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BIO10 | FlashCards
Sintetizam matéria orgânica a partir da matéria
inorgânica. Este grupo inclui as plantas, alguns
Produtores protistas (algas) e algumas bactérias, que utilizam
a energia solar para a realização da fotossíntese, e
ainda os organismos quimiossintéticos;
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Local onde ocorre a fotossíntese.
Cloroplasto (função)
Possui DNA de natureza procariótica.
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- Monómero: monossacarídeos
- Ligação: glicosídica
- Polímeros (poli- / ogli-): maltose
(glicose+glicose), sacarose (glicose+frutose),
lactose (galactose+glicose)
- Exs: amido (reserva energética vegetal) e
Glicídos (compostos
glicogénio (animal)
orgânicos)
FUNÇÕES
- Energética (glicose)
- Estrutural (celulose, quitina)
- Reserva (amido nas plantas e glicogénio nos
animais)
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- Monómero: aminoácidos
- Ligação: peptídicas
- Polímeros: proteínas
- Estrutura: primária (cadeia linear), secundária
(folha pregada), terciária (globular), quaternária
(funcional)
Prótidos (compostos
orgânicos) FUNÇÕES
- Estrutural (proteinas da membrana celular)
- Enzimatica (enzimas)
- Transporte (hemoglobina)
- Motora (proteinas contracteis dos musculos)
- Hormonal (insulina)
- Imunológica (anticorpos)
- Monómero: nucleótido
- Ligação: fosfodiéster (entre nucleótidos) e
pontes de hidrogénio (entre cadeias
complementares)
Ácidos nucleicos (compostos - Polímeros: DNA (T) (acido desoxirribonucleico) e
orgânicos) RNA (U) (acido ribonucleico)
FUNÇÕES
- Armazenamento da informação genética
- Transferência de informação genética
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FUNÇÕES: manter a integridade da célula,
separar dois meios distintos (o meio intracelular e
o meio extracelular) e controlar as trocas de
substâncias, de energia e de informação entre os
esses dois meios. Como a membrana celular
apenas permite a entrada e a saída de
determinadas substancias, ela constitui uma "
barreira seletiva".
CONSTITUIÇÃO:
- "Bicamada de fosfolipidos" - com as
extremidades hidrofílicas das moléculas a
formarem as faces interna e externa da membrana
e as hidrofóbicas a ocuparem o interior (NOTA:
movimento de fosfolípidos entre a mesma camada
Membrana Celular (modelo - movimento lateral - entre camadas diferentes -
do mosaico fluído) movimento flip-flop)
- "Proteínas" - que, de acordo com a sua posição
na bicamada, são designadas por proteinas
intrinsecas ou "integradas", inseridas na dupla
camada, e proteínas extrinsecas ou "periféricas",
situadas nas superficies interna e externa.
- "Colesterol" - situado entre as moléculas de
fosfolipidos da bicamada; tem um papel
estabilizador da membrana, pois evita que os
fosfolipidos se agreguem, mantendo a sua fluidez.
- "Glicolipidos e glicoprotéinas" - localizados na
superficie externa da bicamada. Estas moléculas
desempenham um papel importante no
reconhecimento de certas substâncias pela célula
através da sua porção glicidica.
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- Movimentos de moléculas de agua de um meio
hipotónico (menos pressão osmótica) para um
meio hipertónico (maior pressão osmótica)
- Quando os meios possuem igual concentração
(isotónicos), estabelece-se uma situação de
equilíbrio em que o fluxo de água que entra nas
células é igual ao fluxo de saída.
- Na sequencia dos movimentos osmóticos, a
célula pode:
Osmose (transporte não a) perder água, diminuindo assim o seu volume
mediado e passivo) celular. Nessa situação, a célula diz-se
plasmolisada ou no estado de plasmolise.
b) ganhar água, aumentado assim o seu volume
celular e aumentado a pressão sobre a membrana
/ parede celular (pressão de turgescência). Neste
caso, a célula diz-se túrgida ou no estado de
turgescência.
No caso das células animais, a turgescência pode
conduzir, em situação-limite, à ruptura da
membrana celular (lise celular)
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- As moléculas de um soluto (ex: glicose)
deslocam-se a favor do gradiente de
concentração com intervenção de proteínas
transportadoras - permeases
Difusão facilitada (transporte
- A velocidade de transporte da substância
mediado e passivo)
aumenta com a concentração de soluto e
posteriormente mantém-se quando todos os
locais de ligação das permeases estão ocupados
(saturados), mesmo que a concentração aumenta
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Os seres autotróficos (algas, plantas e
cianobactérias) sintetizam matéria orgânica,
recorrendo, para isso, a diferentes fontes de
energia. A maioria produz matéria orgânica a
partir de matéria inorgânica, por um processo que
utiliza como fonte de energia a luz do Sol -
fotossíntese.
Obtenção de matéria pelos
Contudo, exiistem alguns seres autotróficos que,
seres autotróficos
em vez da energia luminosa, utilizam a energia
Quimioautotróficos,
quimica proveniente da oxidação de compostos
quimiossíntese
inorgânicos para a síntese de matéria orgânica a
partir de matéria inorgânica. Estes seres são
bactérias, como, por exemplo, as bactérias
nitrificantes, que vivem no solo e integram o ciclo
de reciclagem do azoto na biosfera, e as bactérias
sulfurosas e gerrosas, que vivem nos fundos
oceânicos, junto de fontes termais.
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Nesta fase, também designada por fase
dependente da luz, a energia luminosa é captada
pelos pigmentos fotossintéticos localizados nas
membranas internas do cloroplasto (tilacoides) -
conjunto de tilacoides (granum) e conjunto de
granum (grano).
ETAPAS:
1- Capturação de energia luminosa pelos
pigmentos fotossintéticos
2- Oxidação da clorofila a (perde eletrões,
ficando oxidada)
3- Os eletrões perdidos vão ser capturados pela
cadeia transportadora, onde ocorrerá reações de
Fase fotoquimica (1ªfase)
oxidação-redução com libertação de energia
4- Esta energia é utilizada na fosforilação do ADP
em ATP num processo denominado
fotofosforilação
5- Ocorre a oxidação da água, onde o oxigénio é
libertado e os hidrogénios, após cederem os seus
eletrões, reduzindo a clorofila anteriormente
oxidada, são captados por uma molécula
(NADP+) que fica reduzida a NADPH.
NOTA: Por esta razão, a agua é considerada o
dador primário de eletrões e protões (H+).
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Nesta fase, também designada por fase não
depende da luz, ocorre a redução do CO2 e a
síntese de compostos orgânicos, num ciclo de
reações conhecido por "Ciclo de Calvin". Este
ciclo, que decorre no estroma (espaço vazio) do
cloroplasto, compreende, basicamente, as
seguintes etapas:
1- Fixação do Carbono
O CO2 combina-se com uma pentose (RuDP),
formando um composto intermédio de seis
atomos de carbono, que origina, quase
imediatamente, duas moléculas de três atomos de
carbono de cada uma, 2 PGA.
Fase quimica (2ªfase)
2- Fixação de compostos orgânicos
As moléculas referidas anteriormente são
fosforiladas pelo ATP e reduzidas pelos eletrões e
iões H+ transportados da fase fotoquímica,
originando compostos orgânicos, PGA2.
3- Regeneração do RuDP
Parte do PGA2 vai ser utilizado para regenerar o
RuDP
NOTA: 1 molécula de glicose será necessário 6
ciclos de Calvin
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Plantas avasculares (ex: musgos), são plantas que
não apresentam um sistema vascular. Nestas, a
água movimenta-se por osmose através da sua
superfície, continuando dessa forma o trajeto no
seu interior. Os produtos resultantes da
fotossíntese e os sais absorvidos com a agua
movimentam-se por difusão e transporte ativo
entre as células da planta.
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A ascensão de agua no xilema pode ser explicada
pela existência de uma pressão exercida no
xilema ao nível da raiz - "pressao radicular".
A entrada de sais nas células da raiz, por
transporte ativo, conduz a um aumento da sua
concentração no meio intracelular. Este aumento
provocao movimento da agua para o interior das
células, gerando-se uma pressão que força a agua
Teorias explicativas do a subir nos vasos xilémicos.
transporte do xilema Os fenómenos de gutação e de exsudação
HIPÓTESE DA PRESSÃO constituem evidência deste processo. A gutação
RADICULAR ocorre quando a pressão radicular é muito
elevada, o que força a ascensão da agua até às
folhas, onde é libertada sob a forma liquida. Esta
perda de agua ocorre nos bordos das folhas de
certas plantas através de aberturas
especializadas. A exsudaçao, que consiste na
saida de agua pela superficie de corte na poda de
certas plantas plantas, como a videira, é também
um efeito da pressao radicular.
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1. Ao nivel das folhas, a difusão de vapor de agua,
através dos estomas (transpiraçao), gera forças de
tensão no seu interior.
2. Essas forças provocam um aumento da pressão
osmótica nos tecidos foliares.
3. Essa variaçao obrigada a seiva bruta a sair dos
vasos xilémicos para as células do mesófilo em
direçao aos estomas.
Teorias explicativas do 4. A existência de forças de coesão entre as
transporte do xilema moléculas de agua, resultantes da ligaçao por
HIPÓTESE DA TENSÃO- pontes de hidrogénio, permite a manutençao de
ADESÃO-COESÃO uma coluna continua de agua no interior do
xilema, da raiz até às folhas. A adesao das
moléculas de agua às paredes dos vasos
xilémicos favorece a manutençao desta coluna de
agua.
5. A ascensão da coluna de agua conduz a um
défice de água no xilema da raiz que favorece a
sua entrada no solo para as células da raiz, até ao
xilema.
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O floema é constítuido por células vivas muito
especializadas e não lenhificadas (células dos
tubos crivosos e células da companhia).
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As células dos animais estão rodeadas pelo
liquido intersticial, com o qual efetuam trocas de
materiais, obtendo assim, os nutrientes e o
oxigénio e libertando os produtos resultantes do
seu metabolismo, como o CO2 e os produtos
azotados.
Nos animais mais simples, como a hidra e a
planária, devido ao reduzido número de camadas
celulares, todas as células estão muito próximas
da cavidade gastrovascular ou do meio externo.
As pequenas distâncias que os nutrientes e os
gases têm de percorrer permitem a sua difusão
Transporte nos animais
direta para o interior e o exterior das células, pelo
que estes animais não possuem sistema
circulatório.
Nos grupos mais evoluídos da escala animal, o
elevado grau de diferenciação tecidular e
orgânica faz com que as distâncias entre as
superfícies de absorçao dos nutrientes e as
diferentes células sejam muito grandes, o que
impossibilita a sua difusão. Nestes animais existem
sistemas circulatórios, mais ou menos complexos,
que permitem o intercâmbio de materiais entre as
células e o meio externo do organismo.
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Nos insetos, o aparelho circulatório é constituído
por um vaso dorsal que impulsionam o fluido
circulante para a região anterior do corpo. Nessa
regiao, o fluido sai para cavidades (lacunas) que
constituem o hemocélio, contactando
diretamente com as células do corpo do animal.
Apos banhar as células, o fluido regressa ao
Sistema circulatório aberto,
sistema circulatório, através de orificios existentes
hemolinfa
nos corações. Neste tipo de aparelho circulatório,
o fluido circulante sai do interior dos vasos e
mistura-se com o liquido intesticial que circunda
as células.
Nos sistemas circulatorios abertos, as células
contactam diretamente com a hemolinfa, o que
torna as trocas muito eficazes.
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É recolhida em capilares linfáticos, constituindo a
linfa circulante, que é conduzida até vasos de
maior calibre, os vasos linfáticos. A linfa circulante
entra na corrente sanguínea pouco antes de o
Linfa intersticial sangue entrar na aurícula direita. A renovação
constante da linfa intersticial permite que as
células obtenham continuamente nutrientes e
oxigénio e eliminem os produtos resultantes do
seu metabolismo.
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A primeira etapa da fermentação comum à
fermentação alcóolica e à fermentação láctea é a
GLICÓLISE:
- Conjunto de reações que degradam a glicose
em duas moléculas de acido pirúvico. Ao longo
deste processo ocorre consumo de 2 ATP. Os
Fermentação (ocorre no produtos finais será 2NADH, 2Ácido Pirúvico e
citoplasma) 2ATP.
De seguida ocorre a REDUÇÃO DO PIRUVATO:
Pode efetuar-se por diversas vias metabolicas,
originando diferentes tipos de produtos finais. São
estes produtos, dos quais se salientam o álcool
etílico e o ácido láctico, que permitem classificar
o tipo de fermentação.
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A respiração aeróbica é formada por 4 etapas:
1º- A glicólise, que ocorre no citoplasma, é um
processo igual à fermentação
2º- Formação de Acetil-CoA (depois da glicólise,
o ácido pirúvico entra na mitocôndria e sofre
descarboxilação, formando o grupo acetil; de
seguida, o acetil sofre oxidação e
consequentemente o grupo acetil liga-se à
molécula COenzima A e forma-se o Acetil-CoA)
3º- Ciclo de Krebs, ocorre na matriz mitocondrial
(a molécula Acetil-CoA é hidrolisada e
incorporada no ciclo e combina-se com o ácido
Respiração aeróbica (4
oxaloacético formando o ácido cítrico; de
etapas)
seguida, ocorre muitas reações que levam à
degradação do Acetil-CoA, com libertação de
CO2 e formação de ATP, NADH e FADH2
4º- Fosforilação oxidativa, ocorre nas cristas
mitocondriais (as moléculas de NADH e FADH2
chegam à membrana interna e libertam H+ e cede
eletrões; de seguida, o aumento da concentração
de H+, devido a reações de oxidação, leva ao
oxigénio ganhar eletrões e forma-se a molécula
de água
PRODUTOS DE REAÇÃO: 6CO2, 6H20, 38ATP
(rendimento máximo 34ATP)
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Os estomas são constituidos, basicamente, por
duas células-guarda que delimitam uma abertura,
através do qual ocorrem as trocas gasosas.
Nestas células, ricas em cloroplastos, as paredes
celulares que limitam a abertura são mais
espessas do que as paredes opostas.
ABERTURA ESTOMÁTICA
1º- A presença de luz ativa o transporte ativo de
iões K+
2º- Aumenta a pressão osmótica
Mecanismo de abertura e
3º- A água move-se por osmose para as células-
fecho dos estomas
guarda
4º- As células guarda ficam túrgidas e abre os
estomas
FECHO ESTOMÁTICO
1º- A ausência de luz favorece a difusão de iões K+
2º- Diminui a pressão osmótica
3º- A água move-se por osmose para as células
adjacentes
4º- As células guarda ficam plasmolisadas e os
estomas fecham
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As trocas diretas de gases através da superfície
corporal ocorrem em alguns animais aquáticos e
terrestres com elevada relação superfície/volume
Corporal/Tegumento (difusão corporal. Esta condição resulta num contacto
direta) direto da maioria das células com o meio externo,
facto que possibilita a troca direta entre ambos os
meios. Este tipo de trocas encontra-se na hidra e
na planária.
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Este tipo de hematose é típico dos animais
aquáticos, podendo considerar-se a existência de
dois padrões básicos de brânquias: externas,
expansões vascularizadas do epitélio projetadas
para o exterior, e internas, constituídas por uma
enorme quantidade de lamelas ricamente
vascularizadas, representando uma significativa
área de contacto com a agua. As branquias,
situadas na cavidade opercular entre a faringe e o
opérculo, sao banhadas por um fluxo continuo de
água que entra pela boca e sai pela fenda
Brânquias (difusão indireta) opercular, garantindo uma eficaz ventilação
daquelas estruturas.
Nas lamelas, o sangue circula em sentido oposto
ao da passagem da água na cavidade opercular.
Este mecanismo de contracorrente garante o
contacto do sangue, progressivamente mais rico
em oxigénio, com a água, cuja pressão parcial de
oxigénio é sempre superior àquela que existe no
sangue. Daqui resulta a manutenção de um
gradiente que assegura a difusão até valores
próximos da saturação da hemoglobina do
sangue dos peixes.
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NOS VERTEBRADOS terrestres, a hematose
ocorre em órgãos especializados, os "pulmões",
basicamente constituído por uma rede de tubos
de diâmetro cada vez menor que terminam em
pequenos sacos, os alvéolos. Estes órgãos foram
sofrendo alterações, sendo de notar, nestes
animais, as seguintes tendências evolutivas:
- aumento da compartimentação dos pulmões,
que resultou num aumento da área da superficie
respiratória
- especialização progressiva dos sistemas de
ventilação
- aumento da eficiência da circulação sanguínea.
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Este sistema permite a integração das
informações provenientes tanto dos retores
sensoriais que captam estímulos do meio exterior
como os diferentes órgãos do organismo,
usando-as para controlar a fisiologia e o
funcionamento do organismo. Este sistema
compreende o sistema nervoso central (encéfalo
e medula espinal) e o sistema nervoso periférico
(nervos). É constituído por:
O sistema nervoso - corpo celular - Onde se localiza o núcleo e a
maior parte do citoplasma com os restantes
organelos
- dentrites - Ramificações citoplasmáticas que
recebem o impulso nervoso de outros neurónios
ou dos órgãos recetores
- axónio - Prolongamento citoplasmático e com
ramificações terminais que conduz o impulso e o
transmite a outro neurónio, a uma célula muscular
ou a uma célula glandular
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Assim, na zona de atuação do estímulo ocorre
uma inversão na polaridade da membrana,
designada por potencial de ação, que se propaga
Potencial de ação (2)
de modo sequencial pelas zonas vizinhas à
medida que vai sendo restabelecida a polaridade
nas zonas anteriores.