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ELETROCARDIOGRAMA
Conceitos iniciais
Nó sinusal comanda porque se despolariza mais rápido que as outras células de condução
Há uma assincronia entre contração do átrio e do ventrículo quem faz isso é o nodo
atrioventricular, que atrasa o impulso elétrico (nodo AV é o porteiro do coração)
QRS despolarização do ventrículo, curto porque é muito rápido, e muito ampla porque a
massa ventricular é grande
FC = 1500/intervalo RR
No eletro cada quadradão tem 5 quadradinhos, cada quadradinho tem 1mm de distancia e 40
ms
OS INTERVALOS
QT normal normal até 11 quadradinhos, ou 440 ms, se intervalo maior que isso, o paciente
fica mais predisposto à morte súbita
Como avaliar ritmo sinusal Tem que ter onda P precedendo o QRS, tem que ser positiva em
D1 e D2 e tem que ter morfologia normal
BRE ou BRD?
Avaliar V1
Com o bloqueio do ramo direito, o estímulo segue pelo ramo esquerdo, e a atividade elétrica
se propaga da esquerda para a direita, caminhando célula a célula, por isso demora mais a
condução e o QRS fica alargado
Morfologia de torre
Com o bloqueio do ramo esquerdo, o estímulo segue pelo ramo direito e a atividade elétrica se
propaga da direita para a esquerda, caminhando também célula a célula, demorando mais e
deixando o QRS alargado
Taquicardia sinusal
Taquicardia atrial
Onda P diferente comum em DPOC (cor pulmonale pode estirar fibras elétricas e
desorganiza gerando a taquicardia atrial
Flutter atrial
Pode ser (2:1) duas ondas f para cada QRS, (3:1), (4:1)
Extrassístole atrial
Extrassístole ventricular
Taquicardia ventricular não sustentada < 30s e não leva à instabilidade hemodinâmica
Se sintomático = B-bloqueador
Se ocorrer PCR, e houver torsade de pointes, evitar amiodarona (pois aumenta intervalo QT)
usar sulfato de Mg
TV polimórfica leva à degeneração para fibrilação ventricular mecanismo de PCR
Contrações da fibrilação não conseguem levar segue adianta, por consequência também não
leva sangue para as coronárias isquemia cardíaca
Em áreas de fibrose, ou área não viável, ela demora mais para despolarizar que o miocárdio
viável, essa assincronia no tempo de despolarização e repolarização pode fazer que o estimula
da área saudável reestimule a área de fibrose pois pode estar repolarizada no momento que o
resto do miocárdio viável está ainda conduzindo o estímulo elétrico, isso faz com que o
estímulo que correria e se dissiparia após a contração ventricular, entre novamente na área de
fibrose e gera um fenômeno de reentrada, e esse estímulo fica correndo na área de fibrose
como se fosse um curto circuito
Muito comum
Todas as pessoas têm a via BETA para conduzir impulso do átrio para o ventrículo
Via beta conduz mais rápido que a alfa mas repolariza mais lento
Quando ocorre uma extrassístole, como a via beta ainda está em período refratário, o impulso
desce pela via alfa, contudo, além de descer para o ventrículo, ela entra denovo para a via beta
que já está pronta novamente para despolarizar, o impulso volta pra via alfa e começa a ficar
correndo entre via alfa e beta em curto circuito fenômeno de reentrada nodal
30% das taquicardias supraventriculares ocorrem por reentrada de via acessória
As pessoas que tem a via acessória, essa via conduz mais rápido, mas repolariza mais lento
Quando ocorre uma extrassístole atrial, segue normalmente até o ventrículo, mas ao correr
pelo ventrículo chega até a via acessória, neste momento já está pronta para despolarizar
novemente, então acessória conduz esse impulos advindo do ventrículo e joga novemente,
entra então em um curto circuito que fica entre via acessória e ventrículo
Para identificar via acessória procurar onda p’ (onda P negativa) após QRS ( não precisa saber
para prova de R1)
Quando o paciente tem onda P mto próxima do QRS (intervalo PR curto) e o QRS tem o
começo de sua despolarização mais lenta (onda delta) é por conta de possuir a via acessória
RESUMO