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ELETROCARDIOGRAFIA

PROF. Dr. LUIZ FLÁVIO FRANQUEIRO

1
“À medida que a ênfase é colocada na
aprendizagem, o principal papel do professor
deixa de ser o de ensinar e passa a ser o
de ajudar o aluno a aprender”
Gil, 2008

2
O QUE REPRESENTA O
ELETROCARDIOGRAMA?

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ELETROCARDIOGRAFIA

 Criado por Einthoven em 1900.


 Registro da ativação miocárdica de diferentes
pontos da superfície corpórea.
 Análise da ativação elétrica do coração em
diferentes regiões.

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ATIVAÇÃO CARDÍACA NORMAL

• Frente de onda se espalha para o AD-


feixe de Bachmann- AE
• Contração muscular atrial
• Impulsiona o sangue através das v. mitral
e tricúspide

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ATIVAÇÃO CARDÍACA NORMAL

• NAV- conexão elétrica entre os átrios e os


ventrículos.
• Atraso fisiológico da condução.
• Frente de onda progride em direção ao
feixe de His.

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ATIVAÇÃO CARDÍACA NORMAL
• NAV- conexão elétrica entre os
átrios e os ventrículos.
• Atraso fisiológico da condução.
• Frente de onda progride em
direção ao feixe de His.

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ATIVAÇÃO CARDÍACA NORMAL

• Feixe de His- bifurca em ramos


direito e esquerdo.
• Ramo esquerdo- divide nos
fascículos anterior e posterior
esquerdo.
• Os ramos do feixe de His e suas
ramificações- sistema de Purkinje.

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ATIVAÇÃO CARDÍACA NORMAL

Frente de onda- Ejeção do Repolarização-


Desencadeia Circulações
propaga pelo sangue através período de
contração sistêmica e
músculo das valvas recuperação
ventricular pulmonar
ventricular semilunares elétrica

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TESTE

O eletrocardiograma representa:
A. O registro das pressões intracavitárias cardíacas;

B. O registro dos volumes intracavitários cardíacos;


C. A análise das variações de volume durante o ciclo cardíaco;
D. O registro dos fluxos sanguíneos nas câmaras cardíacas;

E. A análise da atividade elétrica do coração.

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ONDAS ELETROCARDIOGRÁFICAS

• Ondas denominadas em
ordem alfabética.

• Onda P representa a
despolarização muscular
atrial.

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ONDAS ELETROCARDIOGRÁFICAS

• Intervalo PR- início da onda P


até o início do complexo QRS

• Representa o tempo gasto


entre a despolarização atrial e
ventricular

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ONDAS ELETROCARDIOGRÁFICAS

• O complexo QRS representa a


despolarização muscular
ventricular.

• É tipicamente maior em
amplitude de voltagem que a
onda P

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ONDAS ELETROCARDIOGRÁFICAS

• Registrado através de diferentes pontos, o complexo QRS permite a


obtenção de informações importantes a respeito da estrutura e
função do tecido ventricular.

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ONDAS ELETROCARDIOGRÁFICAS

• Segmento ST, a onda T-


refletem a repolarização
ventricular

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ONDAS ELETROCARDIOGRÁFICAS

Linha de base

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ONDAS ELETROCARDIOGRÁFICAS

Onda positiva- para cima da linha


de base

Onda negativa-para baixo da linha


de base

Onda isolelétrica- não sai da linha


de base

Onda bifásica- parte positiva e


parte negativa

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ELETROCARDIOGRAMA PADRÃO

• O ECG padrão é registrado em papel


milimetrado

• Linhas de grade de 1mm (quadrados


pequenos) e de 5 mm (quadrados grandes).

• Eixo vertical mede a voltagem- (10 mm= 1


mV)

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ELETROCARDIOGRAMA PADRÃO

• O ECG padrão é registrado em


papel milimetrado
• Linhas de grade de 1mm
(quadrados pequenos) e de 5 mm
(quadrados grandes).
• Eixo vertical mede a voltagem- (10
mm= 1 mV)

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ELETROCARDIOGRAMA PADRÃO

• Eixo horizontal- mede o tempo

• 1 mm (quadrado pequeno)
 0,04s ou 40 ms

• 5 mm (quadrado grande)
 0,20 s ou 200 ms.

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3 x 0,04 s = 0,12 s

7 x 0,04 s = 0,28 s

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TESTE

Qual das alternativas abaixo é a correta?


A- A onda P representa a despolarização ventricular;

B- O complexo QRS representa a repolarização ventricular;


C- O segmento ST e a onda T representam a
despolarização atrial;
D- O complexo QRS representa a despolarização
ventricular;

E- A onda P representa a repolarização atrial.

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ELETROCARDIOGRAMA PADRÃO

• Muitas derivações são registradas


simultaneamente por toda a
página.
• Derivações: I, II, III, aVR, aVL, aVF,
V1, V2, V3, V4, V5 e V6.
• Cada grupo de derivações é
registrada por 2,5 segundos.
• Uma derivação é registrada na base
por 10 segundos.
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INTERVALOS NORMAIS

• Cada uma das várias ondas e


intervalos tem faixas normais.

• São definidas a partir de um


grande número de registros
feitos em pacientes saudáveis.
INTERVALOS NORMAIS

• A duração da onda P é menor que


0,12 seg (120 ms ou 3 quadrados
pequenos).

• Uma onda P mais larga reflete um


atraso da condução intra ou
interatrial.

• Anormalidades na amplitude,
morfologia ou eixo podem refletir
aumento atrial.

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INTERVALOS NORMAIS
• Duração PR- entre 0,09 a 0,20 segundos.

• PR maior que 0,20 s- bloqueio AV de 1º grau.

• Contribui para o intervalo PR-condução através do tecido atrial, nó AV e sistema


His-Purkinje

• Intervalo PR prolongado- atraso está normalmente no nó AV

11 X 0,04 = 0,44 s

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INTERVALOS NORMAIS

• Complexo QRS fornece


informações importantes:
 Doença coronária
 Cardiomiopatias
 Anormalidades metabólicas

 Outras condições.

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INTERVALOS NORMAIS

• Letras maiúsculas (Q,R,S)-


ondas de maior amplitude
(acima de 5mm ou 0,5 mV)

• Letras minúsculas (q,r,s) ondas


de menor amplitude.

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INTERVALOS NORMAIS

• Toda onda positiva do


complexo QRS é chamada de
onda R,r
• Quando o complexo QRS é
iniciado por uma onda
negativa- onda Q,r
• Deflexão negativa que se segue
a uma onda R,r- Onda S,s

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INTERVALOS NORMAIS

• Ondas Rʾ,rʾ são usadas


quando existe uma
segunda onda positiva
no complexo QRS.

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INTERVALOS NORMAIS

• Duração do complexo QRS reflete


a duração da despolarização
ventricular
• O limite superior do normal é de
0,11s (110 ms)- quase três
quadrados pequenos
• Duração aumentada- atraso da
condução intraventricular- bloqueio
de ramo

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INTERVALOS NORMAIS

• O segmento ST e a onda T refletem a


repolarização ventricular.

• O segmento ST inicia com o ponto J.

• A polaridade de ST-T geralmente


acompanha a do complexo QRS.

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INTERVALOS NORMAIS

• Onda U- pequena, arredondada


e de baixa frequência.

• Consequente à repolarização
das fibras de Purkinge ou pós-
potenciais ventriculares.

45
TESTE

A duração do complexo QRS reflete o tempo gasto na:


A. Repolarização ventricular;

B. Repolarização atrial;
C. Despolarização ventricular;
D. Despolarização atrial;

E. Despolarização do ventrículo esquerdo.

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QRS

ST-T

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Despolarização
CELULA POLARIZADA

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + Direção
+
DESPOLARIZAÇÃO Sentido

+ + + + - - - - - - - - - - - - - - - - Magnitude
- - - - - + + + + + + + + + + + + + +
+

CÉLULA DESPOLARIZADA

+ + + + + + + + + + + + + + + + + +
+
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 49
Repolarização

- - - - + + + + + + + + + + + +
+ + + - - - - - - - - - - - - - - - -

CÉLULA REPOLARIZADA

50
51
d

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DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS

• ECG padrão- 12 derivações

• 12 diferentes pontos de
observação.

• Pode-se inferir a direção/sentido


do vetor de ativação conforme a
frente de onda movimenta-se
através do coração.

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DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS

• Três eletrodos nos membros:


 Braço direito
 Braço esquerdo

 Perna esquerda
 Perna direita- derivação terra.

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DERIVAÇÕES
ELETROCARDIOGRÁFICAS DI- DII- DII
aVR- aVL- aVF

• Derivações dos membros-


derivações do plano frontal
(bipolares e unipolares
aumentadas)
• Derivações precordiais-
derivações do plano
transversal ou horizontal
(unipolares)

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DERIVAÇÕES
ELETROCARDIOGRÁFICAS

• As derivações bipolares registram a


diferença de potencial entre dois
eletrodos na pele

• Nos registros unipolares, o potencial do


eletrodo explorador é comparado com
um eletrodo de referência

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VERY
IMPORTANT !!!

Por convenção uma


deflexão positiva é
registrada se a frente de
onda se movimenta em
direção ao polo positivo de
uma derivação

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TESTANDO SEU APRENDIZADO

Com relação a onda P na derivação aVR, mostrada ao lado,


marque a opção correta:
a- A onda P é isodifásica, sugerindo que a despolarização atrial
tem o sentido do polo positivo desta derivação;
b- A onda P é positiva, mostrando que a despolarização atrial
tem o sentido contrário do polo positivo desta derivação;
c- A onda P é negativa mostrando que a despolarização
ventricular vai de encontro ao polo positivo desta derivação;
d- A Onda P é negativa sugerindo que a despolarização atrial
tem direção contrária ao polo positivo desta derivação.

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DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS

• As derivações bipolares dos


membros medem a diferença
de potencial entre eletrodos nos
membros.

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DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS

• A derivação D1 compara o
braço direito (-) com o braço
esquerdo (+)

DI = BE - BD

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DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS

• A derivação D2 compara o
braço direito (-) com a perna
esquerda (+)

DII = PE - BD

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DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS

• A derivação D3 compara o
braço esquerdo (-) com a
perna esquerda (+)

DIII= PE - BE

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DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS

-- II -- III

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DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS

• As derivações aVR, aVL e aVF são derivações unipolares aumentadas em que o


potencial em cada membro é comparado com o eletrodo referência.

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DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS

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Transportando as linhas das
derivações bipolares para o
centro do triângulo e
superpondo as 3 linhas das
derivações unipolares dos
membros, constrói-se um
sistema hexa-axial.
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DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS

• As linhas (eixos) das


derivações dividem o
plano frontal em 12
segmentos
• Cada segmento
corresponde a 30 graus

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DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS

• Derivações funcionam
como sistema de linhas
em que se projetam os
vetores cardíacos.
• Projeção de um vetor no
plano frontal- 6 projeções
diferentes

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ZONA DE POSITIVIDADE
aVF -
D3 -
D2 -

aVL +
aVR +

D1 - D1 +

aVR -
aVL -

D3 + D2 +
aVF + 75
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DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS

• Os eletrodos precordiais se
posicionam em pontos
específicos da parede torácica.

• Comparam o potencial elétrico


entre os eletrodos torácicos e
um eletrodo de referência-
terminal central de Wilson

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DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS

• Os eletrodos precordiais se
posicionam em pontos
específicos da parede torácica.

• Comparam o potencial elétrico


entre os eletrodos torácicos e
um eletrodo de referência-
terminal central de Wilson

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DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS

• As seis derivações precordiais


definem a ativação atrial e
ventricular com relação ao
plano horizontal através do
coração.

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82
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ATIVAÇÃO ATRIAL

• No plano horizontal a ativação


atrial se movimenta da direita para
a esquerda.

• Na derivação V1 a onda P é
bifásica- ativação do AD e depois do
AE.

• Em V6 a onda P é positiva.

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ATIVAÇÃO ATRIAL

• No plano horizontal a ativação


atrial se movimenta da direita para
a esquerda.

• Na derivação V1 a onda P é
bifásica- ativação do AD e depois do
AE.

• Em V6 a onda P é positiva.

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ATIVAÇÃO VENTRICULAR

• A ativação ventricular inicial envolve o septo

• Direção- esquerda para a direita.

• Depois a ativação das paredes livres dos


ventrículos

• Predomina o VE.

• Direção- direita para esquerda

• Ativação basal

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ATIVAÇÃO VENTRICULAR

• Derivação V1:

• Ativação inicial do septo- onda r

• Ativação paredes livres- onda S

• Derivação V6:

• Ativação inicial do septo- onda q

• Ativação paredes livres- onda R

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EIXO

• Eixo de ativação elétrica


ventricular corresponde a
somatória dos vetores da
despolarização ventricular
• Pode ser definido no plano
frontal pela combinação das
derivações bipolares e
unipolares.
• O eixo de ativação ventricular
entre -30 e + 90 graus é
considerado normal.
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EIXO

• Eixo elétrico médio do


QRS- direção na qual o
QRS está apontado no
plano frontal

• Pode ser representado por


uma seta (vetor)

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EIXO

• Determinação do eixo elétrico -


soma algébrica da(s)
positividades e negatividades
do complexo QRS

• Sistema hexaxial

http://tracadosdeecg.blogspot.com/2010/08/conceitos-basicos-
eixo-eletrico.html

90
EIXO

• Eixo no plano frontal:


• Identificação da derivação em que o QRS é isoelétrico ou isodifásico-
deflexões positivas e negativas similares

• O eixo é perpendicular a esta derivação

91
EIXO

• Se o QRS é positivo em
uma derivação, o eixo
estará orientado em
direção a esta derivação.

92
EIXO

D1
aVF

93
EIXO

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95
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99
Parou aqui

100
EIXO

101
EIXO

102
EIXO

http://tracadosdeecg.blogspot.com
/2010/08/ conceitos-basicos-eixo-eletrico.html

103
EIXO

• Nas derivações precordiais existe


uma progressão típica do
complexo QRS- passa de um QRS
predominantemente negativo em V1
para positivo em V6.

• Ponto de transição- derivação em


que a amplitude da onda R excede a
da onda S.

104
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QRS

ST-T

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aVF -
D3 -
D2 -

aVL +
aVR +

D1 - D1 +

aVR -
aVL -

D3 + D2 +
aVF + 107
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109
CÁLCULO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA

• FC é contada em batimentos
por minuto (bpm)
• São utilizados os intervalos entre
as ondas R (intervalo R-R)
• Ritmos regulares- divide-se
1500 pelo número de
quadrados pequenos (0,04
segundos) entre 2 ondas R
consecutivas.

110
CÁLCULO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA

• Exemplo abaixo:

• 9 quadrados pequenos entre 2


ondas R consecutivas

• FC é de 166 bpm (1500/9=166).

111
CÁLCULO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA

• Pode ser realizado também


dividindo-se 300 pelo
número de quadrados
grandes (0,20 segundos)

112
CÁLCULO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA

• Ritmos irregulares (ex:


fibrilação atrial):

• Contar quantos QRS existem


em um traçado de 10 segundos
e multiplicar por 6.

• Exemplo: 15 QRS x 6 = 90 bpm

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TESTANDO SUA SAPIÊNCIA

1- Calcule a frequência
cardíaca neste exemplo
ao lado:

1500/20 = 75 bpm

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TESTANDO SUA SAPIÊNCIA

Calcule a FC!

FC= 14 x 6 = 84

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ABORDAGEM EM ETAPAS PARA INTERPRETAR O ECG

Estimar a frequência cardíaca

Definir o ritmo- regular ou irregular-relação das ondas P com o QRS

Mensurar os intervalos- PR, duração do QRS e QT

Calcular o QTc

Estimar o eixo do QRS

Examinar a morfologia, duração e eixo da onda P

Examinar a progressão e a transição do QRS nas derivações precordiais

Examinar os complexos QRS nos agrupamentos regionais (derivações septais, V1 e V2)derivações anteriores (V2, V3 e
V4), derivações laterais (D1, aVL, V5 e V6), derivações inferioresD2, D3, aVF, V1 e V2)

Examinar os segmentos ST nos agrupamentos regionais

Examinar as ondas T nos agrupamentos regionais 116


ELETROCARDIOGRAMA ANORMAL

Anormalidades no sistema
especializado de condução
refletem ausência ou lentidão da
condução em uma estrutura em
particular.

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ELETROCARDIOGRAMA
ANORMAL
• Atraso na condução intraventricular -
QRS > 0,11 s (110 ms)
• QRS ≥ 0,12 seg (120ms)- bloqueio de
ramo
• Alterações morfológicas semelhantes ao
bloqueio de ramo + QRS < 0,12 seg-
bloqueio incompleto de ramo
• Bloqueio das divisões do ramo
esquerdo- bloqueio divisional ou
hemibloqueio

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BLOQUEIO DIVISIONAL ANTERO-SUPERIOR

• Eixo entre -45 e -90 graus

• Duração do QRS <0,12 s

• Transição tardia através do


precórdio

• Qr em aVL

• Segmento ST normal

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BLOQUEIO DIVISIONAL POSTERO-INFERIOR

• Eixo entre +90 e +180 graus

• Duração do QRS < 0,12 s

• Transição tardia através do precórdio

• rS em D1 e aVL e qR D3 e aVF

• Segmento ST normal

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BLOQUEIO DE RAMO DIREITO

• Duração do QRS > 0,12 s.

• Eixo normal.

• rsrʾ, rsRʾ, rSRʾ em V1.

• S ampla em V6 e D1.

• ST e T discordante em V1 e V2.

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130
131
BLOQUEIO DO RAMO ESQUERDO

• Duração do QRS > 0,12 s.

• Eixo variável.

• rS ou QS em V1 (S ampla e
entalhada).

• R entalhada e ampla e sem q


em V5,V6 e D1.

• ST e T discordante em V1 até
V6.

132
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134
135
SOBRECARGAS ATRIAIS

Ondas P normais:

• Amplitude- até 2,5 mm


(0,25 mV)

• Largura- até 3 mm (0,12


seg)

136
SOBREGARCA DE ÁTRIO DIREITO

• Amplitude da onda P- maior ou


igual à 2,5 mm (0,25 mV).

• Positividade inicial proeminente


da onda P em V1 ou V2 > 1,5 mm
(0,15 mV)

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139
SOBRECARGA DE ÁTRIO ESQUERDO

• Sobrecarga de atrio esquerdo:

• Onda P alargada (> 120 ms) nas


derivações do plano frontal

• Onda P bifásica em V1 com


componente negativo alargado

140
141
142
143
SOBRECARGA DE VENTRÍCULO DIREITO

• Caracteriza-se por onda R


ampla em V1 (maior ou igual
à onda S) com desvio do eixo
para a direita

• Depressão do segmento ST e
inversão da onda T nas
derivações precordiais direitas

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SOBRECARGA DO VENTRÍCULO ESQUERDO

• Caracteriza-se por ondas R


amplas em derivações
precordiais esquerdas e/ou
ondas S profundas nas
precordiais direitas

• Depressão do segmento ST e
inversão da onda T nas
derivações precordiais esquerdas

145
SOBRECARGA DE VENTRÍCULO ESQUERDO

• Índice de Sokolov-onda S em
V1 OU V2+ onda R em V6
maior ou igual à 35 mm.

• Onda R em V5 ou V6 maior ou
igual a 25 mm.

35 mm

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RV6+SV1=24+20=44 mm

147
148
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ISQUEMIA E INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

• Ocorre uma diminuição do potencial


da membrana em repouso e
encurtamento da duração do
potencial de ação.

• Cria-se um gradiente entre as zonas


isquêmica e normal.

150
ISQUEMIA E INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

• Ocorre a formação de uma corrente elétrica


entre estas regiões com formação de uma
corrente de lesão- desvio do segmento ST.

151
ISQUEMIA E INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

• Isquemia aguda transmural-


supradesnivelamento do
segmento ST

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ISQUEMIA E INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Isquemia aguda subendocárdica-


infradesnivelamento do
segmento ST

155
ISQUEMIA E INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

• As alterações do segmento ST
são úteis na localização da área
isquêmica.

• Isquemia transmural da parede


anterior- supra de ST nas
derivações precordiais (V1 a
V6 e D1 e aVL)

156
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ISQUEMIA E INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

• Isquemia da parede inferior-


supra de ST em D2, D3 e aVF

158
ISQUEMIA E INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

• Supra de ST V4R, V5R e


V6R- infarto de VD

159
ISQUEMIA E INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

• Alterações agudas de ST
consequentes ao IAM são
seguidas dentro de horas à dias
por inversão da onda T e
aparecimento de onda Q
patológica.

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