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CONCURSO AO CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS E DE (CPPM), atribuídas por paralelismo às autoridades militares
HABILITAÇÃO DE OFICIAIS estaduais.
É peça preparatória, informativa, em que se colhem É importante destacar que o IPM, enquanto
dados e se realizam diligências que seriam difíceis ou instrumento jurídico que tem por finalidade a apuração da
impossíveis de ocorrer no curso do processo, como auto de infração penal militar, representa o início da persecução penal,
flagrante, exames periciais, colheita de interrogatórios e sua fase preliminar, de maneira que a depender do sucesso das
depoimentos, reconstituições, acareações, etc.. Dessa forma, é diligências realizadas pela autoridade policial militar, teremos
fornecida a base para que o Estado exerça o “jus puniendi”, a êxito na prestação jurisdicional, que se dá na esfera criminal por
fim de impor ao autor do fato delituoso, após o devido processo meio do ius puniendi, monopólio do Estado.
legal, a sanção penal cabível.
Da delegação das atribuições de polícia judiciária militar
O destinatário imediato do IPM é o Ministério Público,
titular exclusivo da ação penal pública, que com ele formará sua
No que diz respeito à delegação das atribuições de
“opinio delicti” para a propositura da denúncia. O destinatário
polícia judiciária militar há uma preocupação em se preservar o
mediato é o Juiz de Direito, que se utilizará dos elementos ali
princípio basilar da hierarquia que orienta de forma
constantes para o recebimento da peça inicial (denúncia), para
determinante a ordenação dos postos dentro da carreira militar.
a formação de seu convencimento quanto à necessidade de
Para dar efeito à delegação é necessário obedecer às normas
decretação de medidas cautelares e julgamento.
regulamentares de jurisdição, hierarquia e comando. As
atribuições de polícia judiciária militar poderão ser delegadas
Sempre que possível, o Encarregado do IPM deverá
aos oficiais da ativa para fins especificados na portaria e por
ser um Oficial de posto não inferior ao de Capitão da Polícia
tempo limitado:
Militar, não podendo exercer essa função o Aspirante a Oficial,
nos termos do que estabelece o art. 15, do CPPM.
Em se tratando de delegação especificamente para
O Encarregado do IPM exerce função semelhante a do instauração de inquérito policial militar, deverá aquela recair em
Delegado de Polícia Civil, autoridade policial responsável pela oficial de posto superior ao do indiciado, seja este oficial da
condução
SITE: de Inquéritos Policiais na hipótese
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DIREITO PROCESSUAL de MILITARativa
TEN.ou
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da reserva (remunerada ou reformado);
competência da Justiça Comum. Nos casos de impossibilidade de designação de oficial de
posto superior ao do indiciado, poderá ser feita a de oficial do
Dessa forma, pode o Encarregado do IPM proceder
mesmo posto, desde que mais antigo;
oitivas, reconhecimento de pessoas ou coisas, acareações,
Se o indiciado é oficial da reserva ou reformado, não
determinar a realização de exames periciais, proceder buscas e
prevalece, para a delegação, a antiguidade de posto;
apreensões e reconstituição dos fatos, bem como solicitar a
Se o posto e a antiguidade de oficial da ativa excluírem, de
decretação de prisão preventiva do(s) suspeito(s).
modo absoluto, a existência de outro oficial da ativa nas
Embora sigiloso, o Artigo 16, do CPPM, dispõe que do condições do § 3º, do artigo 7º, do CPPM, caberá ao Ministro
IPM pode tomar conhecimento, com a autorização do competente, leia-se: caberá ao Comandante Geral, em
encarregado do inquérito, o advogado do indiciado (Art. 7º, XV, paralelismo ao determinado na esfera da União, a designação
da Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994 – Estatuto da Ordem de oficial da reserva de posto mais elevado para a instauração
dos Advogados do Brasil). Além disso, dispõe o Estatuto da do inquérito policial militar.
OAB, em seu Artigo 7°, inciso XIV, que é permitido ao advogado Célio Lobão (2009, p.53) entende que no crime de
consultar os autos de flagrante e de inquérito, findos ou em maior dificuldade de apuração ou de maior gravidade presidirá o
inquérito oficial superior, com maior vivência e experiência, termo nos autos do IPM, conforme disciplina o artigo 11,
conforme artigos 7º, §2º, e 15, do CPPM. Leciona ainda que: parágrafo único, do CPPM.
Surgindo no curso do inquérito indícios contra oficial de O escrivão presta o compromisso de manter o sigilo do
posto superior, ou mais antigo do que o encarregado do IPM, a inquérito. Este sigilo é necessário para o resguardo da disciplina
autoridade militar de maior grau hierárquico providenciará e da hierarquia. Caso quebre o sigilo, o escrivão poderá
delegação a superior hierárquico do indiciado, para cometer, em tese, o crime do art. 230 do CPM – violação do
prosseguimento das investigações sigilo profissional, desde que da revelação possa resultar dano
Sendo assim observa-se que a delegação sempre recairá em: a outrem. Em contrapartida, o escrivão está proibido de depor
Oficial de posto superior ao indiciado; sobre os fatos de que venha a ter conhecimento durante o
Oficial de mesmo posto, desde que mais antigo; inquérito (CPPM, art. 355).
Oficial de mesmo posto, desde que mais antigo
funcionalmente. CARACTERISTICAS DO IPM
Com relação às duas primeiras possibilidades parece-
nos não pairar dúvidas. Contudo, a terceira (oficial de mesmo O inquérito policial militar é sigiloso, é o que dispõe o artigo
posto, desde que mais antigo funcionalmente) poderá gerar 16, do CPPM, como já dito, contudo tal sigilo não se estende ao
algum tipo de confusão caso não se aborde o conceito de Ministério Público (titular da ação penal) e nem ao judiciário. O
“superior”, estabelecido pela norma penal castrense. sigilo se justifica diante da necessidade de assegurar o êxito
O Código Penal Militar inteligentemente define das investigações e das medidas cautelares.
superior, para efeito da aplicação da lei penal militar, como Recentemente, em sessão plenária de 02fev09, o
sendo o militar que, em virtude da função, exerce autoridade Supremo Tribunal Federal, sepultando todo e qualquer
sobre outro de igual posto ou graduação. Neste sentido entendimento contrário e confirmando decisões já exaradas e
exemplificamos que se o coronel mais antigo da Corporação pacificadas por aquela corte, editou a Súmula Vinculante nº 14,
comete um delito à presidência do IPM poderá se exercida pelo estabelecendo que o advogado poderá acessar, de forma
próprio Comandante Geral, ainda que seja Coronel mais ampla, os autos do IPM desde que digam respeito à defesa de
moderno. Alternativa seria afastar o autor do delito da função seu cliente, a saber:
nomeando um par, até mesmo mais moderno, que
funcionalmente se tornará superior, nos termos do artigo 24 do É direito do defensor, no interesse do representado, ter
CPM, competindo-lhe a apuração. acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados
em procedimento investigatório realizado por órgão com
PAPEL DO ESCRIVÃO EM IPM competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do
O escrivão desempenha um papel muito importante no direito de defesa.
auxílio à autoridade policial militar na apuração da infração É importante observar que o advogado só poderá
penal militar desenvolvida no curso do IPM
SITE: WWW.CENTRALDECURSOSJP.COM.BR na medida
DIREITO em que
PROCESSUAL é MILITARacessar
PENAL o inquéritoE-MAIL:
TEN. WELLINGTON quando possua legitimatio ad
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responsável pela reunião e o ordenamento das peças do procedimentum (procuração), não sendo suficiente a sua
Inquérito Policial Militar, por ordem cronológica, que serão presença durante a instrução do feito.
digitadas, em espaço dois, com as folhas numeradas e Conforme jurisprudência firmada no Superior Tribunal
rubricadas. De cada documento junto, a que precederá de Justiça, tem-se que:
despacho do encarregado do inquérito, o escrivão lavrará o
respectivo termo, mencionando a data, nos exatos termos do RHC - PROCESSUAL PENAL - INQUERITO POLICIAL -
artigo 21, parágrafo único, do CPPM. ADVOGADO - O INQUERITO POLICIAL E MERA PEÇA
A designação de escrivão para o IPM caberá ao respectivo INFORMATIVA PARA EMBASAR EVENTUAL DENUNCIA.
encarregado, reduzida a termo nos autos, se não tiver sido feita OS ELEMENTOS AI RECOLHIDOS, POR SI SOS, NÃO
pela autoridade que lhe deu delegação para aquele fim, SE PRESTAM PARA AMPARAR EVENTUAL
recaindo em segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado for CONDENAÇÃO. DAI NÃO SER NECESSARIA A
oficial, e em sargento, subtenente ou suboficial, nos demais PRESENÇA DE ADVOGADO PARA ACOMPANHA-LO.
casos. É certo que o escrivão prestará compromisso legal de, Excetuando as hipóteses já ventiladas, o IPM deve
no exercício da função, manter o sigilo do inquérito e de cumprir permanecer sigiloso em razão do elevado interesse
fielmente as determinações do CPPM, o qual será reduzido a
público que o reveste e por determinação expressa da possibilidade de requisição de instauração de IPM, por não
norma processual. fazer parte da atividade judicante e, sim, investigatória,
Inquérito Policial Militar (modos que pode ser iniciado) cuja titularidade desta é do Ministério Público, ex vi do art.
O Inquérito Policial Militar somente se iniciará por meio 129, VIII, da Constituição Federal.
de portaria, que poderá Concedida a segurança, declarando nulo, por ilegal, o ato
ocorrer das seguintes formas: do juiz-auditor que requisitou instauração de IPM. Decisão
De ofício, pela autoridade policial militar em cujo âmbito de unânime.
jurisdição ou comando haja ocorrido a infração penal militar,
atendida a hierarquia do infrator; A requerimento da parte ofendida ou de quem legalmente a
Por determinação ou delegação da autoridade militar represente, ou em virtude de representação devidamente
superior, que, em caso de urgência, poderá ser feita por via autorizada de quem tenha conhecimento de infração penal, cuja
telegráfica ou radiotelefônica e confirmada, posteriormente, por repressão caiba à Justiça Militar endereçada às autoridades do
ofício; Art. 7º do CPPM. A parte ofendida poderá também levar a
Em razão de requisição do Ministério Público com base na notícia-crime diretamente ao Ministério Público Militar.
Constituição Federal, art. 129, inc. VIII; na Lei Complementar Cumpre observar que nos termos do Código Civil
75, de 20.05.1993 (Estatuto do Ministério Público da União), art. Brasileiro (CCB), de 2002, são absolutamente incapazes para
7º, inc. II e; na Lei nº 8.625 (Lei Orgânica Nacional do Ministério exercer os atos da vida civil (e por isso são representados),
Público), de 12.02.1993, art. 26, inc.IV; os menores de 16 anos; os que por enfermidade ou deficiência
Quanto à letra “d”, do artigo 10, do CPPM, segundo Jorge mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática
César de Assis (2007, p.41) tal dispositivo restou caduco por de tais atos; os que, mesmo por causa temporária, não puderem
inconstitucionalidade superveniente, já que o desarquivamento exprimir a sua vontade, conforme o artigo 3º, do CCB; são
do inquérito pelo Superior Tribunal Militar tem como incapazes (e por isso são assistidos) os maiores de 16 e
conseqüência única submeter, novamente, aquele fato ao crivo menores de 18 anos; os ébrios eventuais, os viciados em
da Chefia do Ministério Público Militar, visto que este é o tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o
exclusivo titular da ação penal militar, e assim, foi retirada do discernimento reduzido; os excepcionais, sem desenvolvimento
mundo jurídico a possibilidade prevista no dispositivo em mental completo; e os pródigos, conforme o artigo 4º, do CCB;
comento. Por fim cumpre observar que os administradores representam a
Neste sentido o Superior Tribunal Militar em 2002, pessoa jurídica nos limites dos poderes definidos no ato
proferiu o seguinte acórdão: constitutivo, conforme o artigo 47, do CCB; Quando de
sindicância feita em âmbito de jurisdição militar, resulte indícios
IPM. INSTAURAÇÃO. REQUISIÇÃO. JUIZ-AUDITOR. da existência de infração penal militar, nos termos do
ILEGALIDADE DO ATO. ATIVIDADE PRIVATIVA DO determinado pelas normas processuais penais contidas no
MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR. artigo 10, em suas alíneas “a” usque “f”, do CPPM.
1. Não é atribuição de
SITE: WWW.CENTRALDECURSOSJP.COM.BR juiz-auditor requisitarPENAL
DIREITO PROCESSUAL a MILITAR TEN. WELLINGTON
Contudo, se o infrator tiver posto superior ou igual ao do
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instauração de Inquérito Policial Militar, uma vez que comandante, diretor ou chefe de órgão ou serviço, em cujo âmbito de
esta não é uma atividade jurisdicional e, sim, jurisdição militar haja ocorrido a infração penal, será feita a comunicação do
investigatória, afeta ao Ministério Público e às fato à autoridade superior competente, para que esta torne efetiva a
autoridades administrativas com delegação, como já explanado. Da mesma forma, se no curso do inquérito
poder de polícia judiciária. policial militar, a autoridade delegada verificar a existência de indícios contra
oficial de posto superior ao seu, ou mais antigo, tomará as providências
2. A investigação levada a efeito no inquérito tem por necessárias para que as suas funções sejam delegadas a outro oficial em
finalidade desencadear a inquisa, cabendo ressaltar o condições de compatibilidade, tudo nos termos do § 2°, do artigo 7º, do
significado desta como sendo instrução provisória para a CPPM.
propositura da ação penal.
Medidas preliminares
É importante colocar em relevo que inobstante a existência de
3. A competência do juiz-auditor limita-se às hipóteses
portaria determinando a instauração de IPM, ou seja, mesmo diante da
elencadas, exaustivamente, no artigo 30 da Lei nº 8.457/92
inexistência de IPM, o Oficial responsável por comando, direção ou chefia, ou
(LOJM) dentre as quais, por óbvio, não se encontra a
aquele que o substitua ou esteja de dia, de serviço ou de quarto, tome ou É importante salientar que nesta ocasião o encarregado do IPM,
determine que sejam tomadas imediatamente as providências cabíveis, poderá realizar a adequação típica preliminar dos fatos apurados, donde se
previstas no artigo 12, do CPPM, tidas como medidas preliminares, desde que dará a respectiva incursão criminal. Da mesma forma, deverá não só indicar
tenha conhecimento de infração penal militar. se houve infração disciplinar militar, como também deverá descrever a
As medidas preliminares, se possível, devem ser adotadas pelas conduta transgressiva praticada, individualizando-a caso haja mais de um
autoridades policiais militares acima mencionadas, no sentido de auxiliar os indiciado. Deverá também analisar e concatenar o conjunto de elementos
trabalhos de investigação que irão se desenvolver no curso do IPM, e informativos colhidos no decorrer da investigação, a apontar assim a autoria e
compreendem: materialidade delitivas, externando de tal modo a motivação do indiciamento
Dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o estado e a do policial militar investigado.
situação das coisas, isolando o local do crime, enquanto necessário; Em seguida, os autos do inquérito serão remetidos ao auditor da
Apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com o Circunscrição Judiciária Militar onde ocorreu a infração penal, acompanhados
fato; dos instrumentos desta, bem como dos objetos que interessem à sua prova.
Efetuar a prisão do infrator, nos termos estabelecidos em lei; Na circunscrição onde houver Auditorias Especializadas da
Colher todas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas Marinha, do Exército e da Aeronáutica, atender-se-á, para a remessa, à
circunstâncias. especialização de cada uma. Onde houver mais de
Contudo, se a infração penal não for, evidentemente, de natureza militar, uma na mesma sede, especializada ou não, a remessa será feita à primeira
comunicará Auditoria, para a respectiva distribuição. Os incidentes ocorridos no curso do
o fato à autoridade policial civil competente, a quem fará apresentar o infrator, inquérito serão resolvidos pelo juiz a que couber tomar conhecimento do
caso haja. inquérito, por distribuição.
Dos prazos do Inquérito Policial Militar
Do arquivamento do Inquérito Policial Militar.
‘O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado
Dispõem os artigos 24 e 25, do CPPM, que a autoridade militar não
estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem
poderá mandar arquivar autos de inquérito, embora conclusivo da inexistência
de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto,
de crime ou de inimputabilidade do indiciado.
contados a partir da data em que se instaurar o inquérito. Neste o prazo
De maneira que o arquivamento de inquérito não obsta a
poderá ser prorrogado por mais vinte dias pela autoridade militar superior,
instauração de outro, se novas provas aparecerem em relação ao fato, ao
desde que não estejam concluídos exames ou perícias já iniciados, ou haja
indiciado ou a terceira pessoa, ressalvados o caso julgado e os casos de
necessidade de diligência, indispensáveis à elucidação do fato. De maneira
extinção da punibilidade.
que não haverá mais prorrogação, salvo dificuldade insuperável, a juízo da
Contudo, o Ministério Público poderá requerer o arquivamento dos autos, se
autoridade delegante.
entender inadequada a instauração do inquérito.
Deve-se destacar que o pedido de prorrogação deve ser feito em
tempo oportuno, de modo a ser atendido antes da terminação do prazo.
Os laudos de perícias ou exames não concluídos nessa
prorrogação, bem como os documentos colhidos depois dela, serão
posteriormente remetidos ao juiz, para a juntada ao processo. Ainda, no seu
relatório, poderá o encarregado do inquérito indicar, mencionando, se
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possível, o lugar onde se encontram as testemunhas que deixaram de ser
ouvidas, por qualquer impedimento.
São deduzidas dos prazos referidos neste artigo as interrupções pelo motivo
previsto no § 5º, do artigo 10, do CPPM.
Nos termos determinados nas normas processuais penais contidas nos artigos
20 e seguintes.