele
também, do oRN.
que Caderno seja
11. Secar a pele com flanela macia, mantendo o RN lateralizado; utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas.
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola 16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
a importância dos dados coletados como subsídio às presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas públicas e, principalmente, como instrumento pela coordenação do Observatório e pela assessoria
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas públicas e, principalmente, como instrumento
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, de sensibilização de estudantes, profissionais e população
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Os dados apresentados são referentes ao ano de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
estudantes selecionados por meio de editais específicos,
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).

O Caderno consta de uma parte introdutória, com


uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este

16 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


3. Boas Práticas na Sala de Assistência Neonatal (SAN)
Realizado por: Ana Nery Melo Cavalcante. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida. Brasília:
Ministério da Saúde, 2017.

O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Observatório da Violência dos Acolhimento
Direitos Humanosda gestante
e da pelas
da equipes
Residênciamédica
Médica e Residência Multiprofissional,
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de
e de enfermagemda universidade, estudantes, professores(as), e demais
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). interessados. Esperamos, também, que o Caderno seja
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas.
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação
Nascimento de rn dos≥ 34 semanas
Essa
comparceria
boa se dá no contexto da Campanha dos
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola vitalidade16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
a importância dos dados coletados como subsídio às
- Contato pelepresente
a pele; Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas públicas e, principalmente, como instrumento pela coordenação do Observatório e pela assessoria
- Secar o RN e cobrir com
de sensibilização de estudantes, profissionais e população
campos previamente aquecidos;
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
em geral, sobre- aClampeamento tardio
realidade da região no do
quecordão
se refereumbilical
à adeimportância
1 a 3 minutosdos após
dadoso coletados
nascimento;
como subsídio às
violência cometida
- Se RNcontra
entre as mulheres.
34-36 sem Os
e 6dados coletados
dias ou ≥ 42 sem apóspolíticas públicas e, principalmente,
clampeamento tardio levar o RN como
parainstrumento
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, de sensibilização de estudantes, profissionais e população
berço aquecido e realizar passos iniciais;
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
- Aleitamento materno e contato
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. pele a pele
violência na 1ª hora
cometida contradeasvida;
mulheres. Os dados coletados
- Exame físico e avaliação pela permitem
equipe deo neonatologia;
levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Os dados apresentados são referentes ao ano de
- Administração deperfil das notificações
vitamina K; pelo setor saúde, dos registros de
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
estudantes- selecionados
Realizar prevenção
por meiodadeoftalmia neonatal (preferir pomada oftalmológica de eritromicina
editais específicos,
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e0,5% ou tetraciclina 1%);
Pesquisa
(PRPGP) e da Pró-Reitoria-de Extensão (PROEX).
Banho com clorexidina, se risco de retrovirose, hepatites B e C;
- Encaminhar
O Caderno consta para introdutória,
de uma parte mãe o maiscom precoce possível em Alojamento Conjunto
(se RN >1800g
uma breve discussão sobre ae/ou Idadecontra
violência Gestacional ≥ 34 semanas) e condições clínicas adequadas.
a mulher,
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 17
4. Rotinas da Unidade Neonatal
Realizado por: Carmen Sulinete Suliano da Costa Lima e Sofia Freire Solon.

1. Peso diário, se peso > 1500g. Se peso < 1500g, pesar após dos os RN ou até antes da alta (ver fluxograma);
72h de vida e, após, pesar às segundas, quartas e sextas, 13. USGTF - Para RNTP < 1500g ao nascer ou IG < 34 sema-
exceto
se
O contraindicação
presente Caderno médica.é uma Peso de alta = 1800g;
iniciativa conjunta nas; RN com
Caderno possaasfixia grave; suspeita
ser, amplamente, de malformação
utilizado do SNC.
pelo público-alvo
2.
daMedir PC toda Regional
Universidade 3ª feira pela
do manhã após a 3ª
Cariri (URCA), porsemana
meio dode Ideal no 3ºde
da Escola diaSaúde
de vida, ou até principalmente
Pública, final da 1ª semana os de vida. Se
residentes
vida. A estatura medir após 1º mês de
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da vida. Anotar em grá- alterado, repetir a cada 15 dias;
da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
fico próprio
Diretoria de junto com o peso;
Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de 14. Ecocardiograma
da universidade, - Realizar nos
estudantes, RNs com pesoe<1500g
professores(as), demaise
3. Vitaminas
Saúde Públicae do ácido fólico
Ceará - Grow vit BB ou Nutrinfan, 6 gts,
(ESP/CE). com indicação;Esperamos, também, que o Caderno seja
interessados.
1 vez ao dia e Ácido fólico (1mL/0,2mg), 10 gotas, 1 vez ao utilizado pelosOftalmológica
15. Avaliação gestores(as),- que Entretrabalham
4 a 6 semanasem prolde vida
das
dia
- IniciarEssaem RNPT se
parceria a partir
dá nodecontexto
7 dias dedavida (este último
Campanha dos em RNPTpúblicas,
políticas < 34 semanas.
voltadasAcompanhamento
às mulheres da região durantedointerna-
Cariri e
suspender quando completar IGC = 40
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, sem); mento com oftalmologista do serviço e se indicado acompa-
outras interessadas.
4.
ondeFerro (Noripurum
foi elaborada uma 1gt=2,5mg)
programação - Profilático: iniciar em
conjunta, constando nhamento na alta encaminhar ao CAVIVER (3099-2187-mar-
RNPT
diversas com 30 dias de
atividades, na vida, na dose:
qual fará parte<1000g - 4mg/kg/d,
a apresentação dos car
consulta);
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
1000-1500g - 3mg/kg/d, >1500g - 2mg/kg/d;
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola Tratamento: 16. Triagem para Osteopeniaà da
16 dias de Enfrentamento prematuridade
Violência Contra a- Solicitar
Mulher,
3-5 mg/kg/d;
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui com
onde3ª-4ª semanas uma
foi elaborada de vida se dieta mínima
programação de 70%
conjunta, das ne-
constando
5. Vitamina D (1gt-200UI)
para a publicização desses - Iniciar
dadosapós por primeira
meio da semana
edição dode cessidades, ideal com dieta plena (ver fluxograma);
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
vida.
presenteRNTCaderno.
e RNPT 400UI até 12 meses;
A sistematização dos600dadosUI 12
foi arealizada
24 me- 17. Posição
dados Canguru
coletados pelo- Após orientação
Observatório da eViolência.
aceitaçãoAdaEscola
mãe
ses.
pela Nos RNPT, iniciardo
coordenação comObservatório
peso > 1500geempela dietaassessoria
plena. Se em RN estável
de Saúde com
Pública doqualquer peso, durante
Ceará, dentre o período
outras coisas, diur-
contribui
RNPT já uso polivitamínico (Grow vit BB,
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem Protovit plus ou no, sob supervisão da enfermagem;
para a publicização desses dados por meio da edição do
Nutrinfan
a importância 6 gotas equivalem
dos a 200UI), então
dados coletados comosósubsídio
acrescenta às 18. Enfermaria
presente Caderno. Canguru ­- peso > 1250g
A sistematização e boas
dos dados foicondições
realizada
1 gota da vitamina D pura;
políticas públicas e, principalmente, como instrumento clínicas;
pela coordenação do Observatório e pela assessoria
6.
deZinco (Growzinco
sensibilização de2mg/0,5mL
estudantes,liquido) - Dose:e1mg/Kg/dia
profissionais população 19. Punção
técnica lombar
da Dipsa em- umRN com
esforçosífilis, toxoplasmose
conjunto congênita
por considerarem
A
empartir
geral,36sobresem aderealidade
idade corrigida
da região aténo 6 meses
que sede idadeà
refere ea outras infecções
importância doscongênitas; na troca decomo
dados coletados ATB. Se plaquetas
subsídio às
corrigida;
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados >políticas
50000/ mm³;
públicas e, principalmente, como instrumento
7. Vitaminao Klevantamento
permitem - ao nascimento 1 mg das
do perfil IM emulheres
repetir semanal-
vítimas, 20. Hemocultura -de
de sensibilização Início e troca deprofissionais
estudantes, ATB; e população
mente em RN em uso de NPT ou ATB de amplo
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de espectro; 21. Cultura de ponta de cateter - Não é rotina;
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
8. Teste do pezinho
ocorrências - Coleta
nas delegacias daapós
região48e horas de vida,
perfil dos RN se
agressores. 22. Cateterismo
violência cometida umbilical
contra-as Tempo
mulheres.de permanência máximo
Os dados coletados
alimentando ou em NPT (ver fluxograma); 10 dias. Retirar
permitem se suspeita de
o levantamento doinfecção
perfil das associada
mulheres ao vítimas,
cateter.
9.
TesteOs dadados
Orelhinha - Rotina para
apresentados sãotodo RN de risco
referentes ao ano inter-
de Preferir lúmen único, duplo lúmen se uso de
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de drogas vasoati-
nado,
2016 epelaforam Fonoaudiologia.
levantados pelos Se não realizado
11 bolsistas doencaminhar
Observatório, na vas ou váriasnas
ocorrências medicações
delegaciasconcomitantes;
da região e perfil dos agressores.
alta (ver fluxograma);
estudantes selecionados por meio de editais específicos, 23. NPT - Fase única. Em RNPT extremo < 1500g ou RNT
10. Teste do pela
promovidos coraçãozinho
Pró-Reitoria- Realizar após 24-48h
de Graduação de vida
e Pesquisa grave com provável jejum por mais de 5 dias;
(ver fluxograma);
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX). 24. Vacinas - Hepatite B ao nascer e em RNPT > 1000g quan-
11. Teste da linguinha - Realizar na SP ou no AC (ver fluxo- do estáveis. BCG em todos maiores de 2kg;
grama);
O Caderno consta de uma parte introdutória, com 25. Follow-up - Ver Indicações em protocolo específico, bem
12. Teste
uma breve dodiscussão
reflexo vermelho
sobre a(olhinho)
violência- contra
Ao nascer em to-
a mulher, como as indicações de encaminhamento ao serviço de esti-
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma mulação precoce.
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este

18 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


5. Rotinas do Alojamento Conjunto
Realizado por: Laila Maria Teixeira Amorim. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. v.1.

Definição:
O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Lembrar:possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
Caderno
da Universidade Regional
Alojamento conjunto é um do Caririhospitalar
sistema (URCA), por meioo RN
em que do da Escola
• de Saúde
Permanência Pública,
mínima do principalmente os residentes
binômio mãe-bebê por pelo
Observatório
sadio, dao Violência
logo após nascimento,dospermanece
Direitos Humanos
ao lado daemãeda da menos
Residência Médica e Residência Multiprofissional,
24 horas. Nos RNs com risco de: hipoglicemia,
Diretoria de Pós-Graduação
em um mesmo ambiente atéema Saúde (Dipsa), daFacilitando
alta hospitalar. Escola de da incompatibilidade
universidade, estudantes,
ABO/ Rh eprofessores(as),
de INN observarepordemais
48h;
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE).
a prestação de todos os cuidados assistenciais, bem como • Atendimento dos profissionais de saúde deve seja
interessados. Esperamos, também, que o Caderno ser
a orientação à mãe sobre a saúde do binômio mãe e filho. utilizado pelos
realizado na gestores(as), que trabalham em prol das
presença da mãe;
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas
• públicas,
As boas voltadas
práticas àsacolhimento,
incluem: mulheres da região do Cariri e
aconselhamento
16 dias dedo
Vantagens Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
Alojamento Conjunto: outras interessadas.
e orientações.
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
diversas
• atividades,
Estimular na qual
e motivar fará partematerno;
o aleitamento a apresentação dos
Boas Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
práticas:
dados
• coletadoscontínua;
Convivência pelo Observatório da Violência. A Escola 16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
de Saúde Pública
• Mais envolvimento do Ceará, dentre outras coisas, contribui
dos pais; onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
Acolhimento
paraPromoção
• a publicização desses
do vínculo dados por meio da edição do
afetivo; diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno.para
A sistematização dos dados foi realizada • Atendimento
dados humanizado
coletados pelo e seguro
Observatório da às mulheres,
Violência. RNs e
A Escola
• Oportunidade as mães aprenderem noções básicas; acompanhantes;
pela coordenação do Observatório
• Diminuição do risco de infecção hospitalar; e pela assessoria de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
técnica da Dipsa em umda esforço conjunto por considerarem • Ser capaz de ouvir
para a publicização desseso dados
usuário,
porpermitindo que ele
meio da edição do
• Facilitar o encontro mãe com o pediatra por ocasião expresse suas preocupações e angústias.
a importância dos dados coletados como subsídio
das visitas médicas para o exame do RN, possibilitando às presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas
a trocapúblicas e, principalmente, como instrumento
entre eles. pela coordenação do Observatório e pela assessoria
de sensibilização de estudantes, profissionais e população Aconselhamento
técnica da Dipsa em e Comunicação
um esforço conjunto por considerarem
em geral, do
Indicação sobre a realidade
alojamento da região no que se refere à
conjunto: a importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados • Usar linguagem
políticas públicas e,simples e acessível; como instrumento
principalmente,
• RN comoboa
permitem vitalidade, capacidade
levantamento do perfil das demulheres
sucção e controle
vítimas, • Dar espaço para
de sensibilização de genitora se expressar;
estudantes, profissionais e população
térmico;
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de • Evitar palavras que soam como
em geral, sobre a realidade da região julgamento;
no que se refere à
• Peso ≥ 1800g,
ocorrências IG ≥ 34 semanas
nas delegacias da regiãoe eAPGAR maior
perfil dos que 6 no
agressores. •
violência cometida contra as mulheres. Osaconselhamento,
Oferecer poucas informações em cada dados coletados
quinto minuto; as maisoimportantes
permitem levantamento emdocada momento.
perfil das mulheres vítimas,

MãeOscom condições
dados clínicas esão
apresentados psicológicas
referentesdeao receber
ano de o perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
2016RN;
e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, Orientações
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
• RNs
estudantescomselecionados
acometimentos por meiosem degravidade, como por
editais específicos,
exemplo: pela
promovidos icterícia, necessitando
Pró-Reitoria de fototerapia,
de Graduação e Pesquisa • Instruções de alta:
malformações menores, investigação
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX). de infecções - Limpeza do coto umbilical com álcool 70% três vezes ao
congênitas sem acometimento clínico; dia;

RN O emCaderno
antibioticoterapia,
consta de uma sem parte
cateter venoso central,
introdutória, com - Banho com sabonete neutro em uma ocasião do dia,
clinicamente bem.
uma breve discussão sobre a violência contra a mulher, sendo os outros banhos somente com água e usar sabonete
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma apenas na genitália;
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte - Amamentação exclusiva sob livre demanda até 6 meses
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados de vida;
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 19
- Posição decúbito dorsal para o RN dormir; HDGMM. Se indicação específica (ver Critérios para
- Não dormir com o RN na cama; encaminhamento ao follow up). Primeira consulta na
- Orientar banho de sol entre 7:00 e 7:30h da manhã ou primeira semana de vida.
entre 16:00 e 16:30h da tarde. Iniciar por 10-15 minutos; • Testes de triagem:
- Uso de creme para prevenção de assaduras na região - Teste do Coraçãozinho (Oximetria) - Realizar entre 24-48h
inguinal.
O presente Caderno é uma iniciativa conjunta ainda no possa
Caderno hospital;
ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
• Resumo do caso
da Universidade se o RNdo
Regional tenha sido
Cariri internado
(URCA), por durante
meio doa -daTeste da
Escola deLinguinha - Realizar
Saúde Pública, na SP ou noosalojamento
principalmente residentes
sua permanência
Observatório na maternidade;
da Violência dos Direitos Humanos e da conjunto;
da Residência Médica e Residência Multiprofissional,

Diretoria de Pós-Graduação emvivo
Declaração de nascimento - registrar
Saúde (Dipsa),nodacartório
Escola do
de - Teste
da do Reflexo Vermelho
universidade, - Realizar
estudantes, na SP ou no alojamento
professores(as), e demais
HDGMM;
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). conjunto;
interessados. Esperamos, também, que o Caderno seja
• Acompanhamento de puericultura no posto ou no - Testes das
utilizado pelosEmissões Otoacústicas
gestores(as), - Realizar
que trabalham emnoprol
AC das
ou
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos encaminhar;
políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, -outras
Teste interessadas.
do Pezinho - Coletar após 48h de vida no posto ou
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando no serviço.
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola 16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
a importância dos dados coletados como subsídio às presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas públicas e, principalmente, como instrumento pela coordenação do Observatório e pela assessoria
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas públicas e, principalmente, como instrumento
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, de sensibilização de estudantes, profissionais e população
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Os dados apresentados são referentes ao ano de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
estudantes selecionados por meio de editais específicos,
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).

O Caderno consta de uma parte introdutória, com


uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este

20 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


6. Check-list para Alta Hospitalar
Realizado por: Carmen Sulinete Suliano da Costa Lima.

1. Adequado treinamento da mãe/cuidador + Critérios de alta: Peso > 1800 g; dieta plena VO
ou porOgastrostomia;
presente Caderno é uma
respiração iniciativa
espontânea semconjunta Caderno
necessidade de oxigêniopossa ser, amplamente,
suplementar e sem utilizado pelo S público-alvo
N
da Universidade Regional do Cariri (URCA),
apneia há mais de uma semana; mãe segura para alta por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
2. Relatório de alta adequadamente preenchido
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de da universidade, estudantes, professores(as), S e demais N
Saúde Pública do
3. Prontuário Ceará (ESP/CE).preenchido (folha de rosto e verso)interessados. Esperamos, também, que o SCadernoNseja
adequadamente
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
4. Curva deparceria
Essa crescimentose dápreenchida,
no contexto inclusive dados dados
da Campanha alta S do Cariri
políticas públicas, voltadas às mulheres da região N e
165. dias
Folhadede Enfrentamento
exames atualizada à Violência Contra a Mulher, outras interessadas. S N
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
6. Notificação
diversas realizada
atividades, pelofará
na qual NUHEP
partenoa caso de infecções
apresentação doscongênitas
S
Essa parceria se dá no contexto da Campanha N dos
dados coletados
7. Vacinação pelo Observatório
atualizada com cartão da Violência. A Escola
preenchido 16 dias de Enfrentamento à Violência Contra S a Mulher,N
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
8. Teste do reflexo vermelho realizado e registrado no prontuário e cartão de vacinação S N
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
9. Teste do
presente coraçãozinho
Caderno. realizado edos
A sistematização registrado
dados foinorealizada
prontuário e cartão
dadosde vacinaçãopelo Observatório da Violência.
coletados S N
A Escola
pela coordenação
10. Teste de Emissões doOtoacústicas
Observatório e pelae registrado
realizado assessoriano prontuário
de Saúde Públicadedo Ceará, dentre outras coisas, contribui
e cartão
técnica da Dipsa
vacinação em um esforço conjunto
ou encaminhamento por considerarem
se não realizado para a publicização desses dados por meioSda edição N do
a importância dos dados coletados como subsídio às presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
11. Testepúblicas
políticas da linguinha realizado e registrado
e, principalmente, como no prontuário e cartão
instrumento de vacinação
pela coordenação do Observatório e pela S assessoria
N
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
12. Teste do pezinho colhido (comprovante anexo à caderneta da criança) S N
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência
13. USGTF cometida
realizadocontra as mulheres.
em RNPT Os dados
< 34 semanas coletados
ou RNT políticas públicas e, principalmente, comoS instrumento N
com malformações,
permitem asfixiado
o levantamento e/ou convulsões
perfil das mulheres vítimas, de sensibilização de estudantes, profissionais e população
perfil das notificações
14. Avaliação pelo setor
oftalmológica saúde, dos
(rastreamento registros
para ROP emde emsemanas)
RNPT < 34 geral, sobre a realidade da região no que S se refereN à
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
15. Rotina para investigação de osteopenia da prematuridade (<34 semanas) com 3 semanas de vida S N
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
16. Orientações
Os dados da FONO/FISIO/TO/ENFERMAGEM/PSICOLOGIA/NUTRIÇÃO
apresentados são referentes ao ano de perfil das notificações pelo setor saúde, dos S registrosN de
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório,
17. Receita médica legível com orientações gerais sobre dieta, higiene, etcocorrências nas delegacias da região e perfil dos
S agressores.
N
estudantes selecionados por meio de editais específicos,
18. Receita médica
promovidos legível com de
pela Pró-Reitoria medicações
Graduação de uso domiciliar
e Pesquisa S N
(PRPGP) e da Pró-Reitoria
19. Encaminhamento deestimulação
para Extensão (PROEX).
precoce (de acordo com critérios para ¹follow up) S N
20. Agendamento para ambulatório de especialidades e ¹follow up S N
O Caderno consta de uma parte introdutória, com
21. Entregar para a mãe
uma breve discussão xerox
sobre a dos itens 3,contra
violência 4 e 5, auma via do relatório de alta, o cartão de vacinação, as
mulher, S N
receitas
sua e orientações
relação da equipe
com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 21
O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
¹Critérios
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de para Encaminhamento
da universidade, estudantes, professores(as), e demais
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). ao Follow-up
interessados. Esperamos, também, que o Caderno seja
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas.
• RNPT <34 semanas e/ou
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando PN < • Síndromes genéticas e
diversas atividades, na1800g;
qual fará parte a apresentação dos malformações
congênitas;
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
• Asfixia
dados coletados pelo Perinatal
Observatório com Apgar
da Violência. do • Infecções
A Escola 16 dias de adquiridas que à Violência Contra a Mulher,
Enfrentamento
de Saúde Pública do Ceará, dentre
5º minuto < 7;outras coisas, contribui cursaram com sepse e programação conjunta, constando
onde foi elaborada uma
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
• Distúrbios neurológicos: enterocolite necrosante;
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do convulsão,
Observatório e pela assessoria • Filho
hemorragia de mãe
de Saúde usuária
Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
intracraniana, meningite;
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem de drogas com sinais
para a publicização desses de dados por meio da edição do
a importância dos • dados
Paradacoletados
cardiorrespiratória;
como subsídio às abstinência;
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas públicas • e, Restrição
principalmente, como instrumento • Filho
do crescimento pela de mãe diabética
coordenação com
do Observatório e pela assessoria
de sensibilização de estudantes, profissionais
intrauterino; e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
sintomas;
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
• Hiperbilirrubinemia em níveis • Filho de mães com arboviroses
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas públicas e, principalmente, como instrumento
permitem o levantamento de exsaguineotransfusão;
do perfil das mulheres vítimas, nadegestação;
sensibilização de estudantes, profissionais e população
• Policitemia sintomática;
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de • Hidropsia
em geral, fetal
sobreimune e não-
a realidade da região no que se refere à
• Hipoglicemia sintomática;
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. imune.
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
• Infecções congênitas permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Os dados apresentados
neonatais, são referentesfilho
incluindo ao ano
de de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
mãe HIV positiva;
estudantes selecionados por meio de editais específicos,
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).

O Caderno consta de uma parte introdutória, com


uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este

22 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


7. Testes de Triagem
TESTE DA LINGUINHA
Realizado por: Raissa Abadessa da Igreja, Ana Angélica Silveira Mota. Referência: MARTINELLI, Roberta Lopes de Castro et al. Protocolo de avaliação do
frênulo da língua em bebês. Revista CEFAC, v. 14, n. 1, p. 138-145, 2012.
O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
Rn na sp ouemnoSaúde
Diretoria de Pós-Graduação ac (Dipsa), da Escola de da universidade, estudantes, professores(as), e demais
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). interessados. Esperamos, também, que o Caderno seja
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas.
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
diversasColocar luvas
atividades, de procedimento
na qual fará parte a apresentação dos Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola 16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
Posicionar
técnica da Dipsa em umrecém-nascido
esforço conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
a importância dos dados coletados como subsídio às presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas públicas e, principalmente, como instrumento pela coordenação do Observatório e pela assessoria
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas públicas e, principalmente, como instrumento
Exame anatomofuncional
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, de sensibilização de estudantes, profissionais e população
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre Fonte:
a realidade da(2013).
Martinelli região no que se refere à
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Os dados apresentados são referentes ao ano de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
Exame ≥ 7? Não
estudantes selecionados por meio de editais específicos, Avaliação
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa 5-6
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).
Fonoaudiológica
Sim
O Caderno consta de uma parte introdutória, com
uma breve discussãoAvaliação fonoaudiológica
sobre a violência contra a mulher, ≤4 Fisiológico
considerar frenotomia pela uma
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais,
cirurgia pediátrica
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 23
O 1presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
AVALIAÇÃO ANATOMOFUNCIONAL
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
Diretoria de1.Pós-Graduação
Postura de lábios em Saúde (Dipsa), da Escola de da universidade, estudantes,
2. Tendência professores(as), e demais
do posicionamento
em
Saúde Pública dorepouso
Ceará (ESP/CE). interessados. Esperamos, otambém,
da língua durante choro que o Caderno seja
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas.
onde foi elaborada uma (0)
( ) lábios fechados programação conjunta,(1)constando
( ) lábios entreabertos ( ) lábios abertos (1) ( ) língua na linha média (0) ( ) língua elevada (0)
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
dados coletados
3. Forma pelo Observatório
da ponta da Violência.
da língua quando A Escola
elevada durante o choro 16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
( ) língua na linha média ( ) língua baixa (2)
pela coordenação do Observatório e pela assessoria de Saúde Pública do das
com elevação Ceará,
lateraisdentre
(2) outras coisas, contribui
( ) arredondada (0) ( ) ligeira fenda no ápice (2) ( ) formato de “coração” (3)
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
a importância dos dados coletados como subsídio às presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas públicas
4. Frênuloe,da principalmente,
língua como instrumento pela 4.1coordenação
Espessura do frênulo do Observatório e pela assessoria
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas públicas e, principalmente, como instrumento
permitem o( levantamento
) é possível visualizar do perfil das
( ) não é possível mulheres vítimas,
( ) visualizado com de sensibilização
( ) delgado (0) de estudantes,
( ) espesso (2) profissionais e população
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros
visualizar manobra de em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
ocorrências4.2
nasFixação
delegacias da região
do frênulo na faceesub perfil dos(ventral)
língual agressores. da língua violência cometida
4.3 Fixação contra
do frênulo noas mulheres.
assoalho da bocaOs dados coletados
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Os dados apresentados são referentes ao ano de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
estudantes selecionados por meio de editais específicos,
promovidos( )pela
no terço médio (0)
Pró-Reitoria(médio ) entre o terço
dee oGraduação
ápice
e( ) Pesquisa
no ápice (3) ( ) visível a partir das ( ) visível a partir das
carúnculas sublinguais (0) crista alveolar inferior (1)
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).
Fonte: Martinelli (2013).
O Caderno consta de uma parte introdutória, com
uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este

24 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


TESTE CORAÇÃO
Realizado por: Antônio Cláudio Carlos de Freitas Filho. Referência: SBP. Departamentos de Cardiologia e Neonatologia. Diagnóstico precoce de
cardiopatia congênita crítica: oximetria de pulso como ferramenta de triagem neonatal, 2011. Disponível em : <http://www.sbp.com.br/fileadmin/
user_upload/2015/02/diagnostico-precoce-oximetria.pdf>. Acesso: 25 jun 2018.

O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio Rn aparentemente
do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
saudável
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de da universidade, estudantes, professores(as), e demais
ig > 34 semanas
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). interessados. Esperamos, também, que o Caderno seja
24-48h de utilizado
vida pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas.
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
Oximetria de pulso
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola do msd
16 dias dedos
e um mmii
Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
a importância dos dados coletados como subsídio SpO2
às < 95% ou Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
presente
Sim Não
políticas públicas e, principalmente, como instrumento diferença ≥pela
3% ?coordenação do Observatório e pela assessoria
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas públicas e, principalmente, como instrumento
permitemRepetir oximetria do perfil das mulheres vítimas,
o levantamento de sensibilização de estudantes,Seguimento neonatal
profissionais e população
perfil das notificações
com 1h pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre a realidade da região de no que se refere à
rotina
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Os dados apresentados são referentes ao ano de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
estudantes
SpO2selecionados
< 95% ou por meio de editais específicos,
Diferença ≥ 3% ? Não
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).
- Ecocardiograma - Monitorar RN
O Caderno consta de uma parte introdutória, com em UCINCo/UTIN - Avaliar uso de
uma breve discussão
Sim sobre a violência contra a mulher, Prostaglandina E1 (ver fluxo de CCC)
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma - Suspender alta até esclarecimento
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte diagnóstico
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 25
TRIAGEM AUDITIVA¹
Realizado por: Amanda Maria Timbó Rocha, Ana Angélica Silveira Mota e Kilvia Michelle de Lima Pinheiro Nogueira. Referência: BRASIL. Ministério
da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de atenção da triagem auditiva neonatal.
Brasília: Ministério da Saúde, 2012.

O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do Cariri
Realizar Emissões (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública,Realizar
principalmente os residentes
Potencial Evocado
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da Indicadores
da Residência Sim Médica eAuditivoResidência Multiprofissional,
Otoacústicas Não de Tronco Encefálico
de risco²?
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de
Evocadas (EOAE) da universidade, estudantes, professores(as), e demais
(PEATE)
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). interessados. Esperamos, também, que o Caderno seja
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias de Enfrentamento Orientar
à Violência Contra a Mulher, pais sobre
outras interessadas.
Resposta Resposta
Não Sim desenvolvimento Não Sim
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
satisfatória?
auditivo e linguístico
satisfatória?
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola 16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
de Reteste
Saúdecom EOAEdo Ceará, dentre outras coisas, contribui
Pública onde foi elaborada
Retesteuma programação
com PEATE em conjunta, constando
Atraso 30 dias
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria de Saúde Pública do Ceará, dentre outrasCOM
MONITORAMENTO coisas,
RISCOcontribui
Resposta
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
Não Diagnóstico para a publicização desses dados por meio
- Acompanhamento da na
mensal edição do
satisfatória?
a importância dos dados coletados como subsídio otorrinolaringológico
às e
presente Caderno. A sistematização dos
puericultura atédados foi realizada
o 1º ano
políticas públicas e, principalmente, como instrumento audiológico pela coordenação do - Orientar pais sobre desenvolvimento
Observatório e pela assessoria
auditivo e linguístico da criança
de sensibilização
Realizar PEATE de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
- Audiometria com 7-12 meses
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas públicas e, principalmente, como instrumento
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, de sensibilização de estudantes, profissionais e população
perfil das notificaçõesResposta Suspeita
pelo setor saúde, dos registros de de perda auditiva
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
Não Sim pelos pais ou pediatra
ocorrências nas delegacias da região e perfil dosou
satisfatória? agressores. violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
malformações em orelha
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Os dados apresentados são referentes ao ano de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
Reteste
2016 com PEATE
e foram em
levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias
Não da regiãoResposta
e perfil dos agressores.
Sim
30 dias satisfatória?
estudantes selecionados por meio de editais específicos,
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa
MONITORAMENTO SEM RISCO
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX). - Puericultura mensal até os 3 meses
- Orientar pais sobre
O Caderno consta de uma parte introdutória,
Resposta com
desenvolvimento auditivo e
Não Sim3 linguístico da criança
uma breve discussãosatisfatória?
sobre a violência contra a mulher,
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este

26 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


TRIAGEM AUDITIVA

1 Iniciar a triagem idealmente entre 24-48 horas ou até 1 mês de vida.


2 Indicadores de risco:
1) Preocupação dos pais com o desenvolvimento da criança, da audição, fala ou linguagem;
2) Antecedente
O presente Caderno
familiar é umapermanente,
de surdez iniciativa conjunta Caderno
com início desde possa ser,
a infância, amplamente,
sendo utilizado pelo
assim considerado como público-alvo
risco de
da Universidade
hereditariedade; Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da
3) Consanguinidade; da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
Diretoria de Pós-Graduação
4) Permanência na UTI porem Saúde
mais (Dipsa),
de cinco daou
dias, Escola de
a ocorrência da universidade,
de qualquer uma dasestudantes,
seguintes professores(as), e demais
condições, independente
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). interessados. Esperamos, também,
do tempo de permanência na UTI: ventilação extracorpórea; ventilação assistida; exposição a drogas ototóxicas como que o Caderno seja
antibióticos aminoglicosídeos e/ou diuréticos de alça; hiperbilirrubinemia; utilizado pelos
anóxiagestores(as), queApgar
perinatal grave; trabalham em de
Neonatal prol
0 adas
4
no primeiro
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas,
minuto, ou 0 a 6 no quinto minuto; peso ao nascer inferior a 1.500 gramas; voltadas às mulheres da região do Cariri e
165) dias de Enfrentamento
Infecções à Violência rubéola,
congênitas (toxoplasmose, Contra acitomegalovírus,
Mulher, outras
herpes,interessadas.
sífilis, HIV);
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
6) Anomalias craniofaciais envolvendo orelha e osso temporal;
diversas atividades,
7) Síndromes na qual
genéticas que fará parte a expressam
usualmente apresentação dos
deficiência
auditiva Essa parceria
(como se dá Alport,
Waardenburg, no contexto da Campanha
Pendred, dos
entre outras);
dados coletados
8) Distúrbios pelo Observatório(ataxia
neurodegenerativos da Violência. A Escola
de Friedreich, síndrome16 de dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
Charcot-Marie-Tooth);
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
9) Infecções bacterianas ou virais pós-natais como citomegalovírus, herpes, onde foi elaborada
sarampo,uma programação
varicela conjunta, constando
e meningite;
para a publicizaçãocraniano;
10) Traumatismo desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
11) Quimioterapia. dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria
3 Realizar avaliação otorrinolaringológica e audiológica entre 7-12de Saúde
meses dePública
idade. do Ceará, dentre outras coisas, contribui
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
a importância dos dados coletados como subsídio às presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas públicas e, principalmente, como instrumento pela coordenação do Observatório e pela assessoria
ESCALA PARA ACOMPANHAMENTO DO
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
emDESENVOLVIMENTO
geral, sobre a realidadeDA daAUDIÇÃO
região no queE DAseLINGUAGEM
refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas públicas e, principalmente, como instrumento
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, 12 meses: aumenta a frequência
de sensibilização do balbucio
de estudantes, e iniciaea população
profissionais produção
RN: acorda com sons fortes
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de das primeiras em geral,palavras.
sobre a Entende
realidadeordens simples,
da região ex: dar
no que se “tchau”
refere à
0-3 meses: acalma com sons moderadamente fortes
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. 18 meses: e violência
fala,cometida
no mínimo,contra
seisas mulheres. Os dados coletados
palavras
músicas permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
3-4 meses: prestaapresentados
Os dados atenção nos sons são ereferentes
vocaliza ao ano de 2 anos: produz
perfil frases com duas
das notificações pelopalavras
setor saúde, dos registros de
6-8 meses:
2016 e foramlocaliza a fonte
levantados sonora,
pelos balbuciado
11 bolsistas sons, ex: “dada” 3 anos:
Observatório, produz sentenças
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
estudantes
Fonte: OMS selecionados por meio de
(2006). Obs.: Considerar editais
a idade específicos,
corrigida no caso de recém-nascidos prematuros.
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).

O Caderno consta de uma parte introdutória, com


uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 27
TESTE DO PEZINHO
Realizado por: Rebeca Tomé de Sousa. Referência: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Especializada e Temática. Triagem neonatal biológica. Manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.

O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
RNPT
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
O programa nacional de baixo peso
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
triagem neonatal tem em seu gravemente
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de da universidade, estudantes, professores(as), e demais
escopo seis doenças: enfermos
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). interessados. Esperamos, também, que o Caderno seja
- Fenilcetonúria
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
- Fibrose cística
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
- Hipotireoidismo congênito Peso ≥ 1.500g
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas. Peso < 1.500g IG < 32 semanas
- Doença falciforme e outras IG ≥ 32 semanas
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
hemoglobinopatias rn agudamente
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos doente, instabilidade
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
- Hiperplasia adrenal congênita respiratória ou hemodinâmica
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola 16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
- Deficiência de biotinidase
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação RNT do Observatório e pela assessoria de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
1ª amostra:
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem na admissão
para da utin
a publicização desses dados por meio da edição do
a importância dos dados coletados como subsídio 2ª amostra:
às 48 - 72h de vida
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas públicas e, principalmente, como 3ª amostra: até o 28º
instrumento dia de
pela vida
coordenação do Observatório e pela assessoria
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
em geral, sobre a realidade
Coleta ideal da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência3ºcometida
ao 5º diacontra as mulheres. Os dados coletados
de vida políticas públicas e, principalmente, como instrumento
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, de sensibilização 1ª
deamostra: admissão
estudantes, da utin
profissionais e população
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de 2ª amostra: 48 - 72h de vida
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. violência cometida3ª amostra:
contra asaté o 28º dia
mulheres. Osde vida coletados
dados
permitem4ªo amostra: 4 meses
levantamento do de vida,
perfil apenas
das para vítimas,
mulheres < 32
Os dados apresentados são referentes semanas e hemotransfundidos
Não Resultado Simao ano de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
2016 e foram levantados alterado?
pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
estudantes selecionados por meio de editais específicos,
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).

O Caderno consta de uma parte introdutória, com


uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
Acompanhamento Encaminhamento para consulta
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
puericultura especializada e confirmação com
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
exames específicos
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este

28 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


TESTE DO OLHINHO
Realizado por: Raissa Abadessa da Igreja. Referências: Reflexo vermelho: O que deve ser visto no Teste do Olhinho. Disponível em: <http://www.
testedoolhinho.ufc.br/cartaz_2.pdf>. Acesso em: 25 mar. 2017. MAGALHÃES, Pedro Jorge Caldas (Org.). Divulgação e treinamento do teste do reflexo
vermelho em recém-nascidos como estratégia política em defesa da saúde ocular infantil no Ceará. 2004. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.
br/bvs/publicacoes/premio2009/pedro_magalhaes.pdf>. Acesso em: 25 mar. 2017. CAMPOS JÚNIOR, Dioclécio; BURNS, Dennis Alexander Rabelo
(Org). Tratado
O presente Caderno
de pediatria: é Brasileira
Sociedade uma iniciativa conjunta
de Pediatria. 3.ed. Barueri, SP:Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
Manole, 2015.
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola Rnde< 1,5kg da
e/ouuniversidade, estudantes, professores(as), e demais
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). Sim interessados. Não
Esperamos, também, que o Caderno seja
<34 semanas
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas.
Realizar avaliação
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
oftalmológica Realizar teste na SP ou ac
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
especializada
dados coletados pelo Observatório entre 4ª
da Violência. e
A Escola 16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre 6ª outras
semanacoisas,
de vidacontribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
a importância dos dados coletados como subsídio às presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
Ajustar o oftalmoscópio
políticas públicas e, principalmente, como instrumento e
pela coordenação do Observatório e pela assessoria
de sensibilização de estudantes, profissionais e população desligar a luz
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas públicas e, principalmente, como instrumento
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Oftalmoscópio próximo do de olhosensibilização
do examinador,de estudantes, profissionais e população
perfil das notificações pelo setoraproximadamente
saúde, dos registrosa umdebraço doemolho
geral, sobre
do rn, a realidade da região no que se refere à
e observar
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
segmento posterior violência
do olhocometida contra as mulheres. Os dados coletados
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Os dados apresentados são referentes ao ano de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
estudantes selecionados por meio de editais específicos,
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão Sim
(PROEX). Reflexo vermelho
Não
Fonte: http://www.
presente?
Fonte: http://www.
testedoolhinho.ufc.br/folder_
O Caderno consta de uma parte introdutória, com testedoolhinho.ufc.br/folder_
estado.pdf estado.pdf
uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o ObservatórioFisiológico
e uma segunda parte Encaminhar para o
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados oftalmologista
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 29
8. Fisioterapia na Unidade Neonatal
Realizado por: Cyntia Lima Nogueira e Julyana Almeida Maia. Referências: CARVALHO, M.G.; SIQUEIRA, J.C. Estimulação suplementar para recém-
nascidos de alto risco. PROFISIO - Fisioterapia pediátrica e neonatal: cardiorespiratória e terapia intensiva. Porto Alegre: Artmed Panamericana,
2013. ciclo 2. v.3. GONÇALVES, M.C. Prematuridade: desenvolvimento neurológico e motor - avaliação e tratamento. Rio de Janeiro: Revinter, 2012.
MOURA-RIBEIRO, M. V. L. Desenvolvimento de crianças nascidas pré-termo. Rio de Janeiro: Revinter, p. 3-7, 2012. SÁ, D.A.; PAIVA, G.S. Recursos para
remoção de secreções de vias aéreas superiores e brônquicas. PROFISIO - Fisioterapia pediátrica e neonatal: cardiorespiratória e terapia intensiva.
Porto Alegre: Artmed Panamericana, 2012. ciclo 1. v.2. SARMENTO, G.J. V; CARVALHO, E.F.T. Fisioterapia Hospitalar em Pediatria. São Paulo: Manole,
2017. STOPIGLIA, M.C.S.; PIRES, C. S. Estratégias de Neuroproteção em recém-nascidos ventilados mecanicamente. PROFISIO - Fisioterapia pediátrica
e neonatal: cardiorespiratória e terapia intensiva. Porto Alegre: Artmed Panamericana, 2017. ciclo 6. v.1.

1. Atuação do Fisioterapeuta ração das funções próprias do RN, respeitando suas caracte-
A Fisioterapia em Terapia Intensiva Neonatal é uma especia- rísticas individuais, como peso, idade gestacional corrigida
lidade profissional regulamentada pelo Conselho Federal de (IGC), estado clínico e hemodinâmico, co-morbidade, gravi-
Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) pela Resolução dade e evolução.
Nº402. São suas competências:
- Realizar consulta e interconsulta fisioterapêutica;
- Realizar avaliação física e cinesiofuncional específica;
- Estabelecer diagnóstico e alta fisioterapêutica; Principais objetivos da Fisioterapia Respiratória:
- Planejar e executar terapêutica cardiorrespiratória e neu- - Reabilitar a função respiratória;
ro-músculo-esquelética, além de estratégias de adaptação e - Otimizar o sinergismo e biomecânica respiratória;
capacitação da sua funcionalidade; - Adequar a relação ventilação-perfusão.
- Prescrever, confeccionar e gerenciar órteses, próteses e tec-
nologia assistiva; Principais objetivos da Intervenção Sensório Motora:
- Avaliar e participar da gerência da ventilação espontânea,
ventilação mecânica invasiva e não invasiva e dos protocolos - Prevenir e minimizar os efeitos nocivos ao DNPM;
de desmame e extubação; - Manter e promover padrão de desenvolvimento típico;
- Avaliar e realizar titulação da oxigenoterapia; - Favorecer regulação dos subsistemas, integração
- Planejar e executar medidas de prevenção e redução de sensorial e desenvolvimento cognitivo;
eventos adversos: extubação acidental, úlceras, lesões de - Adequar tônus;
vias aéreas, pneumonia associada à ventilação mecânica; - Contribuir para a mineralização óssea;
- Realizar atividades educativas na prevenção de riscos am- - Reduzir riscos de hemorragias intracranianas;
bientais e ocupacionais; - Minimizar gasto energético para ganho de peso.
- Participar de projetos educacionais e de acolhimento;
- Elaborar e aplicar protocolos e indicadores institucionais.

O ambiente não natural e hostil da unidade hospitalar, as-


sim como a causa da internação e suas complicações, podem
comprometer o desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM)
e respiratório do recém-nascido (RN), principalmente do pre-
maturo, em suas etapas estruturais e aprendizado de suas
competências.
Diante deste risco, faz-se necessária a intervenção do fisio-
terapeuta na promoção, prevenção, manutenção e recupe-

30 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


QUANDO INICIAR FISIOTERAPIA

- RN > de 72h de vida; pode ser prescrito antes quando o quadro clínico
justificar necessidade, como na presença de atelectasia, TTRN:
- RN com IGC > 28 semanas, com justificativa clínica:
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA (FR) - RN com Peso > 800g, clinicamente estável:
- RN em VMI > 48h:
- Extubação.

Para RN < 72 horas de vida e IGC < 34 semanas:


- Método Canguru 1ª Etapa: fortalecer processos de ambientação,
minimizar dor/estresse, favorecer vínculo RN-mãe, orientar equipe quanto
neuroproteção e humanização;
- Organização psicomotora;
- Promoção da auto-organização e auto-regulação;
- Orientação postural;
- Posicionamento Terapêutico (otimiza a dinâmica respiratória e o DNPM).
INTERVENÇÃO SENSÓRIO
Para RN após 72h de vida e IGC > 34 semanas, com ganho ponderal nos
MOTORA (ISM)
últimos 3 dias e quadro clinico estável:
- Assistência fisioterapêutica ofertada para todos os RN (descrito acima);
- Facilitação e estimulação ao movimento espontâneo e a auto-organização;
- Abordagem neuroevolutiva;
- Integração sensorial;
- Alongamento muscular;
- Uso de órteses.

- Plaquetopenia: < 50.000 com sangramento - contraindicação absoluta;


50.000 a 90.000 - contraindicação relativa, avaliar custo benefício;
- Anemia (Hb: 6-7 e Ht: 20-22): contraindicação relativa;
- Hemotransfusão: contraindicação absoluta durante o procedimento;
- Melena: se ocorrer reincidência após o 1º episódio, aguardar por 24h;
- Abdome distendido, regurgitações frequentes e/ou suspeita de
enterocolite: suspender por um turno e reavaliar;
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS - Hipertensão pulmonar: contraindicação relativa, avaliar custo benefício e
o grau de instabilidade hemodinâmica;
- Pneumotórax: não drenado - contraindicação absoluta; drenado -
respeitar a presença de dor:
- Cardiopatias cianóticas: indicado no pré e pós-operatório;
- Hidrocefalia congênita: não há contraindicação, mas considerar a
presença de dor e acompanhar perímetro cefálico.

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 31


9. Terapia Ocupacional na Unidade Neonatal
Realizado por: Antônia Edda Araújo. Referências: ALS, H. Neurobehavioral development of the preterm infant. In: Fanaroff AA, Martin RJ, eds. Neonatal-
Perinatal Medicine. v.2. St Louis: Mosby; 1997. p. 964-989. ALS, H. Reading the premature infant. In Goldson E, ed. Developmental Intervention in
the neonatal intensive care nursery. New York: Oxford University Press 1999. p. 18-85. CASE-SMITH, J. Occupational therapy for hcildren. 4th ed. St.
Louis Missouri: Mosby, 2001. LANZELOTTE, V. Org. Manual de atenção integral ao desenvolvimento e reabilitação. Comitê de Atenção Integral ao
Desenvolvimento e Reabilitação SOPERJ. Rio de Janeiro: REVINTER, 2007. SILVA, R.N.M. Aspectos comportamentais do bebê pré-termo na UTI neonatal.
In
CorreaOFilho L, Girão ME,
presente ed. Novoséolhares
Caderno umasobre a gestação
iniciativa e a criança até 3Caderno
conjunta anos – saúde perinatal
possa educação e desenvolvimento
ser, amplamente, utilizado pelodopúblico-alvo
bebê. Brasília:
LGE, 2002. SILVA, R.N.M. Cuidados voltados para o desenvolvimento do pré-termo na UTI Neonatal. In Alves Filho & Trindade, Manoel de Carvalho e
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
José Maria de Andrade Lopes editores. Avanços em perinatologia. Rio de Janeiro: MEDSI/Guanabara Koogan, 2005. p.35-50. TAMEZ, R.N. Intervenção
Observatório
no da Violência
cuidado neuropsicomotor dos Direitos
do prematuro Humanos
UTI Neonatal. Rio deeJaneiro:
da Guanabara
da Residência
Koogan, 2009.Médica e Residência
BRASIL. Ministério Multiprofissional,
da Saúde. Atenção humanizada
Diretoria
ao de Pós-Graduação
recém-nascido de baixo peso. em Saúde
Método (Dipsa),
Canguru. da Escola
Manual Técnico.de da Ministério
2.ed. Brasília: universidade, estudantes,
da Saúde, 2013. professores(as), e demais
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). interessados. Esperamos, também, que o Caderno seja
A Terapia Ocupacional (TO) em Unidade Neonatal utilizado
9. Síndromes pelos gestores(as),
genéticas que trabalham em prol das
ou cromossomopatias;
atua nas Essa parceria sede
enfermarias dá alojamento
no contexto conjunto,
da Campanha dos
UCINCo, políticas públicas,
10. Malformações graves;voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias ede
UCINCa Enfrentamento
UTIN. à Violência
É o profissional responsável Contra a Mulher,
pela promoção outras
11. interessadas.
Hidropsia fetal imune e não imune;
onde
da foi elaborada
ocupação humana umaeprogramação
adaptação deconjunta, constando
respostas. Isto se 12. Icterícia em nível de exsanguineotransfusão;
diversas
trata de atividades,
inserir umana qual de
rotina farácuidados
parte a apresentação
preventivos junto dos Parada
13. Essacardiorrespiratória;
parceria se dá no contexto da Campanha dos
adados coletados
equipe, pelo aObservatório
o ambiente, da Violência.
família e o bebê. A Escola
Junto a estes que 16 dias
14. Errosde Enfrentamento
Inatos do Metabolismo; à Violência Contra a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas,
fazem a assistência ao RN de risco, considerando os ajustes e contribui onde foi elaborada uma programação
15. Infecções adquiridas: sepse grave, meningite,conjunta, constando
para a publicização
adaptações dessesdadados
das atividades por meio
vida diária. Mediadaosedição
estímulos do diversas atividades,
osteomielite e ECN com na qual fará parte
ressecções e/oua grau
apresentação
III e IV; dos
presente
do Caderno.
ambiente, A sistematização
respeitando o contextodos dados
eleito, foiaplicar
para realizada
os dados
16. coletados
Policitemia compelo Observatório
indicação da Violência. A Escola
de exsanguíneotransfusão
pela coordenação
recursos da “Intervençãodo Observatório
Precoce” em ecada pela assessoria
caso, quando de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
parcial;
técnica
for da INIBIR,
para: Dipsa em um esforçoFACILITAR
ESTIMULAR, conjunto por considerarem
e ORGANIZAR o paraRNa de
17. publicização
mãe adicta,desses dados
usuária por meio
de álcool da edição do
e/ou substâncias
acotidiano
importância dos dados coletados
neonatal em período de internação. como subsídio às presente Caderno. A sistematização dos
psicoativas com sinais e sintomas de abstinência; dados foi realizada
políticas públicas e, principalmente, como instrumento pelaPresença
18. coordenação
de sinaisdoneurológicos:
Observatório e pela assessoria
de sensibilização
Segue ainda decom
estudantes,
as famíliasprofissionais
para orientare epopulação
treinar os técnica da Dipsa
- Ausência em um esforço
e/ou dificuldade conjunto
de sucção por considerarem
e deglutição;
em geral,de
cuidados sobre
baseapararealidade da região no
uma organização que se
sinativa refere à
necessária -a Irritabilidade;
importância dos dados coletados como subsídio às
violência
na execuçãocometida
do manejocontra as mulheres.
primário do colo,Ospostura,
dados coletados
higiene, -políticas
Alterações públicas
tônicas;e, principalmente, como instrumento
permitem o levantamento do perfil das
alimentação, e vestuário apresentando estratégias mulheres vítimas,
de - Inadequação de de
de sensibilização estudantes,
reflexos profissionais
primitivos e posturais;e população
perfil das
inibição notificações
(contenção) pelo setor
e facilitação saúde, dos
(ativação) registros
sensório motorade -em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
Assimetrias.
ocorrências
para nas delegacias
um desdobramento da região e perfiltípico
neuropsicomotor dos agressores.
e viabilizar violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
um melhor desempenho ocupacional. permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Os dados apresentados são referentes ao ano de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
Indicações delevantados
2016 e foram TO durantepelos 11 bolsistas
Internamento do Observatório,
e Follow-up: ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
estudantes
1. RNPT< 34selecionados
semanas; por meio de editais específicos,
promovidos
2. pela Pró-Reitoria
Peso de nascimento < 1500g; de Graduação e Pesquisa
(PRPGP)
3. RN PIG; e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).
4. Asfixia perinatal moderada a grave;
Hipoglicemia
5. O Caderno consta de uma parte introdutória, com
sintomática;
uma
6. breve discussão
Problemas sobreHemorragia
neurológicos: a violênciaintracraniana,
contra a mulher,
sua relaçãoneonatais,
convulsões com a saúde, alguns
meningite dados nacionais, uma
e outros;
apresentação
7. Doença pulmonar: sobre oVentilação
Observatório e uma≥ 96
mecânica segunda
horas, parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
Displasiabroncopulmonar;
a8. Infecções
uma breve análise (TORCHS);
Congênitas dos dados. Esperamos que este

32 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


10. Fonoaudiologia na Unidade Neonatal
Realizado por: Ana Angélica Silveira Mota. Referências: QUINTELA, A.S. Determinação do grau de risco da disfagia em recém-nascidos pré-termo
atendidos em unidade de terapia intensiva neonatal. Campinas, SP: [s.n.], 2008. ALVES, N.S.G. O fundamental da avaliação fonoaudiológica do
paciente disfágico. In: Costa M.M.B.; CASTRO, L.P. Tópicos em deglutição e disfagia. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. BRETAN, O. O fundamental da
avaliação clínica no paciente disfágico. In: COSTA, M.M.B., CASTRO, L.P. Tópicos em deglutição e disfagia. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. p.3-7.CALADO,
D.F.B.; SOUZA R. Intervenção fonoaudiológica em recém-nascido pré-termo: estimulação oromotora e sucção não-nutritiva. Rev. CEFAC. 2012 Jan-
Fev; 14(1):176-181.

A fonoaudiologia atua nos aspectos relacionados à 4. Uso de drogas pela mãe com sinais e sintomas de
alimentação, ao contato mãe/bebê, ao desenvolvimento abstinência;
da linguagem e da audição. Para que a alimentação do RN 5. Anomalias craniofaciais e/ou fissurados;
seja eficiente, é necessário adequado desenvolvimento 6. Asfixia perinatal com APGAR entre 0 a 4 no 1° minuto e/
motor oral e função de sucção forte, rítmica e coordenada, ou 0 a 6 no 5° minuto;
além do reflexo de procura e sucção, vedamento labial 7. Distúrbios metabólicos com comprometimento das
completo, movimentos adequados de língua e mandíbula, funções orais;
ritmo de sucção, eclosões de sucção alternadas com pausas 8. Ventilação mecânica por mais de 4 dias;
e coordenação entre sucção/deglutição/respiração. Além 9. Meningite;
destes fatores, deve-se levar em conta o peso corpóreo, a 10. Doenças pulmonares e anomalias do sistema
força muscular, o suporte de peso, a atenção, o contexto respiratório;
específico do ambiente e a complexidade da tarefa 11. Distúrbios neurológicos;
oferecida. 12. Refluxo gastroesofágico e distúrbios funcionais
digestivos;
O RNPT apresenta imaturidade global e do sistema 13. Anomalias do aparelho digestivo (ex.: estenose de
sensório motor oral, impossibilitando a alimentação por esôfago);
via oral. Desse modo, os RNs abaixo de 34 semanas de 14. Mudanças de comportamento durante ou após a
idade gestacional são, geralmente, alimentados por sondas alimentação (agitação motora ou irritabilidade severa);
gástricas. A técnica de estimulação oromotora consiste em 15. Escape oral frequente e/ou abundante (saliva e/ou
toques lentos e profundos nas bochechas, lábios, gengiva e leite no caso de recém-nascidos ou lactentes);
língua, por aproximadamente um minuto em cada estrutura, 16. Presença de tosse e/ou engasgo durante a
sendo finalizada com a sucção não-nutritiva. Esta técnica amamentação e/ou oferta da dieta;
propicia movimentos passivos de língua e deglutições 17. Incoordenação de sucção, deglutição e respiração;
sucessivas, que além de fortalecer a musculatura oral auxilia 18. Letargia durante a alimentação;
na estabilidade e coordenação da sucção/deglutição/ 19. Ausência ou debilidade de reflexos orais;
respiração. Em neonatologia, essas técnicas são utilizadas 20. Alterações de frequência cardíaca e queda da
separadamente ou em conjunto, uma complementando a saturação de oxigênio, durante a amamentação e/ou
outra. oferta da dieta;
21. Desnutrição e desidratação;
Indicações de Fonoterapia durante Internamento e Follow 22. Utilização após 48h de sonda gástrica ou entérica para
up: a alimentação.

1. RNPT < 34 semanas;


2. Peso de nascimento < 1500g e/ou PIG;
3. Infecções congênitas (TORCHS);

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 33


11. Cuidados Cerebrais Preventivos para o Desenvolvimento Infantil
Realizado por: Antônia Edda Araújo e Carmen Sulinete Suliano da Costa Lima. Referências: ALS, H. Neurobehavioral development of the preterm
infant. In: FANAROFF, A.A; MARTIN, R.J., eds. Neonatal-Perinatal Medicine. v. 2. St Louis: Mosby, 1997. p.964-989. ALS, H. Reading the premature
infant. In GOLDSON, E., ed. Developmental intervention in the neonatal intensive care nursery. New York: Oxford University Press, 1999. p 18-85.
CASE-SMITH, J. Occupational Therapy for Children. 4th ed. St. Louis Missouri: Mosby, 2001. LANZELOTTE, V. Org. Manual de Atenção Integral ao
Desenvolvimento e Reabilitação. Comitê de Atenção Integral ao Desenvolvimento e Reabilitação SOPERJ. Rio de Janeiro: REVINTER, 2007. SILVA, R.N.M.
Aspectos comportamentais do bebê pré-termo na UTI neonatal. In Correa Filho L.; Girão ME, ed. Novos olhares sobre a gestação e a criança até 3 anos.
Saúde perinatal educação e desenvolvimento do bebê. Brasília: LGE, 2002. SILVA, R.N.M. Cuidados voltados para o desenvolvimento do pré-termo
na UTI Neonatal. In Alves Filho & Trindade, Manoel de Carvalho e José Maria de Andrade Lopes editores. Avanços em Perinatologia. Rio de Janeiro:
MEDSI/Guanabara Koogan, 2005.p.35-50. TAMEZ, R.N. Intervenção no Cuidado Neuropsicomotor do Prematuro UTI Neonatal. RJ: Guanabara Koogan,
2009. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ação Programáticas estratégicas. Atenção humanizada ao recém-
nascido de baixo peso: Método Canguru. Manual Técnico. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

IDADE GESTACIONAL (>32 Semanas) PROCEDIMENTOS


Após 34/35 semanas, a resposta neurocomportamental do Visão
bebê é melhor organizada. • Retirar proteção ocular;
• Manter a incubadora completamente coberta durante
Atinge uma capacidade mínima de manter a homeostase: é a noite e parcialmente durante o dia;
capaz de ajustes mais adequados as estratégias oferecidas na • Oferecer estímulo luminoso de baixa intensidade
rotina, começa a responder prontamente, ocasionalmente mantendo a LATERAL da incubadora livre durante o dia.
busca a interação social.
Audição
O encaminhamento para o alojamento conjunto deve • Retirar proteção auricular;
ser precedido das orientações aqui descritas quanto aos • Atender os alarmes do entorno;
cuidados do banho, da postura, da troca de fraldas, de • Manter o celular no silencioso;
higiene e de alimentação. • Conversar em tom de voz baixo;
• Evitar conversas durante a realização dos
procedimentos.

Postura
• Mudar de posição a cada três horas, inclusive os bebês
em fototerapia;
• Preferir decúbitos: lateral e prono;
• Supino sempre elevado 30º com apoio cefálico até
abaixo dos ombros;
• Em prono fazer apoio vertical da largura dos ombros
para evitar retrações cérvico- escapulares;
• NUNCA colocar o bebê montado no ninho, SEMPRE
dentro; bebês muito inquietos deixar os PÉS para fora
por cima do ninho, caso seja necessário;
• Continuar evitando postura deformante de M e W;

34 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


HORÁRIO DO SONO • Quando optar pela posição lateral seguir
criteriosamente as mudanças de lado para evitar
Manhã - 7h / 8h atelectasia e assimetrias;
Tarde - 13h / 14h • Em situações especiais seguir a prescrição
Noite - 22h / 23h (atelectasia, uso de drenos, etc).

Em situações de estresse usar manobras Toque e Manuseio


de aconchego como: • Usar contenção corporal, enrolamento do RN,
- Conversar usando o mamanhêz baixinho no ouvido parcial ou total em procedimentos invasivos
- Elevar o bebê em prono na incubadora fazendo movimentos (aspiração, coleta de exames, drenos, CPAP);
lentos no espaço • Oferecer movimentos vestibulares quando em
- Oferecer a sucção não nutritiva quadro estável ou recurso para organização
- Colocar sua mão sobre o tronco do bebê com pressão firme neurocomportamental fazendo uso de redes e ou
- Segurar as mãos do bebê em suspensão corporal;
- Usar as contenções já citadas • O toque corporal deve ser com pressão moderada
e ou deslizamento corporal de cima para baixo.

Vestuário
• Manter os cuidados citados no protocolo anterior.
• Sempre utilizar texturas macias em contato
corporal tátil.

Banho
• Iniciar sempre de prono;
• A partir de 34 semanas suporta banho fora da
incubadora com o ambiente em temperatura
adequada na UCINCo;
• Ambiente com ar condicionado o banho SEMPRE
dentro da incubadora.

Sono
• Respeitar o sono profundo SEMPRE;
• Acordar em sono ativo quando necessário;
• Acordar SEMPRE antes de um procedimento;
• ATENÇAO ao horário do sono.

Estados Neurocomportamentais
As variações de estados do bebê indicam imaturidade
ou algum transtorno, portanto a organização do
comportamento deve ser da responsabilidade de todos os
profissionais que devem estar capacitados a organizá-los.

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 35


IDADE GESTACIONAL (<32 Semanas) PROCEDIMENTOS
Período de reorganização fisiológica (turning –in). Visão
Geralmente não suportam estimulação, logo ficam • Ocluir os olhos (Procedimento que deve ser discutido
cansados e desorganizados. com a equipe devido ao mesmo não haver um parecer
Após estimulados, não conseguem facilmente inibir suas conclusivo teórico. Por isso, se deve considerar, neste
ações e continuam respondendo, mesmo exaustos. item, o nível de comprometimento da equipe).

ATENÇÃO - O profissional de rotina deve, de preferência, Audição


• Proteger os ouvidos;
ser mantido o mesmo.
• Não conversar durante os procedimentos;
• Manter o celular no silencioso;
• Conversar em voz baixa dentro do ambiente da
Estados Neurocomportamentais unidade;
Observar estados comportamentais durante todos os • ATENÇÃO aos alarmes no entorno, principalmente
procedimentos e interromper quando em evidência os quando em procedimento.
seguintes sinais: soluço, mãos abertas em leque, extensão
ativa do pescoço, quando o RN evita o contato visual (olha Postura
sempre para o outro lado). Estes são alguns sinais de • Primeiras 72h em supino, elevado 30º e apoio cefálico
estresse do bebê. lateral;
• Uso de ninho ajustado ao tamanho do bebê, ficar
Usar manobras de aconchego/organização diante destes dentro e apoiado;
sinais descritos. • Evitar M de MMII e W de MMSS;
• Trocar as posições quando passado período de 72h;
alternar direito e esquerdo a cada 12h.

Alimentação
• NUNCA prender a SOG na área do entorno da boca;
• Oferecer sucção não nutritiva (SNN) na estabilidade
clínica do bebê com dedo enluvado no momento da
dieta ou em procedimentos.

Banho
• Higienizar o couro cabeludo e em seguida aplicar
película de proteção em todo o corpo;
• Higienizar em períodos de 3 a 4 dias até chegar à
estabilidade clínica;
• Banho dentro da incubadora com água aquecida;
• Banho de imersão indicado com peso>1300g.

Vestuário
• Ajustar o tamanho da fralda para inibir rotação externa
excessiva de MMII;
• NUNCA elevar os MMII nas trocas de fraldas ou higiene
da genitália.

36 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


HORÁRIO DO SONO Sono
• Respeitar o estado de sono profundo e o horário do
Manhã - 7h / 8h sono;
Tarde - 13h / 14h • Nenhum estimulo ou facilitação é mais importante
Noite - 22h / 23h que o sono profundo do bebê, que o organiza
neurofisiologicamente;
Manuseio Mínimo • Em sono ativo é possível acordá-lo para realizar o
Postura: alternar a cada 12h procedimento.
Mudança do sensor continua a cada 3h
Troca de fralda a cada 6h, quando possível. Toque e Manuseio
• Mãos anteriormente aquecidas;
• Evitar o toque (manuseio mínimo) quando o RN
estiver em piora clínica (hipertensão pulmonar, sepse,
enterocolite, etc.);
• Toque parado: colocação parada das mãos sobre o
corpo de forma firme e pressão constante. Ou colocar
uma mão na cabeça e a outra nos pés (variação), como
opção durante procedimentos para manter organização
do bebê (evitar desgaste);
• Agrupar cuidados de forma contingente, ou seja, PARAR o
procedimento diante de parâmetros alterados e esperar
retornar para índices iniciais e só então reiniciá-lo;
• Estar SEMPRE atento aos parâmetros clínicos e estados
comportamentais do bebê durante todo o manuseio.

Manobras de aconchego/organização
• Enrolamento parcial quando em CPAP deixando apenas
o tronco livre para expansão;
• Enrolamento facilitado, com as mãos no tronco;
• Segurar as mãos do bebê de forma firme enquanto os
sinais vitais retornam ao esperado;
• Manter o bebê em simetria dentro do ninho em altura
ajustada ao tamanho do bebê promovendo apoio
corporal da cabeça aos pés;
• Manter mãos firmes em apoio e podálico até melhora
dos parâmetros.

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 37


12. Imunização dos Recém-Nascidos
Realizado por: Maíra Morais de Araújo e Marina Brasil Cirilo da Silva. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde, 2018.Disponível em: <http://portalarquivos2.
saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/11/Calendario-de-Vacinacao-2018.pdf>. Acesso em: 15 set.2018. Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações
2017/2018. Disponível em: <https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-crianca.pdf>. Acesso em: 20 ago.2017.

IDADE (MESES)
VACINAS
AO NASCER 1 2 3 4 5 6 7 8 9 12 15 18
BCG Dose única
Hepatite B 1ª dose
Pentavalente
(DTP + 1ª dose 2ª dose 3ª dose Reforço
Haemophilus B DTP
+ Hepatite B)
VORH
(Vacina Oral
1ª dose 2ª dose
de Rotavírus
Humano)
Pneumocócica
1ª dose 2ª dose Reforço
10 valente
VIP (Vacina
Inativada contra 1ª dose 2ª dose 3ª dose
Poliomielite)
Meningo- 1ª dose 2ª dose Reforço
cócica C
Influenza Dose Anual. Duas doses na primovacinação
(gripe) antes dos 9 anos de idade.
VOP
(Vacina
Oral contra Reforço
Poliomielite)
Febre Dose
amarela única

Hepatite A Dose
única
Tríplice viral2
(sarampo, 1ª dose
caxumba, rubéola)

Tetra viral
(sarampo, Dose
caxumba, única
rubéola, varicela)
Fonte: Ministério da Saúde (2018).

38 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


INFORMAÇÕES

BCG ID: deverá ser aplicada o mais precocemente possível, Meningocócica B (sistema privado): três doses aos 3, 5 e 7
de preferência ainda na maternidade, em recém-nascidos meses de idade e reforço entre 12-15 meses. Crianças que
com peso ≥ 2000 g. Em caso de suspeita de imunodeficiência iniciam a vacinação mais tarde: a) entre 6 e 11 meses: duas
ou RN cuja mãe fez uso de biológicos durante a gestação, a doses com intervalo de dois meses e uma dose de reforço no
vacina pode estar contraindicada. segundo ano de vida respeitando-se um intervalo mínimo
de dois meses da última dose; b) entre 12 meses e 10 anos:
Hepatite B: a) Aplicar a primeira dose nas primeiras 12 duas doses com intervalo de dois meses.
horas de vida. b) O esquema de quatro doses pode ser
adotado quando é utilizada uma vacina combinada que Febre amarela: recomendada em dose única, a partir de 9
inclua a vacina hepatite B, ou seja, a primeira dose ao meses de vida para residentes ou viajantes para áreas de
nascer, com a vacina isolada, e aos 2, 4 e 6 meses de idade vacinação.
com DTPw-HB-Hib ou DTPa-HB-VIP-Hib. c) Se mãe HBsAg+,
administrar vacina nas primeiras 12 horas devida e HBIG o Sarampo, caxumba e rubéola: é considerada protegida a
mais precocemente possível (até sete dias após o parto). criança que tenha recebido duas doses da vacina após 1 ano
de idade. Aos 12 meses, na mesma visita, aplicar a primeira
Tríplice bacteriana (Difteria, Tétano, Coqueluche): o uso dose da tríplice viral e varicela em administrações separadas
da vacina DTPa (acelular) é preferível ao da DTPw (células (SCR + V) ou com a vacina quádrupla viral (SCRV). A segunda
inteiras), pois os eventos adversos associados com sua dose de tríplice viral e varicela, preferencialmente com
administração são menos frequentes e intensos. vacina quádrupla viral, pode ser administrada a partir dos
15 meses de idade, mantendo intervalo de três meses da
Vacina rotavírus monovalente: duas doses, idealmente dose anterior de SCR, V ou SCRV.
aos 2 e 4 meses de idade. Vacina rotavírus pentavalente:
três doses, idealmente aos 2, 4 e 6 meses de idade. Para Influenza: é recomendada para todas as crianças a partir
ambas as vacinas, a primeira dose pode ser feita a partir de dos 6 meses de idade. Quando administrada pela primeira
6 semanas de vida e no máximo até 3 meses e 15 dias, e a vez em crianças menores de 9 anos, aplicar duas doses
última dose até 7 meses e 29 dias. O intervalo mínimo entre com intervalo de 30 dias. Desde que disponível, a vacina
as doses é de 30 dias. influenza 4V é preferível à vacina influenza 3V, por conferir
maior cobertura das cepas circulantes. Na impossibilidade
Pneumocócica conjugada: iniciar o mais precocemente de uso da vacina 4V, utilizar a vacina 3V.
possível (no segundo mês de vida). A recomendação da
VPC13 visa ampliar a proteção e, portanto, quando possível, CASOS ESPECIAIS
deve ser usada inclusive para as doses da primovacinação.
A SBIm mantém a recomendação de três doses aos 2, 4 e 6 BCG: Se PN < 2.000 g, adiar a vacinação até que o RN atinja
meses de vida com reforço entre 12 e 15 meses. peso maior ou igual a 2000 g.

Meningocócica C (sistema público): duas doses, aos 3 e 5 Anticorpo monoclonal específico contra o VSR
meses de idade e reforço entre 12-15 meses. MenACWY- (palivizumabe): Estão recomendadas doses mensais
CRM: três doses aos 3, 5 e 7 meses de idade e reforço entre consecutivas de 15 mg/kg de peso, via intramuscular, até
12-15 meses. no máximo cinco aplicações para os seguintes grupos: A)

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 39


Prematuros até 28 semanas gestacionais, no primeiro
ano de vida. B) Bebês com doença pulmonar crônica da
prematuridade e/ou cardiopatia congênita, até o segundo
ano de vida, desde que esteja em tratamento destas
patologias nos últimos seis meses. C) Utilizar inclusive em
RNs hospitalizados (Ver Fluxograma).

Hepatite B: Obrigatoriamente quatro doses (esquema 0 - 2


- 4 - 6 meses ou 0 - 1 - 2 - 6 meses), em RNs nascidos com
peso inferior a 2000 g ou idade gestacional menor que 33
semanas, sendo a primeira dose nas primeiras 12 horas de
vida.

Rotavírus, Tríplice bacteriana (difteria, tétano, coqueluche),


Haemophilus influenzae b, Poliomielite inativada (VIP),
Pneumocócica Conjugada, Meningocócicas, Influenza: em
RNs pré-termo, vacinar de acordo com a idade cronológica.

Imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG): Para


RN de mãe portadora do vírus da hepatite B: 0,5 mL via
intramuscular.

40 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


13. Palivizumabe
Realizado por: Carmen Sulinete Suliano da Costa Lima e Paulo Victor Ferreira Gomes Araújo. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de
Atenção à Saúde. Portaria no 522, de 13 maio de 2013. Aprova o protocolo de uso do Palivizumabe. Diário Oficial da União, Brasília, 15 de maio 2013.
Seção 1, p. 43.

Rnpt <28 sem e 6 dias com mais de 1 sem estável e < 1 ano
RN com dbp ou cardiopatia com hipertensão pulmonar e/ou icc e < 2 anos

Médico preenche relatório com


justificativa de uso, carimba e assina, RN do
Sim Internado? Não
especificando as doses subsequentes ambulatório
para agendamento
Sim

Enfermeira solicita a medicação na Médico preenche relatório de justificativa e encaminha à


farmácia farmácia informando ao responsável documentos necessários
para anexar ao relatório: certidão de nascimento, cartão SUS,
RG e CPF da mãe e comprovante endereço

Farmacêutico checa documentos,


registra as informações no sistema
hórus e agenda as doses, informando as ¹Doses/ diluição padrão:
datas das aplicações para a enfermeira e Dose: 15 mg/kg até 1 ano de idade uma vez ao mês durante período
a responsável pelo RN sazonal (máx 5 doses)
Diluição padrão (100mg/dL): 1 fa de 50 mg + 0,6mL ad ou 1 fa de
100mg + 1mL ad
Período de sazonalidade para aplicação: fevereiro a julho
Contraindicações: sepse grave e instabilidade hemodinâmica

Documentação
Não Providenciar documentação exigida
está correta?

Sim Enfermeira dilui, aplica a medicação


Farmacêutico dispensa a medicação conforme diluição padrão¹ e preenche e
para ser aplicada na data agendada assina no cartão criança com data da dose
para a sala de vacinação atual, lote e agenda doses posteriores

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 41


14. Reanimação Neonatal - Diretriz 2016
RN ≥ 34 SEMANAS
Realizado por: Laís Regina Lacerda Santana, Lívia Vasconcelos Martins, Caio Plácido Costa Arcanjo, Sarah Lívia Araújo Costa. Referências: SOCIEDADE
BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Reanimação do recém-nascido > 34 semanas em sala de parto: Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria. Secretaria
do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria. São Paulo, 2016.
O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio RN ≥do
34 semanasda Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da da Residência Médica e - Clampeamento tardio do cordão
Residência Multiprofissional,
umbilical (1-3min)
Diretoria de Pós-Graduação
- Prover calor em Saúde (Dipsa), da Escola de da universidade, estudantes, professores(as), e demais
- Posicionar
Saúde Públicaa do cabeça
Cearáem (ESP/CE).
leve interessados. Esperamos, também, que o Caderno seja
- Gestação a termo? - Cuidados junto com a mãe
extensão - aspirar boca e narinas
(se necessário) Não utilizado pelos gestores(as),
- Respirando ou chorando? Sim que trabalham
- Estímulo em prol
da amamentação na das
Essa -parceria
Secar se dá no contexto da Campanha dos
- Tônus muscular em políticas
flexão? públicas, voltadas às mulheres da região
primeira hora do Cariri e
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas.
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola 16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
Respiração irregular? Apneia? Não
para a publicizaçãoFCdesses dados por meio da edição do
< 100 BPM?
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo Observatório daManter Violência. A Escola
normotermia
Nascimento
pela coordenação do Observatório e pela assessoria de Saúde PúblicaMinuto de ouro
do Ceará, dentre outras(36,5 coisas, contribui
- 37,5 °C)
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
Sim
a importância dos dados coletados como subsídio às presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas públicas e, principalmente, como instrumento pela coordenação do Observatório e pela assessoria
- VPP (primeiramente em ar ambiente)
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica- Verificar
da Dipsa em um
posição esforço conjunto por considerarem
da cânula,
- Acompanhar a FC pelo monitor cardíaco
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à apermeabilidade
importância dasdos
VAS, dados
técnica de VPP e
coletados como subsídio às
- Monitorar a SpO2 pelo oxímetro
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados massagem cardíaca
políticas públicas e, principalmente, como instrumento Suporte em
- Considerar cateterismo venoso umbilical unidade
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, de sensibilização de estudantes,
e adrenalina/ expansor de volume
profissionais e população
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre a realidade da região no que se refere à neonatal
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
Manter VPP com cânula
FC > 100 BPM ? Sim Suspender permitem o levantamento dotraqueal perfil das
e O2mulheres vítimas,
Os dados apresentados são referentes ao anoVPP de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
Não
estudantes selecionados por meio de editais específicos, FC < 60 BPM FC 60-100 BPM FC > 100 BPM
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa
- Checar técnica
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de da VPP
Extensão (PROEX).
- VPP com máscara com FiO2 40%
ou a ambiente - Considerar IOT - Manter VPP
O Caderno consta de uma parte introdutória, com - IOT
uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
sua relação com aFCsaúde, alguns dados
< 60 BPM? Não nacionais,FC: uma
60-100 BPM
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
- IOT Após 60 segundos de VPP com
Sim - Massagem cardíaca cânula traqueal e massagem
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este(3:1)
- Concentração de O2 de 60 a 100% cardíaca, reavaliar a FC
42 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA
RN < 34 SEMANAS
Realizado por: Laís Regina Lacerda Santana, Lívia Vasconcelos Martins, Caio Plácido Costa Arcanjo, Sarah Lívia Araújo Costa. Referências: SOCIEDADE
BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Reanimação do recém-nascido < 34 semanas em sala de parto: Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria. Secretaria
do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria. São Paulo, 2016.

Nascimento Minuto de ouro


O presente Caderno é uma iniciativa conjunta RN < 34semanasCaderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Observatório da Manter Violência dos Direitos Humanos e da
normotermia da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
Diretoria de Pós-Graduação em°C)Saúde (Dipsa), da Escola de
(36,5 - 37,5 da universidade, estudantes, professores(as), e demais
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). interessados.
- Respirando ou chorando? Esperamos, também, que o Caderno seja
Não - RN ativo, tônus emutilizado
flexão? Sim
pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias deClampeamento
Enfrentamento à Violência
imediato do cordãoContra
umbilicala Mulher, outras interessadas.
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
1. Posicionar RN sob fonte de calor radiante - Secar rapidamente e envolver a região das fontanelas e o corpo em
2. Posicionar
diversas atividades, naa qual
cabeçafará
em leve
parteextensão
a apresentação dos Essacampo
parceria
estérilse dá no para
aquecido contexto da Campanha dos
evitar hipotermia
3. Colocar o RN em saco plástico, exceto a face - Clampeamento do cordão umbilical em 30-60 segundos
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
4. Colocar touca dupla em região de fontanela
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras
5. Colchão térmico químico (RNPT < 1kg) coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
para a publicização
6. Aspirar VASdesses dados por meio da edição do
(se necessário) diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
7. Colocar oxímetro em MSD dados coletados
Respiração pelo
regular semObservatório Transporte
da Violência. A Escola
para unidade
pela coordenação do Observatório e pela assessoria de desconforto
Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas,
respiratório neonatalcontribui
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
a importância dos dados coletados como subsídio às presente Caderno.
Desconforto A sistematização
respiratório dos dados
Transporte foi realizada
para unidade neonatal
políticas públicas Respiração
e, principalmente, como
irregular? Apneia? instrumento pela coordenação
e/ou O2 suplementar do Observatóriocom e
CPAP pela
em assessoria
máscara facial
Sim Não
de sensibilização de estudantes, profissionais e população
FC < 100 BPM? técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados
Respiração irregular Transportecomo subsídio
para unidade às
neonatal
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados ou apneia
políticas públicas e, principalmente, como instrumentocom VPP + IOT
- Ventilação comdo
permitem o levantamento pressão
perfilpositiva (iniciar
das mulheres vítimas, de sensibilização de estudantes, profissionais e população
com FiO2 30%)
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
- Acompanhar a FC pelo monitor cardíaco Sim
ocorrências nas delegacias
- Monitorarda região
a Sp02 peloeoxímetro
perfil dos agressores. violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
permitem o levantamento do Após perfil60das mulheres
segundos de VPPvítimas,
com cânula
Os dados apresentados são referentes ao ano de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros quando
FC > 100 BPM? traqueal e massagem cardíaca de
FC > 100 BPM? Sim
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da regiãoindicada e perfil->dos
reavaliar a FC
agressores.
estudantes selecionados por meio de editais específicos, FC < 60BPM Não
promovidos pela Pró-ReitoriaNão de Graduação e Pesquisa
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX). Quando sem IOT: intubar
- Verificar posição da cânula, Não FC: 60-100BPM Quando com IOT: manter
permeabilidade das VAS, técnica ventilação e ajustar FiO2
O Caderno consta de deuma
VPP e parte introdutória,
massagem cardíaca com
uma breve
- Checar discussão
técnica da VPP sobre a violência
- Considerar contravenoso
cateterismo a mulher, FC < 60 BPM?
- VPP com aumento da umbilical, adrenalina
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma e expansor
FiO2 de 20%, aguardar
apresentação sobre o Observatóriodeevolume uma segunda parte - IOT
30s para verificar SpO2, Sim - Massagem cardíaca (3:1)
com os dados
ofertar coletados em tabelas e gráficos, associados
FiO2 60-100% - FiO2 de 60 a 100%
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este
- Considerar IOT

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 43


Minutos SpO2
de vida Pré-ductal

AtéO5 presente 70-80%


Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
5-10 80-90%
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
>10de Pós-Graduação
Diretoria 85-95% em Saúde (Dipsa), da Escola de da universidade, estudantes, professores(as), e demais
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). interessados. Esperamos, também, que o Caderno seja
Material de reanimação: utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
1- Mesa de reanimação
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, com acesso por
outras3 lados
interessadas.
2- Fontes de oxigênio umidificado e de ar comprimido, com fluxômetro - blender para mistura
onde foi elaborada uma programação
oxigênio/arconjunta, constando
diversas atividades, na qual fará parte
3- Aspirador a apresentação dos
a vácuo com manômetro Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
4- Relógio
dados coletados pelo Observatório de parede Acom
da Violência. ponteiro de
Escola 16segundos
dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
5- Material
de Saúde Pública do Ceará, dentre outraspara manutenção
coisas, contribui de temperatura
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
6- Fonte
para a publicização desses dados porde calordaradiante
meio edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
7- Saco de polietileno de 30x50cm para prematuro
presente Caderno. A sistematização
8- Toucadosdedados
lã ou foi realizada
algodão dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria
9- Colchão térmico químico 25x40cmdepara Saúde Pública <do1kg
prematuro Ceará, dentre outras coisas, contribui
técnica da Dipsa em um esforço10-conjunto
Estetoscópio neonatal
por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
11- Oxímetro
a importância dos dados coletados como de pulso com às
subsídio sensor neonatal
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
12- Monitor cardíaco
políticas públicas e, principalmente, como instrumento de 3 vias com eletrodos
pela coordenação do Observatório e pela assessoria
13- Sondas traqueais Nº 6, 8 e 10 e gástricas curtas Nº 6 e 8
de sensibilização de estudantes,
14- profissionais
Dispositivo para e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
aspiração de mecônio
em geral, sobre a realidade da região no que
15- Seringas de 10mL se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
16- Balão autoinflável
violência cometida contra as mulheres. com volume máximo
Os dados coletados políticasdepúblicas
750 mL, reservatório de O2 e como
e, principalmente, válvulainstrumento
de escape
permitem o levantamento docom limite
perfil das de 30-40 cmH2O
mulheres vítimas,e/ou manômetro
de sensibilização de estudantes, profissionais e população
17- Ventilador
perfil das notificações pelo setor saúde, dos mecânico
registrosmanual
de neonatal
em geral,em Tsobre
com circuitos próprios
a realidade da região no que se refere à
18- Máscaras redondas com coxim Nº 00, 0 e 1
ocorrências nas delegacias da 19-
região e perfillaríngea
Máscara dos agressores. violência
para recém-nascido Nº1cometida contra as mulheres. Os dados coletados
permitem
20- Laringoscópio infantil com lâmina reta Nº 00, o levantamento
0e1 do perfil das mulheres vítimas,
Os dados apresentados 21-são
Cânulas traqueais
referentes ao sem
ano balonete,
de de diâmetro
perfil interno uniforme
das notificações 2,5/saúde,
pelo setor 3,0/ 3,5dos
e 4,0 mm de
registros
2016 e foram levantados pelos22-
11 Material
bolsistas para fixação da cânula: ocorrências
do Observatório, fita adesiva enasalgodão com da
delegacias SF região e perfil dos agressores.
estudantes selecionados por 23-meioAdrenalina
de editais 1/10.000 em 1 seringa de 5,0 mL para administração única endotraqueal
específicos,
24- Adrenalina 1/10.000 em seringa de 1,0 mL para administração endovenoso
promovidos pela Pró-Reitoria25-deExpansor
Graduação e Pesquisa
de volume (Soro Fisiológico) em 2 seringas de 20 mL
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).
26- Campo fenestrado esterilizado, cadarço de algodão e gaze
27- Pinça tipo kelly reta de 14cm e cabo de bisturi com lâmina Nº 21
O Caderno consta de 28-
umaPorta
parteagulha de 11cmcom
introdutória, e fio agulhado mononylon 4.0
29- Cateter umbilical
uma breve discussão sobre a violência contra a mulher, 3,5F, 5F e 8F de PVC ou poliuretano
30- Torneira de 3 vias
sua relação com a saúde, alguns dados
31- Óculos de nacionais, uma
proteção individual para os profissionais de saúde
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
32- Gazes esterilizadas e álcool etílico
33- Cabo
com os dados coletados em tabelas e egráficos,
lâmina de bisturi
associados
a uma breve análise dos dados.34- Tesoura de pontaque
Esperamos rombaestee clampeador de cordão umbilical

44 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


15. Avaliação da Idade Gestacional
Realizado por: Luiz de Moraes Ferreira Júnior. Referências: BALLARD, J. N. et al. New Ballard Score expanded to include extremely premature infants.
J Pediatr. 119: p.417-423, 1991. BALLARD, J.N., NOVAK, K.K., DRIVER M. A simplified score for assessment of fetal maturation of newborn infant.
J Pediatr. 95:p. 769-774, 1979. BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas.
Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. v.4. CAPURRO, H. et al. A simplified method
for diagnosis of gestacional age in the newborn infant. J. Pediatr., Saint Louis, Mo, US v. 93,n. 1, p. 120-122, 1978. DONOVAN, E.T.; TYSAN, J.E. Inacouracy
of
BallardOscore before 28Caderno
presente week’s gestation.
é umaJ Pediatr. 135: p.147-52,
iniciativa conjunta 1999.SALAMEA ORTEGA,
Caderno possa J. C.; TORRES
ser, CORREA, M.utilizado
amplamente, E. (2015).pelo
Tesis.público-alvo
Disponível em
http://dspace.ucuenca.edu.ec/handle/123456789/22776>. Acesso em jan. 2017.
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Observatório
1. MÉTODO NOVO da Violência
DE BALLARDdos Direitos HumanosSCORE
- NEW BALLARD e da da Residência
2. Flexão Médica e Residência
moderada/acentuada Multiprofissional,
dos membros inferiores e
Diretoria
(NBS) de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de da universidade,
discreta estudantes, professores(as), e demais
flexão do antebraço.
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). interessados.
3. Esperamos,
Membros inferiores também,
em postura de que o quadris
flexão, Cadernoabdu-seja
O NBS (figura 1) é um método para a avaliação da utilizado
zidos, compelos gestores(as),
membros quecom
superiores trabalham
alguma em prol(posi-
flexão das

idade Essa parceria
gestacional do se dá no contexto
recém-nascido (RN)daatravés
Campanha dos
da análi- políticas públicas,
ção de batráquio). voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 de
se dias de Enfrentamento
parâmetros neurológicos à Violência
(postura,Contra
ângulo adeMulher,
flexão outras
4. interessadas.
Os quatro membros apresentam flexão igual e forte.
onde
do foi elaborada
punho, retração douma programação
braço, conjunta,
ângulo poplíteo, constando
sinal do xale,
diversas atividades,
calcanhar-orelha) na qual(pele,
e físicos fará lanugo,
parte a superfície
apresentação dos
plantar, Ângulo
b) Essadeparceria
flexão dosepunho
dá no- contexto
Flexionar da Campanha
a mão sobre o dos
pu-
dados coletados
glândula mamária,pelo Observatório
olhos/orelhas, da Violência.
genital masculino, A genital
Escola 16 dias de Enfrentamento à Violência Contra
nho, exercendo pressão suficiente para obter o máximo de a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras
feminino). A cada um destes quesitos se atribui uma pon-coisas, contribui onde foi
flexão elaborada
possível. uma
Medir programação
o ângulo entre a conjunta,
iminênciaconstando
hipotenar
para a publicização
tuação, cujo somatório desses dados por
determinará meio da edição
a estimativa da idadedo diversas atividades, na qual
e a face anterior do antebraço. fará parte a apresentação dos
presente Caderno.
gestacional (Tabela A1).sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria deRetração
c) Saúde Pública do -Ceará,
do braço dentre
Deve-se outras
flexionar aocoisas,
máximo contribui
o ante-
técnica da Dipsa
Apresenta em um vantagens:
as seguintes esforço conjunto por considerarem braço por cerca de 5 segundos. Após, deve-se estender do
para a publicização desses dados por meio da edição ao
a importância dos dados coletados como subsídio às presenteatravés
máximo Caderno. deAtração
sistematização
das mãos,dos dados foi
soltando emrealizada
seguida
-políticas
Pode serpúblicas
realizadoe,emprincipalmente,
RN doentes. como instrumento epela coordenação
observando do que
o ângulo Observatório
se forma entre e pela assessoria
o braço e ante-
-deInclui
sensibilização
prematurosdeextremos.
estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
braço.
- Permite ser realizado até 96dahoras
em geral, sobre a realidade regiãodeno que
vida se refere à
(preferencial- a importância dos dados coletados como subsídio às
violência
mente cometida
antes contranos
de 12 horas as mulheres. Os dados coletados
< 26 semanas). políticas
d) Ângulo públicas
poplíteo -e,Comprincipalmente,
o RN sob decúbito como instrumento
dorsal e a pelve
permitem o levantamento do perfil das
A desvantagem existe para os casos de recém-nascidos mulheres vítimas, que apoiada na superfície, a perna é flexionada porpopulação
de sensibilização de estudantes, profissionais e completo
perfil das notificações pelo setor saúde,
apresentam comprometimentos subsequentes ao parto/ dos registros de em geral,
sobre sobre
a coxa comaumarealidade
das mãos,da região
e com ano quemão
outra se refere
a pernaà
ocorrências nas
nascimento- delegaciaspor
a avaliação da região
métodos e perfil dos agressores.
neurológicos pode éviolência
estendida,cometida contra asomulheres.
observando-se Os dados coletados
ângulo obtido.
ser prejudicada. (Ex.: fratura de clavícula, lesão de plexo permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,

braquial, Osanóxia
dadosperinatal).
apresentados são referentes ao ano de perfil
e) Sinaldas
do notificações peloosetor
xale - Ainda com RN em saúde,
decúbitodos dorsal,
registros de
deve-
2016 e foram levantados
Recomenda-se que seja aplicado pelos 11por
bolsistas do Observatório,
dois profissionais (sen- ocorrências nas delegacias da região e perfil
se segurar umas das mãos e levá-la o máximo possível emdos agressores.
estudantes selecionados por meio de editais
do um para realizar o exame e o segundo para confirmar os específicos, direção ao ombro do lado contralateral. Permite-se levantar
promovidos
achados pela aPró-Reitoria
e anotar de Graduação e Pesquisa
pontuação verificada). o cotovelo sobre o corpo. A contagem de pontos se faz se-
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX). gundo a localização do cotovelo.
Exame Neurológico
O Caderno consta de uma parte introdutória, com -1: cotovelo ultrapassa a linha axilar do lado oposto.
uma
a) breve- discussão
Postura Com o RN sobre a violência
em repouso, contra
observar a mulher,
a atitude dos 0: cotovelo atinge a linha a linha axilar anterior contralateral.
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
4 membros. 1: permanece entre a linha axilar contralateral e a linha
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte média.
com os dados
0. Deflexão coletados
total em tabelas e gráficos, associados
dos 4 membros. 2: cotovelo na linha média do tórax.
a1. Flexão
uma breve análise dos dados. Esperamos que este
rápida de joelhos e quadris. 3: cotovelo não chega à linha média do tórax homolateral.
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 45
f) Manobra de calcanhar-orelha - levar um dos pés ao máxi- b) Somático neurológico: Somatória dos pontos em B, C, D,
mo possível em direção à cabeça, mantendo a pelve sobre a E, F, G + 200 / 7 (Tabela 2).
mesa. Atribua os pontos conforme a figura 1. Tabela 1. Tabela para consulta após cálculo do NBS.
Exame Clínico SOMATÓRIO IDADE EM SEMANAS
O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa 20 SEMANAS
-10ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade
No item superfície
Regional do plantar,
Cariri medir
(URCA),o comprimento
por meio do 20 + 3 os
da Escola de-9Saúde Pública, principalmente d residentes
dos pés, da extremidade do primeiro artelho
Observatório da Violência dos Direitos Humanos até a extremi-
e da da Residência-8 Médica e Residência 20 +Multiprofissional,
6d
dade do calcanhar. Atribuir pontuação -1 quando a
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de medida da universidade, estudantes, professores(as),
obtida estiver do
entre 40 e(ESP/CE).
50 mm e pontuação -2 quando a
-7 21 + 1 d e demais
Saúde Pública Ceará interessados. Esperamos, também, que o Caderno seja
medida encontrada for inferior a 40 mm. No item olhos-o- -6 21 + 4 d
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
relhas
avaliar o grau de
Essa parceria sedificuldade encontrado
dá no contexto para a aber-
da Campanha dos -5 voltadas às mulheres
políticas públicas, 22 SEMANAS
da região do Cariri e
tura forçada das pálpebras. Frouxamente aderidas
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, no caso -4
outras interessadas. 22 +3d
de uma
onde foiou ambas poderem
elaborada ser separadas
uma programação com leve
conjunta, tração.
constando -3 22 + 6 d
Fortemente aderidas quando ambas as pálpebras
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dosnão são Essa -2
parceria se dá no contexto23da+ 1Campanha
d dos
separadas por leve
dados coletados tração.
pelo Observatório da Violência. A Escola 16 dias de -1Enfrentamento à Violência 23 Contra
+ 4 d a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
2. MÉTODO
para DE CAPURRO
a publicização desses dados por meio da edição do
0 24 SEMANAS
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada 1 pelo Observatório da24Violência.
dados coletados + 3 d A Escola
Apresenta
pela coordenaçãovantagem de poder ser
do Observatório aplicado
e pela de for-
assessoria 2 do Ceará, dentre outras
de Saúde Pública 24 +coisas,
6 d contribui
ma rápida
técnica e de em
da Dipsa ser um
de fácil
esforçoaplicação.
conjuntoContudo não pode
por considerarem 3
para a publicização desses dados por25 + 1 da
meio d edição do
ser aplicado para pré-termos abaixo
a importância dos dados coletados como subsídio de 29 semanas.
às presente Caderno. A sistematização dos
Utiliza-se de cinco características físicas e duas neurológi- 4 25 + 4 dfoi realizada
dados
políticas públicas e, principalmente, como instrumento pela coordenação do Observatório e pela assessoria
cas (tabela 2). Usualmente, e, paraprofissionais
simplificação, no Hopital 5 26 SEMANAS
de sensibilização de estudantes, e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
Distrital Gonzaga Mota utiliza-se o Capurro
em geral, sobre a realidade da região no que se refere(apenas somá-à a importância 6 dos dados coletados26como + 3 dsubsídio às
tico - CS) cometida
violência como método contradeasestimativa
mulheres.da OsIG para coletados
dados os RN de 7
políticas públicas e, principalmente,26como
+ 6 dinstrumento
termo e os pretermos tardios e moderados.
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, Sendo o NBS de sensibilização 27 + 1 de população
8 de estudantes, profissionais
utilizado
perfil daspara os prematuros
notificações extremos.
pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre
9 a realidade da região27no+ que 4 d se refere à
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
28 SEMANAS
O CS pode ser aplicado logo após o nascimento. Após 6 ho- 10
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
ras
de vida, já poderá
Os dados ser aplicado
apresentados são oreferentes
Capurro somático
ao ano dee 11
perfil das notificações 28 +dos
pelo setor saúde, 3 dregistros de
neurológico. Não recomendado para estimação
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório,da IG após nas delegacias da região e 28
ocorrências 12 + 6dos
perfil d agressores.
72 horas de selecionados
estudantes vida. por meio de editais específicos, 13 29 + 1 d
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa 14 29 + 4 d
Para definir
(PRPGP) e daaPró-Reitoria
idade gestacional pelo método
de Extensão (PROEX).de Capurro,
também deve-se realizar um somatório de pontos atribuí- 15 30 SEMANAS
dos
ao exame do RN.
O Caderno O resultado
consta de umaé parte
obtidointrodutória,
em semanas.com 16 30 + 3 d
uma breve discussão sobre a violência contra a mulher, 17 30 + 6 d
suaSomático:
a) relação Somatório dos pontos
com a saúde, algunsem A, B, nacionais,
dados C, D, E + 204uma
/7. 18 31 + 1 d
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este

46 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


Figura 1. Método de New Ballard.

O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de da universidade, estudantes, professores(as), e demais
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). interessados. Esperamos, também, que o Caderno seja
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas.
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola 16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria de Saúde PúblicaDescamaçãodo Ceará,gros- dentre outras coisas, contribui
Coriácea
técnica da Dipsa em Pegajosa Gelatinosapor considerarem
um esforço conjunto para a publicização desses dadosApergaminhada
por meio da edição do
Homogeneamente Rash ou descamação seira
a importância
Pele dos dados
Friável coletados como
Vermelha subsídio
róseaàs presente Caderno. A sistematização
superficial dados foiFissuras
dosprofundas
Fissuras
pro-
realizada
Áreas de palidez fundas
políticas públicas e, principalmente, como instrumento Veias visíveis pela
Poucas coordenação
veias do Observatório e pela assessoria
Transparente Translúcida Sem vasos
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um veiasRaras esforço conjunto por considerarem
enrugadas
em Lanugo
geral, sobre aNenhum
realidade da região no que se Abundante
refere à a Lanugo
importância dos Praticamente au-
Esparso fino Áreadados
sem pelocoletados como subsídio às
sente
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
40-50 mm: -1
políticas públicas e, principalmente, como instrumento
Marcas cobrem
permitem >50mmdas
Superfície o levantamento do perfil sem mulheres
mar- vítimas, Marcas na superfície
de sensibilização Marcas
de nos 2/3
estudantes, profissionais
Marcas tênues toda superfície e população
plantar cas anterior anteriores
<40 mm: -2
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
plantar
Aréola parcialmente Aréola borda ele- Borda elevada
ocorrências
Glândula nas delegacias da região e perfil dos agressores.
Imperceptível Pouco perceptível
Aréola plana sem violência cometidavada
elevada 1-2mm de
contra as mulheres.
3-4mm de
Os dados coletados
5-10mm de glân-
mamária glândula permitem o levantamento do perfil das
glândula glândula dulamulheres vítimas,
Os dados apresentados
Pálpebras fundidas são referentes
Pálpebras ao ano
abertas Pavilhão de
parcialmen- perfil das
Pavilhão notificações
completa- pelo setor saúde, dos registros de
Pavilhão completa-
Cartilagem grossa
2016 e foram levantados
Olhos/ore- pelos
Frouxamente: -1
11 bolsistas
pavilhão do
plano Observatório,
te recurvado, mole ocorrências
mente encurvado, nas delegacias da região
mente encurvado, e perfil dos agressores.
lhas
estudantes selecionados por meio permanece do-
de editais com recolhimento
específicos, mole com recolhi- firme com recolhi-
orelha firme
brado lendo mento rápido mento instantâneo
promovidos pela Fortemente: -2
Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa
Testículo fora da
(PRPGP)
Genital
e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX). Testículo
bolsa escrotal
no canal
superior
Testículo descendo Testículo na bolsa
Bolsa escrotal em
pêndulo
Escroto plano e liso
masculino
poucas rugas Rugas bem visíveis
O Caderno consta de uma rem parterugasintrodutória,
raras com
rugas rugas profundas
Clitóris proemi-
uma breve discussão sobre a violência
Clitóris proeminente nente
contraClitóris
a mulher,
proeminente
Lábios menores e Lábios maiores Lábios maiores
Genital
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma maiores igualmente grandes e menores recobrem o clitóris
feminino Lábios menores
apresentação sobre Lábiosoplanos Lábiosemenores
Observatório uma segundaevidente parte proeminentes pequenos e lábios menores
pequenos
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
Fonte: EBSERH (2018).
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 47
Tabela 2. Método de Capurro.

Mamilo nítido; Mamilo puntiforme Mamilo puntiforme


Mamilo pouco visível
Formação mamilo aréola lisa diâmetro aréola de borda não aréola de borda
sem aréola
A < 0,75 cm elevada > 0,75 cm elevada > 0,75 cm
0
5 10 15
O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da da mais
Algo Residência
grossa, Médica e Residência
Grossa, com Multiprofissional,
Grossa,
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de da
com universidade,
discreta estudantes, professores(as), e demais
sulcos superficiais,
Textura da pele Fina, gelatinosa Fina e lisa apergaminhada com
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). descamação Esperamos,
interessados. descamação de que o Caderno seja
também,
B 0 5 sulcos profundos
superficial mãos e pés
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em 20 prol das
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos 10 públicas, voltadas 15
políticas às mulheres da região do Cariri e
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas.
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
diversas atividades, na qual fará
Chata, parte a apresentação
disforme Pavilhãodos Pavilhão
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
parcialmente Pavilhão totalmente
dados
Formacoletados
da orelhapelo Observatório
pavilhão nãoda Violência. A Escola
parcialmente 16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
encurvado em toda encurvado
de Saúde CPública do Ceará,encurvado
dentre outras encurvado na borda
coisas, contribui onde foi elaborada
a borda superior uma programação
24 conjunta, constando
0
para a publicização desses dados por meio da edição do 8 diversas
16 atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório
Tamanho da glândula Ausência de tecido e pela assessoria de Saúdede
Diâmetro Pública
5 a do Diâmetro
Ceará, dentre
> 10 outras coisas, contribui
técnicamamária
da Dipsa em um esforço Diâmetro <
conjunto por considerarem 5 mm para10a mm
publicização desses dados por meio da edição do
mamário mm
5
a importância
D dos dados coletados
0 como subsídio às presente10 Caderno. A sistematização
15 dos dados foi realizada
políticas públicas e, principalmente, como instrumento pela coordenação do Observatório e pela assessoria
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica
Marcasda Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
bem
Marcas mal Sulcos em mais da
emSulcos
geral,plantares
sobre a realidade da região no que se refere à a importância
definidas na metadedosSulcos dados coletados como subsídio às
na metade
Ausentes definidas na metade metade anterior da
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados anterior e nopúblicas
políticas terço anterior
e, da planta
principalmente, como planta
instrumento
E 0 anterior da planta
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, de anterior
sensibilização de 15
estudantes, profissionais e
5 20população
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de 10
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
Entre a linha axial permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Sinal doOs Entrepelo
linha setor
médiasaúde,
e
xaledados apresentados
(posição são do
Na linha axilar referentes ao ano
anterior de
do lado perfil
Ao níveldas notificações
da linha dos registros de
2016do e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório,
oposto e a linha ocorrências nas linha
delegaciasaxilar
da anterior
região e perfil dos agressores.
cotovelo) lado oposto média
estudantesF selecionados por meio de editais específicos,
média ipsilateral
0 12
18
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa 6
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).

O Caderno consta de uma parte introdutória, com


Posição da cabeça
uma breve discussão sobre
ao levantar o RN
a violência contra a mulher,
Totalmente
sua relação com a saúde, alguns  entre 180º - 270º  = 180º  < 180º
(Ângulo  cérvico- deflexionada  =dados
270º nacionais, uma
apresentação 4 parte 8 12
torácico)sobre o Observatório
0 e uma segunda
com os dados
G coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este

48 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Observatório da Violência dos Gráfico
Direitos1.Humanos
Curva Pesoex da Idade Gestacional
da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de da universidade, estudantes, professores(as), e demais
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). interessados. Esperamos, também, que o Caderno seja
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres
P90da região do Cariri e
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas.
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola 16 dias de Enfrentamento à Violência P50 Contra a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria P10 coisas, contribui
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
a importância dos dados coletados como subsídio às presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas públicas e, principalmente, como instrumento pela coordenação do Observatório e pela assessoria
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas públicas e, principalmente, como instrumento
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, de sensibilização de estudantes, profissionais e população
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Os dados apresentados são referentes ao ano de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
estudantes selecionados por meio de editais específicos,
Fonte: Lubchenco et al (1963).
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).

O Caderno consta de uma parte introdutória, com


uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 49
O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Gráfico 2. Curva
Observatório dadeViolência
Fenton para
dosRNPT do Sexo
Direitos Masculino
Humanos e da Gráfico 3. Curva de Fenton
da Residência Médicapara
e RNPT do SexoMultiprofissional,
Residência Feminino
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de da universidade, estudantes, professores(as), e demais
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). interessados. Esperamos, também, que o Caderno seja
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas.
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola 16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
a importância dos dados coletados como subsídio às presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas públicas e, principalmente, como instrumento pela coordenação do Observatório e pela assessoria
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas públicas e, principalmente, como instrumento
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, de sensibilização de estudantes, profissionais e população
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Os dados apresentados são referentes ao ano de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
estudantes selecionados por meio de editais específicos,
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).

O Caderno consta de uma parte introdutória, com


uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este

50 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


16. Exame Físico Neonatal
Realizado por: Fiama Elica Fernandes Falcão e Gabriela Carneiro Teixeira. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção à saúde do recém-
nascido: guia para os profissionais de saúde. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.v.1. PONTES, Fabiana Moreira. Exame físico neonatal.
Assistência ao recém-nascido de risco. Brasília: Pórfiro, 2002. p.69-75

Avaliar Alterações Fisiológicas e Benignas Alterações Patológicas


• Escleredema: edema
endurecido (infecção
• Descamação fisiológica em RN neonatal ou cardiopatia)
pós-termo • Petéquias e púrpuras:
• Cor tocotrauma, infecção ou
• Nevos pigmentosus (mancha
Pele • Textura plaquetopenia
mongólica)
• Umidade • Icterícia precoce:
• Eritema tóxico
incompatibilidade ABO, Rh
• Hemangiomas • Lesões bolhosas: impetigo,
epidermólise bolhosa, etc.

• Microcefalia
• Macrocefalia (pode ser
fisiológica)
• Abaulamento de fontanela:
• Inspeção meningite, HIC, hidrocefalia,
• Palpação: fontanelas anterior edema cerebral
e posterior, integridade, • Crânio-tabes: diminuição da
consistência dos ossos do crânio
consistência • Encefalocele: exteriorização
Crânio
• Perímetro Cefálico de tecido nervoso
• Fontanelas: FA 1-4 cm, FP até • Craniossinostose:
0,5 cm, podendo estar fechada fechamento precoce das
desde o nascimento suturas
• Bossa serossanguínea:
cacifo +, limites imprecisos,
involução rápida
• Céfalo-hematoma:
consistência cística em região
parietal

• Pupila branca (catarata


• Observar simetria, fácies congênita)
sindrômicos • Opacificação da córnea
• Distância entre olhos • Torcicolo congênito: resolução (glaucoma congênito, rubéola
• Forma, tamanho e implantação espontânea congênita)
Face e das orelhas • Estrabismo • Teratoma cervical:
Pescoço • Apêndices pré-auriculares- possibilidade de
• Forma, tamanho e
malignização. Pode causar
permeabilidade do nariz rastrear malformações
obstrução respiratória
• Coloração e integridade dos • Bócio congênito: consistência
lábios, palato, língua, posição elástica, pode causar
da mandíbula obstrução respiratória
• Fenda lábio-palatina

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 51


• Perímetro Torácico (PT) • Discretas retrações sub e
• Inspeção: simetria, intercostais são comuns
expansibilidade durante • Aumento fisiológico das • Retrações supraclaviculares
Tórax
respiração glândulas mamárias sempre são patológicas
• Palpação: integridade das • No RNT o PT é 1-2cm menor que
clavículas o PC

• Pressão de pulso. Estreitada:


falência miocárdica ou
colapso vascular
• Alargada: má formações
• Inspeção: cianose, padrão arteriovenosas, truncus
respiratório (frequência, arteriosos
amplitude, esforço), • Desdobramento de B1:
• Sopro sistólico, diastólico ou
abaulamento precordial, anomalia de Ebstein
continuo, 1-6+, proto, mesmo,
Exame turgência jugular, ictus • Hiperfonese de B2: HAS ou
telessistólico ou diastólico
Cardiorrespiratório • Palpação: pulsos em hipertensão pulmonar
(Frequente nas primeiras 48h de
4 membros (simetria, • Estalido: patológico após a
vida)
intensidade), frequência, ictus fase de transição. Audível em
• Aferir PA: MSD e MID dilatações de grandes vasos
• Ausculta • Cianose central, tiragem
intercostal, batimento de asa
de nariz, taquipneia. Utilizar
o Boletim de Silverman-
Anderson
• Ascite, visceromegalias,
distensão gasosa
• Inspeção: formato, simetria, • Diástese dos retos abdominais
• Massas: metade são de
coto umbilical, integridade da • Fígado palpável normalmente
origem genitourinárias
parede até 2 cm de rebordo costal,
Abdome (hidronefrose, nefroblastoma,
• Ausculta: RHA, presença de ponta de baço pode ser palpável
cistos, trombose de veia
sopro abdominal na primeira semana
renal)
• Palpação • Rins podem ser palpáveis
• Defeitos da parede
abdominal
• Masculina: comprimento • Genitália ambígua
do pênis, posição do orifício • Masculina: hipospádia,
uretral, palpação dos epispádia, criptorquidia,
testículos, avaliar presença de hérnia escrotal, torção
Genitália
hidrocele testicular
• Feminina: tamanho do clitóris • Feminina: imperfuração
e dos grandes lábios, observar himenal, aderência de
orifício vaginal pequenos lábios

• Imperfuração do orifício anal


Ânus • Inspeção -
• Presença de fístulas

52 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


• Espinha bífida: falha no
fechamento dos ossos,
principalmente da coluna
• Inspeção
Coluna - lombo-sacra. Pode
• Palpação
apresentar-se de duas
formas: Meningocele e
Mielomeningocele
• Paralisias
• Inspeção: simetria,
• Pé torto congênito
comprimento e proporções
• Osteocondrodisplasia
Membros • Mobilização • Pé torto postural
• Fraturas
• Palpação
• Luxação congênita do quadril
• Manobras: Ortolani e Barlow
• Paralisia de plexo braquial
• Estado de alerta
• Assimetria ou ausência do
• Tônus • Hipertonia e postura em
reflexo de Moro: lesões
Exame Neurológico • Reflexos: primitivos (Sucção, flexão dos membros (postura
nervosas, musculares ou
voracidade, Moro, marcha, semelhante a fetal)
ósseas
preensão palmar e plantar)
Fonte: criado pelos autores.

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 53


17. Manifestações Comuns na Pele do Recém-Nascido
Realizado por: Camila Mota Saraiva. Referências: LOPEZ. Carolina G. Palácios. I Painel Latino- americano sobre cuidados com a pele infantil: modificações
fisiológicas e patológicas mais comuns da pele na infância, fascículo 6, 2011. Disponível em: http:<www.sbp.com.br/pdfs/painel-JJ-Fasciculo-6.pdf>.
Acesso em : 02 jun 2018.

A Pele do Recém-Nascido (RN)

As alterações transitórias da pele do RN fazem parte


de um grupo de alterações que geralmente se resolvem em
menos de 2 anos (geralmente em 1 mês), e vinculam-se
às características de pele do neonato e às particularidades
raciais e ambientais.

Vérnix caseoso

Substância gordurosa branca, formada por células


mortas e secreções sebáceas, que lubrifica a pele e facilita
Descamação fisiológica
a passagem através do canal de parto. É uma barreira
mecânica para a colonização bacteriana, entre outras
Apresenta-se principalmente na primeira semana de
funções.
vida extrauterina e completa-se na terceira semana. Pode
ser secundária à remoção do vérnix, e quando está presente
desde o nascimento deve ser considerada anormal e se
observada, pode indicar pós-maturidade, anóxia uterina e
ictiose.

Lanugem

Também chamado de lanugo, é o pelo fino,


Hiperplasia sebácea
abundante, que recobre a pele do RN, principalmente nos
ombros, face e costas. O pelo corporal definitivo o substitui
Caracterizada por pápulas pequenas e numerosas,
nas primeiras semanas de vida. Sua concentração na região
com cerca de 1mm, presentes geralmente em nariz,
lombossacra pode ser sugestiva de espinha bífida oculta,
bochechas e/ou lábio superior. São resultado da obstrução
fístula ou tumor.
54 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA
dos folículos pilossebáceos. Não necessita de tratamento, e centímetros de diâmetro, com ou sem pequenas pápulas
resolve-se em poucas semanas. cor-de-rosa pálido ou amareladas, e/ou vesico-pústulas
de 1-2 mm rodeadas por halo eritematoso, sobretudo no
tronco superior. As lesões são assintomáticas, com duração
de 2-3 dias, portanto, não necessitando tratamento.

Miliária

Alteração benigna, causada pela obstrução de


glândulas sudoríparas écrinas, após a primeira semana
de vida. O calor parece ser o principal causador. Dois
Melanose pustulosa neonatal transitória
tipos principais: cristalina (pápulas esbranquiçadas ou
transparentes) e rubra ( a “brotoeja”, pápulas eritematosas).
Pode apresentar-se desde o nascimento, como
Às vezes, as vesículas transformam-se em pústulas (miliária
erupção cutânea pustulosa em face e tronco com pústulas
pustulosa). Localizam-se em face, couro cabeludo e ombros.
pequenas, flácidas e superficiais que se rompem facilmente,
Medidas que envolvem aliviar o calor, como banhos e
deixando máculas acastanhadas residuais. Podem
compressas de camomila são indicadas.
permanecer por meses. Autolimitada. Causa desconhecida.

Eritema tóxico neonatal

Apesar do nome, é uma dermatose benigna, mais


frequente no RN a termo, a partir do 1º ao 4º dia de
vida, com máculas eritematosas de milímetros a vários

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 55


Pérolas de Epstein Impetigo Neonatal

São cistos de característica rígida amarelo- Pústulas e bolhas flácidas, superficiais, mais comuns
esbranquiçados presentes na mucosa do palato duro. em região periumbilical, área da fralda, dobras do pescoço
Desaparecem espontaneamente semanas após o e axila. Usualmente acontecem nas 2 primeiras semanas de
nascimento. vida, sem repercussão sistêmica. O foco infeccioso é distante
(conjuntivite, onfalite). O tratamento é feito com medidas
gerais e antibióticos tópicos ou sistêmicos, dependendo da
quantidade de lesões e do comprometimento sistêmico.

Acne Neonatal

Caracterizam-se por pápulas eritematosas e


pústulas, em face geralmente, por vezes em tronco.
Costumam aparecer entre a terceira e quarta semana de
vida, e podem durar até 6 meses.

56 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


18. Hidratação Venosa
Realizado por: Cássio de Carvalho Almeida, Shirley Virino Silveira Lopes e Ana Nery Melo Cavalcante. Referências: CAMPOS JÚNIOR, D.; BURNS, D.A.R;
LOPEZ, F. A. Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3.ed. São Paulo: Manole, 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção
em Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. 2.ed. atual.
Brasília: Ministério da Saúde, 2014. v. 2.

Rn com indicação de hv

Iniciar com 60 mL/kg/dia Peso<1500g iniciar


Aumentar 10mL/kg/dia até atingir 120 80-90 mL/kg/dia
RNT RNPT
mL/kg/dia na 1ª semana de vida/ >
Peso>1500g iniciar
7dias até 150mL/kg/dia
60-80 mL/kg/dia
Aumentar 10mL/kg/dia até atingir
130 mL/kg/dia na 1ª semana de vida
/ > 7dias até 150mL/kg/dia

Glicose Sódio e potássio Cálcio

VIG 4-6 Não inicia no 1º RNT E RNPT


MIN: 2,5 / MÁX 30 dia¹ 200 mg/Kg/dia

¹Aporte de sódio e de potássio


Peso (kg) Incubadora Calor Radiante
RNT ou RNPT
Idade 0,6 - 1 1,5 - 3,5 2,4 - 5,2
RNPT P>1500g P≤1500g
Na K Na K 1 - 1,5 1,5 - 2,3 1,5 - 2,7
1˚d 0 0 0 0 1,5 - 2 0,7 - 1 0,5 - 1,5
2˚d 0 0 3 0 >2 0,5 1
3˚ - 4˚d 2 1,5 3 ou + 1,5
5˚ - 6˚d 2,5 2 3 ou + 2 Reduzem perda
Aumentam perda insensível
≥ 7˚d 3 ou + 2,5 3 ou + 2,5
insensível Ventilação: 30%
Exemplo: RN de 1Kg em incubadora e Hipertermia: 30-50% CPAP: 10%
fototerapia. Calcule PIA. Hiperatividade: 20% Dupla parede: 30-70%
Considerando 2 mL/kg/h, temos: Fototerapia: 50% Cobertura plástica:
2x1x24=48mL em 24h Taquipneia: 20-30% 30-70%
Fazer uma proporção a fototerapia 50% Umidificação: 30%
48------100%
x--------50% x=24mL Perdas Insensíveis de Água (PIA) em mL/Kg/h .
Resultando em acrescentar 24mL na HV
ou NPT em 24h. Fonte: Kopelman et al (2004).

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 57


Exemplo: RNT (39 semanas 3 dias) / Peso: 3400g / APGAR Simplificação Matemática (Regra da Aranha)
8/9 / FR 80 IRPM:

1. Iniciar com 60mL/kg/dia = 60mL x 3,4kg = 204 mL (volume


SG5% X1 . K Volume final
total) / Volume total = volume de glicose + volume de cálcio.
de SG5%

2. Calcular volume de Cálcio / Necessidade de 200 mg/kg/ CONCENTRAÇÃO DESEJADA 9,8%


dia = 200mg x 3,4(kg) = 680mg -> Gluconato de Cálcio 10%
(100mg/mL) = 6,8mL (volume de cálcio). SG50% X2 . K Volume final
de SG50%
3. Calcular volume de glicose / Volume total = vol de glicose
+ vol de cálcio -> 204mL = volume de glicose + 6,8mL ->
Volume de glicose (SG) = 197,2 mL Gramas de glicose = peso
(kg) x VIG x 1,44 = 3,4 x 4mcg x 1,44 = 19,58g ->
197,2mL -------- 19,58g
X1 = 50 – 9,8 = 40,2
X2 = 5 – 9,8 = 4,8 } Concentração usada -
Concentração desejada

Constante(K) = volume total da solução = 197,2mL = 4,38


100mL --------- x diferença entre [ ] SG > 50 – 5
x = 9,8 g (%) -> concentração de glicose da solução final
(Soro glicosado). X1 . K = 40,2 . 4,38 = 176,2mL (SG5%)
X2 . K = 4,8 . 4,38 = 21mL (SG50%)

Obs:
- Acesso venoso periférico se concentração de glicose até SG5% 176,2mL + SG50% 21mL = SG9,8% 197,2mL
12,5%.
- Acesso venoso central se concentração de glicose até 25%.

Como produzir um Soro Glicosado 9,8%? (Misturando SG5%


e SG50%).

Regra físico química: C1.V1 + C2.V2 = Ctotal.Vtotal


C1 = 5 (SG5%) ; C2 = 50 (SG50%) ; Ctotal = 9,8 ; Vtotal = 197,2
C1.V1 + C2.V2 = Ctotal.Vtotal
5.(197,2 - V2) + 50.V2 = 9,8.197,2
986 - 5V2 + 50V2 = 1932,56
45V2 = 946,56
V2 = 21mL
V1 = Vtotal - V2 = 197,2 - 21 = 176,2mL
SG5% 176,2mL + SG50% 21mL = SG9,8% 197,2mL

Prescrição final:
SG5% 176,2mL
SG50% 21mL
Gluconato de Cálcio 10% 6,8mL
Correr EV a 8,5mL/h em BIC

58 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


19. Nutrição Neonatal
ENTERAL
Realizado por: Alana Karla Lucas e Ana Nery Melo Cavalcante. Referências: SCHANLER, Richard J. Approah to enteral nutrition in the premature infant.
UpToDate, 2018.
¹Colostroterapia: Objetivo:
- Iniciar 48h após o nascimento nos - Ganho de peso
RNs <1500g durante 7 dias Avaliar início dieta enteral Até 2kg: aumento de 18g/dia
- Fazer 0,1mL de colostro fresco > 2kg: 20 – 30 g/dia
em cada canto da boca em direção - Comprimento: 1cm/semana
a orofaringe de 2/2h ou de 3/3h - Perímetro cefálico: 1cm/semana
conforme manuseio
- Respeitar horário de descanso da IG< 34 semanas Intolerância à dieta enteral
Sim Não
genitora de 6h e/ou PN < 1500g? suspender dieta enteral, se:
- Se RN apresentar resíduo gástrico - Distensão abdominal
iniciar lavagem gástrica com colostro - Regurgitações
3mL nos RNs <1000g e 5mL se peso - Resíduo gástrico maior que 50%
entre 1000-1500g do volume ofertado em 2-3 dias
- Alteração do resíduo: bilioso,
Indicação de nutrição enteral: 1˚ dia: Se estabilidade clínica, sanguinolento
- Idade Gestacional < 34 semanas iniciar dieta trófica: Avaliar dieta via - Evacuações sanguinolentas
- Peso de nascimento < 1500g ≤ 1000g: 15mL/kg/dia por 3 dias oral, se possível - Apneia ou bradicardia
- Alterações neurológicas, 1001 – 1500g: 20mL/kg/dia por 1-2 persistentes
cardiorrespiratórias, disfunção dias - Instabilidade cardiorrespiratória
intestinal, síndrome do intestino >1500g: 25mL/kg/dia por 1 dia
curto e distúrbios orofaciais Avaliar indicação NPT (ver Necessidade calórica:
fluxograma) RNPT com alimentação enteral:
Resíduo gástrico: 120kcal/kg/dia
- Se RG >30% da dieta e leitoso: RNPT com NPT: 80 – 100kcal/
avaliar diminuir volume da dieta Após 48h: iniciar colostroterapia¹ kg/dia
- Se RG>50% da dieta e leitoso: - Aumentos diários da dieta RNPT com DBP: 150kcal/kg/dia
pausa e reavaliar início ≤ 1000g: 15mL/kg/dia
- Se RG bilioso ou sanguinolento: 1001 – 1500g: 20mL/kg/dia Tipo de leite:
suspender dieta e investigar causa > 1500g: 25mL/kg/dia - Preferir leite humano da própria
-*Gradualmente diminuir NPT mãe ou leite humano pasteurizado
Via de nutrição: - Se não for possível, usar fórmula
- A via gástrica é o método de específica para prematuros
escolha
- Pode ser intermitente (melhor) ou - Quando CH 80mL/kg/dia: Avaliar
contínua iniciar fortificante do leite materno
- Se dieta 2/3 da CH: Suspender Avaliar ganho de peso.
- Em RNs com peso < 1250g, ofertar
NPT Acompanhamento multidisciplinar.
dieta de 2/2 horas
Alta: Peso > 1800g, com dieta oral ou por
GTM plena.

Continuar aumento da dieta até


atingir CH 150mL/kg/dia
Quando IG 34 semanas de idade
corrigida e peso ≥ 1500g:
- Avaliar transição da dieta (VO + SOG)
- Iniciar Fonoterapia

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 59


PARENTERAL
Realizado por: Cinara Carneiro Neves e Antonia Elizângela Teixeira Custódio. Referências: COSTA, H. P. F. Nutrição parenteral precoce do recém-nascido
pré-termo: o que mudou? In: Sociedade Brasileira de Pediatria. PRORN. Programa de Atualização em Neonatologia: Ciclo 12. Porto Alegre: Artmed
Panamericana, 2014. p. 65-98. v.4.

Sim < 1500 g ou IG < 30 Não


semanas? 1g Glicose: 3,4cal
1g Proteína: 4cal
1g Lipídeos: 10cal
Volume Inicial: 80 - 90mL/kg/dia Volume Inicial: 60-80mL/kg/dia 1g Proteína: 0,16g N

*Iniciar > 24h de vida: Progredir: - VIG diariamente 1mg/


Primeiras 24h:
- Oligoelementos: RNPT 0,04mL/ kg/min conforme Dx: entre 60
- Ajuste da cota hídrica em 10 a
kg/dia - 120mg/dL (Máx. 12mg/kg/min)-
20mL/kg/dia- VIG 5 a 6mg/kg/
RNT: 0,1mL/kg/dia AA gradativamente até máx. 4g/
min- AA 3g/kg/dia- Lipídeos 0
- Vitamina C: RNPT 0,32mL/kg/dia kg/dia - Lipídeos iniciar com 1g/
g/kg/dia - Meta energética: 30
RNT: 0,8mL/dia kg/d e aumentar gradativamente
a 40Kcal/kg/dia - Vitamina K:
- Vitamina B: RNPT 0,5mL/kg/dia até máx. 3g/kg/dia - Meta
1mg 1vez/semana
RNT: 1,2mL/dia energética: 80 a 100Kcal/kg/dia-
*Rotina HDGMM Iniciar Oligoelementos e Vitaminas
no 2º dia de vida
Administração periférica de NPT:
- [ Glicose ] até 12,5%
- Osmolaridade 300 – 900 mOsm/L Quando oferta de lipídeos atingir
Administração central de NPT: 2g/kg/dia, monitorizar níveis de
- [ Glicose ] até 25% triglicerídeos. Se ≤ 150 - progredir,
- Osmolaridade > 900 mOsm/L se > 200 - reduzir oferta para 0,5
e repetir exame após 72h.Quando
Controles:
submetido a fototerapia com nível
Eletrólitos de 3/3 dias
de 2mg abaixo do indicativo de
Hemograma, função renal, função
exsanguineo, ajustar lipídeos: se PN<
hepática, colesterol e triglicerídeos
1500g - ofertar 1g/kg/dia e se PN >
1vez/semana
1500g - ofertar 2g/kg/dia.
Proteinograma de 15/15dias

60 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


20. Hiperglicemia Neonatal
Realizado por: Eliane Corrêa Silva Cajá, Jéssica Lustosa Costa Lima, João Honorato G. R. Nóbrega, Lívia Maciel Assunção, Mariana Sobral Ramos, Rafaela
Vieira e Rafaela de Castro Almeida Alexandre. Referências: DE CARVALHO, W.B.; TROSTER, E.J.; BOUSSO, A. Algoritmos em terapia intensiva pediátrica,
neonatologia e emergências pediátricas. São Paulo: Atheneu,2010. STARK, A.R.; SIMMONS, R. Neonatal hyperglycemia. UpToDate. Jul 2017. CAMPOS
JÚNIOR, D.; BURNS, D.A.R; LOPEZ, F. A. Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3.ed. São Paulo: Manole, 2014.

Glicemia
> 150mg

Tratar causas subjacentes Tratamento Dieta enteral precoce

Glicemia adequada ou total de 4mcg/ Diminuir oferta de


Aumentar oferta de aminoácidos se em
kg/min de glicose glicose (2mcg/Kg/min)
NPT (1 a 4 mg/kg/dia)
até mínimo de 5%

²Insulinoterapia em Infusão
Contínua: Não Glicemia > 250mg/ Sim
- Preparo do equipo: Insulina dL?
Regular (IR) 5UI/mL
AD------------------------------- 50mL
IR (100UI/mL)-----------------2,5mL Insulinoterapia 1ª linha¹
Deixar o equipo preenchido por
esta solução por 20 minutos, Repetir Dx conforme
depois desprezar todo o conteúdo necessidade 2ª linha Bolus³
e preencher com solução de
insulina 1UI/mL. Infusão Contínua²
Usar este equipo por 24 horas.
- Solução de insulina: 1mL/1UI Quando suspeitar:
AD-------------------------------10mL - Poliúria
IR (100UI/mL)--------------------0,1mL -Desidratação Dx > 250mg/dL
Dose: 0,01-0,1UI/kg/hora, Sim persistente? Não
- Perda de peso
mantendo VIG de 6-8mg/kg/min. - RN pré-termo com <1000g
Causas:
³Insulinoterapia em bolus: 0,05 -Iatrogenia, Estresse, Sepse, Vigilância:
a 0,1UI/kg/dose, EV, em BS, por Hipóxia, Hiperglicemiantes - Dx 1/1h até estabilidade
15min. Repetir DX com 30-60min. (diazóxido, teofilina, cafeína, - Evitar hipoglicemia
Se permanecer >250mg/dL, repetir corticóides), Diabetes - Vigiar K+
até 3 doses 6/6h. Mellitus Neonatal

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 61


21. Hipoglicemia Neonatal
Realizado por: Rivianny Arrais Nobre, Maíra Morais de Araújo, José Rosemberg Costa Lima Filho, Yolanda M.A.R. Albuquerque, Shirley Virino Silveira
Lopes, Maiara Freitas de Queiroz Pegado, Ana Lia Rocha Ribeiro Aragão, Ivna Lacerda Pereira Nóbrega, Nara Martins Menezes, Manoel Célio Moura
Júnior, Ruhana Dalla Costa, Danilo Nunes Oliveira, Mirela Scherer da Silva. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. 2. ed. Brasília, 2014. v.3.

Rasteamento nas primeiras


2 ¹Fatores de risco:
RN de risco para hipoglicemia1
24h (DX antes das dietas) - PIG, GIG, Prematuro
GIG, FMD: 1h, 2h, 4h, 8h, 12h e Filho de mãe diabética (FMD)
24h (SN até 48) - Peso ao nascer <2500g
Demais: 2h, 4h,6h, 12h e 24h - Asfixia/hipotermia/infecção/acidose
Rastreamento glicemia capilar antes da dietas2 - Policitemia
(até 48)
- Gemelar discordante
- Eritroblastose
- Síndrome de Beckwith Wiedemann
Valores: - Drogas maternas (terbutalina,
1 a 2h: >30mg/dL propranolol e hipoglicemiantes)
Encerrar o caso se glicemias 3 a 23h: >40mg/dL - Erros inatos do metabolismo
Sim Não
normais após 24h 24 a 47h: >42mg/dL - Micropênis
48 a 72h: >48mg/dL
>72h: >50mg/dL

Se melhora

Glicose 10% 2mL/kg EV bolus


Aleitamento + complemento (se Assintomático ou Dx Sintomático ou
Manutenção com VIG 6-8mcg/kg/min
necessário) Controle glicêmico de 30-45mg/dL Dx < 30mg/dL
Controle glicêmico + dieta oral/enteral

Não melhora

HV VIG 4-6mcg/kg/min 6-12h Normalização Hipoglicemia persiste


Controle glicêmico + dieta oral/enteral

Aumentar VIG até 30mcg/kg/min


Diminuição gradual da VIG até 4mcg/kg/min
Dieta enteral frequente (se possível)
Controle glicêmico
Controle glicêmico a cada 60min

Investigação diagnóstica
3

- Sangue (amostra crítica): - Avaliar uso de diazóxido


Glicose, gasometria, cetona, - Pancreatectomia SN Hipoglicemia com VIG>30mcg/kg/min
Investigação
insulina, lactato, amônia, GH, - Glicogenose ou >7 dias de vida com VIG>20mcg/
Diagnóstica3
cortisol, ácidos graxos livres, - Deficiência hormonal (Cortisol) kg/min
- Urina: cromatografia de - Hipoglicemia cetótica
aminoácidos, cetonúria

62 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


22. Distúrbios Eletrolíticos
CÁLCIO
Realizado por: Cinara Carneiro Neves. Referências: CAMPOS JÚNIOR, D.; BURNS, D.A.R; LOPEZ,F. A. Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de
Pediatria. 4.ed. São Paulo: Manole, 2017.PIVA, J.P; GARCIA, P.C.R. Medicina Intensiva em Pediatria. Rio de Janeiro: Revinter, 2015. MAGALHÃES,
S.C.M; VILELLA, L.D.; MOREIRA, M.E.L Manuseio hidroeletrolítico no recém-nascido pré-termo In: Sociedade Brasileira de Pediatria. PRORN: Programa
Nacional de Atualização em Neonatologia: Ciclo 9. Porto Alegre: Artmed, 2012. p. 33-56. v. 2.

Hipocalcemia Hipercalcemia

Ca2+ Ionico < 4mg/dL Ca2+ Ionico > 14mg/dL


Sintomas clínicos geralmente quando valores entre Iatrogênica ou hiperparatireoidismo
2,5-3mg/dL

Sintomático Assintomático
Precoce Tardio

Sintomático Assintomático GluCa2+ 10% Avaliar causa


Iniciar com 5-8mL/kg/dia SF0,9% 10-20mL/kg em 15-30min (se função
VO ou EV. Baixar oferta cardíaca normal)
para 2,5-4mL/Kg/dia e
posteriormente 1,25-2mL/
Se resposta negativa
Kg/dia para suspender
Furosemida 1mg/kg de 6/6h ou 8/8h EV

Ataque: GluCa2+ 10%


1-2mL/kg EV lento em Hipocalcemia tardia: (em torno do 7º dia de vida)
10 min (monitorização - Hipoparatireoidismo Congênito
cardíaca) - Hiperfosfatemia e Síndrome do intestino curto
Manutenção: GluCa2+ 10% - Diurético de alça e de bicarbonato de Na+
EV
5 a 8 mL/Kg/dia

Hipocalcemia precoce: (entre 48 e 72h de vida - mais grave)


Sintomas hipercalcemia: - Prematuridade
Ganho peso insuficiente, hipotonia, letargia, - Mãe diabética
- Mãe em uso de anticonvulsivantes
constipação, vômitos, convulsões, apneia
- RN com asfixia
- CIUR

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 63


MAGNÉSIO
Realizado por: Cinara Carneiro Neves. Referências: MAGALHÃES, S.C.M; VILELLA, L.D.; MOREIRA, M.E.L Manuseio hidroeletrolítico no recém-nascido
pré-termo In: Sociedade Brasileira de Pediatria. PRORN: Programa Nacional de Atualização em Neonatologia: Ciclo 9. Porto Alegre: Artmed, 2012. p.
33-56. v. 2. CAMPOS JÚNIOR, D.; BURNS, D.A.R; LOPEZ, F. A. Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 4.ed. São Paulo: Manole, 2017.
PIVA, J.P; GARCIA, P.C.R. Medicina Intensiva em Pediatria. Rio de Janeiro: Revinter, 2015.

Hipomagnesemia Hipermagnesemia

Mg²+ < 1,5mg/dL Mg²+ > 2,8mg/dL


*Sinais clínicos mais importantes se < 1,2mg/dL

Assintomático Sintomáticos: Assintomático Sintomáticos:


Hiperexcitabilidade Hipotensão, retenção urinária, depressão
muscular, tremores, do SNC, hiporreflexia e letargia, aumento
contrações musculares, do tempo de condução atrioventricular
convulsões e ventricular, arritmias, anormalidades
ósseas, diminuição do trânsito intestinal,
resíduo gástrico, distensão abdominal,
atraso na eliminação de mecônio,
perfuração intestinal

- Sulfato de Magnésio 50% (4mEq/mL) - Suspender oferta de Mg²+ EV no soro e na nutrição


0,25mL/kg IM ou EV lento (com monitorização parenteral prolongada
cardíaca) - Reposição de cálcio 2mL/kg bolus
- Repetir de 12/12h ou de 24/24h de - Furosemida 1-2mg/kg EV se Mg²+ > 4mg/dL
acordo com o controle clínico e laboratorial, - Diálise peritoneal (em casos refratários)
aproximadamente por 1-3 dias - Exsanguineotransfusão (casos graves)

Causas de Hipermagnesemia:
Causas de Hipomagnesemia: - Mãe com pré-eclâmpsia
- CIUR - Eclâmpsia em uso de Sulfato de Magnésio
- RN PIG / GIG / Prematuridade - RN com reposição de Sulfato de Magnésio
- RN de mãe diabética - Uso de antiácidos que contêm Mg²+
- Hiperfosfatemia - Concentração excessiva de Mg²+ na nutrição
- Desordens de homeostase do Mg²+ parenteral prolongada
- Exsaguineotransfusão - Uso Mg²+ na neuroproteção do RNPT

64 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


POTÁSSIO
Realizado por: Cinara Carneiro Neves. Referências: MAGALHÃES, S.C.M; VILELLA, L.D.; MOREIRA, M.E.L Manuseio hidroeletrolítico no recém-nascido
pré-termo In: Sociedade Brasileira de Pediatria. PRORN: Programa Nacional de Atualização em Neonatologia: Ciclo 9. Porto Alegre: Artmed, 2012. p.
33-56. v. 2. CAMPOS JÚNIOR, D.; BURNS, D.A.R; LOPEZ, F. A. Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 4.ed. São Paulo: Manole, 2017.
PIVA, J.P; GARCIA, P.C.R. Medicina Intensiva em Pediatria. Rio de Janeiro: Revinter, 2015.

Hipopotassemia Hiperpotassemia

K+ < 3,5mEq/L K+ > 6mEq/L

Vômitos, distensão abdominal, íleo paralítico, letargia, Leve / Moderada sem


Moderada / grave com
alteração ecg alterações do ECG:
alterações do ECG
Suspender oferta de K+

K + < 2,5mEq/L ou
2,5mEq/L < K + < 3,5mEq/L
Sintomático Suspender oferta de K+
Primeira Etapa: GluCa 10% 100mg/kg/dose (1mL/Kg/
dose) EV em 3-5min (se alterações no ECG2)
KCl 10% 0,3 – 0,5mEq/ Repetir 1 a 2 vezes se necessário (evitar no mesmo
KCl Xarope (0,8mEq/mL) ou KCl acesso do NaHCO3)
kg/h EV em 4-6h em
10% EV (aumentar níveis para - Antiarrítmicos podem ser considerados em
SG5% *Não ultrapassar
3 - 5mEq/kg/dia) Taquicardias Ventriculares Refratárias
concentração máxima
Avaliar disponibilidade de via
de 4 a 8 mEq/100mL de
enteral
SG5%

Segunda Etapa: - Insulina Regular (IR) e Glicose:


¹Enzimas de troca de íons:
- IR 0,05U/Kg + Glicose 10% 2mL/Kg em 30min
- Sorcal ® 1g/Kg/dose via retal Casos refratários de - Salbutamol 4-5mcg/Kg EV em mais de 20min ou Via
6/6h *Diluição em AD em hipocalemia: - Considerar Inalatório
suspensão de 5g/20mL e aplica- hipomagnesemia e repor - Bicarbonato de Sódio 8,4% 1mEq/Kg EV em 15min
se enema por tubo de silicone a magnésio (pouco eficaz em pacientes que não possuam acidose
1-3cm do esfíncter anal
metabólica hiperclorêmica)
²Alteração ECG:
- Hipocalemia: bradicardia, aumento de QT, onda U,
diminuição amplitude onda T, BAV, depressão ST Terceira Etapa:
- Hipercalemia: alteração da onda T, achatamento de - Furosemida 2-4mg/Kg/dia de 6/6h
onda P, aumento intervalo PR, complexo QRS alargado, - Enzima de troca de íons¹
depressão de segmento ST, T ventricular ou supraventricular, - Diálise peritoneal em situações refratárias
bradicardia, fibrilação ou de urgência

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 65


SÓDIO
Realizado por: Cinara Carneiro Neves. Referências: MAGALHÃES, S.C.M; VILELLA, L.D.; MOREIRA, M.E.L Manuseio hidroeletrolítico no recém-nascido
pré-termo In: Sociedade Brasileira de Pediatria. PRORN: Programa Nacional de Atualização em Neonatologia: Ciclo 9. Porto Alegre: Artmed, 2012. p.
33-56. v. 2. KOPELMAN, Benjamin Israel et al. Diagnóstico e Tratamento em Neonatologia. 1ª edição. São Paulo: Editora Atheneu, 2004. JÙNIOR, D.C;
BURNS, D.A.R; LOPEZ, F. A. Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 4.ed. São Paulo: Manole, 2017. PIVA, J.P; GARCIA, P.C.R. Medicina
Intensiva em Pediatria. Rio de Janeiro: Revinter, 2015.

Hiponatremia Hipernatremia

Na + < 135mEq/L Na + > 150mEq/L

Perda de peso, taquicardia,


Sintomas: Vômitos, Letargia, Convulsão hipotensão, acidose
metabólica, irritabilidade,
convulsão, diminuição da
Na + < 120mEq/L ou 120mEq/L < Na + < diurese, aumento da densidade
Sinais Neurológicos 130mEq/L urinária. Se rn apresentar
diabetes insipido central, a
urina estará diluída

Furosemida 1mg/kg EV 6/6h (se NaCl 20% (Corrigir Sintomático


ICC associada) para 135mEq/L) EV Assintomático ou Na>170 mEq/L
NaCl 3% (Corrigir para 125mEq/L) ou VO. Correção em
Infusão máxima 5 mL/Kg/h, 48h não deve exceder
correr em 1-2 horas 15-20mEq/L Reposição EV em 48-72h
*NaCl 3% (1mL = 0,51mEq): 85mL *Não reduzir natremia em mais
AD + 15mL NaCl 20% que 0,5 – 1mEq/kg/h *Solução
No RN: 17mL AD + 3mL NaCl 20% deve ter 20-25mEqNa/L
Correção da causa Redução ideal 10-15mEqNa/L/dia
básica com ajuste Usar NaCl 20%/SG 5%
Correção rápida com NaCl 3% de oferta hídrica Déficit de Água: Peso (kg) x 0,6 x
(Na desejado – Na encontrado) x 0,6 x Peso (kg) [(Na encontrado/140) -1]

Ex.: RN Peso = 480g Na 170


Déficit H20 = 0,48 x 0,6 x [(178 /140)] -1=0,077L= 77mL em 3 dias fica 26 mL/dia
Calcular mEq Na:
25mEq/L------1000mL de SG5%
Excreção Fracionada de Na X-------26mL
(Na urinário/Na sérico) / (Cr x=0,6mEq que corresponde a 0,2ml se NaCl20%
urinário/Cr sérico) x 100 Então prescreve:
- < 1: Pré-Renal e > 2,5: IRA ou SG5%-----26mL
NaCl20%--0,2mL
Diureticoterapia Vol 26,2mL correr em 24h. Repetir essa reposição por 3 dias
66 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA
23. Distúrbios do Equilíbrio Ácido - Básico
Realizado por: Amanda Rodrigues Scipião Leal. Referências: SCHVARTSMAN, C. S; REIS, A. G; FARHAT, S. C. L.. Pronto Socorro. 2ª edição. Barueri, SP:
Manole, 2013. Volume 7. 829p. (Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP). MARTINS, H. S; NETO, R. A. B; NETO, A.
S; VELASCO, I.T. Emergências clínicas: abordagem prática. 8ª edição. Barueri, SP: Manole, 2013. 1276p. JÚNIOR, D.C; BURNS, D.A.R; LOPEZ, F.A. Tratado
de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3ª edição. Barueri, SP: Manole, 2014. 3640p. KOPELMAN, B.I. et al. Diagnóstico e Tratamento em
Neonatologia. 1ª edição. São Paulo: Editora Atheneu, 2004. 694p.

Suspeita clínica de
Interpretação da gasometria: distúrbio ácido-básico
1) Determinar distúrbio primário Gasometria arterial:
predominante
- Sódio, potássio e cloro
2) Ver se o distúrbio é simples ou misto de
- Glicemia
acordo com a resposta compensatória
Solicitar exames - Função renal
3) Calcular ânion-gap
laboratoriais - Cetoácidos (urina e/ou sangue)
4) Calcular relação da variação anion-gap e da direcionados
variação de Bic (corrigir bicarbonato se anion - Lactatos arterial
gap elevado) - Algumas circunstancias: cálculo da
5) Avaliar se a clínica é compatível osmolalidade sérica e perfil toxológico
Obs: na suspeita de intoxicação aguda, - Outros: RX de tórax, ECG, TC, etc
calcular gap osmolar Abordagem Diagnóstica
pela Gasometria

Alcalose
Acidose metabólica Acidose respiratória Alcalose respiratória
metabólica

Anion-gap Anion-gap normal Responsiva à salina Não responsiva à salina Aguda Crônica Causas Trat.
aumentado Cl urinário < 10mEq/L Cl urinário > 10mEq/L

Causas Trat. Causas Trat. Causas Trat. Causas Trat. Causas Trat. Quadro 5

Quadro 3 Quadro 3 Quadro 4 IOT VMI


Tratar
causa
de
Tratar
Repor Repor Causas Trat. base
causa - Infundir salina - Corrigir k+,Mg++
hco3 K+
de
base
isotônica - Bloquear atividade
Quadro 2
- Infundir k+ SN mineralocorticoide Quadro 4 -Em geral,
Quadro 1 - Acetazolamida se
Repor (ex:espirolactona) desnecessá
HCO3 - se intolerância à volume - Retirar causa do excesso de rio
pH<7,1 e/ou Fludrocortisona -Cuidar da
- Uso de IBP e bloq H2 mineralocorticoide quando doença de
BIC<10 (hipoaldosteronismo
mEq/L verdadeiro)
- Diálise SN possível base

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 67


Tabela 1. Valores gasométricos normais¹ CAUSAS DOS DISTÚRBIOS DO
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO
pH pCO2(mmHg) HCO3- (mEq/L) Quadro 1. ACIDOSE METABÓLICA
COM Anion Gap AUMENTADO
Recém-nascido (nascimento) 7,26 a 7,29 55 19

Recém-nascido (24h) 7,37 33 20 • Aumento da produção de


ácido acetoacético e beta-
Lactente (até 1 ano) 7,40 34 20 hidroxibutírico
-Deficiência de insulina
Criança (7 a 19 anos) 7,39 37 22
(cetoacisode diabética)
Adultos 7,35 a 7,45 35 a 45 22 a 26 -Jejum prolongado
• Aumento da produção de
ácido láctico
Tabela 2. Definição dos distúrbios ácido-básicos -Hipóxia tecidual (choque
séptico, hipovolêmico ou
CONDIÇÃO HCO3 - (mEq/L) pCO2(mmHg) cardiogênico)
-Erros inatos do metabolismo
Normal 25 ± 2 40 ± 2 (carboidratos, aminoácidos e
ciclo da ureia)
Acidose
-Metabólica - Sempre mais baixo - Baixo • Diminuição na excreção ácida
-Respiratória - Mais alto se crônico - Sempre mais alto -Falência renal aguda
-Falência renal crônica
Alcalose
-Metabólica - Sempre mais alto - Algo mais alto
-Respiratória - Mais baixo se crônico - Sempre mais baixo

Tabela 3. Compensação esperada para distúbios acido-básicos

DISTÚRBIO EVENTO PRIMÁRIO COMPENSAÇÃO FÓRMULA DE COMPENSAÇÃO


Acidose metabólica Diminui HCO3- Diminui pCO2 pCO2 esperada = 1,5 x HCO3- + 8 ± 2
Alcalose metabólica Aumenta HCO3- Aumenta pCO2 pCO2 esperada = 0,7 x HCO3-+21
Acidose respiratória
-Aguda (<12 a 24h) Aumenta pCO2 Aumenta HCO3- HCO3-= 0,1 x pCO2
-Crônica (3 a 5 dias) Aumenta pCO2 Aumenta HCO3- HCO3-= 0,4 x pCO2
Alcalose respiratória
-Aguda (<12h) Diminui pCO2 Diminui HCO3- HCO3-= 0,2 x pCO2
-Crônica (1 a 2 dias) Diminui pCO2 Diminui HCO3- HCO3-= 0,5 x pCO2

68 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


CAUSAS DOS DISTÚRBIOS DO
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO
Quadro 2. ACIDOSE METABÓLICA COM Anion Gap NORMAL Quadro 3. ALCALOSE METABÓLICA

• Perda gastrointestinal de bicarbonato CLORETO SENSÍVEL (CLORO URINÁRIO < 10mEq/L)


-Diarreia • Perdas gástricas
-Fístula ou drenagem de intestino delgado ou pâncreas -Vômitos
-Cirurgia para enterocolite necrosante -Sonda nasogástrica
-Uso de resinas trocadoras de ânions com insuficiência renal • Diuréticos
• Perda renal de bicarbonato • Perdas Intestinais
-Acidose tubular renal distal (tipo I) -Cloridorreia congênita
-Acidose tubular renal proximal (tipo II) -Uso de laxativos
-Acidose tubular renal hipercalêmica (tipo IV) • Fibrose cística
-Uso de inibidores de anidrase carbônica ou espirolactona • Displasia broncopulmonar
-Deficiência de mineralocorticosteróides CLORETO RESISTENTE (CLORO URINÁRIO > 10mEq/L)
• Outras causas • Com pressão arterial normal
-Hiperalimentação - Síndrome de Bartter
-Acidose dilucional (administração de solução salina) - Síndrome de Gittelman
-Hiperparatireoidismo - Diuréticos
• Com pressão arterial aumentada
Quadro 4. ACIDOSE RESPIRATÓRIA - Estenose de artéria renal
- Tumores secretores de renina
• Doenças de vias aéreas superiores
- Síndrome de Cushing
- Edema de glote (anafilaxia respiratória)
- Aldosteronismo primário
• Doenças de vias aéreas inferiores
- Hiperplasia congênita de adrenal (deficiência de 11 beta-hidroxilase)
- Pneumonia
- Síndrome de Liddle
- Edema pulmonar
- Mineralocorticosteroides exógenos
- Síndrome do desconforto respiratório agudo
- Doença pulmonar obstrutiva crônica (broncodisplasia
Quadro 5. ALCALOSE RESPIRATÓRIA
pulmonar)
• Doenças da parede torácica • Hipervertilação mediada por • Hepática
- Pneumo ou hemotórax hipoxemia - Encefalopatia
• Doenças do sistema nervoso central ou - Distúrbios da ventilação e perfusão • Farmacológica
neurmomusculares • Hiperventilação cediada por - Salicilatos, cafeína
- Distrofias musculares alterações no sistema nervoso - Vasopressores
- Encefalites central - Epinefrina
• Depressão de sistema nervoso central por drogas - Tumor, aumento da pressão • Outras causas
- Sedativos intracraniana - Febre
- Anticonvulsivantes • Pulmonar - Dor
- Pneumonia - Sepse
- Embolia - Hipertireoidismo
- Edema
- Ventilação mecânica
- Restrição ventilatória (ascite
volumosa, distensão gástrica)
- Asma e bronquiolite (fase de
hiperventilação pulmonar)

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 69


Fórmula 1. Cálculo Anion Gap Fórmula 2. Relação Bicarbonato/pCO2 Fórmula 3. FR esperada na VMI

Anion Gap = Na – ( Cl – HCO3-) Bicarbonato <20 : ACIDOSE FR atual x PCO2 atual


pCO2 x 0,03 >20: ALCALOSE PCO2 esperada pCO2
Valor normal: 12 ± 2
↑: Pode indicar acúmulo de ácidos fixos Fórmula 4. Infusão de HCl
↓: Pode indicar hipoproteinemia (alcalose sistêmica grave) (45-60) pCO2 permissiva
AG>16 mEq/L: acidose láctica no RN
AG<8 mEq/L: sem acidose láctica pH > 7,55 ou Bic > 40mEq/L
HCl = 0,5 x P x (HCO3-p – HCO3-d)

Fórmula 5. Cálculo de reposição de bicarbonato na acidose não láctica e não cetoacidótica

mEq HCO3- = (HCO3-d – HCO3-p ) x 0,3 x P


mEq HCO3- = BE x 0,3 x P
mEq HCO3- = quantidade de bicarbonato a ser infundido em mEq/L;
HCO3-d = concentração sérica de bicarbonato desejada (= 15);
HCO3-p = bicarbonato plasmático;
P = peso em kg
OBSERVAÇÕES:
- Concentração de bicarbonato deve ser isosmolar a 1,4%
- Bicarbonato de sódio 8,4%=1mEq/mL
- Bicarbonato de sódio 10%=1,2mEq/mL
- Fazer infusão da metade da dose calculada em 2-4h e repetir gasometria. Correção
rápida <2h leva a hipopotassemia, hiperosmolaridade e acidose paradoxal do SNC.
Velocidade máx. de infusão: 1mEq/kg/min
- O uso de bicarbonato de sódio é controverso e limitado a alguns casos de disfunção
tubular renal grave. Porém, pode ser considerado em acidoses metabólicas graves ou
persistentes, principalmente se mantiver instabilidade clínica ou hemodinâmica.

70 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


24. Taquipneia Transitória do RN (TTRN)
Realizado por: Nancy Pereira Dantas e Kailane Martins Cardoso. Referências: GOMELLA, Tricia Lacy. Neonatology. 6 ed.: Lange, 2009. BRASIL.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia
para os profissionais de saúde. 2. ed. Brasília, 2014. v.3. JOHNSON, Karen E. Transient Tachypnea of the newborn. UpToDate, 2018.

¹Fatores de risco:
- Parto cesário eletivo RNT/RNPT Tardio com
- Prematuridade tardia desconforto respiratório
- Filhos de mãe diabética ou asmática precoce
- Sexo masculino
- Macrossomia
- Asfixia perinatal
- Hiperhidratação materna no parto
- Policitemia Fatores de risco¹ + Achados Pesquisar
clínicos e radiológicos Não diagnósticos
compatíveis² diferenciais4
²Achados clínicos e radiológicos:
- Clínica: Taquipneia (FR>60 IRPM),
tiragem intercostal e/ou subcostal Sim
gemência, batimento de asa nasal,
cianose, raramente necessita de
FiO2>40%
Cuidados gerais³ BSA > 5
- Achados radiológicos:
Oxigenioterapia
hiperinsuflação pulmonar, cisurite,
congestão vascular perihilar radiada
e simétrica, cardiomegalia discreta, CPAP
BSA4 ≤ 5
derrame pleural Hood SpO2 ≤ 89%

³Cuidados gerais:
- Manter temperatura corporal entre SpO2 > 95% FiO2 > 60% para PaO2 > 70mmHg
36,5-37,5oC Apneia recorrente
manter SpO2 90- BSA4 ≤5
- FR ≤ 60 IRPM, dieta oral PaCO2 ≥ 60 mmHg
95%
- FR entre 60-80 IRPM, dieta por SOG FiO2 > 60% com
- FR > 80 IRPM, HV com VIG 4-6 mcg/ PaO2 < 50-70mmHg
Kg/min Acidose (pH < 7,2)

4Diagnósticos diferenciais:
- Sepse / Pneumonia / Cardiopatias VMI
congênitas Desmame Desmame Investigar
- SDR leve/ SAM do Hood de CPAP outras causas

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 71


Figura 1. 4Boletim de Silverman Andersen (BSA)

Fonte: Brasil (2014).

CLASSIFICAÇÃO:
0 - não há Desconforto Respiratório (DR)
1-5- DR moderado
>5 - DR grave

72 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


25. Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR)
Realizado por: Camilli Mourão Aragão, Carolina Dornellas C. Lima, David Guerreiro Ferreira e William P. Boavista de Oliveira. Referências: MARTIN,
Richard. Prevention and treatment of respiratory distress syndrome in preterm infants. UpTodate.2018 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de
Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. 2 ed.
Brasília: Ministério da Saúde, 2014. v.4.

¹Fatores de risco:
Prematuridade RNPT + Desconforto
baixo peso, CIUR, sexo respiratório precoce
masculino, asfixia neonatal,
diabetes materno, cesárea
eletiva sem trabalho de parto,
não realização de corticoide na
IG 24sem -36sem e 6dias Fatores de risco¹ +
Investigar
Sim Quadro clínico e radiológico² Não
²Quadro clínico: outras causas
sugestivo?
FR>60 Irpm, BAN, gemido Avaliar parâmetros
expiratório, retração sub/ + cuidados gerais³
intercostal e/ou subxifóide,
apneia, cianose.
Quadro radiológico: infiltrado CPAP
reticulogranular difuso em Respiração
vidro fosco, broncograma aéreo espontânea Não
BSA < 5?
Apneia severa/
³Cuidados gerais: Avaliar Gasometria recorrente;
Tax 36,5-37,5ºC, Sim e FiO2 FiO2 ≥ 0,4; pH <7,2;
oxigenioterapia, monitorizar
PA, nutrição parenteral SN,
manter equilíbrio ácido-básico FiO2 < 0,4
Intubação +
e hidroeletrolítico pH ≥ 7,2
Hood Surfactante4

4Surfactante
(Curosurf®80mg/mL) Avaliar Gasometria
Dose inicial: 200mg/kg CPAP SN e FiO2
Manutenção: 100mg/kg a
cada 12h (máximo 3 doses) FiO2 < 0,3
até 72h de vida FiO2 ≥ 0,4
pH > 7,25

- Extubar Dose adicional


- CPAP ou VNI de surfactante

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 73


26. Síndrome de Aspiração Meconial
Realizado por: Larissa Logrado Aguiar, Ligia Antunes Bruno da Silva, Sara Fontenele Pontes, Maria Beatriz da Silva e Ana Nery Melo Cavalcante
Referências: COLVERO, Mauricio Obal et al. Novas opções terapêuticas na síndrome de aspiração de mecônio. Rev Bras Saúde Matern Infant, v. 6, n. 4,
p. 367-374, 2006. GARCIA-PRATS, J.A. Clinical features and diagnosis of meconium aspiration syndrome. UpToDate, 2018.

Fatores de risco:
- Gestação pós-termo Desconforto respiratório precoce + Eliminação
-Sofrimento fetal intraútero de mecônio ou Visualização direta
- Parto domiciliar de traqueia com mecônio
- Pré-eclâmpsia
- Hipertensão materna 2Exames complementares:
- DM materno Gasometria, hemograma,
- CIUR PCR, hemocultura,
- Oligoâmnio Exame físico1 + ecocardiograma, RX
- Tabagismo pesado, doença Exames complementares2 de tórax (infiltrados
cardiovascular ou respiratória alterados? grosseiros, áreas de
crônica materna consolidação com
- Apgar no 5min < 7 hiperinsuflação)
- FC fetal anormal sem
recuperação
- Sexo masculino e raça negra
Sim Não
Síndrome da Investigar
Aspiração Meconial outras causas
1Exame físico:
Taquidispneia, gemência, cianose,
BAN, retrações intercostais,
subxifóide ou paradoxais,
aumento do diâmetro AP tórax, Sepse, pneumonia,
estertores, irritabilidade TTRN, SDR, Cardiopatias
Congênitas Cianóticas,
Pneumotórax
Monitorização + Gasometria + Suporte Clínico + Oxigenioterapia
+ Suporte Medicamentoso

- Antibioticoterapia
- Surfactante 150mg/kg/dose nos casos - Suporte ventilatório manter SpO2 > empírica nos casos
graves- Vasodilatadores: NOi/Milrinona/ 90%, PCO2 50-60 e PO2 50-70 graves- Considerar sedo-
Sildenafil *Fluxo tratamento Hipertensão - Aporte hídrico, calórico e acidobásico analgesia- Manter PAM
pulmonar crítica adequados -Manuseio mínimo sistêmica- Ht 40-45% nos
casos graves

74 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


27. Hipertensão Pulmonar Persistente Neonatal (HPPN)
DIAGNÓSTICO
Realizado por: Thaíse de Sá Lira Braga Pontes. Referências: STARK, A.R.; EICHENWALD, E.C. Persistent pulmonary hipertension of the newborn. Update,
2017 MARTIN, R. Overview of neonatal respiratory distress: Disorders of transition. Update, 2016.
O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio RN com quadrodaClínico
do Escola de Saúde Pública, principalmente 3
Causas os residentes
Observatório da Violência
Quadro clínicodos Direitos Humanos compatível e da da Residência
HPPN 1 - Médica e Residência
Vasoconstrição: Multiprofissional,
Asfixia perinatal, sepse,
Diretoria de Pós-Graduação
- RN termo, em Saúde tardio
pós-termo ou pré-termo (Dipsa), da Escola de da universidade, estudantes, professores(as),
acidose metabólica e demais
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE).
- Desconforto respiratório interessados. Esperamos, também,
- Remodelação que opulmonar:
vascular Caderno seja
- Hipoxemia desproporcional ao utilizado pelos gestores(as),
Hipoxemia fetal que crônica
trabalham em prol das
por disfunção
Essa parceria se dá
desconforto no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da
placentária, fechamento precoce de região do canal
Cariri e
16- Necessidade
dias de Enfrentamento à Violência
de alta concentração de O2Contra a Mulher, outras interessadas. arterial e drogas
onde foi elaborada semuma programação conjunta, constando
resposta - Manuseio mínimo - Hipoplasia vascular pulmonar: Hérnia
diversas atividades,
- Extrema na qualaofará
labilidade parte a apresentação
manuseio dos
- Analgesia
e sedação Essa parceria se dá no contexto
diafragmática congênita dae Campanha
Hipoplasia dos
dados- Sopro
coletados pelode
sistólico Observatório
regurgitaçãodadeViolência. A- Escola 16 dias de Enfrentamento
Suporte ventilatório pulmonar àsecundária
Violência ao Contra a Mulher,
oligoâmnio
de tricúspide
Saúde Pública do Ceará, dentre
e segunda bulha proeminente outras coisas, contribui onde
e oxigenioterapia, foi elaborada uma programação conjunta,
precoce e prolongado constando
para- Cianose
a publicização
central desses
ou PaO2dados por meio da edição
(pós-ductal) suporte dohemodinâmico,
diversas atividades, - Patologia fará
na qual parte a apresentação
do parênquima pulmonar: dos
presente Caderno.
<100mmHg A sistematização
ou SpO2 (pós-ductal)dos <90% dados foi realizada
hidroeletrolíticodadose ácido- coletados pelo Observatório
Pneumonia, da Violência.
aspiração meconialAeEscola
pela coordenação do Observatório
- Gradiente de PaO2 (pré e pós-ductal) > e pela assessoria básico de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
deficiência de surfactante
técnica
20mmHg da Dipsa
ou SpO2em um(préesforço conjunto
e pós-ductal) por considerarem
> 5% - Reduzir estímulopara a publicização
ambiental desses dados
- Iatrogenia: Pressões pormédias
meio elevadas
da ediçãonado
a Obs.:
importância dos dados coletados
A ausência do gradiente não exclui como subsídio às presente
- Considerar uso de Caderno. A sistematização
ventilação mecânica foi realizada
dos dados
políticas públicas
(shunt viae, forame
principalmente,
oval) como instrumento pela coordenação
antibióticos do Observatório
- Disfunção miocardíaca e dopela assessoria
ventrículo
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto
- Solicitar exames2 direito por considerarem
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas públicas e, principalmente, como instrumento
permitem oAvaliar
levantamento
causa 3 do perfil das mulheres vítimas, de sensibilização de estudantes, profissionais e população
perfil dasIniciar
notificações
tratamentopelo setor saúde, dos registros Exames dee quadro emclínico
geral, sobre a realidade da região Investigar
no outras
que se refere à
Sim Não
ocorrênciasespecífico
nas delegacias
(ver da região e perfil dos agressores. compatível?violência cometida contra as mulheres. Os dados causas 4
coletados
fluxograma) permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Os dados apresentados são referentes ao ano de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
estudantes selecionados por meio de Exames:
2
editais específicos,
4
Diagnóstico diferencial:
promovidos pela Pró-Reitoria- RX de tórax-
de normal
Graduação ou alterado
e Pesquisa conforme - TTRN
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão doença de base
(PROEX). - SDR
- Hemograma, hemocultura, gasometria - Doença cardíaca congênita
O Caderno constaarterial,de umacálcio,
parte glicemia e magnésio
introdutória, com - Pneumotórax
- Ecocardiograma
uma breve discussão sobre a violência contra a mulher, (padrão ouro) para - Pneumonia/ Sepse
sua relação com a saúde, documentar
algunso dados
shunt D-E, a pressão
nacionais, umaelevada - Hérnia diafragmática congênita
na artéria pulmonar,
apresentação sobre o Observatório avalia o estado
e uma segunda parte de - Fístula traqueoesofágica
com os dados coletados contratilidade
em tabelasmiocárdica
e gráficos,e associados
exclui as doenças - Choque
a uma breve análise dos dados. estruturais
Esperamos cardíacas
que este - Malformação adenomatosa cística

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 75


TRATAMENTO
Realizado por: Francisco Guilherme Galdino de Araújo e Thaíse de Sá Lira Braga Pontes. Referências: STARK, A.R.; EICHENWALD, E.C. Persistent
piulmonary hipertension of the newborn. Uptodate, 2017.

RN ≥ 34sem em VM com índice de


- 1Corrigir hipotensão RN estável?
oxigenação (IO) ≥ 251
arterial, sangramento ativo e
plaquetopenia
O presente Caderno é uma iniciativa conjunta
(<50.000/mm3) Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
Passo 1 Sim Não
da- 2Universidade
Reiniciar NOi emRegional
5ppm apósdo Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
suspensão, se da for necessário, - Otimizar ventilação
Observatório Violência dos Direitos
- Afastar Humanos
escape de ar, eSpO2
da pré e pós-ductal
da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
e diminuir estímulo
aumentar
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola deambientalda universidade, estudantes, professores(as), eAumentar demais
- 3Se metahemoglobina = 5g%,
SaúdedevePública do Ceará
interromper NOi (ESP/CE). - Sedação e analgesia com interessados.
Fentanil dose Esperamos,
1-5mcg/Kg/h também, que
Manter Milrinonao Caderno seja
Milrinona
- Considerar Azul de metileno - Solicitar Ecocárdio, RX de tórax e gasometria arterial
utilizado pelos gestores(as), que trabalham
Ir para passo 4 em eprol das
associar
1-2 mg/Kg/dose
Essa parceria
EV emse dá no contexto da Campanha
5min, - Correçãodos de distúrbios metabólicos
políticas públicas, voltadas às mulheres da região doSildenafil
Cariri e
se sangramento ativo ou - Manter hematócrito 40-45%,
16 dias de Enfrentamento à Violência PA Contra
sistólicaaadequada,
Mulher, diurese outras interessadas.
>1ml/Kg/h e TEC>3seg
concentração de dióxido de
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
nitrogênio > 1ppm
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos Essa parceria se dá no contexto Sim da Campanha dos
RN estável?
Passo 2
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola 16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
NOi disponível Não onde foiMilrinona
Iniciar elaborada uma- programação
Manter Milrinona conjunta,
e constando
- Milrinona (1ml/1mg): Dose de Não
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
Sildenafil
Ataque: 75mcg/kg, EV, 60min.
presente Caderno. A sistematização dos dados
Manutenção: 0,5-0,75mcg/kg/ Sim
foi realizada dados coletados pelo Observatório
- Desmame deda NOiViolência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria - Ir para
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras passo 4 coisas, contribui
min, EV, contínuo
técnica
- Regra da Dipsa
Prática: em um
Vol(ml) esforço
= dose x conjunto
Passo 3 por considerarem para a publicização desses dados por- meio Manterda ediçãoNOi
Milrinona, do
a importância dos dados coletadosIniciar
peso/1000 como subsídio
NO 20ppm às presente
SpO2 > 90% Caderno.
em A
Não sistematização dos dados foi realizada
e Sildenafil
- Sildenafil
políticas 25, 50 oue,100mg
públicas principalmente, como instrumento 30 min?
pela coordenação do Observatório e -pela assessoria
Dosagem de
Diluir em AD para solução metahemoglobina
de 1ml/2mg.
sensibilização de estudantes, profissionais e população
Dose 0,5-1mg/kg/
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem 3

em geral, dosesobre
de 6/6ha SOG
realidade da região no que se refere à a Sim
importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dadosPasso coletados
4 políticas públicas e, principalmente,
Passo 7 como instrumento
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, de sensibilização de estudantes, profissionais e população
- Diminuir parâmetros de VMI diminuir - Checar/ otimizar ventilação,
perfil dasPassonotificações
5 pelo setor saúde, dos registros de FiO2 atéem 60%geral, sobre
e depois PIP a realidade da região
afastar no que
pneumotórax se refere à
e avaliar
ocorrências nas delegacias
Iniciar desmame de NOi de 5da região e perfil dos agressores.
- Manter NOi emviolência cometida
20ppm por 24h apóscontra as mulheres. Os dados coletados
estado hemodinâmico
em 5ppm a cada 6h até 5ppm e permitem
FiO2<60% o levantamento do- Considerar perfil dassurfactante
mulheres vítimas,
manter por 24h
Os dados apresentados são referentes ao ano de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
estudantes selecionados por meio de editais específicos,
Sim RN estável? Não ECMO disponível Não
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa ou IO >40?
RN estável? Não
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).
Passo 8
- Retornar NOi para dose Sim
O Caderno
Sim consta de uma parte introdutória, comanterior e manter por 24h Manter NOi
uma breve discussão sobre a violência contra a mulher, -Ir para passo 5 Iniciar Milrinona
- IO = (MAP
sua relação comx aFiO2/PaO2) x100. dados nacionais, uma
saúde, alguns Iniciar ECMO
- Fluxo NOi (bola preta) = NOi desejado (ppm) Passo 6
apresentação sobre
x fluxo ventilador o Observatório
x 1000/ e uma segunda parte
NOi cilindro (ppm)
com os dados coletados Desmamar NOi 1ppm a
- MAP=(PIP x Tinsp) + (PEEPem tabelas
x Texp/ Tinsp +e gráficos, associados
cada 6h até suspensão2
a uma breve análise Texp ) dos dados. Esperamos que este

76 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


28. Displasia Broncopulmonar
Realizado por: Érica Carneiro de Araújo, Yolanda Melo Andrade Rodrigues Albuquerque e Ana Nery Melo Cavalcante. Referências: SADECK, L.S.R.;
MATALOUN, M.M.G.B. Peculiaridades do seguimento de recém-nascido com displasia broncopulmonar. In: Sociedade Brasileira de Pediatria.
PRORN Programa de Atualização em Neonatologia: Ciclo 11. Porto Alegre: Artmed/Panamericana, 2013. p. 89-118. v.1. STARK, A. R.; EICHENWALD, E.
C. Management of bronchopulmonary dysplasia. Uptodate, 2017.

Prematuridade
Toxicidade pelo Oxigênio

¹Classificação: IG < 32 sem


1
2IG ≥ 32 sem
DBP Leve: Ar ambiente com Tempo de Avaliação: Tempo de Avaliação:
IGC = 36 semanas ou alta IGC = 36 semanas ou > 28 dias, mas < 56 dias
DBP Moderado: Necessidade Alta de vida ou alta hospitalar
de O2 < 30% com IGC= 36
semanas ou alta ³Diuréticos
Manejo Hidroclorotiazida:
DBP Grave: Necessidade de O2 Clínico
≥ 30% e/ou pressão positiva 1 a 2 mg/kg/dose, VO,
(CPAPn ou VMI) com IGC= 36 12/12 h
semanas ou alta Furosemida:
Medidas Gerais:
1mg/Kg/dose EV ou
- Nutrição-cota Ventilação Mecânica:
²Classificação: 2mg/Kg/dose VO por 2-3
calórica ideal de - Pequenos volumes
DBP Leve: Ar ambiente com 56 dias. Se descompensação
150kcal/kg/dia correntes
dias de vida ou alta hospitalar pulmonar aguda
- Fortificar leite - PEEP de 5 a 7 cmH2O
DBP Moderado: Necessidade materno SN - Tinsp de 0,4- 0,5seg
de O2 < 30% com 56 dias de Corticóides
- Restrição hídrica - PaCO2 de 55-65
vida ou alta Hidrocortisona:
110-120mL/kg/dia mmHg
DBP Grave: Necessidade de O2 5 mg/kg/dia, 12/12
- Em casos severos - PH 7,3-7,4
≥ 30% e/ou pressão positiva horas, EV, por 48 a 72
4g/kg/dia de - SatO2 ~ 95%
(CPAPn ou VMI) com 56 dias de horas. Se boa resposta
proteína
vida ou alta continuar por 24 a 48h
³Medicamentos e desmamar em 7 a
10 dias. Se não houver
reposta, suspender

Complicações:
- Hiponatremia
- Hipocalemia
- Alcalose hipoclorêmica
- Aumento da excreção renal de cálcio
- Hipertensão arterial e pulmonar
- Hipertrofia do ventrículo esquerdo
- Deficiência no desenvolvimento, visual e auditiva

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 77


29. Apneia da Prematuridade
Realizado por: Bruna Dillyane Sousa Costa, Camila Fontenele Albuquerque, Edine Oliveira da Silva e Italo Barroso Bezerra. Referências: KOPELMAN,
Benjamin Israel et al. Diagnóstico e Tratamento em Neonatologia. 1ª edição. São Paulo: Editora Atheneu, 2004.

Classificação da apneia: RNPT com apneia ²Tratamento geral:


- Central (10-25%): ausência de (pausa respiratória > 20seg ou - Estímulo tátil
movimentos respiratórios e de < 20seg + bradicardia e/ou cianose) - Controle da temperatura
fluxo em via aérea - Manter vias aéreas pérvias
- Obstrutiva (15-20%): com - Aspirar vias aéreas (se
movimentos respiratórios e secreções)
ausência de fluxo em via aérea - Oxigenoterapia
- Mista (53-71% dos casos) Identificar causas de apneia1

³Tratamento medicamentoso:
¹Causas específicas de apneia: - Cafeína anidra 10mg/mL
Causa
- Infecções: sepse, meningite, (primeira opção)
Sim específica de Não
ECN Dose ataque: 10mg/kg VO
apneia?
- Hipoxemia: SDR, PCA, anemia, Dose manutenção: 5mg/kg VO
choque, pneumonia, DBP 24/24h
- Distúrbios metabólicos - Aminofilina (em dieta zero)
- Alterações neurológicas: EIH, Apneia da Dose ataque: 8mg/kg EV em
Tratar doença
sd. convulsivas, HPIV prematuridade? 30min ou VO
de base
- Refluxo gastroesofágico Dose manutenção: 1,5-3mg/kg
- Postural: flexão do pescoço VO/EV de 8/8 ou 12/12h, iniciar
com obstrução de vias aéreas Sim Não 12h após dose de ataque
- Drogas: uso materno de
opióide
Critérios de alta:
Tratamento geral² e 1) 7-10 dias sem apneia
Exames complementares: Manter investigação 2) Clinicamente estável
medicamentoso³
1) HC, hemocultura, análise LCR 3) Ganho de peso adequado
2) Glicemia, Ca iônico, Mg, 4) Temperatura estável
Gasometria
3) USGTF, EEG, RX contrastado
esôfago, estômago e duodeno,
RX tórax, ECG e
Ecocardiograma

78 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


30. Extubação
Realizado por: Wanderley Alves de Oliveira Júnior, Tayná Torres de Melo Moura e Carmen Sulinete Suliano da Costa Lima. Referências: MYOSHI,
M.H. Insuficiência respiratória no período neonatal. Recursos terapêuticos. In: Sociedade Brasileira de Pediatria PRORN: Programa de atualização em
neonatologia: Ciclo 2. Porto Alegre: Artmed Panamericana, 2004. p. 41-114. v.4.

1Estabilidade (hemodinâmica, ¹RN em VMI estável com Passo 1


infecciosa, hematológica, parâmetros mínimos e
metabólica e neurológica) boa atividade respiratória
+ Parâmetros mínimos de VMI
(FiO2<30%, Pinsp < 20, PEEP <
5, FR ≤ 20) - Iniciar corticoide3
Solicitar: - Avaliar reintubação
2Cafeína anidra (10mg/mL) RX de tórax antes e 2-6h após extubação - Se reintubado, aguardar 24h
Ataque 24h antes: 10mg/kg, + Gasometria arterial antes e 15-30 min para nova tentativa de extubação
SOG,1 x ao dia após extubação SN - Intensificar Fisioterapia
Manutenção: 5mg/kg/dia, SOG,
1x ao dia; Evolução
Aminofilina (2,4mg/mL) desfavorável
Não Alterados? Não
Ataque 24h antes: 8mg/kg, EV,
em 30min
- Reintubar e avaliar reinício de
Manutenção: 1,5-3mg/kg EV RNT ou RNPT ≥ 1500g RNPT < 1500g
corticóide
de 8/8h ou 12/12h
- Solicitar e checar exames
Iniciar cafeína ou - Se RN estável, extubar após 48h
3Dexametasona: Extubar e avaliar uso de aminofilina2 pelo - Intensificar Fisioterapia
0,1-0,25mg/Kg/dose 4h antes CPAP nasal ou HOOD menos 2h antes da
da extubação e manter extubação
3 doses 8/8h Evolução
desfavorável
- Extubar
4Falha na extubação:
- VNI
Desconforto respiratório, - Manter IOT
- Manter Cafeína ou
apneia, acidose respiratória, Falha na - Solicitar
Aminofilina
instabilidade hemodinâmica extubação com nasolaringotraqueofibroscopia
- Fisioterapia
desconforto Respiratória
5Outras causas: respiratório
Infecção, anemia, DHE, Sim Alterado? Não
alto?4
congestão pulmonar,
cardiopatia, inadequação da Sim Não
técnica ventilatória - Avaliar outras
Tratamento causas5
Investigar específico - Discutir
Passo 1 traqueostomia
outras causas5

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 79


31. Anemia no Prematuro
Realizado por: Ylana Mara Santiago Galdino Portela e Ana Paula Nunes Constâncio. Referências: KOPELMAN, Benjamin Israel et al. Diagnóstico e
Tratamento em Neonatologia. São Paulo: Editora Atheneu, 2004. WYNN, R.; BHAT, R.; MONAGLE, P. The pediatric hematology: a pratical guide. The
United Kingdom: Cambridge University Press, 2016. 2
Tabela 1. Valores de Hb (g/dL) esperados nos recém-nascidos de baixo peso
Idade em semanas
Peso (g)
2 4 6 8 10
1Sinais clínicos de anemia: Taquicardia, 16,0 10,0 8,7 8,0 8,0
1800-1000
taquipneia, apneia, desconforto (14,8-17,2) (6,8-13,2) (7,0-10,2) (7,1-9,8) (6,9-10,2)
respiratório, sopro cardíaco, 16,4 12,8 10,5 9,1 8,5
1001-1200
(14,1-18,7) (7,8-15,3) (7,2-12,3) (7,8-10,4) (6,9-10,2)
hipoatividade, sucção débil, palidez, baixo
16,2 13,4 10,9 9,9 9,8
ganho de peso 1201-1400
(13,6-18,8) (8,8-16,2) (8,5-13,3) (8,0-11,8) (8,4-11,3)
15,6 11,7 10,5 9,8 9,9
1401-1500
(13,4-17,8) (9,7-13,7) (9,1-11,9) (8,4-12,0) (8,4-11,4)
RNPT com
15,6 11,0 9,6 9,8 10,1
anemia 1501-2000
(13,5-17,7) (9,6-14,0) (8,8-11,5) (8,8-11,5) (8,6-11,8)
Fonte: Adaptado de Stockman e Oski (1980).

1 a 2 semanas de vida 3 a 12 semanas de vida; <40 semanas > 4 semanas de vida; > 40 semanas de
de IGC IGC

Instável clinicamente Estável clinicamente + Estável clinicamente + Crescimento


Crescimento rápido adequado

- Hematócrito e - Hematócrito e hemoglobina


hemoglobina baixos para idade2 baixos para idade2 - Hematócrito e hemoglobina baixos
- Reticulócitos <2% - Reticulócitos <2% para idade2
- Reticulócitos >2%
- Reserva de ferro baixa na ausência de
Anemia normocrômica/ inflamação/infecção
Anemia normocrômica/normocítica
normocítica

Anemia hipocrômica/microcítica
Eritropoietina baixa
Eritropoietina baixa
Eritropoietina normal ou alta
Anemia da prematuridade
Anemia por espoliação
Anemia ferropriva

- Avaliar Ht 1 a 2x na semana
- Racionalizar flebotomias - Realizar contagem de reticulócitos com - Tratamento com ferro oral, na
- Realizar microcoletas 40 semanas de IGC dose 3-5 mg/Kg/dia, a partir de 4
- Considerar hemotransfundir se - Considerar hemotransfundir se sinais sem de vida
sinais clínicos de anemia1 clínicos de anemia1 - Considerar transfundir se sinais
clínicos de anemia¹

80 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


32. Policitemia
Realizado por: Jéssica Lustosa Costa Lima, Rafaela de Castro Almeida Alexandre, Rafaela Vieira Ripardo, Lívia Maciel Assunção, Mariana Sobral Ramos,
João Honorato G. R. Nóbrega e Ana Paula Nunes Constâncio. Referências: O’Relly, D. Policitemia. In: Cloherty, J. Manual de Neonatologia. 7ª edição. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. PRATS, Joseph A Garcia. Neonatal polycythemia. UpToDate, 2016.

Hematócrito (Ht) venoso >


65% na 1ª semana de vida

1Sinais e sintomas: Fatores de risco:


- Recusa alimentar - RN PIG, CIUR, GIG ou RNPT
Sinais e sintomas? 1
- Hipotonia Sim Não - Retardo do clampeamento
Excluir desidratação/sepse
- Hipoglicemia cordão umbilical > 3 min ou
- Crise convulsiva ordenha do cordão
- Cianose - Mãe tabagista/DM
- Hematúria - Síndrome hipertensiva materna
- Icterícia - Realizar
Ht > 75% - Uso materno de propanolol
- Letargia EST parcial²
- Cromossomopatias (13, 18, 21)
- Taquipnéia - Hidratação venosa
- Síndrome Beckwith-
- Priapismo - Corrigir distúrbios Sim Não
Wiedemann
- Pletórico metabólicos
- Hiperplasia Adrenal Congênita
se presentes
- Tireotoxicose neonatal
²Exsanguíneo transfusão
parcial:
- Aumentar aporte Achados laboratoriais/
Volume de troca = Volemia X hídrico -Repetir Ht em imagem:
(Ht observado – Ht desejado) / 12-24h - Hipoglicemia
Ht observado - Hipocalcemia
- Objetivos: Ht 50-60% - Bilirrubina aumentada
- Repetir Ht em 12-24h - Plaquetopenia
- Retirar sangue por acesso - Cardiomegalia ao Rx de tórax
venoso ou arterial e infundir SF
0,9% por acesso venoso

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 81


33. Distúrbios Hemorrágicos do Recém-Nascido
Realizado por: Mariana Caliope Gonçalves e Ana Paula Nunes Constâncio. Referências: KOPELMAN, Benjamin Israel et al. Diagnóstico e Tratamento em
Neonatologia. São Paulo: Editora Atheneu, 2004.

Tipos de sangramento:
1 RN com sangramento¹ 1
Cuidados gerais:
TGI, TGU, umbilical, sítios de punção, - Manter vias aéreas e estabilidade
HIC, ouvido, nariz, boca hemodinâmica
2
História familiar materna: História + Exame Físico² - Evitar injeções IM, punções
coagulopatia, uso de drogas vasculares e procedimentos
(anticonvulsivantes, anticoagulantes invasivos
orais, rifampicina, isoniazida, - Avaliar uso de sangue e derivados
hidralazina, indometacina, penicilinas conforme e rotina de transfusão
e carbenicilinas, cefalosporinas, - Tratar causas específicas
sulfonamidas, quininas e PTI Hemograma com Contagem de Plaquetas 2
Teste de APT:
História e Exame Físico do RN: uso de - Para diferenciar sangue materno
VIT K ao nascimento, hist. de trauma (HbAA) do sangue do RN (HbFA)
de VAS, locais de sangramento, - Centrifuga o aspirado gástrico com
icterícia, hepatoesplenomegalia e 5 partes de água e adiciona-se NaOH
sinais infecções congênitas 1% 1mL + 5mL do sobrenadante
RN em mau RN em bom - O sangue do RN gera solução rosa e
estado geral estado geral materno, marrom-amarelada

Dosar TAP e TTPA Plaquetas < 150.000 Dosar TAP e TTPA Plaquetas > 150.000 Plaquetas < 150.000

TAP e TTPA TAP e TTPA TAP e TTPA TAP normal TAP alargado TAP e TTPA - Plaquetopenia
normais alargados normais TTPA alargado TTPA normal alargados aloimune ou por
diminuição da
produção
- Deficiência dos - Púrpura materna
- Trombos locais
- Sepse sem CIVD fatores II, VII,IX e X - Uso de drogas pela
- Deficiência fator XIII mãe/SHEG
- Disfunção - Uso ACO e
Hetatopatia - Policitemia
- Plaquetária - TORCHS
- Doença de Von materna
- CIUR
Willebrand - Anóxia
- Deficiência Vitamina K
- Deficiência dos - Deficiência dos fatores V
CIVD
( fibrinogênio↓e fatores VIII, IX, XI e XII - Deficiência do fibrinogênio,
D-dímero +) - Doença de Von - Disfunção hepática
Willebrand - Heparinização excessiva

82 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


34. Indicações de Transfusão de Sangue e Hemocomponentes
Realizado por: Ana Paula Nunes Constâncio. Referências: NEW, Helen V. et al. Guidelines on transfusion for fetuses, neonates and older children. British
journal of haematology, v. 175, n. 5, p. 784-828, 2016. AGUIAR, C. R. et al. O recém-nascido de muito baixo peso. Série Atualizações Pediátricas.
Atheneu, 2010, p. 72, p. 428. Transfusão Neonatal. Rotinas Assistenciais da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Disponível
em: <http://www.maternidade.ufrj.br/portal/images/stories/pdfs/neonatologia/transfusao_neonatal.pdf>. Acesso em 24/08/2016. Protocolo para
Transfusão no Período Neonatal e Lactente Jovem (até 4 meses de vida). André Albiero (Fundação Pró-Sangue/Hemocentro de São Paulo). Transfusão
de pequenos volumes de Concentrado de Hemácias (CH). Disponível em: <http://abhheventos.com.br/pediatria2013/wp-content/uploads/2013/08/
transfusão-neonatal-andre-albiero.pdf>. Acesso em 25/08/2016.

Tabela 1. Sugestão de níveis de hemoglobina (g/dL) para Tabela 2. Sugestão de nivel de hemoglobina (g/dL) para
transfusão de concentrado de hemácias2 em neonatos transfusão e concentrado de hemácias2 em recém- nascidos
≤ 32 semanas. > 33 semanas e termo.
IDADE PÓS VENTILAÇÃO OXIGENIOTERAPIA SEM NÍVEL DE HEMOGLOBINA INDICAÇÃO
NATAL OXIGENIOTERAPIA
- Cardiopatia congênita
PRIMEIRAS cianótica grave
< 12 < 12 < 10
24 h < 13 - Choque hipovolêmico
refratário a expansão
- ICC refratária a drogas

≤ 1 SEMANA - VMI, MAP > 8 cm H2O


< 12 < 12 < 10 - ICC ou choque
(1 A 7 DIAS)
- Necessidade de transporte em
RN ventilado
< 12
- Cirurgias de grande porte
2 SEMANAS (cardíaca)
(8 A 14 DIAS) < 10 < 9,0 < 7,51 - RN com menos de 7 dias de
vida com risco associado¹
- VMI, MAP < 8 cm H2O
≥ 3 SEMANAS - Hood ou CPAP com FiO2 > 0,4
< 10
(15 DIAS EM < 10 ≤ 8,0 ≤ 7,01 - RN com menos de 7 dias sem
DIANTE) risco associado¹
Maiores de 7 dias e
<8a7 assintomático com reticulócitos
¹Este limite pode ser de 8,5 de acordo com a condição clínica < 100.000u/mm³ ou < 2%
do recém-nascido e contagem de reticulócitos < 2,0% ou
100.000 U/mm³. ¹Risco associado: Sepses, Doença hemolítica do RN, Doença
²Dose: 10 a 15 mL/Kg de concentrado de hemácias filtradas respiratória grave.
(leucorreduzido) e irradiadas EV para RN ≤ 1200 g EV em 2 ²Dose: 10 a 15 mL/Kg de concentrado de hemácias filtradas
a 4 horas. (leucorreduzido) EV em 2 a 4 horas.

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 83


Tabela 3. Sugestão de número de plaquetas para transfusão
de concentrado de plaquetas em recém-nascidos2.
PLAQUETAS/mm³ INDICAÇÃO

Considerar transfusão profilática, mesmo nos


< 20.000 a 25.000 pacientes com trombocitopenia aloimune
neonatal e principalmente em pré-termos
Punção lombar, inserção de PICC e cateter
25.000 a 50.0001
venoso central
Sangramento ativo
CIVD com sangramento
< 50.000 Preparo para cirurgia de médio porte
Trombocitopenia aloimune com história de
irmão com HPIV
Sangramento profuso
< 100.000 Preparo e pós-operatório de cirurgia de grande
porte (neurocirurgia, cardíaca e oftalmológica)
1
Utilizar valores de referência maiores para prematuros.
2
Dose: 10 mL/kg de concentrado de plaquetas filtrado
(leucorreduzido) para todo RN e irradiadas para RN ≤ 1200
g EV em 30 min a 1 hora.

Tabela 4. Indicação de plasma fresco congelado1 em recém-


nascido.
COAGULOGRAMA CLÍNICA CONDUTA

TAP e/ou TTPA 1,5 ASSINTOMÁTICO EXPECTANTE


x o valor normal
para a idade pós PLASMA FRESCO
natal corrigida ou PREPARO PARA CONGELADO 10 a
fibrinogênio < 100 CIRURGIA OU 15 mL/Kg EV em 1
mg/dL SANGRAMENTO ATIVO hora a cada 6 a 12
horas

¹Nunca usar como expansor volêmico.

84 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


35. Causas de Icterícia Neonatal
Realizado por: Maurílio Salvaterra Cordeiro Neto. Referências: Icterícia Neonatal. Consenso Lusoneonatologia, 2013. Disponível em: http://www.
spneonatologia.pt/wp-content/uploads/2016/11/2013-Ictericia_neonatal.pdf. Acesso em: 20 janeiro 2017.

- Hemorragia encapsulada
- Aumento da circulação
êntero-hepática
Icterícia Clínica
- Aleitamento materno
- Hipotireoidismo
- Síndrome de Crigler-Najar
Dosar BT - Filho de mãe diabética
Identificar ABO/Rh materno - SDR / Asfixia
- Infecção / Síndrome de
Gilbert
- Fármacos / Galactosemia

BT > 12mg/dl + RN < 24h


Solicitar ABO e Fator ou Sim
Sim Não
Rh do RN Mãe O ou Rh negativo?
Normal
Icterícia
fisiológica Não
- Incompatibilidade ABO
Coombs Direto Dosar BD
- Incompatibilidade Rh Sim Positivo? Não
- Anticorpos irregulares - Esferocitose
- Eliptocitose
Sim BD > 2 Não - Estomacitose
- Picnocitose
- Sepse
- Incompatibilidade ABO
- Infecções congênitas
- Deficiência enzima eritrocitária
- Obstrução biliar/Cisto colédoco
- Alfa-talassemia
- Hepatite
Solicitar Ht - Tirosinemia
- Cardiopatias congênitas
- Transf. Feto-Fetal - Fármacos
- Galactosemia
- Transf. Materno-Fetal - CIVD
- Deficiência de alfa-1-antitripsina Sim
- Clampeamento do
- Fibrose cística Ht ≥ 65%
cordão tardio
- Tirosinemia Avaliar morfologia
- CIUR
- Trissomia 21 eritrocitária e
- Filho de mãe diabética
- Sindrome Alagille Não reticulócitos

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 85


36. Icterícia por Bilirrubina Indireta
Realizado por: Fernanda Vasconcelos de Sales Meneses, Francis Regis Soares de Sousa, Ana Nery Melo Cavalcante e Ana Paula Nunes Constâncio.
Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Atenção à Saúde do Recém-Nascido. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013, v.2. DRAQUE, C.M.;
ALMEIDA, M.F.B. Icterícia neonatal: o que há de novo. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. PRORN: Programa de Atualização em Neonatologia:
Ciclo13. São Paulo: Artmed Panamericana, 2015. p.29-58. v.1. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Icterícia No Recém-Nascido Com Idade Gestacional
> 35 Semanas. São Paulo, 2012. Disponível em : < http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2015/02/Ictericia_sem-DeptoNeoSBP-11nov12.pdf>.
Acesso em: 20 janeiro de 2017.
Aumento de
bilirrubina indireta

Icterícia clínica em Icterícia clínica zona 2 em > Icterícia clínica ausente ou Icterícia clínica após 72
< 24-36h de vida 36h de vida zona 1 até 48h de vida horas de vida

Avaliar fatores de risco para


Dosar BT Observação
hiperbilirrubinemia severa e Fatores de risco para
e frações Clínica
determinar etiologia Sim hiperbilirrubinemia severa?1
Não

Se BT P75-95 BT < P75 Icterícia clínica:


Solicitar HC, PCR, Se BT > P95
Considerar fototerapia > 15 dias de duração em
reticulócitos, ABO-RH da Iniciar fototerapia
conforme IG RNT ou
mãe e do RN e TAD* Reavaliar BT 4-8H
Reavaliar BT 12-24H > 21 dias em RNPT

Suspender fototerapia quando BT Investigar causas de


Causa encontrada? Alta hospitalar icterícia prolongada:
≤ 8-10 mg/dL
quando 1. Deficiência de G6PD
Sim Não estabilidade 2. Hipotireoidismo
clínica e retorno congênito
em 72 horas 3. Hemoglobinopatias
Alta hospitalar
Iniciar Solicitar: teste do pezinho, quando estabilidade
Tratamento curva de fragilidade
osmótica, sorologia para clínica e retorno em
TORCHS, eletroforese de 48 horas. Considerar
coleta de BT Não Causa encontrada? Sim
hemoglobina, PAI#, TSH/T4
e deficiência de G6PD

*TAD: Coombs Direto. Se +, solicitar teste Eluato. Considerar diagnóstico de


#PAI: Pesquisa de anticorpos irregulares. Se +, solicitar Iniciar
exclusão de Icterícia do Tratamento
identificação dos anticorpos
Leite Materno
86 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA
1
Fatores de risco para desenvolvimento de hiperbilirrubinemia significante em RN >35 semanas de idade gestacional

1) Icterícia nas primeiras 24 horas de vida


2) Doença hemolítica por Rh (antígeno D - Mãe negativo e RN positivo), ABO (mãe O ou RN A ou B), antígenos irregulares
(c, e, E, Kell, outros)
3) Idade gestacional de 35 ou 36 semanas (independentemente do peso ao nascer)
4) Dificuldade no aleitamento materno exclusivo ou perda de peso >7% em relação ao peso de nascimento
5) Irmão com icterícia neonatal tratado com fototerapia
6) Descendência asiática
7) Presença de cefalo-hematoma ou equimoses
8) Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase
9) BT (sérica ou transcutânea) na zona de alto risco (>percentil 95) ou intermediária superior (percentis 75 a 95) antes da
alta hospitalar

Imagem 1. Zonas de Kramer.


Gráfico 1. Nomograma com os percentis 40, 75 e 95 de BT (mg/dL)
em RN >35 semanas com PN > 2.000g, segundo a idade pós-natal,
para determinar risco de hiperbilirrubinemia.

P95
Zona de alto risco

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 87


Tabela 1. Bilirrubinemia total para indicação de fototerapia e exsanguinotransfusão em recém-nascidos ≥ 35 semanas de idade
gestacional ao nascer.
Bilirrubina total (mg/dL)
Idade pós-natal Fototerapia Exsanguineotransfusão
350/7 a 376/7 semanas ≥380/7 semanas 350/7 a 376/7 semanas ≥380/7 semanas
24 horas 8 10 15 18
36 horas 9,5 11,5 16 20
48 horas 11 13 17 21
72 horas 13 15 18 22
96 horas 14 16 20 23
5 a 7 dias 15 17 21 24
Observação:
Diminuir em 2mg/dL o nível de indicação de fototerapia ou EST se doença hemolítica (Rh, ABO, outros antígenos), deficiência de G-6-PD, asfixia,
letargia, instabilidade na temperatura, sepse, acidose ou albuminemia BT entre 17 - 19mg/dL e colher BT após 4 - 6 horas; BT entre 20 - 25mg/dL e
colher BT em 3 - 4 horas; BT >25mg/dL e colher BT em 2 - 3 horas, enquanto o material da EST está sendo preparado.
Fonte: Adaptada de American Academy of Pediatrics (2004).

Tabela 2. Bilirrubinemia total para indicação de fototerapia e exsanguinotransfusão em recém-nascidos ≤ 34 semanas de idade
gestacional ao nascer.
Idade gestacional Bilirrubina total (mg/dL)
corrigida (semanas) Fototerapia Exsanguineotransfusão
< 28 5-6 15 11-14
28 - 296/7
0/7
6-8 16 12-14
300/7 - 316/7 8-10 17 13-16
320/7 - 336/7 10-12 18 15-18
340/7 - 346/7 10-12 20 17-19
Fonte: Adaptada de Maisels e colaboradores (2012).

88 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


37. Colestase Neonatal
Realizado por: Mariana Carvalho Vasconcelos e Ana Nery Melo Cavalcante. Referências: LOOMES, Kathleen M.; ERLICHMAN, Jessi. Approach to
evaluation of cholestasis in neonates and young infants. UpToDate, 2018.

1
Avaliar História clínica: Icterícia em RN > 2
3
Exames Complementares:
- Consaguinidade semanas - Bilirrubina total e
- Infecções congênitas conjugada
- USG pré-natal - Hemograma/PCR
- Hemólise isoimune - TORCHS
- Ganho de peso Avaliar Bilirrubinas - TGO e TGP
- Vômitos - Fosfatase alcalina sérica
- Padrão e cor das fezes - Gama GT
- História familiar - Tempo Protrombina e
- Cor da urina BD > 1 mg/dl SE de Tromboplastina Parcial
- Hemorragia excessiva BT < 5mg/dl OU Ativada
Sim
- Disposição do bebê BD> 20% da BT SE - Proteínas Total e Frações
- Atraso do DNPM BT > 5mg/dl - Teste do pezinho ampliado
Não
- USG de abdome
- Avaliar necessidade de
Biópsia hepática

²Exame físico: Icterícia colestática Icterícia prolongada


- Icterícia persistente à custa de BI
- Exame direto de urina e fezes
para avaliar colúria e hipocolia/
acolia fecal Avaliar História clínica1 4
Causas:
- Medição de sinais vitais e Exame físico2
- Atresia de vias biliares
parâmetros de crescimento Exames Complementares3
- Sepse
(desnutrição) - TORCHS
- Exame abdominal (hepato/ - Parvovírus B19
esplenomegalia) - Hipotireoidismo
- Exame cardiológico - Pan-hiopituitarismo
- Contusões ou petéquias - Tratar a doença de base4 - Síndrome Down
- Avaliação nutricional - NPT prolongada e fármacos
- Reposição vitaminas SN - Erros inatos do metabolismo
(Galactosemia, Fibrose cística)

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 89


38. Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS)
Realizado por: Milka Eugenia Monsalves Nilo e Maria Beatriz da Silva Cavadas. Referências: ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Critérios
diagnósticos de infecções relacionadas à assistência à saúde neonatologia. 2.ed. Brasília, 2017.

¹Sinais e sintomas: Sinais e sintomas de


Sepse¹ Agentes etiológicos sepse
Instabilidade térmica, precoce:
desconforto respiratório, - Streptococcus B,
apneia, anorexia, vômitos, - E.Coli,
icterícia, cianose, diarreia, - Listeria monocytogenes
letargia, irritabilidade, IRAS Precoce IRAS tardia
hepatomegalia, distensão ≤ 48h de provável origem > 48h de origem Agentes etiológicos sepse
abdominal, convulsões, materna² hospitalar tardia:
hiperglicemia, manchas - Staphylococcus spp,
hemorrágicas, resíduo - Enterobactérias
gástrico, choque (Klebsiella, Haemophilus,
Colher Hemograma e PCR Colher Hemograma e PCR / Pseudomonas e
2
Fatores de risco maternos enterobacter)
entre 12 e 24 horas de vida/ Hemocultura/LCR
para INN: - Fungos (Candida albicans)
Hemocultura se iniciar ATB Hemocultura se iniciar ATB
Bolsa rota maior ou igual
a 18 horas, cerclagem,
trabalho de parto em Com a finalidade
gestação menor que 37 de suspensão de
semanas, procedimentos antibioticoterapia
de medicina fetal nas recomenda-se reavaliação
últimas 72 horas ao Infecção primária da corrente sanguínea da evolução clínica dos
parto, ITU materna sem confirmação microbiológica (IPCSC) ou resultados microbiológicos
sem tratamento ou em Sepse clínica/ Infecção primária da corrente parciais e nova colheita de
tratamento a menos sanguínea com confirmação laboratorial hemograma e a PCR em
de 72 horas, febre (IPCSL)/ INN foco localizado 72 horas após início do
materna nas últimas 48 tratamento
horas, corioanmionite,
colonização pelo
Critérios de Rodwell: Considera 1 ponto para cada uma das seguintes características:
estreptococo B
- Leucocitose ou leucopenia (considerar leucocitose ≥ 25.000 ao nascimento ou ≥ 30.000
em gestante, sem
entre 12 e 24 horas ou acima de 21.000 ≥ 48 horas. Considerar leucopenia ≤ 5.000)
quimioprofilaxia intra-
- Neutrofilia ou neutropenia;
parto, quando indicada
- Elevação de neutrófilos imaturos;
- Índice neutrofílico aumentado;
- Razão dos neutrófilos imaturos sobre os segmentados ≥ a 0,3;
- Alterações degenerativas nos neutrófilos, como vacuolização e granulação tóxica;
- Plaquetopenia
< 10 dias de vida, se < 100.000/μL
>10 dias de vida, se < 150.000/μL

90 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


Um escore ≥ 3 oferece sensibilidade de 96% e especificidade de 78%. Um escore de 0, 1 ou 2 fornece valor preditivo
negativo de 99%.
Não se constitui isoladamente ainda em um teste definitivo para o diagnóstico da sepse, uma vez que não identifica todos
os neonatos sépticos.
Tabela 1. Valores de Neutrófilos (por mm3) em Recém-Nascidos*.
NEUTROPENIA NEUTROFILIA ↑ NEUTRÓFILOS ↑IMATUROS
PN< 1,5 kg PN > 1,5 kg PN< 1,5 kg PN> 1,5 Kg Imaturos Imaturos/Totais
Nascimento < 500 < 1.800 > 6.300 > 5.400 > 1.100 > 0,16
12 horas < 1.800 < 7.800 > 12.400 > 14.500 > 1.500 > 0,16
24 horas < 2.200 < 7.000 > 14.000 > 12.600 > 1.280 > 0,16
36 horas < 1.800 < 5.400 > 11.600 > 10.600 > 1.100 > 0,15
48 horas < 1.100 < 3.600 > 9.000 > 8.500 > 850 > 0,13
60 horas < 1.100 < 3.000 > 6.000 > 7.200 > 600 > 0,13
72 horas < 1.100 < 1.800 > 6.000 > 7.000 > 550 > 0,13
120 horas < 1.100 < 1.800 > 6.000 > 5.400 > 500 > 0,12
4 ao 28o dia
o
< 1.100 < 1.800 > 6.000 > 5.400 > 500 > 0,12
Fonte: Adaptada de American Academy of Pediatrics (2004).
* Acima de 28 dias de vida considerar valores hematológicos de normalidade apropriados para a idade.

²Infecção Primária da Corrente Sanguínea Clínica sem ³Infecção Primária da Corrente Sanguínea com Confirmação
confirmação microbiológica (IPCSC) ou Sepse Clínica Laboratorial (IPCSL)
Deverá apresentar um dos seguintes critérios: Deverá apresentar um dos seguintes critérios:
Pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas sem Critério 1: Uma ou mais hemoculturas positivas por micro-
outra causa reconhecida: organismos não contaminantes da pele e que o micro-
organismo não esteja relacionado à infecção em outro sítio.
- Instabilidade térmica, apneia, bradicardia, intolerância Critério 2: Pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas sem
alimentar, piora do desconforto respiratório, intolerância outra causa não infecciosa reconhecida e sem relação com
à glicose, instabilidade hemodinâmica, hipoatividade/ infecção em outro local (discutir com médico assistente);
letargia. - Instabilidade térmica, instabilidade hemodinâmica, apneia,
e bradicardia, intolerância alimentar, piora do desconforto
Todos os seguintes critérios: respiratório, intolerância à glicose, hipoatividade/letargia.
e pelo menos um:
- Microrganismos contaminantes comuns da pele Corynebacterium spp.
- Hemograma com ≥ 3 parâmetros alterados e PCR (exclui C. diphtheriae), Bacillus spp. (exclui B. anthracis), Propionibacterium
quantitativa alterada; spp., Staphylococcus coagulase negativa, Streptococcus do grupo viridans,
- Hemocultura não realizada ou negativa; Enterococcus spp. e Micrococcus spp. cultivados em pelo menos duas
- Ausência de evidência de infecção em outro sítio; hemoculturas colhidas em dois locais diferentes, com intervalo máximo de
- Terapia antimicrobiana instituída e mantida pelo 48 horas entre as coletas;
- Estafilococo coagulase negativa cultivado em pelo menos 01 hemocultura
médico assistente. periférica de paciente com cateter vascular central (CVC).

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 91


39. Infecção Neonatal por Estreptococo do Grupo B
Realizado por: Milka Eugenia Monsalves Nilo, Edine Oliveira da Silva e Ligia Antunes. Referências: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Prevenção da
doença perinatal pelo estreptococo do grupo b. Disponível em: <www.sbp.com.br>. Acesso em: 03 nov.2016.

Avaliação diagnóstica ¹Sinais e sintomas:


completa² Sinais e sintomas de Instabilidade térmica, desconforto
Sim Não
ATB empírico Sepse Neonatal¹? respiratório, apneia, anorexia,
(Iniciar após coleta de culturas) vômitos, icterícia, cianose,
diarreia, letargia, irritabilidade,
hepatomegalia, distensão
abdominal
ATB terapêutica de acordo Corioamnionite
com resultado de culturas Sim Não
materna³? ²Avaliação diagnóstica completa:
Ampicilina ou Penicilina +
Amicacina ou Gentamicina - Hemograma Completo
- PCR
- Hemocultura
- Radiografia de Tórax (se
Avaliação limitada4 desconforto respiratório)
Profilaxia materna indicada
ATB empírico Não - Liquor (se sinais de sepse e
para EGB (fatores de risco para
(Iniciar após coleta de culturas) plaquetas > 50.000)
infecção por EGB+)5
³Corioamnionite materna:
5
Fatores de risco para
Febre materna > 37,8°C (sem foco)
infecção por EGB: Sim
Cuidados clínicos associada a pelo menos 2 dos
- Cultura para EGB positiva de rotina seguintes:
até 5 semanas do parto
- Taquicardia materna (FC >100)
- RN prévio infectado pelo
Mãe recebeu ≥ 4h de - Taquicardia fetal (FC >160)
EGB
Sim Penicilina / Ampicilina ou - Dor ou desconforto uterino
- Bacteriúria por EGB
Cefazolina EV? persistente
gestação atual
- Líquido amniótico fétido
- Parto com IG < 37 semanas
Não - Leucocitose (>15.000mm3)
- Bolsa Rota (BR) há mais de 18
Observação por
horas 48h Avaliação limitada:
4
-Temperatura intraparto
- Hemograma Completo e PCR
acima de 38°C
(colher com 12 horas de vida)
- Hemocultura
IG ≥ 37 semanas ou BR < 18h IG < 37 semanas ou BR ≥ 18h

Observação por Observação por 48h


48h Avaliação limitada4

92 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


40. Infecção Fúngica
Realizado por: Marcela Benati de Andrade Farias e Rakel Rocha Vasconcelos. Referências: KOPELMAN, Benjamin Israel et al. Diagnóstico e Tratamento
em Neonatologia. São Paulo: Editora Atheneu, 2004.
1
Fatores de risco para 4
Solicitar:
candidíase sistêmica: RN com fatores de risco para cândida com
1
- USG abdominal (avaliar rins
- Prematuridade IG < 32 sem quadro clínico sugestivo2 e/ou em uso de ATB de e vias urinárias/ abscesso
- Peso nascimento <1500g amplo espectro com HC alterado e hemocultura hepático)
negativa e comprometimento sistêmico - USG transfontanelar (avaliar
- Uso CVC
- Uso de ATB de amplo abscesso cerebral)
espectro - Ecodopplercardiograma
- Uso NPT prolongada Solicitar: (avaliar endocardite)
- Uso IBP - Sumário de urina e urinocultura por sonda vesical - Avaliação oftalmológica
- Uso de VMI - Hemocultura + LCR (citobioquímica e cultura) (retinite)
-Início tardio de alimentação - RX tórax (pneumonia)
enteral - RX de ossos (se suspeita de
- Colonização fúngica ou Iniciar tratamento3 Investigar invasão de tecidos4 osteomielite)
episódio prévio de candidíase Discutir troca CVC com CCIH - TC (avaliar microabscessos
cutânea profundos no fígado, rins e
cérebro)

2
Quadro clínico:
- Instabilidade térmica Sumário de urina Investigar outras causas.
- Hipotensão com leveduras e sem Não Discutir com CCIH uso do
invasão tecidos? antifúngico
- Deterioração respiratória e
apneia
- Distensão abdominal e Sim
intolerância alimentar
- Sangue oculto nas fezes
- Hiperglicemia HMC –
Urinocultura + ou -? Não HMC + e/ou LCR alterado

Tratamento:
3

Fluconazol: 1ª escolha; Sim


Anfotericina B: 2ª escolha
Manter tratamento. Colher HMC
a cada 5 dias. Se HMC- manter por
Tratamento por 14 dias 14 dias após primeira HMC-. Se
invasão tecidos avaliar com CCIH
tempo de tratamento

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 93


41. Pneumonia
Realizado por: Vanessa Guerreiro Soares e Rakel Rocha Vasconcelos. Referências: ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Critérios diagnósticos
de infecções relacionadas à assistência à saúde neonatologia. 2.ed. Brasília, 2017.

RN com suspeita de pneumonia1

Solicitar:
Pneumonia HC
confirmada? PCR
Avaliar critérios diagnósticos1
RX de tórax seriado2 Diagnóstico:
1

Sim Não Um Critério radiológico + Três Critérios


clínicos ou laboratoriais

Iniciar antibiótico3 Critérios clínicos ou laboratoriais:


Suporte ventilatório, Avaliar outras Piora da troca gasosa mais 3 parâmetros
metabólico, abaixo:
causas - Instabilidade térmica sem outra causa
hematológico e
nutricional conhecida;
Após 72 horas - Leucopenia ou leucocitose com desvio à
evolução esquerda;
desfavorável? - Mudança do aspecto da secreção traqueal,
aumento da secreção respiratória ou
Sim Não aumento da necessidade de aspiração e
surgimento de secreção purulenta;
- Sibilância, roncos;
- Bradicardia (< 100 batimentos/min) ou
Trocar antibiótico3 taquicardia (>170 batimentos/min).
Solicitar:
- HMC Critério radiológico:
2
- Punção lombar - RX seriados: comparação de exames
- Cultura de líquor radiológicos realizados até 3 dias antes do
diagnóstico e até 3 dias após o diagnóstico.
Manter
Tratamento Antibiótico:
3 antibiótico - RNs com alguma das doenças de base,
- Se ≤ 48h de vida ou do domicílio: como SDR, edema pulmonar, DBP, aspiração
Antibiótico 1ª linha: Penicilina cristalina / ampicilina e de mecônio: realizar 2 ou mais raio X
gentamicina seriados com pelo menos 01 dos achados:
Infiltrado persistente (novo ou progressivo),
- Se > 48h de vida: consolidação, cavitação, pneumatocele.
Antibiótico 2ª linha: Cefepime
- Paciente sem doenças de base com um ou
Tempo de tratamento: mais raio X seriados com um dos seguintes
- HMC Negativa: 10 dias achados: infiltrado persistente (novo ou
- HMC Positiva: 10 - 14 dias progressivo), consolidação, cavitação,
- HMC com Gram + (S. aureus) com alteração pneumatocele.
radiológica: 21 dias

94 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


42. Infecção Urinária
Realizado por: Victor Gurgel Freire Nogueira, Marcelo Bezerra Diógenes, Hannah Torres de Melo Moura, Cyro Magalhães Ferreira, Luiz Eduardo Lima
Ciriaco, Yuri de Deus Montalverne Parente, Glauce Rocha de Moura Fé. Referências: SIMOES E SILVA, A.C.; OLIVEIRA, E. A. Atualização da abordagem de
infecção do trato urinário na infância. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro ,  v. 91, n. 6, supl. 1, p. 2-10, dez. 2015. STEIN,R. et al. Urinary Tract Infections
in Children: EAU/ESPU Guidelines. European Urology, London, v. 67, n.3, p. 546-558. mar. 2015. ARSHAD, M.; SEED, P. C. Urinary tract infections in the
infant. Clinics in perinatology, Philadelphia, v. 42, n. 1, p. 17-28, mar. 2015. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Critérios diagnósticos de
infecções relacionadas à assistência à saúde neonatologia.2.ed. Brasília, 2017.

Quando suspeitar?
1
RN com Suspeita de ITU1 Indicação de uretrocistografia
- TAX >37,5°C ou <36,5°C miccional:
- Bradicardia; - Hidronefrose, cicatriz ou outros
- Icterícia; achados sugestivos de RVU de grau
- Palidez; Solicitar urocultura e SU por elevado ou uropatia obstrutiva.
- Hipoatividade/letargia cateterismo vesical ou punção
- Irritabilidade suprapúbica; PCR; HC Indicações de profilaxia:
- Apneia/Taquipneia - Até conclusão de investigação
- Hiporexia/Baixa sucção ultrassonográfica
- Vômitos - Achados no US do pré-natal
- Baixo ganho ponderal Sim Alterado? Não sugestivos de uropatia
- Constipação/diarreia/escapes fecais - Trato urinário gravemente dilatado
- Rins palpáveis - Uropatia obstrutiva até correção
- Bexiga palpável cirúrgica
- Estigmas de espinha bífida ou agenesia Critérios
2 Avaliar - Presença de RVU de graus 3 e 4
sacral na coluna vertebral e pés diagnósticos outras
- Alterações no exame genital, tais causas
como: fimose, aderência labial, estenose Solicitar USG renal e de bexiga com
do meato uretral, confluência urogenital > 48h de vida
anormal, malformações da cloaca, vulvite e
epidídimo-orquites

Até 48h de vida ou oriundo Sim Alterado? Não


Critérios diagnósticos de ITU:
2 do domicílio: Ampicilina e
- Critério : presença de um Sinal/Sintoma Gentamicina EV
Se > 48h em ambiente
sem causa reconhecida + urocultura hospitalar: Cefepime Seguimento
positiva. Manter 7-10 dias de acordo ambulatorial e
~ Punção suprapúbica: valorizar qualquer com hemocultura orientação
crescimento de não mais que duas espécies
de uropatógenos.
~ Ceteterismo vesical: Considerar se
crescimento ≥ 102 colônias por mL

Avaliar profilaxia após tratamento Encaminhar para


(Cefalexina 12,5 mg/kg/dose de 12/12h) + urologia/nefrologia

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 95


43. Enterocolite Necrosante
Realizado por: Ludmila Rios Osterno Gomes Maia Mendes e Ana Nery Melo Cavalcante. Referências: BRAGA, T.D; SILVA, G.A.P.; LIMA, M.C. Revendo a
enterocolite necrosante. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. PRORN: Programa de Atualização em Neonatologia: Ciclo 8. Porto Alegre: Artmed
Panamericana, 2011. p.119-144. v.4. SCHANLER, R.J. Clinical features and diagnosis of necrotizing enterocolitis in newborns. UpToDate, 2016.

¹Fatores de risco: Cuidados de suporte:


5

Pré-Termo, em UTI, P < 1500g, Fatores de risco¹


+ - Dieta zero por cerca de 10 dias
fórmula láctea, avanço rápido da - SOG aberta
alimentação, asfixia neonatal, PCA, Manifestações clínicas²
- NPT
cardiopatia congênita, policitemia, - Remoção de cateteres
uso materno de cocaína, ruptura de umbilicais
bolsa > 36h, hemorragia materna Solicitar exames³ - Correção de distúrbios
antecedendo o parto, uso de metabólicos e hematológicos
indometacina e/ou metilxantina - Estabilização da função cardíaca
e respiratória
Exames
Manifestações clínicas Sim alterados? Não
2
Antibioticoterapia:
6

- Intestinais: Intolerância alimentar, - 1ª opção: Piperacilina +


distensão abdominal, vômitos, Tazobactam
resíduo gástrico, alteração do hábito - Sem resposta, associar
alimentar, enterorragia, muco nas Vancomicina
fezes, peritonite - Continuar sem resposta:
- Sistêmicas: Recusa alimentar, Meropenem + Vancomicina
instabilidade térmica, hipotensão
arterial, acidose metabólica, CIVD, 7
Diagnóstico diferencial:
insuficiência renal e hepática, Avaliar diagnóstico
diferencial7 Enterite infecciosa, APLV,
falência de múltiplos órgãos perfuração intestinal
- Classificar segundo Bell4 espontânea, fissura anal, sepse
³Exames complementares: - Cuidados de suporte5 neonatal, condições que levam
- HC, PCR, hemocultura, LCR - Iniciar antibiótico6 a obstrução intestinal podendo
- Pesquisa de sangue nas fezes, - RX seriado resultar em ECN
coprocultura - Avaliar parecer da
- Gasometria arterial, eletrólitos, cirurgia Maior gravidade
TAP, TTPA, glicemia (Peritonite/Choque)
- RX de abdômen em decúbito dorsal - Neutropenia
AP ou DLE raios horizontais a cada - Ascite definida
8-12horas - Hipersensibilidade abdominal
intensa
- “Abdômen em tábua”
- Hipotensão
- Acidose metabólica e
respiratória
- CIVD
- Apneia
- Bradicardia grave

96 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


Tabela 1. 4Estadiamento de Bell para ECN Modificado por Kleigman e colaboradores.
Estágios Sinais e sintomas gerais Achados radiológicos Aparelho digestório
- Apneia - Distribuição normal de - Resíduo gástrico
I - Bradicardia gases - Sangue oculto nas fezes
- Distermia - Sinais leves de íleo - Distensão abdominal leve
- Sangue nas fezes (macroscopia)
- Apneia - Dilatação de alças - Distensão abominal
IIA - Bradicardia - Pneumatose focal - Ausência de ruídos Hidroaéreos
- Distermia - Sinais de íleo evidente abdominais

- Trombocitopenia - Pneumatose generalizada - Edema de parede abdominal


IIB - Acidose metabólica leve ascite com massa palpável e dolorosa
-Gás no sistema portal
- Acidose mista - Alças intestinais dilatadas - Agravamento do edema de
IIIA - Oligúria - Progressão da ascite parede
- Hipotensão - Ausência de ar livre em cavidade - Induração
- Coagulopatia
- Choque
IIIB - Deterioração clínico-laboratorial - Pneumoperitôneo - Perfuração de alça

Fonte: Walsh e Kliegman (1986).

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 97


44. Conjuntivite Neonatal
Realizado por: Luis Fernando Falcão de Castro Meireles e Rakel Rocha Vasconcelos. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância
em Saúde. Programa Nacional de DST e AIDS. Manual de controle das doenças sexualmente transmissíveis. 4.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
KOPELMAN, Benjamin Israel et al. Diagnóstico e Tratamento em Neonatologia. São Paulo: Atheneu, 2004.

RN com sinais e sintomas intensos de


1
Sinais e sintomas: conjuntivite1
3
Investigação de etiologia
- Edema palpebral infecciosa:
- Secreção purulenta - Swab de secreção ocular
- Eritema palpebral - Hemocultura
- Lacrimejamento História materna2
Avaliar tempo de sintomas Tratamento:
4

2
História materna: - C. trachomatis: Eritromicina
- Presença de secreção 50mg/kg/dia, VO, 6/6h por
vaginal materna Sim < 48h? Não 14 dias
- Vesículas genitais - N. gonorrhoeae:
- IST Ceftriaxone 25-50 mg/kg/
Conjuntivite química 3
Investigar etiologia dose, EV ou IM, dose única
Causas de conjuntivite: do uso nitrato de infecciosa
- Bacteriana: Chlamydia prata
trachomatis, Staphylococus
spp, Neisseria gonorrhoeae,
Streptococus pneumoniaie, Compressa Infecção Tratamento
Enterococus spp, Klebsiella ocular com bacteriana? Não específico
spp, Enterobacter spp, SF0,9% ou
Pseudomonas aerugionas e água mineral
outras Sim
- Viral: Herpes simples tipo I
e II, Adenovírus e Enterovírus

Tratamento
antimicrobiano
Internação hospitalar específico
Coletar cultura ocular Não RN internado? Sim
Avaliar terapia
Tratamento4 sistêmica ou
tópica

Alta hospitalar
Cultura ocular Negativa Avaliar manter
com 72h eritromicina
Positiva

98 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


45. Admissão de Recém-Nascidos Externos
Realizado por: Eduardo Henrique Pinto Rocha, Rakel Rocha Vasconcelos e Ana Nery Melo Cavalcante.

RN transferido de outra instituição

1
Medidas de precaução de
contato: >10 dias de
- Higienizar as mãos antes e Sim internamento? Não
depois do contato
- Equipamentos de proteção
individual disponível para
equipe e visitantes
- Orientações gerais aos - Comunicar à CCIH
familiares e visitantes - Precauções de contato1 Uso de CVC e/ou
- Distância mínima de 1metro - Swab retal (cultura pra ATB?
entre incubadoras VRE2 e KPC3)
Sim VRE: Enterococo Resistente
2

à Vancomicina
Solicitar HMC KPC: Klebisiella Produtora
3

de Carbapenemase

Observação:
Maximo de tempo com
cateter umbilical: 10 dias
- Manter isolamento de
contato, discutir com CCIH
duração HMC e Swab retal
Não final negativas?
- Avaliar esquema de ATB
- Avaliar troca de CVC com
CCIH
Sim

Suspender
isolamento

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 99


46. Isolamento no Recém-Nascido
Realizado por: Samuel Andrade Navarro de Oliveira e Rakel Rocha Vasconcelos. Referências: KOPELMAN, B. I. et al. Diagnóstico e tratamento em
Neonatologia. São Paulo: Editora Atheneu, 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Pediatria: prevenção e controle
de infecção hospitalar. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

Precauções universais1 por


todos os profissionais que
recebem o RN em sala de
parto ou prestam assistência
direta ao paciente

Risco de transmissão por contato direto


Risco de transmissão por gotículas geradas
Risco de transmissão por ou indireto (objetos) com o paciente:
por tosse, espirros ou procedimentos em
partículas suspensas no difteria cutânea, impetigo, herpes simples,
vias aéreas: difteria faríngea, coqueluche,
ar (≤5 µm): TB pulmonar/ parainfluenza, VSR, rubéola congênita,
escarlatina, doença invasiva estreptocócica,
laríngea, sarampo, hepatite A, infecção entérica (Shigella
por N. meningitidis, H. influenzae B,
varicela, herpes-zóster sp., E. coli, C. difficile, rotavírus), bactérias
infecções virais (adenovírus, influenza,
disseminado, etc. multirresistentes, infecção de pele por S.
rubéola, parvovírus B19), etc.
aureus (abscesso, celulite), etc.

Isolamento de gotículas Isolamento de aerossóis Isolamento de contato

- Manter RN em incubadora
- Manter RN em incubadora (distância - Quarto com ventilação especial - Manter RN em incubadora
mínima de 1m entre os leitos) (pressão negativa e filtro) - Uso de avental e luvas ao
- Usar máscara comum ao abrir - Manter portas e janelas fechadas manusear paciente, retirando-as
incubadora - Usar máscara N95 ao entrar na após manuseio do RN
unidade

1
Precauções universais: lavar as mãos antes e após contato com cada paciente; calçar luvas, usar máscara e protetor ocular
ao manipular sangue, fluidos, secreções ou em caso de exposição de mucosas; lavar as mãos antes e após calçar luvas,
trocando-as após contato com material de alta concentração de microrganismos infectantes; não recapear, quebrar ou
remover agulhas utilizadas no paciente; desprezar material contaminado em local adequado.

100 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


47. Profilaxia com Antibióticos no Período Neonatal
Realizado por: Samuel Andrade Navarro de Oliveira. Referências: ENK, I.; CORSO, A.L. Como evitar o uso abusivo de antibioticoterapia em Unidade de
Tratamento Intensivo Neonatal. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. PRORN: Programa de Atualização em Neonatologia: Ciclo 11, Módulo 2.
Porto Alegre: Artmed, 2014. p.9-32. v.2.

Malformações do trato urinário Situações com indicação de Profilaxia cirúrgica


ou bexiga neurogênica profilaxia em RNs (de acordo com o tipo de cirurgia)

Cefalexina:
Dose: 25mg/kg/dia, VO, Contaminada Limpa Limpo-contaminada
de 12/12h

Cirurgia com Correção de


Cefoxitina Derivação
anastomose retinopatia da
ou ventriculoperitoneal2ou3
de intestino prematuridade1
Clindamicina + Aminoglicosídeo delgado
ou
Clindamicina + Metronidazol Traqueostomia1 Atresia de esôfago4

Ligadura de Correção de RVU e de


1
Nenhum antibiotico
canal arterial2 estenose de JUP; nefrectomia
em pacientes sem ITU2
ATB Pós-Operatório: 2
Cefazolina Correção de
- Nenhum: Cirurgia limpa de linfangiomas e
pequeno porte, correção de hipospádias2
retinopatia da prematuridade, Cefuroxima
3 Correção de MAC, de
traqueostomia EHP e de hérnia ou
- 24h: Cirurgia limpa de ligadura Hérnia inguinal, eventração diagragmática;
Ampicilina-
4
correção gastrofundoplicatura ou
de canal arterial, de correção Sulbactam ou
de linfagiomas e hipospadias / criptorquidia2 gastrostomia2
Cefoxitina
Cirurgia limpo-contaminada de
atrésia de esôfago, de correção
de RVU etc, e de correção de
MAC etc Momento da profilaxia: O antibiótico deve
- 24 a 48h: Cirurgia contaminada ser administrado 30 minutos antes do
/Cirurgia limpo-contaminada procedimento cirúrgico e repetido no intra-
no caso de derivação operatório de acordo com a duração do ato
ventriculoperitoneal cirúrgico (>4 horas) ou sangramento intenso

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 101


48. Antibioticoterapia na Infecção Neonatal (INN)
INN PRECOCE
Realizado por: Flávia timbó Albuquerque, Marcelle Noronha Nigri, Rakel Rocha Vasconcelos e Ana Nery Melo Cavalcante. Referências: ENK, I.; CORSO,
A. L.. Como evitar o uso abusivo de antibioticoterapia em Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. PRORN:
Programa de Atualização em Neonatologia: Ciclo 11. Porto Alegre: Artmed, 2014.p.9-32. v.2.

Quadro sugestivo de INN foco indeterminado em Tabela 1. Tempo de tratamento sugeridos com
RN ≤ 48h de internamento antibióticos conforme o germe
Germe Bacteremia (dias) Meningite (dias)
Streptococcus 10 14-21
agalactiae
Solicitar hemocultura + HC + PCR Streptococcus
epidermidis
Penicilina + Gentamicina ou ou outro 5-7 14
Ampicilina + Gentamicina imediatos coagulase
negativo
Escherichia
coli ou outro 10-14 21
HMC - HMC - coliformis
PCR - PCR + e/ou HMC + Klebsiella
Leuco - Leuco + sp, serratia 10-14 21

Staphylococcus 10-14 21
aureus
Enterococcus
10-14 dias de sp 10 21
Se INN presumida
suspender ATB com tratamento Listeria 10-14 14-21
72h Reavaliar em 10 dias monocytogenes
Pseudomonas 14 21
aeruginosa
7-10 dias de
Fonte: Sivanandan e colaboradores (2011).
tratamento
Reavaliar em
7 dias

102 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


INN TARDIA
Realizado por: Flávia timbó Albuquerque, Marcelle Noronha Nigri, Rakel Rocha Vasconcelos e Ana Nery Melo Cavalcante. Referências: ENK, I.; CORSO,
A. L.. Como evitar o uso abusivo de antibioticoterapia em Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. PRORN:
Programa de Atualização em Neonatologia: Ciclo 11. Porto Alegre: Artmed, 2014.p.9-32. v.2.

Situações especiais:
Quadro sugestivo de INN foco - Pneumonia: Ver fluxograma.
indeterminado em RN > 48h de - Impetigo: Se localizado, ATB tópico.
internamento Se difuso, iniciar Oxacilina e aguardar
cultura por 72 horas. Se parcial (–) e
melhora clínica: alta com Cefalexina
por tempo total 7-10 dias. Se parcial+:
concluir Oxacilina por 10-14 dias ou
de acordo com a hemocultura.
- Onfalite: até 48 h de vida: Ampicilina
+ Gentamicina. Se no hospital (após
Solicitar Hemocultura + HC+ PCR+ LCR 72h) ou procedente do domicílio:
Cefepime imediato Oxacilina. Se CVC umbilical, retirar
Se suspeita de infecção de pele acesso e iniciar Vancomicina.
ou associada a CVC, associar - Mielomeningocele: Ver fluxograma
Vancomicina trocar acesso

HMC - HMC + HMC + Falha


HMC - Terapêutica (72h LCR Piperacilina
PCR + e/ou GRAM + GRAM -
LCR normal sem resposta) normal Tazobactam
Leuco + LCR normal LCR normal

LCR alterado ou
não coletado

Meropenem
Se INN presumida
10-14 dias de suspender ATB Trocar CVC se não
tratamento com 72h. Se INN realizado antes.
Reavaliar em confirmada manter Avaliar ATB segundo
10 dias por 7 dias antibiograma.
Manter por
10 - 14 dias Trocar CVC se não
evidenciar foco.
ATB por 10-14
OBS: Vancomicina e Fluconazol dias segundo
podem ser iniciados em qualquer fase antibiograma
do fluxograma

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 103


49. Choque Neonatal
Realizado por: Carmen Suliano Suliano da Costa Lima, Thaís Saraiva Leão Cunha e Maria Francielze Holanda Lavor. Referências: CHAMEIDES, Lenon
et al. Pediatric Advanced Life Support Provider Manual. Dallas: American Heart Association, 2012. BATTON, Beau. Etiology, clinical manifestations,
evaluation, and management of neonatal shock. UpToDate, 2018.

1
Sinais e sintomas: Sinais e sintomas de 2
Causa choque neonatal:
- Taquicardia (RNT) ou choque1 - Hipovolêmico
bradicardia (RNPT/estágio - Distributivo
final) - Cardiogênico
- PA normal ou hipotensão - Garantir via aérea e acesso venoso - Obstrutivo
(estágio final) - Corrigir hipoglicemia/DHE/Anemia/Coagulopatia - Multifatorial
- Vasocostrição periférica - Avaliar causa do choque2
(extremidades frias)/ TEC>4 - Iniciar ATB se indicado
seg - Expansão: SF0,9% 10-20mL/kg em 10-15 min
-Letargia, irritabilidade, Dose de
- Monitorizar FC/PA/SpO2/Diurese/Tax/PVC/ manutenção:
estupor e coma Perfusão
- Acidose metabólica 0,5-1mg/kg EV de
- Desconforto respiratório 8/8h com redução
- Febre ou hipotermia gradual após 7-10
- Oligúria dias
- Má alimentação, vômitos, Choque não
distensão abdominal Não Sim Fim
revertido?

Avaliar melhora da PA
em 6-8h
- Repetir expansão SF 0,9% Não Sinais de ICC? Sim
(Max: 60mL/kg total)
- Avaliar choque
distributivo e hipovolêmico Hidrocortisona EV
- Reavaliar resposta 1 mg/kg
fisiológica e se sinais de
congestão - Avaliar choque cardiogênico
e uso Prostaglandina E1
- Avaliar choque obstrutivo
- Solicitar Choque distributivo
Ecodopplercardiograma ou cardiogênico
resistente a
fluidoterapia e
catecolaminas
Choque refratário à fluidoterapia:
Perfusão inadequada Se distributivo e cardiogênico:
após 2-3 bolus de 1ª opção: Dopamina 5-15 mcg/Kg/min
solução cristaloide 2ª opção: Adrenalina 0,1-1 mcg/Kg/min
Avaliar concentrado Se cardiogênico resistente a dopa e adrenalina:
de hemácias (choque iniciar Dobutamina 5-20 mcg/Kg/min
hipovolêmico) Se cardiogênico normotenso: avaliar Milrinona

104 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


50. Sífilis Congênita
Realizado por: Rennan Teixeira de Araújo, Sarah Lívia Araújo Costa, José Victor Lima Figueiredo, Amanda Virgínia Batista Cavalcante, Thaís Lobo Herzer.
Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites
virais. Brasília, 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Nota informativa conjunta Nº68/2016 DDAHV/SVS/MS e DAPES/SAS/MS. Brasília, 2016. BRASIL.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do
HIV/Aids e das Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão vertical HIV, Sífilis e Hepatites Virais. Brasil:
Ministério da Saúde, 2018.

Mãe VDRL +
Teste Rápido +

Mãe não tratada / tratamento Mãe com tratamento


inadequado#(A) adequado

RN sintomático RN assintomático RN sintomático (B) RN assintomático (C)

Realizar RX ossos longos,


punção lombar (até 72h
do início do tratamento),
hemograma e VDRL VDRL do RN
Exames alterado?
alterados?
Incluindo LCR Sim Não

Sim Não

≤ Materno > Materno


Seguimento ou
Tratar - A1 /A2 tratamento
Cristalina ou C1 (Benzatina)
Procaína ou
Ceftriaxona Realizar RX ossos longos,
Exames normais Exames normais punção lombar (até 72h
e VDRL negativo LCR normal do início do tratamento),
hemograma e VDRL

Tratar - A3
Benzatina Tratar - A1/A2 (C2)
Cristalina ou Exames alterados
Procaína ou (LCR também)
Ceftriaxona

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 105


Tabela 1. Tratamento da sífilis congênita no período neonatal, de acordo com a situação clínico-laboratorial da mãe.
Situação Tratamento
A - Tratamento materno não realizado ou
inadequado
1ª opção: Penicilina G cristalina, 50.000 UI/ Kg/dose, por via endovenosa,
A1 - RN com presença de alterações clínicas por 10 dias. Intervalo de 12/12h até 7 dias de vida e de 8/8h, após;
e/ou sorológicas e/ou radiológicas e/ou 2ª opção: Penicilina G procaína, 50.000 UI/kg, dose única diária, IM,
hematológicas durante 10 dias;
3ª opção: Ceftriaxona 75mg/kg/dose 1 x ao dia por 10-14 dias.
1ª opção: Penicilina G cristalina, 50.000 UI/ Kg/dose, por via endovenosa,
por 10 dias. Intervalo de 12/12h até 7 dias de vida e de 8/8h, após;
2ª opção: Penicilina G procaína, 50.000 UI/kg, dose única diária, IM,
A2- RN com presença de alteração liquórica durante 10 dias;
3ª opção: Ceftriaxona 100mg/kg/dose (ataque) no primeiro dia, seguida de
80mg/Kg/dose 1 x ao dia por 10-14 dias.
Penicilina G benzatina, 50.000 UI/Kg, dose única, por via intramuscular
A3 - RN com ausência de alterações clínicas, O acompanhamento é obrigatório, incluindo o seguimento com VDRL sérico
radiológicas, hematológicas e/ou liquóricas e após conclusão do tratamento.
VDRL negativo Sendo impossível garantir acompanhamento, o RN deverá ser tratado com
esquema A1
B - Mãe adequadamente tratada
e RN sintomático
B1 - RN com presença alterações clínicas e/ou Esquema A1
radiológicas e/ou hematológicas
B2- RN com presença de alteração liquórica Esquema A2
C - Mãe adequadamente tratada
e RN assintomático
C1 - VDRL não reagente, proceder apenas
com seguimento clínico-laboratorial. Na Penicilina G benzatina, 50.000UI/Kg, dose única, por via intramuscular
impossibilidade de garantir o seguimento,
deve-se proceder ao tratamento
C2 - VDRL reagente, com título ≤ ao materno Esquema A1 (sem alteração liquórica)
realizar esquema A3. Na impossibilidade de Esquema A2 (com alteração liquórica)
seguimento, tratar com esquema A1 ou A2. Esquema A3 (Penicilina G benzatina e seguimento ambulatorial obrigatório,
Se VDRL do RN > do que o materno tratar se exames normais e líquor normal)
como A1 ou A2
Fonte: BRASIL (2018).

106 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


INFORMAÇÕES GERAIS Sinais e Sintomas de sífilis congênita precoce
Valores de exame liquórico em RN com - Prematuridade, baixo peso ao nascer;
suspeita de Neurossífilis - Hepatomegalia com ou sem esplenomegalia, icterícia;
- Rinite serossanguinolenta, fissura peribucal;
RN < ou igual a - Pênfigo palmo-plantar, petéquias, edema, hidropsia;
28 dias RN > 28 dias
- Periostite, osteíte, osteocondrite;
Leucóctitos > 25 cél/mm³ > 5 cél/mm³ - Pseudoparalisia dos membros;
- Linfadenomegalia generalizada (epitroclear);
Proteínas > 150 mg/dl > 40 mg/dl - Síndrome Nefrótica;
- Meningite;
- Laboratorial: anemia, leucocitose (pode ocorrer reação
VDRL Reagente Reagente
leucemóide, linfocitose e monocitose) ou leucopenia.

Sífilis inadequadamente tratada (#)

Uso de terapia não penicilínica, ou penicilínica incompleta (tempo e/ou dose).

Não iniciar tratamento até 30 dias anteriores ao parto.

Manutenção de contato sexual com parceiro não tratado.

Ausência de confirmação de decréscimo dos títulos reagínicos.

Evidência de reinfecção (incremento dos títulos reagínicos em 2 titulações).

Se parceiro VDRL negativo fazer 1 dose 1.200.000UI de Os títulos caem de forma exponencial, em geral cerca de
penicilina benzatina. Se VDRL positivo tratar conforme dois títulos ao fim dos primeiros três meses, e de quatro
fase da doença. títulos ao fim de seis meses.

Seguimento clínico e laboratorial

- Realizar consultas ambulatoriais mensais até o 6º mês de vida e bimestrais do 6º ao 12º mês (marcar com o
infecto pediatra e Follow-up no serviço);
- Teste não treponêmico (ex.: VDRL) com 1, 3, 6, 12 e 18 meses de idade, interrompendo a solicitação após dois
exames não treponêmicos consecutivos e não reagentes,continuar puericultura na Atenção Primária;
- Avaliação oftalmológica, neurológica e audiológica, semestralmente, por dois anos;
- Teste treponêmico (ex.: FTA-Abs) após os 18 meses de idade para a confirmação do caso;
- Na presença de neurossífilis, repetir o exame de líquor a cada seis meses, até a normalização dos parâmetros
bioquímicos, citológicos e imunológicos (titulação do VDRL no líquor);
- Realizar busca ativa dos pacientes que não compareceram às consultas marcadas, comunicar ao SAE (Serviço de
Atendimento Especializado).

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 107


51. Toxoplasmose Congênita
Realizado por: Renata Policarpo Barreto, Sara Rodrigues dos Santos e Glaucia Maria Lima Ferreira. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção em Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para profissionais
de saúde. 2.ed. atual. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. v. 2.
1
RN Suspeito
RN Suspeito1
Comprovada
- Soroconversão gestacional (IgM +
ou aumento de IgG 4X)
- Detecção do DNA do toxoplasma Toxoplasmose Improvável ou
no líquido amniótico pela Reação em ausente Fim
Materna?
Cadeia da Polimerase (PCR)

Provável
- IgM +, IgG+, baixo índice de avidez
IgG (colhido em qualquer idade Possível ou
gestacional) inconclusiva2
- Aumento progressivo IgG/IgM Comprovada ou provável Iniciar tratamento por
- IgM + com história clínica sugestiva 12 meses2
de toxoplasmose aguda gestacional

Possível
- IgM +, IgG+, alto índice de avidez de Solicitar exames:
igG (após 12 semanas de gestação) - ELISA IgG e IgM Solicitar exames:
ou avidez de IgG indeterminado. (RN e mãe) - TC de crânio
- IgM +, IgG+, em amostra única - Fundoscopia Alterados? Sim - LCR
colhida em qualquer idade ocular - Função hepática
gestacional, sem - USGTF - Função auditiva
realização de índice de avidez - Hemograma Não

Improvável
- IgM + ou -, IgG +, alto índice de Repetir sorologias do
avidez de IgG (antes de 12 semanas RN
RN a cada 2-3 meses Infectado
de gestação)

Ausente
- IgG - e IgM - durante toda a Queda progressiva nos títulos Estabilização ou aumento
gestação de IgG até negativação dos títulos de IgG
- IgG + antes da concepção
- IgM + sem aparecimento de IgG
Suspende/manter sem
OBS: No HDGMM, realizar todos os
2
tratamento
exames, inclusive LCR. 2 sorologias
Repetir sorologias a subsequentes negativas
Indicado iniciar tratamento, após cada 2 meses
exames, nas situações possível ou
inconclusiva e encaminhar para
Ambulatório
Infectologia Pediátrica e Follow-up Fim

108 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


Tabela 1. Medicamentos usados no tratamento da toxoplasmose congênita
Medicamento Posologia
Sulfadiazina (comprimidos de 500mg) 100mg/kg/dia divididos em 2 doses
Diluir em 5 ml AD (1mL/100mg) diárias, durante 1 ano
1mg/kg/dia em 1 dose diária, durante dois a seis meses,
Pirimetamina (comprimidos de 25mg) dependendo da intensidade do acometimento. A seguir,
Diluir em 10ml AD (1mL/2,5mg) 1mg/kg três vezes por semana, até completar 1 ano de
utilização do medicamento
10mg administrados três vezes por semana. Na ocorrência
Ácido folínico (comprimidos de 15mg) de neutropenia: se < 1000 neutrófilos, aumentar a dose
Diluir em 3 ml AD (1mL/5mg) para 20mg diário, se menor que 500 neutrófilos suspender a
pirimetamina
1mg/kg/dia em duas doses diárias se houver retinocoroidite
em atividade e/ou se proteinorraquia ≥1000mg/DL. Utilizar
Prednisona ou prednisolona sempre em associação com sulfadiazina e pirimetamina.
Realizar retirada gradual após estabilização do processo
inflamatório
Neutropenia, anemia (frequentes), trombocitopenia,
Efeitos adversos hiperbilirrubinemia, reações de hipersensibilidade,
intolerância gastrointestinal, cristalúria, erupção cutânea
Fonte: BRASIL (2014).

Quadro clínico
- Tétrade de Sabin Medicamentos disponíveis apenas sob a forma
(Coriorretinite + Calcificações intracranianas difusas de comprimidos. Podem ser produzidas soluções
+ Hidrocefalia ou Microcefalia + Retardo mental) em farmácias de manipulação com as seguintes
- Linfadenopatia concentrações:
- Icterícia
- Hepatoesplenomegalia - Sulfadiazina 100mg/mL
- Anemia - Pirimetamina 2mg/mL
- Anormalidades do LCR - Ácido folínico 5mg/mL
- Estrabismo
- Crises convulsivas Recomenda-se realizar HC semanal nos primeiros
- CIUR dois meses de tratamento. Se estabilização dos
- Prematuridade neutrófilos, espaçar para cada duas semanas
- Sangramentos e, a seguir, manter mensamente até o final do
- Distermias tratamento.
- Erupção cutânea

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 109


52. Varicela Congênita
Realizado por: Daniel Arruda Navarro Albuquerque, Jamyelle Nogueira de Almeida, Danielle Leite Santos, Ranniere Gurgel F. de Aquino, Ana Nery Melo
Cavalcante e Glaucia Maria Lima Ferreira. Referências: MARGOTTO, Paulo Roberto. Infecções Perinatais Crônicas. In: BAÇAS, Mário P. Felipe. Assistência
ao recém-nascido de risco. Brasília: Pórfiro. 2004. SPEER, Michael E. Varicella-zoster infection in the newborn. UpToDate, 2016. Disponível em: www.
uptodate.com/contents/varicella-zoster-infection-in-the-new-born. Acesso em: 25/12/2016. SAUERBREI, Andreas; WUTZLER, Peter. Neonatal Varicella.
Journal of Perinatology. Jena, Germany, Nature Publishing Group, v. 21, pp. 545-549, 2001.

1
Manifestações clínicas da Síndrome da Mãe com diagnóstico de
Varicela Congênita: varicela na gestação
- Lesões de pele cicatriciais seguindo a
distribuição dos dermátomos
- Alterações oculares, como catarata,
corioretinite, microftalmia Risco para
- Alterações no SNC, como atrofia cortical, Infecção pelo Síndrome
microcefalia, convulsões e retardo mental VVZ ocorrida no Sim da Varicela
1º trimestre? Congênita1
2
Quadro clínico de Varicela grave/sistêmica: Não
- Lesões de pele características disseminadas
- Pneumonia, hepatite e meningoencefalite por VVZ
Infecção materna
ocorrida entre 5 dias
Indicações de VZIG nos RNs contactantes: Risco para Varicela Congênita
antes do parto e 48
- RNs filhos de mães que tiveram sinais e horas após o parto
sintomas de varicela até 5 dias antes do parto e
até 48 horas após o parto
- RNs de qualquer IG cujas mães não têm história Infecção materna
prévia de varicela ou de vacinação ocorrida entre 21 e 6
- Prematuros com IG < 28 semanas ou peso dias antes do parto Risco para Varicela
< 1kg, independente de história materna prévia Congênita forma
de varicela ou de vacinação grave/sistêmica2

4
Indicações de isolamento de contato e
Risco para Varicela
aerossóis:
Congênita forma leve
- O profissional deve usar luvas de procedimento Administrar VZIG
e avental com mangas longas e filtro respiratório Dose de 125 UI (1,25mL),
N95 (se não imune ou não vacinados com 2 IM, até 96 horas após o
doses) em quarto privativo; Seguimento clínico e nascimento
- Mãe com lesões ativas e RN assintomático: avaliar isolamento4
a mãe deve ser separada do RN até
resolução das lesões maternas;
- Mãe e RN com lesões ativas: isolamento de
ambos em conjunto; Associar Aciclovir (5mg/mL)
- Qualquer RN desenvolva sinais e sintomas na dose de 10–
de infecção pelo VVZ em unidade neonatal; 15mg/kg/dose, de 8/8 Não RN com sinais e
- Exposição de RNs ao VVZ dentro de horas, EV, por 7-10 dias, sintomas de
unidade neonatal: isolar os RNs entre o 8º dentro de 24 horas após o infecção pelo VZZ?
Sim
e o 21º dia pós-exposição. Se uso de VZIG, início do exantema. Avaliar
estender até 28 dias. isolamento4

110 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


53. Citomegalovírus
Realizado por: Rebeca Juliana Macedo Martins, Fanuel Dias Soares, Camilla Mendes Tavares, Glaucia Maria Lima Ferreira e Maria Anice Vale da Silva
Bezerra. Referências: LOPEZ, F.A.; CAMPOS JUNIOR, D. Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3ª ed. Barueri, SP: Manole, 2014.
PINHATA, M.M.M., YAMAMOTO, A.Y. Revisitando os conceitos da citomegalovirose no recém- nascido. In: Sociedade Brasileira de Pediatria. PRORN:
Programa de Atualização em Neonatologia: Ciclo 11. Porto Alegre: Artmed Panamericana, 2014. p. 113-44. v. 4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria
de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para profissionais de saúde. 2.ed.
Brasília: Ministério da Saúde, 2014. v.2.

1
Sinais clínicos: RN com suspeita de 3
Envolvimento sistêmico grave
- CIUR infecção por CMV (quadro de sepsis-like):
- Rash petequial ou sufusões Letargia, hepatoesplenomegalia,
- Hepatoesplenomegalia icterícia colestática, pneumonite,
- Icterícia colestática hidropsia, rash petequial ou
- Aplasia medular com Sinais clínicos
1
sufusões, hemólise com anemia
plaquetopenia
2
Exames complementares importante, aplasia medular com
- Anemia hemolítica Avaliação auditiva plaquetopenia e neutropenia
- Enzimas hepáticas elevadas Fundoscopia ocular refratária e persistente
- Neutropenia refratária e 4
Oligossintomáticos, ou seja, com
persistente uma ou duas manifestações clínicas
- Hidropsia 5
Envolvimento SNC:
- Microcefalia Lisencefalia com afilamento
- Calcificações periventriculares
RN sintomático com do córtex cerebral, hipoplasia
- Surdez neurossensorial
envolvimento sistêmico grave3 cerebelar, ventriculomegalia, ­
- Coriorretinite
ou assintomático/ calcificações periventriculares e ­
- Pneumonite
oligossintomático4 com atraso na mielinização
envolvimento SNC5?
Sim Não
2
Exames complementares: Durante o tratamento:
- Hemograma completo - Solicitar: HC, função renal e
- Bilirrubina total e frações hepática semanais
- Transaminases séricas - Se neutropenia (<500 cél/mm),
- Função renal Descarta Infecção plaquetopenia (<50.000/mm)
- RX de tórax por CMV e creatinina sérica > 2,0mg/dL:
- Líquor Ganciclovir Reduzir a dose. Se persistirem
- IgM e IgG Anti-CMV (Mãe e RN 6mg/kg/dose 12/12h alterados por mais de uma semana
em paralelo) EV, em 1h, por 42 dias ou piorarem, a droga deverá
- USGTF (concentração máxima ser suspensa até normalizar os
- TC Crânio 10mg/mL) parâmetros laboratoriais
- Isolamento do CMV em urina e ou - Se líquor alterado, repetir com 42
saliva: Valganciclovir dias de tratamento
Se < 2-3 semanas de vida: 16mg/kg/dose 12/12h - Realizar prevenção de contato das
Infecção congênita VO, por 42 dias secreções humanas
Se > 4 semanas de vida: (iniciar nos primeiros 30
Infecção perinatal ou pós-natal dias de vida)
precoce
- DNA viral por Reação em Cadeia
da Polimerase (PCR) em urina,
sangue e saliva

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 111


54. Exposição Vertical ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)
Realizado por: José Rosemberg Costa Lima Filho, Maiara Freitas de Queiroz Pegado, Ana Lia Rocha, Ivna Lacerda Pereira Nóbrega, Nara Martins
Menezes, Manoel Célio Moura Júnior, Ruhana Dalla Costa, Danilo Nunes Oliveira, Mirela Scherer da Silva, Yolanda M. A. R. Albuquerque. Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes
terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.

¹AZT (10mg/mL) Mãe HIV +


- RN ≥ 35 Semanas IG:
4mg/kg/dose de 12 em 12h

- RN entre 30 e 35 semanas de IG: Cuidados com o recém-nascido TARV durante a


2mg/kg/dose, de 12 em 12h por 14 dias gestação?
Depois 3mg/kg/dose de 12 em 12h a CV < 1000 cópias/mL
partir do 15º dia no 3° trimestre?
- Preferir parto empelicado Ausência de IST,
- RN < 30 semanas de IG: - Clampeamento precoce do Sim especial sífilis? Não
2mg/kg/dose de 12 em 12h cordão umbilical
- Aspirar VAS delicadamente (Se
necessário)
- Banho precoce antes de aplicar
²NVP (10mg/mL) Vitamina K IM
- Peso ao nascimento > 2 kg: AZT 28 dias¹
- Rotina da sala de parto +
12mg/dose (1,2mL/dose) AZT 28 dias¹ NVP 3
- Peso de nascimento 1,5 a 2 kg: doses²
8mg/dose (0,8mL/dose)
Solicitar:
1ª dose: primeiras 48h de vida - Hemograma
2ª dose: 48h após 1ª dose Alta hospitalar após segunda
- TGO e TGP dose da NVP
3ª dose: 96h após 2ª dose
- Fosfatase alcalina (se condições de alta hospitalar)
- Peso de nascimento < 1,5kg: não usar - Gama-GT Seguimento ambulatorial
NVP - Bilirrubina total e frações

AZT na contraindicação de Via oral:


AZT (10mg/mL), Diluir 2mL + 3mL de SG - Encaminhar ao ambulatório de
5% + Perfusor Não amamentar Infectologia Pediátrica e Follow-up
(correr EV em 1h) Usar fórmula infantil - Orientar uso do AZT e da NVP com
Oferecer água nos intervalos horário das doses e a
- RN ≥ 35 semanas de IG: 3mg/kg EV duração do tratamento
12/12h - Orientação de preparo da fórmula
- RN entre 30 e 35 semanas de IG: infantil
1,5mg/kg EV 12/12h nos primeiros 14 - Orientar água nos intervalos das
dias e 2,3 mg/kg/dose de 12/12h a partir dietas
do 15º dia de vida - Estimulação precoce
- RN < de 30 semanas de IG: 1,5mg/kg (Fonoaudiologia; Fisioterapia; Terapia
EV 12/12h Ocupacional)

112 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


55. Exposição ao Vírus das Hepatites B e C
Realizado por: Érico Alexandro Vasconcelos de Menezes. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.v.2.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Manual técnico para o diagnóstico das
hepatites virais. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

¹Fatores risco materno Hepatite B ou C: RN suspeito 4


Cuidados especiais com RN:
- Hepatite ou icterícia anterior Mãe com fatores de risco¹ - Clampeamento imediato do cordão
- Transfusão de sangue ou umbilical
derivados - Manobras de ressuscitação e aspiração
- Uso de drogas endovenosas gástrica devem evitar traumas para
- Comportamento sexual de risco reduzir contaminação do RN
- Contato sexual ou doméstico com Sorologias ou testes - Banho precoce
indivíduos infectados rápidos maternos - Injeções endovenosas ou
- Profissionais com risco positivos para Hepatie B intramusculares devem ser
ocupacional ou C2 administradas apenas após banho
- Procedente de regiões endêmicas - Aleitamento materno não é
- Infecção pelo HIV contraindicado (exceto em caso de
lesão mamilos com sangramento)
- Não há vacina ou imunoglobulina
disponíveis para prevenção da
transmissão mãe-filho da Hepatite C

Não reagente para Desconhecida Reagente para Reagente para


Hepatite B e C para Hepatite B Hepatite B Hepatite C

Cuidados de rotina Cuidados


Vacinação³ especiais4

²Sorologias:
- Hepatite B: HBsAg e anti-HBS Se <2Kg- vacinação e 5
Imunoglobulina Hiperimune
- Hepatite C: Anti-HCV Imunoglobulina para Hep.B (HBIG):
precoces em até 12h. 0,5mL nas primeiras 12-24h
Se ≥2Kg- vacinação de vida
³Vacinação para Hepatite B: precoce e (Não utilizar após 7 dias)
- Vacina para Hep.B: 0,5mL IM imunoglobulina em
Iniciar até 7 dias de vida, até 7 dias,se mãe
preferencialmente nas 12 primeiras HBSAg positivo
horas, em local diferente da
administração da HBIG Cuidados
especiais4
Vacinação
precoce³
Imunoglobulina5

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 113


56. Herpes Simples Neonatal
Realizado por: Lívia Karoline Guimarães de Almeida, Bárbara Matos Almeida Queiroz, Paulo Victor Ferreira Gomes Araújo, Daniel Rodrigues Correia e
Glaucia Maria Lima Ferreira. Referências: STOLL, B.J. Infecções do Neonato. In: KLIEGMAN, R., STANTON, B.M., GEME, J.S., & SCHOR, N.F., eds. Nelson
Tratado de Pediatria. 19.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p.629 - 647. YAMAMOTO, A.Y.; MUSSI-PINHATA, M.M. Herpes Neonatal: Diagnóstico e
Tratamento. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. PRORN: Programa Nacional de Atualização em Neonatologia: Ciclo 14. Porto Alegre: Artmed
Panamericana, 2017. p. 87-108. v.2.

Mãe com lesões ativas Avaliação do RN com 24 horas de vida:


Swab¹, sangue² e LCR, avaliação Mãe com lesões ativas
no parto e Infecção
audiológica e oftalmológica, USGTF no parto e história
materna primária ou
Solicitar da genitora anticorpos VHS tipo prévia de herpes
primeiro episódio de
1 e 2/ PCR* ou Isolamento viral genital
recorrência
da lesão genital

Iniciar aciclovir EV
Não iniciar aciclovir
60mg/kg/dia a cada 8 horas

PCR* positivo³ ou PCR* negativo4


surgimento de sintomas Nenhuma evidência clínica
Ausência de doença Doença neonatal pelo Aciclovir 60mg/kg/dia
neonatal pelo HSV: sem HSV: evidências EV a cada 8 horas
evidências clínicas clínicas e/ou:
e/ou: - PCR* positivo³
- PCR* negativo³ - PCR* do LCR positivo Doença neonatal pelo HSV: - Seguimento com avaliação
- PCR* do LCR negativo e e/ou função hepática - PCR* do LCR positivo e/ou semanal até 42 dias de vida
função hepática normal alterada função hepática alterada - Orientar a família sobre os
- Aciclovir EV por 10 dias - Aciclovir EV por 21 dias - Aciclovir EV por 21 dias sinais e sintomas

¹Lesões cutâneas, mucosa oral,


conjuntival e retal
²Hemograma, função hepática,
PCR* e sorologias para
VHS tipo 1 e 2
Terapia antiviral supressiva com Aciclovir VO 300mg/m2 de superfície ³Qualquer swab e/ou sangue
corporal 3 x ao dia por 6 meses5 4
Todos os swabs e no sangue
5
Se PCR* positivo, sintomático ou
LCR e/ou função
hepática alterados
*Reação em Cadeia da Polimerase
(PCR)

114 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


57. Tétano Neonatal
Realizado por: Vládia Sousa Meneses, Marcelle Noronha Nigri e Glaucia Maria Lima Ferreira. Referências: GOMES, A.P. et al. Infecção por Clostridium
tetani no recém-nascido: revisão sobre o tétano neonatorum. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, v. 23, n. 4, p. 484-491, 2011.

Risco de tétano
1
RN com risco ⁴Tratamento do Tétano
neonatal de tétano Neonatal:
Parto contaminado ou neonatal¹ - Internar o RN
domiciliar com laqueadura (preferencialmente em UTI)
inadequada do cordão - Neutralizar a atividade das
umbilical enzimas circulantes:
Avaliar esquema Imunoglobulina específica 1.000
²Esquema vacinal materno: vacinal antitetânico - dose: 3.000 UI, IM, em 2
- Imunização completa da materno² grupos musculares
puérpera: Três doses da - Eliminar a fonte produtora de
vacina antitetânica, sendo a toxinas:
última a menos de 5 anos Exérese do coto umbilical não é
- Imunização incompleta, Cobertura recomendada
porém protetora: gestante Não vacinal correta? Sim Realizar limpeza rigorosa do coto
recebeu pelo menos 2 umbilical com álcool a 70 %
doses, sendo a última até - Antibioticoterapia sistêmica
20 dias do parto (Pen G Cristalina ou
Metronidazol)
- Controle dos parâmetros
³Diagnóstico clínico: Imunoglubulina Observação clínica³ clínicos: Suporte ventilatório,
- Recusa alimentar antitetânica nutricional, hemodinâmico
- Dificuldade de sucção profilática(250UI) - Abordagem dos espasmos
- Irritabilidade, choro Vacinar puérpera musculares (benzodiazepínicos e
excessivo analgésicos)
Observar RN
- Febre - Manipulação mínima do RN
- Após 24 a 48 horas: rigidez (redução da luminosidade, dos
de músculos da face (trismo), Surgimento de
sintomas? ruídos e temperatura ambiente)
evoluindo com rigidez - Seguir o calendário vacinal do
generalizada e espasmos Não Sim Ministério da Saúde
Os sintomas podem aparecer
do 2º ao 28º dia de vida
(média de 7 dias)
Iniciar
Fim tratamento⁴

Diagnósticos diferenciais:
- Efeitos adversos de fármacos (metoclopramida)
- Distúrbios metabólicos e hidroeletrolíticos
(hipocalcemia)
- Lesões neurológicas adquiridas no trabalho de parto
- Meningoencefalites

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 115


58. Rubéola Congênita
Realizado por: Leilah de Alencar Medeiros Neta, Sarah Lívia Araújo Costa, Larissa Logrado Aguiar e Maria Paulina Nunes Vasconcelos. Referências:
CAMPOS JÚNIOR, D.; BURNS, D.A.R; LOPEZ, F. A. Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3.ed. São Paulo: Manole, 2014.

1
Quadro Clínico: 2
Avaliação Laboratorial:
• Precoce: - Hemograma, função
Transitórias (Grupo B): hepática
- Trombocitopenia - Avaliação oftalmológica
- Hepatite Mãe com história clínica - Ecocardiograma
- Icterícia Mãe com soroconversão - Avaliação audiológica
- Baixo peso Mãe com ELISA IgM+ ou - USG transfontanelar
- Radioluscência óssea IgG 4 x maior - Rx dos ossos longos
- Hepatoesplenomegalia RN sintomático < 1 ano - Rx de tórax S/N
- Meningoencefalite História materna de vacina < 30 dias - Avaliação neurológica
Permanentes (grupo A): antes da concepção - IgM e IgG mãe e RN
- Catarata - Isolamento viral na urina,
- Microcefalia conjuntiva, nasofaringe e
- Cardiopatia congênita LCR
- Surdez neurossensorial Avaliação Clínica1 e
- Retinopatia Laboratorial2 3
Classificação:
• Tardio: - Caso provável:
- Endocrinopatia Sem confirmação
- Glaucoma laboratorial, mas com 2
- Panencefalite critérios do grupo A ou 1
Caso Provável3 Caso Suspeito3 Caso Confirmado3 critério do grupo A +
- Não há tratamento 1 critério do grupo B
especifico - Caso suspeito:
- Suporte multiprofissional Clinica consistente, mas
- Precaução de contato até 1 Acompanhamento sem critérios ao provável
ano (se internado) - Caso confirmado:
- Encaminhar a Clinica consistente, com
Infectopediatra e Follow-up confirmação laboratorial
- Vacinação de bloqueio 6m (IgM+ no RN ou IgG do RN >
a 12m. Revacinar com 12m. 4x da materna).

116 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


59. Tuberculose
Realizado por: Felipe Bezerra Frota, Cinara Carneiro Neves e Thaís Lobo Herzer. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilancia Epidemiologica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

Contactante: tempo de
1
Rifampicina convívio > 200 horas
Isoniazida Genitora ou Contactante1 com
2
Não é contraindicado
Pirazinamida Diagnóstico ou Sintomas amamentar, desde que não
de Tuberculose haja mastite tuberculosa

Esquema Básico:
PPD: Só se torna positivo
RIP - (10/10/35)
em até 12 semanas após
mg/kg/dose
a infecção RN com TB,
RI - (10/10) 1
Avaliação clínica, baciloscopia e avaliação do
investigar HIV
mg/kg/dose Tratamento da genitora/contactante

Não Bacilífero (tratamento > 3 sem) Bacilífero (sem tratamento ou


<3 semanas de tratamento)

Amamentação +
2
Amamentação (com máscara
RN recebe BCG cirúrgica) + RN não recebe BCG
(Se P > 2000g)

RN - Isoniazida 10mg/kg/dia por 3 meses


* 01 comprimido 100mg + 10mL AD (10mg/mL)

Sim Sintomático? Não > 5mm PPD < 5mm

Isoniazida
RIP por 2 meses Suspender Isoniazida
10mg/kg/dia por 3
+ +
meses + RN não
RI por 4 meses RN realiza BCG
realiza BCG

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 117


60. Síndromes Gripais
Realizado por: Luiz de Morais Ferreira Júnior e Rakel Rocha Vasconcelos. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de tratamento de Influenza. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em
<http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2015/dezembro/17/protocolo-influenza2015-16dez15-isbn.pdf > Acesso em Fev. 2017. RIO GRANDE
DO SUL. Centro Estadual de Vigilância em Saúde Divisão de Vigilância Epidemiológica.Instruções para o uso do Oseltamivir em Influenza, 2017.
Disponível em <http://www.saude.rs.gov.br/upload/1487351592_2017_INSTRUCOES_PARA_O_USO_DO_OSELTAMIVIR_1_.pdf > Acesso em mar.
2017. CEARÁ. Secretaria da Saúde do Estado do Ceará. Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde. Núcleo de Vigilância Epidemiológica. Boletim
Epidemiológico Influenza e vírus respiratórios, 22 fev. 2017. Disponível em <file:///C:/Users/HG-59/Downloadsboletiminfluenza_23_02_2017.pdf>
Acesso em 30/03/2017.

1. DEFINIÇÕES :
Vacina anual juntamente às medidas de controle
SÍNDROME GRIPAL (SG): Indivíduo que apresente
são a melhor maneira de prevenção. Período de incubação
febre (mesmo que apenas referida) de início súbito
de 1 a 4 dias. Período de transmissibilidade: 24h antes dos
acompanhado de tosse ou dor de garganta mais um
sintomas até 7 dias após o início dos sintomas . Nas crianças
dos seguintes sintomas: cefaleia ou mialgia/artralgia, na
<12 anos o período de transmissibilidade pode-se prolongar
ausência de outro diagnóstico específico.
até 14 dias do início dos sintomas (ou mais tempo em
pacientes imunossuprimidos).
Obs.: Para menores de 2 anos considera-se a
presença de febre de início súbito associado a sintomas
3. QUADRO CLÍNICO:
respiratórios (tosse, coriza ou obstrução nasal) na ausência
de outro diagnóstico específico.
Caracteriza-se por um quadro de infecção de vias aéreas:
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG):
Indivíduo que apresente SG independente da idade mais
- FEBRE (Temp >37,8ºC) - ARTRALGIA
algum dos sintomas abaixo:
- CALAFRIOS - RINORREIA
- MAL-ESTAR - TOSSE SECA
- Dispneia ou SpO2 < 95% (em ar ambiente);
- CEFALEIA - DIARREIA E VOMITOS
- Desconforto respiratório ou taquipneia;
- MIALGIA - ROUQUIDÃO
- Piora da doença de base;
- DOR DE GARGANTA - HIPEREMIA CONJUNTIVAL
- Hipotensão em relação aos níveis habituais. No RNT
considerar hipotensão se PAS<60mmHg;
- Em crianças: além dos itens anteriores, observar os Cursa com complicações frequentes:
batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, - Pneumonia bacteriana ou viral
desidratação e inapetência. - Sinusite
- Otite
2. EPIDEMIOLOGIA: - Desidratação
- Piora de doenças crônicas
Infecção viral de alta transmissibilidade e morbidade
variável. Ocorre durante todo o ano com maior incidência Exames complementares:
nos meses mais frios. - LABORATÓRIO: pode ou não ser alterado
Idosos, crianças menores de 5 anos, gestantes e - Hemograma leucocitose, leucopenia ou neutrofilia
↑↑

portadores de comorbidades (IRA, DM, ICC...) configuram o - Bioquímica alterações enzimáticas (musculares e
grupo de maior risco por apresentarem maior mortalidade. hepáticas);
118 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA
• Rx TÓRAX portadores de fatores de risco ou apresentando sinais de
- Infiltrado intersticial localizado ou difuso / condensação agravamento. Deverá ser iniciado preferencialmente nas
primeiras 48h de doença e mantido por 5 dias (pacientes
Sinais de agravamento deverão ser detectados o mais mais graves e de resposta mais insidiosa poderão ter tempo
precocemente possível. de terapia prolongado);
- Evitar nebulização ou procedimentos que aumentem a
São sinais de agravamento (piora do estado clínico): produção de aerossóis desnecessariamente; bem como o
transporte do paciente pelas dependências do hospital;
• Aparecimento de dispneia ou taquipneia ou hipoxemia - Se acompanhante sintomática, orientar repouso no
- SpO2 < 95%. domicílio. Caso seja necessária a permanência da mãe com
• Persistência ou aumento da febre por mais de três dias sintomas gripais, seguir orientações da CCIH e ao circular
(pode indicar pneumonite primária pelo vírus influenza pelo hospital fazer uso de máscara cirúrgica e reforçar a
ou secundária a uma infecção bacteriana). educação da etiqueta respiratória;
• Exacerbação de doença preexistente (Doença Pulmo- - Realizar o descarte adequado dos resíduos;
nar Obstrutiva Crônica - DPOC, cardiopatia ou outras *No caso de procedimentos indutores de aerossol (aspiração
doenças com repercussão sistêmica). de vias aéreas, nebulização ou entubação) o profissional
• Disfunções orgânicas graves (exemplo: insuficiência deverá usar máscara N95.
renal aguda).
• Miosite comprovada por creatinofosfoquinase - CPK (≥ Quadro 1: Doses indicadas de Oseltamivir de acordo com a
2 a 3 vezes). Idade Gestacional.
• Alteração do sensório.
• Exacerbação dos sintomas gastrointestinais em crianças. Recém-Nascido Pré-Termo:
• Desidratação. • 1 mg/kg/dose 12/12 horas até 38 semanas de idade.
Fonte: Brasil (2017).
Período Neonatal:
4. ABORDAGEM E TRATAMENTO: • 1 mg/kg/dose 12/12 horas < 38 semanas de idade.
- Coleta de secreção oro/nasofaríngea (03 amostras em • 1,5 mg/kg/dose 12/12 horas de 38 a 40 semanas de
swab) para pesquisa de influenza; idade.
- Preencher ficha de notificação compulsória para SRAG; • 3 mg/kg/dose de 12/12 horas em RN com IG > 40
- Hidratação; semanas.
- Oxigenioterapia e suporte ventilatório; OBS: Tratamento durante cinco dias.
- Uso de EPI´s - equipamentos de proteção individual padrão.
Fazer uso de avental e luvas se contato com secreções; e Fonte: Brasil (2017).
óculos se risco de respingos.
- Manter isolamento para gotículas (incubadora, uso de O fosfato de Oseltamivir (Tamiflu) está disponível em
máscara comum* pela equipe até o 14º dia de doença cápsulas de 30, 45 e 75mg. É recomendado que seja
ou até a alta hospitalar - o que vier a ocorrer primeiro), diluído para concentração igual a 10mg/mL e ofertado a
mantendo a distância mínima de 1m entre os leitos - caso dose calculada conforme o quadro acima. Nos casos de
não seja possível quartos separados; insuficiência renal proceder com o ajuste da dose conforme
- Adequada higienização das mãos antes e após contato orientação no Protocolo de tratamento de Influenza do
com o paciente e seu entorno; Ministério da Saúde. O Zanamivir (Relenza) é uma segunda
- Oseltamivir (Tamiflu) – Uso sob julgamento clínico. opção de antiviral contra a influenza, contudo está proscrita
Indicado nos seguintes casos: 1) SRAG; 2) SG em pacientes para menores de 5 anos.
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 119
61. Microcefalia
Realizado por: Pedro Hugo Gouveia Azevedo dos Santos, João Lino dos Santos Filho e Ana Nery Melo Cavalcante. Referências: BRASIL. Ministério
da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Orientações integradas de vigilância e atenção à saúde no âmbito da
emergência de saúde pública de importância nacional. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.

RN com suspeita de microcefalia 1


Marcar consulta antes da
alta no ambulatório da Dra.
Erlane (Geneticista) no HIAS.
Orientar para levar na
consulta relatório de alta
Avaliar tabela e cópia da notificação,
Intergrowth (Tabelas documentos para abrir
1 e 2) Menor que 37 semanas prontuário
Sim (RG, CPF, cartão SUS mãe
de acordo com IG e de gestação
sexo entre 24-48h de e RN, comprovante de
vida endereço)
Contato: (85) 3256-1648
Não

PC < - 2 DP

Não Sim
Até 24-48h PC < -2 DP pela Tabela
Intergrowth (Tabelas 1 e 2) para IG e sexo Encerrar
Sim Após 48h avaliar curva OMS (Tabelas 3 e 4).
Não investigação
Encerrar PC alterado?
investigação
- Internamento
- Colocar na central de leitos
- Solicitar:
USG abdominal
USG transfontanelar
- Notificar NUHEP Realizar no laboratório do Fundoscopia
- Preencher folha de HDGMM: Ecocardiograma
anamnese/exame físico e de HC; PCR; TGO; TGP; Ureia; TC de crânio sem contraste
envio de amostras coletadas Creatinina e Teste de
- Finalizar preenchimento DNV Emissões Otoacústicas
Condições de alta? Não
Coletar e enviar para LACEN preferencialmente até 48h após nascimento
(Solicitação no formulário do HDGMM e preencher ficha envio de Sim Acompanhamento
amostras):
conforme rotina do
- 3mL de sague total em tubo separador de soro (sem anticoagulante) para
serviço
realizar: Sorologias (TORCHS; Dengue; Chikungunya; Parvovírus B19; Zika) e
*PCR (para Herpes simples; Toxoplasmose; Zika e outros vírus)
- 1mL de LCR para realizar citobioquímica e *Reação em Cadeia da
Polimerase (PCR) para Zika Encaminhar
- 5mL de urina em tubo estéril para realizar *PCR para Zika para o HIAS1

120 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


Tabela 1. INTEGROWTH - Valores de referência
International para perímetro
Newborn Size cefálico em recém-nascidos MENINOS
Standards
INTERGROWTH-21st

Head Circumference (cm)


Boys

Gestational z-scores (Standard Deviations)


age
(weeks+days) -3 -2 -1 0 1 2 3
33+0 26.5 28.1 29.5 30.9 32.3 33.8 35.5
33+1 26.6 28.2 29.6 31.0 32.4 33.9 35.6
33+2 26.7 28.3 29.7 31.1 32.5 34.0 35.6
33+3 26.8 28.4 29.8 31.1 32.5 34.0 35.7
33+4 26.9 28.5 29.9 31.2 32.6 34.1 35.8
33+5 27.0 28.6 30.0 31.3 32.7 34.2 35.8
33+6 27.1 28.7 30.1 31.4 32.8 34.2 35.9
34+0 27.2 28.8 30.1 31.5 32.8 34.3 36.0
34+1 27.3 28.9 30.2 31.6 32.9 34.4 36.0
34+2 27.4 28.9 30.3 31.6 33.0 34.4 36.1
34+3 27.5 29.0 30.4 31.7 33.1 34.5 36.1
34+4 27.6 29.1 30.5 31.8 33.1 34.6 36.2
34+5 27.7 29.2 30.6 31.9 33.2 34.6 36.2
34+6 27.8 29.3 30.7 31.9 33.3 34.7 36.3
35+0 27.9 29.4 30.7 32.0 33.3 34.8 36.4
35+1 28.0 29.5 30.8 32.1 33.4 34.8 36.4
35+2 28.1 29.6 30.9 32.2 33.5 34.9 36.5
35+3 28.2 29.7 31.0 32.2 33.6 34.9 36.5
35+4 28.3 29.7 31.1 32.3 33.6 35.0 36.6
35+5 28.4 29.8 31.1 32.4 33.7 35.1 36.6
35+6 28.4 29.9 31.2 32.5 33.8 35.1 36.7
36+0 28.5 30.0 31.3 32.5 33.8 35.2 36.7
36+1 28.6 30.1 31.4 32.6 33.9 35.3 36.8
36+2 28.7 30.2 31.4 32.7 34.0 35.3 36.9
36+3 28.8 30.2 31.5 32.8 34.0 35.4 36.9
36+4 28.9 30.3 31.6 32.8 34.1 35.4 37.0
36+5 29.0 30.4 31.7 32.9 34.1 35.5 37.0
36+6 29.0 30.5 31.7 33.0 34.2 35.5 37.1
37+0 29.1 30.5 31.8 33.0 34.3 35.6 37.1
37+1 29.2 30.6 31.9 33.1 34.3 35.7 37.2
37+2 29.3 30.7 32.0 33.2 34.4 35.7 37.2
37+3 29.4 30.8 32.0 33.2 34.5 35.8 37.3
37+4 29.4 30.8 32.1 33.3 34.5 35.8 37.3
37+5 29.5 30.9 32.2 33.3 34.6 35.9 37.4
37+6 29.6 31.0 32.2 33.4 34.6 35.9 37.4
Fonte: Brasil (2017).
© University of Oxford Villar et al. Lancet 2014;384:857-68
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 121
International Newborn Size Standards
INTERGROWTH-21st

Head Circumference (cm)


Boys

Gestational z-scores (Standard Deviations)


age
(weeks+days) -3 -2 -1 0 1 2 3
38+0 29.7 31.1 32.3 33.5 34.7 36.0 37.5
38+1 29.8 31.1 32.4 33.5 34.8 36.0 37.5
38+2 29.8 31.2 32.4 33.6 34.8 36.1 37.6
38+3 29.9 31.3 32.5 33.7 34.9 36.2 37.6
38+4 30.0 31.3 32.6 33.7 34.9 36.2 37.7
38+5 30.1 31.4 32.6 33.8 35.0 36.3 37.7
38+6 30.1 31.5 32.7 33.8 35.0 36.3 37.8
39+0 30.2 31.5 32.8 33.9 35.1 36.4 37.8
39+1 30.3 31.6 32.8 34.0 35.1 36.4 37.8
39+2 30.3 31.7 32.9 34.0 35.2 36.5 37.9
39+3 30.4 31.7 32.9 34.1 35.3 36.5 37.9
39+4 30.5 31.8 33.0 34.1 35.3 36.6 38.0
39+5 30.5 31.9 33.1 34.2 35.4 36.6 38.0
39+6 30.6 31.9 33.1 34.3 35.4 36.7 38.1
40+0 30.7 32.0 33.2 34.3 35.5 36.7 38.1
40+1 30.8 32.1 33.2 34.4 35.5 36.8 38.2
40+2 30.8 32.1 33.3 34.4 35.6 36.8 38.2
40+3 30.9 32.2 33.4 34.5 35.6 36.9 38.3
40+4 31.0 32.3 33.4 34.5 35.7 36.9 38.3
40+5 31.0 32.3 33.5 34.6 35.7 37.0 38.4
40+6 31.1 32.4 33.5 34.7 35.8 37.0 38.4
41+0 31.1 32.4 33.6 34.7 35.8 37.1 38.4
41+1 31.2 32.5 33.7 34.8 35.9 37.1 38.5
41+2 31.3 32.6 33.7 34.8 35.9 37.2 38.5
41+3 31.3 32.6 33.8 34.9 36.0 37.2 38.6
41+4 31.4 32.7 33.8 34.9 36.0 37.3 38.6
41+5 31.5 32.7 33.9 35.0 36.1 37.3 38.7
41+6 31.5 32.8 33.9 35.0 36.1 37.3 38.7
42+0 31.6 32.9 34.0 35.1 36.2 37.4 38.7
42+1 31.6 32.9 34.0 35.1 36.2 37.4 38.8
42+2 31.7 33.0 34.1 35.2 36.3 37.5 38.8
42+3 31.8 33.0 34.2 35.2 36.3 37.5 38.9
42+4 31.8 33.1 34.2 35.3 36.4 37.6 38.9
42+5 31.9 33.1 34.3 35.3 36.4 37.6 39.0
42+6 31.9 33.2 34.3 35.4 36.5 37.7 39.0

Fonte: Brasil (2017).


© University of Oxford Villar et al. Lancet 2014;384:857-68

122 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


Tabela 2. INTEGROWTH - Valores de referênciaNewborn
International para perímetro
Sizecefálico em recém-nascidos MENINAS
Standards
INTERGROWTH-21st

Head Circumference (cm)


Girls

Gestational z-scores (Standard Deviations)


age
(weeks+days) -3 -2 -1 0 1 2 3
33+0 26.2 27.8 29.1 30.5 31.8 33.3 35.1
33+1 26.3 27.9 29.2 30.6 31.9 33.4 35.1
33+2 26.4 28.0 29.3 30.6 32.0 33.5 35.2
33+3 26.5 28.1 29.4 30.7 32.1 33.6 35.3
33+4 26.6 28.2 29.5 30.8 32.2 33.6 35.3
33+5 26.7 28.3 29.6 30.9 32.2 33.7 35.4
33+6 26.8 28.4 29.7 31.0 32.3 33.8 35.5
34+0 26.9 28.5 29.8 31.1 32.4 33.8 35.5
34+1 27.0 28.6 29.9 31.2 32.5 33.9 35.6
34+2 27.1 28.7 30.0 31.2 32.6 34.0 35.6
34+3 27.2 28.8 30.1 31.3 32.6 34.0 35.7
34+4 27.3 28.9 30.2 31.4 32.7 34.1 35.8
34+5 27.4 28.9 30.3 31.5 32.8 34.2 35.8
34+6 27.5 29.0 30.3 31.6 32.8 34.2 35.9
35+0 27.6 29.1 30.4 31.6 32.9 34.3 35.9
35+1 27.7 29.2 30.5 31.7 33.0 34.4 36.0
35+2 27.8 29.3 30.6 31.8 33.0 34.4 36.0
35+3 27.9 29.4 30.7 31.9 33.1 34.5 36.1
35+4 28.0 29.5 30.7 31.9 33.2 34.5 36.1
35+5 28.1 29.6 30.8 32.0 33.2 34.6 36.2
35+6 28.2 29.6 30.9 32.1 33.3 34.7 36.2
36+0 28.3 29.7 31.0 32.1 33.4 34.7 36.3
36+1 28.4 29.8 31.0 32.2 33.4 34.8 36.3
36+2 28.4 29.9 31.1 32.3 33.5 34.8 36.4
36+3 28.5 29.9 31.2 32.4 33.6 34.9 36.4
36+4 28.6 30.0 31.3 32.4 33.6 34.9 36.5
36+5 28.7 30.1 31.3 32.5 33.7 35.0 36.5
36+6 28.8 30.2 31.4 32.5 33.7 35.1 36.6
37+0 28.9 30.2 31.5 32.6 33.8 35.1 36.6
37+1 28.9 30.3 31.5 32.7 33.9 35.2 36.7
37+2 29.0 30.4 31.6 32.7 33.9 35.2 36.7
37+3 29.1 30.5 31.7 32.8 34.0 35.3 36.8
37+4 29.2 30.5 31.7 32.9 34.0 35.3 36.8
37+5 29.2 30.6 31.8 32.9 34.1 35.4 36.9
37+6 29.3 30.7 31.9 33.0 34.1 35.4 36.9
Fonte: Brasil (2017).
© University
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL of Oxford
DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA Villar et al. Lancet 2014;384:857-68 123
International Newborn Size Standards
INTERGROWTH-21st

Head Circumference (cm)


Girls

Gestational z-scores (Standard Deviations)


age
(weeks+days) -3 -2 -1 0 1 2 3
38+0 29.4 30.7 31.9 33.0 34.2 35.5 36.9
38+1 29.5 30.8 32.0 33.1 34.2 35.5 37.0
38+2 29.5 30.9 32.0 33.1 34.3 35.6 37.0
38+3 29.6 30.9 32.1 33.2 34.3 35.6 37.1
38+4 29.7 31.0 32.2 33.3 34.4 35.7 37.1
38+5 29.7 31.1 32.2 33.3 34.4 35.7 37.1
38+6 29.8 31.1 32.3 33.4 34.5 35.7 37.2
39+0 29.9 31.2 32.3 33.4 34.5 35.8 37.2
39+1 29.9 31.2 32.4 33.5 34.6 35.8 37.3
39+2 30.0 31.3 32.4 33.5 34.6 35.9 37.3
39+3 30.0 31.4 32.5 33.6 34.7 35.9 37.3
39+4 30.1 31.4 32.5 33.6 34.7 36.0 37.4
39+5 30.2 31.5 32.6 33.7 34.8 36.0 37.4
39+6 30.2 31.5 32.7 33.7 34.8 36.0 37.4
40+0 30.3 31.6 32.7 33.8 34.9 36.1 37.5
40+1 30.3 31.6 32.8 33.8 34.9 36.1 37.5
40+2 30.4 31.7 32.8 33.9 35.0 36.2 37.6
40+3 30.5 31.7 32.9 33.9 35.0 36.2 37.6
40+4 30.5 31.8 32.9 34.0 35.0 36.2 37.6
40+5 30.6 31.8 32.9 34.0 35.1 36.3 37.7
40+6 30.6 31.9 33.0 34.0 35.1 36.3 37.7
41+0 30.7 31.9 33.0 34.1 35.2 36.3 37.7
41+1 30.7 32.0 33.1 34.1 35.2 36.4 37.8
41+2 30.8 32.0 33.1 34.2 35.2 36.4 37.8
41+3 30.8 32.1 33.2 34.2 35.3 36.5 37.8
41+4 30.9 32.1 33.2 34.3 35.3 36.5 37.8
41+5 30.9 32.2 33.3 34.3 35.4 36.5 37.9
41+6 31.0 32.2 33.3 34.3 35.4 36.6 37.9
42+0 31.0 32.3 33.4 34.4 35.4 36.6 37.9
42+1 31.1 32.3 33.4 34.4 35.5 36.6 38.0
42+2 31.1 32.4 33.4 34.5 35.5 36.7 38.0
42+3 31.2 32.4 33.5 34.5 35.5 36.7 38.0
42+4 31.2 32.5 33.5 34.5 35.6 36.7 38.1
42+5 31.3 32.5 33.6 34.6 35.6 36.8 38.1
42+6 31.3 32.5 33.6 34.6 35.6 36.8 38.1
Fonte: Brasil (2017).
© University of Oxford Villar et al. Lancet 2014;384:857-68

124 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


Tabela 3. OMS - Valores de referência para perímetro cefálico em recém-nascidos a termo MENINOS

Fonte: BRASIL (2017).

Tabela 4. OMS - Valores de referência para perímetro cefálico em recém-nascidos a termo MENINAS

Fonte: Brasil (2017).


PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 125
62. Chikungunya
Realizado por: Maria Eduarda Pires de Moura, Camila Sousa Gonçalves e Rakel Rocha Vasconcelos. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria
de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção Básica. Chikungunya: Manejo Clínico. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.

¹Suspeita de chikungunya Suspeita de Chikungunya ³Sorologias:


congênita: congênita¹ 1- Chikungunya;
Mãe no intraparto com 2- Zika.
sintomas de Arbovirose no Observações:
período de viremia. - Coletar no 7º dia de doença
- Viremia: considerar 2 dias no sintomático;
antes e até 10 dias após início - Coletar no 14ª dia de vida no
dos sintomas. Sintomático?² assintomático.
Não Sim

Solicitar sorologias3
RN de alta ?5
Exames laboratoriais4
Tratamento sintomático
Sim Não

²Sintomas: 4
Exames laboratoriais:
Febre, síndrome álgica, recusa Solicitar sorologias³, -Hemograma completo
da mamada, exantemas, encaminhar ao Follow- - TGO, TGP
descamação, lesões bolhosas, up na alta hospitalar e - Uréia, Creatinina
hiperpigmentação cutânea, orientar observação nos - PCR
edema de extremidades; primeiros 7 dias de vida - Glicemia
GRAVE: complicações - Eletrólitos
neurológicas - Proteínas total e frações
(Meningoencefalite, edema - LCR
cerebral e hemorragia Observar surgimento Avaliar a necessidade de
intracraniana), hemorrágicas sintomas de 3-7 dias outros exames
e acometimento miocárdico de vida complementares de acordo
(miocardiopatia hipertrófica, com a clínica do paciente.
disfunção ventricular,
pericardite).
OBS: Se RN assintomático e
de alta, orientar responsável
sobre observar surgimento
dos sintomas nos primeiros 7
dias de vida e, se ocorrer,
procurar assistência médica.

126 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


63. Convulsão
Realizado por: Pedro Samuel de Valões Barcelos e Mariana Braatz Krueger. Referências: GLASS, Hannah C. et al. Antenatal and intrapartum risk factors
for seizures in term newborns: a population-based study, California 1998-2002. The Journal of pediatrics, v. 154, n. 1, p. 24-28. e1, 2009. VAN ROOIJ,
Linda GM; HELLSTRÖM-WESTAS, Lena; DE VRIES, Linda S. Treatment of neonatal seizures. In: Seminars in Fetal and Neonatal Medicine. WB Saunders,
2013. p. 209-215.

História:
1
Associar piridoxina 100mg VO
Gestação, parto, RN com movimentos
anormais e ácido folínico 4mg/kg/dia
intercorrências VO. Após 72h, se sem resposta,
perinatais, histórico iniciar piridoxal-fosfato 50-
familiar, uso de drogas, 100mg/kg/dia VO 8/8h
sulfato de Mg periparto
Avaliação geral, sinais vitais,
história1 e exame físico
2
Movimentos paroxísticos: Não
Movimentos oculares
anormais, mastigatórios, Crise
de pedalar, apneia sem cedeu? Sim
outas causas, movimentos Movimentos
Não paroxísticos2? Sim
clônicos, tônicos ou
mioclônicos que não
cessam com flexão passiva Midazolam contínuo:
Distúrbio Ataque: 0,1-0,3mg/kg EV
Causas reversíveis:
3
paroxísticos não Convulsão Manutenção: 0,1-
Hipoglicemia, epiléptico 0,3mcg/kg/h
DHE, intoxicação exógena, Associado a Fenobarbital e
abstinência Fenitoína (dose de
manutenção)
Exames iniciais:
4 Avaliar com Neuro início
HC, PCR, EAS, Estabilizar, monitorizar, de Topiramato 7mg/kg VO
Hemocultura, manter vias aéreas pérvias e (ataque)
Urinocultura, LCR, suporte de O2
Glicemia, Eletrólitos, Gaso Não Observação e
arterial, EEG, seguimento
Neuroimagem (USGTF ou Crise
TC crânio) Tratar causas reversíveis3 Sim
Solicitar exames4 cedeu?

Ataque:
Fenobarbital: 20mg/Kg EV Ataque: Manutenção:
Repetir mais 20mg/kg EV, se Fenitoína: 20mg/Kg EV Fenobarbital: 3-5mg/Kg/dia EV
sem resposta Repetir mais 20mg/kg EV, se + Fenitoína: 3-5mg/Kg EV
(máx 40mg/kg) sem resposta (máx 12/12h
40mg/kg) Obs: desmamar/suspender
fenitoína e trocar fenobarbital
Crise Não de EV para VO, se 72h sem
Manutenção:
cedeu? Fenobarbital: 3-5mg/Kg/dia VO escapes
Sim
12/12h (início 12h após ataque)

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 127


64. Anóxia Perinatal
Realizado por: Déborah Batista de Sant’Anna e Bruna Rafaela Castro Silva. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde de recém-nascido: guia para os profissionais de saúde, 2 ed., Brasília, 2014. v.3.
TAN, Sidhartha et al. Etiology and pathogenesis of neonatal encephalopathy. UpToDate, 2016.

¹Fatores de risco: 2
Critérios diagnósticos de
- Maternos: pré-eclâmpsia Analisar os fatores asfixia perinatal - Academia
ou eclâmpsia, infecção, DM, de risco¹ e realizar Americana Perinatal
uso de drogas ilícitas diagnóstico² - Acidemia metabólica ou
- Fatores placentários: mista profunda (pH < 7) em
infarto, fibrose, DPP sangue arterial de cordão
- Fatores fetais: anemia, umbilical
infecção, hidropsia, CIUR, - Apagar de 0 - 3 por > 5
malformações, GIG Identificar as manifestações clínicas sistêmicas³ minutos
Destaque para a Encefalopatia Hipóxico-Isquêmica4 - Manifestações neurológicas
no período neonatal
3
Diagnósticos possíveis : (convulsões, hipotonia,
- Cardiovascular: choque, Solicitar exames5 coma, entre outras)
hipotensão, insuficiência - Disfunção orgânica multi-
tricúspide, necrose sistêmica
miocárdica
- Renal: oligúria ou Manejo e tratamento
anúria, necrose tubular Exames:
5

ou cortical aguda, USG Transfontanelar, TC/


insuficiência renal RNM, EEG, Ecocardiograma,
- Pulmonar: Hipertensão LCR, Gasometria arterial
Pulmonar, hemorragia Eletrólitos, CPK, CKMB,
pulmonar Função renal
- Gastrointestinal: íleo
paralitico, ECN

- Reanimação neonatal
- Jejum oral de 48 - 72h ou até estabilização hemodinâmicas
(HV ou NPT precoce)
- Evitar PaCO2 < 35mmHg e manter PaO2 de 50 – 80mmHg
- Monitorar PAM, se < 45mmHg realizar expansão volêmica e
avaliar uso de drogas vasoativas
- Manutenção de eletrólitos, glicemia e equilíbrio ácido-básico
- Restrição hídrica
- Controle de temperatura, evitar hipertermia
- Hipotermia terapêutica (se possível)
- Tratar convulsões (ver fluxo)

128 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


Tabela 1. Encefalopatia Hipóxico-Isquêmica - classificação4
Estágio 1 (leve) Estágio 2 (moderada) Estágio 3 (grave)
Nível de consciência Hiperalerta Letargia Torpor, coma
Controle Super-reativo Movimentos espontâneos Movimentos espontâneos
neuromuscular diminuídos diminuídos ou ausentes
Tônus muscular Normal Hipotonia leve Flácido
Postura Flexão distal suave Flexão distal forte Descerebração intermitente
Reflexos tendinosos Super-reativo Super-reativo-desinibido Diminuído ou ausente
Mioclonia segmentar Presente ou ausente Presente Ausente
Reflexos complexos Normal Suprimido Ausente
Sucção Ativa ou pouco fraca Fraca ou ausente Ausente
Moro Vivo Fraco, limiar alto Ausente
Oculovestibular Normal Exacerbado Fraco ou ausente
Tônico-cervical Leve Forte Ausente
Funções autonômicas Simpáticas generalizadas Parassimpáticas generalizadas Ambos os sistemas deprimidos
Pupilas Midríase, reativas Miose, reativas Médias, pouco reativas, anisocoria
Respiração Espontânea, regular Periódica Periódica, apneias
Ritmo cardíaco Normal ou taquicardia Bradicardia Variável, bradicardia
Secreções vias aéreas Escassa Profusa Variável
Motilidade Normal ou diminuída Aumentada, diarréia Variável
gastrointestinal
Convulsões Ausentes Frequentes: Focal ou multifocal Frequentes: descerebração

EEG Normal (desperto) Baixa Voltagem, padrão Periódico com fases isoelétrico
periódico (desperto) ou totalmente isoelétrico
Duração dos < 24 horas 2 a 14 dias Horas a semanas
sintomas

Seguimento 100% normal 80% normal, anormal se sintomas 50% óbito, os restantes,
por mais de 4 a 7 dias sequelas graves
Fonte: SBP (2001).

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 129


65. Hemorragia Peri-Intraventricular (HPIV)
Realizado por: Mariana Barbosa Nobre de Almeida, Ana Flávia Gomes Cambraia, Cristiane Nobre da Silva. Referências: SANTOS, A.M.N; MENEGUEL, J.F.;
GUINSBURG, R. Hemorragia peri-intraventricular em recém-nascidos pré-termo extremo: uma complicação prevenível?. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE
PEDIATRIA. PRORN: Programa Nacional de Atualização em Neonatologia: Ciclo 9. Porto Alegre: Artmed, 2011.p.67-122. v. 1. BRASIL. Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de
saúde. 2. ed. Brasília, 2014.v.3. ADCOCK, L.M. Management and complications of intraventricular hemorrhage in the newborn. UpToDate, 2016.

Quadro clínico:
- Forma silenciosa: Assintomática IG < 34sem e/ou 1
Medidas:
- Forma saltatória: Diminuição dos peso <1500g - Perímetro Cefálico
movimentos espontâneos, semanal
hipotonia e alteração do ritmo - Avaliar sinais de
respiratório Hipertensão
- Forma catastrófica: Queda de Intracraniana
USTF na 1ª semana
hematócrito, PA e FC, abaulamento Não - USGTF a cada 15 dias
alterada?
de fontanela, acidose metabólica,
estupor, coma, convulsões, pupilas
fixas e descerebração Sim
Repetir USG após 1
Fatores de risco: sem e com 1 mês de
- Maternos: pré-natal inadequado e HIPV1 vida
corioamnionite
- Feto/RN: prematuridade, baixo
peso, desconforto respiratório Sem tratamento
grave, variação da PA, policitemia, Rapidamente Lentamente Sem dilatação
PC e USGTF periódicos
sepse e canal arterial patente progressiva progressiva progressiva
por 1 ano

Prevenção:
- Pré-natal adequado Considerar Progressiva PC semanal e
punção PC semanal
- Corticoide pré-natal USGTF 2/2 sem e
lombar/ e USGTF
- Clampeamento tardio do cordão Parada da considerar punção
ventricular 2/2 sem
- Reanimação imediata e adequada dilatação
- Controle pressórico e metabólico
- Tratar distúrbios hemorrágicos Se dilatação
- Posição da cabeça neutra por 72h progressiva

Classificação de Volpe: Sem


- Grau I: Matriz germinativa ou < tratamento DVE/DVP
10% do ventrículo lateral Dilatação Parada da
progressiva dilatação PC e USGTF
(leve) periódicos por
- Grau II: Intraventricular c/ 10-50% 1 ano
no ventrículo lateral
(moderada)
- Grau III: Intraventricular c/ > 50% DVE/DVP
no ventrículo lateral (grave)
- Grau IV: Hemorragia
periventricular (grave)

130 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


66. Dor no Recém-Nascido
Realizado por: Kélvio da Silva Lins, Markus Paulo Felício Lage, Bárbara Batista Souza e Fernando Vieira Coelho Júnior. Referências: BRASIL. Ministério
da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os
profissionais de saúde.2. ed. atual. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. v.2. GUINSBURG, R.; CUENCA, M. C. A linguagem da dor no recém-nascido.
Sociedade Brasileira de Pediatria.[Internet]. São Paulo, 2010. Disponível em:< http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/pdfs/doc_linguagem-da-
dor-out2010.pdf. Acesso em: 20 jan 2017.

Sinais e sintomas1
de dor

Escalas de dor
Não Sim
alteradas? 3
Tratamento não-farmacológico:
- 2min antes de realizar punções
venosas ou coletas de exames:
Prevenção2 Tratamento administrar:
Tratamento não- farmacológico4 Glicose 25%
1
Sinais e sintomas: farmacológico3 - RNT: 1-2mL
- Aumento da FC, FR, PA - RNPT
- Choro de dor < 2,5kg: 0,5mL
- Atividade motora (rigidez e Avaliar < 1,5kg: 0,3mL
arqueamento do tórax) intensidade - Associar sucção não nutritiva
- Expressões faciais da dor durante o procedimento

Prevenção:
2
Tratamento farmacológico:
4

- Manter temperatura estável - Paracetamol (1gt-15mg)


- Controlar incidência de luzes 37 sem: 15mg/kg/dose 6/6h
- Diminuir ruídos em volta do 32-36 sem: 15mg/kg/dose de
paciente RN 8/8h
- Posicionar o RN: equilíbrio entre gravemente Leve/ 32 sem: 10mg/kg/dose de 12/12h
posturas flexoras e extensoras enfermo Moderada - Fentanil
- Racionalizar a manipulação: Dose: 0,5-4mcg/kg/dose, EV, 2/2h
agrupar coletas de sangue, ou BIC 0,5-2mcg/kg/h
proporcionar períodos de sono, - Desmame:
utilizar o mínimo de fitas adesivas Fentanil Paracetamol < 3 dias: não necessário
- Priorizar contato pele a pele com 3 a 7 dias: reduzir 20% da dose/
os pais dia
> 7 dias: reduzir 10% da dose/dia
Quando considerar tratamento
farmacológico:
- Procedimentos dolorosos e
cirúrgicos
- Tocotraumatismos
- ECN
- RN em VMI

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 131


Escalas de avaliação de dor no RN

NIPS 0 Pontos 1 Ponto 2 Pontos


Expressão facial Relaxada Contraída -
Choro Ausente Resmungos Vigoroso
Respiração Relaxada Diferente do basal -
Braços Relaxada Flexão ou Extensão -
Pernas Relaxada Flexão ou Extensão -
Estado de alerta Dormindo ou calmo Desconfortável -
Define-se dor quando a pontuação é > 4
Avaliada por Técnica em Enfermagem + Sinais Vitais

EDIN Pontos Definição


0 Relaxada
1 Testa ou lábios franzidos, alterações de boca transitórias
Atividade facial
2 Caretas frequentes
3 Mímica de choro ou totalmente sem mímica
0 Relaxado
1 Agitação transitória, geralmente quieto
Movimento corporal
2 Agitação frequente, mas dá para acalmar
3 Agitação persistente, hipertonia MMII/SS ou parados
0 Dorme fácil
1 Dorme com dificuldade
Qualidade do sono
2 Sonecas curtas e agitadas
3 Não dorme

132 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


0 Atento à voz

Contato com 1 Tensão durante a interação


enfermagem 2 Chora à mínima manipulação
3 Não há contato, geme à manipulação

0 Quieto e relaxado
1 Acalma rápido com voz, carinho ou sucção
Consolabilidade
2 Acalma com dificuldade
3 Não acalma, suga desesperadamente
Define-se dor quando a pontuação é > 7
Avaliada por enfermagem em cada troca de turno

BIIP Pontos Definição


Estado de sono/ vigília
Sono profundo 0 Olhos fechados, respiração regular, ausência de movimentos das extremidades

Sono ativo 0 Olhos fechados, contração muscular ou espasmo, movimento rápido dos olhos, respiração irregular

Sonolento 0 Olhos fechados ou abertos (porém com olhar vago), respiração irregular e alguns movimentos corporais

Acordado/ quieto 0 Olhos abertos e focados, movimentos corporais raros ou ausentes

Acordado/ ativo 1 Olhos abertos, movimentos ativos das extremidades

Agitado/chorando 2 Agitado, inquieto, alerta, chorando.

Face e mãos
Fronte saliente 1 Abaulamento e presença de sulcos acima e entre as sobrancelhas
Olhos espremidos 1 Compressão total ou parcial da fenda palpebral
Sulco nasolabial
1 Aprofundamento do sulco que se inicia em volta das narinas e se dirige à boca
aprofundado
Estiramento
1 Abertura horizontal da boca acompanhada do estiramento das comissuras labiais
horizontal da boca
Língua tensa 1 Língua esticada e com as bordas tensas
Mão espalmada 1 Abertura das mãos com os dedos estendidos e separados
Mão fechada 1 Dedos fletidos e fechados fortemente sobre a palma das mãos formando um punho cerrado

Considera-se dor quando a pontuação é >5


Avaliada por Médico se NIPS ou EDIN alterados
Fonte: Guinsburg (2010).
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 133
67. Síndrome de Abstinência Neonatal
Realizado por: Lucas Freire Castelo, Matheus Costa Carvalho Augusto, Ingrid Autran Cavalcante Morais, Lívia Studart de Menezes e Luciana Cunha
Alcântara. Referências: BARROS, M.C.M. Filhos de Mãe drogaditas. In : SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. PRORN : Programa de Atualização em
Neonatologia: Ciclo 12, v.1, Porto Alegre: Artmed Panamericana, 2015. p.9-58. v.1.

História perinatal:
1
Mãe usuária
CIUR, DPP, TPP, IST, de drogas1
oscilação do humor
- Intraparto: asfixia, anemia,
prematuridade, microcefalia, Manter
natimorto observação por 5
- Pós-natal: ver quadro clínico RN com
Não dias e alta4 com
sintomas?2
seguimento
3
Escore de Finnegan:
0-7: Abstinência leve Sim
8-11: Abstinência moderada
12-15: Abstinência grave
Escala Finnegan ≥ 8 em 3
avaliações Avaliação:
consecutivas ou ≥ 12 em 2 Toxicológico de urina e mecônio (se dúvida do 2
Quadro clínico:
avaliações consecutivas diagnóstico), eletrólitos, gasometria arterial, - SNC: tremores, choro
TSH, T3 e T4 (elevados no uso metadona), persistente, moro
hemograma completo (para excluir infecção) exacerbado,
5
Tratamento farmacológico: e Escala de Finnegan3 - 2/2 ou 4/4h conforme
1ª escolha - Opióide convulsões etc.
necessidade - TGI: inapetência,
- Morfina: 0,05 - 0,2mg/kg/
dose, 4/4h EV ou dificuldade de sucção,
- Metadona: 0,3 – 1,2mg/kg/ vômitos,
dia, 12/12h VO diarreia
2ª escolha - Fenobarbital Escala de - SNA: sudorese, febre,
- Ataque: 20mg/kg/dose EV, em Sim Finnegan3 ≥ 8 Não instabilidade térmica,
10 min. (Repetir 5mg/kg/dose taquipneia
de 5/5min até controle sintomas
ou dose total 40mg/Kg/dia) 4
Contraindicações à alta:
- Manutenção: 3-4mg/kg/dia Tratamento - Perda de peso > 10% pós-
12/12h, 12h após ataque farmacológico5 e parto
não farmacológico6 - < 5 dias de vida
Tratamento não-
6 - Suspeita negligência/abuso
farmacológico: /violência
- Reduzir estímulos: visuais, Tratamento não
3
- Necessidade de avaliação do
auditivos, táteis, dolorosos e farmacológico6, quadro de abstinência
estressantes observação por 5 dias
- Aleitamento, se último uso de e alta4 com seguimento
Diagnóstico diferencial:
drogas ≥48h Follow-up e Estimulação
- Infecciosas
- Alimentação em pequenos precoce
- Metabólicas
volumes - Outras: Hemorragia do SNC,
- Manuseio mínimo anóxia, hipertireoidismo

134 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


Tabela 1. 3Escala de Finnegan
Sinais e Sintomas Escore
Choro:
Excessivo 2
Contínuo 3
Dormir após a alimentação:
< 1h 3
< 2h 2
< 3h 1
Reflexo de Moro:
Hiperatividade 2
Hiperatividade marcante 3
Tremores:
Grave 4
Moderado a grave 3
Leve 2
Sem tremor 1
Aumento do tônus 2
Bocejos frequentes 1
Escoriação 1
Convulsões 5
Suor 1
Temperatura:
37,8 - 38,3 º C 1
> 38,3º C 2
Cutis Marmorata 1
Prurido nasal 1
Batimento de asa de nariz 2
Frequência Respiratória:
FR > 60 IRPM 1
FR > 60IRPM + retração intercostal 2
Sucção excessiva 1
Pouca alimentação 2
Regurgitação 2
Vômitos em jato 3
Fezes:
Semipastosas 2
Pastosas 3
Fonte: Finnegan e colaboradores (1975).
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 135
68. Insuficiência Renal Aguda
Realizado por: Diana Barreto Mariano, Felipe Fernandes Oliveira e Glauce Rocha de Moura Fé. Referências: Lusoneonatologia, Lesão Renal Aguda no
Recém-nascido. Disponível em: http://www.lusoneonatologia.com/site/upload/consensos/2013Lesao_renal_aguda_no_RN.pdf (Acessado em 25 de
março de 2016).

1
Fatores de risco para IRA: 3
Exames complementares: Creatinina
- História familiar de doença renal Fatores de risco1 para sérica, ureia sérica, eletrólitos,
- Fatores pré-natais: medicamentos maternos (IECA, Insuficiência Renal albumina, hemograma, sumário de
Aminoglicosídeo, AINEs), uso de drogas ilícitas, oligoâmnio, Aguda - IRA urina, sódio, potássio, creatinina,
polidrâmnio, alterações ecográficas do rim fetal glicose e ureia urinários, proteína C
- Fatores neonatais: fármacos nefrotóxicos reativa, culturas e gasometria
(Aminoglicosídeo, Vancomicina, Anfotericina, AINEs),
sepse, prematuridade, asfixia, cateterismo umbilical, SF 0,9% 10-20mL/kg
atraso na emissão de urina, jato urinário anormal Exame físico2 + Exames (Repetir até 2 vezes)
complementares3

Repensar uso de
medicamentos nefrotóxicos
Ajustar cota hídrica
Se RNPT, pode ocorrer Lesão
DU <
Renal Aguda sem oligoanúria Oligoanúria 1mL/kg/h
Não Débito Urinário < 1mL/kg/h Sim

DU >
Ecografia 1mL/kg/h
Furosemida 1-2mg/kg/dose Sim
(Máximo de 5mg/kg)
sonda vesical de demora
IRA
Ecogenicidade Dilatação Pré-Renal
normal ou Obstrução DU < 1mL/kg/h Melhorar a volemia
aumentada urinária Tratar a causa base
1
Exame físico: Edema, sinais de depleção de
volume, hipotensão ou hipertensão arterial,
IRA IRA massa abdominal, ausência ou laxidão dos
Intrínseca Pós-Renal músculos abdominais, jato urinário fraco,
dismorfias

Profilaxia Antibiótica Infusão de fluidos: - RNT: 30 mL/kg/dia - RNPT: 50-75mL/


Referenciar para Urologia kg/dia
+ Perdas urinárias e gastrointestinais - Monitorizar
balanço hídrico, diurese e peso.
Nutrição: - Leite materno - Restrição protéica < 2g/kg/dia
- Suspender medicamentos nefrotóxicos - Se Nutrição parenteral: aminoácidos 0,8-1,5g/kg/dia +
- Otimizar aporte hídrico Lipídeos de 1-1,2g/kg/dia
- Corrigir DHE e ácido-base Hipertesão Arterial: Ver Fluxograma
- Ajustar medicamentos à Taxa de Filtração Glomerular - TFG Distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos: Ver
- Considerar diálise / apoio da Nefrologia Fluxograma

136 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


Indicações de Diálise Peritoneal: - Hipercalemia grave (K > 8,5mEq/L) com arritmias
- Sobrecarga hídrica resistente a diurético - Sintomas urêmicos (pericardite, alterações neurológicas)
- Hipertensão arterial grave ou sintomática - Acidose metabólica grave e persistente
- Oligoanúria > 24 horas, limitando oferta hídrica/nutricional - Hipernatremia grave
- Hiponatremia grave ou sintomática - Suporte nutricional
- Hipocalcemia grave ou sintomática - Aumento progressivo da ureia e creatinina

Tabela 1. Diferenciação entre IRA Pré-renal e IRA Intrínseca

Índices IRA Pré-renal IRA Intrínseca


FENa(%)
1
≤ 3,0 ≥ 3,0
2
IFR ≤ 3,0 > 3,0
Osmolaridade urinária (mOsm/L) ≥ 400 < 400
Na urinário (mEq/L) < 30 ≥ 30
Densidade urinária ≥ 1012 < 1012
Osmolaridade urina/plasma > 1,3 < 1,0
Creatinina urina/plasma ≥ 30 < 30
Resposta à expansão/furosemida Aumenta a diurese Sem efeito na diurese
1
FENa - Fração excretora de sódio
(Na urinário x creatinina plasmática / Na plasmático x creatinina urinária) x 100%
2
IFR - Índice de falência renal
(Na urinário x creatinina plasmática / creatinina urinária)
OBS: Multiplicando os dois últimos números da densidade urinária obtém-se o valor da Osmolaridade Urinária

Tabela 2. Valores de Taxa de Filtração Glomerular3 de acordo com a idade

Idade TFG (mL/min/1,73m²) Variação


Neonatos IG ≤ 34 semanas 80% - 100%
2 - 8 dias 11 11 - 15
9 - 28 dias 20 15 - 28
30 - 90 dias 50 40 - 65
Neonatos IG > 34 semanas 80% - 100%
2 - 8 dias 39 17 - 60
9 - 28 dias 47 26 - 68
30 - 90 dias 58 30 - 86
TFG = K x Estatura (cm) / creatinina (mg/dL)
3

K (Constante) = 0,45 (RNT) e 0,33 (RNPT)

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 137


Tabela 3. Valores de Creatinina Sérica de acordo com a idade

Idade Creatinina (mg/dL) Variação (mg/dL)


Neonatos IG ≤ 34 semanas
> 2 semanas de vida 0,9 0,7 - 1,4
2 semanas de vida 0,8 0,7 - 1,9
Neonatos IG > 34 semanas
< 2 semanas de vida 0,5 0,4 - 0,6
2 semanas de vida 0,4 0,3 - 0,5

Tabela 4. Ajuste dos medicamentos de acordo com a função renal

Ajuste para IRA


Medicamento Meia -Vida Adaptação Clearence de Creatinina (mL min) Remoção por diálise (H/P)
>50 10-50 <10
AMINOGLICOSÍDEOS 60-90% 30-70% 20-30%
1,5-2h D*/I** Sim H/P
Amicacina 8-12h 12h c/24-48h
60-90% 30-70% 20-30%
Gentamicina 2h D/I Sim H/P
8-12h 12h c/24-48h
60-90% 30-70% 20-30%
Canamicina 2-5h D/I Sim H/P
8-12h 12h c/24-48h
60-90% 30-70% 20-30%
Tobramicina 2-5h D/I Sim H/P
8-12h 12h c/24-48h
50-90% 20-60% 10-20%
Netilmicina 1-3h D/I Sim H/P
c/8-12h c/12h c/24-48h
CEFALOSPORINAS 2,2h I c/12h c/16-24h c/24-48h Sim H/P
Cefepime
Cefazolina 2h I c/8h c/12h c/24h-48h Sim H/P
Cefotaxima 1h I c/6h c/8-12h c/24h Sim H/P
Cefoxitina 1h I c/8h c/8-12h c/24h-48h Sim H/P
Ceftazidima 1,2h I c/8-12h c/24h-48h c/48h Sim H/P
Ceftriaxona 8h Não 100% 100% 100% Sim H/P
Cefuroxima 1,2h I c/8h c/8-12h c/24h Sim H/P
Cefamandole 1h I c/6h c/6-8h c/12h Sim H/P
Cefalexina 0,7h I c/8h c/12h c/12h Sim H/P

138 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


Cefalotina 0,5-1h I c/6h c/6-8h c/8-12h Sim H/P
PENICILINAS 0,9-2,3h I c/8h c/8-12h c/24h Sim H/P
Amoxicilina
Ampicilina 0,8-1,5h I c/6h c/6-12h c/12-24h Sim H/P
100% 50% 50%
Carbenicilina 1,5h D/I Sim H/P
c/6h c/6-8h c/12h
Piperacilina 0,8-1,5h I c/4-6h c/6-8h c/8h Sim H/P
50% 50% c/50%
Tircacilina 1,2h D/I Sim H/P
c/4h c/8h c/12h
Meticilina 0,5-1h I c/4-6h c/6-8h c/8-12h Não
Oxacilina 0,3-1,8h Não c/4-6h c/4-6h c/4-6h Não P
Penicilina G 0,5h D 100% 75% 20-50% Sim H/P
MISCELÂNIA 10-60h Não 100% 100% 100% Não
Azitromicina
Aztreonam 1,7-2,9h D 100% 50-75% 25% Sim H/P
Cloranfenicol 1,6-3,3h Não 100% 100% 100% Não
Claritromicina 2,3-6,0h D 100% 75% 50-75% Sim H
Clindamicina 2-4h Não 100% 100% 100% Não
Eritromicina 1,4h D 100% 100% 50-75% Não
Imipenem 1h D 100% 50% 25% Sim H/P
50-75% 50% 25-50%
Meropenem 1,1h D/I Sim H/P
c/6h c/12h c/24h
Metronidazol 6-14h D 100% 100% 50% Sim H/P
Sulbactam 1h I c/6-8h c/12-24h c/24-48h Sim H/P
Sulfametoxazol 3-7h I c/6h c/8-12h c/12-24h Sim H/P
Tazobactam 1h D 100% 75% 50% Sim H/P
Teicoplanina 33-190h I c/24h c/48h c/72h Sim H/P
Trimetropim 11h I c/12h c/18h c/24h Sim H/P
50-100% 50% 50%
Vancomicina 6-8h D/I Sim H/P
c/12-24h c/24-48h c/48-96h
ANTIVIRAIS 5mg/kg 5mg/kg 2,5mg/kg
2,1-3,8h D/I Sim H/P
Aciclovir c/8h c/12-24h c/24h
Ganciclovir 3,6h I c/12h c/24-48h c/48-96h Sim H/P
Zidovudina(AZT) 1,1-1,4h D/I 2mg/kg 2mg/kg 2mg/kg Sim H/P
c/8h c/8h c/12h
ANTIFÚNGICOS
24h I c/24h c/24h c/24-36h Não
Anfotericina B
Fluconazol 22h D 100% 75-100% 75-100% Sim H/P

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 139


DIURÉTICOS 0,5-1,1h Não 100% 100% 100% Não
Furosemida
ANTICONVULSIVANTES
60-150h I c/8-12h c/8-12h c/12-16h Sim P
Fenobarbital
Fenitoína 24h Não 100% 100% 100% Não
Midazolam 1,2-12,3h Não 100% 100% 100% Não
Diazepam 20-90h Não 100% 100% 100% Não
Clonazepam 18-50h Não 100% 100% 100% Não
ANALGÉSICO D
2-7h 100% 75% 50% Não
Fentanil
Morfina 1-4h D 100% 75% 50% Não
Acetaminofen 2h I c/4h c/6h c/8h Não
Antiarritmícos Adenosina <10seg Não 100% 100% 100% Não
Amiodarona 14-120dias Não 100% 100% 100% Não
Lidocaína 2-2,2h Não 100% 100% 100% Não
DIGITÁLICOS 100% 25-75% 10-25%
26-44h D/I Não
Digoxina c/24h c/36h c/24h

OBS: O valor da TFG na tabela 2, 80-100% faz regra de três com valor da TFG do RN para encontrar ajuste segundo o percentual do Clearence de
Creatinina. Exemplo: RN com 3 dias de vida, 32 semanas de IG, TFG 8ml/min de acordo com a tabela 2, a TFG de 11 corresponde a 80%. Então, se TFG
de 8, após regra de 3, o Clearance será de 58%.

140 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


69. Hidronefrose
Realizado por: Larissa Guilherme Lopes e Glauce Rocha de Mora Fé. Referências: ANDRADE, M.C. et al. Conduta pós-natal na dilatação pielocalicial
diagnosticada intraútero. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. PRORN: Programa de Atualização em Neonatologia: Ciclo 13. Porto Alegre: Artmed,
2015.p. 11-36. v.3.

64-94% - Hidronefrose USG pré-natal ²Realizar USG renal e de


transitória vias urinárias
ou idiopática sem o mais precoce possível nos
associação com alterações casos:
urológicas Classificar categoria¹ (Tabela 1) -Hidronefrose bilateral
Pieloectasia: DAPR ≥ - Dilatação ureteral
4-10mm - Dilatação de uretra
Normal Categoria A1 Categoria A2-3 posterior
3
Graus de dilatação
pélvica pela Sociedade 4
Profilaxia:
de Urologia Fetal Cefalexina 12,5mg/kg/dose
(SUF) na USG renal e de 12/12h
vias urinárias pós- natal: USG pós-natal Indicações:
1. Normal, sem dilatação com 48h de vida² - Hidronefrose pré-natal
Pelve Renal (PR) grave
2. Leve dilatação da PR Encerra - Uretero-hidronefrose
3. Dilatação moderada da investigação - Refluxo vesicoureteral grau
PR e III/IV
de alguns cálices Normal ou Hidronefrose - Ureterocele
4. Dilatação da PR hidronefrose SUF3 grau - Padrão obstrutivo
incluindo SUF3 grau 1-2 3-4
todos os cálices +
parênquima renal normal Sonda vesical
5. Aparência da PR e Sim se necessário +
cálices do exames de
Suspeita de imagem
grau 3 + afilamento de obstrução
parênquima renal infravesical?
Não
Acompanhamento Iniciar
especializado profilaxia
de ITU4
Tabela 1. Classificação da categoria da USG fetal através do Diâmetro Anteroposterior da Pelve Renal (DAPPR) e IG.
¹Categoria DAPPR 16 - 27 sem DAPPR > 28 sem DAPPR Trato urinário

Normal < 4mm <7mm Sem anormalidades

A1 Leve 4 - 7mm 7 - 10mm Com ou sem dilação calicial central

Dilatação calicial periférica


A2 - 3 Grave ≥ 7mm ≥ 10mm Dilatação ureteral
Anormalidades do parênquima
renal ou bexiga
Fonte: SBP (2015).
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 141
70. Suspeita Cardiopatias Congênitas Críticas (CCC)
Realizado por: Gabrielle Lima de Araújo e Candice Torres de Melo Araújo. Referências: BORNIA, Rita Guérios; JÚNIOR, Ivo Basílio da Costa; JÚNIOR,
Joffre Amim. Rotinas Assistenciais da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 2ª edição. Maternidade Escola UFRJ, Rio de
Janeiro: PoD Editora, 2013. 37 p.
1
RN suspeito:
- Cianose e/ou taquidispneia
acentuada
- Teste coração alterado (ver
fluxograma)
- Sopro com teste coração alterado RN suspeito¹
2
Teste hiperóxia:
Oferecer oxigênio a 100% por 5-
10min, sob monitorização e checar Teste hiperóxia²
PO2 por gasometria pré e pós-ductal. Não positivo? Sim
- Positivo: PO2 >250mmHg
(excluídas CCC)
- Negativo: PO2 <100mmHg
cardiopatia congênita grave
- PO2 entre100-250mmHg: provável Suporte e Provável causa
cardiopatia congênita com shunt tratamento imediato não cardíaca
misto para CCC³
- Diferença pré e pós-ductal do PO2
>20mmHg: suspeitar de
hipertensão pulmonar
3
Tratamento: Sinais de baixo débito
- Prostaglandina E1 Alprostadil sistêmico/choque4 sem Investigar e
Dose 0,01-0,1mcg/kg/min resposta ao tratamento tratar doença
(1FA/20mcg): Diluir 3FA + 50 mL SG5% habitual de base
(Regra prática: 0,5 x peso = volume em
mL/h, equivalente a dose 0,01mcg/kg/
min)
(1FA/500mcg): Diluir 0,2mL + 20mL
SG5%. Regra prática: 0,12 x peso,
equivale a dose 0,01mcg/kg/min
- Oxigenoterapia para manter
saturação 80-85% 4
Baixo débito sistêmico/choque:
- Manter Hematócrito > 40% - Taquipneia
- Solicitar: Uréia, creatinina, TGO, TGP, - Dispneia
se choque/baixo débito sistêmico - Palidez cutânea
- Curva pressórica - Sudorese
- Solicitar radiografia de tórax e ECG - Taquicardia
- Providenciar Ecodopplercardiograma - Pulsos periféricos diminuídos
para confirmação diagnóstica - Hipotensão

142 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


71. Hipertensão Arterial Neonatal
Realizado por: Amanda Rodrigues Scipião Leal, Abraão Lázaro Meneses Araújo e Candice Torres de Melo Bezerra Cavalcante. Referências: KOCH, V.H;
FURUSAWA, E. Hipertensão arterial neonatal. In: Sociedade Brasileira de Pediatria. PRORN: Programa Atualização em Neonatologia: Ciclo 8. Porto
Alegre: Artmed, 2011.p. 96-118. v.4. FLYNN, Joseph T. Etiology, clinical features, and diagnosis of neonatal hypertension. UpToDate, Jul 2016. FLYNN,
Joseph T. Management of hypertension in infants. UpToDate, Jul 2016.

RN com fator de risco¹


para hipertensão
arterial (HA)

Medir Pressão
Arterial (PA)²

PA sistólica ou diastólica
Sim > p95 para idade pós- Não
conceptual3

Repetir aferição (≥ 3x) RN sem


em intervalo de 6 - 12h diagnóstico de
(exceto se emergência HAS
hipertensiva, tratar
imediatamente)

1
Fatores de risco:
- Prematuridade
PAS ou PAD
persistentemente - Baixo peso ao nascer
Sim elevada (> p95) Não - Displasia broncopulmonar
em ≥ 3 aferições - Doença renal ou insuficiência renal aguda
- Cateterismo umbilical arterial
- Síndrome de abstinência neonatal
Investigar e Iniciar
tratamento - Patência dos ductos arteriais
tratar
etiologia farmacológico - Doença cardíaca
se necessário - Hipertensão materna

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 143


Valores de pressão arterial neonatal e
3

parâmetros para possível tratamento de


acordo com a idade pós-conceptual

PRESSÃO ARTERIAL NEONATAL E PARÂMETROS


PARA TRATAMENTO
Idade pós-
Percentil 50 Percentil 95 Percentil 99
conceptual
44 SEMANAS
PA SIST. 88 105 88
PA DIAST. 50 68 50
PAM 63 80 63
42 SEMANAS
PA SIST. 85 98 102
PA DIAST. 50 65 70
PAM 62 76 81
40 SEMANAS
PA SIST. 80 95 100
PA DIAST. 50 65 70
PAM 60 75 80
38 SEMANAS
PA SIST. 77 92 97
PA DIAST. 50 65 70
PAM 59 74 79
36 SEMANAS
PA SIST. 72 87 92
PA DIAST. 50 65 70
PAM 57 72 77
34 SEMANAS
PA SIST. 70 85 90
PA DIAST. 40 55 60
PAM 50 65 70
32 SEMANAS
PA SIST. 68 83 88
PA DIAST. 40 55 60
PAM 49 64 69
30 SEMANAS
2
Figura 1 - Técnica de medida da PA. A largura da bolsa
PA SIST. 65 80 85 de borracha do manguito deve corresponder a 40% da
circunferência do braço (CB), e seu comprimento deve envolver
PA DIAST. 40 55 60
80-100% da CB. A) A circunferência do braço deve ser medida
PAM 48 63 68 a meio caminho entre o olecrano e o acrômio. B) Estimativa de
28 SEMANAS largura e cumprimento da bolsa inflável do manguito, com base
PA SIST. 60 75 80 na média da CB. Fonte: Adaptado de LUMA e SPIOTTA (2006).
PA DIAST. 38 50 54
PAM 45 58 63
26 SEMANAS
PA SIST. 55 72 77
PA DIAST. 30 50 56
PAM 38 57 63
Fonte: SBP (2016).
144 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA
Quadro 1. Causas de Hipertensão no Período Neonatal.
- Hipernatremia
- Hipervolemia
Iatrogênica - Colírio com fenilefrina
- Erro no equipamento de monitorização
- Dosagem excessiva de agentes vasopressores
- Trombose de artéria renal, estenose/oclusão
Vascular - Trombose da veia renal
- Coartação da aorta
- Doença policística renal
- Displasia/hipoplasia renal
Renal - Neufroma
- Insuficiência renal aguda ou crônica
- Uropatia obstrutiva
- Hiperplasia adrenal congênita
Endócrina - Hipertireoidismo
- Neuroblastoma
- Infecção renal, abscesso perinéfrico
Infecciosa
- Vasculite renal associada à rubéola
- Exposição pré-natal à cocaína
- Esteroides
Drogas
- Metilxantinas
- Pancurônio
Neurológica - Aumento da pressão intracraniana por qualquer etiologia
- Dor/agitação
Outros - Oxigenação por membrana extra-corpórea
- Fechamento do defeito da parede abdominal
Fonte: SBP (2016).

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 145


RN com diagnóstico de
hipertensão arterial
(HA)

Investigar etiologia4

Exames Exames de
Anamnese Exame físico
laboratoriais imagem

- HPP - Ureia
- Medicações - Creatinina
- Anormalidades - Eletrólitos
prévias da função renal - Sumário de urina
- Dados antropométricos - Urocultura
- Dosagem de
catecolaminas e
metanefrinas urinárias

- Palpação de pulsos e - USG de vias urinárias


4
Causas de HA Neonatal com doppler
de abdome
(Quadro em página anterior): - PA dos 4 membros - RX de tórax
- Avaliação de edema - Ecocardiograma
- Iatrogênica - Avaliação das
- Vascular periférico e pulmonar
- Exame neurológico adrenais ao USG
- Renal - ECG
- Endócrina
- Infecciosa
- Drogas
- Neurológica
Tratar etiologia
- Outras

146 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


RN com diagnóstico de
5
Não baixar mais de 25% da PA
hipertensão arterial nas primeiras oito horas.
(HA) PA alvo (p90-95) pode ser
atingida nas próximas 24 - 36h

Classificar HAS

PA > p95 e <p99 PA > p99 sem sintomas de HAS PA > p99 com sintomas de HAS

HAS leve HAS moderada HAS grave

Elevação grave da PA de forma


Assintomática e sem aguda com sintomas
lesão de órgão-alvo Não ameaçadores a vida ou com
lesão de órgão alvo

Sim
Emergência hipertensiva
Tratamento
Medir PA a farmacológico
cada 6 - 8h via oral
(Tabela 1) Tratamento farmacológico
endovenoso5
(Tabela 2)
Persiste
elevada Sim

Não

Observar

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 147


Tabela 1. Medicamentos anti-hipertensivos de uso oral utilizados na hipertensão arterial neonatal
MEDICAMENTOS DOSE COMENTÁRIOS
<3 meses: 0,01-0,5 mg/kg/dose
Captopril 3 vezes/dia; Monitorizar potássio e
>3 meses: 0,15-0,3 mg/kg/dose creatinina sérica
3 vezes/dia
Anlodipina 0,1-0,3 mg/kg/dose
Espironolactona 0,5-1,5 mg/kg/dose 3 vezes/dia Monitorizar eletrólitos
Hidroclorotiazida 2-3 mg/kg/dia 1-2 vezes/dia Monitorizar eletrólitos
Propranolol 0,5-1 mg/kg/dose 3 vezes/dia Monitorizar frequência cardíaca
Fonte: SBP (2016).
Tabela 2. Medicamentos anti-hipertensivos de uso endovenoso utilizados na hipertensão arterial neonatal
MEDICAMENTO DOSE COMENTÁRIOS
Esmolol 100-300 mcg/kg/min Ação curta, uso endovenoso contínuo
Nitroprussiato de sódio 0,5-10mg/kg/min (infusão contínua) Intoxicação com tiocianato em uso > 72 horas
0,5-1mg/kg de 6 em 6 horas (RN de
termo); 12/12 horas (RN prematuro
Hipopotassemia, hiponatremia, alcalose
Furosemida > 32 semanas); a cada 24 horas no
metabólica hipoclorêmica, ototoxicidade
RN prematuro < 32 semanas de
idade gestacional
Fonte: SBP (2016).
Tabela 3. Manifestações clínicas da hipertensão neonatal
ASSINTOMÁTICAS
CARDIORRESPIRATÓRIAS NEUROLÓGICAS RENAL OUTROS
Taquipneia Letargia Perda de sódio Retardado de crescimento
Cianose Coma Oligoanúria Distensão abdominal
Cardiomegalia Tremores Poliúria Edema
Hepatomegalia Apneia Massa adrenal
Falência cardíaca Opistótonos Febre
Hemiparesia
Redução ou irregularidade
no pulso Hemorragia intracraniana
Reflexos assimétricos
Retinopatia
Convulsões
Hipertonia
Fonte: SBP (2016).

148 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


72. Persistência do Canal Arterial
Realizado por: Carmen Sulinete Suliano da Costa Lima, Matheus Ribeiro Parente, Raquel Melo de Morais, Ana Nery Melo Cavalcante. Referências: LUCA,
A.K.C; BENTLIN, M.R; RUGOLO, L.M.S.S. Nova abordagem da persistência do canal arterial. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. PRORN: Programa
Nacional de Atualização em Neonatologia: Ciclo10. Porto Alegre: Artmed, 2013. p. 79-2013. v.4. PHILIPS, Joseph B. Manegement of patente ductus
arteriosus in preterm infants. UpToDate, 2016.

RNPT com sopro cardíaco e/ou


sinais clínicos de PCA1
Considerar sinais:
1

- Pulsos amplos
- Congestão pulmonar Solicitar
- ICC Ecodopplercardiograma
- Diferencial de SatO2 pré e pós- Ecocardio com
(Ecocardio), creatinina, PCA3
ductal ≥ 5% contagem de plaquetas e
medidas de suporte2
Medidas de suporte:
2

- Manter HT 35-40% Ecocardio


- Uso CPAP/PEEP mantendo - Sangramento ativo - Ausência de sangramento
sem PCA e de ECN
trocas gasosas - ECN
- CH máxima 110 – 130 mL/kg/h - Cr > 2,5 ou oligúria - Cr < 2,5
- Evitar expansão de volume - Plaq < 25000/mm3 - Plaq >25000/mm3
- Evitar Furosemida: uso Encerra
limitado aos sinais de ICC investigação
- Usar hidroclorotiazida se ≤ 14 dias
necessidade de diuréticos Avaliar > 14 dias
tratamento
cirúrgico
PCA sem associação com
3
Suspender dieta se
cardiopatia canal-dependente alto risco para ECN +
Ibuprofeno4 +
4
Ibuprofeno (1mL/50mg): Controle de RG e
- Diluir 1mL + 4 mL AD (10mg/mL) diurese antes de cada dose
- Ataque 10 mg/Kg + 2 doses de 5 Repetir ecocardio,
mg/Kg de 24/24h por SOG Cr,
- Administrar 1h antes da dieta Plaquetas
e depois lavar SOG com 2mL de
água ou leite
- Repetir ciclo SN até 2 vezes
- Considerar cirurgia se PCA com
repercussão hemodinâmica

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 149


73. Arritmias no Recém-Nascido
BRADIARRITMIA
Realizado por: Lenon Soares Marques. Referências: CHAMEIDES, L. et al. Pediatric Advanced Life Support Provider Manual. Dallas: American Heart
Association, 2012.

¹Frequência cardíaca do RN Causas reversíveis de bradicardia


5

aos 3 meses de idade Bradicardia¹ com pulso e


perfusão inadequada² - Hipóxia - Trauma
Em vigília Média Em sono - Acidose - BAV
85-205 140 80-160 - Hipercalemia - Intoxicação
- Hipotermia

- Mantenha vias aéreas pérvias


²Sinais de perfusão inadequada: - Oxigenação SN + Oximetria
- Hipotensão - Monitorar PA e ritmo
- Choque - Acesso IV/IO
- Alteração do nível de consciência - ECG 12 derivações, se disponível
e não retardar o tratamento

³Epinefrina (1:10.000):
Diluição: 1mL (1:1000)
+ 9mL SF0,9% Dose: 0,1ml/Kg
EV/IO Não Comprometimento RCP
(Repetir a cada 3-5 min) Cardiopulmonar Persiste?²
Se não houver acesso EV/IO, usar
0,5-1mL/kg da diluição no TOT
4
Atropina (0,5mg/mL):
Diluição: 1mL + 9mL de SF 0,9% / Sim
SG 5% (0,05mg/mL) Parada
Dose: 0,02mg/kg EV/IO sem pulso?
(min. 0,1mg / máx. 0,5mg) – 1mL Bradicardia instável
a cada 2,5kg (min. 2 mL; máx. Verifique ventilação/
10mL) oxigenação
Pode ser repetido mais uma vez 1. Epinefrina³
após 5min 2. Atropina4 se suspeita de tônus
vagal aumentado ou BAV de causa
Sim primária
RCP 3. Considerar marca-passo
FC < 60 BPM? transtorácico/transvenoso
Neonato estável 4. Identificar e tratar causas
1. Reavalie o ABC reversíveis5
2. Oxigênio SN Não
3. Monitorar e observar
4. Buscar especialista
para definir conduta
Não Bradicardia persiste? Sim

150 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


BRADIARRITMIA

DIAGNÓSTICO RITMO NO ECG

Bradicardia Sinusal
A frequência de descarga do nó sinusal é mais lenta que o
normal para idade.
- PR normal
- Condução P:QRS = 1:1
- Normalmente causado por causas secundárias reversíveis.

Bloqueio Atrioventricular 1º Grau


- PR Alargado
- Condução P:QRS = 1:1
- Causado por causas secundárias reversíveis, anormalidades
intrínsecas.

Bloqueio Atrioventricular 2º Grau Mobitz I


- Prolongamento progressivo do intervalo PR até que uma
onda P não seja conduzida.
- Condução P > QRS
- Causado por drogas (B-bloqueador, Bloqueador de Canal de
Cálcio) e condições que estimulem o tônus vagal.

Bloqueio Atrioventricular 2º Grau Mobitz II


- O intervalo PR é constante, mas algumas ondas P são
bloqueadas de forma inesperada.
- Condução P > QRS
- Normalmente causado por causas intrínsecas no sistema de
condução e raramente por causas reversíveis.

Bloqueio Atrioventricular 3º Grau


- Nenhuma relação entre ondas P e complexos QRS.
- Causado por anormalidade intrínseca no sistema de
condução, cirurgia cardíaca, bloqueio congênito, hipóxia/
acidose grave.
FONTE: American Heart Association (2012).

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 151


TAQUICARDIA ESTÁVEL
Realizado por: Lenon Soares Marques. Referências: CHAMEIDES, L. et al. Pediatric Advanced Life Support Provider Manual. Dallas: American Heart
Association, 2012.

³Cardioversão farmacológica:
1. Amiodarona (150mg/3mL)
¹Frequência cardíaca do RN a 3 meses de idade Diluir 3ml + 27mL de SG5% / SF0,9%
(BPM) Taquicardia¹ com pulso com (5mg/mL)
boa perfusão² Dose de ataque: 5mg/kg em 20-60 minu-
Em vigília Média Em sono tos em bomba de seringa
85-205 140 80-160 Dose de manutenção = 10mg/kg em 24h

2. Procainamida (500mg/5mL)
Ataque: Diluir 1mL + 4mL de SF0,9%
Vias aéreas pérvias
²Sinais de inadequada perfusão: (20mg/mL)/Dose: 15mg/kg em 60 minu-
Oxigenação SN + Oximetria
- Sinais de ICC tos em bomba de seringa
Monitorar PA e ritmo
- Taquipneia/Esforço Respiratório Manutenção: Diluir 4mL + 196mL SF0,9%
ECG 12 derivações, se disponível
- Hipotensão/Choque (2mg/mL)/Dose: 20-80mcg/kg/min
- Alteração do nível de consciência Não use amiodarona junto com procaina-
mida. Considerar uso adenosina se não
usado antes
Consulte um especialista se possível
Duração do QRS
Avalie o ritmo pelo ECG

Normal/Estreito Largo
≤ 0,09S > 0,09S

Provável taquicardia sinusal: Provável taqui supraventricular:


História de causa secundária conhecida História vaga, abrupta, sem causa Provável
secundária conhecida Possível taqui supraven-
Onda p presente e normal tricular com aberrância taquicardia
Intervalo PR constante + RR variável Ondas p ausentes/anormais ventricular
FC normalmente > 220 BPM de condução
FC normalmente < 220 BPM
FC não variável com atividade

Acesso EV
- Adenosina (6mg/2mL)
1º dose: 0,1mg/kg (máx 6mg) Acesso EV
Considere realizar até - Discutir com especialista
Tratar 2 manobras vagais Se não reverter após 2 min.,
causa base 2º dose (0,2mg/kg / máx - Considere cardioversão
Se não reverter: farmacológica³/ elétrica
12mg)
Instalar three way com 3-5mL SF0,9%
e fazer EV rápido a medicação e o SF
0,9% concomitantemente

152 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


TAQUICARDIA ESTÁVEL

DIAGNÓSTICO RITMO NO ECG


Taquicardia Sinusal
- Onda P Sinusal
- QRS estreito
- Todo QRS é precedido de onda P
- Ocorre por causas secundárias

Taquicardia Supraventricular
- Ondas P ausentes/anormais/invertidas
-QRS estreito
- RR constante
-Causas Primárias: foco atrial, reentradas acessória
e pelo nó AV

Taquicardia Ventricular Monomórfica


- Ritmo originado nos ventrículos
- Ondas P não identificáveis ou dissociação AV
- QRS largo e regular
- Ondas T com polaridade oposta ao QRS.
- Causas: cardiopatia, após cirurgia cardíaca, distúrbios
hidroeletrolíticos e intoxicação.

Taquicardia Supraventricular com aberrância de


condução
- Responsável por 10% das Taquicardias com QRS
Largo e Regular
- Difícil diferenciação entre TV Monomórfica.
FONTE: American Heart Association (2012).

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 153


TAQUICARDIA INSTÁVEL
Realizado por: Lenon Soares Marques – Acadêmico de Medicina UNIFOR. Referências: CHAMEIDES, L. et al. Pediatric Advanced Life Support Provider
Manual. Dallas: American Heart Association, 2012.

¹Frequência cardíaca do RN ³Cardioversão farmacológica:


a 3 meses de idade (BPM) 1. Amiodarona (150mg/3mL)
- Diluir 3mL + 27mL de SG5% / SF0,9%
Em vigília Média Em sono (5mg/mL)
85-205 140 80-160 - Dose de ataque: 5mg/kg em 20-60
Taquicardia¹ com pulso minutos em bomba de seringa
com boa perfusão² - Dose de manutenção = 10mg/kg em 24h
²Sinais de inadequada perfusão: 2. Procainamida (500mg/5mL)
- Sinais de ICC - Ataque: Diluir 1mL + 4mL de SF0,9%
- Taquipneia/Esforço Respiratório (20mg/mL)/Dose: 15mg/kg em 60 minutos
- Hipotensão/Choque em bomba de seringa
- Alteração do nível de consciência - Manutenção: Diluir 4ml + 196mL SF0,9%
Vias aéreas pérvias (2mg/mL)/Dose: 20-80mcg/kg/min
Oxigenação SN+ Oximetria
Monitorar PA e ritmo
Não use amiodarona junto com ECG 12 derivações, se disponível
procainamida
Considerar adenosina, amiodarona ou
Considerar uso adenosina se não
procainamida³
usado antes
Consulte um especialista se possível

Duração do QRS
Avalie o ritmo pelo ECG

Não
Estreito Largo
≤ 0,09S > 0,09S
Comprometimento
cardiopulmonar?
Provável taqui Possível taqui supraventricular
Provável taquicardia sinusal: supraventricular:
História de causa secundária conhecida História vaga, abrupta, Sim
Onda p presente e normal sem causa secundária Adenosina ineficaz
Intervalo PR constante + RR variável conhecida ou acesso EV/IO
FC normalmente < 220 BPM Ondas p ausentes/ indisponível
anormais Cardioversão elétrica5
FC normalmente - Carga: 0,5-1J/kg, se
> 220 BPM ineficaz, aumente para
FC não variável com Acesso EV 2J/kg.
atividade - Adenosina (6mg/2mL) - Se a taquicardia for
1º dose: 0,1mg/kg (máx 6mg) refratária à cardioversão
Se não reverter após 2 min., 2º elétrica, Amiodarona ou
Tratar causa base dose (0,2mg/kg - máx 12mg). Procainamida³
Considere realizar até 2
Repetir até 2x
manobras vagais4, Instalar three way com 3-5mL SF0,9% e
mas não retarde a fazer EV rápido a medicação e o SF 0,9%
Adenosina concomitantemente

154 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


TAQUICARDIA INSTÁVEL

4
MANOBRA VAGAL CARDIOVERSÃO ELÉTRICA
5

1. Ligue o Desfibrilador;
A aplicação de gelo no rosto é uma manobra vagal que pode ser 2. Configure o seletor de derivação com as pás manuais ou
realizada em crianças de todas as idades. Encha um pequeno saco as derivações I, II ou III conforme desejar;
plástico com uma mistura de gelo e água. Aplique-o à metade superior 3. Conecte as pás adesivas ou pás manuais ao desfibrilador.
do rosto da criança, por 15 a 20 segundos. Não obstrua o nariz nem a Utilize as maiores pás que servem ao tórax do paciente sem
boca. Não use pressão ocular, pois ela produz lesão em retina. se tocarem;
4. Caso utilize pás manuais, aplique gel/pasta condutora;
5. Selecione o modo sincronizado (Synchronized). Considere
sedação;
6. Busque os marcadores de onda R no monitor que indicam
que o modo sincronizado está em operação. Ajuste o ganho
do monitor (se necessário);
7. Selecione a carga de energia:
1º Carga: 0,5-1J/Kg
Cargas Adicionais: 2J/Kg;
8. Anuncie que está carregando o desfibrilador e pressione
carregar (Charge);
9. Quando o desfibrilador estiver totalmente carregado,
anuncie com clareza a ação de aplicação do choque: “vou
aplicar o choque quando disser 3, afastem-se!”;
10. Depois que verificar que todos estão afastados, aperto o
botão choque (Shock/Discharge). Segure as pás manuais no
tórax até a aplicação do choque.
11. Verifique o monitor: Se a taquicardia persistir, aumente a
carga e sincronize novamente o desfibrilador (a cada choque
subsequente, é necessário selecionar o modo sincronizado
novamente);
12. Se ocorrer Fibrilação Ventricular, inicie a RCP
imediatamente e prepare-se para aplicar um choque não
sincronizado.

FONTE: American Heart Association (2012).

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 155


74. Genitália Ambígua
Realizado por: João Jackson Costa Silveira Filho e Dédora Cabral Coutinho. Referências: DAMIANI, Durval et al . Genitália ambígua: diagnóstico
diferencial e conduta. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo, v. 45, n. 1, p. 37-47, Feb. 2001. GUERRA JUNIOR, G.; MACIEL-GUERRA, A. T. Distúrbios da
Diferenciação do sexo. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. PRORN: Programa de Atualização em Neonatologia: Ciclo 11. Porto Alegre: Artmed,
2014. p. 27-55. v.1.

Exame físico da genitália alterado¹ ³Exames


LH Androstenediona
FSH DHEA
Eletrólitos 17 Hidroxiprogesterona
História familiar e gestacional² Testosterona Cariótipo
Solicitar exames³ USG abdominal, pélvico e inguinal

Hermafroditismo
Verdadeiro Homem Def. Síntese de
XX, testosterona,
Def. Síntese de Ambas Gônadas
Não Palpáveis? Sim Def. 5α redutase,
testosterona, HV, Homem XX,
HCSR (mais comum) IPA Idiopático
Virilização materna
Deficiência Aromatase
Uma gônada
palpável

HV: Hermafroditismo Verdadeiro


HV DGM: Disgenesia Gonadal Mista
DGM PHM: Pseudo-Hermafroditismo
PHM HCSR: Hiperplasia Congênita da Suprarrenal
IPA: Insensibilidade Parcial a Andrógenos

¹Quando suspeitar?
- Genitália de aspecto feminino com: ²Fatores de risco:
OBS:
Clitoromegalia (diâmetro>6mm e/ou - Virilização durante a gestação
- Não registrar o RN até a definição
comprimento > 1,5cm) e/ou fusão de - Casos prévios de genitália ambígua
do sexo
grandes lábios e/ou massa inguinal ou - Amenorréia
- Explicar o caso aos pais
labial - Infertilidade
- Encaminhar/solicitar parecer
- Genitália de aspecto masculino com: - Histórico de óbito neonatal
endócrino e cirurgia
Micropênis e/ou ausência de palpação - Hipertensão
pediátrica, além de
das gônadas e/ou hipospádia perineal ou - Consanguinidade entre pais
acompanhamento
penoescrotal e/ou hipospádia peniana - Exposição materna a fenitoína,
multidisciplinar
com gônoda(s) palpável(is) fora da bolsa andrógenos e espironolactona
escrotal

156 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


Figura 1. Classificação de Prader.

Classificação de Prader para os graus de ambiguidade genital:

- Grau I: genitália de aspecto feminino, com somente aumento do falo;

- Grau II: maior aumento do falo, associado à fusão posterior das saliências labioescrotais, sem seio urogenital;

- Grau III: importante aumento do falo, associado à fusão quase completa das saliências labioescrotais, e presença de seio
urogenital com abertura perineal;

- Grau IV: falo de aspecto peniano, associado a fusão completa das saliências labioescrotais, e presença de seio urogenital
com abertura perineal na base do falo;

- Grau V: falo de aspecto peniano bem desenvolvido, associado a fusão completa das saliências labioescrotais, e presença
de seio urogenital com abertura no corpo do falo ou balânica.

Tabela 1. Tamanho peniano (em cm) para diferentes idades.


Idade Média±DP Média -2,5DP
RN 30 sem 2,5±0,4 1,5
34 sem 3,0±0,4 2,0
de termo 3,5±0,4 2,5
0-5 meses 3,9±0,8 1,9
6-12 meses 4,3±0,8 2,3
1-2 anos 4,7±0,8 2,6
2-3 anos 5,1±0,9 2,9
3-4 anos 5,5±0,9 3,3
Fonte: Damiani (2001).

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 157


75. Osteopenia da Prematuridade
Realizado por: Lívia do Vale Monteiro, Thais Pinheiro Honorato, Ana Nery Melo Cavalcante. Referências: LEONE, C.R; MATALOUN, M.M.G.B. Ainda deve-
se tratar osteopenia da prematuridade? In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. PRORN: Programa Nacional de Atualização em Neonatologia: Ciclo
12. Porto Alegre: Artmed, 2015. p. 9-58. v. 3.

RN < 34sem e/ou


Peso< 1500g na 3ª-4ª
semanas de vida

FA: Fosfatase Alcalina Solicitar:


P: Fósforo Ca2+, Cr, P urinários1
Cr: Creatinina Ca2+, P, FA séricos
u: Urinário
Ca2+u > 4mg/kg/d e/ou
Ca2+u < 4mg/kg/d
Pu < 1mg/kg/d e/ou
Pu > 1mg/kg/d Alterado?
Não Sim Ca2+u/Cru > 0,6 e/ou
Ca2+u/Cru < 0,6
P < 4,5mg/dl e/ou
FA < 5x VR do adulto
FA > 5x VR do adulto

Repetir exames de 2/2semanas


Oferta mineral até 40semanas IGC Deficiência mineral -
óssea adequada RX de ossos longos com 40 Risco de DMO
semanas IGC

Tabela 1. Composição de Ca2+ e P das fórmulas e aditivos


para leite materno.
Adequar oferta
Nutrientes (mg/100mL) Cálcio Fósforo Fosfato tricálcico 32mg/mL e nutricional
21 mg de fósforo/mL
LM 34 14 (calcular usando dose de Ca
LM + FM85 105 60 e descontar o Ca da dieta)
Pré-NAN 122 72
NAN 1 47 26 Ca2+: 150-
Neocate 77 55 200mg/kg/dia
P: 75-125mg/kg/dia
Pregomin 50 28
Fonte: Autor.

1
Pacientes em uso de diurético, não solicitar
exames urinários

158 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


76. Erro Inato do Metabolismo
Realizado por: Alana Frota Santos e Ana Nery Melo Cavalcante. Referências: JARDIM, Laura B.; ASHTON-PROLLA, Patrícia. Erros inatos do metabolismo
em crianças e recém-nascidos agudamente enfermos: guia para o seu diagnóstico e manejo. J Pediatr [Internet], v. 72, n. 2, p. 63-70, 1996. SUTTON,
V.R, Inborn errors of metabolism: Epidemiology, pathogenesis, and clinical features, UpToDate, 2018.

Amônia normal
RN suspeito1 + sem acidose Aminoacidopatias
metabólica

Exames de triagem2 Amônia normal ou


+ Exames específicos3 aumentada + Acidemia
1
Quando suspeitar: acidose orgânica
- Óbitos inexplicados em RNs da metabólica
mesma família
- Hipoatividade / hipotonia
- Síndrome convulsiva
- Icterícia, hepatoesplenomegalia,
perda de peso anormal, recusa Amônia aumentada Doença do
Alteração na Avaliação
alimentar, diarreia e vômitos + sem acidose ciclo da uréia
gasometria da amônia
- Fenótipo alterado metabólica
- Hipoglicemia persistente não
explicada
- Hipoglicemia persistente
associada a: acidose metabólica,
hiperamonemia ou substâncias Acidose metabólica Acidose metabólica
redutoras na urina
- Urina de cor ou odor anormal + Ânion Gap > 16 + Ânion Gap Normal
- Melhora clínica após
exsanguineotransfusão ou diálise
- Falha de resposta terapêutica
convencional Acidúria Perda renal Perda intestinal
orgânica de HCO3 de HCO3
Diagnóstico diferencial:
- Infecções congênitas ou 3
Exames específicos:
adquiridas Disfunção - Cromatografia de Aminoácidos
- Síndrome colestática Diarreia - Cromatografia de Açúcares
tubular hiperclorêmica
- Síndrome neurológica progressiva - Teste do pezinho ampliado

2
Triagem:
Sintomas predominantes: Orientação Terapêutica:
- Hemograma, eletrólitos
- Diarreia e vômitos: Galactosemia, Intolerância à frutose, Leucinose, - Restrição específica na dieta:
- Glicemia, culturas
Acidemia orgânica, Sínd Adrenogenital Galactosemia, Intolerância à
- Gasometria e ânion gap
- Hepatomegalia: Distúrbios dos hidratos e carbono. Frutose, Leucinose,
- Sorologias (TORCHS), Cr e ureia
- Acidose metabólica: Intolerância à frutose, Doença de Depósito do Hiperamonemia, Distúrbio do
- Lactato, amônia e ácido úrico
Glicogênio, Leucinose, Acidemia Orgânica. Ciclo da Ureia, Distúrbio do
- Sumário de Urina: substâncias
- Amônia elevada: Distúrbios do ciclo da ureia e Acidemia Orgânica. Transporte da Lisina,
redutoras, cetonas, cristais
- Aumento de bilirrubina indireta: Deficiência de G6PD ou de Deficiência de G6PD,
específicos, eletrólitos
Piruvatoquinase, Gilbert, Crigler Najjar. Deficiência de Alfa-1-
- TGO, TGP, gama GT
- Aumento de bilirrubina direta: Galactosemia, Intolerância à antitripsina, Fenilcetonúria, Má
- Bilirrubinas, colesterol
frutose, Rotor, Dubin Johnson, Deficiência de alfa 1 antitripsina Absorção de Metionina
- Fundo de Olho

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 159


77. Tocotraumatismos
Realizado por: Fernanda Maria Queiroz Pereira. Referências: MADI, José Mauro et al. Tocotraumatismo materno e fetal. Experiência de um hospital
universitário nível III. Revista da AMRIGS, v. 54, n. 2, p. 162-168, 2010.

Trauma mecânico, evitável ou


não, ocorrido durante o trabalho
de parto

Cefalohematoma Bossa serossanguínea Fratura de clavícula Paralisia braquial

Massa equimótica,
Hemorragia de edemaciada, Tração em cabeça
amolecida e mal Fratura óssea mais
lenta progressão ou membro superior
delimitada em frequente em
restrita a sutura com trauma
couro cabeludo, ao distócia de ombro,
entre os ossos direto, edema e
nível da macrossomia fetal
(rotura de vasos hematoma no plexo
apresentação do RN e parto pélvico
do subperiósteo) braquial
no parto

Acompanhar o Tratamento Superior


1
Ao exame: crepitação 2
Inferior
surgimento conservador. Orientar (C5 e C6)
a palpação do local (C8 e T1)
de icterícia e de regressão em alguns dias Erb-
da fratura Klumpke
anemia lentamente Duchenne

Não é necessário Não é necessário tratamento.


tratamento. Orientar manuseio cuidadoso
Orientar do RN Total
3

desaparecimento Paracetamol se dor (C5, C6, C8 e T1)


espontâneo e lento Na alta encaminhar para
ortopedia

Ao exame: braço
1 Ao exame: paralisia de
2

em adução e rotação mão e movimentos de 3


Ao exame: braço totalmente Repouso do ombro
interna + pronação do punho; reflexos: flácido e imóvel; reflexos: moro Evitar movimentos
antebraço e flexão do preensão palmar e preensão palmar ausentes; bruscos no 1º mês
punho; reflexos: moro afetado; associação deficiência sensorial até altura Encaminhar na alta para
afetado e preensão com miose + ptose dos ombros ortopedia e
palmar normal palbebral + enoftalmia fisioterapia
ipsilateral

160 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


78. Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ)
Realizado por: Larissa Moreno Teixeira e Paulo Giordano Baima Colares. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. 2. ed. Brasília: Ministério
da Saúde. 2014. v.3. CAMPOS JÚNIOR, D.; BURNS, D.A.R; LOPEZ, F. A. Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 3.ed. São Paulo: Manole,
2014.
Exame osteoarticular ao
nascimento

1
Fatores de risco:
2
USG quadril método de Graf - Manobra de Ortolani - Oligodrâmnio
(valores normais de referência) - Manobra Barlow - Apresentação pélvica
- Alfa > 60º - Limitação da abdução do quadril < 60º - Associação com metatarsos varos
- Beta < 55º - Assimetria pregas cutâneas nas coxas e torcicolo congênito
- História familiar positiva

3
Complicações:
- Displasia residual do quadril
- Artrose quadril precoce Não Exame clínico
alterado? Não

Sim Encaminhar para


Tem fator de risco? ortopedista

Não

Fim Não Exame clínico


alterado?

Sim

- Ortopedista avalia necessidade


de USG método de Graf2
- Tratamento:
Suspensório Pavlik se
< 3 meses de idade
Gesso
Cirúrgico
- Evitar complicações3

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 161


79. Transporte Inter-Hospitalar
Realizado por: Tamires Caracas de S. Maia. Referências: Transporte do recém-nascido de alto risco: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2015.

1. Solicitar vaga em outro hospital através da central 5. Preparar equipamentos, materiais e medicações (Tabela
reguladora e comunicação entre médicos das unidades de 1 e 2);
saída e chegada; 6. Calcular risco de morbidade do paciente através do
2. Solicitar consentimento da mãe ou responsável; Transport Risk Index of Physiologic Stability (TRIPS) antes e
3. Dispor de equipe de transporte treinada; ao final do transporte (Tabela 3);
4. Solicitar veículo adequado para o transporte;
Tabela 3. Transport Risk Index of Physiologic Stability (TRIPS)
Variáveis Categorias Pontos
<36,1°c ou >37,6°C 8
Temperatura axilar 36,1-36,5°c ou 37,2-37,6°C 1
36,6-37,1°C 0
Apneia, gasping, intubado 14
Padrão respiratório FR> 60IRPM e/ou SpO2 < 85% 5
FR < 60RPM e/ou SpO2 > 85% 0
< 20mmHg 26
Pressão arterial sistólica 20-40mmHg 16
> 40mmHg 0
Sem resposta a estímulos, convulsão ou
17
em uso de relaxante muscular
Estado neurológico 6
Letárgico, não chora
0
Ativo, chorando
Escore > 10 associa-se ao óbito até 7 dias após o transporte e/ou ao risco de hemorragia intraventricular grave

7. Estabilizar o RN antes do transporte: manutenção 9. Verificar intercorrências durante o transporte: extubação


da temperatura entre 36,6 - 37,1°c, manter vias aéreas acidental, obstrução de vias aéreas, pneumotórax e parada
pérvias e realizar intubação traqueal se necessário, avaliar cardiorrespiratória;
oxigenioterapia e modos de ventilação, acesso vascular
adequado, suporte metabólico e acidobásico, estabilização 10. Cuidados ao fim do transporte: equipe de transporte
hemodinâmica, avaliar antibioticoterapia e dor; deve relatar história clínica e procedimentos adotados
antes e durante o transporte, além de entregar relatório
8. Cuidados durante o transporte: controle da temperatura do hospital de origem e ficha de transporte, que deve ser
axilar a cada 30 min e da glicemia capilar a cada 60 preenchida em duas vias. Uma via anexar ao prontuário do
minutos, verificação contínua da permeabilidade das vias hospital de destino e a outra ao prontuário do paciente do
aéreas, da via de acesso venosa, do ritmo respiratório, hospital de origem.
expansibilidade torácica, presença de cianose, saturação de
oxigênio e frequência cardíaca pelo oxímetro de pulso e do
funcionamento adequado dos equipamentos;
162 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA
Tabela 1. Equipamentos/Materiais Necessários Para Transporte do RN
- Incubadora de dupla parede
Manutenção de
- Saco plástico transparente e touca de lã ou malha tubular
temperatura
- Termômetro digital
- Estetoscópio neonatal
Monitorização - Aparelho para controle de glicemia capilar
- Oxímetro de pulso com bateria
- Sondas de aspiração: traqueais nº 8/10 e gástricas nº6/8/10 (2 unidades de cada)
Aspiração
- Seringa de 20mL (2 unidades)
- 2 Látex de 1cm de diâmetro para conexão à fonte de gases e ao vácuo
- Cilindros de O2 e de ar comprimido de alumínio de 0,5-1mm3 com fluxômetro (com
Oxigenioterapia 1 reserva operacional)
- Halo (capacete/capuz) com altura ajustada à incubadora de transporte
- Cateter nasal de 02 (Cânula nasal sobre orelha, modelo infantil 2,1m)
- Balão auto inflável com volume máximo de 750mL, reservatório de 02 e válvula de
Reanimador escape para 30-40cmH2O com manômetro
- Máscaras faciais transparentes ou semitransparentes, com coxim nº 00/0/1
Ventilação mecânica - Ventilador mecânico manual em T
Permeabilidade das
- Compressa branca
vias aéreas
- Laringoscópio com lâmina reta nº 00/0/1 com pilhas sobressalentes
Intubação traqueal - Cânulas traqueais de diâmetro uniforme de 2,5/3,0/3,5/4,0mm (2 unidades cada)
- Bandagem elástica adesiva própria para fixação de cânula traqueal em H
- Bomba de infusão perfusora com bateria + adaptador de tomada
Administração
- Seringa de 20mL
intravascular
- Tubo extensor fino de 120cm (perfusor)
- Cateter intravenoso agulhado nº 25/27 e cateter intravenoso flexível sobre agulha
Acesso vascular
nº 22/24 (2 unidades de cada)
periférico
- Seringas de 20/10/5/1 mL (2 unidades de cada)
Acesso intraósseo - Escalpe 18g
- Agulhas - Bandagem elástica azul escura - Tesoura
- Saco coletor de urina para RN - Algodão ou gazes estéreis - Jelco 16
Miscelânea
- Álcool etílico a 70% ou clorexidine - Luvas de procedimento e luvas
- Fita adesiva hipoalergênica estéreis

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 163


Tabela 2. Medicações necessárias para transporte do RN
- Adrenalina 1/1000 e ampola de 10mL de SF0,9%. Preparar a seringa antes de iniciar o
transporte (diluir 1mL de adrenalina em 9mL de SF0,9%).
Reanimação
Deixar na reserva 2 ampolas de adrenalina e de SF.
- SF0,9% para expansão de volume (4 ampolas de 10mL)
O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do - NaClda20% (2 ampolas
Escola de Saúdede Pública,
10mL) principalmente os residentes
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da- Glicose daa 50%
Residência
(1 ampolaMédica e Residência Multiprofissional,
de 10mL)
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de - KCl da 19,1%universidade,
(1 ampola deestudantes,
10mL) professores(as), e demais
Aporte
Saúde hidreletrolítico
Pública do Ceará (ESP/CE). - Gluconato de Cálcio a 10% (1 ampola de 10mL) que o Caderno seja
interessados. Esperamos, também,
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
- SF0,9% (2 frascos de 250mL)
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, - SG5% e SG10%
outras(1interessadas.
frasco de 250mL de cada)
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando - Dopamina (50mg em 10mL ou 5000mcg/mL)
diversas atividades, na
Efeito cardiovascularqual fará parte a apresentação dos
- Dobutamina
(250mg Essa parceria
em 20mL se dá no contexto da Campanha dos
ou 12.500mcg/mL)
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola 16 dias de (1mL=10mg)
- Furosemida Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
a publicização desses dados por meio da edição do - Fenobarbital
para Anticonvulsivantes (1mL=100mg)
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
e analgésicos -
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada Fentanil (1mL=50mcg). Levar diluído: 1mL+4mL da Violência. A Escola
dados coletados pelo Observatório
pela coordenação do Observatório e pela assessoria- Vitamina de Saúde Pública
k (1 ampola dedo Ceará, dentre outras coisas, contribui
mL=10mg)
técnica daDiversas
Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
- Lidocaína a 2% sem para vasoconstrictor
a publicização (1 desses
frascodados por meio da edição do
de 10mL)
a importância dos dados coletados como- Água subsídio às
destilada para diluir medicamentos (5 ampolas de dos
presente Caderno. A sistematização dados foi realizada
10mL)
políticas públicas e, principalmente, como instrumento pela coordenação do Observatório e pela assessoria
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas públicas e, principalmente, como instrumento
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, de sensibilização de estudantes, profissionais e população
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Os dados apresentados são referentes ao ano de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
estudantes selecionados por meio de editais específicos,
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).

O Caderno consta de uma parte introdutória, com


uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este

164 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


80. Retinopatia da Prematuridade (ROP)
Realizado por: Mariani Herculano da Silva Lima Gifoni. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Atenção à Saúde do Recém-Nascido:
guia para os profissionais de saúde.. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013, v.4. CLOHERTY, John P.; EICHENWALD, Eric C.; STARK, Ann R. Manual de
Neonatologia. Tradução de Marcio Moacyr de Vasconcelos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

RN ≤ 1500 g e/ou IG < 34 *Tratamento de escolha é a fotocoagulação a laser.


Considerar
O presente exame Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, *Na amplamente,
ROP estágio 4 e 5utilizado
há indicação pelodepúblico-alvo
tratamento
oftalmológico: semanas
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente cirúrgico. os residentes
-SDR *A crioterapia
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da da Residência indisponibilidade
Médica e éResidência
indicada nos seguintes casos: na
Multiprofissional,
-Sepse do aparelho de fotocoagulação
Diretoria de Pós-Graduação
-Tranfusões sanguíneas em Saúde (Dipsa), da Escola de da universidade,a laser; estudantes, professores(as),
ou na presença de opacidade dee meiosdemais
O 1° exame de fundo de olho por hemorragia vítrea, catarata ou opacidade da
Saúde Pública do
-Gestação múltiplaCeará (ESP/CE). interessados.
deve ser realizado entre 4ª e a 6ª Esperamos, também, que o Caderno seja
córnea; ou, ainda, não treinamento do cirurgião em
- HPIV semana de vidautilizado pelos gestores(as), utilizarque trabalham
o aparelho em prol das
de laser.
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas.
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
diversas atividades, na qual fará parte Retina a apresentação
com dos Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
dados coletadosRetina pelo Observatório
com da Violência. A Escola Retina
vascularização 16 com
dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
ROP pré-limiar ROP pré-limiar
de Saúde Pública do Ceará, dentre incompleta
vascularização outras coisas, ou contribui
ROP vascularização
onde foi elaborada tipouma
2 programação conjunta, constando
tipo 1 e limiar
completa em estágio
para a publicização desses dados por meio da edição do < ao pré-limiar na Zona 1
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
ou ROP em
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada regressão dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
Avaliação com 6
técnica da Dipsa em um esforço
meses p/ conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
Tratamento
a importância dos dados
monitorar coletados como
Avaliação comsubsídio às Exames
presente Caderno. Exames em
A sistematização dos dados foi realizada
em até
políticas públicas e, principalmente, 2como semanas
instrumento semanais 3 a 7 dias
pela coordenação do Observatório
desenvolvimento 72h* e pela assessoria
funcional
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
A.CLASSIFICAÇÃO:
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
A.1.Gravidade: políticas públicas e, principalmente, O examecomo instrumento
é realizado até a
permitem o levantamento
Estágio 1: presença do perfil das
de linha de demarcação mulheres
plana, vítimas,
pouco espessa debranca,
e de coloração sensibilização
delimitandodea estudantes,
área da profissionais
vascularizaçãoe completa
população
retina vascularizada e a da avascular. ou com
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
Estágio 2: espessamento da linha.
em geral, sobre a realidade da região no 45
quesemanas de à
se refere
idade corrigida, sem ter
ocorrências nas delegacias
Estágio 3: presença da regiãonae linha.
de neovascularização perfil dos agressores. violência cometida contra as mulheres. Os dados
desenvolvido a ROPcoletados
pré-
Estágio 4: descolamento parcial da retina. 4A: sem envolvimento da mácula. 4B: com envolvimento
permitem da mácula. do perfil
o levantamento limiar das
ou mulheres
pior ou na ROPvítimas,
com
Estágio 5: descolamento total da retina. regressão completa
A.2.Localização
Os dados apresentados
(refere-se são referentes
à distância percorrida aosanguíneos
pelos vasos ano de retinianosperfil
emdas notificações pelo setor saúde, dos registros de
desenvolvimento):
2016 e foram
Zona 1: levantados
círculo imaginário compelos 11 óptico
o nervo bolsistas do Observatório,
no centro e o raio igual ao dobroocorrências nas
da distância do delegacias
nervo óptico à da região e perfil dos agressores.
Solução para dilatação
mácula
estudantes selecionados por meio de editais específicos,
Zona 2: estende-se da margem da zona 1 à ora serrata nasal. pupilar dos RNs: Midriacil
promovidos pela aPró-Reitoria
Zona 3: corresponde área remanescentede Graduação e Pesquisa
temporal da retina da zona 2. 0,3mL + Fenilefrina 0,1mL +
A.3.Extensão: AD 0,6mL, aplicar 1 gota a
(PRPGP) e darefere-se à localização
Pró-Reitoria circunferencial
de Extensão da doença e é descrita como horas de um relógio na zona
(PROEX). cada 10 min em ambos os
apropriada.
A.4.Doença Plus: caracteriza-se pela presença de dilatação vascular e tortuosidade dos vasos retinianos olhos 3x (no total)
posteriores
O Caderno consta
em pelo menos doisde uma parte
quadrantes. Podeintrodutória,
estar presentecom
em qualquer estágio e é um importante
indicador de atividade e de gravidade de doença.
uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
B.DEFINIÇÕES:
sua relação
B.1.ROP comtipo
pré-limiar a 1:saúde, alguns
corresponde dados
Zona nacionais,
1, em qualquer uma
estágio com plus; zona 1, em estágio 3; zona 2,
apresentação
estágio 2 ou 3 comsobre
plus. oA tipo
Observatório e uma
2 corresponde: segunda
ROP estágio 1 ouparte
2 na zona 1 sem plus; ROP estágio 3 na zona 2
sem plus.
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
B.2.ROP limiar: está presente se 5 ou mais horas contíguas ou 8 horas cumulativas mostrarem estágio 3 com
aplus
uma breve
na zona 1 ou 2.análise dos dados. Esperamos que este
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 165
81. Drogas e Lactação
Realizado por: Marília Gersoni Bastos Reis Gomes, Amanda Rodrigues Scipião Leal e Ana Karoline de Oliveira Florêncio. Referências: BRASIL.
Ministério da Saúde. Secretaria da Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Amamentação e uso de medicamentos e
outras substâncias. 2. ed. 1 reimpressão. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. NETO, Mariani Corintio. Manual de aleitamento materno. 3. ed.
São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2015. p 99-104.

O presente Caderno é uma iniciativa conjuntaDrogas eCaderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio doLactaçãoda Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de da universidade, estudantes, professores(as), e demais
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). interessados. Esperamos, também, que o Caderno seja
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Qual fármaco
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dosutilizarpolíticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas.
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
dados coletadosAplicar
pelo Observatório
critérios de da Violência. A Escola
Entender 16 dias de Enfrentamento
fatores que à Violência
Identificar Contra
as categorias de a Mulher,
de Saúde Pública do escolha
Ceará, dentre outras coisas, influenciam
contribuina excreçao risco conjunta, constando
onde foi elaborada uma programação
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e Nutriz pela assessoria
Lactente de SaúdeDroga Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
a importância dos dados coletados como subsídio às presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas públicas e, principalmente, como instrumento pela coordenação do Observatório e pela assessoria
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas públicas e, principalmente, como instrumento
Tabela 1 Uso profissionais Uso
Uso de estudantes,
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, de sensibilização e população
seguro criterioso contraindicado
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Os dados apresentados
- Função são referentes ao ano de perfil
- Via de das notificações pelo setor saúde, dos registros de
2016 e foram levantados pelos 11 - Absorção
bolsistas do no
Observatório,
renal/função administração/ nas delegacias da região e perfil dos agressores.
ocorrências
estudantes selecionados trato
por meio de editais específicos, peso molecular
hepática
gastrointestinal
promovidos pela Pró-Reitoria ede Graduação
- Composição e Pesquisa- Lipossolubilidade
- Função
volume do
(PRPGP) e da Pró-Reitoria deleite
Extensão (PROEX). - Hidrossolubilidade
hepática
- Fluxo sanguíneo - Pka (Constante de
- Função renal
para a mama dissociação)
O Caderno consta de uma parte introdutória, com
uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte Tabela 2
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este

166 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
Tabela 1. Criterios para escolha
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Observatório
1) Avaliar da Violência da
a necessidade dos Direitos
terapia Humanos com
medicamentosa, e daorientação
damédica;
Residência Médica e Residência Multiprofissional,
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de da universidade, estudantes, professores(as), e demais
Saúde2) Pública
Preferirdo
uma droga
Ceará já estudada e sabidamente segura para a criança,
(ESP/CE). que tenhaEsperamos,
interessados. baixa excreção no leite materno;
também, que o Caderno seja
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
3) Preferir a terapia tópica ou local, em vez de oral e parenteral, quando possível e indicado;
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias de Enfrentamento
4) Programar o horário deàadministração
Violência Contra a Mulher,
da droga à mãe, evitandooutras
que o interessadas.
pico do medicamento no sangue e no leite materno
onde foicoincida
elaborada uma programação
com o horário das mamadas; conjunta, constando
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
dados5) coletados pelopossível,
Optar, quando Observatório da Violência.
por preparações A Escola
contendo 16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
apenas um fármaco;
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
6) Considerar a possibilidade de dosar a droga
para a publicização desses dados por meio da edição do na corrente sanguínea do lactente
diversas quandonahouver
atividades, risco parte
qual fará para a acriança, como nosdos
apresentação
presentetratamentos
Caderno. Amaternos prolongados,
sistematização a exemplo
dos dados do uso de anticonvulsivantes;
foi realizada dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
7) Orientar a mãe para observar a criança com relação aos possíveis efeitos colaterais, tais como alteração do padrão alimentar,
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
hábitos de sono, agitação, alteração do tônus muscular e distúrbios gastrintestinais;
a importância dos dados coletados como subsídio às presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas públicas
8) Evitar drogase,deprincipalmente,
ação prolongada por como
causainstrumento pela
da maior dificuldade coordenação
de serem excretadas dopeloObservatório
lactente; e pela assessoria
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
9) Orientar
em geral, sobreaamãe para retirar
realidade o seu leite
da região no com
que antecedência
se refere à e estocar em congeladordos
a importância paradados
alimentar o bebê nocomo
coletados caso desubsídio
interrup- às
ção temporária da amamentação, conforme
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados as recomendações dos bancos de leite humano. Sugerir ordenhas frequentes
políticas públicas e, principalmente, como instrumento e
regulares para manter a lactação;
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, de sensibilização de estudantes, profissionais e população
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
10) Informar os pais sobre a ausência de informações sobre o fármaco prescrito para uso durante a amamentação ou os riscos de
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
possíveis efeitos adversos sobre o lactente, principalmente medicamentos de uso crônico.
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,

Fonte: Os dados
Brasil apresentados são referentes ao ano de
(2014). perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
estudantes selecionados por meio de editais específicos,
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).

O Caderno consta de uma parte introdutória, com


uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 167
Tabela 2. Classificação de risco do uso de medicamentos durante a lactação.
Grupo
Classificação de Risco
Farmacológico
O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do CaririSeguro (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente
Uso Criterioso os residentes
Contraindicado
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
Amitriptilina, Nortriptilina, Fluo-
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de da Desvenlafaxina,
universidade, Duloxetina,
estudantes, professores(as), e demais
Bupropiona,
Saúde Pública do Cearáxetina, Citalopram, Escitalopram,
(ESP/CE). Eszopiclone, Maprotilina, Milnacipran, também,
interessados. Esperamos, Mirta- que o Caderno seja
Venlafaxina, Paroxetina, Amoxapina, utilizado pelos gestores(as), que trabalham
Antidepressivos zapina, Moclobenida*, Nefazodona*, Trazo- Doxepina em prol das
Desipramina, Fluvoxamina, Clomi-
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas,
dona, Vilazodona, Amineptina,voltadas às mulheres
Carbonato de da região do Cariri e
pramina, Imipramina, Sertralina,
16 dias de Enfrentamento à Violência lítio, Mianserina, Minaprina, Venlafaxina
Sulpiride, Trazodona Contra a Mulher, outras interessadas.
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
Etossuximada*, Essa parceria
Etotoína, se dá Fe-
Felbamato*, no contexto da Campanha dos
dados coletados pelo Carbamazepina,
Observatório da Fenitoína, Fosfeni-
Violência. A Escolanobarbital*, Lacosamina,
16 dias Oxcarbazepina,à Violência Contra a Mulher,
de Enfrentamento
Antiepiléticos
de Saúde toína, Gabapentina,
Pública do Ceará, dentre outrasÁcido Valprói-
coisas, Parametadiona*,
contribui onde foiPrimidona*,
elaborada uma Tiagabina,
programaçãoZonizanida*
conjunta, constando
co*, Diazepam, Sulfato de magnésio
para a publicização desses dados por meio da edição do Topiramato, Trimetadiona*, Vigabatrina, Clo-
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
nazepam., Lamotrigina, Levetiracetam
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria de Saúde
Alprazolam, Pública
Buspirona, do Ceará, dentre
Clordiazepóxido, Clo- outras coisas, contribui
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem razepato,para a publicização
Flunitrazepam*, desses aze-
Flunazepam dados por meio da edição do
a importância dos dados coletados
Midazolam, Quazepam, como subsídio às presente Caderno. A sistematização
pam, Meprobamato, Prazepam, Hidrato de dos dados foi realizada
políticas públicas e, Zopiclone,
Hipnóticos principalmente,
Zaleplon,como instrumento
Bromazepam, pela coordenação
Cloral, Clobazam, do Observatório
Diazepam, Estazolam, Oxi- ÁcidoeGama pelaAminobutí-
assessoria
e Ansiolíticos Cloxazolam, Lormetazepam, Nitra-
de sensibilização de estudantes, profissionais e população bato de Sódio*, Ramelteon, Secobarbital*, rico, Brometos
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
zepam da região no que se refere Temazepam,
em geral, sobre a realidade à Triazolam, Zolpidem,
a importância dos dados Buspirona,
coletados como subsídio às
Clonazepam, Flurazepam, Halazepam Loraze-
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas públicas e, principalmente, como instrumento
pam, Oxazepam
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, de sensibilização de estudantes, profissionais e população
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de emAsenapina,
Aripiprazol, geral, sobre a realidade
Carbonato da região no que se refere à
de Lítio*,
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. violência
Clorpromazina, cometida
Clozapina, contra asHalo-
Flufenazina, mulheres. Os dados coletados
permitem oLoxapina*,
peridol, Iloperidona, levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Lurasidona,
Olanzapina,são
Os dados apresentados Quetiapina,
referentesHaloperi-
ao ano de Palperidona,
perfilPimozide*, Perfenazina,
das notificações Tiorida-
pelo setor saúde, dos registros de
Neurolépticos
dol, Sulpirida, Trifluoperazina*
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, zina*, Tiotiexeno*, Zuclopentixol, Amissulpi-
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
rida, Clorprotiexeno, Droperidol, Levoproma-
estudantes selecionados por meio de editais específicos,
zina, Mesoridazina, Periciazina, Risperidona,
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa Tiaprida, Ziprazidona
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).
Analgésicos
Paracetamol, Dipirona*, AAS, Pregabalin Antipirina
O Caderno consta de uma parte introdutória, com
e Antipiréticos
uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
sua relação com a saúde,Alfentanil, Buprenorfina,
alguns Butorfanol,
dados nacionais, umaCodeína*, Hidromorfina, Morfina, Oxicodona,
apresentação Nalbufina, Propoxifeno, Dextropro-
sobre o Observatório e uma segunda parte
Analgésicos Opióides Pentafentanil, Tapentadol, Tramadol, Hidro-
poxifeno, Fentanil, Meperidina, Na-
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
trexona, Pentosan
codona, Naloxona, Pentazocina
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este

168 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


Seguro Uso Criterioso Contraindicado
O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
Diflusal, Etodolaco, Indometacina, Meclofe-
da Universidade Regional Cetorolaco, Diclofenaco, Flurbiprofe- namato, da
do Cariri (URCA), por meio do Escola de Nabumetona,
Mesalaamina, Saúde Pública, principalmente os residentes
Nepafe-
Antiinflamatório Não
Observatório da Violência dos Direitos Humanos
no, Ibuprofeno, Piroxicam, Celeco-e da da Residência
nac, Olsadazina, Naproxeno,Médica e Sal-
Oxaprozin, Residência Multiprofissional,
Antipirina
Esteroidal
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de da universidade, estudantes,
xib, Cetoprofeno salato*, Sulfasalazina, Sulindac, Valdecoxib, professores(as), e demais
Saúde Pública do Ceará (ESP/CE). Meloxican,interessados.
Mesalamina,Esperamos, também, que o Caderno seja
Tolmetin, Rofecoxib
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Essa parceria seMetilprednisolona,
dá no contexto Prednisona,
da Campanha Pre-dos políticas
Ciclesonida, públicas,
Flunisolina, voltadasDexa-
Fluticasona, às mulheres da região do Cariri e
Corticosteróides dnisolona, Hidrocortisona,
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, Beclome- outras interessadas.
metasona, Triancinolona
tasona, Budesonida, Betametasona
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos Glucosamina,
Condroitina, Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
Metilsulfonilmeta-
dadosAntiartríticos
coletados pelo Alopurinol
Observatório da Violência. A Escola 16 diasEtanercept,
no, Colchicina, de Enfrentamento à Violência
Anakinra, Peni- Sais deContra
ouro a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui cilamina onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada Almotriptano,
dadosEletriptano,
coletadosErgotamina*,-
pelo Observatório da Violência. A Escola
Fármacos usados na
pela coordenação doEletriptan,
Observatório e pela Flunarizina*,
assessoria de Frovatriptano,
Saúde Pública Isometepteno,
do Ceará, dentre outras coisas, contribui
Propranolol
Enxaqueca Naratriptano, Rizapritano, Sumatriptano, Zol-
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
mitriptano
a importância dos dados coletados como subsídio às presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas públicas e, principalmente, como instrumento Articaína,pela coordenação
Benoxinato, Dibucaína, doFenol*,
Observatório
Hi- e pela assessoria
de sensibilização de estudantes,
Benzocaína,profissionais e população
Bupivacaína, Lidocaína, drocodona,técnica da Dipsa
Quetamina, em um
Mentol, esforço conjunto por considerarem
Mepivacaí-
Anestésicos e Indu-
em geral, tores Propofol,
sobre a realidade daRopivacaína,
região no que se refere na,
Xilocaína, à Metohexital, Óxido Nitroso,
a importância dos Pramoxina,
dados coletados como subsídio às
violência cometida contraÉter,asHalotano,
mulheres. Ketamina
Os dados coletados Procaína,políticas
Sevoflurano, Tiopental,
públicas Marcaína,
e, principalmente, como instrumento
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, Remifentanil
de sensibilização de estudantes, profissionais e população
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
Carisoprodol, Ciclobenzaprina, Clorzoxazo-
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. violência Tizanidina*,
na*, Dantrolene*, cometida contra as mulheres. Os dados coletados
Metaxalona,
Metocarbamol, Mivacúrio, Orfenadrina,do perfil das mulheres vítimas,
permitem o levantamento
Relaxantes Muscu- Baclofeno, Piridostigmina,
Os dados apresentados são referentes ao ano de Suxame- perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
Alcurônio, Atracúrio, Doxacúrio, Neostigmi-
lares tônio
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências
na, Pancurônio, nas delegacias
Pipecurônio, da região e perfil dos agressores.
Succinilcolina,
estudantes selecionados por meio de editais específicos, Rapacurônio, Toxina botulínica, Vecurônio,
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa Tubocurarina
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).
Azelastina, Bronfeniramina, Cetotifeno, Cle-
Carbinoxamina, Cetirizina, Deslora-
mastina*, Clorfeniramina, Ciproheptadina,
tadina,
O Caderno consta de Dimenidrinato, Difenidrami-com
uma parte introdutória, Dexbronfeniramina, Dextroclorfeniramina,
umaAntihistamínicos
breve discussão na, Fexofenadina,
sobre a violênciaHidroxizine,
contra aLevo-
mulher,
Doxilamina, Epinastina, Levocabastina, Feni-
cetirizina, Loratadina, Triprolidina,
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma ramina, Feniltoloxamina, Pirilamina, Trime-
Prometazina, Terfenadine
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte prazina*, Mequitazina
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 169
Seguro Uso Criterioso Contraindicado

Amicacina , Amoxicilina, Amoxi-


cilina + Clavulanato de Potássio,
Ampicilina, Ampicilina + Sulbactam,
Azitromicina,
O presente Caderno Aztreonam,
é uma Bacitra-
iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
cina, Benzilpenicilina procaína,
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por
Benzilpenicilina benzatina Benzil-
meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Ácido Nalidíxico, Besifloxacin, Ceftarolina,
Observatório da Violência dos– Penicilina
penicilina Direitos GHumanos
cristalina, e da da Ciprofloxacina,
Cefamandol, Residência Médica e Residência Multiprofissional,
Cloranfenicol*,
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde
Carbenicilina, (Dipsa),
Cefaclor, da Escola de
Cefadroxil, da universidade,
Clorohexedina*, Dalfoprostin estudantes,
+ Quinupristin,professores(as), e demais
Saúde Pública do CearáCefazolina,
(ESP/CE). Cefdinir, , Cefepime, Dapsona*, interessados. Esperamos,
Doripenem, Doxiciclina, também, que o Caderno seja
Fidaxomi-
Cefixime, Cefotaxime, Cefoxitina, cina, Fosfomicina,
utilizado Gatifloxacin,Gramicidina,
pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Essa parceria seCefpodoxima, Cefprozil,
dá no contexto Ceftazidima,dos
da Campanha Grepafloxacin*, Hidroxiquinolina,
políticas Linezolida,
públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
Ceftizoxima,Ceftriaxona,
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,Cefalexina, Lomefloxacin, Meropenem,
outras interessadas. Metenamina,
Cefalotina, Cefapirina, Ceftibuten, Micociclina, Moxifloxacin, Neomicina, Ne-
onde Antibióticos
foi elaborada uma programação conjunta, constando Linezolida
Cefuroxima, Cilastatina, Claritro- tilmicina, Norfloxacin, Retapamulina, Rifaxi-
diversas atividades, namicina,
qual fará parte a apresentação
Clindamicina, Cloxacilina, dos Essa parceria se dá no
mina, Sulfadiazina de Prata, Estreptomicina, contexto da Campanha dos
dados coletados pelo Daptomicina,
ObservatórioDicloxacilina,
da Violência. A Escola
Gentami- 16 diasTelitromicina,
Sulfametoxazol, de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
Tetraciclina,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas,
cina, Imipenem, Levofloxacin, Me- contribui onde foi elaborada uma programação
Tigeciclina*, Trovafloxacin*, Cefditoren, Ce- conjunta, constando
para a publicização desses dados
tronidazol, por meio
Meticilina, da edição do
Mupirocina, fmetazol,diversas atividades,
Cefoperazona, na qual
Cefotetan, fará parte a apresentação dos
Estrep-
Nitrofurantoína, Nafcilina, Ofloxacin,
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada tomicina, Tobramicina, Sulfadoxina, SuIfa-
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação doOxacilina, Pipercacilina,
Observatório e pelaPolimixina B, metoxipiridazina,
assessoria de SaúdeSulfametizol,
Pública doSulfasalazina,
Ceará, dentre outras coisas, contribui
Sulfisoxazol, Tazobactam, Ticarcilina, Levofloxacina
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
Tobramicina, Trimetoprim, Vanco-
a importância dos dados coletados como subsídio
micina, Eritromicina, Roxitromicina, às presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas públicas e, Espiramicina,
principalmente, comoRifaximin,
Sulbactan, instrumento pela coordenação do Observatório e pela assessoria
de sensibilização de estudantes,
Tetraciclinas,profissionais
Teicoplanina,eSulbac-
população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
em geral, sobre a realidade
tan da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas públicas e, principalmente, como instrumento
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, Ácido Undecilênico, Anfotericina
de sensibilização B, Anidu- profissionais e população
de estudantes,
lafuncin, Butenafina, Butoconazol, Capso-
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
Clotrimazol, Fluconazol, Miconazol, fungin, Ciclopirox Olamina, Econazol, Fluci-
Antifúngicos
ocorrências nas delegacias da região
Nistatina, e perfilGriseofulvina,
Terbinafina, dos agressores. violência cometida
tosina*, Micafungin, Naftifina,contra as mulheres. Os dados coletados
Posaconazol,
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Sulconazol, Terconazol, Tioconazol, Voricona-
Os dados apresentados são referentes ao ano de perfil das
zol, Cetoconazol, notificações
Itraconazol, pelo setor saúde, dos registros de
Saquinavir,
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
estudantes selecionados por meio de editais específicos, Abacavir, Delavirdina,
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa Adefovir*, Boceprevir*, Entecavir*, Ribaviri- Didadonisa, Efavirenz,
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX). na*, Telbivunide*, Alvimopan, Amantadina, Emtricitabina, Etravire-
Aciclovir, Lavimudina, Oseltamivir,
Antivirais Docosanol, Fanciclovir, , Rimantadina, Teno- na, Indinavir, Lopinavir,
Valaciclovir, Interferon
fovir, Valganciclovir, Foscarnet, Zidovudina, Nevirapina, Raltegravir,
O Caderno consta de uma parte introdutória, com
Zanamivir Ritonavir, Estavudina,
uma breve discussão sobre a violência contra a mulher, Ganciclovir
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o Albendazol,
Anti Helmínticos Observatório Praziquantel, Pamoatoparte
e uma segunda Ivermectina, Mebendazol, Nitaxozanida, Pi-
de pirvínio, Piperazina
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados rantel, Tiabendazol, Secnidazol
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este

170 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


Seguro Uso Criterioso Contraindicado

Anti Protozoários Metronidazol, Tinidazol Atovaquona, Nitaxozanida, Paromomicina

Tuberculostáticos Rifampicina,
O presente Caderno Etambutol,
é uma Ofloxacina,
iniciativa conjuntaÁcido Aminosalicílico,
Caderno possa Cicloserina*, Isoniazi- utilizado pelo público-alvo
ser, amplamente,
Kanamicina da, Pirazinamida
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Observatório da Violência dos Tetraciclinas,
Cloroquina, Direitos Humanos
Arteme- e da da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de Primaquina,
da Pirimetamina*,
universidade, Pentamidina,
estudantes, professores(as), e demais
Antimaláricos ther, Clindamicina, Mefloquina,
Sulfonas e sulfonamidas
Saúde Pública do CearáQuinina
(ESP/CE). interessados. Esperamos, também, que o Caderno seja
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos Diltiazen,políticas
Dinitratopúblicas,
de Isossorbida,
voltadasMononi-
às mulheres da região do Cariri e
Antianginosos
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, trato de Isossorbida, Nitroglicerina*,
outras interessadas. Nitro-
prussiato*
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
diversas atividades, naAdenosina,
qual fará Disopiramida,
parte a apresentação
Mexileti- dos Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
dados coletados pelo na,
Observatório daQuinidina,
Violência.Lidocaí-
A EscolaDronedarona, Flecainida, Tocainida*, Procai-
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
Antiarrítmicos Propafenona, Amiodarona
namida, Diltiazem
de Saúde Pública do Ceará, dentre
na, Verapamil outras coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada Atorvastatina,
dadosColestipol,
coletadosEzetimiba, Fenofi-
pelo Observatório da Violência. A Escola
Antihiperlipêmicos Colesevelan, Colestiramina
pela coordenação do Observatório e pela assessoria brato, Fluvastatina, Genfibrozil, Lovastatina,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
Pravastatina, Rosuvastatina, Sinvastatina
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
a importância dos dados coletados como subsídio às presente
Acebutolol, Caderno.
Alfuzosin*, A sistematização
Aliskiren, Ambrisen- dos dados foi realizada
políticas públicas e, principalmente, como instrumento pela coordenação
tan*, Amlodipina, do Observatório
Atenolol, Barnidipina, Be- e pela assessoria
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica daBosentan*,
taxolol,Bisoprolol, Dipsa emCandesartan,
um esforço conjunto por considerarem
Benazepril, Captopril, Enalapril,
em geral, sobre a realidade da região no que se
Hidralazina, Labetalol, Metildopa,refere à
Carteolol,a importância
Carvedilol,Clonidina,dos dados coletados como subsídio às
Doxazosin,
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados Eprosartan, Esmolol, Felodipina, Fendolo-
políticas públicas e, principalmente, como instrumento
Metoprolol, Nicardipina, Nifedipina,
Antihipertensivos
permitem o levantamento do perfil das mulheres pam,
vítimas, Fosinopril,
de Iloprost,
sensibilização Irbesartan,
de Isradipi- profissionais e população
estudantes,
Nimodipina, Nitrendipina, Quinapril,
na, Lisinopril, Losartan, Nadolol*, Nebivolol,
perfil das notificaçõesPropranolol,
pelo setor Timolol,
saúde, Mepindolol,
dos registros de em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
Nisoldipina, Olmesartan, Pindolol, Prazosin,
Verapamil, Hidralazina, Minoxidil
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. Ramipril,violência
Silodosin,cometida contra as mulheres.
Sotalol*, Tansulosin, Tel- Os dados coletados
permitem o levantamento
misartan*, Terasozin*, Valsartan, Nitroprus- do perfil das mulheres vítimas,
Os dados apresentados são referentes ao ano de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
siato de sódio
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
estudantes selecionados por meio de editais específicos, Digitoxina, Nesiritide, Lanatosídeo C, Coen-
Cardiotônicos Digoxina
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa zima Q10 (Ubiquinona)
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).
Atomoxetina*, Dextemetomidina*, Dextroan-
Adrenérgicos e Vaso- Desmopressina, Dobutamina, Dopa-
fetamina, Efedrina*, Midodrina, Noradrena-
Opressores mina,
Caderno consta deEpinefrina
uma parte introdutória, comlina
uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 171
Seguro Uso Criterioso Contraindicado

Ácido Etacrínico, Amilorida, Bendroflumetazi-


Acetazolamida, Hidroclorotiazida, da*,Bumetamida, Clorotiazida, Clortalidona*,
Diuréticos
O presente Caderno
Manitol é Espirolonactona
uma iniciativa conjunta Caderno
Eplerenona, possa ser,
Furosemida, amplamente,
Indapamida, Torse-utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
mide, Triantereno
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de Ácido Tranexâmico, Argatroban,
da universidade, Enoxaparina,
estudantes, professores(as), e demais
Dalteparina, Heparina, Lepirudina,
Anticoagulantes
Saúde Pública do CearáWarfarin
(ESP/CE). Fondaparinux, Rivaroxaban, Ticagrelor,
interessados. Esperamos, também, Tin- Fenindiona
que o Caderno seja
zaparina,
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Antiagregante
Essa parceria
Pla- se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas,
AAS, Anagrelida*, voltadas
Clopidrogrel, às mulheres da região do Cariri e
Dipiridamol,
16 dias de Dabigratan
Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas.
quetário Eptifibatide, Prasugrel
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
diversas atividades, naFator
qualVIIA,
faráAlbumina humana, Con- dos
parte a apresentação Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
Hemostáticos e He- centrado de fator VIII, Dextrano
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola 70, 16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
Ácido Aminocapróico*, Darbepoietina Alfa
matopoiéticos
de Saúde Concentrado
Pública do Ceará, dentrede complexo
outras de fator
coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
IX
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados
Salbutamol, Brometo foi realizada
de Ipatrópio, dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação doCromoglicato
Observatório e pela assessoria
De Sódio, Isoprotere- Arformoterol, de Saúde PúblicaMontelucaste,
Formoterol, do Ceará, dentre outras coisas, contribui
Antiasmáticos
técnica da Dipsa em umnol, esforço conjunto
Levalbuterol, por considerarem
Salmeterol, Terbu- Pirbuterol, para a publicização
Teofilina, desses
Zafirlucaste, dados por meio da edição do
Zileuton
a importância dos dados talina, Fenoterol,
coletadosBudesonida
como subsídio às presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas públicas e, principalmente, como instrumento pela coordenação do Observatório e pela assessoria
Antitussígenos e Ex-
de sensibilização de estudantes, profissionais e população Alfa Dornase,
técnicaBenzonatato*,
da Dipsa em Guaifenesina,
um esforço conjunto por considerarem
Dextrometorfano
pectorantes Iodeto De Potássio*
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
Descongestionantes Eucaliptopolíticas
(Extrato), públicas
Fenilefrina,e,Nafazolina,
principalmente, como instrumento
permitemNasais Fenilpropanolamina,
o levantamento do perfil das mulheres vítimas, de sensibilização de estudantes, profissionais e população
Pseudoefedrina, Oxitemazolina
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
Cimetidina, Deslanzoprazol, Eso- violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
meprazol, Famotidina, Nizaditina, permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Antiácidos e Antise-
Os dados Omeprazol, Pantoprazol, Ranitidina,
apresentados são referentes ao ano de Rabeprazol, Lansoprazol
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
cretores ácidos
Sucralfato, Cimetidina, Hidróxido de
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
magnésio, Hidróxido de alumínio
estudantes selecionados por meio de editais específicos,
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa Cinarizina, Ciclizina, Dolasetrona, Dronabi-
(PRPGP) e da Pró-Reitoria
Antieméticos de Extensão
e Gas- Domperidona, (PROEX).
Metoclopramida, On- nol*, Droperidol, Granisetrona, Nabilona*,
trocinéticos dasetrona, Bromoprida, Pometazina Palonosetrona, Proclorperazina, Trimetoben-
O Caderno consta de uma parte introdutória, comzamida
uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
suaAntiespasmódicos
relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma Escopolamina, Hioscina, Atropina
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este

172 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


Seguro Uso Criterioso Contraindicado

Bisacodil, Docusato, Psilium, Laxan-


Óleo De Castor, Glicerina, , Polietilenoglicol,
tes Salinos, Hidróxido de Magnésio,
Laxantes Prucaloprida, Sena, Lubiprostona, Sorbitol,
Meticelulose, Farelos Óleo Mineral,
Sais de Sódio, Tegaserode
O presente Caderno
Lactulose,é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da Ascarbose,daClorpropamida, Exenatida,eGlime-
Residência Médica Residência Multiprofissional,
Diretoria de Pós-Graduação em Gliburida,
Saúde (Dipsa), da Escola pirida*, Linagliptina, Liraglutida, Nateglinida,
Antidiabéticos Orais e Insulinas, Metformin, Mi- de da universidade, estudantes, professores(as), e demais
Pioglitazona, Pramlintide, Repaglinida*, Ro-
Saúde Pública do Cearáglitol,
Insulina (ESP/CE).
Glibenclamida interessados. Esperamos, também, que o Caderno seja
siglitazona, Sitagliptina, Tolbutaminda, Glipi-
zida utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias de Tireoidea-
Hormônios Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas.
Levotiroxina, Tirotropina, Liotironi-
onde foi elaborada uma
nos e Antagonis- programação conjunta, constando
na, Propiltiouracil
Sais de Iodo*, Metimazol, Carbamizol
tas
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola 16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
Métodos de barreira, DIU, Deso-
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
gestrel, Acetato de Medroxiproges- Dinoprostona, Drospirenona, , Mestranol, Etinilestradiol, Anticon-
paraContraceptivos
a publicização desses
terona,dados por meio
Etonogestrel da edição do
(Implante), Nonoxinol diversas atividades,
9 (Espermicida), na qual fará parte
Norelgestromina, a apresentação
cepcional hormonal dos
presente Caderno. A sistematização
Levonorgestrel,dos dados foiNoreti-
Linestrenol, realizada dadosUlipristal
Noretindrona, coletados pelo Observatóriocombinado
da Violência. A Escola
pela coordenação donodrel, Observatório e pela assessoria
Noretisterona (noretindrona) de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem para a publicização desses dados por meio da edição do
a importância dos dados coletados como subsídio às presente Caderno. A sistematizaçãoAminopterin,
dos dados foi Anas-
realizada
políticas públicas e, principalmente, como instrumento trozol,
pela coordenação do Observatório e pela assessoriaAsparaginase,
Busulfan, Capecitabina,
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
Carboplastina, Car-
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
mustina, Clorambucil,
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas públicas e, principalmente, como Cladribina,
Cisplatina, instrumento
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, Aldescleucin*, Alemtuzumab*,
de sensibilização de Altretamina*,
estudantes, profissionais
Ciclofosfamida,população
e Citarabi-
Bleomicina*, Cetuximab*,Fluoruracil*, Fluta-
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre a realidade da região no que se Cactino-
na,Dacarbazina, refere à
mida*,Gencitabina*, Hidroxiureia*, Ifosfami-
Imunossupressores e
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. violência cometida contra micina, Daunorubicina,
as mulheres. Os dados coletados
da, Imatinib*, Interferon Alfa 2B, Lapatinib*,
Antineoplásicos permitem o levantamento do perfilDocetaxel, Doxorubicina,
das mulheres vítimas,
Mercaptopurina, Metotrexate*, Nilotinib*,
Os dados apresentados são referentes ao ano de perfil Sunitinib*,
das notificações peloTalido- Epirubicina, Erlotinib,
setor saúde, dos registros de
Ofatumumab, Teniposide*,
Etoposida, Everolimus,
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da regiãoExemestane,
mida*, Toremifeno e perfil dos Mefalan,-
agressores.
estudantes selecionados por meio de editais específicos, Mitomicina, Oxalipatina,
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa Paclitaxel, Pazopanib,
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX). Pentostatin, Temozolo-
mida, Vimblastina, Vin-
O Caderno consta de uma parte introdutória, com cristina, Vinorelbina
uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 173
Seguro Uso Criterioso Contraindicado
O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
daEscabicidas
Universidade Regional do Cariri (URCA), por
e Pedicu- Benzoato de Benzila, Deltametrina, meio do da Escola de Saúde Pública, principalmente os residentes
Ivermectina, Monossulfiram
Observatóriolicidasda Violência
Enxofre,dos Direitos Tiabendazol
Permetrina, Humanos e da da Residência Médica e Residência Multiprofissional,
Diretoria de Pós-Graduação em Saúde (Dipsa), da Escola de da universidade, estudantes, professores(as), e demais
SaúdeAntiacneicos
Pública do CearáPeróxido
(ESP/CE). Ácido Azelaico, TretinoínaEsperamos,
interessados. (ácido retinóico),
também,Isotretinoína (Oral), seja
que o Caderno
De Benzoíla
Adapaleno, Tazaroteno Etretinato
utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Antiinflamatórios
Essa parceria sePimecrolimus,
dá no contexto da
Tacrolimus Campanha dos políticas públicas, voltadas às mulheres da região do Cariri e
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas.
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
Antiseborreicos Piritionato de Zinco, Sulfato de Selênio
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
Calamina loção, Óxido Férrico,
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola Cor-
Cânfora, 16 dias Creme,
Doxepin de Enfrentamento à Violência
Corticóide tópico de Contra a Mulher,
Antipruriginosos
de Saúde ticóides
Pública do Ceará, tópicosoutras
dentre de baixa e média
coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
potência elevada, Tacrolimus
potência, Pimecrolimus
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
Antipsoriáticos Alefaceptdados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
Clareadores para a publicização desses dados por meio da edição do
Hidroquinona
a importância dos dados coletados como subsídio às presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas públicas Olopatadina, Sulfacetamina Sódica,
Fármacos para usoe, principalmente, como instrumento pela Trifluridina,
Fluoresceína, coordenação do Observatório
Tropicamida, Atro- e pela assessoria
de sensibilização Fenilefrina Adrenalina (epinefrina),
de estudantes, profissionais e população Verteporfin
técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
Oftalmológico pina (sulfato)
em geral, sobre a realidadeBetaxolol
da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas
Bimatoprost, públicasDorzolamida,
Brimonidina, e, principalmente, como instrumento
Antiglaucoma
permitem Dipivefrin,
o levantamento Timolol
do perfil das mulheres vítimas, de sensibilização de estudantes, profissionais e população
Lapatinib, Levobunolol, Pilocarpina
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
ocorrências nas delegacias ÁcidodaAscórbico
região e(C),perfil dosFólico
Ácido agressores. violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
(B9), Ácido Pantotênico (B5), Biotina permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
(B7), Cianocobalamina
Os dados apresentados são referentes(B12),ao
Fito-
ano deBetacaroteno
perfil, Calcitriol (D), Coenzima
das notificações peloQ10,
setor saúde, dos registros de
Vitaminas e Análogos nadiona (K) Piridoxina (B6),
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, Zinco, Doxercalciferol
ocorrências nas delegacias da(B3),
(D), Leucovorin, Niacina região e perfil dos agressores.
Riboflavina (B2), Tiamina (B1), Vi- Paricalcitol (D), Vitamina A
estudantes selecionados por meio de editais específicos,
tamina D, K Vitamina E. Flúor, Sais
promovidos pela Pró-Reitoria
ferrosos e deferroGraduação
dextran e Pesquisa
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).

O Caderno consta de uma parte introdutória, com


uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este

174 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


Seguro Uso Criterioso Contraindicado
O presente Caderno é uma iniciativa conjunta Caderno possa ser, amplamente, utilizado pelo público-alvo
da Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do da EscolaCobalto
Ácido Ioxitalâmico, de Saúde Pública, principalmente os residentes
57*, Gadobenato,
Observatório da Violência dos Direitos Humanos e da
Diatrizoato, Gadopentato Dimeglu-
da Gadodiamida,
Gadobutrol, Residência Gadoterato,
Médica eGado- Residência Multiprofissional,
Gálio 67, Metileno Azul,
Diretoria de Pós-Graduação teridol, Gadoversetamida,
da universidade, estudantes, professores(as),I-131
Gadoxetato Dissódi- I-131 HSA, sódio,
mina, em Saúde
Iohexol, (Dipsa), daMetri-
Metrizamida, Escola de e demais
Saúde Pública do Cearázoato,
(ESP/CE). co, Histamina,
interessados. Esperamos, também, que o Cadernofibri-
Índio 110 Octreotide*, Isosulfan I-123 sódio, I-125 seja
Metipona, PPD (Teste Tuber-
Agentes Diagnósticos Azul*, Indocianina Verde, Inulina, Iodipamida, nogênio, L-131, I-131
culínico), Xenônio 133, Índio 111*, utilizado pelos gestores(as), que trabalham em prol das
Iodixanol,Iopamidol, Iopentol, Iopromida, iodometinorcolesterol,
Essa parceria seLotraxato de meglumina,
dá no contexto Sulfato de dos
da Campanha políticas públicas, voltadas às mulheres
Iotalamato, Ioversol, Ioxaglato, Ioxilan, Manga- Se-75 da região do Cariri
metionina, P-32e
bár.
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, outras interessadas.
fodipir, Metacolina, Proteína Perflutren Tipo A, Na fosfato
onde foi elaborada uma programação conjunta, constando Ragadenoson*,Tálio*, Tecnécio 99, Tiopanoato
diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos Essa parceria se dá no contexto da Campanha dos
Drogas Lícitas
dados coletados pelo Observatório da Violência. A Escola Álcool*, Nicotina
16 dias de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,
de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui onde foi elaborada uma programação conjunta, constando
Cocaína, Crack, Maco-
para a publicização desses dados por meio da edição do diversas atividades, na qual fará parte a apresentação dos
Drogas Ilícitas nha, Haxixe, Heroína,
presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada dados coletados pelo ObservatórioLSD, da Metanfetamina
Violência. A Escola
pela coordenação do Observatório e pela assessoria de Saúde Pública do Ceará, dentre outras coisas, contribui
técnicaBrasil
Fonte: da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
(2014). para a publicização desses dados por *Potencialmente
meio da edição do
Perigosos
a importância dos dados coletados como subsídio às presente Caderno. A sistematização dos dados foi realizada
políticas públicas e, principalmente, como instrumento pela coordenação do Observatório e pela assessoria
de sensibilização de estudantes, profissionais e população técnica da Dipsa em um esforço conjunto por considerarem
em geral, sobre a realidade da região no que se refere à a importância dos dados coletados como subsídio às
violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados políticas públicas e, principalmente, como instrumento
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas, de sensibilização de estudantes, profissionais e população
perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de em geral, sobre a realidade da região no que se refere à
ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores. violência cometida contra as mulheres. Os dados coletados
permitem o levantamento do perfil das mulheres vítimas,
Os dados apresentados são referentes ao ano de perfil das notificações pelo setor saúde, dos registros de
2016 e foram levantados pelos 11 bolsistas do Observatório, ocorrências nas delegacias da região e perfil dos agressores.
estudantes selecionados por meio de editais específicos,
promovidos pela Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa
(PRPGP) e da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX).

O Caderno consta de uma parte introdutória, com


uma breve discussão sobre a violência contra a mulher,
sua relação com a saúde, alguns dados nacionais, uma
apresentação sobre o Observatório e uma segunda parte
com os dados coletados em tabelas e gráficos, associados
a uma breve análise dos dados. Esperamos que este
PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 175
82. Procedimentos
CATETERISMO UMBILICAL
Realizado por: Nathacia Oliveira Gonçalves. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. 2. ed. Brasília, 2014.v.2. MOREIRA, M.E.L.; LOPES,
J.M.A.; CARVALHO, M. Recém-nascido de alto risco teoria e prática do cuidar. SciELO-Editora FIOCRUZ, 2004.

Arterial Indicações Venoso

1
Material necessário: Coletas de sangue Ressuscitação em SP
(Bandeja estéril contendo): frequentes Infusão de drogas vasoativas
- Recipiente para soro e para e/ou glicose
solução antissepsia Monitorização de
PA invasiva Procedimento Exsanguinotransfusão
- 3 pinças Kelly mosquito retas
- 1 pinça íris sem dente
- 1 pinça dente de rato micro Posição dos cateteres:
2

- 2 pinças Backhaus - Cateter arterial deve


- 1 porta-agulha estar posicionado fora da
- 1 cabo de bisturi emergência das renais (de
- 1 tesoura íris preferência acima
- Cateter 3.5, 5.0 ou 8.0 de T2 ou abaixo de L4);
- Lâmina de bisturi pequena - Cateter venoso deve estar
- Fios de sutura 4.0 acima do diafragma entre
- Seringas de 5 e 10mL T8-T11
- Regra prática: fixar em 2/3
da distância ombro-umbigo
1. Preparar o material1;
2. Colocar o RN em berço aquecido ou incubadora; Tabela 1. Tamanho do cateter arterial e venoso a ser inserido se-
3. Medir a distância ombro-umbigo para verificar o tamanho do cateter; gundo a distância ombro-umbigo.
4. Lavar e escovar as mãos e os antebraços;
Distância Tamanho do cateter a ser inserido (cm)
5. Paramentar-se com gorro, máscara, capote e luvas;
6. Fazer antissepsia da pele com clorexidina alcoólica; Cateter arterial baixo Cateter ar- Cateter venoso
ombro-umbigo
7. Colocar os campos estéreis; terial alto
(cm)
8. Reparar o cordão umbilical com cadarço estéril; 9 5,0 9,0 5,7
9. Cortar o coto umbilical;
10. Identificar as duas artérias e a veia; 10 5,5 10,5 6,5
11. Melhorar a visualização e dar sustentação com as pinças Kelly; 11 6,3 11,5 7,2
12. Abrir delicadamente a parede da artéria com a pinça íris sem dente; 12 7,0 13,0 8,0
13. Introduzir o cateter arterial até a distância previamente medida; 13 7,8 14,0 8,5
14. Identificar a veia e introduzir o cateter até a distância marcada;
14 8,5 15,0 9,5
15. Verificar se ambos os cateteres refluem;
16. Procurar sinal de isquemia em MMII, que pode estar associado à 15 9,3 16,5 10,0
presença do cateter arterial; 16 10,0 17,5 10,5
17. Fazer uma sutura em bolsa ao redor do cateter; 17 11,0 19,0 11,5
18. Fixar separadamente o cateter arterial e o venoso;
19. Radiografar tórax e abdome para verificar a posição dos cateteres2. Fonte: http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_mate-
ria=3325.
176 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA
CATETER VENOSO CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC)
Realizado por: Roberta Stephanie Sousa Bandeira e Clara Beatriz Furtado Soares. Referências: HARADA, M.J.C.S.; RÊGO, R. C. Manual de Terapia
Intensiva em Pediatria. São Paulo: Ellu, 2005. HARADA, M.J.C.S; GONÇALVES, M.L.. Terapia Intravenosa e infusões. São Paulo: Yendis, 2011.

Início de terapia Procedimento:


medicamentosa Realizado por 2 profissionais treinados
1. Pedir permissão ao paciente (ou
à família), colocar gorro e máscara,
higienizar as mãos, inspecionar rede
venosa e eleger a veia a ser puncionada,
posicionar a fita métrica com o ponto
zero no local escolhido (membro
superior), percorrer até a articulação
ATB EV por > 7 dias
escapulo-umeral, deste ponto seguir até
Drogas irritantes ou
a junção clavicular esternal direita e em
vesicantes
seguida até o 3º espaço intercostal.
Soluções hiperosmolares
2. Posicionar o bebê confortavelmente
PICC Sim (NPT, [glicose] > 12,5%)
e utilizar chupeta não nutritiva para
Drogas vasoativas
analgesia;
Malformações abdominais
3. Lavagem cirúrgica das mãos, secar
RNPT < 1500g em ATB/ NPT
com compressa estéril, vestir avental
estéril, calçar luva estéril, abrir material,
cortar o cateter de acordo com a medida
Avaliar junto a realizada e lubrificar o cateter com soro,
equipe médica preenchendo o lúmen;
Não 4. Realizar antissepsia do sítio de
inserção, posicionar campos, trocar de
Local de punção: luva, colocar o torniquete no membro;
- Veias basílica, 5. Puncionar com o bisel para cima,
cefálica, jugular constatar refluxo de sangue pelo
externa, axilar, Rede venosa
safena, femoral Não Sim AVP introdutor, retirar agulha do introdutor
íntegra? e inserir o cateter cerca de 5 cm
lentamente na luz do vaso, com auxílio da
pinça. Testar permeabilidade com SF0,9%
e manter infusão contínua devido risco
de obstrução. Retirar campos, realizar
limpeza do sítio inserção com SF0,9%,
aplicar cobertura transparente, fixar o
Material:
cateter e solicitar raio X para verificar
- 2 cubas redondas, 1 tesoura delicada, 1 pinça anatômica não
posicionamento na segunda vértebra
serrilhada, 2 campos simples, 1 campo fenestrado, 20 compressas
abaixo da carina;
de gaze, 2 capotes cirúrgicos, Kit punção venosa, Kit com cateter
6. Monitorizar a criança durante
percutâneo, gorro, máscara, luvas cirúrgicas, 1 torniquete,
procedimento com monitor cardíaco e
clorexidine alcoólica ou aquosa conforme Idade Gestacional, soro
oximetria de pulso. Retirar PICC quando
fisiológico, seringa de 10 mL, fita métrica, curativo transparente
terapia concluída.
fendado e com fita de estabilização.

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 177


DRENAGEM TORÁCICA
Realizado por: Nathacia Oliveira Gonçalves. Referências: MAX L. RAMENOFSKY (New Brunswick). Professor of Surgery. Advanced Trauma Life Support
- ATLS: Capítulo 4: Trauma torácico. 9. ed. Chicaco: American College of Surgeons, 2012. 365 p. BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção à saúde do recém-
nascido: guia para os profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.v.2.

Figura 1. Local da drenagem


toráxica.
Indicações:
Técnica e Manejo - Pneumotórax / Empiemas
- Hemotórax / Quilotórax

1. Posicionar o RN em decúbito dorsal;


2. Determinar o local da drenagem - entre o 3º e o 4º espaço intercostal, Fonte: Marbotto (2004).
imediatamente anterior à linha média do lado acometido (Figura 1). Lembrar 4º
espaço intercostal corresponde ao mamilo;
3. Realizar assepsia e antissepsia do tórax no local predeterminado;
4. Anestesiar a pele, o periósteo do arco costal e a pleura parietal;
5. Fazer incisão de pequeno diâmetro, em média ≤ 0,75 cm;
6. Dissecar as partes moles junto à borda superior da costela inferior e perfurar a
pleura com pinça hemostática de ponta curva;
7. Inserir o dreno no espaço pleural, direcionando-o posteriormente junto à parede
interna da caixa torácica; Material necessário:
8. Conectar o dreno ao sistema fechado em selo d’água e fixado à pele com fio de (Bandeja estéril contendo):
sutura inabsorvível; - Campo fenestrado
- Tesoura reta ponta fina
9. Fixar o dreno ao tórax com fio de sutura + curativo oclusivo com gaze e - Pinça halsted reta
esparadrapo; - Pinça mixter baby
- Porta agulha
10. Checar o posicionamento do dreno e a resolução do problema por meio do RX - Cabo de bisturi
do tórax. - Pinça tipo allis
- Lâmina de bisturi
- Seringa
Cuidados: Complicações: - Agulha descartáveis
- Observar se há oscilação no - Laceração ou perfuração de órgãos - Fio de sutura 4.0
circuito intratorácicos ou intra-abdominais - Lidocaína a 1% sem
- Verificar possível obstrução - Pneumotórax torna-se hemopneumotórax adrenalina
- Posicionar o frasco de - Lesão de nervo, artéria ou veia intercostal - Dreno de silicone nº 10-14
drenagem em nível inferior ao - Enfisema subcutâneo no local do dreno - Frasco para a conexão em
tórax do RN - Infecção pleural sistema fechado.

178 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


PUNÇÃO PLEURAL
Realizado por: Ana Nery Melo Cavalcante. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de
saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.v.2.

Técnica e Manejo

1. Posicionar o RN em decúbito dorsal;


2. Determinar o local da drenagem entre o 3º e o 5º espaço intercostal na linha axilar anterior
ou no 2º espaço intercostal na linha hemiclavicular;
3. Anestesia tópica com lidocaína a 1%;
4. Realizar assepsia e antissepsia do tórax no local predeterminado;
5. Inserir cateter venoso flexível nº 14, 16 ou 18, ou agulhado calibre 23 ou 25 previamente
conectado a uma torneira de três vias e uma seringa de 20 mL com SF0,9%;
6. Introduzir abocath perpendicular ao gradil costal, quando observar bolhas de ar ou líquido
e aspirar cuidadosamente até que melhore a condição clínica do RN;
7. Se resolver colocar em selo d'água, retirar a agulha e introduzir o abocath em direção
cefálica;
8. Fixar o abocath ao tórax com micropore;
9. Checar o posicionamento do dreno e a resolução.

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 179


PARACENTESE
Realizado por: Álvaro de Mattos Brito Sales e Shirley Virino Silveira Lopes. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção à saúde do recém-nascido:
guia para os profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. v.2. BRUCE, A. Runyon. Diagnostic and therapeutic abdominal paracentesis.
UpToDate, 2018.

Figura 1. Local para realização da parecentese.


1. Posicionar e imobilizar RN em posição supina (bexiga deve estar
esvaziada);
2. Local: no quadrante inferior esquerdo. A espinha ilíaca ântero-
superior deve ser localizada e um local escolhido com dois dedos (3
cm) mediais e dois dedos (3 cm) cefálicos a esse ponto (Figura 1);
3. Realizar assepsia local;
4. Anestesiar com lidocaína 1%;
5. Posicionar campo estéril;
6. Realizar incisão de 0,5cm no local;
Fonte: UpToDate (2018).
7. Inserir trocater n° 12 pela incisão, passando por musculatura
abdominal e peritônio;
8. Fixar o cateter posteriormente à pele;
9. Retirar o mandril e conectar o cateter a um three-way, drenando o
líquido ascitico lentamente.

Complicações:
- Perfuração intestinal e de bexiga
- Choque (drenagem excessiva e
rápida)
- Peritonite (técnica não asséptica)

180 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


PUNÇÃO LOMBAR
Realizado por: Luis Lopes Sombra Neto. Referências: CLOHERTY, J.P. et al. Manual de Neonatologia. 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
KOPELMAN, Benjamin Israel et al. Diagnóstico e Tratamento em Neonatologia. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2004.

Análise de líquor acidentado 1. Profilaxia da dor 2min antes.


(hemorrágico) Administrar Glicose 25% associada a
Acima de 100.000 hemácias/ sucção não-nutritiva;
mm3 não podem ser avaliadas RNT: 1-2 mL
de forma adequada quanto RNPT: <2,5 Kg: 0,5 mL
à celularidade e ao conteúdo <1,5 Kg: 0,3 mL
protéico. Em amostras de até 2. Posicionar paciente em decútito
100.000 hemácias/mm3 dividir lateral e flexão joelho, quadril e coluna
hemácias por 500 e descontar no tóraco-lombar;
número de células e hemácias por Parâmetros do LCR RNPT RNT
3. Assepsia local clorexidina alcoólica a
1000 e descontar no número de 0,5%;
Leucócitos (/mm )
3
9±8 8±7
proteínas. Limite de variação
4. Localizar ponto entre vértebras L4-L5. do normal
0 - 29 0 - 32
Espaço intervertebral abaixo cristas
Proteína (mg/dl)
ilíacas; Limite de variação
115 90
5. Puncionar na linha média abaixo 65 -150 20 - 170
Contraindicações: do normal
processo espinhal com scalp 23G ou
- Instabilidade cardiorrespiratória Glicemia ou 2/3
25G; sanguínea
> 30 > 30
grave
6. Introduzir até sentir resistência, ao
- Distúrbios da coagulação
nível ligamento amarelo e dura-máter; Figura 1. Posição para realizar punção lombar.
- Plaquetopenia < 50.000mm3
7. Coletar 1 mL líquor (20 gts). Às vezes,
- Infecção no local punção
coletar em 2 vidros com 1mL em cada;
- Anomalias lombossacras
8. Remover scalp comprimindo local com
- Aumento da pressão
gaze e colocar micropore
intracraniana

Fonte: Página do Yumpu (2018).

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 181


PUNÇÃO INTRAÓSSEA
Realizado por: Álvaro de Mattos Brito Sales e Shirley Virino Silveira Lopes. Referências: CHAMEIDES, Lenon et al. Pediatric Advanced Life Support
Provider Manual. Dallas: American Heart Association; 2012.

Figura 1. Local para realizar punção


intraóssea.
1. Posicionar RN em decúbito dorsal e posicionar a perna com ligeira rotação
externa;
2. Localizar a tuberosidade tibial e selecionar local da punção de 1 a 3cm
abaixo;
3. Realizar assepsia local;
4. Estabilizar a perna sobre superfície firme;
5. Puncionar pele com ângulo de 90º até tocar a superfície óssea;
Fonte: Página do KGM SAÚDE (2018). 6. Avançar em direção à medula óssea em movimento de torção (quando
cessar a resistência, a agulha estará na medula);
7. Remover o mandril, conectar seringa com 10mL de solução salina e aspirar
delicadamente, buscando tecido medular;
8. Injetar a solução observando se existe resistência ou edema;
9. Conectar o equipo;
10. Fixar com curativo adequado.

182 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


PUNÇÃO SUPRAPÚBICA
Realizado por: Luis Lopes Sombra Neto. Referências: CLOHERTY, J.P. et al. Manual de Neonatologia. 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
Práticas e Procedimentos em Neonatologia. Rotinas do Instituto Fernandes Figueira Fiocruz. Rio de Janeiro: Revinter, 2011.

Indicações:
1

- Necessidade de amostra
de urina confiável
- Obter urina para análise
Certificar indicações1 e que a na presença de obstrução
bexiga da criança está cheia do fluxo urinário uretral

Profilaxia da dor 2 min antes


Introduzir a agulha 22G - Administrar glicose 25%
(aspirando levemente) Restringir a criança e colocá-la RNT: 1-2 mL
perpendicular à parede em posição dorsal, com as RNPT: <2,5 kg: 0,5 mL
abdominal, 10º a 20º com pernas entreabertas e fletidas <1,5 kg: 0,3 mL
linha vertical - Associar sucção não
nutritiva

Aspirar conteúdo urinário Palpar a sínfise púbica


necessário, retirar a Medir 1-2 cm acima
seringa com agulha e
realizar curativo. Observar
complicações2

Realizar assepsia e antissesia

Complicações:
2

- Hematúria
Realizar anestesia local com
- Punção de alça intestinal
Lidocaína 1%
- Hematoma de parede

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 183


EXSANGUINEOTRANSFUSÃO (EST) TOTAL
Realizado por: Ana Nery Melo Cavalcante. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. 2. ed. Brasília, 2014.v.2. MOREIRA, M.E.L.; LOPES,
J.M.A.;CARVALHO, M. Recém-nascido de alto risco teoria e prática do cuidar. SciELO-Editora FIOCRUZ, 2004.

Indicações:
- Diminuir os níveis de bilirrubina e reduzir o risco de en- Material:
cefalopatia bilirrubínica; - Seringas descartáveis 5,10 e 20 mL;
- Remover as hemácias com anticorpos ligados e/ou circu- - Duas torneiras de três vias descartáveis;
lantes; - Cuba com capacidade para 500 mL;
- Corrigir a anemia e melhorar a função cardíaca nos RNs - Equipo para sangue com filtro e simples para soro;
hidrópicos por doença hemolítica. - Frasco de despejo (sistema fechado);
- Tubos de laboratório para coleta de sangue;
Informações sobre sangue: - Soro fisiológico, solução heparinizada, gluconato de
- Glóbulos vermelhos colhidos há menos de sete dias cálcio 10%;
reconstituídos em plasma congelado com hematócrito em - Deve ser realizada próximo a um ponto de reanimação,
torno de 45%; com fonte de oxigênio e aspirador, além de estar prepara-
- Evitar concentrados de hemácias de doadores com traço do todo o material de ressuscitação.
falcêmico;
- Se doença hemolítica Rh, utilizar sangue O negativo sub- Cuidados com o RN:
metido a contraprova com sangue materno; - Providenciar acesso central;
- Se incompatibilidade ABO, usar hemácias O positivo - Manter RN com acesso periférico e hidratação venosa
reconstituídas em plasma AB ou receptor compatível; com gluconato de cálcio;
- Se doença hemolítica por outros anticorpos eritrocitá- - Posicionar e fixar a criança em ambiente aquecido;
rios, optar por sangue compatível com o do RN e submeti- - Alimentar o RN até o momento da EST (o jejum aumenta
do a contraprova com o sangue da mãe; os ácidos graxos insaturados que competem com ligação
- Se hiperbilirrubinemia não hemolítica usar sangue com- albumina-bilirrubina);
patível com o do RN, contraprova obrigatória; - Passar SOG e esvaziar o estômago do RN antes do proce-
- Volume: 2 volemias (2 x 80mL/kg). A troca não deve ter dimento;
duração menor que 1 hora ou maior que 2 horas. A conta- - Controlar temperatura, frequência cardíaca e PA.
gem deve ser iniciada com primeira retirada.
Procedimento:
1. Lavar mãos, capote, gorro, máscara e luvas;
2. Assepsia e antissepsia;
VOLUME POR TROCA PESO DO RN 3. Lavar seringas e torneiras da EST com SF0,9% e hepari-
5 mL Peso < 1.500g na colocados em cuba (250mL de SF0,9% + 100UI de
heparina);
10 mL Peso 1.500g – 2.500g 4. Anotar volumes retirados e infundidos, tempo decorri-
15 a 20 mL Peso > 2.500g do;
5. Realizar a montagem do material e, antes de iniciar a

184 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


troca, simular, já em ambiente estéril, a movimentação 11. Após a EST realizar DX 40 min, 1 e 2 horas;
que será adotada no manuseio das torneiras. Estar 12. Avaliação laboratorial 8 a 12 horas após o procedimen-
seguro do posicionamento correto das torneiras e do to: hemograma, bilirrubinas, eletrólitos e glicemia;
direcionamento do fluxo sanguíneo para os compartimentos; 13. Retirada do cateter imediatamente após a avaliação
6. Colocar as torneiras 1 (comunicação com o frasco de laboratorial, com bilirrubinas não mais em nível.
sangue) e 2 (comunicação com o frasco de escoamento)
retificadas entre o cateter e a seringa de 10 ou 20 Complicações:
mL. Aspirar da criança o volume desejado de sangue. - Septicemia;
Muda-se a posição da torneira 2, de modo a desviar o - Arritmia Cardíaca;
fluxo para o expurgo. Modifica-se a posição da torneira - Insuficiência Cardíaca;
1, aspira-se o sangue para a seringa e retificando-se - Parada Cardíaca;
novamente as torneiras 1 e 2, injeta-se no paciente o - Toxicidez pelo potássio e citrato;
mesmo volume retirado e assim sucessivamente. Esses - Hipotermia;
tempos são repetidos até que se esgote o volume - Tromboflebite séptica;
de sangue preestabelecido; - Enterocolite necrozante e perfuração intestinal;
7. Iniciar procedimento com retirada de sangue para - Hipercalemia;
dosagem bilirrubina, Ht, Hb, eletrólitos, glicemia e - Hipoglicemia.
colher 5mL de sangue da bolsa a ser transfundida para
dosar Na, K, pH, Ht, Hb. Contra-indica o uso de sangue
os valores: Na>160mEq/L, K>10mEq/L, pH< 6,8 e Hb
<13g/dL;
8. Finalizar a EST injetando sangue e a seguir colher sangue
para dosagem de bilirrubinas, eletrólitos, glicemia;
9. Após procedimento avaliar sinais vitais a cada 15 minu-
tos, durante 1 hora e a cada 30 minutos durante 3 horas
seguintes;
10. Se o RN estiver estável, reiniciar alimentação após 4
horas;

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 185


83. Patologias Cirúrgicas no Recém-Nascido
ATRESIA DE ESÔFAGO
Realizado por: Laisse Rodrigues Linhares e José Ricardo Barbosa Azevedo. Referências: MOREIRA, M.E.L.; LOPES, J.M.A.;CARVALHO, M. Recém-nascido
de alto risco teoria e prática do cuidar. SciELO-Editora FIOCRUZ, 2004. . FIGUEIREDO,S. S. et al. Atresia do Trato gastrointestinal: avaliação por métodos
de imagem. Radiol Bras, p 141-150, 2005.

Figura 1. Representação dos tipos de atresia de esôfago.

Tipo I (A): atresia sem fístula (8%)


Tipo II (B): atresia com fístula proximal com a traqueia (2%)
Tipo III (C): atresia com fístula distal com a traqueia (86%)
Tipo IV (D): atresia com fístula proximal e distal com a traqueia (1%)
Tipo V (E): fístula traqueoesofágica sem atresia (3%)

Fonte: Figueiredo at al (2005).

USG fetal: polidrâmnio + ausência de visualização


da bolha gástrica

Pré-natal
Sinais sugestivos: Conduta:
- salivação espumosa abundante - Cabeceira elevada (30-45º)
- tosse, dispneia, cianose (acentuam-se à - Sonda oroesofágica em aspiração contínua
Diagnóstico alimentação) - Dieta zero
- Hidratação venosa/NPT
Falha na passagem da SONDA OROGÁSTRICA - Avaliação da função respiratória
(pára após introdução de 10-12cm, normal seria - Avaliar antibioticoterapia profilática
Pós-natal aproximadamente 17 cm) (em casos de atresia com fístula e no pré-
EXCEÇÃO Tipo E (Figura 1) operatório)
- Avaliação de malformações associadas
(50% dos casos)
Exame radiológico (com contraste omnipaque)
- Tratamento cirúrgico
- TÓRAX : extremidade proximal do esôfago
em fundo cego
- ABDOME: presença (indício de fístula
traqueoesofágica distal) ou ausência de ar no TGI

186 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


OBSTRUÇÃO INTESTINAL
Realizado por: Camila Sousa Gonçalves, Maria Eduarda Pires de Moura Mota, Francisco Victor Alves da Silva e José Ricardo Barbosa Azevedo. Referências:
CLOHERTY, J.P. et al. Manual de Neonatologia. 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. MOREIRA, M.E.L.; LOPES, J.M.A.; CARALHO, M., orgs. O
recém-nascido de alto risco: teoria e prática do cuidar [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2004. 564 p.

1
Sintomas de obstrução alta:
- Vômitos biliosos Quadro sugestivo de obstrução
intestinal1,2
- Aspiração gástrica de
secreção biliosa em grande
volume
- Distensão abdominal alta
- Solicitar RX de abdome em ortostase3 e decúbito
2
Sintomas de obstrução dorsal - Diferenciar os sintomas de obstrução
baixa: intestinal alta e baixa1,2
- Vômitos não biliosos ou
fecalóides
- Eliminação retardada ou
inexistente de mecônio
- Distensão abdominal difusa Obstrução Condutas e
Intestinal alta? Sim medidas gerais4
Avaliar cirurgia
Características RX de
3

abdome em ortostase: Não


- Obstrução alta: Imagem em
“dupla bolha”; ausência de
gás no abdome inferior Realizar estímulo retal com sonda para diferenciar
- Obstrução baixa: Alças principais causas
intestinais distendidas, níveis
hidroaéreos em ortostase,
ausência de gás no abdome
inferior
Abertura anal Ausência de
4
Condutas e medidas gerais localizada fora Saída explosiva de
para obstrução intestinal: gases
do complexo ou fezes no gases
- Passar SOG esfincteriano ou reto e fezes do reto
- Cabeceira elevada ausência de abertura
- Repor débito e controlar anal no períneo
distúrbios hidoreletrolíticos/
ácidos-básico
- Antibioticoprofilaxia
- Tratamento cirúrgico Obstrução Megacólon
Anomalia Jejunoíleo/Íleo
anorretal Congênito Curto
Meconial

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 187


CRIPTORQUIDIA
Realizado por: Maria Eduarda Pires de Moura Mota, Camila Sousa Gonçalves, Francisco Victor Alves da Silva e José Ricardo Barbosa Azevedo. Referências:
CRUZ NETO, J. S. et al. Criptorquidia: Uma revisão sistemática da literatura de 2002 a 2012. Caderno de Cultura e Ciência, v. 12, n.12, 2013. SALLE, J. L.
P. Criptorquidia (Cryptorchidism). Jornal de Pediatria. v. 70. n. 6. 1995.

Classificação testículos palpáveis: Suspeita de Criptorquidia


- Retrátil: Retraem para o canal
inguinal quando realizado o
reflexo cremastérico
- Retidos: Palpáveis em qualquer
ponto do canal inguinal
Realizar palpação da bolsa
escrotal
e canal inguinal

Sim Testículo Não


palpável?

Retido no Impalpáveis Pesquisa de


Não canal inguinal? bilateralmente? Sim genitália ambígua:
Ver fluxograma

Testículo Retrátil: Sim Não


Observação clínica
anual

Encaminhar ao cirurgião
aos 6 meses de vida
(se pré-termo, corrigir a
idade gestacional)

188 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


HÉRNIA INGUINAL
Realizado por: Matheus Paz Aguiar e José Ricardo Barbosa de Azevedo. Referências: CHUNG, D. et al. Pediatric surgery: Sabiston textbook of surgery.
The Biological Basis of Modern Surgical Practice. 19th Edition. Philadelphia: Saunders-Elsevier, 2012. AIKEN, J.J. Inguinal hernias. Nelson Textbook of
Pediatrics, 17th ed, Behrman, RE, Kliegman, RM, Jenson, HB (Eds), Saunders, Philadelphia 2004. p.1293.

Abaulamento em região
inguinal

História + Exame físico:


- Depressível
- Tamanho variado notado com mudanças na pressão
abdominal
- Início em anel inguinal externo até saco escrotal ou
virilha
- Não transluminescente
- Sinal da corda de seda

Hérnia Inguinal

- Irredutível e/ou sinais de


encarceramento/estrangulamento
- Irritabilidade, rubor, calor e edema
Redução em região de hérnia
Redutível manual? - Toxemia
- Cianose/escurecimento
- Sinais de obstrução intestinal

Cirurgia eletiva

Cirurgia
de emergência

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 189


HIDROCELE
Realizado por: Francisco Jefferson Araújo Nogueira e José Ricardo Barbosa Azevedo. Referências: BEHRMAN, R. E.; JENSON, H.B.; KLIEGMAN, R. NELSON.
Tratado de Pediatria. 19. ed. Barcelona: Elsevier, 2013. Sociedade Brasileira de Urologia. Colégio Brasileiro de Radiologia. Projeto diretrizes. Afecções
testiculares: diagnóstico e tratamento. Available from: http://www.projetodiretrizes.org.br/6_volume/01-AfeccoesDiagn.pdf - acesso em 28/01/2016.

Aumento do
volume do saco
escrotal

Conteúdo
Sim transluminável? Não

Hidrocele Não é hidrocele

Sim Hérnia inguinal associada? Não Procurar outras


causas cirúrgicas

Aguardar por 12-18


Cirurgia meses
Eletiva Precoce para reavaliação
cirúrgica

190 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


ONFALOCELE E GASTROSQUISE
Realizado por: Jader Alves Braga e José Ricardo Barbosa de Azevedo. Referências: CLOHERTY, J.P. et al. Manual de Neonatologia. 7ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2015.

1
Característica Gastrosquise Onfalocele 2
Curativo local:
Localização do defeito Lateral ao cordão Base do - Onfalocele íntegra: cobrir
cordão com gaze ou compressa
Inserção do cordão Normal Junto ao
molhada com álcool a 70%
umbilical defeito
e enfaixar com atadura,
sem apertar
Saco de revestimento Ausente Presente - Gastrosquise ou
Alças intestinais Flutuantes, com Normais onfalocele rota: Compressa
edema e exsudato úmida de SF0,9% morno e
RN com má recobrir com saco plástico,
Fígado herniado Raro Comum enquanto não realiza
formação procedimento cirúrgico
Defeitos Raro Comum intestinal
extraintestinais*
Tamanho do defeito Até 3 cm Maior que 3
Suporte:
3 cm - Dieta zero até avaliação
*Solicitar Ecodopplercardiograma e USG abdominal se onfalocele para cirúrgica
investigação complementar - SOG aberta
Avaliar diagnóstico - ATB de 1ª linha (nos
de gastrosquise/ casos de gastrosquise e
onfalocele1 onfalocele rota)
- Providenciar acesso
central
- HV/NPT
- Avaliar aumento de
necessidade hídrica
Sim Ruptura de saco? Não

Gastrosquise/ Onfalocele
Onfalocele rota íntegra

Curativo local2
Suporte3
Exame físico minucioso
Curativo local2 Solicitar exames de imagem
Suporte3 Avaliação da cirurgia para
Cirurgia de urgência decidir se abordagem cirúrgica
ou não

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 191


MIELOMENINGOCELE
Realizado por: Vanessa Lauanna Lima Silva e Mariana Braatz Krueger. Referências: LIPTAK, G.S.; DOSA, N.P. Myelomeningocele. In: Pediatrics in
Review, v.21, n.11, 2010. MCLONE, DG; BOWMAN RM. Overview of the management of myelomeningocele (spina bifida). UpToDate, 2016.

RN com mielomeningocele Proteger lesão:


1

- Prevenir contaminação: gaze


estéril salinizada
Fenda na coluna - Prevenir perda de calor:
vertebral com defeito envoltório plástico
na pele adjacente que - Prevenir úlcera por pressão:
expõe a medula Preferir luvas estéreis sem posição prona/lateral
e as meninges. látex na recepção do RN

2
Exame neurológico: Avaliar e classificar a lesão
- Observar se há atividade (localização e tamanho)
espontânea
- Identificar extensão da paresia/
paralisia
- Avaliar resposta sensitiva
- Pesquisar reflexos osteotendíneos Procurar outras
Proteger a lesão1 anomalias congênitas
profundos
- Pesquisar reflexo anocutâneo

Realizar exame físico + Exame Cuidado


Consequências:
3 neurológico2 multidisciplinar
1. Anormalidades cerebrais:
Hidrocefalia, Chiari II, estrabismo,
agenesia de corpo caloso podendo
causar dificuldade de aprendizagem Tratar consequências3
e de atenção, epilepsia
Programar Iniciar ATB se Monitorizar
neurocirurgia lesão rota hidrocefalia
2. Anormalidades medulares:
- Disfunção motora → bexiga
Se ventriculomegalia
neurogênica (ITUs, refluxo genito-
importante, DVP
urinário, incontinência), intestino
neurogênico (incontinência Cefepime +
Máximo em 72h Solicitar TC de
fecal), disfunção sexual, paresias/ Vancomicina crânio/USGTF
paralisias (contraturas e redução da
mobilidade)
- Disfunção sensitiva → úlceras de
decúbito
Perímetro cefálico
semanal +
USGTF de 15/15 dias

192 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


Apêndices
MEDICAÇÕES HABITUALMENTE PRESCRITAS
Realizado por: Leilane Soares Marques e Cristiane Nobre da Silva. Referências: Neofax®2014 - A Manual of Drugs Used in Neonatal Care. 27 th ed.
Thomson Reuters, 2014.

FENTANIL
MORFINA (DIMORF)
AMP: 50mcg/mL DOSE: 1-4mcg/kg/h
CÁLCULO: (dose x peso x 24)/50 AMP: 10mg/mL
DILUIÇÃO: completa para 7,2-12 ou 24ml de SF 0,9% Diluir 1mL + 9mL AD
ou SG 5%
DOSE: 0,1-0,2 mg/kg/dose (0,1mL/kg) a cada 2h
BOLUS: dilui 1mL + 9mL AD e fazer 0,5-1 mcg/kg/
dose até 4/4h MÁXIMO: 15mg/dose
Quando associar Midazolam deve reduzir CONTÍNUA: 0,01 até 0,1 mg/kg/h
a dose do opioide

MIDAZOLAM
PANCURÔNIO
AMP: 5 mg/mL
BOLUS EV: 1mL + 4mL AD (1mg/mL) – Faz 0,1-
AMP: 2 mg/mL
0,2mg/kg EV/NASAL: Pura na dose de 0,2 a 0,3 mg/
kg. Se volume muito pequeno pode completar com Diluir 1mL + 1mL AD
SF0,9%. Aplicar na narina e massagear. CONTÍNUO: Bolus: 0,1mg/kg (0,1 mL/kg) podendo repetir
0,05 a 0,4 mg/kg/h a cada 1-2h de acordo com a necessidade de
CÁLCULO: (dose x peso x 24)/5
Completa para 7,2-12 ou 24mL de SF 0,9% ou SG 5% paralisia
EC: depressão respiratória, leucomalácia e mioclonias
em prematuros

DOBUTAMINA
DOPAMINA
AMP: 12,5 mg/mL AMP: 5mg/ml
CONTÍNUO: 5 a 20 mcg/kg/h • CONTÍNUO: 3 a 20 mcg/kg/min
CÁLCULO: (dose x peso x 1444)/12500 • CÁLCULO: (dose x peso x 1444)/ 5000
- Renal: 1-5
Completa para 7,2-12 ou 24ml de SF 0,9% ou - Inotrópica: 5-1
SG 5% - Vasopressora: 15-20
• Completa para 7,2-12 ou 24ml de SF 0,9% ou SG 5%
Corrija hipovolemia antes ou paralelamente

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 193


MEDICAÇÕES HABITUALMENTE PRESCRITAS

MILRINONA (PRIMACOR)
AMP (20mL):1mg/mL
SILDENAFIL ATAQUE: 50 mcg/kg EV em 15 minutos
MANUTENÇÃO: 0,5-0,75 mcg/kg/min
COMPRIMIDO: 25,50 e 100 mg (diluir em AD para 2 Fórmula de manutenção: peso x dose x 1,44.
mg/mL) Completar volume para correr em 24h com SG 5%
ou SF 0,9%
DOSE: 0,5-2,0 mg/kg/dose VO 6/6h Diluição: 1:4 com SF ou SG

FLUSH DE GLICOSE ADRENALINA

SG 10%: 2mL/kg EV em bolus ou SG 5% 8,2 mL AMP: 1mg/mL (1:1000)


+ Glicose 50% 1,8mL = 10ml SG10% BOLUS: 1ml + 9ml AD (1:10.000) - Faz 0,1 a 0,3mL/
kg EV a cada 5 min
Repetir DX após 1 hora CONTÍNUO: 0,1 a 2 mcg/kg/min
Usar somente se hipoglicemia sintomática ou CÁLCULO: (dose x peso x 1444)/1000
DX < 30 mg/dL Completa para 7,2-12mL ou 24mL de SF 0,9% ou
SG 5%

Albumina
Dose: 0,5-1 g/Kg/dose pura
Diluída até 1:3 em SG5% ou SF0,9%
Infusão em 2h ou contínua
Bomba diurética
Albumina 20% 1g/Kg/dia
Furosemida (10mg/mL) 3-6 mg/Kg/dia
Completar SF0,9% ou SG5% EV contínuo
Trocar diluição a cada 6h

194 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


ANTIBIÓTICOS HABITUALMENTE PRESCRITOS
Realizado por: Leilane Soares Marques e Cristiane Nobre da Silva. Referências: Neofax®2014 - A Manual of Drugs Used in Neonatal Care. 27 th ed.
Thomson Reuters, 2014.

PENICILINA G CRISTALINA
Diluição: 1mL/100.000UI
Meningite: 75.000 a 100.000 UI/Kg/dose EV (push lento) ou IM
Bacteremia: 25.000 a 50.000 UI/Kg/dose EV (push lento) ou IM
Sífilis: 50.000UI/Kg/dose EV 12/12h ; depois sete dias de vida 50.000UI/Kg/dose 8/8h
Infecções por Estreptococo do Grupo B: 200.000 UI/Kg/dia para bacteremia e 500.000 UI/Kg/dia para meningite

Intervalo
IG (semanas) Pós-natal (dias)
(horas)
0 a 28 12
≤29
> 28 8
0 a 14 12
30 a 36
> 14 8
0a7 12
37 a 44
>7 8
≥45 Todos 6

AMPICILINA
DILUIÇÃO: 1mL/100mg
DOSE: 50mg/kg em bolus
Fazer 100mg/kg se infecção por Estreptococos do grupo B

Intervalo
IG (semanas) Pós-natal (dias)
(horas)
0 a 28 12
≤29
> 28 8
0 a 14 12
30 a 36
> 14 8
0a7 12
37 a 44
>7 8
≥45 Todos 6

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 195


ANTIBIÓTICOS HABITUALMENTE PRESCRITOS

AMICACINA
Diluição: 1mL/5mg
Dose: EV (30 min); o uso IM é associado com absorção variável, especialmente no RN de muito baixo peso.
Intervalo
IG (semanas) Pós-natal (dias) Dose (mg/Kg)
(horas)
0a7 18 48
≤29* 8 a 28 15 36
≥ 29 15 24
0a7 18 36
30 a 34
≥8 15 24
≥ 35 Todos 15 24

GENTAMICINA
Diluição: 1mL/5mg
Dose: EV (30min); o uso IM é associado com absorção variável, especialmente no RN de muito baixo peso.
Dose Intervalo
IG (semanas) Pós-natal (dias)
(mg/Kg) (horas)
0a7 5 48
8 a 28 4 36
≤29*
≥ 29 4 24
0a7 4,5 36
30 a 34
≥8 4 24
≥ 35 Todos 4 24

OXACILINA
Apresentação: 1mL/50mg
Dose: 25 a 50mg/Kg/dose (push lento)

IG (semanas) Pós-natal (dias) Intervalo (horas)

0 a 28 12
≤ 29
> 28 8
0 a 14 12
30 a 36
> 14 8
0a7 12
37 a 44
>7 8
≥ 45 Todos 6

196 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


ANTIBIÓTICOS HABITUALMENTE PRESCRITOS

CEFEPIME
DILUIÇÃO: 1mL/50mg
INFUSÃO: em 30 minutos
DOSE:
Idade (dias) Dose Intervalo (horas)
12
RNT E RNPT ≤28 dias 30 mg/Kg

RNT E RNPT > 28 dias 50 mg/Kg 12

Meningite e severa infecção devido PSEUDOMONAS AERUGINOSA ou ENTEROBACTER SPP: 50mg/dose de 12/12h.

PIPERACILINA – TAZOBACTAN
Diluição: 1mL/50mg
Dose: 50 a 100mg/Kg/dose EV (30min)
IG (semanas) Pós-natal (dias) Intervalo (horas)
0 a 28 12
≤ 29
> 28 8
0 a 14 12
30 a 36
> 14 8

0a7 12
37 a 44
>7 8
≥ 45 Todos 8

MEROPENEM
Diluição: 1mL/50mg
Dose: Sepse: 20mg/Kg/dose EV (30min) 12/12hs
IG (semanas) Dias Intervalo (horas)
≤ 14 dias 12
RN < 32 sem
>14 dias 8
≤ 7 dias 12
RN ≥ 32 sem
>7 dias 8
Meningite e infecção por Pseudomonas: 40mg/Kg/dose EV (30min) 8/8h.

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 197


ANTIBIÓTICOS HABITUALMENTE PRESCRITOS
VANCOMICINA
Diluição: 1mL/5mg
Dose: EV (60min)
Meningite: 15mg/Kg/dose
Bacteremia: 10mg/Kg/dose
Intervalo
IG (semanas) Pós-natal (dias)
(horas)
0 a 14 18
≤ 29
> 14 12
0 a 14 12
30 a 36
> 14 8
0a7 12
37 a 44
>7 8
≥ 45 Todos 6

ANFOTERICINA B
APRESENTAÇÃO: 1FA/50mg
DILUIÇÃO: Diluir 1FA+10mL SG5% (1mL/5mg), retirar 0,4mL e acrescentar 19,6mL de SG5% (1mL/0,1mg) e calcular a dose.
DOSE: 1mg/kg EV correr em 2-6horas de 24/24h – Proteger da luz

FLUCONAZOL
APRESENTAÇÃO: 200mg/100mL
DILUIÇÃO: 2mg/mL
DOSE: ATAQUE 12-25mg/kg/dose
MANUTENÇÃO: 6-12mg/Kg/dose

IG (semanas) Dias Intervalo (horas)


0 a 28 72
≤ 29
> 28 48
0 a 14 48
30 a 36
> 14 24
0a7 48
37 a 44
>7 24
≥ 45 Todos 24
ERITROMICINA
APRESENTAÇÃO: suspensão 25mg/mL ou 50mg/mL
DOSE: Pneumonia ou conjuntivite por Chlamydia trachomatis: 12,5mg/kg/dose VO de 6/6h por 14 dias

POLIMIXINA
Apresentação: frasco-ampola 500.000UI (cada 10.000UI = 1mg)
Diluição: 1 FA + 500mL SG5%/AD (estável por 72h se em 2-8°C)
Dose: 25.000 UI/Kg/dia EV 12/12h
40.000 UI/Kg/dia EV 24/24h se Pseudomonas aeruginosa

198 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


SEGUIMENTO AMBULATORIAL (FOLLOW-UP) – 1ª CONSULTA
Realizado por: Ranna Jorge
de Araújo e Marva Chagas
Cavalcante Guilherme.

Data: ____/____/____ Hora:_____

SEGUIMENTO AMBULATORIAL (FOLLOW UP) – 1ª CONSULTA


Nome:____________________________________________________________________
Nome da mãe/responsável:___________________________________________________
Sexo: ______________________ Data de nascimento: ___/___/___ Idade:_________

1) Dados do nascimento:
Idade gestacional: _________ APGAR: ____/____
Peso ao nascer: ________ Estatura: _________ PC: _________ PT: _________
Parto: Vaginal Cesário

2) História Patológica e Pregressa (HPP):


_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

3) Exames:
- Exame oftalmológico: ________________ - USTF: ______________________________
- EOA: _____________________________ - Triagem DMO: ________________________
- Teste do pezinho: ___________________ - Teste do olhinho (TRVO): _______________
- Teste da linguinha: __________________ - Teste do coração: _____________________
- Outros:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

4) Encaminhamentos:
- Follow up: SIM NÃO

- Neurologia: SIM NÃO

- Estimulação: SIM NÃO


- Outros:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

5) Queixa atual:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

6) Nutrição:
- LM exclusivo: - LM + complemento: - Frutas/Sucos:

- Leite artificial: - Sopa: - Geral:

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 199


SEGUIMENTO AMBULATORIAL (FOLLOW-UP) – 1ª CONSULTA

7) Imunização:
- Em dia:
- Atrasada: Qual: ______________________________________________________________

8) Medicamentos em uso:
- Vitaminas:
- Ferro:
- Outros: __________________________________________________________________________

9) DNPM:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

10) Exame físico:

Peso: ___________ Estatura: __________ PC: __________ IG corrigida: __________

Aspecto geral: _____________________________________________________________________


FA: _______________________ Pele: _________________________________________________
AC: N A _________________________________________________
AP: N A _________________________________________________
Abdome: N A _________________________________________________
Extremidades: N A _________________________________________________
Reflexos: N A _________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

11) Conduta:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

Profissional: ___________________________________

200 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


FOLHA DO RECÉM-NASCIDO
Realizado por: Ana Nery
Melo Cavalcante e Maria
Anice Vale da Silva.

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 201


FOLHA DO RECÉM-NASCIDO

202 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


PROCEDIMENTOS E CID 10 EM NEONATOLOGIA

03.03.01.012-6 Tratamento de infecções de transmis- P37.8 Outras doenças infecciosas e parasitárias congênitas
são predominantemente sexual especificadas
A50.2 Sífilis congênita precoce, NE P37.9 Doença infecciosa ou parasitária congênita não espe-
A53.9 Sífilis, NE cificada
03.03.11.005-8 Tratamento de fenda labial e/ou fenda P38 Onfalite do recém-nascido com ou sem hemorragia leve
palatina P39 Outras infecções específicas do período perinatal
Q36.0 Fenda labial bilateral P39.2 Infecção intra-amniótica do feto não classificada em
Q37.0 Fenda do palato duro com fenda labial bilateral outra parte
Q37.1 Fenda do palato duro com fenda labial unilateral P39.3 Infecção neonatal do trato urinário
03.03.16.002-0 Tratamento de infecções específicas do P39.4 Infecção neonatal da pele
P39.8 Outras infecções especificadas próprias do período
período perinatal
perinatal
P35 Doenças virais congênitas
P39.9 Infecção própria do período perinatal não especifica-
P35.0 Síndrome da rubéola congênita
da
P35.1 Infecção congênita por citomegalovirus
P35.2 Infecção congênita por vírus do herpes [simples] 03.03.16.003-9 Tratamento de outros transtornos ori-
P35.3 Hepatite viral congênita ginados no período perinatal
P35.8 Outras doenças virais congênitas P00 Feto e recém-nascido afetados por afecções maternas, não
P35.9 Doença viral congênita não especificada obrigatoriamente relacionadas com a gravidez atual
P36 Septicemia bacteriana do recém-nascido P00.0 Feto e recém-nascido afetados por transtornos mater-
P36.0 Septicemia do recém-nascido devida a estreptococo nos hipertensivos
do grupo B P00.1 Feto e recém-nascido afetados por doenças maternas
P36.1 Septicemia do recém-nascido devida a outros estrep- renais e das vias urinárias
tococos e aos não especificados P00.2 Feto e recém-nascido afetados por doenças infeccio-
P36.2 Septicemia do recém-nascido devida ao Stafilococcus sas e parasitárias da mãe
aureus P00.3 Feto e recém-nascido afetados por outras doenças
P36.3 Septicemia do recém-nascido devida a outros estafilo- circulatórias e respiratórias maternas
cocos e aos não especificados P00.4 Feto e recém-nascido afetados por transtornos nutri-
P36.4 Septicemia do recém-nascido devida a Escherichia coli cionais maternos
P36.5 Septicemia do recém-nascido devida a anaeróbios P00.5 Feto e recém-nascido afetados por traumatismo materno
P36.8 Outras septicemias bacterianas do recém-nascido P00.6 Feto e recém-nascido afetados por intervenção cirúr-
P36.9 Septicemia bacteriana não especificada do recém- gica na mãe
nascido P00.7 Feto e recém-nascido afetados por outros procedi-
P37 Outras doenças infecciosas e parasitárias congênitas mentos médicos na mãe, não classificados em outra parte
P37.0 Tuberculose congênita P00.8 Feto e recém-nascido afetados por outras afecções
P37.1 Toxoplasmose congênita maternas
P37.2 Listeriose neonatal (disseminada) P00.9 Feto e recém-nascido afetados por afecção materna
P37.3 Malária falciparum congênita não especificada
P37.4 Outras malárias congênitas P01 Feto e recém-nascido afetados por complicações mater-
P37.5 Candidíase neonatal nas da gravidez
P01.0 Feto e recém-nascido afetados por incompetência do

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 203


colo uterino P03.2 Feto e recém-nascido afetados por parto por fórceps
P01.1 Feto e recém-nascido afetados por ruptura prematura P03.3 Feto e recém-nascido afetados por parto por vácuo
das membranas -extrator [ventosa]
P01.2 Feto e recém-nascido afetados por oligohidrâmnio P03.4 Feto e recém-nascido afetados por parto por cesaria-
P01.3 Feto e recém-nascido afetados por polihidrâmnio na
P01.4 Feto e recém-nascido afetados por gravidez ectópica P03.5 Feto e recém-nascido afetados por parto precipitado
P01.5 Feto e recém-nascido afetados por gravidez múltipla P03.6 Feto e recém-nascido afetados por contrações uteri-
P01.6 Feto e recém-nascido afetados por morte materna nas anormais
P01.7 Feto e recém-nascido afetados por apresentação P03.8 Feto e recém-nascido afetados por outras complica-
anormal antes do trabalho de parto ções especificadas do trabalho de parto e do parto
P01.8 Feto e recém-nascido afetados por outras complica- P03.9 Feto e recém-nascido afetados por complicações não
ções maternas da gravidez especificadas do trabalho de parto e do parto
P01.9 Feto e recém-nascido afetados por afecções maternas P04 Feto e recém-nascido afetados por influências nocivas
da gravidez, não especificadas transmitidas ao feto via placenta ou leite materno
P02 Feto e recém-nascido afetados por complicações da P04.0 Feto e recém-nascido afetados por anestesia e anal-
placenta, do cordão umbilical e das membranas gesia materna durante a gravidez, trabalho de parto e parto
P02.0 Feto e recém-nascido afetados por placenta prévia P04.1 Feto e recém-nascido afetados por outros medica-
P02.1 Feto e recém-nascido afetados por outras formas de mentos utilizados pela mãe
descolamento da placenta e hemorragia P04.2 Feto e recém-nascido afetados pelo uso de fumo pela mãe
P02.2 Feto e recém-nascido afetados por outras anorma- P04.3 Feto e recém-nascido afetados pelo uso de álcool pela
lidades morfológicas e funcionais da placenta e as não mãe
especificadas P04.4 Feto e recém-nascido afetados pelo uso de drogas
P02.3 Feto e recém-nascido afetados por síndromes de que causam dependência pela mãe
transfusão placentária P04.5 Feto e recém-nascido afetados por uso materno de
P02.4 Feto e recém-nascido afetados por prolapso de cor- substâncias químicas dos alimentos
dão umbilical P04.6 Feto e recém-nascido afetados pela exposição da mãe
P02.5 Feto e recém-nascido afetados por outras compres- a substâncias químicas do meio ambiente
sões do cordão umbilical P04.8 Feto e recém-nascido afetados por outras influências
P02.6 Feto e recém-nascido afetados por outras afecções do nocivas maternas
cordão umbilical e as não especificadas P04.9 Feto e recém-nascido afetados por influências nocivas
P02.7 Feto e recém-nascido afetados por corioamnionite maternas não especificadas
P02.8 Feto e recém-nascido afetados por outras anormali- P70-P74 Transtornos endócrinos e metabólicos transitórios
dades das membranas específicos do feto e do recém-nascido
P02.9 Feto e recém-nascido afetados por anormalidade não P70 Transtornos transitórios do metabolismo dos carboidra-
especificada das membranas tos específicos do feto e do recém-nascido
P03 Feto e recém-nascido afetados por outras complicações P70.0 Síndrome do filho de mãe com diabetes gestacional
do trabalho de parto e do parto P70.1 Síndrome do filho de mãe diabética
P03.0 Feto e recém-nascido afetados por parto e extração P70.2 Diabetes mellitus neonatal
pélvicas P70.3 Hipoglicemia neonatal iatrogênica
P03.1 Feto e recém-nascido afetados por outras apresen- P70.4 Outras hipoglicemias neonatais
tações anormais, má-posições e desproporções durante o P70.8 Outros transtornos transitórios do metabolismo dos
trabalho de parto e o parto carboidratos do feto e do recém-nascido

204 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


P70.9 Transtorno transitório não especificado do metabolis- P76.2 Obstrução intestinal devido a leite espesso
mo dos carboidratos do feto e do recém-nascido P76.8 Outras obstruções intestinais especificadas do recém-
P71 Transtornos transitórios do metabolismo do cálcio e do nascido
magnésio do período neonatal P76.9 Obstrução intestinal não especificada do recém-nas-
P71.0 Hipocalcemia do recém-nascido pelo uso de leite de cido
vaca P77 Enterocolite necrotizante do feto e do recém-nascido
P71.1 Outras hipocalcemias neonatais P78 Outros transtornos do aparelho digestivo do período
P71.2 Hipomagnesemia neonatal perinatal
P71.3 Tetania neonatal sem deficiência de cálcio ou magné- P78.0 Perfuração intestinal no período perinatal
sio P78.1 Outras peritonites neonatais
P71.4 Hipoparatiroidismo neonatal transitório P78.2 Hematemese e melena devidas a deglutição de san-
P71.8 Outros transtornos transitórios do metabolismo do gue materno
cálcio e do magnésio do período neonatal P78.3 Diarreia neonatal não-infecciosa
P71.9 Transtornos transitórios não especificados do meta- P78.8 Outros transtornos perinatais especificados do apare-
bolismo do cálcio e do magnésio do período neonatal lho digestivo
P72 Outros transtornos endócrinos transitórios do período P78.9 Transtorno perinatal não especificado do aparelho
neonatal digestivo
P72.0 Bócio neonatal, não classificado em outra parte P90 Convulsões do recém-nascido
P72.1 Hipotireoidismo neonatal transitório P91 Outros distúrbios da função cerebral do recém-nascido
P72.2 Outros transtornos transitórios da função de tireóide P91.0 Isquemia cerebral neonatal
não classificados em outra parte P91.1 Cistos periventriculares adquiridos do recém-nascido
P72.8 Outros transtornos endócrinos transitórios e especifi- P91.2 Leucomalácia cerebral neonatal
cados do período neonatal P91.3 Irritabilidade cerebral neonatal
P72.9 Transtorno endócrino neonatal transitório não espe- P91.4 Depressão cerebral neonatal
cificado P91.5 Coma neonatal
P74 Outros distúrbios eletrolíticos e metabólicos transitó- P91.6 Encefalopatia hipóxico-isquêmica do recém-nascido
rios do período neonatal P91.8 Outros distúrbios especificados da função cerebral do
P74.0 Acidose metabólica tardia do recém-nascido recém-nascido
P74.1 Desidratação do recém-nascido P91.9 Distúrbio não especificado da função cerebral do
P74.2 Distúrbios do equilíbrio de sódio do recém-nascido recém-nascido
P74.3 Distúrbios do equilíbrio de potássio do recém-nascido P92 Problemas de alimentação do recém-nascido
P74.4 Outros distúrbios eletrolíticos transitórios do recém- P92.0 Vômitos no recém-nascido
nascido P92.1 Regurgitação e ruminação no recém-nascido
P74.5 Tirosinemia transitória do recém-nascido P92.2 Alimentação vagarosa do recém-nascido
P74.8 Outros distúrbios metabólicos transitórios do recém- P92.3 Subalimentação do recém-nascido
nascido P92.4 Hiperalimentação do recém-nascido
P74.9 Distúrbio metabólico transitório não especificado do P92.5 Dificuldade neonatal na amamentação no peito
recém-nascido P92.8 Outros problemas de alimentação do recém-nascido
P75 Íleo meconial P92.9 Problema não especificado de alimentação do recém-
P76 Outras obstruções intestinais do recém-nascido nascido
P76.0 Síndrome da “rolha de mecônio” P93 Reações e intoxicações devidas a drogas administradas
P76.1 Íleo transitório do recém-nascido ao feto e ao recém-nascido

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 205


P94 Transtornos do tônus muscular do recém-nascido gestacional
P94.0 Miastenia grave neonatal transitória 03.03.16.004-7 Transtornos hemorrágicos e hematoló-
P94.1 Hipertonia congênita gicos do feto e do recém-nascido
P94.2 Hipotonia congênita P50 Perda sanguínea fetal
P94.8 Outros transtornos do tônus muscular do recém-nascido P50.0 Perda sanguínea fetal devida a vasa prévia
P94.9 Transtorno não especificado do tônus muscular do P50.1 Perda sanguínea fetal por ruptura do cordão
recém-nascido P50.2 Perda sanguínea fetal originada da placenta
P95 Morte fetal de causa não especificada P50.3 Hemorragia para a circulação do outro gêmeo
P96 Outras afecções originadas no período perinatal P50.4 Hemorragia para a circulação materna
P96.0 Insuficiência renal congênita P50.5 Perda sanguínea devido a secção do cordão umbilical
P96.1 Sintomas de abstinência neonatal de drogas utilizadas do outro gemelar
pela mãe P50.8 Outras perdas sangüíneas fetais
P96.2 Sintomas de abstinência do uso de drogas terapêuti- P50.9 Perda sanguínea fetal não especificada
cas no recém-nascido P51 Hemorragia umbilical do recém-nascido
P96.3 Suturas cranianas amplas no recém-nascido P51.0 Hemorragia umbilical maciça do recém-nascido
P96.4 Interrupção de gravidez, afetando o feto e recém-nas- P51.8 Outras hemorragias umbilicais do recém-nascido
cido P51.9 Hemorragia umbilical do recém-nascido, não especifi-
P96.5 Complicações de procedimentos intra-uterinos não cada
classificados em outra parte P52 Hemorragia intracraniana não-traumática do feto e do
P96.8 Outras afecções especificadas originadas no período recém-nascido
perinatal P52.0 Hemorragia intraventricular (não-traumática) grau 1,
P96.9 Afecções originadas no período perinatal não especi- do feto e do recém-nascido
ficadas P52.1 Hemorragia intraventricular (não-traumática) grau 2,
03.03.01.012-6 Tratamento de transtornos relaciona- do feto e do recém-nascido
dos com a duração da gestação P52.2 Hemorragia intraventricular (não-traumática) grau 3,
P05.0 Recém-nascido de baixo peso para a idade gestacional do feto e do recém-nascido
P05.1 Pequeno para a idade gestacional P52.3 Hemorragia intraventricular (não-traumática) não
P05.2 Desnutrição fetal sem menção de peso e comprimen- especificada, do feto ou do recém-nascido
to baixos para a idade gestacional P52.4 Hemorragia intracerebral (não-traumática) do feto e
P05 Crescimento fetal retardado e desnutrição fetal do recém-nascido
P05.9 Retardo não especificado do crescimento fetal P52.5 Hemorragia subaracnoídea (não-traumática) do feto e
P07 Transtornos relacionados com a gestação de curta dura- do recém-nascido
ção e peso baixo ao nascer não classificados em outra parte P52.6 Hemorragia cerebelar (não-traumática) e da fossa
P07.0 Recém-nascido com peso muito baixo posterior do feto ou recém-nascido
P07.1 Outros recém-nascidos de peso baixo P52.8 Outras hemorragias intracranianas (não-traumáticas)
P07.2 Imaturidade extrema do feto e do recém-nascido
P07.3 Outros recém-nascidos de pré-termo P52.9 Hemorragia intracraniana (não-traumática) do feto e
P08 Transtornos relacionados com a gestação prolongada e do recém-nascido, não especificada
peso elevado ao nascer P53 Doença hemorrágica do feto e do recém-nascido
P08.0 Recém-nascido de tamanho excessivamente grande P54 Outras hemorragias neonatais
P08.1 Outros recém-nascidos grandes para a idade gestacional P54.0 Hematêmese neonatal
P08.2 Recém-nascido pós-termo, não-grande para a idade P54.1 Melena neonatal

206 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


P54.2 Hemorragia retal neonatal P59.8 Icterícia neonatal devida a outras causas especificadas
P54.3 Outras hemorragias gastrointestinais do período neo- P59.9 Icterícia neonatal não especificada
natal P60 Coagulação intravascular disseminada do feto e do
P54.4 Hemorragia supra-renal neonatal recém-nascido
P54.5 Hemorragia cutânea neonatal P61 Outros transtornos hematológicos perinatais
P54.6 Hemorragia vaginal neonatal P61.0 Trombocitopenia transitória neonatal
P54.8 Outras hemorragias fetais e neonatais especificadas P61.1 Policitemia neonatal
P54.9 Hemorragia fetal e neonatal não especificada P61.2 Anemia da prematuridade
P55 Doença hemolítica do feto e do recém-nascido P61.3 Anemia congênita por perda sangüínea fetal
P55.0 Isoimunização Rh do feto e do recém-nascido P61.4 Outras anemias congênitas não classificada em outra
P55.1 Isoimunização ABO do feto e do recém-nascido parte
P55.8 Outras doenças hemolíticas do feto e do recém-nascido P61.5 Neutropenia transitória neonatal
P55.9 Doença hemolítica não especificada do feto e do P61.6 Outros transtornos transitórios de coagulação do
recém-nascido período neonatal
P56 Hidropsia fetal devida a doença hemolítica P61.8 Outros transtornos hematológicos perinatais especifi-
P56.0 Hidropsia fetal devida à isoimunização cados
P56.9 Hidropsia fetal devida a outras doenças hemolíticas e P61.9 Transtorno hematológico perinatal não especificado
às não especificadas 03.03.16.006-3 Tratamento de Transtornos respiratórios
P57 Kernicterus e cardiovasculares específicos do período perinatal
P57.0 Kernicterus devido à isoimunização P20 Hipóxia intra-uterina
P57.8 Outros kernicterus especificados P20.0 Hipóxia intra-uterina diagnosticada antes do início do
P57.9 Kernicterus não especificado trabalho de parto
P58 Icterícia neonatal devida a outras hemólises excessivas P20.1 Hipóxia intra-uterina diagnosticada durante o traba-
P58.0 Icterícia neonatal devida a contusões lho de parto e o parto
P58.1 Icterícia neonatal devida a sangramento P20.9 Hipóxia intra-uterina não especificada
P58.2 Icterícia neonatal devida a infecção P21 Asfixia ao nascer
P58.3 Icterícia neonatal devida a policitemia P21.0 Asfixia grave ao nascer
P58.4 Icterícia neonatal devida a drogas ou toxinas transmi- P21.1 Asfixia leve ou moderada ao nascer
tidas pela mãe ou administradas ao recém-nascido P21.9 Asfixia ao nascer, não especificada
P58.5 Icterícia neonatal devida à deglutação de sangue P22 Desconforto (angústia) respiratório(a) do recém-nascido
materno P22.0 Síndrome da angústia respiratória do recém-nascido
P58.8 Icterícia neonatal devida a outras hemólises excessi- P22.1 Taquipnéia transitória do recém-nascido
vas especificadas P22.8 Outros desconfortos respiratórios do recém-nascido
P58.9 Icterícia neonatal devida a hemólise excessiva não P22.9 Desconforto respiratório não especificado do recém-
especificada nascido
P59 Icterícia neonatal devida a outras causas e às não espe- P23 Pneumonia congênita
cificadas P23.0 Pneumonia congênita devida a agente viral
P59.0 Icterícia neonatal associada ao parto prematuro P23.1 Pneumonia congênita devida a Clamídia
P59.1 Síndrome da bile espessa P23.2 Pneumonia congênita devida a estafilococo
P59.2 Icterícia neonatal de outras lesões hepatocelulares e P23.3 Pneumonia congênita devida a estreptococo do grupo B
das não especificadas P23.4 Pneumonia congênita devida a Escherichia coli
P59.3 Icterícia neonatal devida a inibidores do leite materno P23.5 Pneumonia congênita devida a Pseudomonas

PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA 207


P23.6 Pneumonia congênita devida a outros agentes bacte- ficadas
rianos P28.2 Crises cianóticas do recém-nascido
P23.8 Pneumonia congênita devida a outros organismos P28.3 Apnéia primária do sono do recém-nascido
P23.9 Pneumonia congênita não especificada P28.4 Outras apnéias do recém-nascido
P24 Síndrome de aspiração neonatal P28.5 Insuficiência respiratória do recém-nascido
P24.0 Aspiração neonatal de mecônio P28.8 Outras afecções respiratórias especificadas do recém-
P24.1 Aspiração neonatal de líquido amniótico e muco nascido
P24.2 Aspiração neonatal de sangue P28.9 Afecção respiratória do recém-nascido, não especificada
P24.3 Aspiração neonatal de leite e alimento regurgitados P29 Transtornos cardiovasculares originados no período
P24.8 Outras síndromes de aspiração neonatais perinatal
P24.9 Síndrome de aspiração neonatal não especificada P29.0 Insuficiência cardíaca neonatal
P25 Enfisema intersticial e afecções correlatas originadas no P29.1 Disritmia cardíaca neonatal
período perinatal P29.2 Hipertensão neonatal
P25.0 Enfisema intersticial originado no período perinatal P29.3 Persistência da circulação fetal
P25.1 Pneumotórax originado no período perinatal P29.4 Isquemia miocárdica transitória do recém-nascido
P25.2 Pneumomediastino originado no período perinatal P29.8 Outros transtornos cardiovasculares originados no
P25.3 Pneumopericárdio originado no período perinatal período perinatal
P25.8 Outras afecções relacionadas com o enfisema intersti- P29.9 Transtornos cardiovasculares não especificados origi-
cial originadas no período perinatal nados no período perinatal
P26 Hemorragia pulmonar originada no período perinatal 03.03.16.007-1 Tratamento de traumatismo de parto
P26.0 Hemorragia traqueobrônquica originada no período no neonato
perinatal P10 Laceração intracraniana e hemorragia devidas a trau-
P26.1 Hemorragia pulmonar maciça originada no período matismo de parto
perinatal P10.0 Hemorragia subdural devida a traumatismo de parto
P26.8 Outras hemorragias pulmonares originadas no perío- P10.1 Hemorragia cerebral devida a traumatismo de parto
do perinatal P10.2 Hemorragia intraventricular devida a traumatismo de
P26.9 Hemorragia pulmonar não especificada originada no parto
período perinatal P10.3 Hemorragia subaracnoídea devida a traumatismo de
P27 Doença respiratória crônica originada no período peri- parto
natal P10.4 Ruptura tentorial devida a traumatismo de parto
P27.0 Síndrome de Wilson-Mikity P10.8 Outras lacerações e hemorragias intracranianas devi-
P27.1 Displasia broncopulmonar originada no período peri- das a traumatismo de parto
natal P10.9 Laceração e hemorragia intracranianas não especifica-
P27.8 Outras doenças respiratórias crônicas originadas no das devidas a traumatismo de parto
período perinatal P11 Outros traumatismos de parto do sistema nervoso
P27.9 Doença respiratória crônica não especificada origina- central
da no período perinatal P11.0 Edema cerebral devido a traumatismo de parto
P28 Outras afecções respiratórias originadas no período P11.1 Outras lesões cerebrais especificadas devidas a trau-
perinatal matismo de parto
P28.0 Atelectasia primária do recém-nascido P11.2 Lesão cerebral não especificada devida a traumatismo
P28.1 Outras atelectasias do recém-nascido e as não especi- de parto
P11.3 Traumatismo de parto do nervo facial

208 PROTOCOLOS EM NEONATOLOGIA - HOSPITAL DISTRITAL GONZAGA MOTA DE MESSEJANA


P11.4 Traumatismo de parto de outros nervos cranianos P15.2 Lesão do esternomastóide devida a traumatismo de
P11.5 Traumatismo de parto da coluna e da medula espinhal parto
Fratura da coluna devida a traumatismo de parto P15.3 Lesão dos olhos devida a traumatismo de parto
P11.9 Traumatismo de parto não especificado do sistema P15.4 Lesão da face ao nascer
nervoso central P15.5 Lesão dos órgãos genitais externos, devida a trauma-
P12 Lesão do couro cabeludo devida a traumatismo de tismo de parto
parto P15.6 Necrose de gordura subcutânea devida a traumatis-
P12.0 Céfalo-hematoma devido a traumatismo de parto mo de parto
P12.1 “Chignon” devido a traumatismo de parto P15.8 Outros traumatismos de parto especificados
P12.2 Hemorragia subaponeurótica epicraniana devida a P15.9 Traumatismo de parto não especificado
traumatismo de parto
P12.3 Esmagamento do couro cabeludo devido a traumatis-
mo de parto
P12.4 Lesão por monitorização do couro cabeludo do re- Fonte: Página do DATASUS.
cém-nascido
P12.8 Outras lesões do couro cabeludo devidas a traumatis-
mo de parto
P12.9 Lesão não especificada do couro cabeludo devida a
traumatismo de parto
P13 Lesões do esqueleto devidas a traumatismo de parto
P13.2 Lesão do fêmur devida a traumatismo de parto
P13.3 Lesão de outros ossos longos devida a traumatismo
de parto
P13.4 Fratura da clavícula devida a traumatismo de parto
P13.8 Lesões de outras partes do esqueleto devidas a trau-
matismo de parto
P13.9 Lesões não especificadas do esqueleto devidas a trau-
matismo de parto
P14 Lesões ao nascer do sistema nervoso periférico
P14.0 Paralisia de Erb devida a traumatismo de parto
P14.1 Paralisia de Klumpke devida a traumatismo de parto
P14.2 Paralisia do nervo frênico devida a traumatismo de
parto
P14.3 Outras lesões do plexo braquial devidas a traumatis-
mo de parto
P14.8 Outras lesões de outras partes do sistema nervoso
periférico devidas a traumatismo de parto
P14.9 Lesão não especificada do sistema nervoso periférico
devida a traumatismo de parto
P15 Outros traumatismos de parto
P15.0 Lesão do fígado devida a traumatismo de parto
P15.1 Lesão do baço devida a traumatismo de parto

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