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Slide 0- Bom dia ilustres professores, e com grande valia que destaco aqui, minhas
cordiais saudações, cumprimentando-o, a todos da mesa. O tema que foi titulado
“JUSTIÇA PENAL NEGOCIAL: Da confissão ao antagonismo sobre o instituto do
ANPP na justiça brasileira, sob orientação do professor Dr. Fabiano Pimentel, uma vez
que apresento diante à banca, para fins de obtenção do título de bacharel em direito.
Slide 01- O tema tratado na pesquisa está consolidado com as peças principais da justiça
brasileira; os direitos constitucionais e a justiça penal negocial.
Um dos pontos primordiais do estudo, está na confissão do investigado perante o juízo,
encontrada como requisito para assim pleitear o acordo de não persecução penal, uma vez
que este se apresenta em desacordo com os princípios basilares da Constituição.
O objetivo do trabalho foi compreender o instituto, e sua aplicabilidade na justiça
brasileira, por se tratar de um negócio jurídico celebrado entre partes, desde a sua
celebração, há tramitações e discursões sobre a matéria em juízo.
Durante o trabalho foi elaborado um breve contexto histórico sobre os sistemas penais
adotados por aqui, assim como uma distinção entre eles, como analisados a chegada da
justiça negocial, a sua recepção em nosso sistema penal.
Slide 02 - Quanto aos materiais e métodos, foi utilizado por meios de matérias
encontrados em sítios eletrônicos e periódicos, obras doutrinárias, por meio de
bibliografias, descritivas, assim como na legislação, e jurisprudências, para então dar uma
compreensão maior sobre o tema.
De inicio foram mencionados os modelos negociais já existente ante a lei 13.964/2019,
assim como as resoluções ministeriais, do conselho nacional do ministério público; no
caso apresentado dos juizados especiais criminais prevista pela lei 9099 de 95, da
transação penal, da suspensão condicional do processo e delação premiada, foram os
institutos que mais se aproximaram com o acordo do ANPP, há de se falar que o ensejo
maior foram encontrados nas jurisprudências.
No presente trabalho fora analisado, desde a investida do estados com os institutos
existentes, alguns tratados como medida extraprocessuais, como forma de descongelar os
casos que se encontravam parados, assim como o encarceramento em massa dos presídios
brasileiros.
Slide 03 Ao observar a lei 13.964/2019, pude perceber que ela traz diversos norteadores,
no direito brasileiro, desde as alterações no código penal e no código de processo penal,
a priori foi o que me motivou buscar o tema, como ponto de partida para sua elaboração.
Diante o instituto, que foi malgrado no sistema norteamericano do plea barganing, troca
uma pena, mediante a confissão do investigado, que por lá dispara várias críticas, quanto
a sua aplicação. Como fulcro primordial esta na resolução de conflito, por se tratar de
contrato bilateral celebrado entre o representante do estado Ministério Publico, com o
investigado, diante deste, visa o estado dar tratamento a casos de menor repercussão
social, para trazer uma justiça célere, desburocratizada ajustando assim os parâmetros
para uma justiça consensualista. Assim como deixando para os recursos os casos mais
graves.
A pesquisa busca entender o negocio jurídico mais importante na vida de uma pessoa,
assim como tentar encontrar uma justiça mais próximo da verdade, mesmo que durante o
estudo, e perceptível a desigualdade diante à sociedade.
Slide 04 como resultado da pesquisa alguns doutrinadores vão entender que o ANPP peca
quanto a confissão do investigado, uma vez que dos outros institutos anteriores não se
necessita dessa confissão, salvo o caso da delação premiada, mas nesse caso, o reu já fora
condenado, uma vez que este instituto, traz consigo a garantia da celebração desses, uma
vez que sendo recusado pelo juízo, o proponente MP, não poderá utilizar das informações
que foram colhidas durante o pacto sigiloso.
A confissão diante o magistrado é puramente negativa, por se tratar de um requisito que
leva o investigado a decidir sobre o rumo que deve tomar, aceitar a culpa pelo crime
supostamente cometido, que nesse caso afirmo, aqueles que estão sobrepostos de forma
injusta, direitos daqueles que são afastados. Paciente inocente.
Por outro lado, essa confissão é benéfica, para o culpado, uma vez que este na qualidade
de acordante, não passará pelas vias judiciais, salvo no caso de descumprimento do
acordo, acredito que e uma forma viável para chegar uma redução de casos no poder
judiciário, mais ao mesmo tempo e um mal, pois inocentes, sentirão a angustia de modelos
negociais que já estão legalizados. A qual para proferir seus direitos, necessita das vias
judiciais por recursos para então pleitear, um rumo que pode perdurar anos, já que o nosso
modelo de justiça se encontra distante de uma celeridade processual, que acredito eu, que
irá demorar um pouco para se ajustar.
Slide 05 - Cito diante o Estudo alguns habeas corpus que foram impetrados no STJ, para
adquiri direitos, que a lei 13.964/2019, deixa vago, alguns dos casos ainda se encontram
em linha de discursão.
a)HC 756.907-SP, à sexta turma que tratou da decisão condenatória pelo juízo de
primeiro grau, determinou na sentença em face do investigado mediante as provas
apresentadas pelo Ministério Público, quanto a confissão, a sexta turma absorveu o
paciente por inexistência de prova suficiente para condenação.
b)HC 657.165/RJ, que diante o entendimento do relator ministro, Rogerio Schietti Cruz,
concedeu a ordem para anular a decisão que recusou a remessa dos autos aos órgãos
superiores do MP, uma vez que o investigado não tinha confessado o crime na fase
inquiritorial.
outro ponto que encontrei com a pesquisa foi quanto ao limite da aplicação do ANPP,