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FISIOLOGIA RENAL - RESUMÃO

MICÇÃO

SISTEMA NERVOSO

- SOMÁTICO: consciente

- AUTÔNOMO: inconsciente

- PARASSIMPÁTICO X SIMPÁTICO

MICÇÃO
- Processo que a bexiga urinária é esvaziada

Bexiga enche (ocorre a distensão da parede) -> os receptores sensoriais percebem e


mandam sinais através do nervo pélvico -> medula sacral -> neurônios parassimpáticos
-> via nervo pélvico (parassimpática) -> contração do músculo liso (músculo detrusor) ->
aumento da pressão da bexiga -> ensfíncter interno se abre -> MICÇÃO

Controle motor - via neurônios motores somáticos - realiza contração do esfíncter


externo -> inibe a micção

- Para que ocorra a micção precisamos de uma integração com o sistema nervoso somático e o
autônomo

- Na medula sacral, possuímos um grupo de neurônios que irão formar o centro de micção
(centro neurônios que tem a função de comandar a micção)

- Quando a bexiga for contraída, ela irá precisar relaxar o tônus da musculatura do esfíncter
externo da uretra

- Neurônio parassimpático: contração da bexiga

- Neurônio motor: relaxamento do esfíncter externo

- Na micção, ocorre um aumento da ação parassimpática

- A bexiga quando cheia vai produzir um re exo de estiramento (re exo de micção) que irá
mandar sinais para o SNC que vai se comunicar com o centro de micção localizado na medula
sacral

BEXIGA NEUROGÊNICA
- ESPÁSTICA: bexiga e esfíncter são contraídos

- FLÁCIDA: bexiga e esfíncter relaxam

- São causas de incontinência urinária

DETERMINANTES DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR

FUNÇÕES DO RIM
- Filtrar, reabsorver e secretar = urina

- Controle do equilibrio ácido-base

- Controle do equilíbrio Hidroeletrolítico

- Produção de hormônios (renina, eritropoetina, calcitrol)

PROCESSOS NO NÉFRON
- Transporte de agua e solutos
- Filtração: do sangue para o néfron (ocorre no corpúsculo renal)

- Filtrado semelhante ao plasma (ambos isosmóticos)

- Não é um processo seletivo

- Reabsorção: do nefron para o sangue (ocorre nos túbulos e na alça de Henle)

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- Secreção: do sangue para os néfrons (ocorre nos túbulos contorcidos) - Processo seletivo

- Excreção: para ser eliminado no corpo - resultado da ltração, reabsorção e secreção = urina

BARREIRAS DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR


- Barreira Glomerular (endotelio dos vasos; membrana basal; pedicelos dos podócitos)

- A barreira deve ser permeável o su ciente para possibilitar a passagem das substancias que
devem ser ltradas como produtos de degradação orgânicos, porém, impermeável às
proteínas plasmáticas que não devem ser ltradas

- A seletividade tem como base o tamanho celular e a carga elétrica

- Catabolitos e xenobioticos sao totalmente secretos e excretados na urina

- Agua e ions sao parcialmente reabsorvidos e excretados na urina

- Glicose e aminoácidos nao sao excretados na urina mas sao reabsorvidos

DETERMINANTES DA FILTRACAO GLOMERULAR


- Pressão hidrostática capilar e de Bowman

- Determinada pela pressão arterial, pela resistência da arteriola aferente e resistência da


arteriola eferente (vasoconstrição ou vasodilatação)

- VASOCONSTRIÇÃO da arteríola AFERENTE: diminuição da pressão hidrostática e


diminuição da taxa de ltração glomerular
- VASODILATAÇÃO da arteríola AFERENTE: aumento da pressão hidrostática e aumento da
taxa de ltração glomerular
- VASOCONSTRIÇÃO da arteríola EFERENTE: aumento da pressão hidrostática e aumento
da taxa de ltração glomerular
- VASODILATAÇÃO da arteríola EFERENTE: diminuição da pressão hidrostática e
diminuição da taxa de ltração glomerular

- Pressão coloidosmótica ou oncótica

- Força de atração da água pelas proteínas que ocorre no capilar glomerular

- Determinada pela pressão coloidosmótica do plasma arterial (albumina) e pela fração de


ltração

- Desnutrição: diminui a pressão oncótica e aumenta a taxa de ltração glomerular

- Coe ciente de ltração capilar (Kf)

- Relação com a permeabilidade capilar e a área capilar

CONTROLE DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR


- SNA SIMPÁTICO
- Vai realizar a constrição da artéria renal para preservar o líquido do sangue que ira diminuir a
taxa de ltração glomerular

- Hormônios e autocóides
- Vão agir nas arteríolas podendo diminuir ou aumentar a ltração glomerular

- Mecanismos Intrínsecos
- Sem a sua auto-regulação a diurese seria muito alta

FEEDBACK TUBULOGLOMERULAR
- Feedback NEGATIVO

- A mácula densa no túbulo contorcido distal (TCD) vai enviar sinais para as células
justaglomerulares nas arteríolas, para veri car como está o ltrado, assim, induzindo a
constrição ou dilatação dessas arteríolas

AUTO-REGULAÇÃO MIOGÊNICA
- O aumento da pressão arterial irá realizar o aumento do estiramento, assim, aumentando o
in uxo de cálcio para o músculo liso

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TRANSPORTE TUBULAR

- Líquido ltrado -> túbulo contorcido proximal (TCP) -> Alça de Henle -> túbulo contorcido
distal (TCD) -> Ductos coletores
- Em cada segmento, substancias especi cas sao reabsorvidas e secretadas

- Liquido ltrado se torna liquido tubular no TCP

- Composição do liquido tubular muda de acordo ele ui do néfron e do ducto coletor

- O líquido que ui dos ductos para a pelve renal é a urina

VIAS DE REABSORÇÃO
- membrana apical é interna e está em contato com o líquido tubular

- Membrana basolateral é externa e está em contato com o líquido intersticial na base e lados da
célula

- Reabsorção paracelular: agua e solutos no líquido tubular retornam para a corrente sanguínea
se movendo entre as células tubulares

- Reabsorção transcelular: solutos e a agua do liquido tubular retornam para a corrente


sanguínea passando através de uma célula do tubulo

REABSORCAO DE NA+ NO TCP


- O Na+ entra na célula através de várias proteínas de membrana se movendo de acordo com
seu gradiente eletroquímico

- Na+ é bombeado para fora na super cie basolateral da célula pela bomba de sódio e potassio

REABSORÇÃO PASSIVA DE CL- E K+ NA SEGUNDA METADE DO TCP


- Gradientes eletroquímicos promovem a reabsorção passiva de solutos pelas vias paracelular e
transcelular

- Conforme a água deixa o líquido tubular, as concentrações dos solutos ltrados restantes
aumentam

- Na segunda metade do TCP, os gradientes eletroquímicos para Cl-,K+,Ca2+,Mg2+ e ureia


promovem sua difusão passiva para os capilares peritubulares utilizando tanto as vias
paracelulares quanto transcelulares

REABSORÇÃO DE GLICOSE NO TCP


- A energia que o complexo soluto-carregador-Na+ precisa para atravessar a membrana apical é
proveniente do gradiente de sódio entre o lúmen tubular e o interior celular, criado pela bomba
de sódio e potassio, localizada na membrana basolateral

- O sódio que se move através de seu gradiente eletroquímico usa a proteína SGLT para levar a
glicose para o interior da célula, contra o seu gradiente de concentração

- A glicose se difunde para fora da célula através da superfície basolateral usando a proteína
GLUT

- Na+ é bombeado para fora pela Na+K+ATPase

- Simportador Na+ glicose na membrana apical se uma célula do TCP

- 2 íons Na+ e 1 molécula de glicose se ligam a proteina simportadora que vai transportar-los do
líquido tubular para dentro de uma célula do túbulo

- As móleculas de glicose vai sair através da membrana basolateral via difusão facilitada e vao
se difundir para os capilares peritotubulares

- Toda a glicose é reabsorvida no TCP

- Pacientes diabéticos possuem um debito urinário alto porque a presença elevada de glicose
faz com que a água nn seja reabsorvida para diluir o soluto, aumentando a diurese

TRANSPORTE RENAL
- maior taxa de ltração = maior taxa de glicose no ltrado

- Na reabsorção toda a glicose ltrada deve ser reabsorvida

- Chega um momento em que existe uma saturação dos transportadores de glicose, em que
eles não vão mais dar conta de absorver a glicose no ltrado

- Limiar renal = limite do rim em absorver a glicose

- A TGF pode ser ajustada dependendo da necessidade do organismo

- Desidratação: volume circulante muito alto -> aumento da PA

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PROCESSOS RENAIS BÁSICOS
- O líquido isosmótico deixa o TCP se tornando mais concentrado no ramo descendente

- A remoção de solutos no ramo ascendente grosso torna o ltrado hiposmótico

- A permeabilidade à agua e aos solutos no ducto coletor é regulada por hormônios

- A osmolaridade nal da urina depende da reabsorção no ducto coletor

REABSORÇÃO DE ÁGUA
- Reabsorção de solutos no TCP promove osmose da agua

- Cada soluto reabsorvido aumenta a osmolaridade primeiro no interior da célula depois no


líquido intersticial e por m no sangue

- A agua se move no liquido tubular via paracelular e transcelular para os capilares e restaura o
equilibrio osmotico

- As células que revestem o TCP e a parte descendente da alta de henle sao permeáveis a agua,
porque possuem muita aquaporina

- Esta proteina é um canal de agua que aumenta a velocidade do movimento da agua através
das membranas apical e basolateral

REABSORÇÃO DE ÁGUA OBRIGATÓRIA


- a agua reabsorvida com solutos no liquido tubular é obrigada a seguir os solutos quando eles
sao reabsorvidos

- A reabsorção de solutos impulsiona a reabsorção de agua porque toda reabsorção de agua


ocorre por osmose

- Reabsorção de agua ltrada pelos rins ocorre junto coma reabsorcao de solutos

REABSORÇÃO DE ÁGUA FACULTATIVA


- Essa reabsorção é capaz de se adaptar a uma necessidade

- Regulada pelo hormônio antidiurético e ocorre nos dutos coletores

TRANSPORTE NA ALÇA DE HENLE


- Na parte ascendente e descendente há presença de células especializadas que realizam a
reabsorção de compostos diminuindo a osmolaridade

PARTE DESCENDENTE DELGADA


- Impermeável a agua

PARTE ASCENDENTE ESPESSA


- Várias mitocondrias vao reabsorver o sódio, assim, aumentando o potássio intracelular

- Impermeável a agua

- Filtrado ca hiposmótico com potencial elétrico negativo

- Transportador de NKCC: transporta sódio e potassio e 2 cloretos (absorção de cloreto deixa o


ltrado com maior carga positiva)

- Se esse transportador for inibido ira ocorrer um efeito diurético que não vai conseguir
reabsorver esses íons deixando o ltrado hiperosmótico

TRANSPORTE NO TCD
- Parte inicial semelhante a alca de henle

- Muitas mitocondrias

- Bomba de sódio e potassio ira reabsorver o sódio levando a reabsorção de cloreto

- Diuréticos inibidores de transporte de sodio e cloreto

- Filtrado hiposmótico

- Macula Densa: parte do aparelho justaglomerular que controla o uxo sanguíneo para o
glomérulo, realizando o Feedback glomerular sendo importante para o equilíbrio acido/basico e
é permeável a agua

PARTE FINAL DO TCP E DUCTO COLETOR


- celulas principais e intercaladas tipo A serão importantes para o controle do pH que vai
controlar o acido/basico

- Reabsorção de agua in uenciada pelo hormônio ADH e acao da aldosterona

- Reabsorção da ureia aumenta a osmolaridade

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SISTEMA DE CONTRACORRENTE
- arranjo anatomico da alca de henle e dos vasos retos que juntos formam um sistema de troca
em contracorrente

- O ltrado entra no ramo descendente e se torna mais concentrado a medida que perde agua

- O sangue nos vasos retos remove a agua que deixa a alça de henle

- Ramo ascendente reabsorve sodio, potassio e cloreto e torna o ltrado hiposmótico

- A vasopressina é o sinal para a reabsorção de agua para fora do tubulo renal

- Fator chave para a capacidade do rim produzir urina concentrada, é a alta osmolaridade do
interstício medular

- Sem a alta osmolaride do intersticio medular, nao haverá gradiente de concentração para o
movimento osmótico da agua para fora do ducto coletor

UREIA
- De cit de agua e ADH alto vai aumentar a ureia no ducto coletor que não é permeável

- O liquido vai uir para os duetos coletores medulares ocorrendo a reabsorção de agua e ureia,
se tornando mais concentrado

- A ureia é reabsorvida nos ductos coletores por transportadores especí cos (UT-A1 UT-A3)

CONTROLE DE VOLUME E OSMOLARIDADE DO LEC


- No intersticio não há presença de proteínas

- Pressão coloidosmotica nos vasos é constante

- Osmolaridade: concentração do líquido

- Para um bom funcionamento das células, dependemos de uma concentração adequada de


eletrólitos e outros solutos no LEC

COMO O O CORPO CONTROLA O VOLUME EXTRACELULAR?


- Através da micção

REGULAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE SÓDIO (NA+)


- Importante para a regulação de volume no LEC

- Onde o Na+ vai, a água vai atrás

REGULAÇÃO DO VOLUME DE H2O


- Importante na regulação da osmolaridade do LEC

- Com a regulação de sal e agua presente no LEC, os rins regulam 4 parâmetros


simultaneamente: balanço de água, osmolaridade, balanço de sódio e pressão arterial (PA
elevada: volume plasmático elevado e osmolaridade baixa)

- Controle renal do volume sanguíneo: demora para entrar em ação mas permanece por um
longo período

REGULAÇÃO DA OSMOLARIDADE NO LEC :


- Em situações de diminuição da osmolaridade, osmorecetptores hipotalâmicos irão enviar
interneurônios para o hipotálamo, liberando neurônios hipotalâmicos que irão sintetizar a
vasopressina (ADH), que ira ser liberada pela neuro-hipo se

- Enquanto nos rins, no epitélio do ducto coletor, irá ocorrer a inserção de poros de água na
membrana apical, assim havendo o aumento da reabsorção de agua para conservá-la no
corpo

- Em outras situações que ocorre a liberação da vasopressina, ocorre a diminuição da pressão


arterial e a redução do estiramento atrial devido ao baixo volume sanguíneo

- ADH é sintetizada nos núcleos supra-ópticos e paraventricular hipotalâmicos

- Grânulos são transportados pelo interior dos axônios da haste infudibular até as terminações
axônicas

- Grânulos são armazenados na neurohipó se e secretados na circulação sanguínea após ser


estimulada

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BARRORECEPTORES INTRARRENAIS:
- Percebem os estímulos no aparelho justaglomerular, assim que esses estímulos são
percebidos ocorre uma queda da pressão de perfusão renal, iniciando a secreção de renina,
tendo efeito na excreção renal do sódio, ocorrendo então uma maior reabsorção de sódio e
água

- A mácula densa percebe a diminuição na concentração de sódio e estimula as células


justaglobulares a secretar renina

SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA (SRAA)


- Fígado: produz angiotensinogênio, que será convertido em angiotensina-I pela presença da
renina secretada nos rins

- A partir da diminuição da perfusão renal percebida pelo aparelho justaglomerular, a


angiotensina-I será convertida em angiotensina-II, a partir da enzima conversora de
angiotensina (ECA) liberada pela superfície do endotélio dos vasos pulmonares e renais

- Angiotensina-II atua: estimulando a atividade simpática do coração e pulmões (FC, FR,


contratilidade cardíaca); Estimulando a secreção de aldosterona pelo córtex da glândula
adrenal, atuando na reabsorção tubular de sódio e cloreto e na secreção tubular de potássio;
Estimula a vasoconstrição arteríolar (aumento da pressão sanguínea); Estimula a neurohipó se
para a secreção de ADH (atua no ducto coletor aumentando a absorção de água através das
aquaporinas)

- RENINA -> ANGIOTENSINOGÊNIO -> ANGIOTENSINA-I -> ECA -> ANGIOTENSINA-II ->
ALDOSTERONA

ALDOSTERONA
- No córtex da glândula suprarrenal vai ser formada a aldosterona, liberando células P do ducto
coletor e assim tendo um aumento na reabsorção de sódio e aumento da secreção de potássio

- A aldosterona se liga a um receptor citoplasmático, o complexo hormônio/receptor, que irá


iniciar a transcrição no núcleo

- A tradução e a síntese proteica vão formar novos canais e bombas

- Proteinas induzidas pela aldosterona irão modular os canais e bombas existentes resultando
no aumento da reabsorção de sódio e na secreção de potássio

MECANISMOS RENAIS PARA DILUIÇÃO E CONCENTRAÇÃO DA URINA


- Para que a urina seja concentrada no ducto coletor:

- O interstício medular hiperosmótico tem que estar favorecendo o gradiente osmótico

- A permeabilidade de água no ducto coletor tem que ser dependente de ADH

- Sistema multiplicador de contracorrente

- Circulação da ureia

SISTEMA MULTIPLICADOR DE CONTRACORRENTE:


- O ltrado que entra no ramo descendente se torna mais concentrado a medida que vai
perdendo agua

- Quando se torna hiperosmótico resulta numa porção concentradora de ltrado e diluidor de


sangue

- O sangue nos vasos retos remove a água que deixa a alça de Henle

- Ramo ascendente reabsorve sódio, potássio e cloreto fazendo com que o ltrado se torne
hiposmótico na porção diluidora de ltrado e concentradora de sangue

EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO

- Quantidade de H+ indica acidez

- Quantidade de OH- indica basicidade

O ÁCIDO E A BASE
- Moléculas contendo atomos de hidrogenio que podem liberar íons hidrogênio são conhecidas
como ácidos

- Ácido forte libera grandes quantidades de H+

- A base é um íon ou molécula capaz de receber H+

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- HCO3- (bicarbonato)

- Proteínas: alguns aminoácidos que formas proteínas, possuem cargas negativas efetivas que
aceitam prontamente íons H+

- pH está relacionado com a concentração real de H+

- pH normal = 7,4

- ACIDOSE = 7,35-

- ALCALOSE = 7,45+

SISTEMA TAMPÃO
- O aumento na concentração de HCO3- faz com que o pH aumente, deslocando o equilíbrio
ácido-base no sentido da alcalose

- Um aumento na pCO2 faz com que o pH diminua, deslocando o pH no sentido da acidose

- SISTEMAS TAMPÃO

1. Proteínas: realizam a quebra de solutos para manter o equilíbrio ácido-básico

2. Pulmão: aumento da ventilação irá eliminar CO2

3. Rins: excreção de ácidos ou bases

DISTÚRBIOS METABÓLICOS
- HCO3- DIMINUÍDO: ACIDOSE METABÓLICA
- HCO3- AUMENTADO: ALCALOSE METABÓLICA

DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS
- pCO2 DIMINUÍDA: ACIDOSE RESPIRATÓRIA
- pCO2 AUMENTADA: ALCALOSE RESPIRATÓRIA
- ACIDOSE MISTA: AUMENTO de pCO2 e DIMINUIÇÃO de HCO3-
- ALCALOSE MISTA: DIMINUIÇÃO de pCO2 e AUMENTO de HCO3-
REGULAÇÃO RESPIRATÓRIA DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
- Gasometria venosa: trocas gasosas a nível celular

- Gasometria arterial: veri ca distúrbios respiratórios

- Não é só a ventilação alveolar que in uencia a concentração de H+ ao alterar a pCO2 dos


líquidos corporais, como também a concentração de H+ afeta a ventilação alveolar

REGULAÇÃO RENAL DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE


- Tampão Fosfato

- Em meio ácido, a amônia derivada dos aminoácidos e os íons fosfato atuam como tampões
renais, convertendo grandes quantidade de H+ em NH4+ em H2PO4

- Esses tampões permitem uma maior excreção de H+

- Possuem importante papel no tamponamento líquido tubular renal e dos líquidos intracelulares

- O tampão fosfato é especialmente importante nos líquidos tubulares dos rins porque o fosfato
ca concentrado nos túbulos, aumentando assim, o poder de tamponamento do sistema
fosfato

- Os rins controlam o equilibrio ácido-base ao excretar urina ácida ou básica

- A excreção da urina ácida reduz a quantidade de ácido no líquido extracelular enquanto a


urina básica remove base do líquido extracelular

- Urina ácida = aumenta pH do sangue

- Urina básica = diminui pH do sangue

- Tubulo proximal reabsorve o bicarbonato ltrado

- Se há bicarbonato no plasma sanguíneo terá a entrada de sódio no plasma

- A glutamina nas células do tubúlo próximal faz com que mais bicarbonato seja reabsorvido

- Caso haja inibição da glutamina a reabsorção do bicarbonato será impedida

- Para cada molecula de glutamina metabolizada, 2 NH4+ serão produzidos e secretados e 2


HCO3- irão retornar para o sangue

- O bicarbonato precisa ser reabsorvido por conta do sistema tampão

- Quando houver MUITO H+ teremos a excreção de H+

- No antiporte com o sódio, o H+ vai para o túbulo proximal e se une ao bicarbonato resultando
na formação de água e bicarbonato sendo reabsorvidos juntos com o sódio

- O bicarbonato vai para o plasma e o H+ volta para o ciclo para ser excretado

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- H+ e amônia são excretados

- Quando a quantidade de H+ secretado para o líquido tubular é maior que a quantidade de


HCO3- ltrado, apenas uma pequena parte do H+ em excesso poderá ser excretada na urina

- Quando todo o HCO3- tiver sido reabsorvido e não estiver mais disponível para se juntar com
H+, qualquer excesso de H+ pode se combinar com HPO4+ ou outros tampões tubulares

- Tampão fosfato não é capaz de tamponar todo o ácido na urina

- Secreção ativa primária de H+ através da membrana luminal (apical) das células epiteliais
intercaladas tipo A dos túbulos distais e coletores nais

- As células tipo A contém hidrogênio-adenosina trifosfatase (ATPase) e hidrogênio-potássio-


ATPase na membrana luminal que irão secretar íons hidrogênio enquanto reabsorvem íons
bicarbonato e potássio em caso de acidose

- Um HCO3- é absorvido para cada H+ secretado e um íon cloreto é secretado com o H+

- Na alcalose. as células intercaladas tipo B irão secretar bicarbonato e reabsorver íons


hidrogênio

- O potássio é secretado junto com o bicarbonato

- Dessa forma, as células intercaladas vão desempenhar um papel fundamental na regulação


ácido-base dos líquidos corporais.

ÂNION GAP
- Hiato aniônico

- Utilizado para diferenciar se a acidose foi resultante de ganho de ácido ou causada por perda
de bicarbonato

- Se o HCO3- for perdido, o Cl- é ganho, sendo re etido nas concentrações plasmáticas destes
ânions

- O hiato aniônico (HA) é a diferença na concentração entre o cátion principal, Na+, e o ánion
plasmático principal, CI- e HCO3

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