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Termos nesta lista (98)

As células dos seres vivos são sistemas abertos


que trocam constantemente materiais e energia
com o meio externo. Estas trocas permitem à
célula manter uma intensa atividade interna que
garante a produção de energia e a síntese de
Crescimento e renovação
macromoléculas indispensáveis ao seu
celular
crescimento, funcionamento e multiplicação. Das
macromoléculas sintetizadas destacam-se as
proteínas, atendendo à grande variedade de
funções que desempenham, quer a nível celular
quer a nível orgânico.

Os ácidos nucleicos, são polímeros constituídos


por unidades denominadas nucleótidos. Cada
nucleótido é constituído por:
- Uma pentose - "desoxirribose" no DNA; "ribose"
Natureza química dos ácidos
no RNA;
nucleicos
- Um grupo "fosfato";
- Uma "base azotada" - no DNA, adenina (A),
timina (T), citosina (C), e a guanina (G), e no RNA,
adenina (A), uracilo (U), citosina (C) e guanina (G).

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Dois nucleótidos ligam- se, através de ligações
fosfodiéster, (ligação covalente). Esta ligação está
associada ao carbono 5' da pentose de um dos
nucleótidos ao carbono 3' da pentose do último
nucleótido da cadeia.
As cadeias polinucleótidicas ligam-se através de
Tipos de ligações pontes de hidrogénio que se estabelecem sempre
entre uma base azotada púrica (Adenina, Guanina)
e uma base azotada pirimídica (Timinina, Citosina).
Entre a adenina e a timina estabelecem-se duas
pontes de hidrogénio. Enquanto que entre a
Guanina e a Citosina estabelecem-se três pontes
de hidrogénio.

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- A pentose é a "desoxirribose".
- Possui nucleótidos de timina.
- As bases complementares sao: A-T; C-G
- Estrutura em dupla hélice.
- Armazena a informação genética.
- Nos eucariontes está presente no núcleo e em
alguns organelos como cloroplastos e
mitocôndrias
- Nos procariontes encontra-se disperso no
citoplasma
- As bases azotadas voltadas para dentro são
hidrofóbicas enquanto que o grupo fosfato e a
pentose são hidrofílicas
- A relação (A+C)/(T+G)=1
- As duas cadeias são antiparalelas, isto é,
Estrutura/Composição do desenvolvem-se em sentidos opostos, ou seja,
DNA cada cadeia desenvolve-se no sentido 5'->3', o
que leva a que a outra se desenvolva no sentido
contrário mas de 5'->3'
- É universal, ou seja, todos os organismos
possuem moléculas de DNA com igual estrutura e
composição química
- Apresenta variabilidade, isto é, a molécula de
DNA é associada ao facto de a sequência e a
proporção de nucleótidos por cada molécula de
DNA ser única

FUNÇÃO
- O DNA, além de garantir a preservação da
informação genética também, regula a atividade
das células através do controlo da produção das
proteínas.

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A replicação do DNA tem lugar no interior do
núcleo das células, no eucariontes, e no
citoplasma, nos procariontes.
Existem 3 modelos que tentam explicação a
replicação do DNA (modelo conservativo: a
molécula de DNA mantém-se e forma-se uma
nova; modelo dispersivo: as cadeias de DNA
apresentaram segmentos de novo DNA e de DNA
antigo; modelo semiconservativo).
O processo pode ser descrito pela seguinte
Replicação do DNA sequência:
REPLICAÇÃO 1º- A helicase desenrola e separa as duas cadeias
SEMICONSERVATIVA de DNA, destruindo as pontes de hidrogénio
2º- As proteínas ligam-se às cadeias para estas
não se enrolarem
3º- A DNA-Polimerase adiciona nucleótidos no
sentido 5' -> 3', sintetizando de forma contínua a
nova cadeia
4º- A primase é a enzima que sintetiza os primers
de RNA
5º- A DNA-Polimerase remove o primer e
substitui-o por nucleótidos de DNA
6º- A DNA-ligase junta os fragmentos de DNA

- A pentone é a "ribose".
- Possui nucleótidos de uracilo.
- As bases complementares sao:A-U; C-G.
- Estrutura simples.
- De acordo com a função que desempenha,
entre outros, o RNA pode ser: mRNA (transporta a
Estrutura/Composição do
mensagem contida no DNA para os ribossomas);
RNA
tRNA (transporta os aminoácidos para os
ribossomas durante a síntese proteica); rRNA
(participa na constituição dos ribossomas)
- Nas células eucarióticas, o RNA é sintetizado no
interior do núcleo, migrando para o citoplasma,
onde desempenha a sua função.

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As proteínas resultam da ligação de aminoácidos
por ligações peptídicas, evoluindo depois para
uma forma tridimensional funcional. As proteínas
Proteína
diferem entre si, quer pelo número de
DEFINIÇÃO
aminoácidos ligados nas suas cadeias quer pela
sequência por que esses aminoácidos estão
ligados

GENE - A porção de DNA que contém a


informação para a síntese de uma dada proteína
designa-se por gene.
GENOMA - A totalidade dos genes necessários
para o desenvolvimento e formação de um
organismo completo constitui o genoma.
CROMOSSOMAS - Unidade morfológica e
Síntese proteica fisiológica da cromatina.
CONCEITOS BÁSICOS CODOGENE/CODÃO - Cada sequência de três
bases (tripleto) da molécula de DNA que contém
a informação para um aminoácido da proteína em
formação designa-se por codogene.
CARIÓTIPO - Nº de cromossomas característico
de cada espécie
ANTICODÃO - Sequência de 3 nucleótidos do
tRNA

A síntese proteica é formada essencialmente em 4


fases (transcrição, processamento, migração,
Síntese proteica
tradução), nos seres eucariontes, e em 2 fases
(transcrição e tradução) nos procariontes

- A molécula de DNA é aberta pela RNA-


polimerase que provoca a quebra das pontes de
Síntese proteica
hidrogénio entre as bases azotadas
TRANSCRIÇÃO (interior do
- Por complementariedade de bases, vão se
núcleo das células) (1ª fase)
unindo os ribonucleicos, originando um pré-
mRNA

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Síntese proteica - Enzimas específicas retiram as sequências não
PROCESSAMENTO (interior codificáveis (intrões) do pré-mRNA, deixando
do núcleo das células) (2ª apenas os exões e, consequentemente, a
fase) formação da cadeia de mRNA

Síntese proteica - Passagem do mRNA do núcleo para o


MIGRAÇÃO (núcleo- citoplasma
citoplasma) (3ª fase)

Etapa durante a qual a mensagem contida no


mRNA é descodificada. É englobada em 3 fases:
INICIAÇÃO:
- A subunidade menor do ribossoma liga-se ao
mRNA e avança até encontrar o codão de
iniciação (AUG)
- O tRNA que transporta metionina (AUG/Met)
liga-se por complementariedade ao codão de
iniciação
- A subunidade maior liga-se à subunidade menor
do ribossoma
Síntese proteica ALONGAMENTO:
TRADUÇÃO (citoplasma) (4ª - Esta fase corresponde à ligação dos
fase) aminoácidos seguintes da cadeia polipeptídica,
através de ligações peptídicas
FINALIZAÇÃO:
- Quando o ribossoma atinge o codão de
finalização (UAA, UAG, UGA), o ribossoma torna-
se inativo, a proteína formada liberta-se e o mRNA
desagrega-se

NOTA: Após a tradução muitas proteínas não


apresentam atividade biológica, por exemplo, a
insulina sofre um corte da cadeia C para a
proteína ficar funcional

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- COMPLEXIDADE - processo que envolve muitos
intervenientes
Síntese proteica
- RAPIDEZ - processo rápido
CARACTERÍSTICAS
- AMPLIFICAÇÃO - cada ribossoma pode formar
várias proteínas

A síntese das proteínas é um - A mesma sequência de DNA, que contém o


fenómeno complexo, rápido gene transcrito para mRNa, pode ser lida
e muito amplificado. A repetidamente pela RNA-polimerase, resultando
amplificação conduz é varias moléculas de mRNA iguais.
produção de múltiplas copias - A mesma molécula de mRNa pode ser lida por
das mesma sequência de vários ribossomas ao longo de seu comprimento,
aminoácidos, através dos resultando a síntese de múltiplas cadeias
seguintes fenómenos: polipeptídicas idênticas

O código genético apresenta as seguintes


características:
- UNIVERSALIDADE - o código genético é
comum à grande maioria dos seres vivos
- REDUNDÂNCIA/DEGENERESCÊNCIA - vários
tripletos podem codificar o mesmo aminoácido
Código genético - NÃO É AMBÍGUO - cada codão codifica apenas
CARACTERÍSTICAS um aminoácido
- ESPECIFICIDADE - a alteração da terceira base
de um tripleto não implica uma alteração do
aminoácido, ou seja, verifica-se uma diminuição
da especificidade ao longo de um tripleto, sendo
o primeiro nucleótido o mais específico e o último
menos

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As mutações são alterações que afetam o
conteúdo informativo do gene. Estas podem ser
génicas, quando afetam a estrutura do gene, ou
cromossómicas, quando ocorre a alteração da
estrutura ou do número dos cromossomas. Por
outro lado, se as mutações ocorrerem nos
gâmetas ou células dizem-se germinativas ou
Mutações germinais e se ocorrerem noutro tipo de células
TIPOS DE MUTAÇÕES diz-se somáticas.
Dependendo das suas consequências estas
podem ser silenciosas/sinónimas quando não
afetam a função do gene; sem sentido quando
originam-se proteínas não funcionais; e não
sinónimas quando se originam proteínas alteradas
mas funcionais, causando alguns estragos no
sistema

O conjunto de transformações que uma célula


sofre desde a sua formação até ao momento em
que sofre divisão denomina-se ciclo celular. A
divisão celular constitui um mecanismo
fundamental para o crescimento, reprodução e
manutenção das características físicas e genéticas
dos indivíduos. Um cromossoma duplo é
Ciclo celular constituído por dois cromatídios-irmãos ligados
por um centrómero (quando a célula não se
encontra em divisão, os cromossomas encontram-
se espalhados sob a forma de cromatina dispersa.
A mitose permite a regeneração de certos tecidos
ou órgãos dos organismos multicelulares bem
como o seu crescimento desde o ovo até ao
estado adulto.

- Interfase (cerca de 90% do tempo do ciclo


O ciclo celular compreende
celular)
duas etapas fundamentais:
- Divisão celular ou fase mitótica

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Período compreendido entre o final de uma
divisão celular e o inicio da divisão celular
Interfase
seguinte. Geralmente é possível definir três
intervalos: G1, S e G2

- Caracterizado pela intensa biossíntese, que


resulta num grande crescimento celular
- Os cromossomas não são visíveis
Interfase
(NOTA: as células que não sofrem divisão celular,
PERÍODO G1
como os neurónios, permanecem indefinidamente
no período G1. Para estas células este estado
chama-se G0)

- Caracterizado pela ocorrência da replicação


semiconservativa do DNA, ou seja, cada
Interfase
cromossoma é constituído por 2 cromatídios-
PERÍODO S
irmãos, mas com 2Q de DNA
- Os cromossomas não são visíveis

Interfase - Caracterizado pela ocorrência de biossíntese,


PERÍODO G2 mas em menor grau do que no período G1

Durante esta etapa ocorre a divisão da célula em


duas células-filhas. Estas caracterizam-se por
possuirem um conjunto de cromossomas idêntico,
em número, tamanho e forma, ao da célula que as
Fase mitótica/Divisão celular originou. A divisão celular das células eucarióticas
inicia-se pela divisão do núcleo, "mitose", seguida
da divisão do citoplasma, "citocinese"
A mitose decorre em 4 etapas sequências:
Profase, Metafase, Anafase, Telofase

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- Caracterizada pela desorganização nuclear
- Os cromossomas condensam, tornando-se mais
Fase mitótica/Divisão celular grossos, curtos e mais visíveis
PROFASE - Forma-se o fuso acromático
- A membrana nuclear e os nucléolos
desorganizam-se

- Caracterizada pela formação da placa


equatorial
Fase mitótica/Divisão celular - Os cromossomas, constituídos por dois
METAFASE cromatídios e um centrómero, alinham-se no
plano equatorial pelo seu centrómero, ficando os
braços voltados para fora

- Caracterizado pela ascensão polar dos


cromatídios-filhos
Fase mitótica/Divisão celular - O centrómero sofre clivagem e os cromatídios
ANAFASE de cada cromossoma separam-se
- O número de cromossomas (2n) não se altera,
mas o. teor de DNA fica a metade (Q)

- Caracterizado pela reorganização celular


- A membrana nuclear reorganiza-se
- Os nucléolos reorganizam-se
Fase mitótica/Divisão celular
- O fuso acromático desorganiza-se
TELOFASE
- Os cromossomas descondensam-se
- A célula fica constituída por dois núcleos com a
mesma informação genética

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A citocinese ocorre, normalmente, ainda durante
as últimas fases da divisão nuclear, altura em que
se inicia o processo de divisão do citoplasma.
Esta divisão difere consoante se trate de células
animais ou células vegetais.
Nas CÉLULAS ANIMAIS, a membrana
citoplasmática começa a deslocar-se para o
interior do citoplasma, devido à ação de um anel
de filamentos proteicos (formando o anel
contrátil) que puxa membrana para o interior. Este
Citocinese deslocamento dos lados da membrana da célula
continua até se unirem designado por
estrangulamento, origina duas células distintas.
Nas CÉLULAS VEGETAIS, a presença da parede
celular impede a divisão por estrangulamento.
Nestas células ocorre a acumulação, na zona
equatorial, de vesículas formadas no aparelho de
Golgi, que, fundindo-se, originam a membrana
citoplasmática das células (fragmoplastos).
Posteriormente ocorre a formação da parede
celular entre elas.

No controlo G1, são verificadas se existem


condições para avançar para a fase S, se não fica
em G0
No controlo G2, verifica-se se os cromossomas
Regulação do ciclo celular têm a quantidade certa de DNA (pode se corrigir
PONTOS DE CONTROLO ou pode ocorrer a morte celular, a apoptose)
No controlo M, verifica-se se os cromossomas
estão alinhados na placa equatorial, se não
estiverem a célula fica parada e não prossegue
para a anafase

No período G1, a célula possui Q de DNA


Variação do teor de DNA ao
No período S - à metafase, a célula possui 2Q
longo do ciclo celular
Na anafase - à citocinese, a célula possui Q

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Para os seres vivos unicelulares, a divisão celular
perpetua as espécies, correspondendo ao seu
processo de reprodução.
A divisão celular permite o crescimento dos
organismos multicelulares e a manutenção da
integridade dos indivíduos adultos através da
regeneração de tecidos.
Quando o ciclo celular é o processo que se
encontra na origem do aumento do numero de
células, dá-se a produção de clones, isto é, de
seres vivos geneticamente iguais aos seus
progenitores.
A diferenciação celular resulta da expressão
Crescimento e regeneração
seletiva de genes do património genético de uma
de tecidos
célula e envolve um processo complexo do
desenvolvimento em organismos multicelulares.
Ao longo desse processo, sucedem-se
mecanismos através dos quais células
geneticamente idênticas se especializam,
passando a realizar uma ou varias funções,
assumindo forma, composição e função
diferenciadas no mesmo ser vivo, mas que, em
interação, garantem a sua sobrevivencia. Por
outras palavras, células diferentes têm genes
ativos diferentes e daí resultam proteínas
diferentes e, consequentemente, características
diferentes (expressão diferencial do genoma).

A reprodução assexuada leva à produção de


indivíduos geneticamente iguais ao progenitor
Reprodução assexuada (clones), através da mitose.
Existem várias estratégias reprodutivas
assexuadamente:

- A célula original divide-se em duas células-filhas


Bipartição ou divisão binária
aproximadamente iguais. Ex: paramécias e amibas

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- Surgem no progenitor pequenas saliências
(gomos ou "gemas") que acabam por originar um
novo ser.
Gemulação - Neste processo formam-se células de tamanhos
diferentes, pois o citoplasma é distribuído de
forma irregular
Exemplo: leveduras e hidras

- Nos esporângios formam-se esporos, por


mitose, que ao serem libertados no meio
Esporulação
germinam e originam novos seres.
Exemplo: fungos como o bolor

- As fêmeas produzem óvulos que, sem serem


fecundados, originam novos descendentes.
- Os descendentes podem ser machos (abelha),
Partenogénese
fêmeas (dáfnias e pulgões) ou de ambos os sexos,
apresentando metade do número de
cromossomas do progenitor

- Multiplicação das plantas a partir de


determinados órgãos vegetais: raízes, caules e
folhas.
- Processo em que determinados órgãos com
grupos de células indiferenciadas originam novos
Multiplicação vegetativa descendentes.
- A estacaria, a mergulhia(dobra do caule) e a
enxertia(enxerto-parte que se pretende
reproduzir; porta-enxerto/cavalo-parte que se
coloca o enxerto) são exemplos de técnicas de
propagação vegetativa.

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- Os descendentes possuem a mesma informação
genética à dos progenitores, o que se reflete no
facto de possuírem as mesmas características
estruturais e funcionais - uniformidade genética.
- Só é necessário apenas um progenitor para
originar descendentes.
- Necessitam de pouca energia
- São processos rápidos e produzem um elevado
Reprodução assexuada
número de descendentes, o que permite uma
VANTAGENS/DESVANTAGENS
rápida dispersão das populações.
- Ocorrem quando as condições ambientais são
favoráveis, permitindo crescimentos acentuados
nas populações.
- Não assegura a variabilidade genética, o que
significa que uma simples mudança climática
poderá contribuir para a eliminação desta espécie
do ecossistema.

- Utilização desta técnica para fins reprodutivos,


tanto em animais como em plantas;
- Obtenção de embriões para fins terapêuticos,
de onde são retiradas células indiferenciadas que
podem ser estimuladas a diferenciarem-se num
Reprodução assexuada
tecido especifico. Este tecido poderá ser
CLONAGEM e CULTURA IN
transplantado para o organismo de um dador para
VITRO
combater a degeneração de tecidos.
Eventualmente, esses embriões poderão vir
fornecer órgãos para transplante com diminuição
do risco de rejeição, uma vez que eles são
reconhecidos pelo sistema imunológico do dador.

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A reprodução sexuada possibilita a formação de
descendentes diferentes entre si. Neste processo
de reprodução, dois gâmetas unem-se para
formar a célula do descendente (ovo/zigoto). A
união destes gâmetas denomina-se fecundação
Uma célula diploide (2n de cromossomas e 4Q de
DNA), por exemplo, o ovo/zigoto, possui pares de
cromossomas homólogos, ou seja, um
Reprodução sexuada cromossoma da origem paterna e outra de
origem materna.
Uma célula haploide (n de cromossomas e 2Q de
DNA) possui apenas um cromossoma de cada par
de cromossomas homólogos
(NOTA: A quantidade de DNA é dupla da
quantidade de cromossomas pois cada
cromossoma é constituído por dois cromatídios
unidos por um centrómero)

A divisão I é reducional, pois, durante as quatro


Meiose etapas ocorre uma redução do número de
DIVISÃO I cromossomas para metade, acompanhada por
uma redução da quantidade de DNA

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- Os cromossomas começam a condensar,
tornando−se cada vez mais grossos, curtos e
visíveis.
- Os cromossomas homólogos emparelham,
originando as ilíadas cromossómicas ou
bivalentes.
- Deste modo, cada bivalente passa a ser
constituído por quatro cromatídios e dois
centrómeros, surgindo as tétradas cromatídicas.
Durante a sinapse podem originar−se pontos de
quiasma, isto é, pontos de
Meiose (divisão I) cruzamento/recombinação entre os cromossomas
PROFASE I homólogos. Nos pontos de quiasma pode ocorrer
crossing-over, isto é, ocorrer uma troca de
segmentos de cromatídios não irmãos de
cromossomas homólogos. O crossing−over é um
dos responsáveis pela variabilidade genética, já
que altera o conteúdo genético dos cromossomas
homólogos.
- Forma−se o fuso acromático, a partir de
microfilamentos proteicos, com origem nos
centríolos.
- A membrana nuclear e os nucléolos
desorganizam−se.

- É caracterizada pela formação da placa


equatorial.
- Os bivalentes organizam−se no plano equatorial
do fuso acromático, originando a placa equatorial.
O plano equatorial é definido pelos pontos de
Meiose (divisão I) quiasma entre os cromossomas homólogos,
METAFASE I estando os centrómeros voltados para os poios
opostos.
- A orientação dos cromossomas homólogos na
placa equatorial é efetuada ao acaso, o que
introduz variabilidade genética nos seres vivos
que se reproduzem sexuadamente.

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- Verifica−se ascensão polar dos cromossomas
homólogos.
- Desta forma, ocorre a separação dos
cromossomas homólogos, migrando cada
cromossoma para polos opostos.
- Cada cromossoma passa a ser constituído por
dois cromatídios unidos por um centrómero (não
Meiose (divisão I) ocorre a clivagem dos centrómeros).
ANAFASE I - Esta etapa é responsável pela redução
cromossómica existente na meiose, assim como
do teor de DNA. Durante esta fase, o número de
cromossomas é reduzido para metade (passa de
2n a n), assim como o teor de DNA (passa de 4n a
2n).
- O núcleo diploide origina, no final da etapa, dois
núcleos haploides.

- Ocorre reorganização celular.


- Os cromossomas sofrem descondensação,
ficando novamente finos e compridos.
- O fuso acromático desagrega−se, os nucléolos
reorganizam−se, assim como as duas membranas
Meiose (divisão I)
nucleares.
TELOFASE I
- Os dois núcleos formados têm, cada um deles,
metade do número inicial de cromossomas.
- A citocinese pode ocorrer durante as duas
últimas etapas, levando à formação de duas
células haploides, mas não ocorre a interfase.

A divisão II é equacional, pois o número de


Meiose
cromossomas mantém-se, embora o teor de DNA
DIVISÃO II
se reduza a metade

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- A cromatina condensa, tornando os
cromossomas mais curtos e grossos.
- Os cromossomas individualizam−se nos seus dois
Meiose (divisão II)
cromatídios, unidos por um centrómero.
PROFASE II
- Forma−se o fuso acromático.
- O nucléolo desorganiza−se, assim como a
membrana nuclear.

- Ocorre a formação da placa equatorial.


- Os cromossomas, constituídos por dois
cromatídios e um centrómero, alinham−se no
Meiose (divisão II)
plano equatorial do fuso acromático. O
METAFASE II
alinhamento é efetuado pelos centrómeros,
ficando os braços dos cromatídios voltados para
fora.

- Ocorre ascensão polar dos cromossomas−filhos.


O centrómero sofre clivagem e os cromatídios de
cada cromossoma separam−se, originando dois
cromossomas−filhos. - Cada cromossoma−filho
Meiose (divisão II)
passa a ser constituído por um centrómero e um
ANAFASE II
cromatídio.
- Há redução do teor de DNA (passa de 2Q a Q),
não existindo alteração do número de
cromossomas (n).

- A membrana nuclear reorganiza−se à volta de


cada conjunto de cromossomas−filhos.
- Os nucléolos reorganizam−se.
Meiose (divisão II) - O fuso acromático desorganiza−se. Os
TELOFASE II cromossomas tornam−se cada vez mais finos e
flexuosos.
- A citocinese pode iniciar−se durante a anáfase II
e prolongar−se pela telófase II.

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No período G1, a célula possui 2Q de DNA
No período S até à metafase I, a célula possui 4Q
de DNA
Variação do teor de DNA
Na anafase I até à metafase II, a célula possui 2Q
durante a meiose
de DNA
Na anafase II até à citocinese, a célula possui Q
de DNA

Durante a meiose ocorre o emparelhamento dos


cromossomas homólogos, podendo verificar-se a
sobreposição dos seus cromatídios em locais
designados por pontos de quiasma. Nesses
pontos pode ocorrer troca de genes entre os
cromatídeos em questão- "crossing-over". Este
Causas da variabilidade
processo origina novas combinações de genes
genética na reprodução
nas células reprodutoras. Além do corossing-over
sexuada
a orientação aleatória dos cromossomas
homólogos e dos cromatídeos na placa equatorial
também aumentam as possibilidades de
recombinações génicas.
Durante a fecundação, a junção dos gâmetas ao
acaso também aumenta a variabilidade génica.

O ciclo de vida consiste numa sequência de


etapas por que passa um organismo desde a
formação do ovo até ao momento em que ele
próprio se reproduz, através da população de
gâmetas que darão origem a um ovo, que inicia
Ciclo de vida
um novo ciclo.
A haplofase ou fase haploide inicia-se com a
meiose e termina com a fecundação. A diplofase
ou fase diploide inicia-se com a fecundação e
termina com a meiose.

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Meiose ocorre após a formação do zigoto
(fecundação). Pelo que se designa meiose pós-
Ciclo de vida zigótica, originando células haploides. A fase
HAPLONTE diplonte está limitada ao ovo/zigoto.
Comum na maioria de fungos e algas como a
espirogira

A meiose ocorre antes da formação do zigoto,


pelo que se designa meiose pré-gametica. A fase
Ciclo de vida
haplonte está limitada aos gâmetas, que ao
DIPLONTE
fundirem-se formam zigoto. O ciclo de vida do ser
humano é um bom exemplo deste ciclo de vida

Neste ciclo de vida, a meiose ocorre antes da


formação dos esporos - "meiose pré-espórica". A
haplófase inicia-se com os esporos que, através
de mitose sucessivas, originam estruturas
pluricelulares, os gametófitos, onde se formarão
os gâmetas. Após a fecundação, o zigoto inicia a
diplófase e origina uma entidade pluricelular
diploide. esta entidade constitui o esporófito que
ira produzir, por divisão meiótica, os esporos.
Ciclo de vida Neste ciclo de vida, além de uma alternância de
HAPLODIPLONTE fases nucleares (haplófase e diplófase), existe
também uma alternância de gerações, a geração
gametófita e a geração esporófita.
Este ciclo de vida é tipico das plantas. Pode
ocorrer também em algas e em fungos. exemplo:
polipódio
RESUMINDO
meiose » esporos (n) » mitoses » gametângio (n) »
gâmetas (n) » fecundação » esporófito » meiose »
esporos (n)...

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O aparecimento da pluricelularidade trouxe
vantagens evolutivas para os seres vivos nos quais
esta característica surgiu. Algumas dessas
vantagens são as seguintes:
- As dimensões dos seres vivos aumentaram, o
que permitiu uma maior especialização de
determinados conjuntos celulares destes seres
vivos.
Multicelularidade - A especialização dos mecanismos energéticos
permitiu um melhor aproveitamento energético.
- Desenvolveram−se os mecanismos de
coordenação das várias funções, permitindo que
os seres vivos se tornassem mais independentes
relativamente ao meio.
- Permitiu uma maior variabilidade de indivíduos,
contribuindo para uma maior adaptação destes ao
ambiente.

Existem 2 modelos em - Modelo autogénico


discussão para explicar o - Modelo endossimbiótico
aparecimento de células
eucarióticas a partir de
células procarióticas:

A célula eucariótica surge a partir de alterações


que ocorrem na própria célula. A membrana
citoplasmática vai−se invaginando para o interior
da célula procariótica, especializando−se
Modelo autogénico
posteriormente. Estas invaginações, depois de
especializadas, originaram os diferentes organitos
membranares, que são típicos das células
eucarióticas.

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As células eucarióticas surgiram a partir de
associações endossimbióticas que se
estabeleceram entre várias células procarióticas.
De acordo com esta teoria, o sistema
endomembranar surgiu devido a invaginações da
membrana citoplasmática, e as mitocôndrias e os
cloroplastos resultaram de um processo evolutivo
a partir de células procarióticas que
estabeleceram relações de endossimbiose com
células hospedeiras de maiores dimensões,
passando a viver dentro delas. Com o avançar do
tempo, estas células perderam grande parte da
Modelo endossimbiótico
sua autonomia, tornando−se organitos da célula
hospedeira. Os procariontes ancestrais das
mitocôndrias seriam células heterotróficas
aeróbias e as dos cloroplastos seriam células
fotossintéticas. Esta é a hipótese mais aceite, pois
é fundamentada através da organização das
mitocôndrias e dos cloroplastos. Qualquer um
destes organitos possui DNA e ribossomas
semelhantes aos das células procarióticas,
possuem as suas próprias membranas internas,
além de se dividirem independentemente da
célula que os contém.

- As mitocôndrias e os cloroplastos possuem o


seu próprio DNA (semelhante ao DNA dos
procariontes)
De entre as varias evidências
- Tanto os cloroplastos como as mitocôndrias
que parecem confirmar este
dividem-se por bipartição, de forma
modelo salientam-se:
independente do resto da célula eucariótica.
(modelo endossinbiótico)
- Ambos os organelos possuem ribossomas
idênticos aos que existem nos seres procarióticos
atuais.

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De uma forma muito simples, a evolução biológica
é a descendência, com modificações, resultante
de diferentes gerações a partir de ancestrais
comuns. Esta definição abrange a microevolução
Mecanismos de evolução — mudanças na frequência de um gene numa
população de uma geração para a seguinte — e a
macroevolução — a formação de espécies
diferentes, a partir de um ancestral comum, ao
longo de várias gerações.

Até meados do século XIX, a diversidade do


mundo vivo era explicada, fundamentalmente,
como resultado de um ato de criação divina,
mantendo-se as diferentes espécies inalteradas ao
longo do tempo desde o momento da sua
Fixismo criação. De acordo com esta perspetiva
criacionista, as espécies são fixas e imutáveis e,
como tal, não sofrem alterações. Esta explicação,
conhecida por fixismo, considera a Natureza
como um sistema ordenado e estável, onde cada
forma viva é crida para um determinado fim.

De entre os principais defensores do


Evolucionismo destacam-se Lamarck e Darwin. As
suas teorias defendem a modificação lenta e
Evolucionismo
gradual da espécies ao longo do tempo, diferindo
nos mecanismos propostos para explicar o
processo evolutivo.

Lamarck admite uma progressão constante e


gradual dos organismos mais simples para os mais
Lamarckismo
complexos. Esta progressão ocorreria segundo 2
leis:

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Para Lamarck, o ambiente é o principal agente
responsável pela evolução dos seres vivos. A
necessidade que os seres sentem de se
adaptarem a novas condições ambientais,
resultantes de alterações do ambiente, que
conduz ao uso ou ao desuso continuo de certos
órgãos.
Exemplo: O aparecimento de um novo ambiente
Lamarckismo
com penicilina vai afetar a bactéria que sente uma
LEI DO USO E DO DESUSO
necessidade de se adaptar resistindo à ação
bacteriana (Lei do uso e desuso)
Deste modo a bactéria desenvolve resistência,
que irá transmitir aos descendentes. ( lei da
transmissão dos caracteres adquiridos)
Deste modo a função que o órgão desempenha
acabara por determinar a sua estrutura como
forma de adaptação ao meio.

Lamarck considerava que as transformações


sofridas, provocadas pelo ambiente, quer no
sentido do desenvolvimento do órgão quer da
sua atrofia, eram transmitidas à descendência - lei
da herança de caracteres adquiridos.
A teoria de Lamarck, apesar de chamar a atenção
para o fenómeno de adaptação ao ambiente, é
Lamarckismo contestada, pois se é certo que o uso desenvolve
LEI DA HERANÇA DOS as estruturas - lei do uso -, ja não é plausível
CARACTERES ADQUIRIDOS dizer-se que a descendência herdava essas
estruturas com esse grau de desenvolvimento - lei
da herança de caracteres adquiridos, pois, hoje,
sabe-se que as alterações transmitem à
descendência são apenas aquelas que decorrem
de modificações ao nível do material genético
dos gâmetas e não as que são provocadas pelo
uso ou desuso.

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O evolucionismo acabou por se impor no mundo
cientifico graças a Charles Darwin. De entre os
vários contributos para a sua teoria salientam-se
os dados recolhidos durante uma viagem de
barco e as observações efetuadas, em especial,
no arquipélago das Galápagos. Este dados
permitiram a Darwin propor a "seleção natural"
como o mecanismo essencial que dirige a
Darwinismo
evolução. De acordo com este processo, os seres
vivos mais aptos (variabilidade intraespecífica) de
uma população sobrevivem a transmitem os
caracteres mais favoráveis. Dado que o ambiente
não possui os recursos necessários para a
sobrevivência de todos os indivíduos que nascem,
devera ocorrer uma luta pela sobrevivência
durante a qual serão eliminados os menos aptos.

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- Todas as espécies apresentam, dentro de uma
dada população, indivíduos com pequenas
variações nas suas características, como, por
exemplo, na forma, no tamanho e na cor -
variabilidade intraespecífica
- Uma vez que as espécies originam mais
descendentes do que aqueles que podem
sobreviver, os descendentes que possuem
variações vantajosas, relativamente ao meio em
que se encontram, têm maior taxa de
sobrevivência. Nesta luta pela sobrevivência.
A teoria de Darwim pode ser
Nesta luta pela sobrevivência são eliminados os
resumida no seguinte
indivíduos que possuem variações desvantajosas
raciocinio:
(sobrevivência diferencial).
- Através deste mecanismo de seleção natural, o
ambiente condiciona a sobrevivência dos
diferentes indivíduos da população. Os individuos
portadores de variações favoráveis sobrevivem,
transmitindo as suas características à
descendência (reprodução diferencial).
- A seleção natural, atuando ao longo de muitas
gerações, conduz à acumulação de características
que, no seu conjunto, poderão vir a originar novas
espécies.

A principal critica do darwinismo assenta no facto


de nunca ter conseguido explicar a causa da
Darwinismo
variabilidade genética nos indivíduos da uma
CRÍTICAS
população e o seu modo de transmissão à
descendência.

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LAMARK:
1) As populações ancestrais das girafas
apresentam todas pescoço curto. Para chegarem
ao alimento nos ramos altos das arvores, tinham
necessidade de o esticar continuamente.
2) O uso constante do pescoço permitiu o seu
alongamento. Depois de adquirirem esta
caracteristica transmitiam-na aos seus
descendentes.
3) Nas gerações atuais, as girafas apresentam
pescoço longo e musculoso, em consequência do
seu uso intensivo e dos caracteres adquiridos dos
Exemplo da origem do
seus antepassados
pescoço longo das girafas

DARWIN:
1) O comprimento do pescoço era variável entre
os indivíduos das populações ancestrais das
girafas.
2) As girafas de pescoço mais longo conseguiam
chegar melhor aos ramos altos. Eram essas as
unicas que sobreviviam e viriam a deixar
descendentes.
3) A seleçao natural privilegiou os individuos com
caracteristicas que os tornavam mais aptos e é
reponsavel pelo pescoço longo das girafas.

O conceito "o mais apto" é um conceito relativo e


temporal. O conceito é relativo, pois uma
característica pode ser favorável a uma
NOTA população e desfavorável para outra, e é
temporal, pois as condições do meio podem
mudar e, nessa altura, as características mais
prováveis podem deixar de o ser.

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O neodarwinismo ou teoria sintética da evolução
explica a causa da diversidade dos seres vivos a
partir das frequências genéticas, isto é, no fundo
genético das populações (o fundo genético
corresponde ao conjunto de todos os alelos que
fazem parte dessa população). A evolução é, por
isso, devida a alterações das suas características
genéticas. População é, por isso, a unidade
evolutiva, pois é sobre os indivíduos das
populações que se fazem sentir os agentes
evolutivos.
A teoria neodarwinista, ao contrário da teoria
Neodarwinismo darwinista, é uma teoria completa, na medida em
que explica as causas da variabilidade
intraespecífica existente nas populações que
sofrem evolução. Esta variabilidade, ou seja, a
variedade de formas existente nos indivíduos,
deve−se, essencialmente, a duas causas: a
ocorrência de mutações e de recombinações
génitas. As mutações (fonte primária da
variabilidade) são o elemento que introduz a
novidade genética, enquanto a recombinação dos
genes, durante a meiose e a fecundação ao acaso,
aumentam a variabilidade genética, logo a
variabilidade intraespecífica.

Os argumentos paleontológicos apoiam a teoria


da evolução já que, por um lado, revelam que no
Argumentos a favor do passado existiram na Terra seres vivos muito
evolucionismo diferentes dos que existem na atualidade, e por
PALEONTOLÓGICOS outro lado, permitem inferir que muitos dos seres
vivos que hoje habitam no planeta tiveram
ancestrais comuns

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A anatomia comparada baseia-se em estudar
comparativamente a morfologia dos seres vivos
de modo a encontrar-se semelhanças em
organismos diferentes.
As estruturas homologas evidenciam origem num
ancestral comum e revelam que os seres vivos
Argumentos a favor do que as apresentam ocuparam diferentes habitats e
evolucionismo que por isso foram sujeitos a diferentes pressões
ANATÓMICOS seletivas. Ocorreu assim uma evolução divergente.
As estruturas analógicas evidenciam seres vivos
sem ancestral comum. São órgãos que revelam
uma evolução convergente, resultante de uma
pressão seletiva que em ambientes semelhantes
favoreciam os portadores dessas estruturas,
independentemente do grupo a que pertenciam.

A teoria celular afirma que todos os seres vivos


são constituídos por células. O facto de existir
Argumentos a favor do uma certa uniformidade nos processos e
evolucionismo mecanismos celulares dos seres dos vários reinos
CITOLÓGICOS (por exemplo, mitose e meiose) constitui também
um forte argumento a favor de uma origem
comum para os seres vivos.

A descoberta de que os organismos são


constituídos pelas mesmas biomoléculas -
proteínas, lípidos, glícidos e ácidos nucleicos - e
Argumentos a favor do
apresentam mecanismos semelhantes como a
evolucionismo
sintese proteica comandada pelo DNA, assim
BIOQUÍMICOS
como a universalidade do código genético
levaram à conceção de que existiu uma origem
bioquimica comum para todos os seres vivos.

A classificação biológica consiste na organização


Sistemas de classificação dos seres vivos em grupos de acordo com
critérios baseados nas suas características.

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A sistemática é a área do conhecimento biológico
que se ocupa do estudo das relações evolutivas
dos diferentes grupos de seres vivos ao longo do
tempo bem como do seu agrupamento e
Sistematica classificação. Tem como objetivo a criação de
sistemas de classificação que não se limitem a
agrupar os seres vivos atuais, mas que reflitam a
evolução sofrida por esses grupos ao longo do
tempo.

É o ramo da Biologia que se ocupa da


Taxomania identificação, descrição e atribuição de nomes
científicos (nomenclatura)

Classificações que categorizam os seres vivos de


Classificações racionais - acordo com o seu grau de semelhança, tendo em
horizontais (classificações conta uma visão fixista, não evolutiva das
fenéticas) espécies. Permite tirar rápidas conclusões sobre
os organismos.

Classificações que agrupam os seres vivos de


Classificações práticas acordo com o seu interesse ou utilidade para o
ser humano, segundo critérios práticos

Este sistema de classificação reflete o fator tempo


e as relações filogéticas entre os organismos, isto
Classificações racionais - é o grau de parentesco entre as espécies. As
verticais (classificações classificações verticais têm em conta o ancestral
filogénicas) comum. Quanto mais afastado no tempo estiver o
ancestral comum, maior foi a divergência entre as
espécies. Podem ser designadas pós-darwianas.

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A taxonomia surgiu com o sueco Linné que
utilizou pela primeira vez a nomenclatura binomial
(duas palavras) para atribuir nomes à espécie. O
Taxonomia e nomenclatura
primeiro termo designa o género e o segundo o
restritivo específico que isolado não tem
significado nenhum.

De acordo com Linné os organismos encontram-


se agrupados em categorias taxonómicas (taxa)
dispostas hierarquicamente em que o Reino
representa o taxon mais abrangente , pois inclui
uma grande variedade de organismos e a Espécie
Categorias taxonómicas é o taxon mais restrito que engloba apenas
indivíduos com as mesmas características
morfológicas e fisiológicas.
RESUMIDAMENTE:
Reino->Filo->Classe->Ordem->Família->Género-
>Espécie

O reino é a categoria mais abrangente ou com


maior amplitude, sendo por isso, mais
heterogénea. Entre estes dois extremos
consideram-se o "filo, classe, ordem , família,
género" em que um género agrupa espécies
Reino
semelhantes, uma família engloba géneros
semelhantes, etc. Assim, ao longo desta hierarquia
(da espécie para o reino) vai aumentando o
numero de organismos incluídos em cada nível,
mas diminuindo o grau de parentesco entre eles.

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A categoria básica deste sistema, entendida como
a unidade de classificação biológica, é a espécie.
Constitui a categoria taxonómica com menor
capacidade de inclusão, mas mais uniforme, uma
vez que integra organismos com maior número de
Espécie características comuns. De acordo com o
conceito biológico de espécie, os organismos
que integram esta categoria taxonómica devem
ser capazes de, potencialmente, originar entre si
descendência fértil, o que confere a este "taxon" o
estatuto de grupo natural.

- O nome do género e o restritivo especifico. O


nome do autor e a data da classificação são
elementos que permitem referenciar melhor a
A designaçao de uma espécie
espécie.
devera conter,
obrigatoriamente,
Ex: Panthera (Nome de género) leo (restritivo
especifico) Linnaeus (autor da classificação), 1758
(Ano da classificação)

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A necessidade de organização dos seres vivos em
grupos que permitisse associá−los a um
determinado conjunto de características foi
sentida pelos cientistas que com eles trabalharam.
Aristóteles foi um dos primeiros estudiosos a
tentarem organizar os seres vivos. Anos mais
tarde, Haeckel, devido à dificuldade que teve em
classificar alguns seres vivos, como, por exemplo,
seres que simultaneamente possuíam clorofila e
eram heterotróficos, propôs a criação de um
Sistema de classificação
terceiro reino. Com o desenvolvimento do
microscópio, Copeland identifica, dentro do Reino
Protista, um conjunto de seres vivos que não
possuem núcleo. Em 1969, Whittaker propõe uma
nova classificação dos seres vivos, desta vez
apoiando−se no seu nível trófico, nutrição e
organização da estrutura. Em 1979, o mesmo
Whittaker, verificando que não havia uniformidade
de critérios no Reino Plantae e no Reino Protista,
altera a composição destes reinos.

Sistema de classificação de Reino Animalia e Reino Plantae


Aristóteles

Reino Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia


Whitakker baseou a classificação dos seres vivos
em três critérios gerais:
Sistema de classificação de -níveis de organização (unicelular ou
Whittaker pluricelulares);
-tipo de nutrição (autotróficos ou heterotróficos);
-tipos de intenções nos ecossistemas (produtores,
consumidores ou decompositores)

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(Algas, amibas e paramécias)
- Procariontes
- Unicelulares coloniais ou solitários
- Sem diferenciação tecidular
Reino Monera
- Heterotróficos (absorção) e autotróficos
(quimiossíntese e
fotossíntese)
- Produtores e microconsumidores

(Algas, amibas e paramécias)


- Eucariontes
- Unicelulares coloniais ou solitários
- Multicelulares
Reino Protista - Sem diferenciação tecidular
- Heterotróficos (absorção e ingestão) ou
autotróficos (fotossíntese)
- Produtores ou macroconsumidores ou
microconsumidores

(Leveduras, bolores e cogumelos)


- Eucariontes
- Unicelulares, ou multinucleados ou ulticelulares
Reino Fungi - Sem diferenciação de tecidos somáticos
- Com diferenciação de tecidos reprodutores
- Heterotróficos (absorção)
- Microconsumidores

(Musgos, polipódio, pinheiro)


- Eucariontes
- Multicelulares
Reino Plantae
- Progressiva diferenciação tecidular
- Autotróficos (fotossíntese)
- Produtores

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(Esponjas, moluscos, artópodes e todos os
vertebrados)
- Eucariontes
Reino Animalia - Multicelulares
- Progressiva diferenciação tecidular
- Heterotróficos (ingestão)
- Macroconsumidores ou microconsumidores

Surgiu a proposta de divisão dos seres vivos em


três domínios, sendo o Domínio uma categoria
taxonómica ainda mais abrangente do que o
Reino. Esta proposta considera os seguintes
domínios:
Bacteria (eubactérias) − inclui os procariontes mais
Sistema de classificação diversificados e com maior distribuição.
segundo Woese Archaea (arqueobactérias) − inclui os procariontes
metanógenos e os que vivem em ambientes
extremos de temperatura (termófilos extremos),
salinidade (halófilos extremos) ou pH (acidófilos
extremos).
Eukarya (eucariontes) — inclui todos os
eucariontes.

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