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Irresponsabilidade:
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas
opiniões, palavras e votos.
OBS: Min. Barroso: “a imunidade cível e penal do parlamentar federal tem por objetivo
viabilizar o pleno exercício do mandato. O excesso de linguagem pode configurar, em tese,
quebra de decoro, a ensejar o controle político (Pet 5.647/15)”. A quebra de decoro
parlamentar pode ensejar na perda do cargo – art. 55, II da CF.
Praticando
Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - MPE-SC - Promotor de Justiça Substituto (fase matutina)
Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - TJ-ES - Analista Judiciário - Área Judiciária - Especialidade:
Direito
De acordo com a jurisprudência do STF no que tange a funções essenciais à justiça e aos
Poderes Legislativo e Judiciário, julgue o item a seguir.
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( ) A imunidade material parlamentar, quanto a palavras e opiniões emitidas fora do espaço
do Congresso Nacional, pressupõe a presença de nexo de causalidade entre a suposta ofensa e
a atividade parlamentar.
Com base no entendimento do Supremo Tribunal Federal a respeito dos Poderes Legislativo,
Judiciário e Executivo, do Ministério Público e do poder constituinte, julgue o item que se
segue.
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- Se o parlamentar cometer o crime doloso contra a vida, a quem compete o julgamento? STF
ou Tribunal do Júri?
RG:
Exceção:
Desde a diplomação não poderão ser presos. Salvo flagrante delito por crimes inafiançáveis. E
nesse caso 24 h compete a respectiva Casa decidir sobre a manutenção da prisão
Votação:
Natureza da prisão:
Praticando
Armando, vereador em exercício no município X, foi preso em flagrante delito pela prática de
concussão, ao exigir de um de seus assessores parte da remuneração que lhe era devida pelo
desempenho dos trabalhos realizados na Câmara Municipal. Após ratificada pela autoridade
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policial, a prisão de Armando foi imediatamente comunicada à autoridade judiciária da
Comarca. Esta, ao tomar ciência da prisão e de que o ato ilícito tinha relação com o exercício
do mandato, encaminhou os autos do procedimento à Casa Legislativa para que os vereadores
deliberassem sobre a manutenção da prisão de Armando. Considerando o fato narrado,
assinale a afirmativa correta.
A) Armando não poderia ser preso em flagrante delito, pois no exercício do mandato
legislativo ele possui imunidade formal.
C) A prisão de Armando é lícita, pois se deu em flagrante delito de crime inafiançável. Contudo,
enquanto ele estiver no exercício do mandato legislativo, não poderá ser alvo de prisão
preventiva ou temporária.
D) A autoridade judiciária agiu incorretamente, pois Armando não possui imunidade formal,
não lhe sendo aplicado, por simetria, o previsto na Constituição Federal no tocante às
imunidades dos parlamentares federais.
Prova: FGV - 2023 - OAB - Exame da Ordem Unificado XXXVIII - Primeira Fase
José foi eleito deputado estadual por determinado Estado da Federação. Uma semana após a
sua posse e fora do recinto da Assembleia Legislativa do seu respectivo Estado, o deputado
encontra João, candidato não eleito e seu principal opositor durante a campanha eleitoral,
vindo a agredi-lo, causando-lhe lesões corporais gravíssimas, cuja persecução em juízo é
iniciada mediante denúncia oferecida pelo Ministério Público.
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A) Em relação à imunidade formal de processo, recebida a denúncia oferecida contra o
deputado estadual José, por crime cometido após a posse, a Casa legislativa a que pertence o
parlamentar denunciado poderá apenas sustar a tramitação da ação penal.
D) Por não possuir as mesmas imunidades formais de deputados federais e senadores, mas
apenas a imunidade material relativa aos atos praticados em razão do seu mandato, o
deputado estadual José será julgado pelo crime comum cometido, não sendo possível que seja
sustada a tramitação da ação penal.
A Polícia Civil do Estado Alfa, em uma operação de rotina, constatou que o Deputado Federal
João estava em situação de flagrância na prática de determinada infração penal.
A) não pode ser preso, salvo com autorização prévia da respectiva Casa Legislativa, mas o
processo penal não carece de autorização para ser iniciado.
B) deve ser preso em flagrante, qualquer que seja a infração penal, e os autos serão remetidos
à Casa Legislativa, que resolverá sobre a prisão, devendo ainda autorizar o início de eventual
processo penal.
C) deve ser preso em flagrante, apenas se a hipótese for de crime inafiançável, e os autos
serão remetidos à Casa Legislativa, que resolverá sobre a prisão, devendo ainda autorizar o
início de eventual processo penal.
D) deve ser preso em flagrante, apenas se a hipótese for de crime inafiançável, e os autos
serão remetidos à Casa Legislativa, que resolverá sobre a prisão, mas o processo penal não
carece de autorização para ser iniciado.
E) deve ser preso em flagrante, qualquer que seja a infração penal, e os autos serão remetidos
ao Supremo Tribunal Federal, que resolverá sobre a prisão, sendo que o início do processo
penal depende de autorização da Casa Legislativa.
B) após a prisão em flagrante delito, os autos devem ser remetidos à respectiva Casa legislativa
à qual pertença o parlamentar, para deliberação parlamentar sobre a prisão.
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C) qualquer processo e investigação ficam suspensos até que o Congresso Nacional delibere
sobre a conveniência de sua continuidade durante o exercício do mandato parlamentar.
A) a imunidade formal garantida ao parlamentar federal tem início com a sua posse no
mandato.
Essa imunidade formal processual NÃO SE APLICA AO PARLAMENTAR QUE COMETER CRIME
ANTES DA DIPLOMAÇÃO.
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Praticando
A) Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação,
o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido
político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão
final, sustar o andamento da ação.
B) Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos,
salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de
quarenta e oito horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros,
resolva sobre a prisão.
I. Os Vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e
na circunscrição do Município. II. Os Vereadores terão imunidade material e processual,
incluindo-se a responsabilidade penal e a civil. III. Para a incidência da imunidade ao
parlamentar municipal não é necessário que o ato praticado tenha pertinência com o exercício
do mandado.
A) I, II e III
B) I e II apenas
C) II e III apenas
D) I apenas
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Prova: VUNESP - 2022 - Câmara de Orlândia - SP - Procurador Jurídico
A) não podem ser presos, sem a licença da respectiva Casa Legislativa a que pertençam.
D) somente podem ser presos por flagrante de crime inafiançável, podendo a respectiva Casa
legislativa, pelo voto aberto de no mínimo dois terços de seus membros, manter ou revogar a
prisão.
E) somente podem ser presos por flagrante de crime inafiançável, podendo a respectiva Casa
legislativa, pelo voto aberto da maioria absoluta de seus membros, revogar ou manter a
prisão.
Não obstante, após ser indagado sobre os motivos que nutriam as acaloradas disputas entre
ambos, Josué emite opinião com ofensas de cunho pessoal, sem qualquer relação com o
exercício do mandato parlamentar.
A) Josué poderá ser responsabilizado penal e civilmente, inclusive por danos morais, pelas
ofensas proferidas em desfavor de Aline que não guardem qualquer relação com o exercício
do mandato parlamentar.
B) Josué encontra-se protegido pela imunidade material ou inviolabilidade por suas opiniões,
palavras e votos, o que, considerado o caráter absoluto dessa prerrogativa, impede a sua
responsabilização por quaisquer das declarações prestadas à revista.
C) Josué poderá ter sua imunidade material afastada em virtude de as declarações terem sido
prestadas fora da respectiva casa legislativa, independentemente de estarem, ou não,
relacionadas ao exercício do mandato.
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Prova: FGV - OAB - Exame de Ordem Unificado - VI - Primeira Fase - Reaplicação
C) os Vereadores gozam de imunidade material relativa às suas opiniões, palavras e votos, nos
limites territoriais do Município a que estejam vinculados.
D) a imunidade relativa à proibição de prisão impede inclusive a prisão em flagrante por crime
inafiançável.
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2. Impedimentos dos parlamentares:
II - desde a posse:
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades de pessoas
jurídicas de direito público ou patrocinar causa em que esta seja interessada .
II - licenciado pela respectiva Casa por motivo de doença, ou para tratar, sem remuneração, de
interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias
por sessão legislativa.
- O suplente será convocado nos casos de vaga, de investidura em funções previstas neste
artigo ou de licença superior a cento e vinte dias.
- Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para preenchê-la se faltarem mais
de quinze meses para o término do mandato.
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias
da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;
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§ 1º - É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento
interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a
percepção de vantagens indevidas.
§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos
Deputados ou pelo Senado Federal, por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação
da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada
ampla defesa.
§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos
Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva
Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
§ 3º Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casa
respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido
político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
Praticando
Maria estava concorrendo ao mandato eletivo de Deputada Federal. Por ser muito íntegra,
além de profissional qualificada na área de informática, consultou o seu advogado a respeito
da existência, ou não, de alguma vedação a que tivesse contratos com uma autarquia federal.
O questionamento decorria do fato de Maria possuir um contrato dessa natureza, o qual
apresentava peculiaridades, em relação às obrigações de ambas as partes, que o distinguiam
dos demais contratos celebrados pela autarquia na área de informática.
A) se eleita, Maria, desde a posse, não poderá manter o referido contrato com a autarquia
federal.
C) se eleita, Maria, desde a proclamação dos eleitos, não poderá manter o referido contrato
com a autarquia federal.
D) se eleita, Maria, desde a expedição do diploma, não poderá manter o referido contrato com
a autarquia federal.
E) não há óbice à continuidade do contrato, desde que Maria se abstenha de votar a respeito
de proposições que tangenciem o seu objeto.
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Questões
A) não poderão ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor
decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função
remunerada.
C) poderão patrocinar causa em que seja interessada pessoa jurídica de direito público,
autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de
serviço público.
D) poderão aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os que sejam
demissíveis ad nutum, junto a pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública,
sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público.
E) não poderão firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia,
empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público,
salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes.
B) Recebida a denúncia em face de deputado, por crime ocorrido após a diplomação, não será
mais possível sustar a ação penal correspondente.
D) A partir da diplomação, os Deputados não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime
inafiançável, caso em que os autos serão remetidos à Assembleia Legislativa, para que, pelo
voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.
E) Somente a partir da posse, os deputados estão vedados de firmar ou manter contrato com
pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista
ou empresa concessionária de serviço público, exceto no caso de o contrato obedecer a
cláusulas uniformes.
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3. Prova: TRF - 4ª REGIÃO - 2022 - TRF - 4ª REGIÃO - Juiz Federal Substituto
D) não poderão, desde a posse, ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.
C) Há espaço para atuação do Poder Judiciário no controle dos requisitos de edição de medida
provisória pelo chefe do Poder Executivo, mesmo inexistindo comprovação da ausência de
urgência.
O Deputado Federal X, durante um discurso no Plenário da Câmara dos Deputados, disse que
um dos seus pares, o Deputado Y era um “bandido e ladrão”, pois, supostamente, teria
desviado verbas de emendas parlamentares para fins particulares. Após esse discurso, na rua,
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o Deputado Y, mediante ameaça, levou o Deputado X para sua casa e o torturou por mais de
uma semana. Após denúncia, a Polícia prendeu o Deputado Y em flagrante, por crime de
tortura, inafiançável. Também foi aberto um inquérito policial para apurar os fatos.
A) O Deputado Y não poderia ter sido preso sem prévia autorização da Câmara dos Deputados,
tendo em vista a imunidade formal conferida pela Constituição Federal.
C) A Câmara dos Deputados, pelo voto da maioria de seus membros, poderá decidir por soltar
o Deputado Y ou por mantê-lo preso.
E) O Deputado X poderá ser processado por crime de calúnia, tendo em vista que a imunidade
parlamentar não é uma salvaguarda para o cometimento de crimes contra a honra alheia por
parlamentares.
Assinale a opção que representa parlamentar cuja inviolabilidade por suas opiniões, palavras e
votos proferidos no exercício do mandato possua abrangência restrita a seu respectivo
município.
A) deputado estadual
B) deputado distrital
C) senador
D) vereador
E) deputado federal
A) somente poderá ser apreciada mediante prévia autorização da Câmara dos Deputados, o
que não afetará o exercício do mandato;
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C) uma vez recebida, acarretará o afastamento automático de João, salvo decisão em contrário
da Câmara dos Deputados, tomada por maioria absoluta de votos;
E) somente poderá ser apreciada mediante prévia autorização do Congresso Nacional, que
também pode sustar o seu andamento no momento que lhe pareça adequado.
Gabarito
1. E
2. D
3. D
4. B
5. C
6. D
7. B
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