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I – no caso, como o projeto é de autoria do prefeito, o controle preventivo só pode ser exercido pela
Comissão de Constituição e Justiça do legislativo local;
R: Não. O controle preventivo da constitucionalidade de um projeto de lei pode ser exercido por
diferentes órgãos e não se limita à Comissão de Constituição e Justiça do legislativo local. O controle
preventivo pode ser realizado por diversos atores, incluindo o Poder Executivo, que pode vetar o
projeto se considerar que ele é inconstitucional. Além disso, o Poder Judiciário também pode atuar na
revisão da constitucionalidade do projeto, se questionado por partes interessadas ou por meio de ações
diretas de inconstitucionalidade.
2) O Governador do Estado de Mato Grosso do Sul elabora o que chama de plano de emergência paraa
paz no campo como garantia da governabilidade e da cidadania. Dentre outras medidas, a norma prevê
a desapropriação, por interesse social, para fins de reforma agrária, os imóveis rurais que não estejam
cumprindo sua função social, independentemente de prévia e justa indenização. Analise as afirmações
abaixo:
III - como se trata de lei estadual, o STF não tem competência para conhecer e julgar originariamente,
na via abstrata, a inconstitucionalidade desta lei;
R: Sim. Em princípio, o STF não tem competência originária para julgar a inconstitucionalidade de leis
estaduais na via abstrata. No entanto, é importante notar que o STF pode ser acionado em casos de
relevância nacional ou interesse geral, nos quais a controvérsia envolva matéria de alta indagação
constitucional.
IV - como se trata de lei estadual, somente o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul tem
competência para conhecer e julgar originariamente, na via abstrata, a inconstitucionalidade desta lei.
R: Não. Em geral, a competência para julgar a inconstitucionalidade de leis estaduais na via abstrata
é do Tribunal de Justiça do respectivo estado. No entanto, se houver alegação de que a lei estadual
viola a Constituição Federal, essa questão pode ser levada ao STF, que tem competência para decidir
sobre a constitucionalidade de leis estaduais em relação à Constituição Federal. Portanto, a
competência do STF não se limita apenas aos casos de relevância nacional ou interesse geral quando
se trata de inconstitucionalidade de leis estaduais em relação à Constituição Federal.
3) Em que situação específica somente o Tribunal de Justiça é competente para conhecer e julgar
originariamente, na via concentrada, ADI em face de lei Estadual? Justifique.
R: O Tribunal de Justiça (TJ) é competente para conhecer e julgar originariamente, na via concentrada,
uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) em face de uma lei estadual em uma situação
específica: quando a controvérsia se refere unicamente à Constituição Estadual. Isso significa que se
a ação questionar a constitucionalidade de uma lei estadual com base exclusivamente na Constituição
Estadual, o TJ do respectivo estado terá competência para julgar o caso.
4) Se uma lei municipal violar somente a Constituição Federal, será competente para conhecer e julgar
originariamente uma ADI: O STF; o TJ; ambos; ou nenhum deles? Justifique.
R: Quando uma lei municipal viola somente a Constituição Federal, a competência para conhecer e
julgar originariamente uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) é do Supremo Tribunal Federal
(STF). Nesse cenário específico em que uma lei municipal viola apenas a Constituição Federal,
somente o STF é competente para conhecer e julgar originariamente a ADI. O TJ não tem jurisdição
sobre questões de inconstitucionalidade que não envolvem a Constituição Estadual.
I - pode ser proposto por qualquer pessoa, valendo a decisão somente para o caso concreto;
R: Sim. No controle difuso de constitucionalidade, qualquer pessoa, parte do processo ou terceiros
interessados, pode suscitar a questão de constitucionalidade de uma lei ou ato normativo. A decisão
nesse tipo de controle tem efeito inter partes, ou seja, vale apenas para as partes envolvidas no caso
concreto.
III – em se tratando de lei Federal, a competência para conhecer e julgar a ação é privativa do Supremo
Tribunal Federal;
R: Não. No controle difuso de constitucionalidade, a competência para conhecer e julgar a ação não é
privativa do Supremo Tribunal Federal. Ela pode ser exercida por qualquer juiz ou tribunal, não se
limitando ao STF.
VI - no controle difuso, o julgador somente pode proclamar a inconstitucionalidade de uma lei se uma
das partes litigantes ou o Ministério Público expressamente o requererem.
R: Sim. No controle difuso, o julgador só pode proclamar a inconstitucionalidade de uma lei se houver
requerimento expresso de uma das partes litigantes no processo ou do Ministério Público.
a) O Fiscal está impedido de autuar a empresa G com base em qualquer das leis X, Y ou Z.
b) Se o Fiscal autuar a empresa G com base na Lei Z, a mesma empresa poderá pedir, diretamente no
STF, a nulidade do ato.
(X) c) As decisões quanto às leis X e Y vinculam também o INSS, mas não a decisão tomada
quanto àLei Z.
c) O Fiscal somente poderá autuar a empresa G com base na lei Y.
d) O Fiscal é livre para autuar a empresa com base em qualquer das leis X, Y ou Z, uma vez que o
INSS não foi parte em nenhuma dessas ações, não estando alcançado pelos efeitos dessas decisões do
STF.
9) Uma lei autorizando o Executivo a construir um hospital dispõe em seu artigo 10: “esta lei entrará
em vigor 90 dias a partir de sua publicação”. Suponha que o Governador, entendendo muito longo o
prazo para a vigência, resolva propor um projeto alterando parte do citado dispositivo, suprimindo
da futura lei somente o prazo de 90 dias, de modo que o artigo 10 daquela lei passou a vigorar com a
seguinte redação: “esta lei entrará em vigor a partir de sua publicação”. Explique se o chefe do
Executivo está constitucionalmente autorizado a propor a supressão apenas de parte de um projeto
de Lei (no caso, um dos artigos)?
R: O chefe do Executivo, no âmbito do sistema de separação de poderes, não tem o poder
constitucional de propor a supressão de apenas parte de um projeto de lei após a sua aprovação pelo
Legislativo, especialmente se essa supressão alterar o sentido e o alcance da lei. A Constituição
estabelece que a competência para criar, emendar e revogar leis cabe ao Poder Legislativo, que exerce
esse papel de forma independente. Se o chefe do Executivo deseja que a lei entre em vigor
imediatamente após a sua publicação, ele deve propor ao Legislativo a revogação ou emenda do artigo
10 da lei original, mas esse processo deve seguir os trâmites legislativos normais, incluindo a
aprovação pelo Legislativo, para que a alteração seja legal e constitucional.
10) O chefe do executivo municipal recebe um projeto de lei da câmara dos vereadores. Ao analisar
citado projeto verifica que somente o último dispositivo (artigo 13) merecia ser vetado. Tinha a
seguinte redação: “esta lei vigorará 120 dias após sua publicação”. Por entender muito longo o prazo
previsto para a vigência, e que esta demora implicaria em prejuízo ao interesse público, o chefe do
executivo resolve vetar na íntegra somente este artigo 13, com o fundamento acima mencionado
(afronta ao interesse público). Responda se o chefe do Executivo está constitucionalmente autorizadoa
vetar apenas parte de um projeto de Lei (no caso, um dos artigos).
R: O chefe do Executivo está constitucionalmente autorizado a vetar apenas o artigo 13 do projeto de
lei com base nas razões mencionadas (prejuiízo ao interesse público), desde que siga o procedimento
estabelecido pela Constituição e pela legislação local para exercer esse poder de veto.
11) Um determinado Estado-membro editou lei estabelecendo disciplina uniforme para a data de
vencimento das mensalidades das instituições de ensino sediadas no seu território. Examinada a
questão à luz da partilha de competência entre os entes federativos, é correto afirmar que:
a) a matéria legislada tem por objeto prestação de serviço educacional, devendo ser considerada como
de interesse típico municipal.
b) por versar o conteúdo da lei sobre educação, a competência do Estado-membro é concorrente com
a da União.
c) somente competirá aos Estados-membros legislar sobre o assunto quando se tratar de mensalidades
cobradas por instituições particulares de Ensino Médio.
(X) d) mensalidade escolar versa sobre direito obrigacional, portanto, de natureza contratual, logo
cabe àUnião legislar sobre o assunto.