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CARDIO 1 – TAQUIARRITMIAS

Cardioversão elétrica x desfibrilação

Cardioversão  choque sincronizado no momento do complexo QRS

Desfibrilação  choque não sincronizado

Se está parado usar desfibrilação

Choque  TV sem pulso, TV polimórfica, fibrilação ventricular

Taquiarritmia instável = choque

TV monomórfica sustentada

IAM agudo, cocaína, pós-IAM, IC, cardiomiopatia

Se instável  choque

Se estável  amiodarona, procainamida

(cai bastante em prova a conduta na emergência)

Se causa não reversível, prevenção de morte  Beta bloqueador + CDI (cardiodesfibrilador


implantável)

Fibrilação atrial

Causas mais comuns  HAS, IC, doença mitral, tireotoxicose, isolada...

Se FA em paciente com eco normal  pedir TSH

Tipos

Paroxística x persistente

Paroxística  <7 dias

Persistente  >7 dias

Permanente  > 1 ano, ou refratária

Consequências

Baixo débito (  FC / não contração)

Tromboembolismo (estase) avaliar tempo (48h)

Paciente com HAS, que possui B4, quando desenvolve FA perde o B4

Para avaliar chance de trombo  CHA²DS²VAS


Congestão

Hipertensão

Age >75a (2 pontos)

Diabetes

Stroke, TIA (2 pontos)

Vasculopatia

Age > 65ª

Sexo feminino

Não precisa considerar sexo feminino

Se 2 pontos ou mais  anticoagulação sempre

Se 1 ponto  anticoagulação preferencialmente

Se nenhum ponto  sem anticoagulação

Importante pra prova, pq na prática todo paciente com FA acaba recebendo anticoagulação

Oq cai em prova  oq significa a sigla do CHA²DS²VAS, a conduta sempre vai ser


anticoagulação

Conduta

Se instável  cardioversão elétrica

Estável  controle da frequência x controle do ritmo (não houve diferença de mortalidade


entre as duas, se reverter a FA, a chance de voltar a ter é muito grande)

Controle da frequência  <110 bpm em repouso

1 – redução da frequência (beta bloqueador, antagonistas de canais de cálcio, digital)

2 – anticoagulação (warfarin, dabigatran, rivaroxaban) (os novos anticoagulantes são melhores


que o Warfarin, mas só se pode usar o Warfarin em caso de: prótese metálica, estenose mitral
moderada a grave e DRC grave)

Controle do ritmo  refratários ao controle da frequência / 1º episódio

Risco de trombo  FA > 48h

Investigar com eco transesofágico

Se não tem eco  anticoagulação com Warfarin por 3-4 semanas

1 – reversão (amiodarona)

2 – anticoagulação após reversão por 4 semanas ou cronicamente (nesse caso é útil usar o
CHA²DS²VAS para avaliar se vale a pena anticoagular por toda a vida)

Se doença valvar anticoagular sempre

Se paciente refratários = ablação


Para a prova  paciente estável  reduz a frequêcia e anticoagula

Flutter atrial

Fácil de reverter com choque, difícil de reverter com droga

Estável ou instável  cardioversão elétrica

Ibutilida é boa para reverter, mas pouco disponível

Amiodarona reverte em 50 a 60% dos casos

Cura = ablação

Pacientes com flutter podem degenerar em FA, e a mesma voltar a ser flutter, por isso  se
flutter, rastreio de trombo igual ao da FA

Se flutter >48h ou história de FA  eco transesofágico

Se não tem eco  anticoagulação por 3-4 semanas

Oq cai em prova  se estável ou instável  chocar

Taquicardia supraventricular

Se instável  cardioversão elétrica

Se estável

1° manobra vagal  a mais eficaz é a valsalva modificada (expiração contra resistência por 10
a 15 segundos e depois deitar com rapidamente com elevação das pernas), pode se fazer
massagem do seio carotídeo (não se pode comprimir os dois seios carotídeos
simultaneamente)

2° Adenosina 6mg em bolus, se não resolveu, 12mg em bolus

Cura = ablação

Conduta taquiarritmias

Se estável

Mulher jovem sadia  taqui supra  manobra vagal / adenosina

Idoso e IAM  taqui ventricular  amiodarona / procainamida

RR irregular/ sem onda p  FA   FC + anticoagulação

Serrinha  flutter atrial  choque

QT longo  torsade de pointes  sulfato de Mg / Choque

Se instável  todos  choque

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