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CIP-Brasil. Catalogação-na-Fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
L554o
Leite, Luiz Fernando
Olefinas leves: tecnologia, mercado e aspectos econômicos / Luiz
Fernando Leite. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Interciência, 2013.
196 p.: il.; 25 cm
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7193-307-1
1. Petróleo. I. Título.
12-8659. CDD: 338.27282
CDU: 330.123.7
www.editorainterciencia.com.br
Além das pessoas que já citei, eu tenho a graça de conviver com outros ami-
gos e profissionais, que são engenheiros químicos de excelente formação, pos-
suidores de sólida experiência, com os quais estou sempre trocando informações,
visões e ideias. Certamente também contribuíram em diversas situações e mo-
mentos para esta obra, eles são: Adelaide Maria de Souza Antunes, Professora
Emérita da Escola de Química da UFRJ; Alexandre de Figueiredo Costa, Gerente
de Marketing da Fábrica Carioca de Catalisadores S.A.; Dirceu Baleroni, Gerente
de Tecnologia do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro; Henrique Soares
Cerqueira, Coordenador de Integração da OSX; e Oscar Chamberlain Pravia,
Gerente Geral de Tecnologia do Centro de P&D da Petrobras.
Márcia Regina Monteiro, profissional da área de Letras, colaborou revisan-
do algumas partes do livro, sugerindo melhorias de forma e esclarecendo dúvi-
das sobre a nossa língua-mãe, naqueles momentos em que nos parece madrasta.
Obrigado pelo apoio e carinho!
Sou grato à Petrobras, empresa em que fiz minha carreira como engenheiro
químico e que me proporcionou muitas oportunidades de crescimento profissio-
nal e pessoal, por mais esta chance, apoiando a publicação deste livro. Tenho a
mesma gratidão pela Escola de Química da UFRJ, em que me graduei e no qual
fiz o doutorado. Hoje tenho a oportunidade de um convívio enriquecedor com
os funcionários e o corpo docente e discente dessa instituição, na condição de
professor. O mais importante é que nesse ambiente, tenho as condições propícias
para exercer com plenitude o meu papel de eterno aprendiz.
Agradeço aos meus filhos, Juliana, Tiago e Mariana, e à minha neta Luísa,
pois dão um sentido especial à minha existência, incitando-me a seguir minha
trajetória profissional e a fazer o melhor como ser humano. Aproveito para pedir
desculpas pelas horas de convívio subtraídas pelo fato de estar redigindo este
livro e agradecer por todo o estímulo e carinho recebidos. Um beijo afetuoso do
pai e avô.
Apresentação
É um grande prazer ver a conclusão deste livro de Luiz Fernando Leite, que
divide os resultados de seu trabalho e de suas experiências na área de petroquí-
mica com todos nós. Com ele, preenche-se uma lacuna de informações na área
petroquímica em língua portuguesa, pois se torna disponível uma excelente refe-
rência sobre as características e processos de produção de olefinas leves.
As olefinas leves são o ponto de partida para a obtenção de diversos produ-
tos petroquímicos que estão presentes em nosso cotidiano. Da mesma forma,
este livro é certamente uma importante colaboração para a disseminação e cons-
trução de conhecimento na área de petroquímica, que não é mais possível apenas
com o entendimento de “como fazer”, sendo essencial saber “porque fazer”.
A Petrobras teve importante papel na construção da indústria petroquímica
brasileira nas décadas de 1950, 1960 e 1970 e mantém-se até hoje com forte
presença no setor. E entende que o caminho para o crescimento tecnológico é o
desenvolvimento dos profissionais que atuam nesta atividade.
Este trabalho, publicado através do Programa de Editoração de Livros
Didáticos da Petrobras, já nasce como uma grande referência sobre o que existe
sobre petroquímica e também como um ponto de partida para a construção de
novos conhecimentos na área. A Petrobras sente-se honrada e gratificada por ter
participado da edição deste trabalho, que é um retorno para a Sociedade de toda
a confiança depositada em suas atividades.
Pedro Wongtschowski
Diretor-Presidente do Grupo Ultra
Introdução
Olefinas leves são hidrocarbonetos insaturados de pequena cadeia carbônica
que encontram grande aplicação na indústria química, pois a dupla ligação pre-
sente na molécula torna-a quimicamente reativa, possibilitando sua polimeriza-
ção e outras reações que produzem uma grande variedade de produtos químicos.
Eteno (ou etileno) e propeno (ou propileno) são as olefinas de maior aplicação
comercial, pois são geradores de duas importantes cadeias petroquímicas, sendo
os precursores de resinas plásticas, fibras, elastômeros, solventes, tintas e ade-
sivos e diversos outros produtos amplamente utilizados na sociedade moderna.
Em 2011 a demanda mundial de eteno foi de 127 milhões de toneladas,
e a capacidade produtiva, de 147 milhões de toneladas (ERAMO, 2012), corres-
pondendo a uma taxa de operação de 86 %, com um crescimento de demanda,
no período 2006-2011, de 3,2 % ao ano. Os dados da Associação Brasileira da
Indústria Química, para o ano de 2010, reportam uma demanda de 121 milhões
de toneladas, e uma capacidade instalada mundial de produção de eteno de apro-
ximadamente 144,2 milhões de toneladas (ABIQUIM, 2011), o que representa
uma taxa de operação de 84 %. Projeta-se uma capacidade de produção próxima a
160 milhões de toneladas, no final de 2012, devido a elevados investimentos no
Oriente Médio e China (MERCHANT RESEARCH CONSULTING, 2011), o que deve
levar a taxas de operação ainda mais baixas. Para o propeno, o consumo foi de 79
milhões de toneladas em 2011 (Carr, 2012), estimulado pelo consumo de poli-
propileno, que corresponde a aproximadamente dois terços da demanda desse
produto. O propeno teve um crescimento de demanda, no período 2006-2011,
próximo de 3,8 % ao ano, mais elevado que o eteno. Os principais mercados para
essas olefinas leves são as resinas plásticas, principalmente os polietilenos e o
polipropileno.
No mercado brasileiro, a produção de eteno foi de aproximadamente 3,28
milhões de toneladas, e para o propeno (grau polímero e químico) foi de 2,19
milhões de toneladas em 2010 (ABIQUIM, 2011). Na última década, a Petrobras
xiv OLEFINAS LEVES • TECNOLOGIA, MERCADO E ASPECTOS ECONÔMICOS
Referências
Anuário da Indústria Química Brasileira, Associação Brasileira da Indústria Química
– ABIQUIM, ano 38, São Paulo, 2011.
ARAÚJO FILHO, L. F. 1o Encontro Técnico de Propeno, Universidade Petrobras, Rio de
Janeiro, 05 e 06/08/2010.
CARR, C. North America Propylene: who’s all in?, Propylene Studies, World
Petrochemical Conference, Houston, Tx, March 29, 2012.
ERAMO, M. Strategic Issues in Global Petrochemicals, World Petrochemical Conference,
Houston, Tx, March 27-29, 2012.
Merchant Research Consulting, Demand on Global Ethylene Market Expected
to Demonstrate Sustainable Growth Rate According to Merchant Research &
Consulting Ltd, London, UK (PRWEB) November 23, 2011, www.prweb.com/
releases/2011/11/prweb8989037.htm, em 26.01.2012.
Siglas
ABS – acrilonitrila-butadieno-estireno
ANP – Agência Nacional de Petróleo
ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
BMCI – Bureau of Mines Correlation Index (mede a aromaticidade da corrente)
BOPP – biaxially oriented polypropilene (polipropileno com orientação biaxial)
BRICS – países emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
BTX – benzeno/tolueno/xileno
CCR – Conradson Carbon Residue (Resíduo de Carbono Conradson)
CENPES – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Petrobras
CMAI – Chemical Market Associates, Inc.
COMPERJ – Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro
CPP – Catalytic Pyrolisis Process (Processo de Pirólise Catalítica)
DCC – Deep Catalytic Cracking (Craqueamento Catalítico Profundo)
DCE – dicloroetano
EB/SM – etilbenzeno/monômero de estireno
EO/EG – óxido de etileno/etileno glicol
EPDM – borracha EPDM – borracha etileno propileno dieno monômero (clas. M)
EPR – ethylene propylene rubber – borracha etileno propileno
ETBE – éter etil-terbutílico
FT – processo Fischer-Tropsch
FCC – Fluid Catalytic Cracking (Craqueamento Catalítico Fluido)
GLP – gás liquefeito de petróleo
GN – gás natural
HLR – hidrocarbonetos leves de refinaria
HMDA – hexametilenodiamina
LCO – Light Cycle Oil
MEG – monoetileno glicol
MEK – methyl ethyl ketone (metil etil cetona)
xviii OLEFINAS LEVES • TECNOLOGIA, MERCADO E ASPECTOS ECONÔMICOS
Capítulo 1
Eteno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.1 Características Físico-Químicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Especificação do Eteno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.3 Processos de Obtenção de Eteno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3.1 Steam Cracking . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3.2 Desidratação de Etanol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3.3 Eteno a partir do Gás de FCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3.4 Eteno Derivado de Carvão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.3.5 Metanol-a-Olefinas (Methanol-to-Olefins – MTO) . . . . . . . . . . 6
1.4 Principais Aplicações do Eteno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.4.1 Polietilenos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.4.2 Óxido de Etileno/Etileno Glicol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.4.3 Dicloroetano (DCE)/Monômero do Cloreto de Vinila (MVC)/
Policloreto de vinila (PVC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.4.4 Etilbenzeno/Estireno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.4.5 Oligômeros: Alfa-Olefinas/Alcoóis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.4.6 Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
xx OLEFINAS LEVES • TECNOLOGIA, MERCADO E ASPECTOS ECONÔMICOS
Capítulo 2
Princípios do Steam Cracking . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.1 Variáveis de Processo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.1.1 Temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.1.2 Tempo de Residência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.1.3 Pressão de Operação e Pressão Parcial dos Hidrocarbonetos . . 25
2.1.4 Características da Carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.2 Mecanismo de Reação da Pirólise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.3 Mecanismo de Formação de Coque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.4 Unidade de SC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.4.1 Área Quente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
2.4.2 Área de Compressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2.4.3 Área Fria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
2.5 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Capítulo 3
Aspectos Econômicos da Produção de Eteno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
3.1 A Rentabilidade do Steam Cracking . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
3.1.1 Preço das Matérias-Primas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
3.1.2 Preço dos Produtos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
3.1.3 Impacto no Investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
3.2 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
Capítulo 4
Propeno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
4.1 Características Físico-Químicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
4.2 Especificação do Propeno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
4.3 Processos de Obtenção de Propeno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
4.3.1 Processos Convencionais de Produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
4.3.2 Processos Direcionados à Produção de Propeno . . . . . . . . . . . 78
4.3.3 Outros Processos que Produzem Propeno . . . . . . . . . . . . . . . . 83
SUMÁRIO xxi
Capítulo 5
O Craqueamento Catalítico Fluido – FCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
5.1 Princípios do FCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
5.1.1 Reações Químicas Envolvidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
5.1.2 O Catalisador de FCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
5.1.3 A Carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
5.1.4 Os Produtos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
5.2 Variáveis do Processo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
5.3 O Processo Convencional de FCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
5.4 O FCC para Maximização de Olefinas Leves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
5.4.1 Aditivos ZSM-5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
5.4.2 Sobrecraqueamento da Nafta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
5.4.3 Craqueamento Catalítico Profundo – DCC . . . . . . . . . . . . . . . . 119
5.4.4 Processo de Pirólise Catalítica – CPP . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
5.5 Licenciadores da Tecnologia de FCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
5.6 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
Capítulo 6
Aspectos Econômicos da Produção de Propeno . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
6.1 Tendência de Oferta e Preços de Propeno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
6.2 Competitividade do Propeno de FCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
6.3 Economicidade dos Processos Direcionados à Produção de Propeno . . . 130
6.4 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
xxii OLEFINAS LEVES • TECNOLOGIA, MERCADO E ASPECTOS ECONÔMICOS
Capítulo 7
Corrente C4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
7.1 Rotas de Processamento da Corrente C4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
7.2 Principais Derivados do Corte C4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
7.2.1 Butadieno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
7.2.2 Boosters de Octanagem: ETBE e Iso-octano . . . . . . . . . . . . . . 138
7.2.3 1-Buteno e 2-Buteno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
7.2.4 Isobutano e n-butano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152
7.3 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
Capítulo 8
Olefinas Leves Renováveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
8.1 Produtos a Partir de Bioetanol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
8.1.1 O Processo Adiabático de Desidratação Catalítica de Etanol . . . 160
8.1.2 Etanol como Fonte de Produtos Químicos . . . . . . . . . . . . . . . . 166
8.2 Propeno a Partir de Renováveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
8.2.1 Propeno a Partir de Etanol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
8.2.2 Propeno a Partir de Biomassa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169
8.3 Butenos a Partir de Renováveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171
8.4 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173