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TÓPICOS DE RESPOSTA
(Cenários de resposta)
1.
Escrever poesia.
2.
«Ladrão» — roubou a inspiração ao eu;
«furtivo» — entrou de forma sub-reptícia e foi invadindo o espaço da mãe.
3.
Ternura, alegria e serenidade.
4.
«Visitações» — referência à «visita» da inspiração, à posterior visita da filha do sujeito poético e ao
facto de a criança acabar por invadir o poema, à semelhança de uma visita inesperada;
«poema que se diz manso» — alusão ao facto de este poema ser contagiado pela mansidão da criança
que, no entanto, é apenas aparente, uma vez que traz consigo uma enorme exigência de afeto, que
leva o eu a abdicar alegremente da inspiração para se dedicar a ela.
«Testamento»
1.
Medo.
1.1 Medo — leva o eu a apresentar as suas últimas vontades para o caso de morrer na viagem de
avião.
2.
Caso morra, o sujeito poético considera que será mais importante ensinarem a sua filha a sonhar do que
proporcionarem-lhe uma existência pautada por regras e disciplina.
3.
Que deem amor à sua filha e que criem nela a capacidade de ver a essência das coisas.
Que a sua filha se lembre de si.
4.
O eu manifesta o desejo de que a filha se lembre de si e de que conte à sua neta que a avó voou e que
está profundamente satisfeita por ver que ela dá mais importância aos sonhos do que à dimensão
material e pragmática da existência.
Caracterização das batatas como «íntegras» (v. 27) — pode ser considerada como uma hipálage —
neste caso — possível alusão ao facto de desejar que a filha seja uma pessoa íntegra.
1.
Infância.
2.
Sensações visuais, olfativas, auditivas, gustativas e táteis.
3.
Sonho de fugir na caravana de ciganos e de se dedicar à vida livre dos artistas de circo, fazendo
habilidades no trapézio.
4.
O eu manifesta o desejo de ressuscitar a sua infância (simbolicamente associada aos suspensórios);
O sujeito exprime ainda o desejo de transformar os suspensórios na corda do trapézio, na qual
se equilibraria tal como fizera quando balançava apoiada pelos pais, voltando a sentir todas as
sensações e emoções positivas que lhe haviam sido proporcionadas na infância.
«Silogismos»
1.
O eu queria evitar ter de falar sobre a morte à filha.
2.
O sujeito poético abriu muito os braços e disse que era daquela dimensão.
2.1 Infância.
3.
O eu pretendia evitar que a conversa continuasse e que fosse obrigada a falar na morte.
4.
Sim, como se pode verificar pelo facto de, no fim do jogo, dizer que queria estar com a mãe para a vida
inteira.
5.
Amor.
6.
O silogismo é um termo filosófico que designa um tipo de raciocínio específico da lógica. Neste caso,
pode dizer respeito ao raciocínio filosófico feito pela criança ao longo do poema.