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ANA LUÍSA AMARAL

TÓPICOS DE RESPOSTA
(Cenários de resposta)

«Visitações, ou poema que se diz manso»

1.
Escrever poesia.

2.
 «Ladrão» — roubou a inspiração ao eu;
 «furtivo» — entrou de forma sub-reptícia e foi invadindo o espaço da mãe.

3.
Ternura, alegria e serenidade.

4.
 «Visitações» — referência à «visita» da inspiração, à posterior visita da filha do sujeito poético e ao
facto de a criança acabar por invadir o poema, à semelhança de uma visita inesperada;
 «poema que se diz manso» — alusão ao facto de este poema ser contagiado pela mansidão da criança
que, no entanto, é apenas aparente, uma vez que traz consigo uma enorme exigência de afeto, que
leva o eu a abdicar alegremente da inspiração para se dedicar a ela.

«Testamento»

1.
Medo.
1.1 Medo — leva o eu a apresentar as suas últimas vontades para o caso de morrer na viagem de
avião.

2.
Caso morra, o sujeito poético considera que será mais importante ensinarem a sua filha a sonhar do que
proporcionarem-lhe uma existência pautada por regras e disciplina.

3.
 Que deem amor à sua filha e que criem nela a capacidade de ver a essência das coisas.
 Que a sua filha se lembre de si.

4.
 O eu manifesta o desejo de que a filha se lembre de si e de que conte à sua neta que a avó voou e que
está profundamente satisfeita por ver que ela dá mais importância aos sonhos do que à dimensão
material e pragmática da existência.
 Caracterização das batatas como «íntegras» (v. 27) — pode ser considerada como uma hipálage —
neste caso — possível alusão ao facto de desejar que a filha seja uma pessoa íntegra.

ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 12.o ano • Material fotocopiável • © Santillana


«Suspensórios de sol»

1.
Infância.

2.
Sensações visuais, olfativas, auditivas, gustativas e táteis.

3.
Sonho de fugir na caravana de ciganos e de se dedicar à vida livre dos artistas de circo, fazendo
habilidades no trapézio.

4.
 O eu manifesta o desejo de ressuscitar a sua infância (simbolicamente associada aos suspensórios);
 O sujeito exprime ainda o desejo de transformar os suspensórios na corda do trapézio, na qual
se equilibraria tal como fizera quando balançava apoiada pelos pais, voltando a sentir todas as
sensações e emoções positivas que lhe haviam sido proporcionadas na infância.

«Silogismos»

1.
O eu queria evitar ter de falar sobre a morte à filha.

2.
O sujeito poético abriu muito os braços e disse que era daquela dimensão.
2.1 Infância.

3.
O eu pretendia evitar que a conversa continuasse e que fosse obrigada a falar na morte.

4.
Sim, como se pode verificar pelo facto de, no fim do jogo, dizer que queria estar com a mãe para a vida
inteira.

5.
Amor.

6.
O silogismo é um termo filosófico que designa um tipo de raciocínio específico da lógica. Neste caso,
pode dizer respeito ao raciocínio filosófico feito pela criança ao longo do poema.

ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 12.o ano • Material fotocopiável • © Santillana

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