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BRADIARRITMIAS
DEFINIÇÃO
● Arritmias são alterações na formação e/ou condução do estímulo. Para ser
considerada bradiarritmia a frequência cardíaca (FC) deve ser abaixo de 60.
Algumas diretrizes como a brasileira colocam esse valor como 50, mas em
geral para prova pode-se assumir o valor de 60
○ Onda P
○ Intervalo PR – tempo em que o nó atrioventricular “segura” o estímulo
cardíaco.
○ Complexo QRS – despolarização ventricular em todas as suas regiões
(septo, ventrículo esquerdo e ventrículo direito)
○ Segmento ST
○ Onda T – Repolarização
○ Intervalo QT – medido do início da onda Q até o final da onda T.
○ Onda U – em alguns casos
DIAGNÓSTICO
● No ECG
○ Bradicardia (FC <60 bpm)
○ As ondas p conduzem o QRS?
○ O PR é variável?
● Bradicardia sinusal
○ R-R <60
○ Onda P sinusal
○ Intervalo PR longo (PR>200ms – 5 quadradinhos)
○ Bradiarritmia benigna
● BAV 2º grau Mobitz I (fenômeno de Wenckebach)
○ Ondas P bloqueadas
○ Bradiarritmia “mais maligna”
○ Intervalos PR iguais até uma P bloquear. É um bloqueio mais baixo, com
risco de morte súbita aumentado.
○ Não tem o fenômeno de Wenckebach
● BAV avançado
TRATAMENTO
● Os 5 D’s da instabilidade
TAKE-HOME MESSAGES
○ Bradicardia = FC < 60bpm
§ Sinusal ou não sinusal
● PR longo que sempre conduz: BAV 1
● P bloqueada = olhar intervalos PR pré e pós (BAV 2 e avançado)
○ Se o pós for menor que o pré = Mobitz I
○ Se forem iguais e P bloqueada = Mobitz II
○ 2 para 1, 3:1, 4:1 = avançado
● Dissincronia AV (BAVT)
○ Tratamento
§ Instável: 5Ds = atropina + MPTC, adrenalina, dopamina. Seguido pelo
MPTV
§ Estável: Monitorizar, entender a causa, chamar o especialista.
QUESTÕES
A) Eletrocardiograma normal
B) Fibrilação atrial de baixa resposta ventricular
C) Bloqueio atrioventricular de 2º grau, Mobitz I
D) Bradicardia sinusal
GABARITO
1) C
2) C