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Cardiologia
Taquiarritmias
Conceitos básicos
Nó sinoatrial – mais rápido que os outros, portanto comanda o ritmo cardíaco. 70-80 estmulos por
minuto
Nó atrioventricular – segura um pouco o estmulo para que os átrios e os ventrículos contraiam
separadamente
R R
FC = 1.500/RR
P S T Se RR < que 3 quadradões = taquicardia
4. Tem extrassístole?
1. Ela tem Onda P?
Se sim, origem atrial. (QRS estreito e P diferente)
2 Bia Yamashita Fonseca – Medcurso 2018
Não tem P
Extrassístoles especiais
Só acontecem em quem tem doença de base. Nunca degeneram para fbrilação ventricular.
• Bigeminismo
1 extrassístole ventricular para cada batmento sinusal
• Trigeminismo
1 extrassístole ventricular para cada dois batmento sinusal
S S *
• Pareada
2 extrassístoles ventriculares juntas
S * *
• Taquicardia ventricular
3 ou + extrassístoles ventriculares juntas
• Não sustentada: < 30 s E estável!!
Considerar instável se:
Congestão pulmonar, angina, hipotensão ou síncope.
“Pulmão, coração, circulação e cabeção”
Se estver incomodando e for não sustentada dar beta bloqueador.
3 Bia Yamashita Fonseca – Medcurso 2018
Circuito de reentrada
No ventrículo sadio, a extrassístole acontece de
forma isolada. Nas cardiopatas prévias (fbrose por
IAM prévio por exemplo) existe uma área inatva, que
se repolariza e despolariza de forma mais lenta. No
dia a dia isso não atrapalha em nada, entretanto, se
houver uma extrassístole, essa atvidade elétrica não
é conduzida simultaneamente porque ela demora
mais para se recuperar. Ela será conduzida depois,
criando um mecanismo de reentrada.
4 Bia Yamashita Fonseca – Medcurso 2018
As grandes arritmias do dia dia são causadas por esse mecanismo, mas revertem com o choque.
Fibrilação Ventricular
5. RR regular ou Irregular?
• Taquicardia supraventricular - RR regular sem P
Geralmente ocorre por reentrada nodal.
¼ das pessoas do mundo está predisposta a isso. O problema é na situação de uma
extrassístole, que cria um mecanismo de reentrada pela via alfa e beta.
P’
Tratamento:
Instável: CVE.
Estável: Manobra vagal – Manobra de valsalva ou valsalva modifcada (elevar
membros inferiores após expiração forçada). Compressão carotdea - Mais chance de sucesso no
lado direito. Geralmente quem tem taquisupra é jovem, então é seguro.
Adenosina ou verapamil se contraindicação.
5 Bia Yamashita Fonseca – Medcurso 2018
1. Qual a frequência?
>120 – taquicardia.
<60 – bradicardia
2. Tem onda P na D2? Ela é bonitnha e positva? Precede QRS?
Se sim, é sinusal
Se a P é diferente, pensar em hiperautomatsmo atrial.
3. Tem ondas F do fuuer?
Se sim, é futer.
4. Tem extrassístole?
5. QRS estreito ou alargado?
QRS estreito – problema atrial
6. RR regular ou Irregular?
RR regular – Taqui ventricular
RR irregular - FA
Ritmo Sinusal
Taquicardia
Mulher e jovem sadia Taquisupraventricular
Idoso e IAM Taquiventricular
RR regular sem P Fibrilação Atrial
Serrinha Fluter Atrial
QT Longo Torsades de Pointes
Tratamento
Taquiarritmia Instável Choque
FA estável ↓FC + Antcoagulação
Bradiarritmias
Não usar a regra de 300/quadradões nos eletros nos quais o RR é irregular. Nesse caso, delimitar
15 quadradões → contar o número de QRS entre os 15 quadradões → multplique os QRS por 20.
Você terá a frequência média do ECG.
Bradicardia sinusal
Defnição: O ritmo é sinusal se houver onda P positva em D2 seguida por QRS, com PR entre 120-
200ms. No Braunwald e no ACLS, bradicardia são ritmos < 50 bpm. Nos livros de clínica, é defnido
como < 60bpm. Usar a presença de sintomas para classifcar se existe ou não uma bradicardia.
8 Bia Yamashita Fonseca – Medcurso 2018
Conduta:
a) Assintomátco
Observar
b) Sintomátco
Tratar sempre!
Droga que interfere em receptores atriais parassimpátcos → atropina 0,5 mg a cada 3-5
min. Máximo de 3 mg.
Se não responder a atropina:
Marca-passo ou adrenalina ou dopamina em dose muito alta. Não usar noradrenalina! →
vasopressora.
BAV
Bloqueios acima do feixe de Hiss, nele ou abaixo (no feixe de Hiss).
Supra-hissianos → benignos. Tem receptores para atropina!
Intra/Infra-Hissianos → malignos. Não responde À atropina, não tem receptores parassimpátcos.
BAV 1º. Nunca bloqueia
BAV 2º.
Mobitz 1 – Às vezes bloqueia Benigno
Mobitz 2 – Às vezes bloqueia
BAV 3º. Sempre Bloqueia Maligno
BAV 1º grau
BAV 3º Grau
A distância entre as Ps é sempre mantdo. Mas a onda P não tem mais associação com o QRS.
Conduta:
• Benignos
Tratar só os sintomátcos.
Mesma conduta da bradicardia sinusal.
Atropina 0,5 mg a cada 3-5 min. Máximo de 3 mg.
Se não responder a atropina:
Marca-passo ou adrenalina ou dopamina em dose muito alta. Não usar
noradrenalina! → vasopressora.
• Malignos
Grande risco de evoluir para PCR em assistolia.
Tratar mesmo se assintomátco.
Marca-passo sempre.
Marca-passo
• MP transcutâneo → região anterolateral ou anteroposterior do paciente.
Funciona escolhendo a frequência e a intensidade do choque. O choque é de alta
intensidade, exige sedar o paciente. Geralmente usa-se fentanil.
• MP transvenoso → Pode passar pela jugular ou pela subclávia, depende da preferência do
médico. O cabo fca no VD, estmulando diretamente a área. O choque é de menor
intensidade, não precisa de sedação.
• MP defnitvo → Marca-passo tricameral → AD e dois ventrículos, é o mais utlizado, pois
mantém a sincronia AV. Passar sem o cabo do átrio se houver fbrilação atrial (o átrio não
responde mais).
10 Bia Yamashita Fonseca – Medcurso 2018
No caso da coexistência de uma causa defnitvo e uma temporária, passar o temporário, tratar a
causa temporária e observar. Caso não melhore, passar o defnitvo.
PCR
Defnição: Cessação súbita e inesperada da circulação.
PCR É DIFERENTE DE MORTE.
Diagnóstco:
• Irresponsividade
“Shake and shout” → Mãos nos ombros da vítma e chamar o paciente. Se for fora do
ambiente hospitalar, avaliar segurança da cena.
• Respiração agônica ou Apneia
• Ausência de pulso em Grandes artérias
PÓS CHOQUE
↓
Voltar para RCP: 5ciclos 30:2
↓
Checar Ritmo
↓
Se necessário, checar pulso
↓
Ainda em parada?
↓
ACLS
↓
Tratar arritmias com drogas
ACLS
1) VA avançada
Na PCR, intubar em 10 segundos. Não é obrigado, mas é o melhor.
Capnógrafo de onda → dá ideia de prognóstco. Se após 20 minutos de RCP for < 10mmHg,
prognóstco ruim.
Com VA avançada: Não respeitar 30:2 → serão feitas de forma assíncrona. Compressão
100-120/min e ventlar 10x/min.
Trocar após 2 minutos.
2) Acesso venoso
3) Tratar arritmia
AESP e assistolia → mais no intra-hospitalar, geralmente já tem patologia de base, pior
prognóstco.
FV e TV sem pulso → extra-hospitalar, melhor prognóstco.
O ACLS não defne a hora da administração de drogas, a hora do choque nem outros
fatores da ressuscitação.
AESP/ASSISTOLIA
AESP/ASSISTOLIA Confrmada
5) Cuidados pós-parada
Insufciência Cardíaca
Funções do coração:
• Bombear sangue Função sistólica
• Suprir demanda
• Sem elevar pressões de enchimento Função diastólica
13 Bia Yamashita Fonseca – Medcurso 2018
Tipos de IC
Sistólica X diastólica
↙ ↘
↓Força de contração ↓Relaxamento
(Ejeção ruim) (Enchimento ruim)
↘ ↙
Débito cardíaco baixo
Direita X Esquerda
↙ ↘
Turgência Jugular, Hepátca Hipertensão Pulmonar
Congestão “geral” Clínica pulmonar (DD: DPOC)
Alto Débito
Maior trabalho cardíaco → ↑Demanda ou desvio do sangue (fstula)
Causas:
• Anemia
• Tireotoxicose
• Sepse Sempre causas extracardíacas
• Beribéri
• Fístula AV sistêmica
Diagnóstco clínico:
Critérios de Framingham
Maiores Menores
• Dispneia paroxístca noturna • Edema maleolar bilateral
• Turgência jugular patológica • Tosse noturna
• Estertoração pulmonar • Dispneia aos esforços
• Cardiomegalia • Hepatomegalia
• EAP • Derrame pleural
• B3 • ↓Capacidade vital
• PVC > 16 • FC >120
• Refuxo hepatojugular
• Perda > 4,5Kg com Diurétco
2 maiores ou 1 maior e 2 menores = diagnóstco
Lembrar que os critérios menores podem ser causados por outras patologias.
14 Bia Yamashita Fonseca – Medcurso 2018
Classifcação Evolutva
• Paciente A
Só fatores de risco
• Paciente B
Doente assintomátco
• Paciente C
Doente sintomátco
• Paciente D
Refratário ao tratamento.
Tratamento da IC Sistólica
Primeiro, alguns conceitos:
↓Fração de ejeção por redução da força de contração
↙ ↘
“Fica muito sangue” ↑Volume “Sai pouco sangue” ↓Débito
Congestão (maior sintoma) Sistema RAA Remodelamento
Noradrenalina Cardíaco
Drogas que aumentam a sobrevida:
• Betabloqueador
◦ Succinato de Metoprolol, Bisoprolol, Carvedilol
◦ Para todos! Mesmo os assintomátcos.
◦ Piora é esperada ao iniciar o tratamento. → Não inciar se: Paciente agudamente
Descompensado
◦ Pratcamente impossível retrar após inciar. Na Prova: Evitar ao máximo suspender o
beta bloqueador.
• IECA
◦ Benefcio classe específco
◦ Indicar para todos! Mesmo os assintomátcos.
15 Bia Yamashita Fonseca – Medcurso 2018
TRATAMENTO DA IC SISTÓLICA
A Só fatores de risco Tratar os fatores
B Doença estrutural IECA + Betabloqueador
assintomátco
NYHA
I -IECA e betabloqueador
C Sintomátco
II- IV – Associar:
+ Diurétco
+ epironolactona
D Refratário + hidralzina e nitrato
+ Ivabradina
+ Digital
16 Bia Yamashita Fonseca – Medcurso 2018
DROGAS SINTOMÁTICAS
Medicamento Pra quem? Contra-indicação: Qual?
Diurétcos Para sintomátcos Furosemida (EV>VO)
Digitálicos insufciência diastólica Digoxina
Para refratários pura ou
cardiomiopata
hipertrófca
Defnição
Situação de valor médio sufcientemente elevado para aumentar o risco de eventos
cardiovasculares (IAM,AVC)
Classifcação
1. Primária: 90-95% dos casos
2. Secundária: 5-10% dos casos
Sons de Korotkoff
1º Som Som nítdo (PA sistólica)
2º Som Som suave
3º Som Som amplifcado
4º Som Som abafado
5º Som Som Desaparece (PA diastólica)
Diagnóstco
4 formas de dar o diagnóstco:
• Cérebro
◦ Doença cerebrovascular
◦ Demência
Classifcação Brasileira
Classifcação PAS PAD
Normal ≤ 120 ≤ 80
Pré-Hipertensão 121-139 81-89
HAS estágio I 140-159 90-99
HAS estágio II 160-179 100-109
HAS estágio III ≥ 180 ≥ 110
Classifcação Americana
Classifcação PAS PAD
PA elevada 120-129 <80
HAS estágio I 130-139 80-89
HAS estágio II ≥ 140 ≥ 90
Tratamento
PA alvo:
• Geral: < 140 x 90
• ↑ Risco CV*: <130 x80 (*DRC, DM, DCV, Risco de DCV em 10 anos > 10%)
• Americanos: Todos < 130 x 80
19 Bia Yamashita Fonseca – Medcurso 2018
Indicações Específcas
HAS resistente: Se utlizando 3 drogas de classes diferentes, se uma delas um tazídico, não
controlar a PA.
HAS RESISTENTE
↓
Excluir Pseudoresistência
- Avaliar aderência
- Afastar efeito jaleco branco (MAPA, MRPA)
↓
Excluir hipertensão secundária
↓
Tratar HAS resistente verdadeira
Adicionar espironolactona (4ª droga)
HAS secundária
Pseudocrise Hipertensiva
Pessoa Hipertensa crônica mal tratada que apresenta queixas vagas, mas uma hipertensão que ela
sempre mantém. Não tem necessidade de fcar em ambiente hospitalar.
Valvulopatas
Anatomia
• Aórtca Esquerdas
• Mitral
• Pulmonar
• Tricúspide Direitas
Fisiologia Cardíaca
Sístole
Átrio → Ventrículos
Abrem: M e T
Fecham: A e P
Diástole
Ventrículos → circulação
Abrem: A e P
Fecham: M e T
Semiologia
Focos auscutatórios.
FM está onde estver o ictus cordis. → 5º EIC à esquerda
(em hígidos)
FP 2º EIC esquerdo
B2 B2 B2
B3 B4
Diástole
B1 B1 B1
Estágios de Progressão
Estágio Defnição
A Fatores de risco para valvopata
Estenose Mitral
Causas:
• Reumátca (95%)
História Natural da Doença
24 Bia Yamashita Fonseca – Medcurso 2018
Mitral não abrindo direito prejudica o átrio esquerdo, que não se esvazia completamente, levando
à hipertrofa e ao aumento de pressão do AE. Esse sofrimento é refetdo no pulmão (congestão
pulmonar).
Quadro clínico:
• ↑AE: FA, Rouquidao (N. Laríngeo recorrente) e disfagia
• Congestão: Dispneia (piora com ↑ da FC) → AE se esvazia ainda menos.
Exames Complementares:
• ECG
◦ D2 → P larga: > 100 ms (>2,5 )
◦ índice de Morris: Porção negatva da onda P em V1 > 1 mm² (>1 )
• Rx
◦ PA
▪ Sinal do duplo contorno
▪ Sinal da Bailarina
Elevação do brônquio fonte esquerdo
▪ Aumento do átrio médio à esquerda
◦ Perfl
▪ Deslocamento posterior do esôfago
• ECO
◦ Área valvar < 1,5 cm² = grave
Exames Físicos:
• Rufar diastólico
• Reforço pré-sistólico (pela contração atrial → sumiria com a FA)
• B1 Hiperfonétca (pela Mitral rígida)
• Estalido de abertura
Tratamento:
Medicamentoso:
• Controle da FC (Ex: Beta Bloqueador)
25 Bia Yamashita Fonseca – Medcurso 2018
Intervenção:
• Valvotomia percutânea com balão
Responde bem a tratamentos na válvula natva
Estenose Aórtca
Causas:
• Calcifcada
Degeneração da válvula. Mais em idosos, obesos, dislipidêmicos.
• Bicúspide
Má-formação. Típica do jovem.
• Sequela reumátca
História Natural da Doença:
O primeiro a ser prejudicado é o VE, que, para se adaptar, hipertrofa, e dilata em fases avançadas,
alterando o RX.
Quadro clínico:
A Hipertrofa de VE leva à:
↑Demanda ↓Fluxo Disfunção
↓ ↓ ↓
Tríade Clássica Angina Síncope Dispneia
Exames Complementares:
• ECG
V5 e V6 (mais próximos do VE) apresentam complexos QRS muito grandes e onda T e
Exames Complementares:
• ECG
◦ D2 → P larga: > 100 ms (>2,5 )
◦ índice de Morris: Porção negatva da onda P em V1 > 1 mm² (>1 )
• Rx
◦ PA
▪ Sinal do duplo contorno
▪ Sinal da Bailarina
Elevação do brônquio fonte esquerdo
▪ Aumento do átrio médio à esquerda
◦ Perfl
▪ Deslocamento posterior do esôfago
• ECO
◦ Fração regurgitante ≥50% = grave
Exames Físicos:
• Sopro Holossistólico
• B3 (por sobrecarga de volume)
Tratamento:
Medicamentoso:
• Tratar insufciência cardíaca
27 Bia Yamashita Fonseca – Medcurso 2018
Intervenção:
Responde bem a tratamentos na válvula natva
• Reparo (anel de Carpeter)ou Troca valvar
Insufciência Aórtca
Causas:
• Crônica
◦ Problema na Valva
▪ Reumátca
◦ Problema na Aorta
▪ Aterosclerose
▪ Marfan
• Aguda
◦ Problema da Valva:
▪ Endocardite
◦ Problema da Aorta:
▪ Dissecção
História Natural da Doença:
Parte do sangue refui da aorta, somando-se ao volume que já vem da AE no VE que trabalha com
sobrecarga de volume, desenvolvendo IC. Além disso, a redução da pressão diastólica faz com que
o miocárdio seja mal perfundido (↓PA diastólica → isquemia)
Exames Complementares:
• ECG
V5 e V6 (mais próximos do VE) apresentam complexos QRS muito grandes e onda T e
seguimento ST invertda assimétrica → Padrão de Strain
• RX
Só vai aparecer quando o VE dilatar → fases avançadas
◦ ↑Diâmetro transverso
◦ Deslocamento caudal da ponta (“mergulha”)
• ECO
◦ Fração regurgitante ≥50% = grave
Exames Físicos:
Auscultar no Foco aórtco acessório 3ºEIC esquerda
• Sopro protodiastólico
• B3
• Sopro de Austn-Flint - Estenose mitral (O sangue que regurgita impede a abertura da
válvula mitral)
• “Tudo pulsa na insufciência aórtca” → Pulso em martelo d’água (pulso de corrigan)
• Sinal de Quinke – Pulsação do leito ungueal
• Sinal de Müller – úvula pulsando
• Sinal de Musset – Pulsação da cabeça do paciente
Tratamento:
Medicamentoso:
• Drogas vasodilatadoras periféricas (“sangue vai e não volta”)
Intervenção:
28 Bia Yamashita Fonseca – Medcurso 2018
Teste ergométrico
É normal que hajam infras em pessoas saudáveis. O patológico se mostrará ≥ 1mm (1 )
Resultados de alto risco:
• Isquemia no estágio 1 de Bruce
• Infra ≥2mm
• >5 minutos para recuperar o infra
• Defcit inotrópico (Pas Não sobe ou cai)
• Arritmia ventricular
• Distúrbio de condução (Bloqueio de Ramo, BAV)
• Diminuir Peso
• Avaliar comorbidades
Tratamento farmacológico
1. Antanginosos
◦ Betabloqueadores ± IECA (Se: HAS, DM, DRC Fração de ejeção ≤ 40)
◦ Bloqueadores de Ca (Exceto nifedipina)
◦ Nitratos de longa duração (mononitrato. Fazer intervalo noturno de 12 horas → evita
disfunção endotelial induzida pela medicação)
2. Vasculoprotetores
◦ AAS (antinfamatório intra-placa)
◦ Estatna (antinfamatório intra-placa - independente do nível lipêmico)
3. Resgate
◦ Nitrato Sublingual (educar o paciente a sempre ter com ele)
4. Vacinação
◦ Infuenza
◦ Pneumococo (se cardiopata)
3. Marcadores de Necrose
Sub Oclusão
Troponina Positva em IAMSST
Troponina Negatva em Angina instável
Oclusão
Troponina Positva
Troponina
Marcador mais sensível e específco. Determina Risco CV.
CKMB
Menos sensívle e específca
Conduta:
Internação em CTI/UC
MONITORIZAR
OXÍMETRO →Se estver baixo, dar O2
VEIA
Desfbrilador → evita morte por fbrilação ventricular
Morfna (se dor refratária ao nitrato)
Oxigênio (se Sat02< 94% (Br)/<90% (EUA) ou dispneia)
Nitrato Sublingual (IV se dor refratária, EAP, HAS)
AAS
Betabloqueador Melhoram a sobrevida
Clopidogrel → ou outro da mesma classe
Heparina
Detalhes:
• Não usar morfna, nitrato e betabloqueador no infarto de VD
• Não usar betabloqueador se uso de cocaína (tendência de mudar)
• Não usar nitrato se uso de Sildenafla, etc.
• Acrescentar IECA se:
◦ IAM anterior
◦ IC
◦ Fração de ejeção < 40%
◦ Nefropata crônica
• Estatna assim que o paciente estver estável (fuvastatna → mais fraca de todas.
Rosuvastatna → mais potente. Atorvastatna → mais usada)
Morfna
Oxigênio
Nitrato Sublingual
AAS
Betabloqueador
31 Bia Yamashita Fonseca – Medcurso 2018
IECA
Clopidogrel
Heparina
Atorvastatna
Angina Instável/IAMSST
InfraST → mais chance de ser IAMSST
Tratamento
Morfna
Oxigênio
Nitrato Sublingual
AAS
Betabloqueador
Clopidogrel → ou outro da mesma classe
Heparina de Baixo peso Molecular
Nunca usar trombolítco!Angioplasta (Estratégia invasiva) sempre.
IAMCST
32 Bia Yamashita Fonseca – Medcurso 2018
Leis do Eletro
1. Se tem infra e supra, quem manda é o supra.
2. Nem todo supra é IAM. Pode ser:
◦ Supra difuso + Infra de PR → Pericardite
Tratamento:
Morfna
Oxigênio
33 Bia Yamashita Fonseca – Medcurso 2018
Nitrato Sublingual
AAS
Betabloqueador
Clopidogrel → ou outro da mesma classe
Heparina
Na oclusão, preferencialmente até 12 horas de evolução, tanto faz entre angioplasta e
trombolítco.
Preferir angioplasta, se houver no hospital. Preferencialmente até 90 minutos (tempo porta-
balão).
Ruptura de Estruturas
Septo Interventricular Parede livre ventricular Músculo papilar
IAM Anterior/Inferior Anterior Inferior
EF Sopro Holossistólico c/ Insufciência Mitral
frêmito na borda Tamponamento aguda (sopro sistólico
esternal esquerda com ou sem frêmito,
(tríade de Beck) que irradia para BEE,
(BEE)
axila e dorso.
Síndrome Clínica IVE Tamponamento ou IVE
morte súbita
Tratamento Cirurgia imediata
Alfabeto da Alta
Aspirina
Betabloqueador e Blood pressure
Clopidogrel e Cigarro não!
Dieta e Diabetes
Enalapril Estatna Emagreça Exercícios