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O sistema cardiovascular é formado por órgãos que atuam juntos para garantir a nutrição e
oxigenação de todas as células do nosso corpo.
As veias são vasos responsáveis por levar o sangue do corpo para o coração, enquanto as
artérias transportam o sangue do coração para o corpo.
Os capilares são vasos de pequeno calibre que apresentam parede formada por uma única
camada de célula, o que permite a troca de substância entre a corrente sanguínea e o líquido
intersticial (material que sai do interior do capilar, e ocupa o espaço intersticial, importante
para garantir que substâncias presentes no sangue cheguem até os tecidos), substâncias que
são trocadas são: oxigênio, gás carbônico, nutrientes, entre outras.
● Morfologia
As artérias apresentam paredes grossas formadas por três camadas de tecidos (túnicas),
paredes elásticas e fortes para assegurar o transporte do sangue levado sob alta pressão. Ao se
afastarem do coração, as artérias diminuem, formando ramos (arteríolas), que ramificam-se
em capilares, que se reúnem em vasos mais calibrosos chamados de veias.
● Coração
As paredes dos átrios são mais finas, pois os ventrículos bombeiam sangue para todo o corpo,
enquanto os átrios bombeiam sangue somente para os ventrículos.
Para impedir o refluxo do sangue dos ventrículos para os átrios existem as valvas tricúspide e
bicúspide.
Possui dois tipos de movimentos: sístole e diástole. Sístole é contração = sangue é bombeado
para o corpo. Diástole é relaxamento = o coração se enche de sangue.
● Mecanismo excitação-contração
Quando uma fibra cardíaca dispara potencial de ação, ele se propaga até os túbulos T,
ativando canais de cálcio dependentes de voltagem, (receptores de dihidropiridina (DHP)),
que permitem a entrada de cálcio.
Esse cálcio que entra, ativa o canal de cálcio do retículo sarcoplasmático (receptor de
rianodina).
Uma vez ativado, libera o cálcio armazenado pro citoplasma da fibra cardíaca - liberação de
cálcio induzida pelo cálcio.
Essa ligação do ATP diminui a afinidade da miosina pela actina, ao se desligar, a miosina
hidrolisa o ATP em ADP + Fosfato, liberando energia para desdobrar a miosina
Para o músculo relaxar é preciso remover o excesso de cálcio das fibras cardíacas. Pra isso, o
cálcio é transportado de volta para o retículo sarcoplasmático através da bomba de cálcio
SERCA, ou pode ser transportado para fora da célula através do trocador sódio-cálcio e uma
bomba de cálcio localizados na membrana celular.
O potencial de ação pode ser gerado por células auto excitáveis no nó sinoatrial, no átrio
direito.
Essas células são capazes de gerar mudanças espontâneas no seu potencial de membrana,
graças aos canais iônicos que se abrem e se fecham de maneira espontânea, sem necessidade
de um neurotransmissor.
Causam uma despolarização gradual até atingir o limiar de excitabilidade, podendo disparar
um potencial de ação, os potenciais de ação podem ser gerados espontaneamente de forma
rítmica.
Resposta rápida.
➔ 2 - platô: canais lentos de cálcio se abrem, entrada de cálcio, canais lentos de potássio
se abrem, saída de potássio: corrente retificante de efluxo (IK).
Gerado nas células auto excitáveis no nó sinoatrial. Tem poucas proteínas contráteis com
actina e miosina
Função:
No final da fase 4, outros canais de cálcio dependentes de voltagens são ativados, permitindo
a entrada de mais íons cálcio, dando início à fase de despolarização do potencial de ação, a
fase 0.
Canais funny são ativados e a corrente lenta de sódio dá início a um novo ciclo de
despolarização.
● Neurotransmissores
Quando em repouso, ocorre a liberação de acetilcolina pelos neurônios pós-ganglionares do
parassimpático sobre as células autoexcitáveis do nó sinoatrial, a ligação desse
neurotransmissor em seus receptores muscarínicos nas células autoexcitáveis ativa canais de
potássio dependentes de acetilcolina, aumenta a saída desse íon da célula, membrana
hiperpolarizada.
Demora mais para a despolarização da membrana até o limiar de excitabilidade, atrasando os
potenciais de ação e diminuindo a frequência dos batimentos cardíacos.
● Débito Cardíaco
Volume Sistólico = Volume Diastólico Final - Volume Sistólico Final.
Três coisas podem alterar o VDF e o VSF: pré-carga, pós-carga e contratilidade cardíaca.
Volume Sistólico x Frequência Cardíaca = Débito Cardíaco: volume de sangue ejetado por
minuto, é uma medida de bombeamento cardíaco.