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FARMACOBOTÂNICA

Bruno Boy da Silva


Matricula: 202003221767

Nova Friburgo – RJ
2023

Erva de Macaé
Nome Cientifico: Leonorus Sibiricus L.

Familia: Lamiaceae

Nomes Populares: Erva-de-Macaé, Rubim e Marijuanilla.

Parte Usada: Folhas.

Dosagem: 100 a 200 mg.

Modo de usar: Até duas vezes ao dia.

Contraindicações: É contraindicado seu uso durante a gravidez.

Erva de Macaé (Leonurus sibiricus L) https://www.jardimetnobotanico.com.br/marihuanilla-leonurus-


sibiricus/ acesso: 15 de abril de 2023 às 16:32h.

Erva de Macaé - (Leonurus sibiricus L) https://pt.wikipedia.org/wiki/Leonurus_sibiricus acesso: 15 de


abril de 2023 às 16:32h

ORIGEM
Originária da Índia e ocorre em regiões tropicais da Ásia, África e América, Leonurus
sibiricus é uma planta arbustiva, apresenta flores labiadas e inflorescência axilares
fasciculadas. Pertence à família Lamiaceae e a ordem Lamiales. As plantas desta família
produzem terpenóides e substâncias fenólicas com efeitos alelopáticos, no Brasil a
espécie adaptou-se muito bem tanto ao solo como ao clima podendo considera-la
brasileira, é considerada erva daninha por invadir terrenos, plantações e pastagens.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA
Em sua composição química, a Leonorus sibiricus apresenta alcalóides, mono, sesqui e
diterpenos e furano-lactonas. Os extratos polares apresentam majoritariamente rutina e
seus derivados, além de flavonas metoxiladas.

USO POPULAR
A Erva de Macaé é popularmente usada para dor de barriga, vômito, diarreias, ressaca,
ameaça de derrame, digestão, reumatismo, resfriados, bronquites e anti-inflamatório.

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
A utilização medicinal das folhas dessa espécie pode prevenir reumatismo crônico,
apresenta atividade antibacteriana, evita dermatites e outros problemas dermatológicos,
combate vômitos e diarreias, além de serem eficientes contra resfriados, e bronquites. Na
medicina chinesa, as sementes são consideradas afrodisíacas, a planta seca é prescrita
como tonificante e usada em disfunções menstruais, e as folhas são amplamente
utilizadas para o pós-parto e hemorragias.

REGULAMENTAÇÃO
De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 26/2014, da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para o registro de Medicamentos Fitoterápicos
são necessários, entre outros documentos, a bula do medicamento fitoterápico e o laudo
de controle da qualidade de um lote do produto para cada um dos fornecedores de
matéria-prima qualificados. A bula é uma fonte de informação ao paciente e aos
profissionais da saúde, podendo aumentar a adesão de pacientes e auxiliar no uso
racional dos medicamentos, logo sua importância é grande. Esta é regulamentada pela
RDC Nº 47/2009, da Anvisa, que estabelece regras para elaboração, harmonização,
atualização, publicação e disponibilização de bulas de medicamentos para pacientes e
para profissionais de saúde. O controle da qualidade físico-químico de um produto
envolve ensaios como: aspecto, cor, odor, determinação de pH, determinação de
viscosidade, identificação e doseamento.

EFEITOS COLATERAIS
Pesquisas atual sobre os efeitos da ingestão de Leonorus Sibiricus em humanos é
limitada. Como resultado, a segurança da erva e os efeitos colaterais potenciais não são
totalmente compreendidos. Com base em descobertas recentes, os efeitos colaterais
potenciais de consumir de Leonorus Sibiricus em excesso incluem diarreia, sangramento
uterino e dor de estômago.Além disso, como a planta afeta a frequência e os batimentos
cardíacos, pessoas com pressão arterial baixa e/ou que tomam medicamentos para
o coração, como betabloqueadores , devem buscar orientação médica antes de utilizar a
erva. A erva ainda demonstrou interagir com o anticoagulante varfarina e não deve ser
tomada por ninguém sob medicação para anular o sangue, a menos que seja autorizado
por um profissional médico. Mulheres grávidas e lactantes também devem evitar o uso do
Leonorus Sibiricus.

CONCLUSÃO

A espécie Leonurus sibiricus apresentada nesse trabalho é conhecida pelos seus diversos
benefícios a saúde e sua extensa eficácia em vários problemas de saúde em referência à
população, conforme abordado, obtém-se uma vasta abundância em todo território
nacional, assim havendo futuramente um potencial medicinal a ser explorado e
possivelmente exposto, ressaltando ainda mais com o avanço significativo dos
tratamentos com medicamentos fitoterápicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ALMEIDA, L.F.R.; POLLETO, R.S.; PINHO, S.Z.; DELACHIAVE, M.E.A. Metodologia para germinação de
sementes de Leonurus sibiricus L. Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.13, n.2, p.190-196, 2011. – acesso: 14
de abril de 2023 às 16:32h

DA SILVA, João Carlos Extração do óleo essencial do RUBIM (Leonurus sibiricus L.) e aplicação em creme/
João carlos da Silva. Fundação Educacional do Município de Assis- FEMA- Assis, 2014. 52p. acesso: 14 de
abril de 2023 às 15:46h

WADT, N.S.Y; et al. Atividade antimicrobiana de Leonurus sibiricus L. Rev. Bras. De Farmacognosia, vol.5,
n.2, p.167- 174, 1996. acesso: 14 de abril de 2023 às 15:51h

GRANDO, Rogerio; LOPES, Luciane Cruz. Avaliação da Atividade Antinociceptiva de Frações Etanólicas e
Diclorometano da Espécie Leonurus Sibiricus. 4ª Mostra Acadêmica – UNIMEP. acesso: 15 de abril de 2023
às 09:30h

Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, BRASIL, RDC nº 26, de 13 de maio de 2014. 15 de
abril de 2023 às 09:43h

Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, BRASIL, RDC nº 47, de 8 de setembro de 2009. 15
de abril de 2023 às 10:21

https://www.ecycle.com.br/rubim/ - Acesso 14 abril 2023 às 16:33

https://www.jardimetnobotanico.com.br/marihuanilla-leonurus-sibiricus/ - Acesso 14 abril 2023 às 16:41h.

Erva de Macaé - (Leonurus sibiricus L) https://pt.wikipedia.org/wiki/Leonurus_sibiricus acesso: 15 de


abril de 2023 às 16:32h (imagen 2° página)

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