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CURSO

DE
Eletrocardiograma
2022
Liga Acadêmica de Cardiologia e Cirurgia Cardíaca – Medicina UNICID

SUMÁRIO
1. Eletrocardiograma normal 2
1.1. Registro eletrocardiográfico 2
1.2. Ritmo e frequência 3
1.3. Onda P 4
1.4. Intervalo PR 4
1.5. Segmento PR 4
1.6. Complexo QRS 4
1.7. Segmento ST 5
1.8. Onda T 5
1.9. Intervalo QT 5
1.10. Onda U 5
1.11. Eletrocardiografia básica 6
2. Sobrecargas 7
2.1. Sobrecargas atriais 7
2.2. Sobrecargas ventriculares 9
3. Bloqueios 12
3.1. Bloqueio átrio-ventricular 12
3.2. Bloqueio intraventricular 15
3.3. Bloqueios divisionais 17
4. Infarto agudo do miocárdio 18
4.1. Supradesnivelamento do segmento ST 19
4.2. Infradesnivelamento do segmento ST 19
4.3. Critérios para IAM 20
4.4. Evolução do IAM 20
4.5. Localização do infarto no ECG 21
5. Arritmias 22
5.1. Extrassístoles atriais 22
5.2. Extrassístole juncional 23
5.3. Extrassístole ventricular 23
5.4. Taquicardia sinusal 23
5.5. Taquicardia atrial 24
5.6. Taquicardia por reentrada nodal 24
5.7. Taquicardia por reentrada atrioventricular 25
5.8. Flutter atrial 25
5.9. Fibrilação atrial 26
5.10. Taquicardia juncional 26
5.11. Taquicardia ventricular 27
5.12. Flutter ventricular 27
5.13. Torsades de points 28
5.14. Fibrilação ventricular 28
5.15. Bradicardia sinusal 28
6. ECG para treino 29
7. Gabarito 59

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ELETROCARDIOGRAMA NORMAL

1. REGISTRO ELETROGRÁFICO

• O papel do registro do ECG é quadriculado e a distância entre cada 2 traços horizontais ou verticais
é de 1 mm.
• A velocidade com que o papel se desloca sob a
agulha é normalmente de 25 mm/s.
• 25 mm é a distância percorrida em 1 s, portanto,
1 mm será percorrido em 0,04 s.
• Quanto à amplitude das deflexões, o mais
comum é que se estabeleça a correspondência 1
mm – 0,1 mV (medida feita na vertical).
• No papel de registro do ECG há um sistema
cartesiano, em que o eixo das abscissas se marca
os tempos e no eixo das ordenadas as diferenças
de potencial.
• Eletrodos:
o Plano frontal periféricas
▪ Unipolares – aVF, aVL e aVR, registram os potenciais elétricos na perna, no braço
esquerdo e braço direito, respectivamente.
▪ Bipolares – D1, D2 e D3. D1 registra a variação da
corrente elétrica entre o braço direito e o braço
esquerdo; D2, entre o braço direito e a perna; D3,
entre o braço esquerdo e a perna.

o Precordiais: V1, V2, V3, V4, V5 e V6. Possibilitam avaliar a


orientação dos vetores no plano horizontal.

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2. RITMO E FREQUÊNCIA

• Ritmo: deve ser sinusal, com onda P precedendo QRS, positiva, arredondada e monofásica em D1,
D2 e aVF.

• Frequência cardíaca: oscila entre 60 e 100 bpm.


o É calculada medindo-se a distância entre 2 pontos R e dividindo 1500 por esse valor.

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3. ONDA P

• A onda P representa a despolarização atrial.


• Na onda P, deve-se analisar: eixo elétrico, duração,
amplitude e forma.
o Localização: antecede o complexo QRS.
o Amplitude: 1,5 a 2,5 mm (1,5 a 2,5
quadradinhos).
o Duração: 0,06 a 0,11 s (1,5 a 2,5 quadradinhos).
o Configuração: arredondada e positiva (acima da linha de base).
▪ Geralmente positiva nas derivações D1, D2, aVF e V2 até V6. Geralmente positiva, mas
pode variar nas derivações D3 e aVL. Negativa na derivação aVR. Bifásica ou variável
na derivação V1.
o Eixo: pode oscilar entre - 30° a + 90°. Em 97% dos casos ele está entre + 30° e + 70°.
▪ Biotipo longilíneo – eixo desviado para a direita + 60° a + 80°.
▪ Biotipo brevilíneo, gestantes e obesos – eixo desviado para a esquerda entre + 30° a
+60°.

4. INTERVALO PR

• É medido do início da onda P até o início da primeira onda QRS.


• Mede a condução atrioventricular.
• Deve ser medido na derivação bipolar dos membros
onde ele se apresenta mais longo.
• A duração varia entre 0,12 s e 0,20 s.
• Variações da duração indicam distúrbios na condução
atrioventricular.

5. SEGMENTO PR

• É medido do final da onda P até o início da onda P até o início do QRS e deve ser nivelado com a linha
de base.
• Pode ter infradesnivelamentos menores que o,8 mm e supradesnivelamentos menores que 0,5 mm.

6. COMPLEXO QRS

• Consiste na propagação da despolarização ventricular.


• Deve-se analisar eixo, forma, amplitude, duração, zona de transição, tempo de ativação ventricular
e análise de ondas Q.
o Localização: após intervalo PR.
o Amplitude: nas bipolares, entre 5 e 20 mm; nas precordiais, entre 10 e 30 mm.
o Duração: 0,06 a 0,10 s ou metade do intervalo PR.
o Configuração: tem como característica a transição da morfologia rS, característico de V1,
para o padrão qR típico de V6, com o r aumentando progressivamente até o máximo em V5
e o S progressivamente reduzindo até V6. Os padrões intermediários de RS (zona de
transição) habitualmente ocorrem em V3 e V4.
o Eixo: entre - 30° e + 120°.

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▪ Indivíduos brevelínios, obesos e gestantes tendem a apresentar eixo elétrico com


ligeiro desvio para a esquerda, até – 30°.
▪ Indivíduos longilíneos, com coração em gota, tendem a apresentar pequenos desvio
para a direita, até + 120°.
• O fim do complexo QRS é chamado de “ponto J”.

7. SEGMENTO ST

• O segmento ST começa no ponto J, ponto onde termina a inscrição


do complexo QRS e termina no início da onda T.
• Período normalmente isoelétrico, nivelado em relação à linha de
base determinada pelo segmento PR.
• Desnível pode ser de até 1 mm em algumas derivações
precordiais.

8. ONDA T

• Corresponde à repolarização ventricular.


• A onda T normal é assimétrica: o seu ramo ascendente é lento e o seu ramo descendente é rápido.
• A amplitude deve ser menos que 6 mm. Deve ser menor que a amplitude do QRS.
• Geralmente positiva nas derivações D1, D2, D3, V3 a V6. Invertida na derivação aVR e variável em
todas as outras derivações.

9. INTERVALO QT

• O intervalo QT representa a sístole elétrica ventricular.


• É medido do início do QRS até o final da onda T.
• Recomenda-se que seja medido em aVL.
• Possui duração variável. Geralmente se estende por 0,36 a 0,44 s.
• QTc = QT ÷ √RR

10. ONDA U

• Localizada após a onda T.


• Possui polaridade igual a onda T.
• É uma deflexão pequena.

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11. ELETROCARDIOGRAFIA BÁSICA

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SOBRECARGAS

• São alterações no ECG decorrentes do aumento das câmaras cardíacas.


• Na maioria das vezes esses crescimentos das câmaras cardíacas são determinados por aumentos da
pré-carga (volume de sangue que
chega ao coração) ou da pós-carga
(resistência à impulsão do sangue).
• As sobrecargas de volume causam
dilatação das câmaras cardíacas.
• As sobrecargas de pressão produzem
hipertrofia do miocárdio.
• As sobrecargas podem ser atriais
(direita e esquerda) e ventriculares
(direita e esquerda).
• Sendo a onda P o registro da despolarização atrial, nas sobrecargas atriais têm-se alterações que se
manifestam por aumento de suas dimensões, morfologia arredondada característica e desvios do
eixo elétrico.
• O complexo QRS, por sua vez, representa a despolarização ventricular, sendo assim, nas sobrecargas
cardíacas, as alterações serão em suas conformações.

1. SOBRECARGAS ATRIAIS

1.1. Sobrecarga atrial direita


• Principais critérios para avaliação:
o Aumento da amplitude de P (maior
que 2,5 mm em D2 e V1).
o Ondas pontiagudas (apiculadas) em
D2, D3, aVF e V1.
o Desvio do eixo para direita (mais de +
80°).
• Pode-se, ainda, encontrar:
o Onda P pulmonale: ocorre em cardiopatias adquiridas, DPOC. Onda P em D3 maior que em
D1.
o Onda P congenitale: onda P em D1 maior que em D3.
o Presença de q em V1: qR, qr, Qr etc.
o Sinal de Peñaloza e Tranchesi: QRS diminuído em V1 e maior em V2.

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1.2. Sobrecarga atrial esquerda


• Principais critérios para avaliação:
o Aumento da duração da onda P em D2
(≥ 12,0 s).
o Ondas alargadas e com entalhes
maiores que 0,03 s, sobretudo em D1
e D2.
o Desvio do eixo para a esquerda, entre + 30° e 0°.
o Predomínio da fase negativa em V1 (duração maior que 0,04 s).
• Na SAE é comum o encontro de onda P difásica com a fase negativa grande em V1.
• Índice de Morris: área da fase negativa de pelo menos 0,04 s (igual ou superior a 1 mm).

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1.3. Sobrecarga biatrial


• Verifica-se associação das alterações em SAD e SAE.
o Aumento da amplitude e da duração da onda P.
o Alterações morfológicas da sobrecarga de cada átrio (onda apiculada e onda entalhada), no
mesmo traçado, em diferentes variações.
o Na derivação V1, na qual em condições normais encontra-se a onda P com morfologia plus
minus (porção positiva ≥ 1,5 mm), a SBA determina a porção inicial positiva alta e pontiaguda
pela SAD e a parte final negativa profunda e lenta devido à SAE.

2. SOBRECARGAS VENTRICULARES

2.1. Sobrecarga ventricular direita


• Pode ser visualizada quando os potenciais elétricos do VD hipertrofiado superam as forças elétricas
do VE.
• Critérios para avaliação:
o Desvio do eixo para direita (mais de + 90°).
o Ondas R amplas em V1 e V2.
o Padrão qR em V1.
o Onda R menor que S em V5 e V6 (maior que 5 mm).
o Padrão strain em V1 e V2.
o Tempo de ativação ventricular maior que 0,03 s em V1.
• Pode-se encontrar 3 padrões de SVD:
o Padrão de hipertensão pulmonar (desvio do QRS para direita e para frente, com ondas R em
V1).
o Padrão de DPOC (desvio do QRS para direita com ausência de R em V1).
o Padrão de dilatação do VD (desvio do QRS para direita com rSR em V1).

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SVD. DPOC.
2.2. Sobrecarga ventricular esquerda
• Na presença de SVE, têm-se um exagero da predominância elétrica do VE, aumentando a amplitude
dos potenciais registrados.
• Para avaliação existem alguns índices:
o Índice de Sokolow Lyon: considerado positivo quando a amplitude da onda S na derivação V1
somada a amplitude da onda R em V5/V6 for > 35 mm. Nos jovens, esse limite pode ser de 40
mm.

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o Índice de Cornell: quando a soma da amplitude da onda R na derivação aVL, com a amplitude
da onda S de V3 for > 28 mm em homens e > 20 mm em mulheres.
o Alterações de repolarização ventricular: onda T achatada nas derivações esquerdas (D1, aVL,
V5 e V6) ou padrão tipo strain (infradesnivelamento do ST com onda T negativa e assimétrica).
o Padrão de strain: infradesnivelamento de ST, com onda T negativa e assimétrica.
o Critérios de Romhilt-Estes: positivo quando se atinge 5 pontos ou mais segundo tabela
abaixo.

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SVE. ECG após diálise.


2.3. Sobrecarga biventricular
• Eixo elétrico de QRS no plano frontal para a direita, associado a critérios de voltagem para SVE.
• ECG típico de SVD, associado a um ou mais dos seguintes elementos:
o Ondas Q profundas em V5 ou V6 e nas derivações inferiores.
o R de voltagem aumentada em V5 e V6.
o S de V1 + R de V5/V6 com critério positivo de Sokolow Lyon.
o Deflexão intrinsecóide em V6 ≥ 0,04 s.
o Complexos QRS isodifásicos amplos, de tipo R/S, nas precordiais intermediárias de V2 a V4.

BLOQUEIOS

1. BLOQUEIO ÁTRIO-VENTRICULAR

• É uma disritmia caracterizada pelo atraso ou mesmo pela


impossibilidade de transmissão do estímulo elétrico atrial, em qualquer
nível do sistema de condução sinoventricular.
• Pode ser classificado em BAV parcial e total.
1.1. BAV parcial de 1° grau
• Ocorre na presença de ritmo supraventricular.
• Intervalo PR excede 0,2 s.
• Todos os impulsos atriais ativam os ventrículos (ausência de ondas P
bloqueadas).
• FC dentro da normalidade.
• “Aluno atrasado” = vai em todas as aulas, mas sempre está atrasado = PR longo – sempre de mesmo
tamanho.

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Intervalo PR muito aumentado (0,48 s) e constante. Todas as ondas P são seguidas de QRS.

1.2. BAV parcial de 2° grau


• Alguns estímulos sinusais ou atrais não são conduzidos aos ventrículos.
• Despolarizações atriais em que pelo menos uma onda P é totalmente bloqueada, não atingindo o
ventrículo.
1.2.1. Mobitz tipo 1
• Caracteriza-se pelo aumento progressivo do intervalo PR (IPR) a cada batimento, porém com
incrementos cada vez menores até que a onda P não é seguida de QRS (onda P bloqueada).
• O primeiro IPR que se segue a pausa é o menor entre todos e é seguido do IPR que apresenta o maior
percentual do ciclo em relação aos posteriores.
• Diminuição progressiva do intervalo PR até ocorrer a falha.
• É o tipo mais comum de bloqueio AV de 2° grau.
• “Aluno esperto” = começa indo no horário, atrasa um pouco mais nas aulas seguintes, até que um
dia falta = PR aumento progressivo até onda P não seguida de QRS.

Intervalo PR aumenta progressivamente até ocorrer falha na condução, em que a onda P não
é seguida de QRS.

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1.2.2. Mobitz tipo 2


• É determinado pela falha súbita e intermitente da condução dos impulsos atriais para os ventrículos,
com intervalo PR fixo (normal ou prolongada) nos batimentos conduzidos.
• “Aluno doente” = aluno que vai em todas as aulas (sem atrasos) e falta apenas quando está doente
= intervalo PR normais e constantes, até que há, subitamente, onda P não seguida de QRS.

Intervalo PR constante com falha súbita na conduta.


1.2.3. Tipo 2:1
• Caracteriza-se por situação em que, para cada 2 batimentos de origem atrial, um é conduzido e
despolariza o ventrículo e outro é bloqueado e não consegue despolarizar o ventrículo.

No início do traçado há um ciclo, seguido de uma onda P com ausência de QRS, caracterizado BAV 2º
grau tipo 2:1. No final do traçado, há presença de PR de aumento progressivo, seguido de onda P com
ausência de QRS, caracterizando BAV de 2° grau Mobitz tipo 1.
1.2.4. Alto grau ou avançado
• Relação AV é igual ou superior a 3:1 e, assim, em um período, mais de 50% das ondas P encontram-
se bloqueadas.
• O tempo de condução AV dos impulsos é constante, com IPR de mesma duração.
1.3. BAV de 3° grau ou total
• Estímulos totalmente bloqueados – ausência de condução entre átrio e ventrículos.
• Condução AV nunca se faz presente (ausência de enlance AV), não existindo correlação entre a
despolarização atrial e ventricular (dissociação AV).
• Átrios e ventrículos se contraem de modo independente uns dos outros.

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Ondas P dissociadas do complexo QRS.


2. BLOQUEIO INTRAVENTRICULAR

• São alterações na propagação intraventricular dos impulsos elétricos, determinando mudanças na


forma e na duração do complexo QRS.
• Essas mudanças na condução intraventricular podem ser fixas ou intermitentes, frequência-
dependentes.
2.1. Bloqueio de ramo esquerdo
• QRS alargado com duração ≥ 0,12 s como condição fundamental.
• Ausência de “q” em D1, aVL, V5 e V6. Variantes podem ter “q” apenas em aVL.
• Ondas R alargadas e com entalhes e/ou empastamentos médio-terminais em D1, aVL, V5 e V6.
Padrão de “torre”.
• Onda “r” com crescimento lento de V1 a V3, podendo ocorrer QS.
• Ondas S alargadas com espessamento e/ou entalhes em V1 e V2.
• Deflexão intrinsecóide em V5 e V6 ≥ 5 s.
• Eixo elétrico em QRS entre - 30º e + 60º.
• Depressão de ST e T assimétricas em oposição ao retardo médio-terminal.

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Complexos monofásicos com morfologia em torre em D1, aVL, V5 e V6 e QS emD3 e aVF. Ondas T
negativas,opostas ao QRS.
2.2. Bloqueio de ramo direito
• QRS alargado com duração ≥ 0,12 s como condição fundamental.
• Onda S empastadas em D1, aVL, V5 e V6.
• Onda qR em aVR com R empastada.
• rSR’ ou rsR’ em V1 com R’ espessado. Padrão em “M”.
• Eixo elétrico de QRS variável, tendendo para a direita no plano frontal.
• Onda T assimétrica em oposição ao retardo final de QRS.

QRS alargado (0,15 s) e desviado para frente, com morfologia rSR’ em V1 (padrão M).

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3. BLOQUEIOS DIVISIONAIS

3.1. Bloqueio divisional do ramo esquerdo


• Ramo esquerdo é anatomicamente e funcionalmente trifascicular.
• Nos bloqueios divisionais, o estímulo cardíaco não é conduzido por um dos fascículos.
3.1.1. Bloqueio divisional ântero-superior (BDAS)
• Eixo elétrico de QRS ≥ - 45º.
• rS em D2, D3 e aVF com S3 maior que S2 e voltagem acima de 10 mm.
• QRS com duração < 0,12 s.
• qR em D1 e aVL com tempo da deflexão intrinsecóide maior que 0,05 s ou qRs com s mínima em D1.
• qR em aVL com R empastado.
• Presença de S de V4 a V6.
• Padrão Q1S3.

Desvio do QRS para esquerda (- 45º).


3.1.2. Bloqueio divisional póstero-inferior (BDPI)
• Eixo elétrico do QRS no plano frontal orientado para a direita > + 90º.
• qR em D2, D3 e aVF com R3 > R2 com voltagem acima de 10 mm e deflexão intrinsecóide > 0,05 s.
• Tempo de deflexão intrinsecóide aumentado em aVF, V5 e V6 ≥ 0,05 s.
• rS em D1 com duração < 0,12 s; pode ocorrer progressão mais lenta em “r” de V1 a V3.
• Onda S de V2 a V6.
• Padrão Q3S1.

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Desvio de eixo do QRS para a direita. Padrão M em V1 indicando bloqueio de ramo direito.
3.1.3. Bloqueio divisional antero-medial (BDAM)
• Onda R ≥ 15 mm em V2 e V3 ou desde V1, crescendo para as derivações precordiais intermediárias e
diminuídas de V5 para V6.
• Crescimento súbito da onda “r” de V1 para V2 (“rS” em V1 para R em V2).
• Duração do QRS < 0,12 s.
• Ausência de desvio do eixo elétrico de QRS no plano frontal.
• Ondas T, em geral, negativas nas derivações precordiais direitas.

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

• O segmento ST no eletrocardiograma representa o período entre o fim do complexo QRS (ponto J) e


o início da onda T.
• Em condições normais o segmento ST é isoelétrico e concordante com a linha de base do traçado em
todas as derivações.
• Os deslocamentos do segmento ST são considerados anormalidades.
• A causa mais importante do desnivelamento é a doença arterial coronariana.
• No infarto agudo do miocárdio
transmural (IAM com ondas Q),
o sentido do deslocamento do
segmento ST ocorre do
endocárdio em direção ao
epicárdio, e os eletrodos
registram
supradesnivelamento, que é
considerado lesão subepicárdica.
• Na angina espontânea, na resposta isquêmica do ECG de esforço e no infarto não Q, registra-se
infradesnivelamento, que corresponde à isquêmica subendocárdica.

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1. SUPRADESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST

• Na maioria dos casos de infarto agudo do miocárdio (IAM), a primeira manifestação detectada no
ECG é o supradesnivelamento do segmento ST verificado nas regiões
correspondentes à região comprometida.
• Esse supradesnivelamento geralmente regride antes do término da
primeira semana do infarto.
• No ECG, a lesão caracteriza-se pela elevação do ponto J e do segmento ST
em pelo menos duas derivações vizinhas.
• Supradesnivelamento maior que 0,1 mV (1 mm) do ponto situado a 0,0 s
(1 mm) após o ponto J.

2. INFRADESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST

• Nas síndromes coronarianas agudas, o infradesnível do segmento ST é observado


na angina instável, no IAM não Q e nas derivações contralaterais da área de
infarto com ST supraesnivelada, como imagem em espelho.

3. CRITÉRIOS PARA IAM

• Nova elevação do ST em duas derivações contíguas.


o ≥ 0,2 mV em homens e ≥ 0,15 mV em mulheres em V2-V3.
o ≥ 0,1 mV nas demais derivações.
• Novo infra ST ou alteração de T.
• Infra retificado ou descendente ≥ 0,05 mV em 2 derivações contíguas.
• Inversão da onda T ≥ 0,1 mV em 2 derivações contíguas.
o Com onda R proeminente ou R/S > 1.
• Novo bloqueio de ramo esquerdo.

4. EVOLUÇÃO DO IAM

• Isquemia (até 20 minutos).


o Isquemia subendocárdica.
▪ Vetor de isquemia afasta-se da zona isquêmica.
▪ Angina instável, angina estável, fase precoce do
IAM.
▪ Onda T positiva, pontiaguda e simétrica.
o Isquemia subepcárdica.
▪ Vetor de isquemia afasta-se da zona isquêmica.
▪ Angina estável, angina instável, IAMSSST.
▪ Onda T invertida.
• Lesão (após 20 minutos).
o Lesão subendocárdica.
▪ Vetor aponta para a zona lesada (se afasta do eletrodo explorador).

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▪ Infarto incompleto da parede do ventrículo, isquemia transitória.


▪ Infradesnivelamento do segmento ST.
o Lesão subepicárdica e transmural.
▪ Vetor aponta para a zona lesada (se aproxima do eletrodo explorador).
▪ Distúrbio de despolarização.
▪ IAMCSST.
▪ Elevação do ponto J e supra
desnivelamento do segmento ST.
• Necrose (após 6-12 horas).
o IAM subepicárdico.
o Zona necrótica não condutora – inativa.
o Propagação tangencial do estímulo.
o Vetor se afasta da zona necrótica – onda Q patológica.
▪ Amplitude maior que 1/3 do QRS.
▪ Duração maior que 0,04 s.
▪ Presença em 2 ou mais derivações consecutivas.
o Amplitude: profundidade da lesão no sentido
endocárdio-epicárdio (espessura).
o Onda T: achatada, invertida e profunda.

SUBENDOCÁRDICA SUBEPICÁRDICA OU
TRANSMURAL
ISQUEMIA Onda T mais ampla e simétrica. Onda T negativa.
CORRENTE DE LESÃO Infra de ST. Supra de ST.
NECROSE Muito raro. Infra de ST e inversão Onda Q patológica e R
de T. amputado.

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5. LOCALIZAÇÃO DO INFARTO NO ECG

SUPRADESNIVELAMENTO ST DE V1 A V4.

SUPRADESNIVELAMENTO DE ST EM D2, D3 E aVF. DISCRETO INFRADESNIVELAMENTO ST EM V2 E V3


E SUPRA EM V1.

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ARRITMIAS

1. EXTRASSÍSTOLES ATRIAIS

• Ocorre quando um local ectópico dentro dos átrios dispara antes que se espere o próximo impulso
do nó SA. Isso interrompe o ritmo sinusal.
• Ritmo: irregular devido ao(s) batimento(s) prematuro(s).
• Frequência: geralmente dentro da faixa norma, mas depende do ritmo subjacente.
• Prematuras (ocorrendo mais cedo do que a próxima onda P sinusal esperada), positivas ou negativas
(dependendo da origem da EA) na derivação II, uma antes de cada complexo QRS geralmente diferem
em forma das ondas P sinusais – pode ser achatas, entalhadas, pontiagudas, bifásicas ou perdidas na
onda T precedente.
• Intervalo PR: pode ser normal ou prolongado dependendo da prematuridade do batimento.
• Duração do QRS: em geral, 0,11 s ou menos, mas pode ser ampla (aberrante) ou ausente,
dependendo da prematuridade do batimento atrial; o QS do complexo atrial prematuro é semelhante
à morfologia do ritmo subjacente, a menos que a EA seja conduzida anormalmente para os
ventrículos.

TAQUICARDIA SINUSAL COM EXTRASSÍSTOLES ATRIAIS.


• Extrassístoles atriais com condução ventricular aberrante
o Indica que a condução dos ventrículos é anormal.

EXTRASSÍSTOLE ATRIAL COM CONDUÇÃO NORMAL E COM CONDUÇÃO ABERRANTE.


• Extrassístoles atriais bloqueadas ou não conduzidas
o Às vezes, quando uma EA ocorre muito precoce no ciclo cardíaco e perto da onda T do
batimento anterior, uma onda P pode ser vista sem ser seguida por um complexo QRS
(aparecendo como uma pausa).

RITMO SINUSAL COM EXTRASSÍSTOLE ATRIAL NÃO CONDUZIDA.

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2. EXTRASSÍSTOLE JUNCIONAL

• Uma extrassístole juncional ocorre quando um foco automático dentro da junção AV dispara antes
que o próximo impulso do nó sinoatrial esteja pronto para disparar. Isso interrompe o ritmo sinusal.
• Ritmo: irregular devido aos batimentos prematuros.
• Frequência: geralmente dentro da faixa do normal, mas depende do ritmo subjacente.
• Ondas P: podem ocorrer antes, durante ou depois do QRS; se visível, a onda P é invertida nas
derivações II, III e aVF.
• Intervalo PR: se uma onda P ocorrer antes do QRS, o intervalo PR será geralmente 0,12 s ou menos;
se não houver onda P antes do QRS, não haverá intervalo PR.
• Complexo QRS: 0,11 s ou menos, a menos que conduzido de forma anormal.

TAQUICARDIA SINUSAL COM BATIMENTOS JUNCIONAIS PREMATUROS FREQUENTES.


3. EXTRASSÍSTOLE VENTRICULAR

• Uma extrassístole ventricular surge de um foco irritável dentro de qualquer ventrículo.


• A forma do QRS de uma EV depende da localização do foco irritável dentro dos ventrículos.
• Ritmo: irregular por causa dos batimentos prematuros; sea EV for uma EV interpolada, o ritmo será
regular.
• Frequência: geralmente dentro da faixa normal, mas depende do ritmo subjacente.
• Ondas P: geralmente ausente ou com condução retrógrada para os átrios, pode aparecer após o QRS
(geralmente no segmento ST ou onda T).
• Intervalo PR: nenhum com EV porque o batimento ectópico se origina nos ventrículos.
• Complexo QRS: geralmente 0,12 s ou mais; a onda T geralmente é na direção oposta do complexo
QRS.

RITMO SINUSAL COM EXTRASSÍSTOLES VENTRICULARES.


4. TAQUICARDIA SINUSAL

• A taquicardia sinusal é uma arritmia que quase sempre é uma resposta fisiológica a um estresse físico
ou emocional.
• É caracterizado por aumento e diminuição graduais na frequência cardíaca, e raramente excede 180
bpm.

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TAQUICARDIA SINUSAL COM 120 BPM.


5. TAQUICARDIA ATRIAL

• Refere-se a um grupo de TPSVs que se originam a partir de localizações anatômicas focais nos átrios
e se propagam em um padrão centrífugo.
• Taquicardia atrial unifocal
o FC: 101-250 bpm.
o Ritmo: regular.
o Onda P pode ser difícil identificar por superposição à onda T, mas, quando presente, é
negativa em D1, D2 e aVF.
o Intervalor PR e complexo QRS: normal ou prolongado.
• Taquicardia atrial multifocal
o FC: 100-200 bpm (geralmente maior que 150 bpm).
o Onda P ao menos três ondas diferentes na mesma derivação.
o Intervalo PR: normal ou prolongado.
o Complexo QRS: estreito, a menos que seja conduzido de forma anormal.

TAQUICARDIA ATRIAL MULTIFOCAL COM 3 ONDAS P DIFERENTES.


6. TAQUICARDIA POR REENTRADA NODAL

• É o tipo mais comum de TPSV.


• Pacientes com TRN têm duas vias dentro do nó AV que conduzem impulsos em diferentes velocidades
e se recuperam em frequências diferentes.
• Ritmo: ritmo ventricular é geralmente muito regular.
• Frequência: 150-250 bpm.

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• Ondas P: muitas vezes escondidas no complexo QRS; se os ventrículos forem estimulados primeiro e
depois os átrios, uma onda P negativa aparecerá após o QRS em D2, D3 e aVF; quando os átrios são
despolarizados após os ventrículos, a onda P tipicamente distorce o final do complexo QRS.
• Intervalo PR: não mensurável.
• Complexo QRS: 0,11 s ou menos, a menos que seja conduzido de forma anormal.

7. TAQUICARDIA POR REENTRADA ATRIOVENTRICULAR

• Segundo tipo mais comum de TPSV.


• O termo pré-excitação é utilizado para descrever ritmos que se originam de cima dos ventrículos,
mas nos quais o impulso viaja por uma via diferente do nó AV e do feixe de His. Como resultado, o
impulso supraventricular excita os ventrículos mais cedo do que seria esperado se o impulso viajasse
por meio de condução normal.
• Ritmo: regular.
• Frequência: geralmente de 60 a 100 bpm.
• Onda P: normal e positiva.
• Intervalo PR: se as ondas P forem observadas, 0,12 s ou menos.
• Complexo QRS: geralmente mais de 0,12 s.

TAQUICARDIA POR REENTRADA NODAL ATRIOVENTRICULAR COM ONDAS P RETRÓGRADAS.


8. FLUTTER ATRIAL

• É um ritmo de macroreentrada no qual os átrios são despolarizados regularmente a uma frequência


muito rápida.
• Formas de ondas atriais são produzidas que lembram os dentes de uma serra; estas são chamadas
de flutter ou ondas F.
• Ondas F são predominantemente negativas em D2, D3 e aVF e positivas em V1.
• Ritmo: atrial regular; ventricular regular ou irregular.
• Frequência: atrial geralmente varia de 240 a 300 bpm; ventricular varia e é determinada pelo
bloqueio AV, normalmente não excede 180 bpm.
• Ondas P: nenhuma onda P identificável; ondas de flutter (ondas F) em “dente de serra” estão
presentes.
• Intervalo PR: não mensurável.
• Complexo QRS: 0,11 s ou menos.

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FLUTTER ATRIAL DIREITO COM ONDAS F EM D2, D3 e aVF.


9. FIBRILAÇÃO ATRIAL

• Ocorre devido à automaticidade anormal em um ou vários locais de disparo rápido nos átrios ou
reentrada envolvendo um ou mais circuitos nos átrios.
• Ritmo: ventricular geralmente irregular.
• Frequência: atrial geralmente de 300 a 600 bpm; ventricular variável.
• Ondas P: não há ondas P identificáveis, ondas fibrilatórias presentes, linha de base irregular e
ondulada.
• Intervalo PR: não mensurável.
• Complexo QRS: 0,11 s ou menos.

A IRREGULARIDADE DO COMPLEXO QRS INDICA QUE É FIBRILAÇÃO ATRIAL.


10. TAQUICARDIA JUNCIONAL

• Ritmo ectópico que começa nas células marca-passo encontradas no feixe de His.
• Ritmo: ventricular pode ser regular ou irregular.
• Frequência: 101 a 180 bpm.
• Ondas P: podem ocorrer antes, durante ou depois do QRS; se visível, a onda P é invertida em D2, D3
e aVF.
• Intervalo PR: se houver onda P antes do QRS, será geralmente de 0,12 s ou menos.
• Complexo QRS: 0,11 s ou menos.

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11. TAQUICARDIA VENTRICULAR

• Taquicardia ventricular monomórfica


o Ritmo: o ritmo ventricular é essencialmente regular.
o Frequência: 101 a 250 bpm.
o Ondas P: geralmente não vistas; se presentes, não têm relação com os complexos QRS que
aparecem entre elas.
o Intervalo PR: ausente.
o Complexo QRS: geralmente 0,12 s ou mais; ondas T geralmente na direção oposta ao QRS.

• Taquicardia ventricular polimórfica


o Ritmo: ventricular pode ser regular ou irregular.
o Frequência: frequência ventricular de 150 a 300 bpm; tipicamente 200 a 250 bpm.
o Ondas P: ausentes.
o Intervalo PR: ausente.
o Complexo QRS: 0,12 s ou mais; há uma alteração gradual na amplitude dos complexos QRS;
um ciclo típico consiste em 5 a 20 complexos QRS.

12. FLUTTER VENTRICULAR

• Ritmo pré-fibrilatório.
• Ritmo: regular.
• Frequência: > 220 bpm.
• Onda em sino (QRS, ST, T) com amplitude grande.

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13. TORSADES DE POINTS

• Transição TV polimórfica para FV.


• Salvas curtas, autolimitadas, frequência elevaa e QRS com morfologias variáveis.
• A cada 4 a 8 complexos QRS ocorre torção paulatina das pontas.

14. FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

• Ritmo caótico que começa nos ventrículos.


• Não há despolarização organizada dos
ventrículos.
• Ritmo: rápido e caótico sem padrão ou
regularidade.
• Frequência: não pode ser determinada porque
não há ondas ou complexos discerníveis para
medir.
• Ondas P: não discernível.
• Intervalo PR: não discernível.
• Complexo QRS: não discernível.

15. BRADICARDIA SINUSAL

• Ritmo: regular.
• Frequência: < 60 bpm.
• Ondas P: positivas em D2; uma onda P precede cada complexo QRS; ondas P de morfologia
semelhante.
• Intervalo PR: 0,12 a 0,20 s e constante.
• Complexo QRS: 0,11 s ou menos.

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ECG PARA TREINO


ECG 1

ECG 2

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ECG 3

ECG 4

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ECG 5

ECG 6

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ECG 7

ECG 8

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ECG 9

ECG 10

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ECG 11

ECG 12

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ECG 13

ECG 14

35
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ECG 15

ECG 16

36
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ECG 17

ECG 18

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ECG 19

ECG 20

38
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ECG 21

ECG 22

39
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ECG 23

ECG 24

40
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ECG 25

ECG 26

41
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ECG 27

ECG 28

42
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ECG 29

ECG 30

ECG 31

43
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ECG 32

ECG 33

44
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ECG 34

ECG 35

45
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ECG 36

ECG 37

ECG 38

46
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ECG 39

ECG 40

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ECG 41

ECG 42

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ECG 43

ECG 44

ECG 45

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ECG 46

ECG 47

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ECG 48

ECG 49

51
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ECG 50

ECG 51

52
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ECG 52

ECG 53

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ECG 54

ECG 55

54
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ECG 56

ECG 57

55
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ECG 58

ECG 59

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ECG 60

ECG 61

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ECG 62

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ECG 1 – ECG normal. morfologia em torre em D1, aVL, V5 e V6, e QS em D3 e


aVF. Ondas T negativas, opostas ao QRS.
ECG 2 – Longilíneo. QRS verticalizado com amplitude
aumentada. ECG normal de individuo jovem, longilíneo e ECG 16 – Bloqueio divisional anterosuperior esquerdo.
magro. Desvio do QRS para a esquerda (-45o), onda S em D3 maior
do que em D2, onda S até V5 e V6. Duração do QRS = 10s.
ECG 3 – ECG normal. BDAS é a causa mais comum de desvio patológico do QRS
para a esquerda.
ECG 4 – ECG normal.
ECG 17 – BRS + BDAS. BRD com QRS desviado para
ECG 5 – Sobrecarga de átrio direito. Ondas P de amplitude
esquerda (-45o) e negativo (morfologia rS) em D2, D3 e
aumentada (0,35 mV em D2 e aVF) e desviadas para a
aVF.
direita (+ 75°).
ECG 18 – BRE com SVE. QRS alargado (016 s), orientado
ECG 6 – Sobrecarga de átrio esquerdo. Ondas P com
para a esquerda (0o) e morfologia rS emm V1 (BRE). AS
duração aumentada (0,14 s), entalhadas e fase negativa
ondas S em V2 e V3 são maiores que 30mm e 25m,
lenta em V1 > 1 mm² (índice de Morris positivo). QRS
respectivamente (SVE).
desviado para a direita (+110°) e para frente (SVD). A
associação SAE e SVD é característica da estenose mitral ECG 19 – BAV de 1o grau
com hipertensão pulmonar.
ECG 20 – BAV de 2o grau 2:1
ECG 7 – Sobrecarga biatrial. Ondas P gigantes com duração
e amplitude muito aumentadas, entalhes e formas ECG 21 – BAV 2o grau 3:1
pontiagudas. Em V1, sinais de ambas as sobrecargas. QRS
com distúrbios de condução. ECG 22 – BAV 2o grau Mobitz 1

ECG 8 – Sobrecarga atrial direita. ECG 23 – BAVT

ECG 9 – Sobrecarga ventricular direita. QRS desviado para ECG 24 – Ondas T de grande amplitude e
direita (+120°) com ondas R amplas em V1 e ondas S em V5 supradesnivelamento de ST em ECG de paciente com dor
e V6. precordial há cerca de 1 hora. ECG 25 – Ondas T negativas,
supradesnivelamento do segmento ST em regressão e
ECG 10 – Sobrecarga ventricular esquerda. Aumento da ondas Q. ECG de IAM com mais de 24 horas de evolução.
amplitude do QRS com orientação normal para a esquerda
(+15°) e para trás. Inversão da onda T nas derivações ECG 26 – Infarto agudo anterosseptal.
esquerdas D1, D2, aVL e de V4 a V6, com discreto Supradesnivelamento do ponto J e do segmento ST de V1 a
infradesnivelamento do segmento ST (alterações da V4. A ausência de ondas Q de V2 a V4 sugere que o
repolarização ventricular secundárias à hipertrofia processo de necrose ainda não se completou e, portanto, a
ventricular – strain). duração do infarto deve ser inferior a 6 horas. Exemplo
sugestivo de obstrução distal da artéria coronária
ECG 11 – Hipertrofia ventricular esquerda. descendente anterior.

ECG 12 – Este eletrocardiograma é compatível com ECG 27 – Infarto agudo anterolateral. Supradesnivelamento
hipertensão pulmonar, onde se observa sobrecarga do segmentoSTemD1eaVLedeV2aV6.AausênciadeondasQ
importante de câmaras direitas. indica que o quadro é agudo, com menos de 6 horas de
evolução. Infarto anterior extenso por oclusão proximal da
ECG 13 – ECG mostrando sobrecarga atrial e ventricular DA.
direita
ECG 28 – Infarto agudo inferior e posterior.
ECG 14 – Bloqueio de ramo direito. QRS alargado (0,15 s) e Supradesnivelamento acentuado do segmento ST em D2,
desviado para a frente, com morfologia rSR’ em V1 e onda S D3 e aVF, acompanhado de ondas Q nas referidas
lentas nas derivações esquerdas. A porção inicial do QRS derivações. Infradesnivelamento igualmente importante do
tem orientação normal, e porção final, que corresponde ao segmento ST de V1 a V4 e ondas R aumentadas de V1 a V4.
VD, apresenta despolarização lenta e desviada para a Trata-se de IAM comprometendo as paredes inferior e
direita e para a frente. posterior, com tempo de evolução provavelmente maior
que 6 horas, porque já há necrose evidente, e inferior a 24
ECG 15 – Bloqueio de ramo esquerdo. QRS alargado (0,14 s)
horas porque ainda não houve inversão da onda T.
com morfologia rS em V1. Orientação normal nos dois
planos (-30o para trás). Complexos monofásicos com

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ECG 29 – Infarto agudo inferior e de ventrículo direito. ECG 37 – Síndrome de WPW. Taquicardia paroxística.
Supradesnivelamento do segmento ST em D2, D3 e aVF Inicialmente o ritmo é snusal com sinais de pré-excitação
(paree inferior), infradesnielamento discreto de ST em V2 e (PR curto e QRA alargado por onda delta). Uma
V3 e supradesnivelamento em V1. AS alterações em V2 e extrassístole ventricular desencadeia TPSV com FC de
V3 (imagens em espelho dda prede posterior) indicam a 200bpm, mecanismo típico de reentrada. O QRS se torna
extensão dorsal do infarto. O supradesnível em V1 sugere estreino porque a taquicardia é ortodrômico, isto é, o
infarto do ventrículo direito, porque V1 corresponde a V2R. estímulo despolariza o ventrículo pelo sistema normal de
a elevação do segmento ST em D3 é maior do que em D2. condução e retorna pela vvia acessória. A taquicardia cessa
Este ECG é característico de obstrução proximal da artéria abruptamente e o ritmo sinusal retorna, com o fenômeno
coronária direita. de pré-excitação.

ECG 30 – Extrassístole ventricular (batimento precoce com ECG 38 – Taquicardia atrial. Ritmo sinusal de basse com
QRS alargado de morfologia anômala) e extrassístoles períodos de taquicardia supraventricular com ritmo
supraventriculares (QRS com a mesma morfologia dos irregular e ondas P ectópicas. As ondas P ectópicas são
batimentos sinusais). A extrassístole ventricular (EV) não é oriundas do mesmo doco atrial, mas podem exibir
precedida por onda P, enquanto as ESV são precedidas por pequenas diferenças morfológicas devido à variação de
ondas P ectópicas. superposição com as ondas T. O aumento progressivo da FC
em cada período indica que o mecanismo da taquicardia é
ECG 31 – Extrassístoles atriais com aberrância de condução ghiperautomatismo.
e bloqueadas. Na primeira linha, extrassístole atrial com
aberrância e extressístole atrial isolada. Na segunda linha, ECG 39 – TV sustentada e monomórfica. Taquicardia
ES atrial isolada e suas extrassístoles atriais bloqueadas. Na sustentada com QRS largo e ritmo regular. O QRS muito
EA aberrante (EAA) o intervalo de acoplamernto (distância aberrante não se enquadra na morfologia de bloqueio do
da ES ao batimento precedente) é mais curto e na EA ramo direito ou do esquerdo (morfologia QS em V6). Ondas
bloqueada (EAB) o estímulo atrial é ainda mais precoce, P não são visíeis.
caindo no meio da onda T.
ECG 40 – Taquicardia ventricular com uma captura.
ECG 32 – Parassístolia. Os batimentos ventriculares Taquicardia com QRS alargado e um batimento com
extópicos são frequentes e monomórficos e o intervalo de morfologia supraventricular (seta). Apesar da morfologia de
acoplamento é muito variável. Eles se repetem em BRE nas precordiais, o QRS negativo em D1 e desviado para
intervalos múltiplos entre si com tanta regularidade que é direita não se enquadra no padrão de bloqueio de ramo. O
possível traçar linhas diagonais paralelas unindo as ectopias batimento conduzido (captura) indica que há ondas P
ventriculares. Na primeira linha, a terceira ectopia do sinusais dissociadas, sendo, portanto, uma evidência
traçado, menos aberrante, é um batimento de fusão. indireta de dissociação AV, relevante para o diagnóstico de
TV.
ECG 33 – Fibrilação atrial. Resposta ventricular baixa. FA
com FC média de 48bpm. As ondas f são bem visíveis. ECG 41 – Taquicardia bidirecional. Taquicardia de QRS
alargado com morfologia de BRD em V1 e alternância de
ECG 34 – Fibrilação atrial. Resposta ventricular alta. desvio de eixo no plano frontal para a esquerda
Taquicardia supraventricular com ritmo irregular e ausência (morfolofgia de BDPI), de batimento a batiimento. Ausencia
de ondas P. A FC média é de 16% BPM> Devido à FC de onas P. Éuma forma rara de taquicardia encontrada na
elevada e consequente encurtamento da diástole, é difícil intoxicação digitálica.
visualizar as ondas f da atividade atrial. A FA é a
taquiarritmia sustentada mais comum. Portanto, em caso ECG 42 – Ritmo juncional de escape. Os dois primeiros
de taquicardia com ritmo muito irregular e ausência de batimentos são sinusais. Em seguida, a frequência do nó
ondas P, deve-se considerar a FA como diagnósitco mais sinusal diminui (bradiarritmia sinusal) e surge ritmo
provável. juncional de escape. Nos dois batimentos do meio há
dissociação AV (onda P sinusal muito próxima ou
ECG 35 – FLutter atrial. Bloqueio AV variável. As ondas F superposta ao QRS). Nos dois últimos batimentos o ritmo
têm morfologia serrilhada típica e são negativas em D2, D3 cardíaco continua juncional, mas as ondas P são
e aVF. A frequência atrial é de 300 por minuto. O bloqueio retrógradas. As setas indicam as ondas P.
AV varia de 2:1 a 4:1.
ECG 43 – Bloqueio sinoatrial. Ritmo sinusal com intervalos
ECG 36 – Taquicardia proxística supraventricular com FC de RR muito regulares, exceto na segunda e na sexta linha
200 bpm, término súbito e reversão ao ritmo sinusal. onde se observam falhas com o dobro de duraçção do ciclo
normal. Essa coincidência indica que o impulso sinusal no

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meio das falhas não conseguiu despolarizar átrios nem ECG 54 – Hipertrofia de VE. Ritmo sinusal, FC 48/min, eixo
ventrículos, mas a frequência sinusal se manteve constante normal, complexos QRS com duração normal, mas com
em todo o traçado. onda R com amplitude aumentada em V5 (30mm) e onda S
profunda em V2 (25mm) – padrão de Sokolow; onda T
ECG 44 – Bloqueio AV de 2o grau 2:1. No início do traçado invertida em DI, aVL, V5 e V6.
verifica- se blqueio AV de 2o grau com condução 2:1.
Analizando-se os três últmos ciclos do traçado percebe-se ECG 55 – Bloqueio AV de 2o grau com bloqueio de ramo
que o intervalo PR aumenta progressivamente até ocorrer direito (BRD). Ritmo sinusal, BAV 2:1 mais evidente em DIII,
uma falha (fenômeno de Wenckebach), caracterizando o frequência ventricular de 30/min, intervalo PR normal, eixo
BAV de 2o grau do tipo I da classificação de Mobitz. No normal, duração do complexo QRS prolongada (160ms),
período de BAV 2:1, o fenômeno de Wenckebach não é padrão RSR’ em V1-V3 e onda S alargada em V6.
visível porque o PR aumenta muito e falha.
ECG 56 – Flutter atrial. Frequência ventricular 140/min, eixo
ECG 45 – Bloqueio AV de grau avançado. Na primeira linha para esquerda, complexos QRS normais exceto pela onda S
o bloqueio AV é de 3o grau, as ondas P estão dissociadas e em V6.
o ritmo cardíaco é idioventricular de escape. Na segunda
linha do bloqueio AV é de 2o grau (2:1), as ondas P ECG 57 – Taquicardia ventricular. FC aprimada de 250/min,
conduzem o estímulo e a morfologia do QRS é um pouco complexos QRS regulares e com duração de 200ms.
diferente (morfologia supraventricular).
ECG 58 – Infarto agudo do miocárdio sem
ECG 46 – Bloqueio AV Total (3o grau). Frequência supradesnivelamento do segmento ST em parede anterior.
ventricular de 45/min e frequência atrial de 70/min. Ritmo sinusal, FC 120/min, eixo, duração do complexo QRS,
ondas T todos normais, ondas Q pequenas em DIII e aVF,
ECG 47 – Taquicardia paroxística supraventricular. infradesnivelamento do segmento ST em V2-V6.
Frequência cardíaca de 220/min, não são visíveis ondas P,
os complexos QRS são estreitos e regulares, segmento ST e ECG 59 – Taquicardia sinusal. Ritmo sinusal com FC
onda T normais. 140/min, com 1 onda P para cada complexo QRS, intervalo
PR, eixo e complexos QRS todos normais.
ECG 48 – Infarto agudo do miocárdio sem
supradesnivelamento de ST. Ritmo sinusal, eixo normal, ECG 60 – Taquicardia atrial. FC 140/min, ondas P invertidas
complexos QRS normais, presença de infradesnivelamento (mais evidente em DII, DIII e aVF), intervalo PR curto
de segmento ST em V3, V4, V5, V6, DI e aVL. (100ms), eixo, complexos QRS, segmento ST e onda T todos
normais.
ECG 49 – Hipertrofia de ventrículo direito. Rirmo sinusal,
ondas P apiculadas (mais evidentes em DII), desvio do eixo ECG 61 – Hipertrofia de átrio direito e ventrículo direito.
para direita, ondas R dominantes em V1 com ondas S Ritmo sinusal, ondas P apiculadas (mais evidente em DII e
profundas em V6 e ondas T invertidas em DII, DIII, aVF, V1- V1), eixo normal, onda R dominante em V1 e V2.
V3.
ECG 62 – Ritmo sinusal. Condução normal, eixo normal. Em
ECG 50 – Fibrilação atrial (FA) com bloqueio de ramo DIII tem onda Q e onda T invertida, mas não se repete em
esquerdo (BRE). FA com frequência ventricular de aVF (sendo uma variação normal).
aproximadamente 40/min, eixo para esquerda e padrão em
torre em V5 e V6 (BRE).

ECG 51 – Bloqueio AV 2:1. Intervalo PR prolongado (440


ms), frequência ventricular aproximada de 40/min,
complexos QRS e ondas T normais.

ECG 52 – Infarto agudo do miocárdio com


supradesnivelamento de ST em parede inferior. Ritmo
sinusa, eixo normal, pequenas ondas Q em DIII apenas,
elevação do segmento ST em DII, DIII, aVF, com onda T
invertida em aVL e infradesnivelamento de ST em V3 e V4.

ECG 53 – Bloqueio AV de 1o grau. Ritmo sinusal,


prolongamento de intervalo PR (280ms), eixo normal,
complexos QRS, segmento ST e ondas T normais.

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