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RESUMO DO DESESPERO FISIOLOGIA

🡪ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA:
No coração temos 2 tipos de Fibras:
→ Fibras Contráteis
→ Fibras não-contráteis, essas irão ditar o ritmo do coração e estimular as fibras contráteis

NSA→NAV→FEIXE DE HISS→FIBRAS DE PURKINJE

*NSA: é o que recebe a inervação simpática e parassimpática.


*Nodos: despolarizam sozinhos, mas em frequência diferentes.
Quem Despolariza mais vezes por minuto é o marca-passo, e ele faz com todos os outros sigam
o seu ritmo

*NAV: Sua função está relacionada com passar o estímulo para os ventrículos. Mas em
contrapartida essa passagem precisa ser lenta, e por isso ele diminui o diâmetro da fibra
muscular, aumentando a resistência e assim passando o impulso mais devagar.
*Os Feixes de Hiss e as Fibras de Purkinje existem para que o impulso chegue simultaneamente,
sendo assim todas as fibras se contraindo ao mesmo tempo, direcionam a contração do coração

POTENCIAIS DE AÇÃO:

→Geração da Despolarização(Fase 0): Qualquer estímulo que despolarizar bruscamente a fibra


até o limiar, irá gerar um potencial de ação. A despolarização rápida está associada ao influxo de
sódio para dentro do miócito, a amplitude do potencial é dependente da quantidade de influxo de
sódio. O sódio entra na célula por canais rápidos de Na+ que são regulados por voltagem(esses
são os mesmos canais que são bloqueados pelas toxinas do baiacu, tetrodotoxina) Quando
abertos, rapidamente são inativados e assim permanecem até que a membrana comece a
repolarizar.

→Geração da Repolarização Inicial(Fase 1): É um breve período inicial de repolarização


limitada. É resultado de um efluxo momentâneo de K +, fruto da corrente da ativação da corrente
transiente, como consequência a célula tem uma leve repolarização.

→Geração do Platô (Fase 2): Durante o platô do potencial de ação, o cálcio entra nos miócitos
pelos canais de cálcio, que são ativados e desativados muito mais lentamente que os de Na +.
Durante o Platô o Influxo de Cálcio é contrabalanceado pelo efluxo de Potássio. O cálcio entra
pelos canais de Ca2+, regulados por voltagem, sendo eles de 2 tipos diferentes:
● TIPO L: Lentos, uma vez abertos são lentamente inativados, resultando em uma corrente
de Ca2 + de longa duração.
● TIPO T: Transientes, ativados em potenciais mais negativos e também são inativados
rapidamente.
→Geração da Repolarização Final(Fase 3): Começa no final da Fase 2, quando o efluxo de K +
começa a exceder o influxo de Cálcio. Sendo que esse fenômeno ocorre por conta de 3 correntes
de k+:
● Corrente transiente de Efluxo
● Corrente Retificadora tardia
→Geração das Concentrações Iônicas: As concentrações iônicas são restabelecidas, só que
numa análise, temos o seguinte: Bombas Iônicas mantém a concentração iônica, haja vista que o
influxo de Na+ durante a fase 0 inicia uma desregulação, então é preciso que algumas bombas
essenciais, como a bomba Na +/ K+ ATPase e também um antiportador 3Na+, entrando e 1Ca2+
saindo, Aí você mero mortal pensa, caralho que contraditório na bomba de Sódio e Potássio, o
sódio deveria sair, só que esses dois se complementam, quando o sódio entra, ele vai servir de
substrato para a bomba de Na+/K+.
🡪REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL:

● O Fluxo sanguíneo, é dependente, segundo a lei de Poiseuille, de uma diferença de


pressão, que evidentemente, à medida que o sangue se afasta do coração, a pressão vai
caindo.

A Pressão arterial está diretamente ligada ao Débito Cardíaco e a resistência vascular periférica

PA= D.C. X R.V.P.

DÉBITO CARDÍACO, o'que influencia:


→Volemia: Volume de Sangue, A Lei de Frank-Starling, determina que a força do coração
depende da quantidade de sangue que chega, isso porque o estiramento abre canais de Ca2 +,
além de que a Titina aproxima a actina e miosina.
→Frequência Cardíaca: Em um coração de uma pessoa que se exercita, ela consegue
hipertrofiar o coração, então ela ‘’adquire força’’ e bombeia menos vezes, mas continua
bombeando a mesma quantidade.

RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA, o'que influencia:


→HAS: substituição da parede das artérias por tecido fibroso:
➢ Reduzir a ingestão de sódio, que então diminuirá a volemia
➢ Uso de diuréticos
➢ Uso de Beta-Bloqueadores
Controle Homeostático da P.A.:

RECEPTOR → CONTROLE DE INTEGRAÇÃO → EFETOR

Receptor: Barorreceptores(Mecanoreceptores), respondem ao estiramento: É a principal via


reflexo para o cont
role homeostático. São sensíveis ao estiramento, que estão localizadas nas paredes das artérias
carótidas e aorta. Funcionam da seguinte forma, em normosfigmia esses barorreceptores estão
disparando potenciais de ação continuamente, mas quando a PA nessas artérias aumenta, a
membrana dos barorreceptores estira, e a frequência de disparos do receptor aumenta. Se a
pressão sanguínea cai, a frequência de disparos diminui.

Controle de Integração(Bulbo)->Núcleo do Trato Solitário, envia para a Via eferente que é


involuntária, fazendo parte do sistema nervoso autônomo.
Efetor:
● Vasos Sanguíneos: Apenas Simpático, fazem vasodilatação
● Coração: rápida, Simpática e Parassimpática
● Rim: volemia: Demorado é uma participação a longo prazo.

Barorreceptores:
➢ Em locais de alta pressão: Artéria aorta e Carótida
➢ Em locais de baixa pressão: Veias Pulmonares e Átrio direito
Barorreceptores e Quimiorreceptores de alta pressão, compartilham as vias de informação:
-Aorta: Nervo Vago
-Carótida: Nervo Glossofaríngeo

🡪SISTEMA DIGESTÓRIO

Bile: A bile tem composição principal de Ácidos Biliares, Fosfatidilcolina, Colesterol, e tem como
função adição de micelas aos lipídeos, excretar bilirrubina, e ajuda no processo de absorção de
vitaminas lipossolúveis.
-Síntese: a mesma etapa que inicia o processo é a limitante dele, faz processos de conversão do
colesterol, envolvendo hidroxilação na posição 7, encurtação da cadeia lateral sofrendo uma
adição também de um grupo carboxila. Ao final desses processos, é formado o ácido
quenodesoxicólico, um ácido biliar com 2 hidroxilas, mas tem um caminho alternativo em que há
uma nova hidroxilação na posição 12 e esse ácido biliar com 3 hidroxilas é chamado de ácido
cólico. Os dois Quenodesoxicólico e Cólico são denominados ácidos biliares primários por serem
sintetizados nos hepatócitos. Esses dois serão conjugados a Glicina ou Taurina, formando
especificamente Ácidos Glicocólicos e Glicoquenocólico, e ácidos taurocólicos e
tauroquenocólicos.
-Secreção: Os ácidos biliares produzidos no fígado são secretados para dentro da bile e
liberados no intestino durante a refeição, por intermédio do hormônio CCK.
-Reabsorção: As bactérias intestinais desconjugam e desidroxilam os sais biliares removendo os
resíduos de glicina e taurina e a hidroxila na posição 7, e esses serão chamados de sais biliares
secundários, eles tendem a ser menos absorvidos, quando comparado aos primários, os sais
biliares são reabsorvidos no íleo terminal e retornam ao fígado via circulação êntero-hepática, via
veia porta, esses secundários podem ser conjugados mas não hidroxilados.

A composição da Bile pode mudar a depender do local que ela se localiza:

->Bile Canalicular: Isotônica: quando passa pelo canalículo, tem o processo de difusão passiva

->Bile Hepática (Ductúlo): Hipotônica, sofre uma adição muito grande de água.
->Bile Vesicular: Muito Concentrada, masss não é hipertônica, e porque isso ocorre, apesar da
remoção de parte da água, não fica hipertônica porque o soluto fica dentro de micelas e então
reduz a osmolaridade, é como se estivesse aprisionado numa caixinha um monte de soluto e
deixa-se na água, ela teria a mesma concentração, mas sua osmolalidade estaria
consideravelmente mais baixa.
*Cálculos Biliares: Os cálculos biliares são compostos predominantemente por colesterol ou
bilirrubinato de Ca2+, e isso ocorre quando os mecanismos que impedem a nucleação da bile
saturada não funcionam de maneira adequada, formando pequenos cristais que podem aumentar
de tamanho, transformando em cálculos biliares.

BILIRRUBINA:
Após fagocitose das hemácias o grupamento HEME é dividido em íons ferro 2+ e porfirina, essa
então sofre conversão em biliverdina, e da biliverdina, com ação da BILIVERDINA REDUTASE,
temos a bilirrubina não conjugada, ela é lipossolúvel, dessa forma não tem movimentação uma
movimentação livre e por isso precisa de um ‘’UBER’’, que nesse caso será a Albumina, mas isso
ainda não se configura como uma conjugação, para isso ela então junto da albumina caminha em
direção aos hepatócitos, onde no retículo endoplasmático, sobre catálise do UDP-GT é conjugada
ao Ácido Glicurônico. A bilirrubina conjugada é secretada nos canalículos biliares, e seguem em
direção ao intestino que por ação das bactérias sofrem hidrólise e formam urobilinogênio, 5%
desses vãos em caminho para os rins onde sofre oxidação formando urobilina e sendo excretada
no xixi. Outra parte sofre mais uma ação bacteriana do cólon e então forma estercobilinogênio e
em seguida estercobilina que será excretada nas Fezes
->Tipos de Icterícia:
*Hemolítica (Pré-Hepática): Quando há um aumento de hemólise ou anomalia que dificulta a
captação hepática, aumento de Bilirrubina indireta.
*Hepática: Processos inflamatórios no fígado que levam a lesão celular, causando o aumento da
bilirrubina indireta e direta. Há aumento do urobilinogênio urinário, e então colúria e diminuição do
urobilinogênio fecal.
*Obstrutiva: Quando há obstrução das vias biliares, dificultando a excreção da bilirrubina
diretamente para o intestino, fazendo com que as fezes fiquem claras.
SECREÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO:
Vamos Falar das Divisões Celulares Primeiros:

Na Cabeça temos 2 secreções que auxiliam no processo de digestão sendo elas: a Amilase
salivar e a Lipase lingual, a amilase salivar é secretada pelas glândulas parótidas, enquanto a
Lipase lingual é produzida pelas glândulas de Von Ebner.

No Estômago: Já então partiremos para maiores diferenças isso porque aqui envolvem-se vários
processos de digestão e de secreção, vamos iniciar com a secreções advindas do fundo e corpo:

-Na Região de Cárdia e em outras regiões é comum encontrar células mucosas que produzem
muco, que contém HCO3-, mas que não extravasam para o lúmen ela fica apenas aderido ao
glicocálice das células importante para proteção das células contra a acidez
Uma característica dessas células é que entre essas células temos junções oclusivas fortes
que também não deixam passar a acidez, o que dificulta também a absorção de nutrientes,
masssss os bebo ai da vida são prejudicados, haja vista que o álcool desestabiliza essas
junções então fazendo com que possa ser absorvido no estômago

-No fundo e corpo temos 3 tipos de células:


Células Parietais: São responsáveis pela secreção de H+ e Cl-, além do fator intrínseco que é
um dos componentes essenciais a vida para absorção de vitamina B12
Células Principais: São responsáveis pela secreção de Pepsinogênio que sob presença de pH
ácido será convertida em Pepsina
Células ECL: Responsáveis pela secreção de Histamina
-Na região antropilórica temos a Célula G que é responsável pela secreção de Gastrina, a
gastrina ao entrar na corrente sanguínea, por um mecanismo endócrino irá estimular uma
secreção ainda maior de H+, e estimular a secreção de histamina pelas células ECL, que irá
amplificar o efeito da gastrina e acetilcolina sobre as células parietais
COMO QUE OCORRE A SECREÇÃO DO SUCO GÁSTRICO?
A ativação de neurônios intrínsecos, por ativação vagal, resulta em liberação de acetilcolina pelos
terminais nervosos. As células parietais expressam receptores muscarínicos e são ativados para
secretar em resposta atividade nervosa eferente, a ativação parassimpática por meio do peptídeo
liberador de gastrina, induz a sua liberação pelas células G, e ao entrar na corrente sanguínea ela
pode sensibilizar tantas células parietais a secretar mais h+, como também a célula ECL que ao
liberar histamina deixa as células parietais mais sensíveis a ação da própria Gastrina.
No duodeno:
As células I são responsáveis por secretar o hormônio CCK, sob estímulo da chegada de
nutrientes parcialmente digeridos no lúmen duodenal, ele tem as seguintes funções: Promove
contração da Vesícula Biliar, relaxa o esfíncter de ODDI estimula aos ácinos pancreáticos a
secretar enzimas
As células S são responsáveis por secretar secretina, sob estímulo da presença de H+ (Prótons),
e tem função de inibir o estômago diminuindo a quantidade de H+ no duodeno, estimula o ducto
pancreático a aumentar a quantidade de água e HCO3-

DIGESTÃO DOS NUTRIENTES:

🡪 Carboidrato: Como sabemos o amido é o cara que vai ser digerido e ele é formado de cadeias
retilíneas de amilose, com ligações alfa-1,4 e cadeias ramificadas da amilopectina com ligações
alfa-1,6.

A digestão do Amido começa na boca, por ação da amilase salivar e continua no duodeno com
ação da amilase pancreática. As duas são semelhantes, endoamilases, ou seja, hidrolisam
ligações glicosídicas no interior das cadeias polissacarídicas, mas essas são apenas as ligações
alfa-1-4, sendo que nunca quebram ligações terminais, então a ação hidrolítica não resulta em
monômeros ou hexoses. Assim o produto das amilases são justamente: Maltose, maltotriose e
alfa-dextrina-limite (os menores oligossacarídeos com ligações alfa-1-6).
A hidrólise final desses subprodutos é feita pelas enzimas do tipo oligossacaridases que se
encontram na borda em escova dos enterócitos. Sendo elas: Maltase, Lactase, Sacarase e
Alfa-dextrinase (isomaltase). Os produtos da digestão dos carboidratos são: glicose, galactose e
frutose, sendo eles absorvidos em 2 etapas, mediadas por carregadores presentes nas duas
membranas dos enterócitos.
Na membrana luminal (parte apical) a glicose e a galactose são transportadas secundariamente
por meio do transportador SGLT-1, sendo que há um simporte de 1 mol de glicose e 2 mols de
Na+, que depende do gradiente eletroquímico mantido pela Na+/K+ ATPase da Membrana
Luminal. Obs: quando há inibição dessa bomba então teremos menor absorção de glicose e
galactose, e uma hiponatremia luminal afeta a absorção intestinal destas hexoses
Agora se tratando da Frutose, ela é transportada através da membrana luminal por difusão
facilitada, independente do acoplamento de Na+, mediada pela GLUT-5

Pela Membrana Basolateral: todas as 3 substâncias passam por difusão facilitada, mediada pela
GLUT-2
🡪Proteínas: Como sabemos a proteína advém de carnes e de vegetais, sendo que todas as
proteínas consumidas e as contidas no Trato gastrointestinal são hidrolisadas e absorvidas, a
digestão dessas proteínas é dividida em duas fases

Fase Gástrica: A hidrólise de proteínas no estômago ocorre por meio das pepsinas ativadas por
meio da presença de íons h +, que ativam o pepsinogênio para realizar a autocatálise. A função
do suco gástrico envolve a desnaturação de proteínas globulares, facilitando a ação hidrolítica da
pepsina

Fase Intestinal: A digestão protéica é realizada pelas enzimas proteolíticas lançadas no duodeno
pela secreção pancreática. São 5 Enzimas pancreáticas que são secretas nas formas inativas de
proenzimas, são elas: O Tripsinogênio, Quimiotripsinogênio, Proelastase, Pró Carboxipeptidase A
e Procarboxipeptidase , dessas o tripsinogênio é ativada no Jejuno por uma enzima presente na
borda em escova, chamada de enteroquinase, e então origina-se a enzima Tripsina. Todas as
outras são ativadas pela ação da Tripsina.
As enzimas são extremamente específicas então

->A Tripsina, Quimotripsina e Elastase são endopeptidases, que hidrolisam ligações no interior
das cadeias polipeptídicas, a Tripsina hidrolisa ligações cujo grupo carbonila é fornecido pela
lisina e arginina, a Quimiotripsina hidrolisam ligações peptídicas que envolvem resíduos de
fenilalanina, tirosina e triptofano, e em menor velocidade metionina. A elastase, hidrolisa ligações
peptídicas da elastina, proteína fibrosa.
->As Carboxipeptidases removem sucessivamente aminoácidos nas terminações COOH

Essas enzimas citadas resultam na produção de oligopeptídeos que sofrem uma nova ação pelas
enzimas da borda em escova.

As Peptidases da Borda em Escova são:


-Amino-Oligopeptidases: hidrolisam peptídeos de 3 a 8 resíduos de AA
-Aminopeptidases: hidrolisam di e tripeptídeos
-Dipeptil-Aminopeptidases: hidrolisam di e tripeptídeos com resíduos de prolina e alanina

A absorção desses Aminoácidos pode acontecer de diversas formas sendo eu a maioria é por
transporte ativos secundário e por difusão facilitada, isso na membrana apical, enquanto na
membrana basolateral é mais por meio de difusão facilitada.

🡪Lipídeos: Os lipídios mais importantes contidos na dieta são : Triacilgliceróis (TAG) ou gorduras
neutras, o colesterol (COL), os ésteres de colesterol ( COL-E) e os fosfolipídios (FL)
Lipases pré-duodenais:
->Lipase Lingual: Secretada pelas glândulas de Von-Ebner da língua, ela é deglutida e
juntamente com a lipase gástrica. Participa do processo de hidrólise das gorduras do estômago,
tem pH ótimo de ação entre 6 e 6,5 e continua ativa no duodeno.

->Lipase Gástrica: É uma glicoproteína secretada pelas células principais gástricas, sendo sua
secreção estimulada pela gastrina. Resiste a ação das pepsina e não é inibida pela camada
lipídica superficial que recobre as gotículas de gordura já emulsificadas

Ação das Lipases Pré-duodenais: Hidrolisam os TAG, liberando ácidos graxos e produzindo
diacilglicerol, os grupos carboxílicos dos ácidos graxos, no ambiente ácido do estômago são
protonados e insolúveis, permanecendo no interior das gotículas de gordura. Como as lipases
hidrolisam os TAG com cadeias médias e curtas de ácidos graxos, essas espécies químicas são
menos lipossolúveis e podem atravessar a mucosa gástrica, entrando diretamente na
CIRCULAÇÃO PORTAL.

->Lipases Pancreáticas: são 3 tipos: glicerol-éster-hidrolase, colesterol-éster-hidrolase e as


fosfolipases A2. Apenas as fosfolipases são lançadas no lúmen do delgado, na forma de pró
enzima inativa, sendo ativada pela Tripsina.
O pâncreas secreta uma pró-colipase, ativado no lúmen do delgado também pela Tripsina, a
colipase age como cofator para ação da lipase. A interação da colipase com a enzima induz uma
alteração conformacional de lipase, movendo a alça que recobriria o sítio catalítico, propiciando
ao substrato lipídico difundir-se no sítio catalítico.
A lipase pancreática hidrolisa as ligações ésteres dos TAG originando os
2-Monoacilglicerol e ácido graxo livre de cadeia longa. A colesterol-éster-hidroxilase hidrolisa
os ésteres de colesterol e ácidos graxos de cadeia longa

🡪SISTEMA URINÁRIO:

Filtração Glomerular: É o processo que inicia a formação da Urina, nesse evento 20% do
plasma é filtrado, ele atravessa a membrana de filtração composta por: Folheto visceral, espaço
capsular e camada parietal.

O que é filtrado: H2O, Glicose, Aminoácidos, Eletrólitos (Na+, Ca2+, K+, Cl-, Mg2+)
O que não é filtrado: Hemácias, proteínas com maior peso molecular do que a albumina.

Influência na Filtração: Ela é dependente de uma diferença de pressão, representada pelas


forças de Starling:
->Pressão Hidrostática: ‘’Empurra’’ os líquidos para fora dos vasos por conta da busca ao
equilíbrio
->Pressão Osmótica/Oncótica/Coloidosmótica: Pressão exercida por todos os solutos, em
geral se refere a oncótica por conta da concentração de proteínas do sangue, em especial a
albumina, ser praticamente constante.
A diferença de pressão gera uma ‘’pressão resultante’’ que fará surgir uma força resultante de
Starlin

FLUXO SANGUÍNEO RENAL E AUTORREGULAÇÃO DA TFG:

As arteríolas aferentes e eferente são os principais vasos de resistência dos rins, e eles regulam
o seu fluxo sanguíneo com base no ajuste de resistência vascular.

#Vasoconstrição Aferente: Toda vez que a pressão sobe, a arteríola aferente contrai, fazendo
com que a pressão hidrostática no glomérulo diminua e assim a TFG irá diminuir.

#Vasoconstrição Eferente: Quando a pressão cai, é preciso aumentar a TFG, e por isso faz-se
uma constrição da aferente, que então aumenta a Pressão Hidrostática, e como resultado terá um
aumento da PA também

->Autorregulação Intrínseca:
-Mecanismo Miogênico: Relacionado à propriedade intrínseca da musculatura lisa vascular que
quando distendida tende a se contrair.
-Mecanismo Tubuloglomerular: É dependente da [NaCl], no qual o mecanismo envolve uma alça
de feedback na qual a mácula densa, afere a concentração de NaCl, no líquido tubular,
convertendo em sinais que afetam a resistência da arteríola aferente e assim na TFG.

OBS: quando a TFG aumenta, a NaCl também aumenta no líquido tubular, o'que causa uma
maior penetração de NaCl nas células da mácula densa, o'que leva a um aumento da formação e
liberação de ATP e adenosina, um metabólico do ATP, por essas células, provocando a
vasoconstrição da arteríola aferente. Quando a TFG e a NACL diminuem, menos NaCl penetra
nas células da mácula densa e então reduz a produção de ATP e adenosina, a queda nessas
concentrações promove vasodilatação da Arteríola aferente.

->Autorregulação Extrínseca:

-Nervos Simpáticos e Parassimpáticos: as arteríolas aferentes e eferentes são inervadas por


neurônios, no entanto, o tônus simpático é mínimo quando o volume de LEC está normal. Esses
nervos liberam noradrenalina e dopamina, e a adrenalina circulante é liberada pela adrenal. A
adrenalina e noradrenalina causam vasoconstrição, ligando-se a adrenoceptores alfa 1,
localizados, principalmente nas arteríolas aferentes. A ativação de adrenoceptores alfa-1 reduz a
TFG e o Fluxo sanguíneo, esse método é ativado pela desidratação, o medo e a dor.

-Angiotensina 2 : É produzida nos rins e também de forma sistêmica . Ela contrai as arteríolas
aferentes e eferentes e reduz a TFG e o FSR, além de aumentar a pressão arterial. As células
justaglomerulares são o local de síntese, armazenamento e secreção da renina. Sendo que
fatores que corroboram para sua liberação são : 1) Menor pressão de Perfusão, 2) Atividade dos
Nervos Simpáticos, 3) Liberação de NaCl pela mácula densa.

TRANSPORTE TUBULAR DE SOLUTOS E ÁGUA

RESUMO DO DESESPERO HISTOLOGIA


FÍGADO
Fígado é um órgão envolvido por uma cápsula e por cobertura serosa, ele só não é envolvido quando
temos o toque do fígado com o diafragma, naquela parte ele fica nu - aréa nua-.
O sistema venoso do fígado é bastante completo e contém uma veia porta hepática e uma artéria hepática.
Esses dois vasos entram no fígado por meio do hilo hepático. Dentro do fígado, os ductos biliares vão
se juntar a veia porta hepática e a artéria hepática, formando a tríade portal que é uma das
estruturas mais importantes para a funcionalidade hepática. As tríades portas ficam na parte
periférica, enquanto tende-se uma veia central no meio dos lobos hepáticos.
Coisas importantes;
- Capilares fenestrados - chamados sinusoide
- Espaço de Disse - Entre sinusoidal dos hepatócitos.
- Tríade porta - Veia porta hepática, artéria hepática e ducto biliar
- Ducto biliar tem epitelio cúbico por colangiocitos - Colar de perolas
- Colangiocitos realizam o movimento da bile
- Hepatócitos - Realizam função endócrina e exócrina do figado,
- Celulas de Kupffer - Macrofagos hepáticos que evoluíram de um monocito.
- Célula de ITO: Célula com acúmulo de gordura e que armazena substâncias lipofílicas
VESÍCULA BILIAR
Tem três camadas: Mucosa, Muscular e Adventícia. Tem em seu interior uma mucosa com aspecto
pregueado, com epitélio do tipo colunar simples feito de colonócitos, que movem a bile. A
musculatura só está presente na camada média com uma orientação aleatória. Por fim, externamente tem
uma camada adventícia com mesotélio, fibras nervosas e vasos sanguíneos que irrigam a vesícula.

BAÇO
Tem função principal de realizar filtragem fisiológica mas também realiza de forma secundária uma
filtragem imunológica. Histologicamente, tem uma cápsula externa feita de tecido conjuntivo denso que o
protege, essa cápsula adentra o baço e historicamente é chamada de trabécula.
Além de duas funções, o baço é dividido em duas regiões histológicas que condizem com suas ações
fisiológicas.
Polpa branca cor arroxeada, faz parte do BALT, especificamente a polpa branca contém o nódulo
esplênico e a bainha linfática periarterial. Essas duas estruturas protegem artérias e fazem parte da função
de filtragem imunológica do baço
Polpa Vermelha; cor rosa clara. A polpa vermelha faz especificamente a filtragem fisiológica do baço,
realizando hemocaterese de células envelhecidas. Essa polpa é composta por seios e cordões esplênicos
SISTEMA DIGESTÓRIO
O TGI tem as mesmas divisões de camada histológica. Todos os órgãos do TGI contém mucosa-lâmina
própria e muscular da mucosa, submucosa, muscular e adventícia.
Em todo trato gastrointestinal temos dois plexos nervosos presentes; Plexo de Meissner e Plexo de
Auerbach. O plexo de Auerbach está dentro da camada muscular, entre a camada circular interna e a
longitudinal externa. Enquanto o plexo de Meissner está na camada submucosa.
Esôfago
Como dito anteriormente, contém mucosa, submucosa, muscular externa e adventícia. No esôfago o
epitélio é estratificado pavimentosa simples.
As glândulas do esofago estão presentes na submucosa e na mucosa, tendo as glândulas
cardíacas do esofago e as glândulas esofágicas próprias. Essas glândulas secretam muco que facilita
a movimentação do bolo alimentício.
Estômago
Com epitélio simples colunar ele é histologicamente dividido em apenas 3 regiões, cárdica, fundo e
região pilórica. Ademais, temos uma mucosa de forma meio pregueada, de forma correta o nome é
fosseta gástrica e não vilosidades.
A região cárdica: Início do estômago com glândulas tubulares presentes na mucosa, tendo fossetas
gástricas.
Região de corpo e fundo: Contém as duas células mais importantes do estômago; células parietais e
principais. As células parietais liberam o fator extrínseco do estômago e as células principais
secretam pepsinogênio.
Região pilórica: Contém glândulas principalmente produtoras de muco para proteger a parede estomacal
e mover o bolo alimentício.
CÁRDICA FÚNDICA PILÓRICA

Intestino delgado
O intestino delgado é a parte do nosso corpo que realiza principalmente a absorção de nutrientes.
Histologicamente é dividido em 3 partes, iniciando-se no duodeno, jejuno e íleo. Todas essas 3 regiões
têm vilosidades que se apresentam de forma pregueada . Essas três regiões apresentam glândulas
específicas na camada mucosa ; células caliciformes para produção de muco, enterócitos que tem
função a absorção, células de panificação que tem atividade antibacteriana e células M que
revestem o GALT.
As três regiões apresentam diferenças no tamanho das vilosidades. O Duodeno tendo vilosidades maiores
e o íleo tendo vilosidades menores. Porém, o íleo é o mais diferente dos outros pois é o único que
apresenta células na submucosa; células de Payer-placa de Peyer que são o tecido GALT do
íleo.O Duodeno é o único que tem as Glândulas de Brunner na Submucosa. Além disso é
possível observar a partir do Jejuno Células de PANNETH
CÉLULA DE PANETH

Intestino grosso
Não tem pregas, não tem vilosidades, mas tem microvilosidades pequenas. Esse espaço do intestino
não absorve tanto quanto o intestino delgado, aqui se absorve principalmente água. O intestino grosso
também apresenta glândulas produtoras de muco na mucosa para que o bolo alimentar se mova de
forma fluida.
Tenia livre: Um extravasamento da camada muscular externa do intestino grosso, formando uma fibra
muscular em toda a continuidade do cólon.
Apêndice Omental: Um extravasamento dos adipócitos da camada adventícia, por isso que forma essa
gota de pura gordura.

Glândula de Lieberkuhn: Glândula intestinal da Mucosa

Rim
O rim é um órgão capsulado com duas regiões histológicas. A mais externa está no córtex, enquanto a
parte mais interna é a medula..
Unidade Funcional do RIM
→Corpúsculo Renal: Subdividido em 3 camadas:
● Endotélio dos Capilares Glomerulares Fenestrados
● Camada Visceral: Contém células especializadas chamadas de Podócitos, eles emitem
prolongamentos que são chamados de pedicelos.
● Camada Parietal da Cápsula de Bowman: Células Pavimentosas

→TUBO CONTORCIDO PROXIMAL: Epitélio cúbico simples, presença de borda em escova,


menos núcleos

➢ O túbulo contorcido distal apresenta um segmento da sua parede modificado, com células
cilíndricas apresentando núcleos mais corados e próximos uns dos outros, esta região
é chamada mácula densa
→Tubo contorcido Distal: Epitélio cúbico simples, células mais numerosas, ausência de Borda
em Escova.

Ducto Coletor: Epitélio Colunar Simples, drena para os cálices menores, função de reabsorção
de água e bicarbonato.

→Uretélio, Bexiga e Ureter: URETER

O DESESPERO NOS UNE JJ e LL

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