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CAPACITA COREN

CURSO ELETROCARDIOGRAMA

PROFª DEYSE SANTORO


Conselheira COREN-RJ
Coordenadora Projeto Capacita COREN-RJ
CONDUÇÃO DO IMPULSO CARDÍACO
IDENTIFICAÇÃO DO RITMO SINUSAL
Traçado Eletrocardiográfico Normal
DERIVAÇÕES DO ECG
D3 ou
AVF

D2

D1
IDENTIFICAÇÃO DE RITMO SINUSAL
IDENTIFICAÇÃO DO RITMO SINUSAL
IDENTIFICAÇÃO DO RITMO SINUSAL
IDENTIFICAÇÃO DO RITMO SINUSAL
BRADIARRITMIAS

Arritmia gerada no nódulo sino-atrial

Arritmias por bloqueios atrioventiculares

- bloqueio de 1º grau (padrão 1:1 com PR prolongado)

- bloqueio de 2º grau (parcial)

- bloqueio de 3º grau (total)


Arritmia gerada no nódulo sino-atrial
Bradicardia sinusal
Características clínicas:
• raramente produz qualquer sintoma, a não ser que a frequência
seja muito baixa ou ocorra de forma súbita, o que pode reduzir o
débito cardíaco
• frequência baixa e regular, variando geralmente entre 40 - 50
batimentos / minuto.
• pode ser fisiológico e não alterar a hemodinâmica: durante o sono,
em idoso, em atleta
Bloqueios AV de 1º grau:Caracteriza-se por

• tempo de condução AV superior a 0,22 seg


• padrão de resposta será sempre do tipo 1:1
Bloqueios AV de 2º grau
Classificam-se em:
• Bloqueio AV de 2º grau tipo Mobitz 1

• Bloqueio AV de 2º grau do tipo Mobitz 2


Bloqueios AV de 3º grau
• Caracterizam-se pela interrupção momentânea ou definitiva da
resposta ventricular. Não há, portanto, relações entre as atividades
elétricas atriais e ventriculares, observando-se que as ondas P
ocorrem ao acaso, sem relação com complexos QRS. A frequência
pode variar entre 30 a 40 batimentos / minuto ou até menos.
Tratamento
• Uma bradicardia sinusal ou um bloqueio de 1º grau pode ser revertido com

atropina (atentar para dosagem).

• Um bloqueio de 2º grau tipo I e II requerem medidas cautelosas, podendo indicar

a inserção de um marcapasso artificial.

• Quando se suspeita que o bloqueio é causado por digital ou outro anti-arrítmico,

estas drogas devem ser interrompidas.

• No caso de bloqueio cardíaco completo (3º grau), o método mais eficaz é a

inserção imediata de um cateter para marcapasso endovenoso temporário ou

provisoriamente, um marcapasso transcutâneo.


TAQUIARRITMIAS

Origem Atrial
• taquicardia sinusal
• flutter atrial
• fibrilação atrial

Origem Juncional
• taquicardia supraventricular paroxística

Origem Ventricular:
• taquicardia ventricular
• ritmo idioventricular
• fibrilação ventricular
• Consequências hemodinâmicas -
a tolerância hemodinâmica a tais taquiarritmias
depende:
• da frequência ventricular
• da duração do surto
• da funcionalidade do VE

• Pode haver comprometimento do enchimento


ventricular, com diminuição do DC e PA
Taquicardia Sinusal
• demonstra onda P com morfologia normal
precedendo cada complexo QRS
• intervalo PR compatível com a FC
• FC que ultrapassa 100 bpm
Flutter Atrial
Caracteriza-se por:
• ausência de onda P
• presença de ondas F regulares
• frequência atrial situa-se entre 250 a 350 estímulos
por minuto.
Fibrilação Atrial
• ausência de onda P
• atividade atrial representada por ondulações fibrilatórias
(onda F) irregulares
• resposta ventricular irregular.
Taquicardia supraventricular
paroxística
Manobra Vagal:
• estímulo do seio carotídeo pode interromper a
crise ou não exercer qualquer influência sobre a
arritmia, fazendo a onda P aparecer.
TAQUICARDIA VENTRICULAR

súbito aparecimento de complexos QRS alargados


e bizarros, com frequência média:

De 150 a 180 bpm


TV com pulso

Maior que 200bpm


TV sem pulso
Cardioversão

Urgência – paciente estável Emergência – paciente instável

PAS = >100mmHg PAS < 100mmg

Cardioversão química: Cardioversão elétrica


sincronizada
FA/Flutter atrial/TV com pulso –
amiodarona

TSV - adenosina
Fibrilação ventricular
•Ritmo anárquico do ventrículo que não gera débito cardíaco
Quadro clínico:

• Ausência de resposta à estímulos

• Ausência de batimentos cardíacos carotídeos e


femurais

• Ausência de movimentos respiratórios

• Dilatação das pupilas


Indicação para choque elétrico não sincronizado
Choque elétrico: desfibrilacão/cardioversão
SÍNDROMES ISQUÊMICAS

Isquemia Miocárdica
A isquemia miocárdica resulta do desequilíbrio entre o
consumo e a oferta de oxigênio ao músculo cardíaco.
Os episódios isquêmicos incluem angina estável,
instável e infarto do miocárdio.
ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS NO IAM

ISQUEMIA
LESÃO
NECROSE
Onda de necrose
Alterações eletrocardiográficas conforme a
parede ventricular comprometida
–Localização do infarto Derivações alteradas
• infarto anterior V3 a V4
• infarto inferior DII , D III e AVF
• infarto lateral D I , AVL , V5 e V6
• infarto posterior D I , D II , D III , AVF
• infarto septal V1 e V2
• infarto anterior extenso V1 a V6
• infarto dorsal V7 e V8
• infarto VD V 3r e V 4r
ÁREAS CARDÍACAS, DE ACORDO COM AS DERIVAÇÕES

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