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Componentes
1. Rins (2)
2. Ureteres
3. Vesícula urinaria - bexiga
4. Uretra
Morfofisiologia renal
Localização retroperitoneal
Lado medial – hilo renal
o Artéria e veia renal, vasos linfáticos, nervos e ureter
Capsula fibrosa
Suprimento renal – partem direto dos vasos principais
o Artéria renal – aorta
o Veia renal – desemboca na cava caudal
Córtex
Medula
o Pirâmides renais
o Papila renal – pequena membrana, divisão entre o que está sendo
produzido e será entregue ao cálice renal
o Cálice – menor e maior
o Pelve renal
Componentes
1. Rins – formato de feijão geralmente, porém cada espécie segue um padrão –
multilobar, unilobar, multipiramidal (ruminantes, gatos da raça persa tem uma
característica muito parecida)
O formato não influencia necessariamente na função do rim, os nefrons que
influenciam.
Córtex
Medula
o Pirâmides renais
o Papila renal – divisão entre o que está sendo produzido e será entregue
ao cálice renal
o Cálice – menor e maior
o Pelve renal
2. O néfron
Nefrons corticais
o Alças de henle curta
Nefrons justamedulares
o Alças de henle longas
o Manutenção do gradiente osmótico
o 100% dos nefrons de felinos
Urina mais concentrada
Estruturas vasculares
o Para os nefrons corticais, todo o sistema tubular é circundado por uma
rede de capilares peritubulares
o Para os nefrons justamedulares, as arteríolas eferentes se estendem dos
glomérulos para a medula e, dividem-se em capilares peritubulares
especializados chamados vasa reta que seguem paralelamente às alças de
Henle
Quantidade de néfrons muda de uma espécie para outra, assim como o tamanho
Inervação
Parassimpática
Contração uniforme
Simpática
Relaxamento – para poder receber mais urina
Fechamento do colo vesical
Formação da urina
Filtração glomerular – pressão hidrostática é a favor da F.G
Reabsorção tubular – dos túbulos para os capilares
Secreção tubular – dos capilares para os túbulos
Excreção = filtração – reabsorção + secreção
4 situações
A. Apenas filtração. Ex: creatinina, que possibilita medir filtração glomerular
B. Filtração, reabsorção parcial.
C. Filtração, completa reabsorção. Taxa de excreção zero, a não ser que haja
lesão renal. Ex: glicose, alguns aminoácidos
D. Filtrada, secreção. Taxa de excreção maior que a taxa de filtração. Ex: alguns
fármacos
Determinantes da TFG
Forças que favorecem a filtração
o Pressão hidrostática no capilar glomerular (60mmHg)
o Pressão coloidosmótica na cápsula de Bowman
Forças opostas à filtração
o Pressão coloidosmótica no capilar glomerular (32mmHg)
o Pressão hidrostática na cápsula de Bowman (18mmHg)
FSR e TFG
Alterações na pressão hidrostática no capilar glomerular e sua influência na TFG
Variáveis que determinam a pressão hidrostática:
o Pressão arterial
o Resistencia na arteríola aferente
o Resistência na arteríola eferente
Transporte máximo
Saturação dos transportadores
Reabsorção passiva
H2O – osmose
o Túbulo proximal (permeável à agua e ela é rapidamente reabsorvida)
o Alça ascendente de Henle (permeabilidade sempre baixa, praticamente
não ocorre reabsorção)
o Túbulo distal e ductos coletores – ADH (permeabilidade pode ser alta ou
baixa)
Quanto mais entra na medula, maior a osmolaridade
Porção ascendente da alça de Henle não é permeável a água
Cl –
Obs: o CL- também pode ser transportado ativamente por co-transporte com o Na+ (via
transcelular)
Ureia
o Reabsorção de ½ da filtração
Outros solutos
o Creatinina – não absorvida
Regulação
Anatomia da vesícula urinária
Musculo detrusor
Determinantes
Reabsorção e secreção ao longo do néfron
Cerca de 65% da carga filtrada de sódio e água, e um grande porcentagem de cloreto
são reabsorvidos pelo túbulo proximal antes que o filtrado alcance as alças de Henle
Túbulo proximal
Contra-transporte Na+/H+
H+ no lúmen combina-se com o bicarbonato
Co-transporte Na+/Glicose e Na+/aa
Transporte passivo secundário de Cl- e Co-transporte Na+/Cl
Como é absorvido muito sódio, vai ser excretado muito H+ também, porém essas
células ainda não são especializadas especificamente para a excreção de H+
Diferença de potencial pela entrada do sódio faz com que ocorra entrada de Cl- para
equilíbrio
Borda em escova em direção ao lúmen, para aumentar superfície de absorção
Grande parte do que foi filtrado já vai ser absorvido no túbulo proximal
A Figura 28-7 resume as alterações das concentrações de vários solutos, ao longo do túbulo
proximal. Embora a quantidade de sódio no líquido tubular diminua acentuadamente ao longo
do túbulo proximal, a concentração de sódio (e a osmolaridade total) permanece
relativamente constante, uma vez que a permeabilidade à água dos túbulos proximais é tão
alta que a reabsorção de água acompanha a reabsorção de sódio. Certos solutos orgânicos,
como glicose, aminoácidos e bicarbonato, são absorvidos bem mais avidamente do que a água,
e, portanto, suas concentrações diminuem, acentuadamente, ao longo do comprimento do
túbulo proximal. Outros solutos orgânicos, menos permeantes e não reabsorvidos ativamente,
como a creatinina, aumentam sua concentração ao longo do túbulo proximal. A concentração
total de soluto, refletida pela osmolaridade, permanece quase a mesma ao longo de todo o
túbulo proximal, em função da permeabilidade muito alta dessa parte do néfron à água.
2. Alça de Henle
Cerca de 20% da água filtrada é reabsorvida na alça de Henle, no ramo descendente
delgado. O ramo ascendente é impermeável à água!!
4. Ductos coletores
A permeabilidade a água é controlada pelo nível de ADH. Importante mecanismo de
controle do grau de diluição ou concentração da urina
Absorção de ureia: transportadores de ureia facilitam a difusão da ureia facilitam a
difusão da ureia através das membranas
Secreção de H+ contra um gradiente de concentração. Papel fundamental na regulação
do equilíbrio ácido-base.
Acúmulo de ureia no organismo é RUIM, o corpo não necessita dela
Tanto o segmento final do túbulo distal quanto os ductos coletores corticais reabsorvem
Na+ e secretam K+. E, a taxa de reabsorção é controlada por hormônios, especialmente
aldosterona
As células intercaladas fazem a secreção/reabsorção de H+ e bicarbonato contra um alto
grande gradiente de concentração. Papel fundamental na regulação do equilíbrio
ácidobase.
= 1.0 concentração da substância no fluido tubular é igual sua concentração no plasma
< 1,0 A substancia é reabsorvida com mais avidez que a água
> 1,0 a substância é reabsorvida em menor grau que a água
Controle hormonal da reabsorção tubular
Aldosterona
Angiotensina II
Alcalinemia e acidemia
Alcalinemia – elevação do pH acima de 7,45
Acidemia – Redução do pH abaixo de 7,35
ASSOCIADO AO pH
Alcalose – excesso de base ou falta de acido
Acidose – excesso de ácido ou falta de base
ASSOCIADO AO PROCESSO
1. Acidemia ou alcalinemia
Associado ao pH do lec
2. Alcalose ou acidose
Processo patofisiológico envolvido
Metabólica ou respiratória
Quando o organismo entra em algum processo, o corpo tende a entrar em um processo
oposto em outra via
Ex: ao entrar em acidose respiratória, o corpo tende a entrar em alcalose
respiratória, para compensar
Identificando o distúrbio primário
Acidose metabólica
Redução da hCO3 e do pH
Alcalose metabólica
Aumento do HCO3 e do pH
Acidose respiratória
Aumento da PCO2
Alcalose respiratória
Diminuição da Pco2
Classificando distúrbios
1. simples
Um distúrbio com resposta compensatória controlada
2. Misto
A resposta compensatória excede ou falha em controlar o distúrbio primário
Resposta compensatória
Do componente metabólico
Efeito sobre a pco2
Do componente respiratório
Resposta do tampão bicarbonato
Resposta renal
Conhecendo a hemogasometria
Exame clinico laboratorial que permite avaliação da condição acido base do organismo.
É composto por:
pH; pO2; Pco2; [HCO3]; BE; ânion GAP; DIF; Tco2 ; TO2; So2; Atot...
pO2 – não é valido caso a amostra seja de sangue venoso
Pco2 – costuma ser o mais usado para componente respiratório
BE (concentração de base necessária para tamponar um litro – parâmetro que aceita
valores negativos, em pequenos animais de -4 a 4
ANION GAP –
TcO2 – concentração total de ácido carbônico
Atot – quantidade de ácidos voláteis não mensuráveis, quantitação de ácidos, se der
ácido significa acidose
CO2 = em excesso significa que o meio está ácido!!!!
Processo patológicos – organismo produz mais ácido do que ele é capaz de regular
Gás carbônico é sinônimo de ácido
Lei de atração das massas
- The Law of mass action states that the velocity of a reaction is proportional to the
product of the concentrations of the reactants
Princípio da eletroneutralidade
Quanto maior a concentração de um reagente, maior velocidade de uma reação para
reação contrária
Só aumenta até o ponto de equilíbrio
Hipercapenia – aumento do gás carbônico no ar expirado
Sinal clinico de alcalose metabólica – tende a compensar com acidose respiratória,
reduzindo frequência respiratória,
Necessário identificar distúrbio primário – alcalose metabólica tende a ser compensada
com acidose respiratória e vice-versa
Brônquiopneumonia => leva a acidose respiratória
Princípio isohídrico
A buffer is a compound that accept or donate prótons (hydrogen ions) and minimize a
change in pH. A buffer solution consists of a weak acid and its conjugate salt
Reserva de acidez e reserva de basicidade
O que altera pH = próton ou H+ LIVRES
Figura. Mecanismos celulares da (1) secreção ativa de íons hidrogênio pelos túbulos
renais; (2) reabsorção tubular de íons e o HCO3 −, por combinação com íons hidrogênio
para formar ácido carbônico, que se dissocia formando dióxido de carbono e água; e (3)
reabsorção do íon sódio em troca dos íons hidrogênio secretados. Esse padrão de
secreção de H+ ocorre no túbulo proximal, no segmento ascendente espesso da alça de
Henle, e no início do túbulo distal.
Glutamina
Glutamina – dois grupamentos aminas, pois é o glutamato + outro grupamento amina
Amônia é tóxica, portanto, é necessário que o glutamato na forma de glutamina
transporte-a para fora do organismo
Figura. Produção e secreção do íon amônio (NH4 +) pelas células tubulares proximais.
A glutamina é metabolizada na célula, gerando NH4 + e bicarbonato. O NH4 + é
secretado para o lúmen pela bomba de sódio-NH4 +. Para cada molécula de glutamina
metabolizada, dois NH4 + são produzidos e secretados e dois HCO3 − retornam para o
sangue.
Figura. Tamponamento da secreção do íon hidrogênio pela amônia (NH3) nos túbulos
coletores. A amônia se difunde do lúmen tubular, onde reage com os íons hidrogênio
secretados, formando NH4 + que é, então, excretado. Para cada NH4+ excretado, novo
HCO3- é formado nas células tubulares. O novo bicarbonato vai para o sangue.
O sistema tampão fosfato transporta o excesso de h+ para a urina e gera novo
HCO3
Figura. Tamponamento dos H+ secretados pelo fosfato (NaHPO4) filtrado. Observe que
novo íon bicarbonato vai para o sangue para cada NaHPO4 que reage com um H+
secretado
2 cátions bivalentes – magnésio e cálcio => passivo, sem gasto de energia
Reabsorção passiva de cloreto junto com a entrada do sódio
Animal desidratado tende a acidose metabólica – reter sódio para produzir urina,
entra junto cloreto e o bicarbonato sai
Tipos de distúrbios –
Acidemia
Alcalinemia
Alteração do pH
Acidose: excesso de ácido ou falta de base
o Metabólica: redução do pH + redução [HCO3]
o Respiratória: aumento pco2
Alcalose: excesso de base ou falta de ácido
o Metabólica:
o Respiratória: