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TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR
FLUTTER ATRIAL
Se o QRS for largo, é uma taquicardia ventricular,
ate que se prove o contrário. Por isso a Resumindo: se o QRS for estreito < 0,12 segundos,
importância de avaliar os dois lados. Se é estreito e o QRS largo > 0,12 segundos. Se o QRS dor
é supraventricular, se é largo é ventricular. estreito, vamos ver se o R-R é regular, ou se é
irregular.
Ritmo: regular ou irregular:
TAQUICARDIAS DE QRS ESTREITO
Tá, mas não é so isso, sendo largo, é uma
taquicardia ventricular até que se prove o
contrário, mas se for estreito, tem mais dois
caminhos. O R-R irregular ou o R-R regular.
TAQUICARDIA SINUSAL
FLUTTER ATRIAL
Como o átrio é despolariza de baixo pra cima, Se o paciente estiver instável por conta da
quando coloca um observador lá no pé, que é o taquiarritmia, a conduta é cardioversão elétrica, se o
paciente estiver estável, é monitoração de frequência se
D2, ele vai ver essa onda negativa. Normalmente
taquicardia supraventricular (QRS estreito) e se
esse foco roda na frequência de 300bpm por
taquicardia ventricular (QRS largo) é amiodarona.
minuto, ou seja, essa onda F tem uma frequência
de 300bpm por minuto, mas o nó AV tem fibras Se chega um paciente na emergência com queixa de
de condução mais lenta, então ele não deixa palpitação, então vamos fazer a avaliação primaria,
oxigênio se precisar, monitorar, acesso venoso e se o No paciente que está com uma palpitação, mas estiver
paciente estiver estável ou não tão grave, vamos tentar estável vamos fazer medicação para o controle de
fazer um eletro de 12 derivações, para saber em qual frequência cardíaca, serve o betabloqueador ate que o
daqueles ritmos o paciente se encaixa. Se o paciente especialista chegue. Se o paciente estiver estável, não
chegar muito grave, com uma taquiarritmia que não é vamos mexer em uma FA, pois ela pode gerar trombos
sinusal, não importa se o QRS é estreito ou largo, pois dentro do átrio e se revertemos sem a anticoagulação
vamos cardioverter de qualquer jeito. adequada, o trombo pode sair e ir pra cabeça e causar
um AVC.
Ou seja, o eletrocardiograma não deve atrasar a
cardioversão elétrica se o paciente estiver muito O Flutter se o paciente estiver instável vamos fazer a
instável. Lembrar que se for sinusal não adianta cardioversão com 50J no bifásico. Se estiver estável é
cardioverter. controle de frequência e chamar o especialista.
Os critérios de instabilidade são diminuição da pressão, A taquisupra se o paciente estiver instável vamos fazer
da consciência, sincope, diminuição da perfusão, dor cardioversão elétrica, se o paciente estiver estável
torácica, dispneia. O que indica a cardioversão elétrica vamos reverter também. Mas podemos reverter com
é a instabilidade hemodinâmica, só vamos cardioverter manobra vagal, pode ser com um palito e balançar a
o paciente instável. úvula, podemos fazer uma manobra de valsava (põe o
paciente sentado e pede pra ele soprar uma seringa de
Ao cardioverter, vamos lembrar de OSASCO: 20 por 15 segundos, essa manobra diminui o retorno
venoso por conta do aumento da pressão na caixa
O – Orientar o paciente caso ele esteja consciente. O toráxica, ai levanta as pernas do paciente de uma vez,
senhor está com uma taquiarritmia e vamos ter que isso aumenta rapidamente o retorno venoso, enche a
colocar o senhor pra dormir e vamos dar um choquinho, câmera e aumenta o volume diastólico, revertendo a
e jaja o senhor fica bem e já pode ir pra casa. taquisupra), pode ser uma massagem no seio
S – Sedar. Tropofol, midazolan, diazepan e analgesia. carotídeo, isso vai estimular o barorreceptor, que vai
Morfina, fentanil. mandar um estimulo, vai descer um estimulo
A - Ambusar. Quando o paciente é sedado cai a língua, parassimpático que vai diminuir a condução no nó AV,
então precisamos organizar para poder ambusar ele. E e aí reverte.
lembrar de deixar o material de intubação preparado
pro caso de precisar. Se não reverter com essas manobras nós vamos fazer
S – Sincronizar. A diferença da cardioversão para a uma medicação que freia a condução no nó AV, vamos
desfibrilação é que na cardioversão temos que fazer adenosina com dose inicial de 6mg, e se não
sincronizar o ritmo para o choque, o aparelho mostra reverter vamos fazer 12mg (fazemos o acesso venoso e
pinguinhos em cima do QRS, pois o choque é dado em ele tem duas vias, que tem que ficar abertas. Nós
cima do QRS. Sincronizando, diminui as chances de pegamos a adenosina e empurra ela e a agua logo atras
degenerar com uma fibrilação. Quando chocamos a e levantar o braço, para evitar que ela metabolize
esmo, faz um fenômeno chamado R sobre P. Sync. dentro do vaso sanguíneo antes de chegar no nó AV).
C – Cardioverter. Depois de cardioverter o paciente tem Se não reverter vamos fazer outras medicações que
três possibilidades, que são, cardioverter mesmo, freiam essa condução, betabloqueadores, bloqueador
continuar com o ritmo que estava, aí aumentamos a de cálcio não diidopiridinicos, berapamil e diazem. Se
carga e fazemos o OSASCO de novo, ou evoluir com não der certo, podemos fazer amiodarona, e se ainda
fibrilação ventricular. não reverter pode fazer goxina EV.
O – Observar os riscos. Se formos cardioverter
novamente temos que sincronizar de novo, pois o OBS: cuidado com a massagem do seio carotídeo se o
aparelho já sai automático do modo de sincronização, paciente tiver fator de risco para aterosclerose. Se ele
pois ele já assume que o paciente pode sair com FV e tiver fator de risco vamos auscultar o paciente antes de
precisar do modo desfibrilador. fazer massagem, se tiver sopro, não vamos fazer a
massagem.
OBS: taquicardia sinusal a conduta é tratar a causa.
Recomenda-se ao fazer a adenosina, fazer um
Na fibrilação atrial se o paciente estiver instável vamos eletrocardiograma continuo, pois qualquer
fazer a cardioversão elétrica, mas a fibrilação atrial taquiarritmia supraventricular acima de 150bpm, pode
precisa de mais carga, portanto no monofásico 200j e ser confundida com uma taquisupra, pois acima de 150
se for bifásico 120 a 200J. Se não reverter, OSASCO de o R-R passa a ser regular em quase todas elas, pode ser
novo e aumenta a carga. um Flutter, pode ser uma FA.
Taquicardia ventricular instável faz cardioversão
elétrica, se estável faz amiodarona 150mg em 10
minutos. Se não reverter, repete. Se reverter faz dose de
manutenção 1mg por minuto nas primeiras 6h em
bomba de infusão contínua.