Você está na página 1de 11

21/10/2019

Objetivos
ENFERMAGEM NA SAÚDE
DA MULHER • Identificar as intercorrências clinicas
obstétricas mais comuns.
• Doença Hipertensiva Especifica da Gestação
Intercorrências clínicas e (DHEG).
obstétricas mais frequentes • Hemorragias do primeiro e segundo
trimestre.
Prof. MS. Angélica da Mata Rossi

Síndromes hemorrágicas
Procedimento Na primeira metade da Na segunda metade da
gestação gestação

Síndromes Abortamento Placenta prévia


Hemorrágicas Descolamento cório-
amniótico
Descolamento
prematuro da placenta
Gravidez ectópica Rotura uterina
Mola hidatiforme Vasa prévia

Abortamento Abortamento: causas


É a morte ou expulsão ovular ocorrida antes
de 22 semanas ou quando o concepto pesa No primeiro trimestre:
menos de 500g. Pode ser espontâneo ou anormalidades cromossômicas No segundo trimestre:
provocado (cerca de 70%) cromossomopatias -
• insuficiência lútea, 20%
Diagnóstico é clínico (exame especular) e • uso de álcool,
ultrassonográfico. • fumo e outras drogas,
• diabetes mellitus
descontrolado,
Aborto evitável • lúpus eritematoso sistêmico e
Aborto inevitável • tireoideopatias
Aborto retido
Aborto infectado

1
21/10/2019

Descolamento cório-amniótico Gravidez ectópica


Nidação do ovo fora da cavidade
uterina. O tipo mais frequente é a
Sangramento genital de pequena intensidade.
tubária
Diagnosticado por exame ultrassonográfico.
Fatores de risco:
Evolução em geral é boa. • História de gravidez ectópica prévia;
Conduta é conservadora. • Cirurgia tubária prévia;
• Infecções tubárias anteriores;
• Contracepção com progesterona ou DIU

Fonte: https://shutr.bz/2nyHlRM acesso em 01 out 2019

Mola hidatiforme (neoplasia trofoblástica


Gravidez ectópica
gestacional benigna)
O exame físico/ginecológico: presença de sangue no canal vaginal,
útero menor do que o esperado para a idade gestacional,
Trata-se de uma anomalia do desenvolvimento placentário que resulta na
amolecimento do colo uterino e dor pélvica, às vezes mais localizada
conversão das vilosidades coriônicas em uma massa, com aspecto de uvas,
em uma região anexial onde se pode palpar uma massa dolorosa.
e precede um tumor maligno do trofoblasto, com tendência à metástase
rápida.
Diagnóstico: exame pélvico, ultrassonografia
e exames de sangue (βHCG)

Conduta expectante, tratamento


clínico, laparoscopia e laparotomia
Fonte: https://bit.ly/2mKY7Nc acesso em 01 out 2019

Mola hidatiforme (neoplasia trofoblástica


gestacional benigna) Patologias do trato genital inferior
Diagnóstico é feito pela palpação e pela ultrassonografia, em que se nota a Busca por lesões do trato genital que possam
ausência de partes fetais e nível elevado de gonadotrofina coriônica do plasma causar sangramento, tais como:
• cervicites,
Conduta: esvaziamento uterino, preferencialmente • lacerações,
por meio de dilatação e aspiração manual • pólipos,
intrauterina (AMIU).
Acompanhamento através de exame de USG, • neoplasias,
dosagem de BHCG, RX pulmão (metástase). • lesões causadas por agentes químicos ou
Anticoncepcional hormonal até 15 dias após mecânicos.
esvaziamento uterino. Não engravidar por pelo
menos 1 ano.

2
21/10/2019

Placenta prévia
• Está localizada próxima Gemelaridade
Baixa ao colo do útero, sem Cesariana
atingi-lo prévia
Tabagismo
(principal fator
• Atinge o orifício interno de risco)
Marginal do colo do útero, sem
recobri-lo Fonte: https://shutr.bz/2nxsZAY acesso em 01 out 2019
Intervenções
Multiparidade Fatores de
uterinas
Completa • Recobre totalmente Intervalo risco da
anteriores
ou centro- o orifício interno do interpartal placenta
(miomectomia,
total colo do útero curto prévia
curetagem)

É definida como a placenta que se implanta total Fonte: https://shutr.bz/2nxsZAY acesso em 01 out 2019

ou parcialmente no segmento inferior do útero

Placenta prévia Placenta prévia Diagnóstico mais seguro:


USG abdominal;
Exame físico na suspeita de placenta prévia: O exame de ecodoppler
• Sinais vitais; obstétrico deve ser
Quadro clínico realizado para diagnosticar
Sangramento indolor; • Palpação abdominal; acretismo placentário, ou
Autolimitado; • Medida da altura uterina; mesmo placenta increta ou
Final do segundo e início do terceiro trimestre; percreta
• Ausculta dos batimentos cardíacos fetais;
Presença de sangramento sentinela
• Exame especular cuidadoso;
• NÃO realizar toque vaginal até se conhecer
a localização exata da placenta.

Referência para gestação de alto risco.

Descolamento prematuro de placenta - DPP


Descolamento prematuro de placenta - DPP
Manifestações clínicas
É a separação intempestiva da placenta do seu
sítio de implantação no corpo uterino antes do hemorragia sensibilidade
nascimento do feto, em uma gestação de 20 ou dor intensa e
intensa ou e rigidez do
súbita
mais semanas completas. discreta útero

ausência de movimentos
contrações
BCF ou fetais
uterinas
bradicardia e excessivos
espontâneas
choque (anóxia)

Fonte: https://shutr.bz/2nWoH6w
https://shutr.bz/2puiXkV acesso em 02 out 2019

3
21/10/2019

Descolamento prematuro de placenta - DPP Descolamento prematuro de placenta - DPP


Fatores que predispõem são: Diagnóstico: exames de USG, hemograma completo,
• toxemia, monitoramento fetal, tempo parcial de tromboplastina (tempo em
• traumatismos, que a protrombina será convertida em trombina para a formação
do coágulo) e exame pélvico.
• mau uso de oxitocina na indução do parto,
• amniorrexe repentina,
Na suspeita diagnóstica, encaminhe a
• parto gemelar (quando ocorre trauma da
paciente, como emergência, ao hospital de
segunda placenta) e referência obstétrica.
• tração da placenta.

Rotura uterina Rotura uterina


Classificação
Fatores de risco
presença de cicatriz uterina e o antecedente de
Completa Incompleta cesariana é o principal delas.

Outras causas possíveis são antecedentes de:


curetagem uterina com perfuração, miomectomia,
acretismo placentário, trauma abdominal,
anomalias uterinas, hiperdistensão uterina, uso
inapropriado de ocitocina.
Fonte: https://shutr.bz/2n2yRSz acesso em 02 out 2019

Rotura uterina Vasa prévia


Definida como sangramento dos
Quadro clínico vasos sanguíneos fetais que
atravessam as membranas
• Deterioração do padrão dos batimentos cardíacos Conduta? amnióticas passando pelo orifício
fetais; interno do colo.
• Gestante queixa de dor aguda, de forte intensidade;
Ocorrendo geralmente em
• Sangramento vaginal;
gestantes com implantação baixa
Fonte: https://bit.ly/2o06uov acesso em 02 out 2019
• Parada das contrações; da placenta e inserção
• Subida da apresentação ao toque vaginal; velamentosa de cordão.
• Partes fetais palpáveis facilmente no abdome
materno;
A perda sanguínea é de origem fetal
• Taquicardia importante e hipotensão grave.

4
21/10/2019

Vasa prévia Procedimento


O diagnóstico pré-parto é difícil: toque vaginal e pela
amnioscopia. A USG com Doppler colorido pode
detectar a vasa prévia no anteparto e deve ser
Algumas
considerada em gestantes de alto risco.
intercorrências
clínicas e
No intraparto é indicado cesárea de urgência.
obstétricas

Trabalho de parto prematuro (TPP)


Trabalho de parto prematuro (TPP)
Conceitua-se gravidez pré-termo aquela cuja TPP está relacionado:
idade gestacional encontra-se entre 22 semanas
(ou 154 dias) e 37 semanas (ou 259 dias). Infecções urinárias (solicite urina tipo I e
urocultura.
Diagnóstico: considerar a contratilidade uterina e
as modificações cervicais. Infecções Vaginais – vaginose bacteriana
(abordagem sindrômica ou a realização do exame
O TPP constitui situação de risco gestacional. de bacterioscopia da secreção vaginal)
Portanto, a paciente deve ser encaminhada para
centro de referência.

Gestação prolongada ou pós datismo Gestação prolongada ou pós datismo

Idade gestacional na mulher encontra-se entre 40 e 42 semanas. Diagnóstico de certeza: idade gestacional.
Gravidez pós-termo é aquela que ultrapassa 42 semanas. Conduta?

O exame de ultrassonografia no início da gestação,


idealmente entre 9 e 12 semanas, é o método
mais fidedigno para avaliação da idade gestacional,
principalmente em gestantes com dúvidas sobre a
DUM.

Fonte: https://shutr.bz/2pvVLTl acesso em 02 out 2019

5
21/10/2019

Trata-se do defeito mecânico do colo do


útero, que se torna incapaz de levar a Incompetência Incompetência cervical Cerclagem - tratamento médico com
gravidez até o final, induzindo ao trabalho cervical Conduta a sutura em forma de bolsa que
de parto prematuro ou abortamento
reforça o colo do útero e impede sua
(geralmente no 2º trimestre da gravidez). Antes da cerclagem - repouso,
dilatação ou relaxamento, deve ser
investigar possível amniorrexe
O diagnóstico é realizado durante a realizado entre 14 e 18 semanas,
prematura e contrações uterinas.
gravidez por meio do exame de quando o risco maior de perda
ultrassonografia transvaginal. Após a cirurgia – repouso absoluto em
espontânea já passou.
posição de Trendelemburg. Orientar
abstenção sexual até a próxima
Investigar a incompetência istmo-cervical avaliação (15 dias), possibilidade de
naquelas gestantes com história de pequenas manchas de sangue devido à
abortamento de repetição. incisão; não realizar duchas vaginais.

Crescimento intrauterino restrito - CIUR


Crescimento intrauterino restrito - CIUR
Os recém-nascidos são classificados com a época do
Trata-se de casos em que o recém-nascido possui baixo parto como:
peso ou é pequeno para a idade gestacional (PIG), com
peso menor ou igual a 2.500 gramas, neste caso é Pré-termo Termo Pós-termo
independente da idade gestacional.

parto com parto entre parto com


menos de 38 a 41 mais de 42
Isto ocorre devido ao inadequado 37 semanas semanas. semanas.
funcionamento da placenta, o que acarreta
em crescimento restrito.

Crescimento intrauterino restrito - CIUR


Crescimento intrauterino restrito
A classificação quanto ao tamanho do recém-nascido ao Diagnóstico: discrepância entre a
nascer é: Fatores que idade gestacional e a medida de
predispõem: fundo uterino= suspeita de Ciur
hipertensão arterial, Na anamnese, é recomendado
PIG AIG GIG identificar possíveis causas
malformação fetal,
maternas. Solicitar USG gestacional.
infecções, alteração
pequeno adequado da placenta,
grande para
para a para a
a idade tabagismo, fatores
idade idade
gestacional. nutricionais
gestacional. gestacional.
e intoxicações.

6
21/10/2019

Crescimento intrauterino restrito - CIUR Patologias do líquido amniótico


• Administração de hipotensores no caso de
hipertensão, CPM. Conduta Oligoidrâmnio Polidrâmnio
• Manter repouso no leito.
• Apoio psicológico, atividades educativas. AU é inferior àquela AU é superior àquela
• Tratamento da doença, esperada para a idade esperada para a idade
gestacional gestacional
• Estimular medidas para melhorar a nutrição
intrauterina do feto. Firmando-se o diagnóstico através da
USG gestacional, torna-se necessário
investigar o fator etiológico envolvido.
Encaminhar imediatamente ao pré-
natal de alto risco.

RPM ou amniorrexe prematura


Feto imaturo: RPM ou
Trata-se da rotura das membranas
repouso absoluto, amniorrexe
abstinência
amnióticas de maneira espontânea com sexual , controlar prematura
saída de líquido, às vezes, discreta por Diagnóstico: temperatura e
isso pode ser confundida com perdas anamnese, pulso, orientar
vaginais habituais. Feto maduro:
exame especular sobre o aspecto
providenciar
do colo, exame do líquido
hospitalização
de amniótico
A amniorrexe causa um risco de
Ultrassonografia. (mecônio),
infecção ovular ou dilatação do colo do
realizar
útero de maneira precoce, o que leva ao
cardiotocografia,
trabalho de parto prematuro.
evitar toque
vaginal.

Diabetes mellitus gestacional - DMG


Diabetes mellitus gestacional - DMG
É definida como uma alteração no metabolismo dos Morbidades associadas a DMG:
carboidratos, resultando em hiperglicemia de intensidade No feto - macrossomia
variável, que é diagnosticada pela primeira vez ou se inicia No bebê - hipoglicemia, à icterícia, ao sofrimento respiratório, à
durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto. policitemia e à hipocalcemia.

Esta pode ocorrer neste período devido aos


hormônios antagônicos da insulina que são Costuma ser assintomático ou apresentar
sintomas obstétricos, como: ganho de peso
secretados pela placenta, e se iniciam no 2º ou
excessivo, altura uterina superior à esperada.
3º trimestre da gestação.

7
21/10/2019

Diabetes mellitus gestacional - DMG Diabetes mellitus gestacional - DMG


Conduta
Diagnóstico • orientações alimentares e controle de
peso,
• prática de exercícios físicos respeitando as
Glicemia de jejum Se a glicemia de contraindicações,
alterado ou teste jejum for maior ou • monitoramento da glicemia quatro a sete
de intolerância à igual a 92 mg/dl e
menor que 126 vezes por dia.
glicose oral
alterado (TTGO) mg/dl =DM
gestacional.

Doenças respiratórias Anemia


Durante a gestação a progesterona estimula o Gestante apresentando quadro de anemia Hemoglobina < 8
centro respiratório, propiciando um aumento do hemoglobina entre 8 g/dl e 11 g/dl g/dl
volume-corrente e do volume-minuto.
Anemia leve a moderada Anemia grave
• 200 mg/dia de sulfato ferroso, uma hora antes Encaminhar ao pré-
A asma é uma das doenças crônicas mais natal de alto risco.
comuns e potencialmente mais perigosas Fonte: https://shutr.bz/2pvnfZk acesso em 02 out 2019
das refeições (dois cp. antes do café, dois cp.
durante a gravidez. antes do almoço e um cp. antes do jantar), de
preferência com suco de frutas cítricas.
Na relação entre asma e gravidez: a asma
• Avaliar a presença de parasitose intestinal e
pré-existente pode afetar ou complicar
uma gravidez, ou a própria gravidez pode tratá-la.
alterar o curso da asma. • Repetir hemoglobina em 60 dias.

Estreptococo do grupo B
Anemia gestacional
O estreptococo do grupo B pode colonizar o trato
gastrointestinal, a vagina ou a uretra, de forma
A anemia durante a gestação pode estar
assintomática.
associada a um risco aumentado:
• de baixo peso ao nascer,
A coleta para cultura de estreptococo do grupo B é
• mortalidade perinatal e recomendada para todas as gestantes entre 35 e 37
• trabalho de parto prematuro. semanas de gestação.

Fonte: https://shutr.bz/2pxI1Yj acesso em 02 out 2019

8
21/10/2019

Toxoplasmose Gravidez e sífilis A sífilis é uma doença infecciosa sistêmica, de


Zoonose causada pelo Toxoplasma gondii, eleva o risco de acometimento evolução crônica, sujeita a surtos de
agudização e períodos de latência. É causada
fetal.
pelo Treponema pallidum, uma espiroqueta de
Toxoplasmose congênita: restrição de crescimento intrauterino, morte fetal, transmissão sexual ou vertical que pode causar
prematuridade e/ou manifestações clínicas e sequelas como microftalmia, respectivamente a forma adquirida ou
lesões oculares, microcefalia, hidrocefalia, calcificações cerebrais, congênita da doença.
pneumonite, hepatoesplenomegalia, erupção cutânea e retardo mental.

Foco na prevenção primária: hábitos alimentares e de


higiene.

Fonte: https://shutr.bz/2pvSNhG acesso em 02 out 2019

Gravidez e sífilis Gravidez e HIV


Tratamento: medicação
penicilina Sorologia para HIV reagente ou teste rápido
positivo
Testes sorológicos
• A gestante deve ser encaminhada para serviço
VDRL (Veneral Disease Research Laboratory) e o RPR
de pré-natal de alto risco.
(Rapid Plasm Reagin), sendo quantitativos
(expressos em títulos: 1:2, 1:4 etc.). • Manter seguimento na Atenção Básica.
• Toda gestante infectada pelo HIV deve receber
TARV durante a gestação, com dois objetivos:
profilaxia da transmissão vertical ou tratamento
da infecção pelo HIV.

Gravidez e HIV
Doença hipertensiva específica da gravidez - DHEG
Sorologia para HIV não reagente ou teste rápido
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a doença
negativo
que mais frequentemente complica a gravidez,
• Manter acompanhamento de rotina do pré-natal. acometendo de 5% a 10% das gestações, sendo
• Fazer aconselhamento pré e pós-teste. uma das principais causas de morbimortalidade
• Teste rápido não reagente: aconselhamento e, se materna e perinatal.
houver suspeita de infecção pelo HIV, recomenda-
se repetir o exame em 30 dias.
• Repetir sorologia (ou TR em situações especiais)
no 3º trimestre.

9
21/10/2019

Pré-eclâmpsia: desenvolvimento da hipertensão


Doença hipertensiva específica da gravidez - DHEG depois da 20ª semana de gestação complicada
por envolvimento renal, levando à proteinúria
Os objetivos do manejo da hipertensão A definição de hipertensão
arterial na gravidez são: proteger a mãe dos na gravidez considera os
valores absolutos de PA Eclâmpsia: pré-eclâmpsia complicada por
efeitos deletérios da hipertensão, envolvimento do sistema nervoso central (SNC)
sistólica > 140 mmHg e/ou
especialmente da hemorragia cerebral;

DHEG
levando à convulsão
diastólica de > 90mmHg.
minimizar a prematuridade; manter uma
perfusão útero-placentária adequada,
reduzindo a hipóxia, o crescimento Complicação grave: altos índices de
intrauterino restrito e o óbito perinatal. morbiletalidade materno-fetal, é a síndrome de
Hellp. Hellp significa hemólise, aumento de
enzimas hepáticas e plaquetopenia.

Pré-eclâmpsia Tratamento:
Pré-eclâmpsia grave • Internação (monitoramento
Fatores de risco: • Cefaleias e distúrbios no leito)
• Nuliparidade visuais Objetivos do tratamento:
• Edema pulmonar • Prevenir convulsões
• Idade materna >40
• Disfunção hepática • Abaixar os níveis tensionais
anos • Oligúria, creatinina • Interrupção da gestação
Fonte: https://shutr.bz/2nLQKFP acesso em 02 out 2019
• Gemelaridade elevada
• História familiar • Proteinúra 5g/24hs
• Trombocitopenia,
• Doença renal crônica
hemólise
• Diabetes • PAS > 160 a 180
• Hipertensão arterial mmHg
• PAD >110 mmHg

Pré-eclâmpsia • controlar diurese que deve estar


Cuidados na administração do Sulfato de
maior que 30 ml/h
Resolução comentada
Magnésio
• verificar presença de reflexo
• Verificar SSVV antes, durante e após a
patelar e se a frequência
infusão medicamentosa respiratória está no mínimo 16
Quais são os diagnóstico e
• BCF, MF rpm e deixar preparado o cuidados de enfermagem na
• atentar para a presença de sangramento antagonista do sulfato de pré-eclâmpsia?
magnésio que é o gluconato de
e/ou perdas vaginais de líquido amniótico
cálcio.
• realizar controle do balanço hídrico
• identificar e anotar a presença e
localização de edema
• alertar para sinais convulsivos
• atentar para sinais depressivos do SNC

10
21/10/2019

Resolução comentada Resolução comentada


Diagnóstico de enfermagem
• Aumento da retenção hídrica relacionado às alterações Cuidados de enfermagem
fisiológicas da hipertensão gestacional e o aumento do • Explicar à paciente e ao seu acompanhante o
risco de sobrecarga hídrica. processo patológico e a necessidade de períodos
• Alteração da perfusão tecidual, cardíaca, cerebral e fetal de repouso em decúbito lateral esquerdo.
relacionado à alteração do fluxo sanguíneo placentário. • Permitir tempo para perguntas da paciente ou
• Risco de lesão decorrente de convulsões. acompanhante.
• Déficit de conhecimento relacionado ao diagnóstico. • Manter o ambiente tranquilo.
• Ansiedade relacionada à preocupação com sua saúde e • Monitorar os sinais vitais de hora em hora, de
do feto. acordo com a prescrição médica.
• Diminuição do débito cardíaco em virtude da pré-carga
diminuída ou terapia anti-hipertensiva.

Resolução comentada Resolução comentada


Cuidados de enfermagem
Cuidados de enfermagem
• Preparar a unidade da paciente mantendo material
• Coletar sangue para realização de exames, caso seja
para oxigenoterapia (fluxômetro, catéteres,
solicitado pela equipe médica.
umidificador, máscara de Hudson e macronebulizador)
• Instruir quanto à importância de relatar sintomas
prontos para utilização. Preparar e manter próximo ao
como cefaléia, alterações visuais, tonteira e dor
leito material para uma possível parada
epigástrica.
cardiorrespiratória.
• Puncionar e manter acesso venoso periférico, de
• Tomar as medidas para a possibilidade de cesariana
acordo com a prescrição médica.
(preparação da sala cirúrgica, materiais e
• Aplicar medicações conforme prescrição médica. equipamentos necessários).
Manter grades laterais elevadas para evitar lesão em
• Reunir os equipamentos e materiais necessários para
caso de convulsão.
os cuidados imediatos e possível reanimação do RN.

Orientações ao tutor
Orientações ao Tutor
• Checar a lavagem das mãos.
• Checar se o aluno reuniu todo o material que será
utilizado no procedimento.
• Observe se o aluno explicou os procedimentos para a
gestante.
• Observe se o aluno consegue relacionar a teoria com a
prática.
• Verificar se o aluno está realizando o passo a passo de
maneira correta.
• Verificar se a unidade ficou em ordem, ao término do
procedimento.
• Checar a lavagem das mãos após o procedimento.

11

Você também pode gostar