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DE
Eletrocardiograma
2022
Liga Acadêmica de Cardiologia e Cirurgia Cardíaca – Medicina UNICID
SUMÁRIO
1. Eletrocardiograma normal 2
1.1. Registro eletrocardiográfico 2
1.2. Ritmo e frequência 3
1.3. Onda P 4
1.4. Intervalo PR 4
1.5. Segmento PR 4
1.6. Complexo QRS 4
1.7. Segmento ST 5
1.8. Onda T 5
1.9. Intervalo QT 5
1.10. Onda U 5
1.11. Eletrocardiografia básica 6
2. Sobrecargas 7
2.1. Sobrecargas atriais 7
2.2. Sobrecargas ventriculares 9
3. Bloqueios 12
3.1. Bloqueio átrio-ventricular 12
3.2. Bloqueio intraventricular 15
3.3. Bloqueios divisionais 17
4. Infarto agudo do miocárdio 18
4.1. Supradesnivelamento do segmento ST 19
4.2. Infradesnivelamento do segmento ST 19
4.3. Critérios para IAM 20
4.4. Evolução do IAM 20
4.5. Localização do infarto no ECG 21
5. Arritmias 22
5.1. Extrassístoles atriais 22
5.2. Extrassístole juncional 23
5.3. Extrassístole ventricular 23
5.4. Taquicardia sinusal 23
5.5. Taquicardia atrial 24
5.6. Taquicardia por reentrada nodal 24
5.7. Taquicardia por reentrada atrioventricular 25
5.8. Flutter atrial 25
5.9. Fibrilação atrial 26
5.10. Taquicardia juncional 26
5.11. Taquicardia ventricular 27
5.12. Flutter ventricular 27
5.13. Torsades de points 28
5.14. Fibrilação ventricular 28
5.15. Bradicardia sinusal 28
6. ECG para treino 29
7. Gabarito 59
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ELETROCARDIOGRAMA NORMAL
1. REGISTRO ELETROGRÁFICO
• O papel do registro do ECG é quadriculado e a distância entre cada 2 traços horizontais ou verticais
é de 1 mm.
• A velocidade com que o papel se desloca sob a
agulha é normalmente de 25 mm/s.
• 25 mm é a distância percorrida em 1 s, portanto,
1 mm será percorrido em 0,04 s.
• Quanto à amplitude das deflexões, o mais
comum é que se estabeleça a correspondência 1
mm – 0,1 mV (medida feita na vertical).
• No papel de registro do ECG há um sistema
cartesiano, em que o eixo das abscissas se marca
os tempos e no eixo das ordenadas as diferenças
de potencial.
• Eletrodos:
o Plano frontal periféricas
▪ Unipolares – aVF, aVL e aVR, registram os potenciais elétricos na perna, no braço
esquerdo e braço direito, respectivamente.
▪ Bipolares – D1, D2 e D3. D1 registra a variação da
corrente elétrica entre o braço direito e o braço
esquerdo; D2, entre o braço direito e a perna; D3,
entre o braço esquerdo e a perna.
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2. RITMO E FREQUÊNCIA
• Ritmo: deve ser sinusal, com onda P precedendo QRS, positiva, arredondada e monofásica em D1,
D2 e aVF.
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3. ONDA P
4. INTERVALO PR
5. SEGMENTO PR
• É medido do final da onda P até o início da onda P até o início do QRS e deve ser nivelado com a linha
de base.
• Pode ter infradesnivelamentos menores que o,8 mm e supradesnivelamentos menores que 0,5 mm.
6. COMPLEXO QRS
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7. SEGMENTO ST
8. ONDA T
9. INTERVALO QT
10. ONDA U
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SOBRECARGAS
1. SOBRECARGAS ATRIAIS
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2. SOBRECARGAS VENTRICULARES
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SVD. DPOC.
2.2. Sobrecarga ventricular esquerda
• Na presença de SVE, têm-se um exagero da predominância elétrica do VE, aumentando a amplitude
dos potenciais registrados.
• Para avaliação existem alguns índices:
o Índice de Sokolow Lyon: considerado positivo quando a amplitude da onda S na derivação V1
somada a amplitude da onda R em V5/V6 for > 35 mm. Nos jovens, esse limite pode ser de 40
mm.
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o Índice de Cornell: quando a soma da amplitude da onda R na derivação aVL, com a amplitude
da onda S de V3 for > 28 mm em homens e > 20 mm em mulheres.
o Alterações de repolarização ventricular: onda T achatada nas derivações esquerdas (D1, aVL,
V5 e V6) ou padrão tipo strain (infradesnivelamento do ST com onda T negativa e assimétrica).
o Padrão de strain: infradesnivelamento de ST, com onda T negativa e assimétrica.
o Critérios de Romhilt-Estes: positivo quando se atinge 5 pontos ou mais segundo tabela
abaixo.
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BLOQUEIOS
1. BLOQUEIO ÁTRIO-VENTRICULAR
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Intervalo PR muito aumentado (0,48 s) e constante. Todas as ondas P são seguidas de QRS.
Intervalo PR aumenta progressivamente até ocorrer falha na condução, em que a onda P não
é seguida de QRS.
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No início do traçado há um ciclo, seguido de uma onda P com ausência de QRS, caracterizado BAV 2º
grau tipo 2:1. No final do traçado, há presença de PR de aumento progressivo, seguido de onda P com
ausência de QRS, caracterizando BAV de 2° grau Mobitz tipo 1.
1.2.4. Alto grau ou avançado
• Relação AV é igual ou superior a 3:1 e, assim, em um período, mais de 50% das ondas P encontram-
se bloqueadas.
• O tempo de condução AV dos impulsos é constante, com IPR de mesma duração.
1.3. BAV de 3° grau ou total
• Estímulos totalmente bloqueados – ausência de condução entre átrio e ventrículos.
• Condução AV nunca se faz presente (ausência de enlance AV), não existindo correlação entre a
despolarização atrial e ventricular (dissociação AV).
• Átrios e ventrículos se contraem de modo independente uns dos outros.
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Complexos monofásicos com morfologia em torre em D1, aVL, V5 e V6 e QS emD3 e aVF. Ondas T
negativas,opostas ao QRS.
2.2. Bloqueio de ramo direito
• QRS alargado com duração ≥ 0,12 s como condição fundamental.
• Onda S empastadas em D1, aVL, V5 e V6.
• Onda qR em aVR com R empastada.
• rSR’ ou rsR’ em V1 com R’ espessado. Padrão em “M”.
• Eixo elétrico de QRS variável, tendendo para a direita no plano frontal.
• Onda T assimétrica em oposição ao retardo final de QRS.
QRS alargado (0,15 s) e desviado para frente, com morfologia rSR’ em V1 (padrão M).
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3. BLOQUEIOS DIVISIONAIS
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Desvio de eixo do QRS para a direita. Padrão M em V1 indicando bloqueio de ramo direito.
3.1.3. Bloqueio divisional antero-medial (BDAM)
• Onda R ≥ 15 mm em V2 e V3 ou desde V1, crescendo para as derivações precordiais intermediárias e
diminuídas de V5 para V6.
• Crescimento súbito da onda “r” de V1 para V2 (“rS” em V1 para R em V2).
• Duração do QRS < 0,12 s.
• Ausência de desvio do eixo elétrico de QRS no plano frontal.
• Ondas T, em geral, negativas nas derivações precordiais direitas.
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1. SUPRADESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST
• Na maioria dos casos de infarto agudo do miocárdio (IAM), a primeira manifestação detectada no
ECG é o supradesnivelamento do segmento ST verificado nas regiões
correspondentes à região comprometida.
• Esse supradesnivelamento geralmente regride antes do término da
primeira semana do infarto.
• No ECG, a lesão caracteriza-se pela elevação do ponto J e do segmento ST
em pelo menos duas derivações vizinhas.
• Supradesnivelamento maior que 0,1 mV (1 mm) do ponto situado a 0,0 s
(1 mm) após o ponto J.
2. INFRADESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST
4. EVOLUÇÃO DO IAM
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SUBENDOCÁRDICA SUBEPICÁRDICA OU
TRANSMURAL
ISQUEMIA Onda T mais ampla e simétrica. Onda T negativa.
CORRENTE DE LESÃO Infra de ST. Supra de ST.
NECROSE Muito raro. Infra de ST e inversão Onda Q patológica e R
de T. amputado.
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SUPRADESNIVELAMENTO ST DE V1 A V4.
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ARRITMIAS
1. EXTRASSÍSTOLES ATRIAIS
• Ocorre quando um local ectópico dentro dos átrios dispara antes que se espere o próximo impulso
do nó SA. Isso interrompe o ritmo sinusal.
• Ritmo: irregular devido ao(s) batimento(s) prematuro(s).
• Frequência: geralmente dentro da faixa norma, mas depende do ritmo subjacente.
• Prematuras (ocorrendo mais cedo do que a próxima onda P sinusal esperada), positivas ou negativas
(dependendo da origem da EA) na derivação II, uma antes de cada complexo QRS geralmente diferem
em forma das ondas P sinusais – pode ser achatas, entalhadas, pontiagudas, bifásicas ou perdidas na
onda T precedente.
• Intervalo PR: pode ser normal ou prolongado dependendo da prematuridade do batimento.
• Duração do QRS: em geral, 0,11 s ou menos, mas pode ser ampla (aberrante) ou ausente,
dependendo da prematuridade do batimento atrial; o QS do complexo atrial prematuro é semelhante
à morfologia do ritmo subjacente, a menos que a EA seja conduzida anormalmente para os
ventrículos.
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2. EXTRASSÍSTOLE JUNCIONAL
• Uma extrassístole juncional ocorre quando um foco automático dentro da junção AV dispara antes
que o próximo impulso do nó sinoatrial esteja pronto para disparar. Isso interrompe o ritmo sinusal.
• Ritmo: irregular devido aos batimentos prematuros.
• Frequência: geralmente dentro da faixa do normal, mas depende do ritmo subjacente.
• Ondas P: podem ocorrer antes, durante ou depois do QRS; se visível, a onda P é invertida nas
derivações II, III e aVF.
• Intervalo PR: se uma onda P ocorrer antes do QRS, o intervalo PR será geralmente 0,12 s ou menos;
se não houver onda P antes do QRS, não haverá intervalo PR.
• Complexo QRS: 0,11 s ou menos, a menos que conduzido de forma anormal.
• A taquicardia sinusal é uma arritmia que quase sempre é uma resposta fisiológica a um estresse físico
ou emocional.
• É caracterizado por aumento e diminuição graduais na frequência cardíaca, e raramente excede 180
bpm.
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• Refere-se a um grupo de TPSVs que se originam a partir de localizações anatômicas focais nos átrios
e se propagam em um padrão centrífugo.
• Taquicardia atrial unifocal
o FC: 101-250 bpm.
o Ritmo: regular.
o Onda P pode ser difícil identificar por superposição à onda T, mas, quando presente, é
negativa em D1, D2 e aVF.
o Intervalor PR e complexo QRS: normal ou prolongado.
• Taquicardia atrial multifocal
o FC: 100-200 bpm (geralmente maior que 150 bpm).
o Onda P ao menos três ondas diferentes na mesma derivação.
o Intervalo PR: normal ou prolongado.
o Complexo QRS: estreito, a menos que seja conduzido de forma anormal.
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• Ondas P: muitas vezes escondidas no complexo QRS; se os ventrículos forem estimulados primeiro e
depois os átrios, uma onda P negativa aparecerá após o QRS em D2, D3 e aVF; quando os átrios são
despolarizados após os ventrículos, a onda P tipicamente distorce o final do complexo QRS.
• Intervalo PR: não mensurável.
• Complexo QRS: 0,11 s ou menos, a menos que seja conduzido de forma anormal.
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• Ocorre devido à automaticidade anormal em um ou vários locais de disparo rápido nos átrios ou
reentrada envolvendo um ou mais circuitos nos átrios.
• Ritmo: ventricular geralmente irregular.
• Frequência: atrial geralmente de 300 a 600 bpm; ventricular variável.
• Ondas P: não há ondas P identificáveis, ondas fibrilatórias presentes, linha de base irregular e
ondulada.
• Intervalo PR: não mensurável.
• Complexo QRS: 0,11 s ou menos.
• Ritmo ectópico que começa nas células marca-passo encontradas no feixe de His.
• Ritmo: ventricular pode ser regular ou irregular.
• Frequência: 101 a 180 bpm.
• Ondas P: podem ocorrer antes, durante ou depois do QRS; se visível, a onda P é invertida em D2, D3
e aVF.
• Intervalo PR: se houver onda P antes do QRS, será geralmente de 0,12 s ou menos.
• Complexo QRS: 0,11 s ou menos.
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• Ritmo pré-fibrilatório.
• Ritmo: regular.
• Frequência: > 220 bpm.
• Onda em sino (QRS, ST, T) com amplitude grande.
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• Ritmo: regular.
• Frequência: < 60 bpm.
• Ondas P: positivas em D2; uma onda P precede cada complexo QRS; ondas P de morfologia
semelhante.
• Intervalo PR: 0,12 a 0,20 s e constante.
• Complexo QRS: 0,11 s ou menos.
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ECG 2
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ECG 3
ECG 4
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ECG 5
ECG 6
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ECG 7
ECG 8
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ECG 9
ECG 10
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ECG 11
ECG 12
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ECG 13
ECG 14
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ECG 15
ECG 16
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ECG 17
ECG 18
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ECG 19
ECG 20
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ECG 21
ECG 22
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ECG 23
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ECG 25
ECG 26
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ECG 27
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ECG 29
ECG 30
ECG 31
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ECG 32
ECG 33
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ECG 34
ECG 35
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ECG 36
ECG 37
ECG 38
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ECG 39
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ECG 41
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ECG 43
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ECG 45
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ECG 52
ECG 53
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ECG 54
ECG 55
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ECG 56
ECG 57
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ECG 58
ECG 59
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ECG 60
ECG 61
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ECG 62
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ECG 9 – Sobrecarga ventricular direita. QRS desviado para ECG 24 – Ondas T de grande amplitude e
direita (+120°) com ondas R amplas em V1 e ondas S em V5 supradesnivelamento de ST em ECG de paciente com dor
e V6. precordial há cerca de 1 hora. ECG 25 – Ondas T negativas,
supradesnivelamento do segmento ST em regressão e
ECG 10 – Sobrecarga ventricular esquerda. Aumento da ondas Q. ECG de IAM com mais de 24 horas de evolução.
amplitude do QRS com orientação normal para a esquerda
(+15°) e para trás. Inversão da onda T nas derivações ECG 26 – Infarto agudo anterosseptal.
esquerdas D1, D2, aVL e de V4 a V6, com discreto Supradesnivelamento do ponto J e do segmento ST de V1 a
infradesnivelamento do segmento ST (alterações da V4. A ausência de ondas Q de V2 a V4 sugere que o
repolarização ventricular secundárias à hipertrofia processo de necrose ainda não se completou e, portanto, a
ventricular – strain). duração do infarto deve ser inferior a 6 horas. Exemplo
sugestivo de obstrução distal da artéria coronária
ECG 11 – Hipertrofia ventricular esquerda. descendente anterior.
ECG 12 – Este eletrocardiograma é compatível com ECG 27 – Infarto agudo anterolateral. Supradesnivelamento
hipertensão pulmonar, onde se observa sobrecarga do segmentoSTemD1eaVLedeV2aV6.AausênciadeondasQ
importante de câmaras direitas. indica que o quadro é agudo, com menos de 6 horas de
evolução. Infarto anterior extenso por oclusão proximal da
ECG 13 – ECG mostrando sobrecarga atrial e ventricular DA.
direita
ECG 28 – Infarto agudo inferior e posterior.
ECG 14 – Bloqueio de ramo direito. QRS alargado (0,15 s) e Supradesnivelamento acentuado do segmento ST em D2,
desviado para a frente, com morfologia rSR’ em V1 e onda S D3 e aVF, acompanhado de ondas Q nas referidas
lentas nas derivações esquerdas. A porção inicial do QRS derivações. Infradesnivelamento igualmente importante do
tem orientação normal, e porção final, que corresponde ao segmento ST de V1 a V4 e ondas R aumentadas de V1 a V4.
VD, apresenta despolarização lenta e desviada para a Trata-se de IAM comprometendo as paredes inferior e
direita e para a frente. posterior, com tempo de evolução provavelmente maior
que 6 horas, porque já há necrose evidente, e inferior a 24
ECG 15 – Bloqueio de ramo esquerdo. QRS alargado (0,14 s)
horas porque ainda não houve inversão da onda T.
com morfologia rS em V1. Orientação normal nos dois
planos (-30o para trás). Complexos monofásicos com
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ECG 29 – Infarto agudo inferior e de ventrículo direito. ECG 37 – Síndrome de WPW. Taquicardia paroxística.
Supradesnivelamento do segmento ST em D2, D3 e aVF Inicialmente o ritmo é snusal com sinais de pré-excitação
(paree inferior), infradesnielamento discreto de ST em V2 e (PR curto e QRA alargado por onda delta). Uma
V3 e supradesnivelamento em V1. AS alterações em V2 e extrassístole ventricular desencadeia TPSV com FC de
V3 (imagens em espelho dda prede posterior) indicam a 200bpm, mecanismo típico de reentrada. O QRS se torna
extensão dorsal do infarto. O supradesnível em V1 sugere estreino porque a taquicardia é ortodrômico, isto é, o
infarto do ventrículo direito, porque V1 corresponde a V2R. estímulo despolariza o ventrículo pelo sistema normal de
a elevação do segmento ST em D3 é maior do que em D2. condução e retorna pela vvia acessória. A taquicardia cessa
Este ECG é característico de obstrução proximal da artéria abruptamente e o ritmo sinusal retorna, com o fenômeno
coronária direita. de pré-excitação.
ECG 30 – Extrassístole ventricular (batimento precoce com ECG 38 – Taquicardia atrial. Ritmo sinusal de basse com
QRS alargado de morfologia anômala) e extrassístoles períodos de taquicardia supraventricular com ritmo
supraventriculares (QRS com a mesma morfologia dos irregular e ondas P ectópicas. As ondas P ectópicas são
batimentos sinusais). A extrassístole ventricular (EV) não é oriundas do mesmo doco atrial, mas podem exibir
precedida por onda P, enquanto as ESV são precedidas por pequenas diferenças morfológicas devido à variação de
ondas P ectópicas. superposição com as ondas T. O aumento progressivo da FC
em cada período indica que o mecanismo da taquicardia é
ECG 31 – Extrassístoles atriais com aberrância de condução ghiperautomatismo.
e bloqueadas. Na primeira linha, extrassístole atrial com
aberrância e extressístole atrial isolada. Na segunda linha, ECG 39 – TV sustentada e monomórfica. Taquicardia
ES atrial isolada e suas extrassístoles atriais bloqueadas. Na sustentada com QRS largo e ritmo regular. O QRS muito
EA aberrante (EAA) o intervalo de acoplamernto (distância aberrante não se enquadra na morfologia de bloqueio do
da ES ao batimento precedente) é mais curto e na EA ramo direito ou do esquerdo (morfologia QS em V6). Ondas
bloqueada (EAB) o estímulo atrial é ainda mais precoce, P não são visíeis.
caindo no meio da onda T.
ECG 40 – Taquicardia ventricular com uma captura.
ECG 32 – Parassístolia. Os batimentos ventriculares Taquicardia com QRS alargado e um batimento com
extópicos são frequentes e monomórficos e o intervalo de morfologia supraventricular (seta). Apesar da morfologia de
acoplamento é muito variável. Eles se repetem em BRE nas precordiais, o QRS negativo em D1 e desviado para
intervalos múltiplos entre si com tanta regularidade que é direita não se enquadra no padrão de bloqueio de ramo. O
possível traçar linhas diagonais paralelas unindo as ectopias batimento conduzido (captura) indica que há ondas P
ventriculares. Na primeira linha, a terceira ectopia do sinusais dissociadas, sendo, portanto, uma evidência
traçado, menos aberrante, é um batimento de fusão. indireta de dissociação AV, relevante para o diagnóstico de
TV.
ECG 33 – Fibrilação atrial. Resposta ventricular baixa. FA
com FC média de 48bpm. As ondas f são bem visíveis. ECG 41 – Taquicardia bidirecional. Taquicardia de QRS
alargado com morfologia de BRD em V1 e alternância de
ECG 34 – Fibrilação atrial. Resposta ventricular alta. desvio de eixo no plano frontal para a esquerda
Taquicardia supraventricular com ritmo irregular e ausência (morfolofgia de BDPI), de batimento a batiimento. Ausencia
de ondas P. A FC média é de 16% BPM> Devido à FC de onas P. Éuma forma rara de taquicardia encontrada na
elevada e consequente encurtamento da diástole, é difícil intoxicação digitálica.
visualizar as ondas f da atividade atrial. A FA é a
taquiarritmia sustentada mais comum. Portanto, em caso ECG 42 – Ritmo juncional de escape. Os dois primeiros
de taquicardia com ritmo muito irregular e ausência de batimentos são sinusais. Em seguida, a frequência do nó
ondas P, deve-se considerar a FA como diagnósitco mais sinusal diminui (bradiarritmia sinusal) e surge ritmo
provável. juncional de escape. Nos dois batimentos do meio há
dissociação AV (onda P sinusal muito próxima ou
ECG 35 – FLutter atrial. Bloqueio AV variável. As ondas F superposta ao QRS). Nos dois últimos batimentos o ritmo
têm morfologia serrilhada típica e são negativas em D2, D3 cardíaco continua juncional, mas as ondas P são
e aVF. A frequência atrial é de 300 por minuto. O bloqueio retrógradas. As setas indicam as ondas P.
AV varia de 2:1 a 4:1.
ECG 43 – Bloqueio sinoatrial. Ritmo sinusal com intervalos
ECG 36 – Taquicardia proxística supraventricular com FC de RR muito regulares, exceto na segunda e na sexta linha
200 bpm, término súbito e reversão ao ritmo sinusal. onde se observam falhas com o dobro de duraçção do ciclo
normal. Essa coincidência indica que o impulso sinusal no
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meio das falhas não conseguiu despolarizar átrios nem ECG 54 – Hipertrofia de VE. Ritmo sinusal, FC 48/min, eixo
ventrículos, mas a frequência sinusal se manteve constante normal, complexos QRS com duração normal, mas com
em todo o traçado. onda R com amplitude aumentada em V5 (30mm) e onda S
profunda em V2 (25mm) – padrão de Sokolow; onda T
ECG 44 – Bloqueio AV de 2o grau 2:1. No início do traçado invertida em DI, aVL, V5 e V6.
verifica- se blqueio AV de 2o grau com condução 2:1.
Analizando-se os três últmos ciclos do traçado percebe-se ECG 55 – Bloqueio AV de 2o grau com bloqueio de ramo
que o intervalo PR aumenta progressivamente até ocorrer direito (BRD). Ritmo sinusal, BAV 2:1 mais evidente em DIII,
uma falha (fenômeno de Wenckebach), caracterizando o frequência ventricular de 30/min, intervalo PR normal, eixo
BAV de 2o grau do tipo I da classificação de Mobitz. No normal, duração do complexo QRS prolongada (160ms),
período de BAV 2:1, o fenômeno de Wenckebach não é padrão RSR’ em V1-V3 e onda S alargada em V6.
visível porque o PR aumenta muito e falha.
ECG 56 – Flutter atrial. Frequência ventricular 140/min, eixo
ECG 45 – Bloqueio AV de grau avançado. Na primeira linha para esquerda, complexos QRS normais exceto pela onda S
o bloqueio AV é de 3o grau, as ondas P estão dissociadas e em V6.
o ritmo cardíaco é idioventricular de escape. Na segunda
linha do bloqueio AV é de 2o grau (2:1), as ondas P ECG 57 – Taquicardia ventricular. FC aprimada de 250/min,
conduzem o estímulo e a morfologia do QRS é um pouco complexos QRS regulares e com duração de 200ms.
diferente (morfologia supraventricular).
ECG 58 – Infarto agudo do miocárdio sem
ECG 46 – Bloqueio AV Total (3o grau). Frequência supradesnivelamento do segmento ST em parede anterior.
ventricular de 45/min e frequência atrial de 70/min. Ritmo sinusal, FC 120/min, eixo, duração do complexo QRS,
ondas T todos normais, ondas Q pequenas em DIII e aVF,
ECG 47 – Taquicardia paroxística supraventricular. infradesnivelamento do segmento ST em V2-V6.
Frequência cardíaca de 220/min, não são visíveis ondas P,
os complexos QRS são estreitos e regulares, segmento ST e ECG 59 – Taquicardia sinusal. Ritmo sinusal com FC
onda T normais. 140/min, com 1 onda P para cada complexo QRS, intervalo
PR, eixo e complexos QRS todos normais.
ECG 48 – Infarto agudo do miocárdio sem
supradesnivelamento de ST. Ritmo sinusal, eixo normal, ECG 60 – Taquicardia atrial. FC 140/min, ondas P invertidas
complexos QRS normais, presença de infradesnivelamento (mais evidente em DII, DIII e aVF), intervalo PR curto
de segmento ST em V3, V4, V5, V6, DI e aVL. (100ms), eixo, complexos QRS, segmento ST e onda T todos
normais.
ECG 49 – Hipertrofia de ventrículo direito. Rirmo sinusal,
ondas P apiculadas (mais evidentes em DII), desvio do eixo ECG 61 – Hipertrofia de átrio direito e ventrículo direito.
para direita, ondas R dominantes em V1 com ondas S Ritmo sinusal, ondas P apiculadas (mais evidente em DII e
profundas em V6 e ondas T invertidas em DII, DIII, aVF, V1- V1), eixo normal, onda R dominante em V1 e V2.
V3.
ECG 62 – Ritmo sinusal. Condução normal, eixo normal. Em
ECG 50 – Fibrilação atrial (FA) com bloqueio de ramo DIII tem onda Q e onda T invertida, mas não se repete em
esquerdo (BRE). FA com frequência ventricular de aVF (sendo uma variação normal).
aproximadamente 40/min, eixo para esquerda e padrão em
torre em V5 e V6 (BRE).
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