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● O Nodo sinusal comanda os outros por ser mais rápido, com frequência de 60-90 por
minuto. O atraso fisiológico na condução é feito pelo nodo AV.
● O QRS é rápido e com grande amplitude por conta da condução rápida e da grande
massa ventricular.
● A onda T reflete a repolarização ventricular
● Frequência cardíaca: Se R-R < 3 quadradinhos = >100 bpm = Taquicardia
● O intervalo P-R vai do início da onda P até o início do QRS, medindo a condução
atrioventricular. Seu normal é entre 120 a 200 ms (3 a 5 quadradinhos).
● O QRS normal é estreito, ou seja, até 120 ms (3 quadradinhos).
● O intervalo QT vai do início do QRS até o final da onda T, medindo o tempo que o
ventrículo leva para despolarizar e repolarizar (período refratário ventricular), e varia
até 440 ms (11 quadradinhos)
BLOQUEIO DE RAMO
Onda P (ritmo sinusal) + QRS alargado = Bloqueio de ramo
● A partir de V1, observar se o QRS está mais positivo ou negativo, sendo que quando
positivo significa bloqueio de ramo direito e quando negativo significa bloqueio de
ramo esquerdo.
● BRD: Bloqueio de ramo direito = V1 (+) 🡪 rSR’
● BRE: Bloqueio de ramo esquerdo = V1 (-) 🡪 rS
Doença de Chagas: BRD + HBAE (Hemibloqueio Anterior Esquerdo)
TAQUICARDIA
● Taquicardia Sinusal: onda P positiva e “bonitinha”
● Taquicardia Atrial: onda P negativa ou diferente
● Taquicardia com Flutter atrial:
○ Taquicardia com onda “F” (eletro com aspecto serrilhado em DII)
○ F(-) em DII, DIII e aVF (300x/min) (visto nas derivações que enxergam a
parede inferior)
○ A FC é de 150bpm (2:1), pois o átrio bate a 300, mas o nodo AV impede que
os ventrículos batam na mesma frequência.
EXTRASSÍSTOLE
● Extrassístole atrial: com onda P diferente e QRS estreito, quando precedida por
onda P, presume-se que o problema é atrial. Esta onda P pode ser isoelétrica ou
bifásica.
● Extrassístole ventricular: sem onda P e QRS alargado. Não tem ritmo sinusal pois
não há onda P.
○ Extrassístoles ventriculares especiais – cursam com doença cardíaca, mas
não levam à morte. Podem ser tratadas apenas tratando a doença de base
ou com β-bloqueadores se paciente sintomático.
■ Bigeminismo: 1 Extrassístole ventricular / 1 sinusal
■ Trigeminismo: 1 Extrassístole ventricular / 2 sinusais
■ Pareada: 2 Extrassístole ventricular juntas
FIBRILAÇÃO ATRIAL
1. Existe taquicardia?
a. se RR < 3 quadrados grandes
2. Existe onda P?
a. SIM: ou é ATRIAL ou é SINUSAL
b. NÃO: TAQUICARDIA VENTRICULAR ou SUPRAVENTRICULAR
TV MONOMÓRFICA SUSTENTADA
Causas: IAM agudo, cocaína, pós-IAM, IC, cardiomiopatia…
Condição do paciente:
● INSTÁVEL: Cardioversão elétrica (desfibrilador)
● ESTÁVEL: Amiodarona, Procainamida
Se causa não reversível ou Prevenção:
● β-bloqueador + Cardiodesfibrilador Implantável (se necessário)
FIBRILAÇÃO ATRIAL
Causas: HAS, IC, Doença mitral, Tireotoxicose, Isolada
Tipos:
● Fibrilação Paroxística < 7 dias
● Fibrilação Persistente > 7 dias
● Fibrilação permanente < 1 ano OU refratária às condutas
Consequências:
● Baixo Débito (↑FC / não contração)
● Tromboembolismo (estase)
Criterios de CHA²DS²VAS
● Congestão
● Hipertensão
● Age >75 anos → 2
● Diabetes
● Stroke (ataque isquêmico transitório= paciente formador de trombo) → 2
● Vasculopatia
● Age > 65 anos
● Sexo feminino
Condição do paciente:
● INSTÁVEL: Cardioversão elétrica
● ESTÁVEL:
○ Controle da Frequência
1. Redução da FC para < 110bpm em repouso (β-bloqueador,
antagonistas dos canais de cálcio, digitalicos)
2. Anticoagulação (warfarin, dabigatran, rivaroxaban)
FLUTTER ATRIAL
● INSTÁVEL / ESTÁVEL: Cardioversão Elétrica (ibutilida é uma opção pouco
disponível no mercado)
● Rastreio de Trombo = FA: Se > 48h: Ecocardiograma (se sem ECO: warfarin de 3-4
semanas)
● CURA: Ablação
TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR
● INSTÁVEL: Cardioversão Elétrica
● ESTÁVEL: Manobra Vagal → se n resolver ADENOSINA = interrompe a condução
pelo nó AV (Verapamil se contraindicação)
● CURA: Ablação
A frequência no ECG pode ser feita pelo cálculo (300 ÷ nº quadrados). Desta forma,
se o intervalo R-R compreende 3 quadrados, a frequência será de 100 bpm, por exemplo.
Nas arritmias, contar 15 quadradões e contar o nº de QRS entre os 15. Multiplicar o
nº de QRS por 20 e assim obtém-se a frequência cardíaca média.
Bradicardia define-se por uma frequência abaixo de 60 bpm, porém produz
sintomas apenas abaixo de 50.
CONDUTA
● Assintomático: observar
● Sintomático: ATROPINA 1mg a cada 3-5min / máx. 3mg
o Sem resposta à atropina: Marcapasso ou Adrenalina ou Dopamina
o Síncope por bradicardia: síndrome de Stoke-Adams
Bloqueios AV
Acima do Feixe de Hiss há receptores parassimpáticos. No Feixe de Hiss e abaixo não
há tais receptores, logo, não respondem à atropina. Assim, podemos separar os BAVs em
altos e baixos.
Os BAVs benignos são supra-hissianos, e os malignos são intra/infra-hissianos.
BAV 1º grau: não há bloqueio. O intervalo PR é alargado. A onda P sempre é seguida de um QRS,
sendo então uma dificuldade do estímulo para chegar aos ventrículos.
BAV BENIGNOS
BAV 1º Grau BAV 2º Grau Mobitz I
NUNCA bloqueia ÀS VEZES bloqueia
Só diminui a velocidade Wenckebach: alargamento progressivo
do intervalo PR precedendo o bloqueio
PR > 200 ms
da onda P
Conduta → Atropina
BAV MALIGNOS
BAV 2º Grau Mobitz II BAV 3º Grau
Bloqueio não sequencial da
SEMPRE bloqueia
onda P
Sem Wenckebach Ventrículo vira MP
Maligno (infra-hissiano) Onda P entra e sai do QRS
Conduta → Marca-passo
Marca-Passo
● MP transcutâneo: exige
analgesia (fentanil).
● MP transvenoso: pode ser
necessário analgesia
● MP definitivo: mais usado
no Brasil, mantém a sincronia
atrioventricular
**Fibrilação atrial: cabo apenas
em ventrículos, pois o átrio não
bate mais
Parada Cardiorrespiratória
cessação súbita e inesperada da circulação!
● Parada cardíaca é diferente de morte! Não reverter quem já morreu!
Diagnóstico:
● Irresponsividade
● Respiração agônica ou apneia
● Ausência de pulso em grandes artérias → médicos podem checar pulso por 5 a 10 segundos
🡺 Chamar ajuda!
🡺 Iniciar o BLS (Basic Life Support) após certificar-se da segurança da cena!
Após todo o BLS, se o paciente ainda está em Obs.: é possível fazer apenas as compressões
PCR, o próximo passo é iniciar o ACLS! torácicas, embora o melhor seja também
● Capnografia de onda: se ETCO < 10 mmHg ventilar
depois de 20 min de RCP, o prognóstico é
ruim! COMPRESSÃO : VENTILAÇÃO
BASIC LIFE SUPPORT (BLS) 30 : 2 (1 ciclo)
C-A-B-D
CIRCULATION ● Manter 5 ciclos de 30:2 e trocar de
Assegurar circulação (compressão cardíaca) posição!
● Técnica: paciente deve ser colocado sobre ● Fazer isso de modo repetido até a
uma superfície rígida; compressões na chegada do desfibrilador 🡪 monitorizar o
metade inferior do esterno com as mãos ritmo
sobrepostas em paralelo e dedos
entrelaçados, braços estendidos; o local DEFIBRILLATION
do corpo que faz o movimento de flexão Se ritmo chocável: Fibrilação Ventricular OU
para a compressão torácica é a articulação Taquiventricular sem pulso
do quadril
● Frequência: 100-120 compressões/ Choque único: monofásico (360 J) OU
minuto bifásico (200 J)
● Intensidade: deprimir o esterno 5-6 cm
Obs.: inicialmente: fazer 30 compressões a DEPOIS DO CHOQUE
uma velocidade de 100-120/min. VOLTAR A RCP 30:2 (por 2 minutos ou 5
● Push hard (5-6cm), push fast ciclos)
(100-120/min) and allow recoil
Checar o ritmo!
AIRWAY Se o ritmo é sinusal → Checar o pulso
Abrir via aérea Se FV ou TV sem pulso → Choque único
“Head tilt, Chin lift”
Hiperextensão da cabeça com elevação do
mento
(Essa manobra anterioriza a língua e com isso
é possível abrir a via aérea) – não fazer em
caso de lesão cervical
BREATHING
2 VENTILAÇÕES
(Com o que tiver a disposição – boca a boca)
Após todo o BLS, se o paciente ainda está em PCR, o próximo passo é iniciar o ACLS!
● Capnografia de onda: se ETCO < 10 mmHg depois de 20 min de RCP, o prognóstico é ruim
5H 5T
1. Hipovolemia 1. Tensão Pneumothorax
2. Hipóxia 2. Trombose coronariana
3. Hipotermia 3. Toxicidade exógena
4. (acidose) 4. Tamponamento
5. Hipo/Hiper K 5. TEP