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O segundo mecanismo é por VIA ACESSÓRIA (30%) que acomete mais CRIANÇAS
Nascem com uma via extra de comunicação entre o átrio e o ventrículo. Quando gera
uma extrassístole vai caminhar pela via acessória e pela via normal, quando o estímulo
chega PELA VIA NORMAL de encontro com a VIA ACESSÓRIA no VENTRÍCULO vai ser
gerado uma REENTRADA / AUTOMATISMO, formando um looping entre essas duas
vias.
COMO SABER QUE A VIA
ACESSÓRIA EXISTE?
Vamos ter uma SÍNDROME DE
PRÉ EXCITAÇÃO VENTRICULAR pois o
estímulo vai caminhar de forma
anômala + RÁPIDO pela VIA ACESSÓRIA.
Não tem pausa normal do
impulso no NODO AV = INTERVALO PR
INTERVALO PR VAI ESTAR
CURTO!!!
(PR pode variar de 0,12-0,20
segundos, 3 a 5 quadradinhos; PR vai
do início do P até o início do QRS,
lembrar que cada quadradinho tem 0,04 S)
No inicio a despolarização vai ser célula á célula = ONDA DELTA!!
VIA ACESSÓRIA= PR curto + onda delta!!!
TRATAMENTO TSV:
ESTÁVEL:
1) Manobra vagal (VALSALVA/COMPRESSÃO CAROTÍDEA, visa aumentar descarga de
acetilcolina no NODO AV)
**auscultar carótida e ver se não há ateroma, contraindica compressão
2) ADENOSINA, 6 mg IV, repetir 12 mg se não reverter; vai inibir o nodo AV, dando uma
quebrada nos circuitos (EFEITO MUITO RÁPIDO, INFUNDIR RÁPIDO)
- pausa o coração, sensação de morte eminente.
3) INIBIDORES DO NODO AV: BB, BCC (diltiazem, verapamil - não diidropiridínicos)
INSTABILIDADE:
1) CARDIOVERSÃO ELÉTRICA 50 – 100J)
2) Enquanto se prepara o choque, TENTAR ADENOSINA, MANOBRA VAGAL, se reverter
não precisa de choque.
PROFILAXIA: ABLAÇÃO POR CATETER.
NÃO TENHO QRS ESTREITO NA
Critérios de instabilidade TAQUICARDIA VENTRICULAR
TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR E
Pressão arterial sistólica < SINUSAL VÃO TER QRS ESTREITO
90mmHg; DIFICULDADE DE VISALIZAÇÃO DE
Queda da pressão arterial diastólica ONDA P OU NEM É VISTO OCORRE NA TSV
> 40 mmHg;
Frequência cardíaca > 90bpm;
Índice cardíaco < 1,8 l/min/m²;
Pressões de enchimento elevadas;
Alteração de consciência;
Pele fria e pegajosa.
TAQUICARDIA VENTRÍCULAR
Termo reservado para todas as taquicardias atriais que se manifestam com ONDAS P
DIFERENTE DA SINUSAL, FC entre 100-250 BPM.
MORFOLOGIA DA ONDA P que é o FOCO DA ARRITMIA
NEGATIVA EM AVL E POSITIVA EM V1 AE
POSITIVA EM AVL E NEGATIVA EM V1 AD
Se a condução AV : FC > 1:1 TAQUICARDIA ATRIAL COM BLOQUEIO
Pode ser MULTIFOCAL ou UNIFOCAL
TAM: surgem diversos focos ectópicos, relaciona-se com DPOC significativa.
Mecanismo eletrofisiológico pode ser automática (disparos tornam-se mais rápidos
que os sinusais) e reentrante.
Apresentação clínica pode ser paroxística (surtos autolimitdos) e incessante.
INTERVALO RP LONGO
Quando é reentrante tem inicio e término súbitos
TRATAMENTO:
CRISE ADENOSINA. ANTIARRÍTMICOS.
LONGO PRAZO Antiarrítmico (verapamil/diltiazem) ou ablação por
radiofrequencia.
FIBRILAÇÃO ATRIAL
EXPLICANDO CHADVASC:
C – CONGESTIVE HEART FAILURE: descompensação recente da IC, seja com FE
preservada ou não. IC de grau moderado á severo mesmo que assintomática.
H – HAS
A – age 75 or more (vale 2)
D - DM
S – stroke (AVC E AIT) (vale 2)
V – vascular disease
A – age 64 – 74
Sc – sex categoria (Woman)
ANTICOAGULAÇÃO
VARFARINA
Antagonista da vitamina K
Atua nos fatores II, VII, IX e X
Iniciar junto com a HBPM ou HNF até alcançar INR de 2/3
NOS PACIENTES COMFA, O ALVO TERAPÊUTICO É INR 2-3
Iniciar com 5mg
Aumento INR = mais risco de HEMORRAGIA
Diminuo o INR = aumento de evento EMBÓLICO
NOACS
FA PAROXISTICA
SINTOMÁTICO
REFRATÁRIO Á MEDICAMENTOS/INTOLERANTES
PACIENTES JOVENS
FA A NÃO MUITO TEMPO
MENOS FR
IC
APÓS A ABLAÇÃO PRECISA MANTER ANTICOAGULAÇÃO