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Respiratória II
Prof. Helton Eckermann da Silva
1. Volume pulmonar reduzido;
2. Prejuízo da higiene das vias aéreas;
3. Troca gasosa prejudicada;
4. Limitação ao fluxo aéreo;
5. Disfunção muscular respiratória;
Problemas 6. Dispneia;
Respiratórios 7. Tolerância ao exercício diminuída;
8. Dor;
9. Disfunção músculo-esquelética;
10. Padrão respiratório anormal.
Volume
Principais pulmonar
reduzido
Problemas Prejuízo
Tolerância Prejuízo da
Respiratórias ao exercício
da higiene
higiene das
das vias
diminuída vias aéreas
aéreas
Problemas
Respiratórios
Dispneia Troca gasosa
prejudicada
Disfunção Limitação
muscular ao fluxo
respiratória aéreo
Prejuízo da • Bases Fisiopatológicas
Higiene das • Avaliação
• Assistência fisioterapêutica
Vias Aéreas
Prejuízo da
Higiene das • Bases Fisiopatológicas
Vias Aéreas
Mecanismo de defesa: eliminação de
secreção brônquica
Depende:
Mecanismo de defesa: eliminação de
secreção brônquica
Alterações:
Quantidade e qualidade da secreção brônquica
Prejuízo da
Higiene das Fluxo aéreo expiratório / Tosse
Vias Aéreas
Quantidade e qualidade da secreção brônquica
Vias Aéreas
Camada Gel
Camada Sol
Quantidade e qualidade da secreção brônquica
Vias Aéreas
• Avaliação
Prejuízo da • Subjetivo
• Tosse úmida, expectoração (muco
Higiene das brônquico)
Vias Aéreas
TOSSE
Tipo:
Seca
Úmida
Eficácia:
Eficaz
Ineficaz
MUCO BRÔNQUICO
ESCARRO
Volume:
Uma colher de chá (pequena)
Meia xícara (média)
Uma xícara (grande)
Aspecto da Secreção / Cor
Mucóide
Purulenta
Mucopurulenta
Hemoptise
Espumoso
Viscosidade
Rolhas
Viscoso ou espessa
Fluido
• Avaliação
Prejuízo da • Subjetivo
• Tosse úmida, expectoração (muco
Higiene das brônquico)
Vias Aéreas • Objetiva (exame físico)
• Palpação (frêmito brônquico)
• Ausculta Pulmonar (roncos,
bolhosos, crepitantes)
Ruídos
AUSCULTA PULMONAR Adventícios
Estridor
Estertores Atrito Pleural
Laríngeo
Secos Úmidos
Inspiratórios Expiratórios
• Avaliação
• Subjetivo
Prejuízo da • Tosse úmida, expectoração (muco
brônquico)
Higiene das
• Objetiva (exame físico)
Vias Aéreas • Palpação (frêmito brônquico)
• Ausculta Pulmonar (roncos,
bolhosos, crepitantes)
• Sinais de muco brônquico em VM
Prejuízo da • Bases Fisiopatológicas
Higiene das • Avaliação
• Assistência fisioterapêutica
Vias Aéreas
• Assistência fisioterapêutica
Higiene das Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras Ter Intensiva. 2012; 24(1):6-22
Princípios
Aumento do Aumento do
Aumento da
Volume Fluxo Oscilação
CRF
Inspiratório Expiratório
Higiene das Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras Ter Intensiva. 2012; 24(1):6-22
Descrição: A técnica não deve ser aplicada diretamente sobre a pele, permitindo assim ao
fisioterapeuta a observação de áreas anatômicas, hiperemia da pele ou petéquias, localização
de drenos e cateteres, bem como a presença de fraturas não diagnosticadas ou enfisema
subcutâneo.
Adotado o posicionamento das mãos (concha, punho ou dedos), o fisioterapeuta deve
manter-se com os seus cotovelos parcialmente fletidos e punhos livres, iniciando em seguida
movimentos sequenciais, rítmicos, cadenciados e alternados das mãos sobre a região
escolhida para a aplicação.
A técnica não deve levar o paciente ao desconforto e pode ser aplicada tanto na fase
inspiratória quanto na expiratória.
TAPOTAGEM
Definição: Forma específica de percussão, utilizando-se as mãos em
forma de concha, com os dedos aduzidos, de forma ritmada e
alternada com flexo-extensão do punho, aplicada nas áreas torácicas
correspondentes aos segmentos pulmonares com secreção.
O termo “tapotagem” é derivado da palavra francesa “tapotment” ou
“tapotissement”. Em inglês “clapping”.
Objetivo: Gerar fluxo aéreo associado à ondas oscilatórias com finalidade de aumentar o
deslocamento da secreção.
Descrição: O paciente veste um colete inflável, acoplado a um gerador de fluxo externo de alta
freqüência. Independente do decúbito adotado, concomitantemente é solicitado que o paciente
realize inspirações e expirações, sendo as inspirações realizadas até capacidade pulmonar total. O
paciente recebe o tratamento por 30 minutos com freqüências que oscilam de 6 a 19 Hz.
Indicações;
HFCWO Vest
Terapia de Higiene Brônquica - AMIB
Objetivo: Gerar vibrações endobrônquicas que interajam com a secreção e proporcione seu
deslocamento.
aa
Outro recursos
instrumentais de
Oscilação
Ventilação percussiva intrapulmonar
Definição: Técnica realizada com o auxílio de um gerador de fluxo
externo ou bomba externa, o qual origina uma frequência oscilatória
que é aplicada por meio de bucal ou máscara.
https://bronchiectasis.com.au/resources/airway-clearance
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Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina
Intensiva Brasileira. Rev Bras Ter Intensiva. 2012; 24(1):6-22
Terapia de Higiene Brônquica - AMIB
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Terapia de Higiene Brônquica - AMIB
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Intensiva Brasileira. Rev Bras Ter Intensiva. 2012; 24(1):6-22
Pré inspiração
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Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina
Intensiva Brasileira. Rev Bras Ter Intensiva. 2012; 24(1):6-22
Posicionamento
A verticalização dos brônquios segmentares e lobares facilita a remoção de secreção localizada
nas regiões ventiladas por estes brônquios.
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Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina
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Terapia de Higiene Brônquica - AMIB
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Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina
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Pressão positiva
https://youtu.be/R4fpb6a4AdI
https://youtu.be/npai81uL4Ms
https://youtu.be/2fkAlB1Dqkg
https://youtu.be/2fkAlB1Dqkg
https://youtu.be/_QWtqsNn3oA
PEP
PEP
EPAP
CPAP
Terapia de Higiene Brônquica - AMIB
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DRENAGEM AUTÓGENA
Definição: Técnica de auto remoção de secreções brônquicas por meio de respirações a
diferentes volumes pulmonares, caracterizados por expirações lentas e ativas.
Objetivo: Proporcionar o máximo fluxo aéreo dentro das vias aéreas para deslocar e mobilizar
secreções de vias aéreas periféricas para vias aéreas centrais para serem eliminadas.
Descrição: Nesta técnica o paciente aprende a perceber o ruído das secreções brônquicas
colocando as mãos, em forma de concha em direção a orelha. Realiza inspirações lentas pelo
nariz podendo ao final realizar uma pausa inspiratória (2 a 3 seg). A expiração é realizada com a
abertura da glote e sem ruído. Portanto, a utilização desta técnica é reservada aos pacientes com
nível adequado de compreensão e colaborativos .
A técnica é descrita como:
1- Fase se descolamento:
Respiração à baixos volumes pulmonares e volume corrente reduzido, por quatro a cinco vezes com a
expiração ocorrendo no volume de reserva expiratório (VRE). Nessa fase da técnica as mãos são empregadas
para restrição do volume torácico e os baixos volumes servem para mobilizar as secreções periféricas.
1) razão PFE/PFI > 1,1; Benjamin RG, Chapman GA, Kim CS, Sackner MA. Removal of bronchial secretions by two-phase gas-liquid
transport. Chest. 1989;95(3):658-63. https://doi.org/10.1378/chest.95.3.658
2) diferença PFE − PFI > 17 l/min;
3) razão PFE/PFI > 4,3; Volpe MS, Adams AB, Amato MB, Marini JJ. Ventilation patterns influence airway secretion movement. Respir
Care. 2008;53(10):1287-94.
4) diferença PFE − PFI > 33 l/min. Li Bassi G, Saucedo L, Marti JD, Rigol M, Esperatti M, Luque N, et al. Effects of duty cycle and positive end-
expiratory pressure on mucus clearance during mechanical ventilation*. Crit Care Med. 2012;40(3):895-902.
https://doi.org/10.1097/ CCM.0b013e318236efb5
Desses quatro limiares, os dois últimos apresentam maior potencial de refletir condições humanas por terem sido
descobertos em um experimento com animais, com a utilização da secreção do próprio animal, e porque a
influência da gravidade no deslocamento da secreção foi levada em consideração, uma vez que os animais foram
mantidos em posição semirrecumbente.
Hiperinsuflação manual (com vibração)
Definição: Técnica de hiperinflação pulmonar manual associada a vibração e compressão
torácica.
Descrição: Para a utilização deste recurso é necessário que o paciente esteja em uso de uma via
aérea artificial, tubo endotraqueal ou traqueostomia, que permita a conexão com o reservatório
de ar. A manobra é realizada por dois fisioterapeutas, sendo que um realiza a hiperinflação
manual e o outro a vibração e ou compressão torácica manual na fase expiratória.
Terapia de Higiene Brônquica - AMIB
Objetivo: Aumentar o fluxo expiratório para promover o deslocamento de secreção pulmonar, mimetizando a
tosse.
Descrição: Manobra com pressão zero ao final da expiração. Pressão positiva ao final da expiração (PEEP)
(Serviços diferentes variam a PEEP entre 10 e 15cmH2O), não permitindo pressões de pico elevadas (Serviços
diferentes utilizam de 30 a 40cmH2O como pressão máxima); aguarda-se a realização de alguns ciclos
respiratórios no n ível de pressão pré determinado (Serviços diferentes aguardam de três a cinco ciclos). A seguir
a pressão nas vias aéreas é reduzida para zero, de modo abrupto, acompanhada de manobra de
vibrocompressão. Esta manobra proporciona rápido deslocamento de ar, semelhante à tosse, e mobiliza
secreções das vias aéreas, facilitando sua remoção por meio da técnica de aspiração. Ela deve ser realizada por
dois fisioterapeutas de modo sincronizado
Flow bias
expiratório
Flow bias expiratório
Desde a década de 80, existem estudos que mostram que a remoção de secreção pulmonar não depende
somente de altos fluxos expiratórios, mas da existência de um flow bias expiratório, ou seja, de que o pico de
fluxo expiratório (PFE) seja superior ao pico de fluxo inspiratório (PFI) gerado nas vias aéreas. Até o presente
momento, foram descritos quatro limiares para que o flow bias expiratório desloque a secreção em direção à
glote:
Kim CS, Iglesias AJ, Sackner MA. Mucus clearance by two-phase gas-liquid flow mechanism: asymmetric
periodic flow model. J Appl Physiol (1985). 1987;62(3):959-71. https://doi.org/10.1152/ jappl.1987.62.3.959
1) razão PFE/PFI > 1,1; Benjamin RG, Chapman GA, Kim CS, Sackner MA. Removal of bronchial secretions by two-phase gas-liquid
transport. Chest. 1989;95(3):658-63. https://doi.org/10.1378/chest.95.3.658
2) diferença PFE − PFI > 17 l/min;
3) razão PFE/PFI > 4,3; Volpe MS, Adams AB, Amato MB, Marini JJ. Ventilation patterns influence airway secretion movement. Respir
Care. 2008;53(10):1287-94.
4) diferença PFE − PFI > 33 l/min. Li Bassi G, Saucedo L, Marti JD, Rigol M, Esperatti M, Luque N, et al. Effects of duty cycle and positive end-
expiratory pressure on mucus clearance during mechanical ventilation*. Crit Care Med. 2012;40(3):895-902.
https://doi.org/10.1097/ CCM.0b013e318236efb5
Desses quatro limiares, os dois últimos apresentam maior potencial de refletir condições humanas por terem sido
descobertos em um experimento com animais, com a utilização da secreção do próprio animal, e porque a
influência da gravidade no deslocamento da secreção foi levada em consideração, uma vez que os animais foram
mantidos em posição semirrecumbente.
Terapia de Higiene Brônquica - AMIB
•Descrição: Esta manobra é aplicada sobretudo em crianças. O fisioterapeuta coloca uma mão sobre o
tórax e a outra sobre o abdômen; inicialmente acompanha alguns ciclos respiratórios e no início de
uma expiração comprime-se o tórax bruscamente, no sentido ântero-posterior e céfalo-caudal,
enquanto a mão sobre o abdomen impede que haja dissipação da pressão gerada para o
compartimento abdominal.
•O aumento do fluxo expiratório apresenta algumas variações podendo ser aplicada também de forma
lenta.
EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA EM
DECÚBITO INFRALATERAL
Definição: Técnica que utiliza expirações lentas e prolongadas até volume
residual, com o paciente posicionado em decúbito lateral com pulmão
comprometido em posição dependente da gravidade para obter o deslocamento
das secreções localizadas em vias aéreas médias.
O paciente respira a volume corrente e a partir da capacidade residual funcional realiza, com a glote
aberta, expiração até volume residual. O fisioterapeuta coloca-se atrás do paciente e exerce pressão
abdominal infralateral com uma das mãos e uma pressão de contra apoio ao nível do gradeado
costal com a outra mão.
Objetivo: Utilizar a propriedade de cisalhamento do muco por meio do fluxo lento removendo secreções
mais profundas.
Descrição: É uma técnica inteiramente passiva devido à idade e incapacidade do recém-nato (RN) em
cooperar; o paciente é posicionado em decúbito dorsal e o fisioterapeuta coloca uma mão no tórax e
outra no abdômen. Inicialmente acompanha alguns ciclos respiratórios e no final de uma expiração uma
pressão conjunta abdominal e torácica é exercida ao final de uma expiração espontânea forçando a
máxima expulsão de ar.
Seu objetivo é obter um volume
expiratório maior do que uma
expiração normal que ela apenas
prolonga e completa.
FRICÇÃO TRAQUEAL EXPIRATÓRIA
•Definição: Manobra realizada para promover o deslocamento de secreção traqueal, por meio de uma
pressão aplicada com o polegar sobre a traquéia de recém natos (RN) ou lactentes, em decúbito
dorsal.
•Objetivo: Segundo Postiaux, esta técnica visa deslocar e remover a secreção traqueal para a cavidade
oral.
•Descrição: O fisioterapeuta deve realizar uma pressão sobre a traquéia extratorácica comprimindo-a
com o polegar, originando um movimento linear repetitivo, de baixo para cima, promovendo uma
onda de pressão responsável por empurrar a secreção situada na zona próxima ao ponto de
compressão. O conteúdo deslocado é direcionado para a cavidade oral, de onde é removido pelo
fisioterapeuta.
.
Glossopulsão retrógrada
Definição: Técnica utilizada em pacientes pediátricos, com finalidade de conduzir as secreções expulsas pela tosse
que permanecem no fundo da cavidade bucal.
Objetivo: Conduzir e proporcionar a expulsão de secreção pulmonar contida no fundo da cavidade bucal.
Descrição: Após a tosse, a secreção deslocada pode se acumular no fundo da cavidade bucal. A técnica de
glossopulsão retrógrada, consiste em segurar a cabeça da criança apoiando os quatro dedos sobre ela enquanto
que o polegar apóia a mandíbula e exerce uma discreta pressão na base da língua, para impedir a deglutição.
Na fase expiratória, o estreitamento provocado pela compressão aumenta a velocidade do ar, expulsando e
impulsionando a secreção em direção as comissuras labiais, de onde podem ser retiradas. Esta técnica foi
proposta por Bartle em 1988 e sua denominação dada por Postiaux et al., após discussão com o autor.
HIGIENE DAS FOSSAS NASAIS COM SORO
FISIOLÓGICO
Definição: Consiste na limpeza das fossas nasais por meio de um lavado com soro
fisiológico em temperatura corporal.
•Definição: É uma manobra de inspiração rápida e forçada que utiliza o reflexo inspiratório
como recurso para desobstrução da rinofaringe.
Descrição: A técnica deve ser realizada de maneira asséptica. A duração de uma aspiração não deve
ser maior que 10 a 15 segundos, o sistema de aspiração pode ser aberto ou fechado. No sistema
aberto há necessidade de desconectar o paciente do ventilador e introduzir uma sonda na via aérea
interrompendo a ventilação.
No sistema fechado,o paciente não é desconectado do ventilador e a ventilação é mantida. Neste
sistema, a sonda é protegida por um envolvente plástico, podendo ser trocado a cada 24 horas.
Esta técnica deve ser realizada,
preferencialmente, por dois fisioterapeutas.
Ela pode ser aplicada de três maneiras:
❑Traqueal: Utilizada em pacientes que estão sob suporte
ventilatório, fazendo uso de via aérea artificial.
Inicialmente, para prevenir hipoxemia, administra-se a
concentração inspirada de oxigênio de 100%.
A seguir o fisioterapeuta, testa o gerador de pressão negativa,
conecta a sonda estéril ao circuito do gerador de pressão
negativa ou da rede, calça a luva estéril na mão dominante e
desconecta o paciente da fonte de oxigênio; a sonda deve ser
introduzida de maneira lenta e suave, preferencialmente sem
aspirar.
O procedimento deve ser repetido para que se retire o máximo
de secreção, respeitando as condições clínicas do paciente. Deve-
se verificar constantemente a saturação de pulso de oxigênio,
freqüência cardíaca e traçado eletrocardiográfico.
❑Nasotraqueal: A sonda é introduzida através das narinas, adentrando a cavidade nasal,
seguindo pelo meato inferior até as coanas e a partir da orofaringe, a sonda se dirige até a
laringe e em seguida à traquéia.
•Esta técnica é capaz de remover secreção de todo este percurso. A introdução da sonda deve
sempre ser realizada durante a inspiração, sem aspirar; a aspiração é realizada durante a
retirada da sonda, a qual deve ser lenta e suave.
•Em adultos a cabeça deve ser posicionada em hiperextensão e no lactente em posição neutra.
❑Orotraqueal: Destinada à aspiração da orofaringe e
larigofaringe, sendo realizada principalmente nos casos
em que a aspiração nasotraqueal está limitada, em
alguns casos, para auxiliar o procedimento, pode-se
utilizar uma cânula de Guedel.
Recomendações
Diâmetro interno do cateter de aspiração (DI) = (Diâmetro interno do tubo × 3)/2
Para o mesmo gradiente de pressão aplicado, quanto maior o diâmetro interno do
cateter e/ou menor o seu comprimento, maior será o volume de gás aspirado
Para minimizar os riscos de atelectasias, recomenda-se a limitação da pressão de
sucção entre 80 e 150 mmHg ou 10,6 e 20 KPa.
Duração 10 a 15 segundos
Reduções na saturação de oxigênio venoso misto, considerado o maior indi- cador
de oxigenação tecidual, foram encontradas após aspiração com a utilização de
solução salina (3-5 ml), além do risco de contaminação para o procedimento.
MACHADO, Maria Glória. Bases da Fisioterapia Respiratória - Terapia Intensiva e Reabilitação. Guanabara Koogan,
09/2007. VitalBook file.
Recomendações para aspiração em pacientes com trauma craniano
incluem oxigenação prévia, limitação do tempo de aspiração em 10
segundos, limitação dos repasses da sonda, uso criterioso de
hiperinsuflação, não movimentar a cabeça do paciente, manter a
pressão de sucção abaixo de 120 mmHg e usar cateteres adequados.
MACHADO, Maria Glória. Bases da Fisioterapia Respiratória - Terapia Intensiva e Reabilitação. Guanabara
Koogan, 09/2007. VitalBook file.
Técnicas e recursos
para remoção de
secreção brônquica