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Resumo de Biologia 11º ano

Crescimento, renovação e diferenciação celular

Expressão da informação genética

Célula – organitos celulares- moléculas que podem ser de natureza orgânica ou


inorgânica

Recordando
Os seres vivos são constituídos por moléculas inorgânicas, como a água e os
sais minerais, e por moléculas orgânicas.
Principais grupos de macromoléculas orgânicas: prótidos, glícidos (ou hidratos
de carbono), lípidos e ácidos nucleicos.

Grupo Polímeros Exemplos Monómeros constituintes


Prótidos Proteínas Hemoglobina, insulina Aminoácidos (1)
Glícidos (1) Polissacarídeos Amido, glicogénio Monossacarídeos
Lípidos Gorduras, fosfolípidos Triglicéridos, colesterol, ceras Glicerol e ácidos gordos, entre outros
Ácidos nucleicos DNA e RNA DNA, RNA Nucleótidos
(1) Também designados glúcidos
(2) Existem mais de 20 aminoácidos diferentes

DNA- Ácido desoxirribonucleico

Localização na célula
O DNA contém a informação genética e está localizado no núcleo das células
eucarióticas.
As células animais contém ainda uma pequena molécula de DNA na mitocôndria.

Nas células vegetais, o


DNA está localizado
no núcleo e também
nas

mitocôndrias e nos cloroplastos.

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Catarina Pereira <3
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Nas células procarióticas, o DNA está localizado numa região do citoplasma


denominada nucleoide.

Os monómeros do DNA designam-se nucleótidos do DNA.


Os nucleótidos do DNA são constituídos por:
 Um grupo fosfato (ácido fosfórico);
 Uma pentose (desoxirribose);
 E uma base nitrogenada (guanina com adenina (anel duplo), citosina com
timina (anel simples)).

O DNA é um polímero de nucleótidos, ou seja, é formado por muitos nucleótidos


ligados em cadeia.

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Catarina Pereira <3
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Cadeias polinucleotídicas
Em cada cadeia polinucleotídica, os nucleótidos estão ligados por ligações covalentes
que se estabelecem entre o carbono 3` de um nucleótido e o grupo fosfato do nucleótido
seguinte.
O processo repete-se no sentido 5` 3`.

Contributos para a descoberta da estrutura do DNA

Origem do DNA
Ser humano 31,0 31,5 19,1 18,4
Milho 25,6 25,3 24,5 24,6
Mosca da fruta 27,3 27,6 22,5 22,5
Bactéria 26,1 23,9 24,9 25,1

Regra de Chargaff
Em cada espécie, o DNA tem uma quantidade de timina semelhante à de adenina e
uma quantidade de citosina semelhante à de guanina.

Rosalin Franklin
A difração de raios x pelo DNA mostrou que este possui uma estrutura em hélice.
(contributo mais importante da ciência)

James Watson e Francis Crick


Combinando todos os dados que existiam sobre a composição da estrutura do DNA,
propuseram um modelo para a molécula: Dupla cadeia polinucleotídica enrolada em
hélice.

Saber os nomes e descoberta!!!

As moléculas de DNA
(caracteriza a molécula do DNA quanto à estrutura, tipo de pergunta )
 São formadas por duas cadeias polinucleotídicas enroladas em hélice- dupla
hélice. O esqueleto das duas cadeias é formado pela pentose e pelo grupo de
fosfato apresentando posição periférica (exterior), as bases azotadas de cada uma
das cadeias posicionam-se internamente.
 As cadeias polinucleotídicas estão unidas por ligações de hidrogénio que se
estabelecem entre bases nitrogenadas complementares:
Adenina Timina
Citosina Guanina
 As cadeias polinucleotídicas são antiparalelas, isto é, à extremidade 5`de uma
cadeia corresponde à extremidade 3`da outra
 O DNA possui sulcos, ou seja, regiões em que as bases nitrogenadas ficam
acessíveis para ligações com enzimas.

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Catarina Pereira <3
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RNA- Ácido ribonucleico

Componentes dos nucleótidos do RNA


 Pentose: Ribose;
 Grupo fosfato;
 Base nitrogenada (uma das quatro seguintes: adenina, uracilo, guanina e
citosina).

DNA RNA
Dupla cadeia polinucleotídica Cadeia polinucleotídica simples
Os nucleótidos são constituídos por: Os nucleótidos são constituídos por:
- grupo fosfato - grupos fosfato
- pentose: desoxirribose - pentose: ribose
- base nitrogenada (adenina, timina, guanina, - base nitrogenada (adenina, uracilo, guanina,
citosina) citosina)
A razão adenina-timina e guanina-citosina é A razão adenina-uracilo e guanina-citosina é variável
aproximadamente igual a 1
A quantidade é constante em todas as células do A quantidade varia de célula para célula e ao longo da
organismo vida das células
Localiza-se no núcleo das células e, em pequenas Forma-se no núcleo a partir do DNA, migrando depois
quantidades, nas mitocôndrias e nos cloroplastos para o citoplasma das células
Apresenta apenas uma forma Apresenta três formas: mRNA(mensageiro), tRNA
(transferência) e rRNA (ribossómico ou ribossomal)

Estrutura do RNA
É formado por uma única cadeia polinucleotídica.

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Tipos de RNA
O RNA forma-se a partir do DNA, que lhe serve de “molde”.

RNA mensageiro (mRNA):


 1 cadeia linear;
 Transporta informação genética do DNA para os ribossomas que estão no
citoplasma.
RNA ribossomal (rRNA):
 1 cadeia linear;
 O mais abundante, cerca de 80% do total;
 Entra na constituição dos ribossomas.

RNA de transferência (tRNA):


 1 cadeia dobrada em alguns sítios;
 Transporte/transferência de aminoácidos para os ribossomas;

Aminoácido
Local de ligação do aminoácido

Ligações de hidrogénio entre bases complementares

Anticodão

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Características e função
 Estabelecem-se ligações de hidrogénio entre alguns nucleótidos da cadeia
polinucleotídica que constitui cada molécula do tRNA, dando-lhe uma estrutura
tridimensional. Codão
 Cada molécula do tRNA tem um grupo de três bases (anticodão) que é
complementar a um tripleto (codão) do mRNA.
 O tRNA é responsável pelo transporte de aminoácidos. Cada molécula do tRNA
transporta um aminoácido (que se liga à extremidade 3`).
 O aminoácido transportado depende do anticodão da molécula de TRNA.

Ribossomas (na procariótica é menor que na eucariótica)


Síntese proteica que são os polímeros
 Os ribossomas são formados por rRNA e proteínas.
 São constituídos por duas subunidades (subunidade maior e subunidade menor).
 Os ribossomas apenas são funcionais quando as duas subunidades estão ligadas.
 Os ribossomas presentes nas células procarióticas e nas mitocôndrias e nos
cloroplastos são de menores dimensões do que as do citoplasma e do retículo
endoplasmático rugoso (RER) das células eucarióticas.

Funcionam quando elas encaixam.


Encaixam porque precisam de produzir proteínas, senão estão desencaixadas.
Eucariontes: citoplasma e RER > dimensão que os ribossomas cloroplastos e
mitocôndrias dos procariontes

Não faz parte das


aprendizagens essenciais

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Catarina Pereira <3
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Replicação do DNA

Como é possível que uma única célula (ovo) dê origem a um organismo


grande e complexo?

Um organismo resulta da divisão sucessiva dessa célula primordial, o


ovo.
As instruções para todo o funcionamento de uma célula ou um organismo
estão “escritas” no DNA.
Para uma célula originar duas células filhas, o seu DNA tem de ser
copiado (replicado) e cada célula filha receberá assim as instruções necessárias
para o seu funcionamento.

Modelos teóricos de replicação do DNA

Inicialmente não se conhecia a forma como o DNA de duplicava (replicava).


Foram levantadas três hipóteses:

Replicação semiconservativa do DNA

 Cada cadeia de DNA serve de molde para produzir outra, que lhe é
complementar.
 Assim, em cada replicação, cada molécula de DNA que se origina é formada por
uma cadeia polinucleotídica e por uma outra da molécula original.

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Enzimas:
 DNA helicase- provoca a rotura das ligações de que se estabelecem entre
as bases nitrogenadas das duas cadeias de DNA parental.
 DNA polimerase- adiciona nucleótidos ao DNA que se liga ao primer.
 DNA ligase- enzima que estabelece a ligação entre os fragmentos e os
nucleótidos do DNA que substituí o primer.

Replicação semiconservativa do DNA (resumo da stora)


 O DNA tem a capacidade de se duplicar- replicação, para que durante a divisão
celular necessária ao crescimento, regeneração e reprodução, a mesma
informação genética seja transmitida às células filhas.
 A replicação do DNA é semiconservativa, uma vez que, cada uma das cadeias
polinucleotídicas da molécula original serve de molde para a formação de uma
nova cadeia. Para que este processo ocorra, as duas cadeias nucleotídicas da
molécula do DNA original separam-se, devido à ação da enzima de DNA
helicase, a qual provoca a rotura das ligações de hidrogénio estabelecidas
entres as bases nitrogenadas das duas cadeias.
 Deste modo, vão ficando expostas as bases nitrogenadas de cada uma das
cadeias molde da molécula do DNA, para a ligação com os nucleótidos que vão
formar a cadeia complementar.
 A formação das novas cadeias de DNA começam a partir de primers
(sequências de nucleótidos RNA iniciadoras) aos quais a enzima DNA
polimerase se liga.
 Esta enzima lê a cadeia molde de DNA na direção 3` para 5` acrescentando de
forma continua nucleótidos, formando se uma nova cadeia que cresce de 5`
para 3`, a partir de um único primer- cadeia de crescimento continuo.
 Na cadeia molde de DNA orientada de 5` para 3`, o crescimento da nova
cadeia ocorre de forma descontinua a partir de vários primers.
 Assim, vão sendo adicionados nucleótidos a partir de um primer até crescer
um segmento que vai encontrar um primer anterior.
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 Este segmento é designado por segmento de Okazaki.


 Posteriormente os primers são removidos e vão ser substituídos por
nucleótidos de DNA, verificando-se a ligação entre estes e os fragmentos de
Okazaki através, da enzima de DNA ligase.
 Por fim, a enzima DNA polimerase faz uma avaliação reconhecendo se o
emparelhamento ocorreu corretamente, caso contrário a enzima substitui os
nucleótidos de modo a corrigir os erros.

Síntese proteica
Qual a importância da síntese proteica?

 As proteínas são as moléculas responsáveis por quase todas as funções celulares.


São elas que controlam as reações químicas da fotossíntese ou da respiração
celular; são elas que controlam a entrada e saída de materiais da célula; são elas
que fazem a comunicação entre células, etc.
 As células estão continuamente a construir (sintetizar) as proteínas de que
necessitam para cada fase da vida celular.
 As proteínas diferem de espécie para espécie. Mesmo em indivíduos da mesma
espécie, parte das proteínas apresentam pequenas diferenças. É por isso que um
órgão transplantado pode ser rejeitado pela pessoa que o recebe. Isto acontece
porque as instruções para a síntese de proteínas estão no DNA, e o DNA é
diferente e único em cada ser vivo.

Síntese de proteínas
-conceito de gene:
Um gene corresponde à sequência de nucleótidos de uma molécula de DNA que contém
a informação para a síntese de uma ou mais proteínas.
O conjunto de genes de uma espécie constitui o seu genoma.

Saber constituição do gene

3 regiões:
 Região inicial (tonalidade azul)- Promotor
 Região intermédia- conjunto de sequências de nucleótidos constituídos por
exões e intrões.
 Região final- terminação

Exão- sequências de nucleótidos que codificam informação genética e aminoácidos.


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Intrão- sequências de nucleótidos que não codificam informação genética e


aminoácidos.

Etapas da síntese proteica:


Escolha múltipla nos
1ª etapa- transcrição
exames nacionais
 Ocorre no núcleo das células eucarióticas, sempre no núcleo.
 Consiste na síntese/formação, ou seja, na polimerização do mRNA a partir da
molécula de DNA.
 A partir de uma cadeia de DNA forma-se o mRNA.
2ª etapa- tradução
 Ocorre no citoplasma.
 Sai do núcleo passando pelo invólucro nuclear e desloca-se para o citoplasma,
ocorre a polimerização de uma cadeia polipeptídica, na formação de uma
proteína (constituída por aminoácidos com ligações peptídicas ).

Etapas da síntese proteica

Transcrição:
 Corresponde à síntese de uma molécula de mRNA, tendo por molde uma porção
de DNA (gene). A molécula de mRNA é complementar e antiparalela da
molécula de DNA que lhe dá origem.
 Nos organismos eucariontes, a molécula resultante da transcrição denomina-se
pré-mRNA, uma vez que ainda vai sofrer processamento (ou maturação).

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Processamento:
 Alguns segmentos do pré-mRNA (intrões) são removidos. Forma-se mRNA,
apenas com os segmentos restantes (exões).
 O processamento consiste na remoção de sequências não codificantes do pré-
mRNA (intrões) resultante da transcrição de um gene.

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 Nas células procarióticas e nas mitocôndrias e cloroplastos, o mRNA não sofre


processamento, entrando imediatamente na fase de tradução.
Migração:
 O mRNA já processado sai do núcleo para o citoplasma, através dos poros do
invólucro nuclear.

Tradução:

 Corresponde à conversão da informação presente no mRNA numa sequência de


aminoácidos específica (polipéptido).
 Esta etapa requer a existência de ribossomas e de tRNA.

Código genético (64 codões)


Codão- uma sequência de três nucleótidos que codificam um único aminoácido.

Segunda base do codão

Te rc e ira base do codão


Prim e ira base do codão

 O mRNA forma-se a partir de um segmento (gene) da cadeia de DNA


que lhe serve de molde. A informação está «escrita» no gene em
«palavras» de três letras, ou seja, em sequências de três bases
nitrogenadas (nucleótidos) do DNA (codogene).

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 A cada codogene transcrito corresponde uma sequência de três bases


(nucleótidos) do mRNA – codão – e a cada codão vai-se ligar o tRNA que tem o
anticodão complementar.
 Assim, a sequência de aminoácidos das proteínas é determinada pela sequência
de bases do DNA transcrito.

Características do código genético


 Todos os aminoácidos são codificados por um codão – tripleto de
nucleótidos do mRNA.
 Universalidade: a um determinado codão corresponde o mesmo aminoácido
na quase totalidade dos organismos.
 Redundância: existem vários codões que podem codificar o mesmo
aminoácido (ver código genético no slide anterior).
 Não ambiguidade: a cada codão corresponde apenas um aminoácido, ou seja,
um determinado codão não codifica dois aminoácidos diferentes.
 Existem codões de finalização (ou stop): os tripletos UAA, UAG e UGA
indicam a interrupção do processo, e a proteína é libertada. Nenhum destes
codões codifica um aminoácido.
 Existe um codão de iniciação: o codão AUG que codifica o aminoácido
metionina, é responsável pelo sinal de início da tradução.
 O terceiro nucleótido de cada codão é menos específico que os dois
primeiros.

Regras (stora que falou)


 Há um codão AUG que tem uma dupla função, codão de iniciação e
codifica o aminoácido metionina, indica o início da síntese proteica.
 Três codões que são UAA, UAG e UGA.
O fim da síntese proteica acaba quando um destes três chega

 Código genético é universal, cada codão codifica sempre o


mesmo aminoácido, qualquer célula utiliza este código genético.
 O código genético não é ambíguo, cada codão codifica um único
aminoácido.
 O código genético é redundante, isto é, um aminoácido pode ser
codificado por vários codões.
 Duas primeiras bases são semelhantes em todos os codões, já a
terceira é diferente.
Universalidade, redundância e não ambiguidade.

Tradução:

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A tradução do mRNA ocorre em três etapas: iniciação, alongamento e finalização.

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Cada molécula de mRNA pode ser traduzida simultaneamente por muitos


ribossomas, produzindo-se assim várias cópias da mesma proteína.

O conjunto formado pela molécula de mRNA, os vários ribossomas que a traduzem e


pelas cadeias peptídicas em formação denomina-se polirribossoma ou polissoma.

Mutações genéticas
Mutações génicas são alterações na sequência de bases de DNA num determinado
gene.
- Mutação génica por substituição: quando uma base (nucleótido) é substituída
por outra.
Ex.: Anemia falciforme.

Hemoglobina mutante:
 Forma de uma foice;
 Circula mais lentamente na corrente sanguínea;
 Vida mais restrita porque sentem-se mais cansados quando tem alguma
atividade;
 Mais densos;
 Muitas vezes acumulam-se e formam bloqueios .

Hemoglobina mutante = Hemoglobina normal

- Mutação génica por deleção: quando uma base é eliminada da cadeia.

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Mutação génica por inserção: quando uma base é inserida na cadeia.

Factos curiosos
 Cada célula humana tem cerca de 2 metros de DNA.
 É o equivalente a colocar 20 km de fio dentro de uma bola de ténis.
 O DNA de uma pessoa todo estendido, teria um comprimento equivalente à
distância percorrida em 8000 viagens à lua, ida e volta.

Organização do material genético


Nos eucariontes, os cromossomas são formados por longas cadeias de DNA enroladas
em torno de proteínas (histonas) constituídas por cromatina.
 Ao longo do ciclo celular a cromatina pode apresentar-se numa forma
distendida ou condensada individualizando os cromossomas.
 Aquando da condensação, os cromossomas possuem duas moléculas de DNA
que constituem cromatídios-irmãos unidos numa região do cromossoma
designada por centrómero.

Cariótipo (humano)
 O cariótipo de uma espécie corresponde ao número, à forma e ao tamanho
dos cromossomas dessa espécie.
 Representa o número total de cromossomas de uma célula somática (do
corpo).

Divisão celular
Ciclo celular
Conjunto de transformações que ocorrem numa célula desde a sua formação até
ao momento em que se divide e origina duas células-filhas.
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Inclui duas fases:


 Interfase: período compreendido entre o fim de uma divisão celular e o
início da seguinte. Inclui o período G1, S e G2.
 Fase mitótica: período durante o qual ocorre a divisão celular. Inclui a
mitose (divisão do núcleo) e a citocinese (divisão do citoplasma).

Fase mitótica
A fase mitótica é constituída por mitose e pela citocinese.
Na mitose, um núcleo (núcleo original) divide-se e origina dois núcleos
geneticamente iguais entre si e iguais ao núcleo original.
A mitose é subdividida em quatro etapas:
 Prófase;
 Metáfase;
 Anáfase;
 Telófase.
A citocinese consiste da divisão do citoplasma pelas duas células-filhas.

Prófase:
 É a etapa mais longa da mitose.
 A cromatina condensa-se formando cromossomas curtos e densos.
 Nas células animais, os centríolos afastam-se para polos opostos,
formando-se entre eles o fuso acromático ou fuso mitótico (feixes de
microcubos)
 No final da prófase, o nucléolo desintegra-se e o invólucro nuclear
desagrega-se.

Metáfase:
 Os cromossomas atingem a sua máxima condensação.
 Os cromossomas alinham-se no plano equatorial da célula, formando a
placa equatorial.
 Os centrómetros ocupam a região mais central da célula e os
cromatídeos estão voltados para os polos.

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Anáfase:
 Os cromatídeos separam-se (cada cromatídeo passa agora a ser
designado por cromossoma).
 Os cromossomas iniciam a ascensão polar ao longo dos feixes de
micrótubos do fuso acromático.
 No final da anáfase, cada polo na célula contém um conjunto idêntico
de cromossomas (cada cromossoma é formado por um cromatídeo).

Telófase:
 O fuso acromático degenera e os cromossomas começam a
descondensar.
 Inicia-se a organização dos núcleos das células-filhas, com
formação do invólucro nuclear em torno dos cromossomas, a partir
do retículo endoplasmático rugoso.
 O nucléolo é reconstituído.

Citocinese
Nas células animais, a citocinese ocorre geralmente, por estrangulamento do
citoplasma.
Nas células vegetais, a citocinese ocorre por fusão de vesículas do aparelho de Golgi,
que desta forma originam nova membrana celular e contribuem para a formação da
parede celular.

A palavra chave disto é fragmoplásto.

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