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Copyright © 2012, by Luiz Fernando Leite

Direitos Reservados em 2013 por Editora Interciência Ltda.


Diagramação: Maria de Lourdes de Oliveira
Revisão Ortográfica: Márcia Valéria Nogueira Rocha
Maria Paula da Mata Ribeiro
Capa: Marcella Real

CIP-Brasil. Catalogação-na-Fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ

L554o
Leite, Luiz Fernando
Olefinas leves: tecnologia, mercado e aspectos econômicos / Luiz
Fernando Leite. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Interciência, 2013.
196 p.: il.; 25 cm
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7193-307-1
1. Petróleo. I. Título.
12-8659. CDD:  338.27282
CDU:  330.123.7

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Impresso no Brasil – Printed in Brazil


Agradecimentos
Li em diversos livros o quão difícil é agradecer pela colaboração e incentivo
recebidos na elaboração de um livro, pois há grande receio de se cometer a injus-
tiça de esquecer alguém, já que o número de relevantes colaboradores é muito
grande. O medo de ser injusto e inadvertidamente omitir alguém que nos doou
sua atenção, seu tempo ou a sua palavra de estímulo é realmente enorme. Espero
não cometer esta falha!
Começo meus agradecimentos por quem, inicialmente, inspirou-me a es-
crever esta obra e deu todo o apoio para a viabilização de sua publicação pela
Petrobras. Foi Ricardo Rodrigues da Cunha Pinto, que coordena as atividades na
área Petroquímica na Universidade Petrobras. Nós participávamos de uma reunião
da Escola Brasileira de Química Verde, na Região Serrana do Rio de Janeiro, quan-
do ele comentou sobre a falta de livros com temas relacionados à petroquímica,
escritos na língua portuguesa. Na época, eu trabalhava no projeto do Complexo
Petroquímico do Rio de Janeiro – COMPERJ – e pensei em contribuir, organizando
materiais e informações que acumulei ao longo de minha carreira, desde o está-
gio profissional que realizei, após a minha graduação como engenheiro químico,
na unidade de produção de olefinas da ex-Petroquímica União em Mauá (SP), hoje
Braskem/Mauá.
Sigo agradecendo pela inteligência, presteza e apoio de meu amigo e colega
de profissão, José Marcos Ferreira Moreira, com quem tive o prazer e o privilégio
de trabalhar em algumas etapas de minha carreira. Ele revisou todos os capítulos,
corrigindo minhas falhas de português, imprecisões técnicas e sugerindo melho-
rias para tornar o texto mais claro. Sua atenção aguçada e seu estímulo facilitaram
meu caminho rumo à conclusão desta obra. Sua análise crítica e questionamentos
muito enriqueceram a obra e o autor. Obrigado, amigo de longas caminhadas!
O fato de escrever este livro me proporcionou mais uma alegria, pois tive o
prazer e a honra de tê-lo prefaciado por Pedro Wongtschowski, Diretor-Presidente
do Grupo Ultra. Empresário de destaque no meio industrial, um exemplo por
vi OLEFINAS LEVES  •  TECNOLOGIA, MERCADO E ASPECTOS ECONÔMICOS

sua intelectualidade, cordialidade, dinamismo e empreendedorismo. Sei o quão


pouco tempo ele dispõe, e manifesto o meu sincero apreço por seu apoio e pelo
oportuno prefácio que redigiu, enriquecendo também esta obra.
Ronaldo Guimarães Inocêncio, colega com quem tive o prazer de conviver
no projeto COMPERJ, em dois momentos distintos, muito contribuiu para o apri-
moramento deste livro. Inicialmente, revisou o capítulo 2, sobre a tecnologia de
steam cracking, área de conhecimento em que milita e a qual domina plenamen-
te. Posteriormente, foi designado pela Universidade Petrobras como avaliador da
obra e executou com muito esmero esta tarefa, pertinentemente comentando e
sugerindo modificações que, sem dúvidas, melhoraram o conteúdo, a apresenta-
ção e a compreensão do texto. Meus agradecimentos pela ajuda e minha admira-
ção por seu profissionalismo e excelência!
Agradeço também a Érica Gervasoni, pela leitura atenta e revisão do capítulo
4, sobre propeno, e pelo fato de ser a avaliadora deste livro, o que viabilizou o
apoio da Universidade Petrobras para a edição desta obra. Érica também foi minha
colega de trabalho no planejamento do COMPERJ, em que tive a oportunidade de
conviver com uma profissional de reconhecida competência e uma figura humana
ímpar, que se caracteriza por sua simpatia, boa-vontade e postura positiva.
Meu muito obrigado a José Geraldo Furtado Ramos, que revisou e deu su-
gestões que melhoraram significativamente o capítulo 5, referente à produção
de olefinas leves na Unidade de Craqueamento Catalítico Fluido – FCC. Consultor
Sênior na área de FCC no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras
– CENPES, este colega é outro exemplo de profissionalismo e referência neste
assunto, o que me propiciou tranquilidade e conforto ao ter uma parte do texto
revisada e comentada por ele.
O mesmo sentimento de agradecimento manifesto a Andréa Rezende Pinho e
a Ricardo Drolhe Montaury Pimenta, pela sua inestimável colaboração, enviando
relatórios e artigos técnicos concernentes ao aumento da produção de propeno
obtido pelo uso dos aditivos ZSM-5, nas refinarias da Petrobras. Andréa também
colaborou revisando e comentando com esmero o capítulo 6. A Fernando Baratelli
Jr., por quem tive a sorte de ser gerenciado, e quem muito contribuiu para minha
formação profissional e pessoal, agradeço pelas informações enviadas sobre o
projeto de eteno de álcool. Ele foi o líder do grupo que desenvolveu e implantou
esta tecnologia na fábrica da Salgema Indústrias Químicas S.A, no final da década
de 1970. Eu realmente não poderia ter contado com melhor respaldo técnico,
do que me foi oferecido por esses excelentes profissionais, amigos e colegas da
Petrobras.
AGRADECIMENTOS vii

Além das pessoas que já citei, eu tenho a graça de conviver com outros ami-
gos e profissionais, que são engenheiros químicos de excelente formação, pos-
suidores de sólida experiência, com os quais estou sempre trocando informações,
visões e ideias. Certamente também contribuíram em diversas situações e mo-
mentos para esta obra, eles são: Adelaide Maria de Souza Antunes, Professora
Emérita da Escola de Química da UFRJ; Alexandre de Figueiredo Costa, Gerente
de Marketing da Fábrica Carioca de Catalisadores S.A.; Dirceu Baleroni, Gerente
de Tecnologia do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro; Henrique Soares
Cerqueira, Coordenador de Integração da OSX; e Oscar Chamberlain Pravia,
Gerente Geral de Tecnologia do Centro de P&D da Petrobras.
Márcia Regina Monteiro, profissional da área de Letras, colaborou revisan-
do algumas partes do livro, sugerindo melhorias de forma e esclarecendo dúvi-
das sobre a nossa língua-mãe, naqueles momentos em que nos parece madrasta.
Obrigado pelo apoio e carinho!
Sou grato à Petrobras, empresa em que fiz minha carreira como engenheiro
químico e que me proporcionou muitas oportunidades de crescimento profissio-
nal e pessoal, por mais esta chance, apoiando a publicação deste livro. Tenho a
mesma gratidão pela Escola de Química da UFRJ, em que me graduei e no qual
fiz o doutorado. Hoje tenho a oportunidade de um convívio enriquecedor com
os funcionários e o corpo docente e discente dessa instituição, na condição de
professor. O mais importante é que nesse ambiente, tenho as condições propícias
para exercer com plenitude o meu papel de eterno aprendiz.
Agradeço aos meus filhos, Juliana, Tiago e Mariana, e à minha neta Luísa,
pois dão um sentido especial à minha existência, incitando-me a seguir minha
trajetória profissional e a fazer o melhor como ser humano. Aproveito para pedir
desculpas pelas horas de convívio subtraídas pelo fato de estar redigindo este
livro e agradecer por todo o estímulo e carinho recebidos. Um beijo afetuoso do
pai e avô.
Apresentação
É um grande prazer ver a conclusão deste livro de Luiz Fernando Leite, que
divide os resultados de seu trabalho e de suas experiências na área de petroquí-
mica com todos nós. Com ele, preenche-se uma lacuna de informações na área
petroquímica em língua portuguesa, pois se torna disponível uma excelente refe-
rência sobre as características e processos de produção de olefinas leves.
As olefinas leves são o ponto de partida para a obtenção de diversos produ-
tos petroquímicos que estão presentes em nosso cotidiano. Da mesma forma,
este livro é certamente uma importante colaboração para a disseminação e cons-
trução de conhecimento na área de petroquímica, que não é mais possível apenas
com o entendimento de “como fazer”, sendo essencial saber “porque fazer”.
A Petrobras teve importante papel na construção da indústria petroquímica
brasileira nas décadas de 1950, 1960 e 1970 e mantém-se até hoje com forte
presença no setor. E entende que o caminho para o crescimento tecnológico é o
desenvolvimento dos profissionais que atuam nesta atividade.
Este trabalho, publicado através do Programa de Editoração de Livros
Didáticos da Petrobras, já nasce como uma grande referência sobre o que existe
sobre petroquímica e também como um ponto de partida para a construção de
novos conhecimentos na área. A Petrobras sente-se honrada e gratificada por ter
participado da edição deste trabalho, que é um retorno para a Sociedade de toda
a confiança depositada em suas atividades.

Ricardo Rodrigues da Cunha Pinto


Consultor Sênior
Recursos Humanos / Universidade Petrobras
Escola de Ciências e Tecnologias de Abastecimento
Prefácio
As olefinas leves são os mais importantes building blocks da indústria química.
É com base neles que a indústria fabrica produtos que geram resinas plásticas,
fibras sintéticas, cosméticos, detergentes e tintas. A produção de olefinas leves
representa o grau de industrialização de um país; é de certa forma a versão mo-
derna do ácido sulfúrico, cuja presença ubíqua no tecido industrial levava o seu
volume de produção a ser uma proxy do tamanho e da complexidade da indústria
de transformação.
O momento atual da indústria brasileira de olefinas leves e de seus derivados
não pode ser caracterizado como positivo. Somente parte das unidades opera em
escala econômica; some-se a isto o alto custo de matérias-primas e de energia, a
ineficiência logística, o elevado custo de capital e a carga tributária, e ter-se-á uma
indústria de baixa rentabilidade. Mais ainda, o Brasil tem uma indústria química
com deficit comercial, já que importa quase um terço de sua demanda interna e
tem poucas condições de exportar competitivamente.
Esta situação poderia ser corrigida com mais investimento e com mais ino-
vação. Tal decisão empresarial somente ocorrerá se e quando as atuais condições
econômicas que afetam o custo de implantação e operação de novas unidades
industriais sofrerem alteração.
Os impactos da maior e mais competitiva produção local de olefinas leves se-
riam sentidos por toda a indústria de transformação, pelos consumidores e pelo
governo. O produto local é projetado para atender à demanda doméstica, pois a
produção local gera emprego e inovação, além de beneficiar os setores a jusante
e a montante da indústria.
Os drivers de uma indústria competitiva são um mercado vigoroso, matérias-
primas com preço justo e um ambiente econômico favorável.
O Brasil tem um grande e exigente mercado doméstico – a primeira condi-
ção está cumprida. A satisfação das duas outras condições – preço apropriado
das matérias-primas e custo adequado de operação – representa, hoje, o grande
desafio brasileiro.
xii OLEFINAS LEVES  •  TECNOLOGIA, MERCADO E ASPECTOS ECONÔMICOS

O conhecimento técnico atualmente acumulado no setor – e tão bem tradu-


zido pela análise que Luiz Fernando Leite faz dos aspectos tecnológicos, merca-
dológicos e econômicos das olefinas leves – nos dá esperanças de que saberemos
todos recriar no Brasil as condições para um novo florescimento da indústria,
que beneficiará a todos os seus stakeholders, mas especialmente ao consumidor
brasileiro.

Pedro Wongtschowski
Diretor-Presidente do Grupo Ultra
Introdução
Olefinas leves são hidrocarbonetos insaturados de pequena cadeia carbônica
que encontram grande aplicação na indústria química, pois a dupla ligação pre-
sente na molécula torna-a quimicamente reativa, possibilitando sua polimeriza-
ção e outras reações que produzem uma grande variedade de produtos químicos.
Eteno (ou etileno) e propeno (ou propileno) são as olefinas de maior aplicação
comercial, pois são geradores de duas importantes cadeias petroquímicas, sendo
os precursores de resinas plásticas, fibras, elastômeros, solventes, tintas e ade-
sivos e diversos outros produtos amplamente utilizados na sociedade moderna.
Em 2011 a demanda mundial de eteno foi de 127 milhões de toneladas,
e a capacidade produtiva, de 147 milhões de toneladas (ERAMO, 2012), corres-
pondendo a uma taxa de operação de 86 %, com um crescimento de demanda,
no período 2006-2011, de 3,2 % ao ano. Os dados da Associação Brasileira da
Indústria Química, para o ano de 2010, reportam uma demanda de 121 milhões
de toneladas, e uma capacidade instalada mundial de produção de eteno de apro-
ximadamente 144,2 milhões de toneladas (ABIQUIM, 2011), o que representa
uma taxa de operação de 84 %. Projeta-se uma capacidade de produção próxima a
160 milhões de toneladas, no final de 2012, devido a elevados investimentos no
Oriente Médio e China (MERCHANT RESEARCH CONSULTING, 2011), o que deve
levar a taxas de operação ainda mais baixas. Para o propeno, o consumo foi de 79
milhões de toneladas em 2011 (Carr, 2012), estimulado pelo consumo de poli-
propileno, que corresponde a aproximadamente dois terços da demanda desse
produto. O propeno teve um crescimento de demanda, no período 2006-2011,
próximo de 3,8 % ao ano, mais elevado que o eteno. Os principais mercados para
essas olefinas leves são as resinas plásticas, principalmente os polietilenos e o
polipropileno.
No mercado brasileiro, a produção de eteno foi de aproximadamente 3,28
milhões de toneladas, e para o propeno (grau polímero e químico) foi de 2,19
milhões de toneladas em 2010 (ABIQUIM, 2011). Na última década, a Petrobras
xiv OLEFINAS LEVES  •  TECNOLOGIA, MERCADO E ASPECTOS ECONÔMICOS

investiu paulatinamente na capacidade de purificação de propeno grau polímero


em suas refinarias, dispondo atualmente de uma capacidade instalada de produ-
ção de 1,1 milhão de toneladas (ARAÚJO, 2010).
Há uma diferença significativa entre essas olefinas, quanto ao aspecto logís-
tico, para a sua comercialização. O eteno é um produto de difícil e dispendiosa
estocagem e transporte, sendo armazenado na forma líquida em tanques espe-
ciais criogênicos. Isso faz com que o seu consumidor, preferencialmente, esteja
localizado próximo do produtor, recebendo o produto na forma gasosa, via duto.
Já o propeno é um produto de mais fácil comercialização a longas distâncias, sen-
do estocado em esferas.
Quanto aos processos de produção de olefinas leves, o mais importante é
o steam cracking – SC, no qual ocorre a pirólise de hidrocarbonetos saturados.
Este é o processo, até então, mais competitivo, para produção de eteno, sendo
que suas principais matérias-primas são correntes provenientes da indústria do
petróleo ou do gás natural, tais como: nafta, etano, HLR (hidrocarbonetos leves
de refinaria), GLP (propano e butano), condensados, gasóleos e frações pesadas.
Já o propileno é comumente produzido por um leque maior de opções, pois
além de ser coproduto/subproduto do steam cracking e de um importante proces-
so de refino, o Craqueamento Catalítico Fluido (Fluid Catalytic Cracking – FCC), é
produzido por algumas rotas de finalidade específica, tais como: desidrogenação
de propano, metátese e Deep Catalytic Cracking – DCC.
Este livro pretende propiciar uma visão abrangente do mercado de olefinas
leves, suas aplicações, rotas de produção e tecnologias disponíveis, bem como
seus aspectos econômicos, de um modo mais aprofundado para o eteno e o pro-
peno, embora também sejam abordados, de modo menos detalhado, esses mes-
mos aspectos para as olefinas C4, como o butadieno, isobuteno e butenos.
As olefinas C5, como o isopreno, ciclopentadieno e piperileno, não serão
abordadas devido a comporem um mercado de especialidades, com volumes de
produção muito menores.
Até então, os hidrocarbonetos fósseis têm sido a fonte de matéria-prima das
olefinas leves, embora atualmente, devido ao aumento do preço do petróleo, o
avanço da biotecnologia e maior consciência ecológica, na busca da preservação
do meio ambiente, já se estão usando matérias-primas de origem biológica. Um
bom exemplo é a nova unidade de eteno a partir de etanol, de capacidade de
produção de 200 mil t/a, posta em marcha em 2010, pela Braskem, no polo do
Rio Grande do Sul. O eteno produzido é então enviado às unidades de polimeri-
zação, gerando o polietileno “verde”. No último capítulo será abordado o assunto
olefinas leves renováveis, que começa a ganhar maior relevância neste mercado.
INTRODUÇÃO xv

Referências
Anuário da Indústria Química Brasileira, Associação Brasileira da Indústria Química
– ABIQUIM, ano 38, São Paulo, 2011.
ARAÚJO FILHO, L. F. 1o Encontro Técnico de Propeno, Universidade Petrobras, Rio de
Janeiro, 05 e 06/08/2010.
CARR, C. North America Propylene: who’s all in?, Propylene Studies, World
Petrochemical Conference, Houston, Tx, March 29, 2012.
ERAMO, M. Strategic Issues in Global Petrochemicals, World Petrochemical Conference,
Houston, Tx, March 27-29, 2012.
Merchant Research Consulting, Demand on Global Ethylene Market Expected
to Demonstrate Sustainable Growth Rate According to Merchant Research &
Consulting Ltd, London, UK (PRWEB) November 23, 2011, www.prweb.com/
releases/2011/11/prweb8989037.htm, em 26.01.2012.
Siglas
ABS – acrilonitrila-butadieno-estireno
ANP – Agência Nacional de Petróleo
ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
BMCI – Bureau of Mines Correlation Index (mede a aromaticidade da corrente)
BOPP – biaxially oriented polypropilene (polipropileno com orientação biaxial)
BRICS – países emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
BTX – benzeno/tolueno/xileno
CCR – Conradson Carbon Residue (Resíduo de Carbono Conradson)
CENPES – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Petrobras
CMAI – Chemical Market Associates, Inc.
COMPERJ – Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro
CPP – Catalytic Pyrolisis Process (Processo de Pirólise Catalítica)
DCC – Deep Catalytic Cracking (Craqueamento Catalítico Profundo)
DCE – dicloroetano
EB/SM – etilbenzeno/monômero de estireno
EO/EG – óxido de etileno/etileno glicol
EPDM – borracha EPDM – borracha etileno propileno dieno monômero (clas. M)
EPR – ethylene propylene rubber – borracha etileno propileno
ETBE – éter etil-terbutílico
FT – processo Fischer-Tropsch
FCC – Fluid Catalytic Cracking (Craqueamento Catalítico Fluido)
GLP – gás liquefeito de petróleo
GN – gás natural
HLR – hidrocarbonetos leves de refinaria
HMDA – hexametilenodiamina
LCO – Light Cycle Oil
MEG – monoetileno glicol
MEK – methyl ethyl ketone (metil etil cetona)
xviii OLEFINAS LEVES  •  TECNOLOGIA, MERCADO E ASPECTOS ECONÔMICOS

MON – Motor Octane Number (Número de Octano Motor)


MTBE – éter metil-terbutílico
MTO – Methanol-to-Olefins (Metanol a olefinas)
MTP – Methanol-to-Propylene (Metanol a propileno)
MVA/PVA – monômero do acetato de vinila/poliacetato de vinila
MVC – monômero de cloreto de vinila
NBR – nitrile butadiene rubber (borracha nitrílica)
NGL – líquidos de gás natural
PIB – produto interno bruto
PE – ponto de ebulição
PEAD – polietileno de alta densidade
PEBD – polietileno de baixa densidade
PELBD – polietileno linear de baixa densidade
PET – polietilenotereftalato
PFE – ponto final de ebulição
PIONA – parafina/isoparafina/olefina/nafteno/aromático
PP – polipropileno
PS – poliestireno
PSA – pressure swing adsorption
PVC – policloreto de vinila
RFCC – Residue Fluid Catalytic Cracking (Craqueamento Catalítico Fluido para
Resíduos)
RON – Research Octane Number (Número de Octano Pesquisa)
SAP – super absorbent polymer (polímero superabsorvente)
SBR – styrene-butadiene rubber (borracha estireno-butadieno)
SC – Steam Cracking
SRI – Stanford Research Institute
TAEE – éter etil-teramílico
TLE ou TLX – Transfer Line Exchange (trocador de calor da linha de transferência)
UE – União Europeia
UPR – unsaturated polyester resins (resina polyester insaturada)
VA – vapor de alta pressão
VB – vapor de baixa pressão
VM – vapor de média pressão
2-EH – 2-etilhexanol
Sumário
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ix
Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xi
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xiii
Siglas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xvii

Capítulo 1
Eteno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.1  Características Físico-Químicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2  Especificação do Eteno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.3  Processos de Obtenção de Eteno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3.1  Steam Cracking . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3.2  Desidratação de Etanol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3.3  Eteno a partir do Gás de FCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3.4  Eteno Derivado de Carvão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.3.5  Metanol-a-Olefinas (Methanol-to-Olefins – MTO) . . . . . . . . . . 6
1.4  Principais Aplicações do Eteno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.4.1  Polietilenos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.4.2  Óxido de Etileno/Etileno Glicol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.4.3  Dicloroetano (DCE)/Monômero do Cloreto de Vinila (MVC)/
Policloreto de vinila (PVC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.4.4  Etilbenzeno/Estireno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.4.5  Oligômeros: Alfa-Olefinas/Alcoóis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.4.6 Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
xx OLEFINAS LEVES  •  TECNOLOGIA, MERCADO E ASPECTOS ECONÔMICOS

1.5  Aspectos Ambientais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18


1.6  Transporte e Armazenamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.7  Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

Capítulo 2
Princípios do Steam Cracking . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.1  Variáveis de Processo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.1.1 Temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.1.2  Tempo de Residência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.1.3  Pressão de Operação e Pressão Parcial dos Hidrocarbonetos . . 25
2.1.4  Características da Carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.2  Mecanismo de Reação da Pirólise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.3  Mecanismo de Formação de Coque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.4  Unidade de SC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.4.1  Área Quente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.4.2  Área de Compressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2.4.3  Área Fria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
2.5  Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

Capítulo 3
Aspectos Econômicos da Produção de Eteno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
3.1  A Rentabilidade do Steam Cracking . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
3.1.1  Preço das Matérias-Primas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
3.1.2  Preço dos Produtos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
3.1.3  Impacto no Investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
3.2  Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70

Capítulo 4
Propeno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
4.1  Características Físico-Químicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
4.2  Especificação do Propeno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
4.3 Processos de Obtenção de Propeno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
4.3.1  Processos Convencionais de Produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
4.3.2  Processos Direcionados à Produção de Propeno . . . . . . . . . . . 78
4.3.3  Outros Processos que Produzem Propeno . . . . . . . . . . . . . . . . 83
SUMÁRIO xxi

4.4  Principais Aplicações do Propeno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84


4.4.1  Polipropileno (PP) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
4.4.2  Acrilonitrila . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
4.4.3  Óxido de Propeno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
4.4.4  Cumeno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
4.4.5  Ácido e Éster Acrílico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
4.4.6  Álcool Isopropílico (IPA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
4.4.7  Elastômeros de Monômeros Etileno-Propileno e Etileno-Propileno-
Dieno (EPM e EPDM) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
4.5  Aspectos Ambientais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
4.6  Transporte e Armazenamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
4.7  Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95

Capítulo 5
O Craqueamento Catalítico Fluido – FCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
5.1  Princípios do FCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
5.1.1  Reações Químicas Envolvidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
5.1.2  O Catalisador de FCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
5.1.3  A Carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
5.1.4  Os Produtos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
5.2  Variáveis do Processo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
5.3  O Processo Convencional de FCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
5.4 O FCC para Maximização de Olefinas Leves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
5.4.1  Aditivos ZSM-5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
5.4.2  Sobrecraqueamento da Nafta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
5.4.3  Craqueamento Catalítico Profundo – DCC . . . . . . . . . . . . . . . . 119
5.4.4  Processo de Pirólise Catalítica – CPP . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
5.5  Licenciadores da Tecnologia de FCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
5.6  Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122

Capítulo 6
Aspectos Econômicos da Produção de Propeno . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
6.1  Tendência de Oferta e Preços de Propeno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
6.2  Competitividade do Propeno de FCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
6.3  Economicidade dos Processos Direcionados à Produção de Propeno . . . 130
6.4  Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
xxii OLEFINAS LEVES  •  TECNOLOGIA, MERCADO E ASPECTOS ECONÔMICOS

Capítulo 7
Corrente C4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
7.1  Rotas de Processamento da Corrente C4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
7.2  Principais Derivados do Corte C4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
7.2.1  Butadieno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
7.2.2  Boosters de Octanagem: ETBE e Iso-octano . . . . . . . . . . . . . . 138
7.2.3  1-Buteno e 2-Buteno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
7.2.4  Isobutano e n-butano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152
7.3  Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155

Capítulo 8
Olefinas Leves Renováveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
8.1  Produtos a Partir de Bioetanol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
8.1.1  O Processo Adiabático de Desidratação Catalítica de Etanol . . . 160
8.1.2  Etanol como Fonte de Produtos Químicos . . . . . . . . . . . . . . . . 166
8.2  Propeno a Partir de Renováveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
8.2.1  Propeno a Partir de Etanol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
8.2.2  Propeno a Partir de Biomassa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169
8.3  Butenos a Partir de Renováveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171
8.4  Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173

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