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ELETROCARDIOGRAMA

ALTERADO

Prof. Osvaldo Sampaio


UCB - Medicina

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Passos para análise do ECG

• Ritmo
• Frequência
• Eixo
• Hipertrofia
• Infarto
• Arritmias

Ritmo
• Sinusal (presença de onda P) QRS de aspecto
preservado
• Supraventricular (onda P
ausente ou invertida)
• Ventricular QRS de aspecto alterado

Sinusal Supraventricular Ventricular

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Frequência cardíaca

25 mm/s

Eixo
• O eixo demonstra qual a posição ventricular
predominante em relação a superfície torácica
– Cada derivação periférica é um par de eletrodos com
um sentido de eixo da derivação de positivo para
negativo

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Eixo Elétrico
• Eixo elétrico
– Normal DI positivo e aVF positivo

– Desvio para esquerda DI positivo e aVF negativo

– Desvio para direita DI negativo e aVF positivo


Em casos extremos:
DI negativo e aVF negativo

Análise vetorial na hipertrofia


ventricular
• Hipertrofia ventricular esquerda

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Análise vetorial na hipertrofia
ventricular
• Hipertrofia ventricular direita

Sinais de Hipertrofia
• Hipertrofia ventricular direita
– Aumento de R em V1 e V2
– Aumento de S (diminuição de R) em V5 e V6
– Desvio de eixo p/ direita

• Hipertrofia ventricular esquerda


– Aumento de R em V5 e V6
– Aumento de S em V1 e V2
– Desvio de eixo p/ esquerda

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• Decorre de uma
Corrente de Lesão área lesada da
musculatura
cardíaca que
permanece
despolarizada
durante todo o
ciclo cardíaco
• Leva a uma
alteração na linha
de base do ECG;
que pode se
deslocar para
baixo ou para
cima da mesma

Ponto J
• No final do QRS a onda de despolarização
ventricular acabou de completar a sua passagem
pelo ventrículo e ainda não iniciou a onda de
repolarização ventricular
• Ocorre um momento que toda a massa muscular
cardíaca encontra-se sem atividade elétrica
(ventrículos despolarizados e átrios polarizados)
• Desta forma o potencial do eletrocardiograma
neste momento possui potencial zero => ponto J.

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Ponto J
• O ponto J serve
como referência da
posição da linha de
base do ECG
• Alterações desta
linha de base indica
presença de
atividade elétrica fixa
no coração (área fixa
de despolarização)

Ponto J
• Geralmente este deslocamento é verificado
por desvio do segmento ST; podendo
ocorrer supra ou infra-desnivelamento

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Análise vetorial de ECG com
corrente de lesão
• Ao se analisar um ECG
com corrente de lesão o
vetorcardiograma irá
indicar a parte lesada
da musculatura
ventricular
• A extremidade negativa
do vetor resultante
aponta para a área de
lesão do miocárdio

INFARTO

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Arritmias cardíacas
• Qualquer variação que ocorra no ritmo
sinusal normal de geração ou de
propagação do impulso elétrico cardíaco

Ritmos sinusais anormais


• Taquicardia
– Frequência cardíaca acima de 100 bpm

• Bradicardia
– Frequência cardíaca abaixo de 50 bpm

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Bloqueio do impulso elétrico

• Bloqueio Sinoatrial
– Eliminação da Onda P ou onda P invertida
– Nó atrio-venticular assumindo o comando do
coração

Bloqueio do impulso elétrico

• Bloqueio atrioventricular
– Bloqueio AV de primeiro grau
• Intervalo PR acima de 0,2 seg

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Bloqueio do impulso elétrico
• Bloqueio atrioventricular
– Bloqueio AV de segundo grau
• Intervalo PR de 0,25 - 0,45 seg
• Presença de batimentos falhados (onda P sem
QRS)

Bloqueio do impulso elétrico

• Bloqueio atrioventricular
– Bloqueio AV de terceiro grau (BAV total)
• Perda da relação da onda P e complexo QRS

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Bloqueio de Ramo
• Pode levar a
despolarização
ventricular tardia em
um dos ventrículos

Despolarização Prematura
• Pode originar de um foco ectópico no átrio, junção
AV ou ventricular
• Após uma despolarização prematura segue-se
um estimulo normal, conduzido após um intervalo
de tempo (pausa compensatória)

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Taquicardia paroxística
• Descarga rápida de impulsos que se
espalham em todas as direções pelo
coração
• Pode demorar de segundos a horas ou
mais ainda
• Geralmente pode ser interrompida por
manobras vagais

Taquicardia supraventricular
• Taquicardia atrial
– Foco ectópico atrial disparando impulso
elétrico de forma independente
• pode ocorrer onda P invertida pela contração atrial
ter seu vetor resultante diferente do normal
• se o foco ectópico for próximo a região do nó
sinusal a onda P tem sentido normal

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Taquicardia ventricular
• Taquicardia ventricular
– Foco ectópico ventricular assumindo o
comando do mesmo
– Presença de batimentos ventriculares
prematuros (QRS geralmente alargado) e
sem onda P

Fibrilação Atrial
• Contrações atriais irregulares com
perda da função de bomba atrial
• QRS de forma preservada

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Fibrilação ventricular
• Presença de áreas de reentrada do
estimulo ventricular
• Contrações ventriculares irregulares
• Comprometimento da função de bomba
cardíaca

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Assistolia
• Ausência de atividade elétrica
ventricular

Sete regras do ECG normal


1. Ritmo sinusal regular
2. Freqüência cardíaca normal
3. Eixo elétrico normal
4. Onda P antecedendo cada complexo QRS
5. Ondas P , complexos QRS e ondas T de
aspectos preservados
6. Segmento ST sem desnivelamento
7. Duração de intervalos PR e QT normais

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Infradesnivelamento ST

Infarto de parede esquerda

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Bloqueio atrio-ventricular

Bloqueio de Ramo direito

18
Fibrilação Atrial (3:1)

Despolarização ventricular prematura

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Bloqueio atrio-ventricular de 3º grau

Livros de Interpretação do ECG

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