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Introdução a Fisiologia do Sistema Renal

- O sistema renal consiste nos rins, ureteres, bexiga e uretra, trabalhando juntos para
produzir e eliminar a urina.
- Os rins têm a capacidade de produzir urina com diferentes concentrações de água e
outras substâncias para regular diversos parâmetros do corpo.
A principal função renal é a regulação dos fluidos corporais, da pressão arterial
e de íons importantes.
- A função renal inclui a regulação do volume de fluidos corporais e da pressão arterial,
e a concentração de íons importantes, como sódio, potássio, cálcio e fosfato.
- O rim também desempenha um papel na regulação do pH dos fluidos corporais, no
equilíbrio ácido-base e na produção de hormônios como renina, calcitriol e
literopoietina.
Os rins produzem urina com concentrações variadas de água e substâncias.
- Os rins estão localizados abaixo do diafragma e atrás do peritônio.
- A estrutura dos rins inclui o córtex, a medula, as pirâmides renais e a pelve renal.
Néfron é uma estrutura microscópica composta por um componente vascular e
um tubular.
- O componente vascular, glomérulo, é um emaranhado de capilares glomerulares
através dos quais o sangue é filtrado, e o que não é filtrado é drenado para a arteríola
eferente.
- O componente tubular inclui a cápsula glomerular, formando o corpúsculo renal, e o
túbulo néfron, por onde passam as substâncias filtradas.
O sistema renal envolve processos de reabsorção e secreção.
- A reabsorção remove componentes do líquido e os devolve ao sangue.
- A secreção retira componentes do sangue e os lança nos túbulos.
A produção de urina envolve filtração, reabsorção e secreção pelos néfrons.
- Os néfrons possuem vascularização especializada para processos de filtração e
reabsorção.
- O sangue arterial entra nos néfrons e se ramifica em artérias menores, formando
capilares glomerulares para filtração.
Os néfrons corticais e justa medulares têm diferentes localizações e sistemas
vasculares especializados.
- Os néfrons justa medulares estão localizados mais profundamente e possuem uma
longa alça irrigada por vasos retos.
- A complexa vascularização dos néfrons permite-lhes desempenhar as três funções
básicas dos rins.
Os néfrons têm três funções básicas: filtração, reabsorção e secreção.
- Os néfrons são formados por componentes vasculares e tubulares, incluindo
glomérulos e túbulos renais.
- A vascularização especializada nos rins permite os processos de filtração,
reabsorção e secreção.

FUNÇÕES RENAIS BÁSICAS: FILTRAÇÃO, REABSORÇÃO E SECREÇÃO


Filtração, reabsorção e secreção são as funções básicas dos rins.
- Filtração, reabsorção e secreção são processos cruciais para manter o equilíbrio de
fluidos e eletrólitos do corpo.
- Esses processos estão diretamente relacionados à excreção renal de diversas
substâncias, regulando o ambiente interno do organismo.
As três funções renais básicas são filtração, reabsorção e secreção.
- Filtração refere-se ao movimento de substâncias através dos capilares glomerulares.
- A reabsorção envolve o movimento de substâncias filtradas através dos túbulos e de
volta à corrente sanguínea.
Filtração, reabsorção e secreção desempenham um papel crucial na função
renal.
- Diariamente são filtrados cerca de 180 litros de líquido, ressaltando a importância
desses processos.
- Apenas cerca de 1,5 litros de urina são eliminados por dia, pois 99% do líquido
filtrado é reabsorvido.
Filtração e reabsorção desempenham papéis cruciais na função renal
- A filtragem é a etapa inicial onde as substâncias são filtradas nos túbulos do néfron
- A reabsorção é essencial para manter a concentração e evitar o acúmulo de
substâncias no corpo
A reabsorção é importante para recuperar substâncias e manter a homeostase.
- A reabsorção evita a perda de água e nutrientes.
- A maior parte da água filtrada é absorvida e sua excreção é determinada por filtração
e reabsorção.
A glicose é filtrada, mas principalmente reabsorvida, enquanto a água é filtrada e
diluída na urina.
- A reabsorção é crucial para evitar a perda de substâncias importantes como água e
nutrientes.
- A secreção é importante para aumentar a excreção de substâncias específicas que
não são reabsorvidas.
Filtração, reabsorção e secreção são funções renais essenciais.
- As substâncias podem ser filtradas nos capilares glomerulares e as partes restantes
transportadas através dos capilares.
- Mecanismos específicos podem selecionar e transportar substâncias através dos
túbulos, aumentando a excreção.

[#1] FILTRAÇÃO GLOMERULAR: MEMBRANA DE FILTRAÇÃO |


BARREIRAS DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR
Compreendendo a filtração glomerular na formação da urina
- A filtração glomerular é a etapa inicial na formação da urina nos néfrons, envolvendo
o movimento do plasma dos capilares glomerulares para o espaço de Bowman.
- Aproximadamente 180 litros de líquido são filtrados diariamente, denominado
ultrafiltração plasmática, com composição semelhante ao plasma.
A filtração glomerular envolve a filtração das proteínas plasmáticas.
- A membrana de filtração é formada por três barreiras.
- A primeira barreira de filtração é o endotélio capilar, que possui fenestrações que
permitem a passagem de substâncias.
Barreiras de filtração sanguínea
- O endotélio capilar bloqueia elementos maiores que 70 nanômetros, como glóbulos
vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
- A membrana basal com proteínas como fibronectina e colágeno cria uma estrutura
semelhante a uma malha, impedindo a passagem de proteínas maiores.
A terceira barreira de filtração é formada por uma camada de células epiteliais e
especializadas que circundam os capilares glomerulares.
- As células, chamadas podócitos, possuem pequenos pés ou pedicelos e se
entrelaçam com os podócitos vizinhos
- Essas células do pé se entrelaçam e abraçam os capilares glomerulares, formando
espaços chamados fendas de filtração
Barreiras de filtração no rim filtram seletivamente com base no tamanho e nas
cargas elétricas
- As proteínas presentes na fenda de filtração são carregadas com cargas elétricas
negativas, funcionando como uma barreira seletiva de cargas elétricas
- As glicoproteínas que cobrem as células endoteliais dos capilares carregam cargas
elétricas negativas, auxiliando no processo de filtração
Filtração de moléculas com base no tamanho e cargas elétricas
- Moléculas com peso molecular de 5 mil daltons podem ser filtradas livremente,
semelhante à água
- A filtração diminui à medida que o peso molecular e as cargas elétricas aumentam,
chegando a zero para moléculas maiores com muitas cargas elétricas negativas
Os ânions são pequenos com cargas negativas
- Os ânions não podem ser comparados em tamanho com peptídeos ou pequenas
proteínas
- Os ânions são filtrados junto com a água e algumas outras substâncias
Barreiras de filtração renal
- Primeira barreira: Filtragem de moléculas baseada no tamanho, também pode filtrar
por cargas elétricas
- Segunda barreira: Membrana basal, matriz extracelular especializada repleta de
proteínas que selecionam o que pode ou não passar.
- Terceira barreira: Fendas de filtração, interligadas pelo diafragma contendo diversas
proteínas que selecionam quais moléculas podem passar.

[#2] FILTRAÇÃO GLOMERULAR: Como a Taxa de Filtração Glomerular


(TFG) é determinada?
Taxa de filtração glomerular (TFG) é o volume de líquido filtrado em todos os
glomérulos por unidade de tempo
- Em condições normais, a TFG é de cerca de 180 litros por dia ou 125 ml por minuto
- A membrana de filtração glomerular possui três barreiras de filtração que selecionam
as moléculas por tamanho e cargas elétricas
A força que determina a taxa de filtração glomerular (TFG)
- As forças que empurram o líquido através das barreiras de filtração são responsáveis
pela determinação da TFG
- As forças incluem pressão arterial, pressão hidráulica e forças de Starling
A filtração nos capilares glomerulares é influenciada pelas forças de Starling e
pela pressão osmótica.
- Extremidade eferente com 58 MM de mercúrio, que tem em média 59 MM de
mercúrio, conduz o líquido através de barreiras de filtração.
- A pressão hidráulica no espaço gengival se opõe à filtração glomerular e permanece
em torno de 15 MM de mercúrio.
A pressão oncótica afeta a filtração glomerular.
- As proteínas plasmáticas aumentam ao longo dos capilares glomerulares,
aumentando a pressão.
- A força oncótica do espaço da bomba, exercida pelas proteínas, favorece a filtração
glomerular.
A pressão resultante da infiltração determina a taxa de filtração glomerular
(TFG).
- A pressão que favorece a filtração glomerular é a pressão de infiltração efetiva, que é
a pressão hidrostática menos as pressões que se opõem à filtração.
- A TFG também é determinada pela condutividade hidráulica dos capilares
glomerulares, que é a capacidade de um líquido ser conduzido através da parede
desses capilares com base na pressão resultante.
A taxa de filtração glomerular (TFG) é determinada pela área de superfície capilar
glomerular e pelo coeficiente de filtração.
- Quanto maior for a superfície capilar glomerular e quanto maior for o coeficiente de
filtração, maior será a capacidade de filtração.
- O coeficiente de filtração (KF) é calculado multiplicando a condutividade hidráulica e
a área superficial dos capilares glomerulares.
A taxa de filtração glomerular (TFG) é determinada por vários fatores.
- Os capilares glomerulares possuem um coeficiente de autofiltração que permite aos
rins filtrar 180 litros de líquido por dia.
- A TFG é determinada pelo coeficiente de ultrassom, pressão resultante e filtração,
incluindo pressão hidrostática e pressão oncótica.
A taxa de Filtração Glomerular (FG) é determinada pelo coeficiente de filtração e
pela pressão resultante.
- O coeficiente de filtração é determinado pela permeabilidade e área superficial dos
capilares glomerulares.
- A pressão e a filtração resultantes são determinadas pela pressão hidrostática,
pressão oncótica e pressão resultante.

[#3] FILTRAÇÃO GLOMERULAR: Como a Taxa de Filtração Glomerular


(TFG) pode ser alterada?
A taxa de filtração glomerular (TFG) pode ser alterada por alterações no
coeficiente de filtração ou pelas forças de Starling
- Alterações no coeficiente de filtração ou qualquer uma das forças de Starling podem
afetar a TFG
- As alterações mais significativas no coeficiente de filtração ocorrem em condições
patológicas, como doenças renais que causam diminuição do número de glomérulos
A TFG pode ser alterada por mudanças na pressão hidrostática
- A pressão hidrostática dos capilares glomerulares pode afetar a TFG
- O aumento da pressão pode diminuir a TFG e a diminuição da pressão pode
aumentar a TFG
Pressão oncótica e seu efeito na TFG
- O aumento da pressão oncótica leva à diminuição da TFG
- A diminuição da pressão oncótica leva ao aumento da TFG
A pressão hidrostática do capilar glomerular afeta a TFG.
- Um aumento na pressão hidrostática aumenta a TFG, enquanto uma diminuição
diminui a TFG.
- Condições patológicas como hipotensão podem alterar a pressão hidrostática e
afetar a TFG.
A taxa de filtração glomerular pode ser regulada ajustando a pressão
hidrostática com base nas necessidades fisiológicas.
- Em condições normais, a taxa de filtração glomerular pode variar significativamente
sem problemas no corpo.
- O aumento da pressão hidrostática pode aumentar a taxa de filtração glomerular para
eliminar o excesso de fluido, enquanto a redução da pressão hidrostática pode
diminuir a taxa de filtração para conservar o fluido.
A TFG pode ser regulada por vários determinantes
- O coeficiente de infiltração e a pressão hidrostática do capilar glomerular são
diretamente proporcionais à TFG
- A pressão hidrostática do espaço de Bowman e a pressão oncótica do capilar são
inversamente proporcionais à TFG
Fatores que afetam a taxa de filtração glomerular (TFG)
- O coeficiente de filtração e a pressão hidrostática do impacto capilar TFG.

[#4] FILTRAÇÃO GLOMERULAR: Regulação da Taxa de Filtração


Glomerular (TFG) PARTE 1
A pressão hidrostática do capilar glomerular afeta a TFG
- O aumento da pressão hidrostática aumenta a TFG, a diminuição da pressão diminui
a TFG
- A regulação do volume sanguíneo nos capilares glomerulares regula a pressão
hidrostática
A regulação da taxa de filtração glomerular (TFG) envolve o controle da pressão
hidrostática e do fluxo sanguíneo.
- A contração da musculatura lisa das arteríolas aferentes reduz seu raio, aumentando
a resistência e diminuindo o fluxo sanguíneo renal.
- O raio menor da arteríola eferente aumenta sua resistência, levando à redução do
fluxo sanguíneo renal e à TFG.
Regulação da taxa de filtração glomerular (TFG)
- A constrição das arteríolas aferentes reduz a TFG ao diminuir a pressão hidrostática
nos capilares glomerulares
- A dilatação das arteríolas aferentes aumenta a TFG, aumentando a pressão
hidrostática nos capilares glomerulares.
Mudanças na resistência afetam a taxa de filtração glomerular e o vazamento de
água
- O aumento da pressão hidrostática leva ao aumento da taxa de filtração glomerular
- Apertar a mangueira após o furo aumenta a resistência e diminui o fluxo de água
Regulação da taxa de filtração glomerular
- A alteração do raio das arteríolas afeta o fluxo de água e a pressão hidrostática
- A constrição das arteríolas diminui o fluxo sanguíneo e aumenta a pressão
hidrostática, enquanto a dilatação faz o oposto
Regulação da TFG através da constrição e dilatação das arteríolas aferentes.
- Os mecanismos intrínsecos dependem de fatores internos aos rins.
- Os mecanismos extrínsecos dependem de fatores externos aos rins.
A constrição das arteríolas eferentes aumenta o TFG
- A constrição diminui o fluxo sanguíneo nas arteríolas
- Aumenta a pressão hidrostática nos capilares glomerulares

[#5] FILTRAÇÃO GLOMERULAR: Regulação da Taxa de Filtração


Glomerular (TFG) PARTE 2
A regulação da TFG envolve mecanismos intrínsecos e extrínsecos.
- Os mecanismos intrínsecos dependem de fatores renais.
- Os mecanismos extrínsecos dependem de fatores externos aos rins.
As arteríolas aferentes desempenham um papel fundamental na regulação do
TFG.
- A constrição e dilatação das arteríolas aferentes desempenham um papel importante
na regulação do TFG.
- Mecanismos intrínsecos, como a resposta miogênica, ajudam o rim a autorregular as
alterações no TFG.
Os mecanismos de autorregulação mantêm o fluxo sanguíneo renal e a taxa de
filtração glomerular constantes.
- Nome e função do mecanismo de resposta miogênica na regulação do fluxo e da
pressão sanguínea.
- Explicação do mecanismo de feedback do túbulo glomerular na manutenção do fluxo
sanguíneo renal e da taxa de filtração glomerular constantes dentro de uma faixa de
variação da pressão arterial.
As células da mácula densa detectam e regulam o fluxo tubular.
- O aumento da TFG resulta em aumento do fluxo tubular e liberação de substâncias
vasoconstritoras pelas células da mácula densa.
- Substâncias vasoconstritoras causam constrição das arteríolas aferentes, diminuindo
a pressão capilar glomerular e regulando a TFG.
Os pecados desempenham um papel crucial na regulação do volume e da
osmolaridade dos fluidos corporais.
- Os pecados funcionam na regulação do volume e da osmolaridade dos fluidos
corporais, levando a alterações na função renal e no TFG
- Os mecanismos extrínsecos de regulação envolvem neurotransmissores e hormônios
que regulam a resistência das arteríolas, levando a alterações no fluxo sanguíneo
renal e na TFG.
Ativação do sistema renina-angiotensina em resposta à pressão arterial baixa
- A queda da pressão arterial abaixo de 80 mmHG leva à redução da TFG e ao fluxo
de líquido filtrado nos túbulos
- A estimulação das células granulares pelas células da mácula densa leva à síntese e
liberação de renina, iniciando a ativação do sistema renina-angiotensina
Vários hormônios e fatores parácrinos regulam a TFG
- A adrenalina e o peptídeo natriurético atrial podem afetar a constrição e dilatação das
arteríolas aferentes, influenciando a TFG
- Fatores parácrinos como o óxido nítrico também contribuem para a regulação da
TFG
Regulação da filtração glomerular
- Os mecanismos de autorregulação incluem resposta miogênica e feedback do túbulo
glomerular.
- Os mecanismos extrínsecos envolvem fatores externos como hormônios,
neurotransmissores e fatores parácrinos.

O QUE É FRAÇÃO DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR?


Compreendendo a fração de filtração na fisiologia renal.
- A fração de filtração é um conceito crucial na compreensão da função renal.
- É a relação entre a taxa de filtração glomerular e o fluxo plasmático renal.
A fração de filtração é a proporção entre o plasma filtrado e o plasma total que
entra nos capilares glomerulares.
- Exemplo: 625 ml de plasma entram nos capilares glomerulares em 1 minuto, dos
quais 125 ml são filtrados.
- A fração de filtração pode ser calculada como a razão entre o plasma filtrado e o
plasma total.
A TFG é de cerca de 125 ml de plasma filtrado por minuto
- Em condições fisiológicas normais, a TFG equivale a 180 l de plasma filtrado por dia.
- A TFG representa apenas uma fração do plasma que chega aos capilares
glomerulares em um minuto.
125 ml de plasma filtrado representam 20% de todo o plasma que chega ao
glomérulo.
- O cálculo da fração de filtração envolve a determinação da porcentagem de plasma
filtrado em relação à quantidade total que chega ao glomérulo.
- Este cálculo ajuda a avaliar a função renal e a TFG.
A fração de filtração glomerular é cerca de 20% do plasma que passa pelos
glomérulos.
- Os livros de fisiologia simplificam o cálculo da fração de filtração usando a fórmula:
TFG / Plasma total passando pelos cins.
- Não existe regra de três para calcular a fração de filtração nos livros de fisiologia.
A fração de filtração glomerular é de 20%
- A fração de filtração é calculada como o fluxo plasmático renal dividido pela taxa de
filtração glomerular
- Representa a fração do plasma que chega aos capilares glomerulares e é filtrada
A medição da TFG e do fluxo plasmático renal envolve o conceito de depuração
renal.
- A depuração renal é um conceito importante na fisiologia do sistema renal.

O QUE É CLEARANCE RENAL OU DEPURAÇÃO RENAL?


A depuração renal é um conceito chave na fisiologia do sistema renal.
- Clearance ou depuração é uma medida da capacidade dos rins de remover uma
substância do sangue.
- Compreender a depuração renal é importante na avaliação da função renal e da
depuração do medicamento.
A depuração renal mede a velocidade de remoção da substância através da
excreção urinária
- Clearance é a medida da remoção plasmática de uma substância dentro de um
período de tempo
- As substâncias podem ser removidas do plasma através de metabolização,
eliminação nas fezes, eliminação na urina ou respiração.
A depuração renal mede a remoção de substâncias do plasma através da
excreção urinária.
- A depuração renal é medida como volume por vez, por ex. ml por minuto.
- É como medir o volume de plasma completamente livre de uma substância durante
um período de tempo.
A cada minuto, 125 ml de plasma são filtrados nos rins, formando a taxa de
filtração glomerular.
- A maior parte do plasma filtrado é reabsorvida, deixando apenas uma pequena
quantidade nos túbulos para formar a urina.
- O plasma restante, livre de determinada substância, equivale a praticamente 125 ml
por minuto.
A depuração renal ajuda a medir a função renal.
- A depuração renal de uma substância pode ser usada para medir a taxa de filtração
glomerular.
- A quantidade de uma substância removida do plasma num intervalo de tempo deve
ser igual à quantidade dessa substância excretada na urina nesse mesmo intervalo de
tempo.
A depuração renal é uma medida da eficiência dos rins
- A depuração renal pode ser calculada com base na concentração de uma substância
no plasma e na urina
- É utilizado para medir a eficiência de filtração de substâncias nos glomérulos
A depuração renal mede o volume de plasma completamente eliminado de uma
substância por unidade de tempo.
- A depuração renal é calculada utilizando a fórmula: depuração renal = (concentração
urinária x taxa de fluxo urinário) / concentração plasmática.
- A depuração renal de uma substância pode ser usada para medir a taxa de filtração
glomerular (TFG) e verificar a função renal.
A depuração renal é calculada usando uma fórmula específica.
- Envolve a concentração de uma substância na urina, o fluxo urinário e a
concentração no plasma.
- Quando uma substância é filtrada livremente sem reabsorção ou secreção, sua
depuração renal é igual à TFG.

COMO O CLEARANCE RENAL DA INULINA E DA CREATININA PODE SER


USADO PARA MEDIR A TFG?
A depuração renal pode ser usada para medir a TFG com certas substâncias.
- Substâncias que são livremente filtradas, não reabsorvidas e não secretadas têm
depuração renal equivalente à TFG.
- A inulina, um polissacarídeo, é um exemplo de substância que pode ser usada para
medir a TFG.
A depuração de inulina é equivalente ao TFG
- A inulina é livremente filtrada nos glomérulos e não é reabsorvida ou secretada nos
túbulos do néfron.
- A infusão intravenosa de inulina ajuda a atingir uma concentração plasmática estável
para medir a depuração.
A depuração renal mede como as substâncias são processadas pelos rins.
- O cálculo da TFG ajuda a avaliar a função renal.
- A depuração de diferentes substâncias pode indicar reabsorção ou secreção nos
túbulos do néfron.
A depuração renal de substâncias pode indicar reabsorção ou secreção eficaz
nos túbulos do néfron
- Quando a depuração renal > TFG indica secreção eficaz, por ex. penicilina
- A TFG obtida através da depuração renal da inulina ajuda a compreender o manejo
renal das substâncias
A depuração renal da inulina é usada para medir a TFG.
- Ajuda a estabelecer a dosagem do medicamento com base na reabsorção ou
secreção.
- A depuração da inulina indica se uma substância sofre reabsorção ou secreção.
A creatinina é uma substância adequada para medir a taxa de filtração
glomerular (TFG)
- A infusão de inulina é complexa e requer concentração constante
- A creatinina atende à maioria dos critérios para uma substância ideal, exceto
algumas características
A depuração renal da creatinina pode ser usada para medir a TFG com uma
pequena margem de erro
- A creatinina não é reabsorvida e é secretada na urina, levando a uma ligeira
superestimação da TFG.
- Para medir a depuração da creatinina renal, são medidas a concentração de
creatinina na urina e no sangue, bem como o fluxo urinário.
A TFG é inversamente proporcional à concentração plasmática de creatinina
- Variáveis como sexo, idade, peso e altura são consideradas nas equações para
calcular a depuração renal de creatinina e TFG em diferentes pessoas.

COMO O CLEARANCE RENAL DO PAH PODE SER USADO PARA MEDIR O


FLUXO PLASMÁTICO RENAL?
A depuração renal pode medir o fluxo plasmático renal.
- A depuração renal de uma substância como o para aminohipurato pode ser usada
para esta medição.
- Compreender a depuração renal ajuda a simplificar a medição do fluxo plasmático
renal.
A depuração renal pode medir o fluxo plasmático renal
- Algumas substâncias com características específicas podem ser utilizadas para
medir o fluxo plasmático renal
- Essas substâncias precisam ser completamente removidas do plasma durante sua
passagem pelos rins
O para aminohipurato pode ser usado para medir o fluxo plasmático renal
- O para aminohipurato é completamente removido do plasma através de filtração nos
glomérulos e secreção nos túbulos do néfron
- É uma molécula pequena e hidrofílica que é livremente filtrada nos glomérulos e
pode ser totalmente secretada no néfron
O para aminohipurato deve ser administrado por via intravenosa para medir o
fluxo plasmático renal.
- O para aminohipurato não é produzido no corpo e precisa ser administrado na veia
para atingir uma concentração plasmática estável ao longo do tempo.
- É filtrado livremente nos glomérulos, juntamente com o plasma, para medir o fluxo
plasmático renal.
A depuração renal mede o fluxo plasmático através dos rins
- 16 moléculas de para aminohipurato permanecem não filtradas no plasma
- Os mecanismos de reabsorção e secreção determinam o destino das substâncias
não filtradas
A depuração renal do para aminohipurato representa o fluxo plasmático renal.
- A depuração renal do para aminohipurato é igual a 625 ml por minuto.
- Subestima ligeiramente o fluxo plasmático renal.
A depuração de uma substância pode estimar o fluxo plasmático renal.
- Requer infusão intravenosa de ácido para aminohipurato (PAH).
- Pouco utilizado na clínica devido à necessidade de infusão.
A depuração renal pode estimar o fluxo plasmático renal.
- A depuração renal é uma medida da eficácia com que os rins filtram uma substância
do sangue e a excretam na urina.
- É calculado comparando a concentração de uma substância no sangue com a
concentração na urina durante um período específico de tempo.

[#1] REABSORÇÃO E SECREÇÃO TUBULAR: TRANSPORTE


TRANSEPITELIAL
A reabsorção e a secreção regulam a concentração de urina.
- A reabsorção e a secreção determinam a concentração urinária.
- A filtração glomerular não é muito seletiva.
A reabsorção e a secreção nos túbulos do néfron envolvem o transporte
transepitelial
- A reabsorção permite que quase toda a água e a maioria dos solutos filtrados
retornem à circulação
- A secreção é o oposto da reabsorção e permite que solutos específicos sejam
transportados dos capilares peritubulares para o interior dos túbulos do néfron.
O epitélio tubular em diferentes túbulos do néfron possui características únicas
que afetam os processos de reabsorção e secreção.
- No túbulo proximal, as junções de oclusão mais fracas permitem o vazamento de
água e pequenos solutos, levando ao termo “epitélio com vazamento”.
- O transporte através da rota intercelular ou celular é influenciado por gradientes de
concentração e potenciais elétricos, impactando a direção do transporte de íons e
água.
O transporte através do epitélio denso não permite a passagem de água ou íons.
- As junções de oclusão entre as células epiteliais nos túbulos distais, nos túbulos de
conexão e nos ductos coletores impedem a passagem de água ou íons.
- Essa via de transporte ocorre não apenas no epitélio firme, mas também no epitélio
permeável encontrado nos túbulos proximais.
As proteínas de transporte facilitam o movimento das moléculas através das
membranas celulares.
- As proteínas do canal criam poros para a passagem de pequenas moléculas polares
ou hidrofílicas específicas por difusão facilitada.
- As proteínas transportadoras ligam-se a moléculas específicas e mudam de forma
para transportá-las através da membrana.
A difusão facilitada transporta moléculas em favor do gradiente de concentração
ou gradiente eletroquímico.
- Uniportadores como o transportador de glicose facilitam o transporte com gradiente
de concentração.
- Os multiportadores realizam transporte ativo primário ou secundário para mover
moléculas contra seu gradiente.
Os mecanismos de reabsorção e secreção são determinados por proteínas de
transporte específicas nos túbulos do néfron.
- As bombas de sódio e potássio realizam transporte ativo primário na membrana
basolateral, mantendo altas concentrações de potássio e baixas concentrações de
sódio no interior das células epiteliais.
- Transportadores de sódio, glicose (SGLT) realizam transporte ativo secundário na
membrana apical, permitindo a reabsorção de sódio e glicose.
O transporte nos néfrons ocorre através de vias celulares e transcelulares.
- A via celular depende da junção de oclusão, enquanto a via transcelular depende do
tipo de molécula.
- Diferentes proteínas de transporte nas células epiteliais determinam a reabsorção e
secreção nos túbulos do néfron.

[#2] REABSORÇÃO E SECREÇÃO TUBULAR: TÚBULO PROXIMAL


Compreender os tipos simplificados de transporte transepitelial.
- Túbulos do néfron divididos em túbulo proximal, alça hiny, ramos descendentes e
ascendentes, túbulo distal, túbulo conector e ductos coletores.
- Explicação dos mecanismos de reabsorção e secreção no túbulo proximal, seguida
de discussões sobre outros túbulos em vídeos subsequentes.
O túbulo proximal inicialmente não apresenta reabsorção ou secreção.
- O líquido filtrado chega ao túbulo proximal sem alteração de concentração.
- A reabsorção de pequenos solutos e água começa nos segmentos S1, S2 e S3.
As proteínas de transporte reabsorvem o sódio e outras moléculas na mesma
direção.
- A maioria das proteínas de transporte na membrana apical pode transportar sódio
junto com outras moléculas, como glicose e aminoácidos.
- Em condições normais, quase toda a glicose e aminoácidos reabsorvidos são
transportados através de proteínas transportadoras específicas, mas o excesso pode
ser eliminado na urina.
Reabsorção de sódio e outros íons no túbulo proximal
- A reabsorção de sódio ocorre junto com glicose, aminoácidos e íons negativos como
íons bicarbonato e fosfato.
- As proteínas transportadoras facilitam a reabsorção de íons bicarbonato e fosfato
através de proteínas transportadoras específicas.
A diferença de potencial elétrico leva à reabsorção de íons cloreto e água no
túbulo proximal.
- Íons negativos como o cloreto são repelidos pelo excesso de cargas negativas no
líquido filtrado e são reabsorvidos pela via paracelular no túbulo proximal.
- A água é transportada do lúmen para o interstício no túbulo proximal através da via
transcelular devido à osmose.
A reabsorção do túbulo proximal mantém a osmolaridade
- Água e solutos são reabsorvidos proporcionalmente para manter a osmolaridade
- A reabsorção de cloreto e o transporte de íons alteram o gradiente elétrico
O túbulo proximal reabsorve solutos e água, ao mesmo tempo que secreta
algumas substâncias.
- Várias moléculas são reabsorvidas, como a ureia, enquanto outras moléculas são
secretadas, como ânions e cátions orgânicos.
- Desempenha um papel na eliminação de substâncias endógenas e exógenas,
contribuindo para a sua excreção na urina
Reabsorção e secreção no túbulo proximal
- A reabsorção do soluto deixa o líquido filtrado diluído, permitindo a reabsorção de
água por osmose através de vias transcelulares e paracelulares no segmento S2.
- A reabsorção de cloreto pela via celular deixa o líquido filtrado com excesso de
cargas positivas e permite a passagem de íons positivos como sódio, potássio, cálcio
e magnésio para o líquido intersticial através da via paracelular no segmento S3.

[#3] REABSORÇÃO E SECREÇÃO TUBULAR: ALÇA DE HENLE


Discutir reabsorção e secreção na alça de Henle
- O líquido no ramo descendente é praticamente isosmótico com osmolaridade em
torno de 300 mili osmolar
- Compreender as mudanças na osmolaridade e nos mecanismos envolvidos é crucial
A água é absorvida pela via transcelular sem reabsorção de solutos.
- O ramo descendente da alça de Henle contém proteínas do canal de água chamadas
aquaporinas para o transporte de água.
- A uréia pode ser secretada passivamente na medula renal devido à sua alta
concentração.
Loop de Henle contribui para líquido hiperosmótico
- A osmolaridade do líquido filtrado atinge o máximo no final do ramo descendente,
variando entre 600 e 1200 M osmolar.
- A hiperosmolaridade da medula renal determina a osmolaridade do líquido, o que
pode ser discutido em outro vídeo.
Processos de reabsorção e secreção no sistema tubular
- As células tubulares são permeáveis a íons como sódio e cloreto, mas não à água.
- A reabsorção de sódio e cloreto ocorre à medida que o filtrado se torna menos
concentrado, e esse processo torna-se ativo no segmento ascendente espesso da
alça de Henle.
Reabsorção e secreção no sistema tubular
- Os íons sódio e cloreto são reabsorvidos através de canais específicos nas
membranas apical e basolateral.
- Os íons bicarbonato pode ser reabsorvidos juntamente com o sódio através de um
mecanismo semelhante ao do túbulo proximal.
A reabsorção de mais cargas negativas do que positivas cria um gradiente.
- As junções de oclusão são impermeáveis à água, mas não aos íons.
- Os íons sódio, potássio, cálcio e magnésio são repelidos pelo excesso de cargas
positivas e podem ser reabsorvidos.
Diferentes mecanismos de reabsorção em diferentes segmentos do sistema
tubular
- Aquaporinas 1 no ramo descendente da alça de Henley permite a reabsorção de
água pela via transcelular
- Proteínas de transporte como NKCC no ramo ascendente espesso permitem a
reabsorção ativa de cloreto de sódio
A reabsorção intensa de solutos no ramo ascendente da alça de Henle leva a um
líquido filtrado mais diluído.
- A reabsorção de cátions como sódio, potássio, cálcio e magnésio ocorre por via
celular.
- O líquido filtrado torna-se hipotônico ao atingir o túbulo distal hiposmótico.

[#4] REABSORÇÃO E SECREÇÃO TUBULAR: TÚBULO DISTAL, TÚBULO


CONECTOR E DUCTO COLETOR
Discutindo a reabsorção e secreção nos segmentos distais dos túbulos do
néfron.
- Mecanismos de reabsorção e secreção no túbulo distal, túbulo conector e ductos
coletores.
- O líquido filtrado chega ao túbulo distal com osmolaridade em torno de 200 mil
osmolar devido à reabsorção de solutos.
Reabsorção de sódio e cloreto no túbulo distal
- Cloreto de sódio reabsorvido ativamente com gasto energético
- Diferentes transportadores ncc transportam apenas cloreto usando gradiente
eletroquímico de sódio
As células principais reabsorvem sódio e secretam potássio
- As células principais possuem proteínas de canal específicas para íons sódio (ENaC)
e potássio
- A reabsorção de sódio ocorre nas células principais, enquanto a secreção de
potássio ocorre
Sódio reabsorvido, potássio secretado, criando gradiente elétrico
- A reabsorção de carga positiva leva a mais cargas negativas no líquido, criando um
gradiente elétrico entre o lúmen do túbulo e o interstício renal.
- O hormônio vasopressina ativa a inserção da aquaporina 2 na membrana apical,
permitindo a reabsorção de água por osmose pela via transcelular
Células intercaladas alfa e beta no túbulo distal, conector e ductos coletores.
- As células alfas intercaladas possuem bombas de hidrogênio e potássio nas
membranas BASA apicais e laterais.
- Essas células reabsorvem potássio, secretam hidrogênio e geram íon bicarbonato
para secreção através de proteínas transportadoras específicas.
Diferentes células do ducto coletor contribuem para a regulação do equilíbrio
ácido-base.
- As células podem secretar hidrogênio e reabsorver bicarbonato, ou secretar
bicarbonato e reabsorver hidrogênio, com base nas necessidades do corpo.
- O interstício concentra-se na medula renal, permitindo a reabsorção de água e a
reabsorção de ureia nos ductos coletores.
A regulação da reabsorção de água nas células principais varia de acordo com
as necessidades do organismo
- Os mecanismos de reabsorção e secreção podem ser regulados de acordo com as
necessidades do corpo
- A filtração também pode ser regulada além dos mecanismos de reabsorção e
secreção
As células principais do néfron reabsorvem cloreto de sódio e secretam
potássio. A reabsorção de água pode ser regulada pelo hormônio antidiurético.
- As proteínas canal específicas presentes na membrana apical das células principais
permitem a reabsorção de água.
- A regulação da reabsorção de água nos segmentos finais do néfron é controlada pelo
hormônio antidiurético, também conhecido como vasopressina.

O QUE É TRANSPORTE MÁXIMO?


O diabetes mellitus causa glicosúria, causando formigas na urina.
- A glicose na urina causa formigas devido ao diabetes mellitus.
- O conceito de transporte máximo (TM) explica este fenómeno.
O transporte máximo nos túbulos do néfron ocorre através de proteínas
transportadoras.
- As proteínas transportadoras na membrana das células epiteliais facilitam o
transporte trans epitelial de moléculas para reabsorção ou secreção.
- A molécula interage com um local específico da proteína, fazendo com que ela mude
de forma e carregue a molécula através da membrana celular.
Máximo de transporte é o número máximo de moléculas que uma proteína de
transporte pode mover dentro de um determinado intervalo de tempo.
- O máximo de transporte é limitado pela capacidade da proteína de transporte do tipo
transportador específico presente nas membranas celulares
- Uma vez que a proteína transportadora atinge sua capacidade máxima, ela não
consegue transportar mais moléculas por minuto
A reabsorção de glicose no túbulo proximal tem limite máximo de transporte de
375 MG por minuto.
- Se a passagem de glicose por minuto for 375 MG ou menos, toda a glicose será
reabsorvida.
- Se passarem mais de 375 MG de glicose por minuto, o excesso não será reabsorvido
e será excretado na urina, o que pode acontecer no diabetes mellitus não tratado.
Maior glicemia leva a maior filtração de glicose nos rins
- A quantidade de glicose filtrada é diretamente proporcional à taxa de filtração
glomerular da glicose
- Em níveis de glicose no sangue superiores a 300 mg por decilitro, o excesso de
glicose pode não ser reabsorvido e será excretado na urina
O excesso de glicose filtrada leva ao aumento da excreção na urina.
- O excesso de glicose filtrada leva ao aumento proporcional da excreção de glicose
na urina devido à saturação dos transportadores.
- A saturação dos transportadores também afeta o transporte de outras moléculas,
como aminoácidos, através de proteínas transportadoras do tipo carreador.
O Transporte Máximo é crucial para entender as ações das drogas
- As proteínas transportadoras facilitam o transporte máximo para reabsorção de
moléculas.
- As proteínas de transporte também desempenham um papel na secreção de
moléculas endógenas e exógenas, incluindo medicamentos.
O máximo de transporte é crucial para a reabsorção e secreção
- Compreender o máximo de transporte é importante para estudar a reabsorção e
secreção na membrana celular
- Esses processos acabam impactando a excreção de moléculas na urina

Videoaula 24.1 Regulação renal da osmolaridade dos líquidos corporais


A manutenção da osmolaridade adequada é crucial para o funcionamento do corpo.
- Alterações na osmolaridade afetam o movimento da água para dentro e para fora das
células.
- Manter a osmolaridade próxima de 300 miliosmoles/L é fundamental para evitar
alterações no volume celular.
A regulação do equilíbrio hídrico é crucial para manter a osmolaridade.
- Para restabelecer a osmolaridade, o corpo precisa aumentar o ganho de água e
reduzir a perda de água.
- Durante situações específicas, como dias quentes ou exercícios, o corpo deve
reduzir a perda de água na urina e aumentar a ingestão de líquidos para compensar a
perda excessiva de água.
A regulação da osmolaridade renal afeta a concentração e o volume da urina.
- Condições hiperosmóticas resultam em produção concentrada e de volume reduzido
de urina.
- Condições hiposmóticas levam à produção diluída e de alto volume de urina.
A regulação renal da osmolaridade envolve gradiente osmótico e reabsorção de
água e íons.
- A alça de Renner cria um ambiente hiperosmótico na medula renal, permitindo a
reabsorção de água e solutos.
- A concentração de ADH e H também desempenha um papel na regulação da
permeabilidade e reabsorção da água.
Loop de Henle estabelece gradiente osmótico
- O cotransportador absorve NaCl para estabelecer o gradiente osmótico
- Sistema de multiplicação contracorrente explica a hiperosmolaridade medular
A regulação da osmolaridade no sistema renal envolve o sistema multiplicador
de contracorrente e a recirculação da ureia.
- O sistema multiplicador de contracorrente na alça de Henle auxilia na geração de
urina concentrada por meio do transporte ativo de íons.
- A reciclagem da ureia nos túbulos renais, principalmente na alça de Henle, contribui
para a elevada osmolaridade do interstício medular.
A regulação renal da osmolaridade envolve a reabsorção e concentração de
ureia no ducto coletor.
- A ureia é absorvida no túbulo distal e ducto coletor, com intensa reabsorção de água,
levando a alta concentração de ureia no filtrado.
- A recirculação da ureia e o sistema de multiplicação em contracorrente levam a uma
osmolaridade total de 1.200 milhões de molares e produção concentrada de urina.
A regulação renal mantém a urina concentrada através do sistema de troca
contracorrente
- Sistema de troca contracorrente na alça de Henle mantém alta osmolaridade no
interstício medular
- O excesso de ingestão de água desencadeia mecanismos para a produção de urina
mais diluída

Videoaula 24.2 Regulação renal do volume dos líquidos corporais


Regulação renal de volume e osmolaridade
- A manutenção do volume celular e plasmático é crucial para a homeostase e
regulação da pressão arterial.
- A perda de volume sanguíneo pode levar à diminuição da pressão arterial,
prejudicando a perfusão adequada.
O equilíbrio de sódio e a reabsorção de água desempenham um papel crucial na
regulação do volume renal.
- O sódio é o principal soluto do ventilador e seu equilíbrio é importante.
- O aumento da concentração de sódio induz sede e reabsorção de água, afetando o
volume renal.
Mudanças na ingestão de sódio e regulação renal do volume de fluidos
corporais
- O aumento da ingestão de sódio leva inicialmente a uma maior osmolaridade e
desencadeia o mecanismo da sede e a secreção de LH.
- Os rins demoram para ajustar a excreção de sódio com base na ingestão, levando a
mudanças graduais no volume de fluidos corporais.
Os mecanismos renais regulam o volume dos fluidos corporais.
- Os mecanismos renais envolvem a regulação da excreção de sódio na urina.
- A quantidade de sódio excretada na urina pode variar amplamente com base em
diferentes fatores.
A diminuição do volume ativa as vias neurais e aumenta a atividade simpática
- Promove vasoconstrição das arteríolas aferentes nos rins
- Ativação do sistema renina-angiotensina e outros hormônios, reduzindo a TFG e a
excreção de sódio
A ativação de receptores intracelulares promove aumento da transcrição de
genes para bomba de sódio e canais de potássio.
- Promove a reabsorção de sódio e água nos túbulos distais e ductos coletores.
- Estimulação da secreção hormonal e das respostas neurais para aumentar a
reabsorção de sódio e água e manter o volume.
Regulação hormonal da excreção de sódio e água
- O peptídeo natriurético atrial promove a excreção de sódio pelos rins
- O alongamento das fibras musculares cardíacas estimula a secreção de hormônios
com múltiplos efeitos na função renal
As arteríolas aferentes e eferentes desempenham um papel crucial na regulação
do volume renal.
- As arteríolas aferentes causam vasodilatação, enquanto as arteríolas eferentes
causam vasoconstrição, levando a um aumento significativo na filtração da água.
- As vias neurais, incluindo os sistemas nervoso autônomo simpático e hormonal, e o
sistema renina-angiotensina, regulam o volume do ventilador com base no equilíbrio
de sódio.
Para começar, é importante entender que uma arritmia é uma anormalidade no ritmo
do coração, ou seja, quando o coração não está batendo no ritmo esperado.
Causas e Consequências:
A principal causa de arritmia cardíaca é a cardiopatia isquêmica, que é uma condição
em que o fluxo sanguíneo para o coração é reduzido. Uma consequência séria disso é
a fibrilação ventricular, que é um estado caótico em que as câmaras do coração não
conseguem se contrair de forma coordenada. Isso pode levar a contrações rápidas e
descoordenadas nos ventrículos ou átrios, resultando em complicações graves, como
desmaios ou até mesmo morte súbita.
Classificação:
As arritmias são classificadas de acordo com diferentes critérios, como o local de
origem da anormalidade e o efeito na frequência cardíaca. Podemos ter arritmias que
se originam nas câmaras superiores do coração (atriais), nas regiões de conexão
entre as câmaras (juncionais) ou nas câmaras inferiores (ventriculares). Além disso,
elas podem resultar em aumento da frequência cardíaca, chamado taquicardia, ou
diminuição da frequência, conhecida como bradicardia.
Origem das Arritmias:
As arritmias podem surgir por diferentes motivos. Podem ocorrer devido a retardo na
fase de repolarização do coração, causando batimentos ectópicos, ou devido a
padrões anormais de condução elétrica no músculo cardíaco, chamados de reentrada.
Além disso, a atividade ectópica do marca-passo e o bloqueio cardíaco também
podem desencadear arritmias.
Tratamento:
O tratamento das arritmias depende de sua origem e gravidade. Existem diferentes
classes de medicamentos que são utilizados para controlar as arritmias:
Classe Ia: Estes medicamentos, como a disopiramida, são utilizados para prevenir a
fibrilação atrial e outras arritmias ventriculares.
Classe Ib: Medicamentos como a Lidocaína intravenosa, são utilizadas para
tratamento e prevenção de taquicardia ventricular e fibrilação ventricular durante e
depois de um infarto do miocárdio
Classe Ic: Pra prevenir fibrilação atrial paroxística, medicamentos como a Flecainida
atuam sobre taquiarritmias recorrentes devido as vias de condução normais, como por
exemplo, a síndrome de Wolff-Parkinson-White.
Classe II: Aqui, temos medicamentos como o propranolol, que são eficazes na
redução da mortalidade após um infarto do miocárdio e na prevenção de
taquiarritmias.
Classe III: Medicamentos como a amiodarona e o sotalol são eficazes contra várias
arritmias, mas também podem apresentar efeitos adversos significativos.
Classe IV: O verapamil é um medicamento principal desta classe, usado para prevenir
a recorrência de taquicardia supraventricular e reduzir a frequência ventricular em
pacientes com fibrilação atrial.
hidralazina

estimulantes de canais de K

mononitrato de isossorbida

hidralazina

minoxidil

nitroprussiato

alisquireno (inibidor de renina)

Vasodilatadores são fármacos essenciais no tratamento de diversas condições


cardiovasculares, incluindo hipertensão, insuficiência cardíaca e angina de peito. Eles
funcionam dilatando os vasos sanguíneos, o que leva a uma série de efeitos benéficos
no sistema cardiovascular.
Tipos de Vasodilatadores:
Existem diferentes tipos de vasodilatadores, cada um atuando de maneira única em
seu mecanismo de ação:
Vasodilatadores de Ação Direta:
Estes fármacos agem diretamente nos vasos sanguíneos, relaxando a musculatura
lisa vascular. Eles podem agir em diversos alvos, incluindo os canais de cálcio
dependentes de voltagem, os canais do retículo sarcoplasmático e as enzimas que
controlam a sensibilidade das proteínas contráteis ao cálcio.
Vasodilatadores de Ação Indireta:
Estes fármacos atuam de forma indireta, interferindo nos sistemas vasoconstritores do
corpo, como o sistema nervoso simpático e o sistema renina-angiotensina-
aldosterona. Eles podem agir através da ativação de receptores específicos no
sistema nervoso central ou estimulando a liberação de substâncias vasodilatadoras,
como as prostaglandinas e o óxido nítrico.
Vasodilatadores com Mecanismo de Ação Desconhecido:
Alguns vasodilatadores, como a hidralazina e o etanol, possuem mecanismos de ação
menos compreendidos, mas ainda assim são utilizados clinicamente devido aos seus
efeitos vasodilatadores.
Atuação dos Vasodilatadores:
Os vasodilatadores exercem diversos efeitos benéficos no sistema cardiovascular,
incluindo aumento do fluxo sanguíneo tecidual local, redução da pressão arterial e da
pressão venosa central. Esses efeitos resultam em uma redução da pré-carga e pós-
carga cardíacas, aliviando assim o trabalho do coração.
Principais Usos Clínicos:
Os vasodilatadores são amplamente utilizados em várias condições clínicas, incluindo:
Terapia anti-hipertensiva
Tratamento e prevenção da angina
Tratamento da insuficiência cardíaca
Tratamento da disfunção erétil

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