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DIREITO CONSTITUCIONAL

5. Imunidade Parlamentar

Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por


quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

❑ Atentar contra a democracia e o Estado de Direito não configura exercício da função


parlamentar a invocar a imunidade constitucional prevista no art. 53, caput, da
Constituição Federal (CF) (Inquérito 4781 – Info 1006).
❑ A inviolabilidade material somente abarca as declarações que apresentem nexo direto e
evidente com o exercício das funções parlamentares. (...) O Parlamento é o local por
excelência para o livre mercado de ideias – não para o livre mercado de ofensas. (Pet.
7.174 – Info 969).
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Prof. Nelma Fontana
§ 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a
julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não


poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos
serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto
da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

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§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a
diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por
iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus
membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.
§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo
improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa
Diretora.
§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato.

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Processo Legislativo

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A Constituição estadual só pode exigir lei complementar para tratar das matérias
que a Constituição Federal também exigiu lei complementar (ADI 5003).

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Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental. 2. Veto presidencial em
projeto de lei que determinava a utilização de máscaras em locais fechados. 3. Novo
veto, após sanção parcial, contra dispositivo anteriormente sancionado, que
determinava a utilização de máscaras em presídios. 4. Admissibilidade de ADPF
contra veto por inconstitucionalidade. 5. Impossibilidade de arrependimento ao veto.
9. (ADPF 715).

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Medida provisória não revoga lei anterior, mas apenas suspende seus efeitos no
ordenamento jurídico, em face do seu caráter transitório e precário. Assim, aprovada
a medida provisória pela Câmara e pelo Senado, surge nova lei, a qual terá o efeito
de revogar lei antecedente. Todavia, caso a medida provisória seja rejeitada
(expressa ou tacitamente), a lei primeira vigente no ordenamento, e que estava
suspensa, volta a ter eficácia (ADI 5.709).

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“É inconstitucional medida provisória ou lei decorrente de conversão de medida
provisória cujo conteúdo normativo caracterize a reedição, na mesma sessão
legislativa, de medida provisória anterior rejeitada, de eficácia exaurida por decurso
do prazo ou que ainda não tenha sido apreciada pelo Congresso Nacional dentro do
prazo estabelecido pela Constituição Federal“ (ADI 5717).

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Poder Executivo

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Art. 84, XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário,
dos órgãos instituídos em lei;

Compete ao Presidente da República definir a concessão ou não do indulto, bem


como seus requisitos e a extensão desse verdadeiro ato de clemência constitucional,
a partir de critérios de conveniência e oportunidade. Possibilidade de o Poder
Judiciário analisar somente a constitucionalidade da concessão da clementia
principis, e não o mérito (ADI 5874).

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Art. 84, XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

É vedada à legislação estadual submeter à aprovação prévia da Assembleia


Legislativa a nomeação de dirigentes de Autarquias, Fundações Públicas,
Presidentes de Empresas de Economia Mista, Interventores de Municípios, bem
como de titulares de Defensoria Pública e da Procuradoria-Geral do Estado; por
afronta à separação de poderes (ADI 2167).

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Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da
Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo
Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos
crimes de responsabilidade.

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§ 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:
I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo
Supremo Tribunal Federal;
II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado
Federal.
§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver
concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular
prosseguimento do processo.

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§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o
Presidente da República não estará sujeito a prisão.

§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser


responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

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OBRIGADA!

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