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Estudo para prova de fisiologia

● Classe 9 - Contraccion de musculo cardiaco

1. Como ocorre a contração do músculo cardíaco?


2. Qual é o papel do potencial de ação no processo de contração do músculo
cardíaco?
3. O que desencadeia a liberação de cálcio no espaço intracelular durante a contração
do músculo cardíaco?
4. Como o cálcio contribui para a interação entre os filamentos de actina e miosina
durante a contração do músculo cardíaco?
5. O que acontece com as proteínas reguladoras quando o cálcio é removido durante
a contração do músculo cardíaco?
6. Por que a separação dos filamentos de actina e miosina é importante para o
processo de contração do músculo cardíaco?
7. Qual é a importância do cálcio no funcionamento do músculo cardíaco?
8. Como a contração do músculo cardíaco contribui para o bombeamento eficaz de
sangue pelo coração?
9. Quais são as etapas principais do processo de contração do músculo cardíaco?
10. Como a contração do músculo cardíaco está relacionada com a circulação
sanguínea no corpo humano?

respostas:
1. A contração do músculo cardíaco ocorre através de um potencial de ação iniciado pelo
sistema de condução.
2. O potencial de ação desempenha um papel crucial no processo de contração do músculo
cardíaco, pois é necessário para iniciar o processo.
3. A liberação de cálcio no espaço intracelular durante a contração do músculo cardíaco é
desencadeada pela ativação dos canais de cálcio do retículo sarcoplasmático pelo cálcio.
4. O cálcio se une a proteínas reguladoras, permitindo a interação entre os filamentos de
actina e miosina para gerar a contração do músculo cardíaco.
5. Quando o cálcio é removido, as proteínas reguladoras retornam ao seu estado original
durante a contração do músculo cardíaco.
6. A separação dos filamentos de actina e miosina é importante para encerrar o processo de
contração do músculo cardíaco.
7. O cálcio desempenha um papel fundamental no funcionamento do músculo cardíaco,
pois é essencial para a contração muscular.
8. A contração do músculo cardíaco contribui para o bombeamento eficaz de sangue pelo
coração, garantindo a circulação sanguínea adequada no corpo humano.
9. As etapas principais do processo de contração do músculo cardíaco incluem a ativação
dos canais de cálcio, a interação entre os filamentos de actina e miosina e a remoção do
cálcio para encerrar a contração [1,2].
10. A contração do músculo cardíaco está diretamente relacionada com a circulação
sanguínea no corpo humano, pois é essencial para o bombeamento eficaz de sangue pelo
coração.

Resumo
O processo de contração do músculo cardíaco ocorre através de um potencial de ação
iniciado pelo sistema de condução, que ativa os canais de cálcio do retículo
sarcoplasmático, liberando cálcio no espaço intracelular . O cálcio se une a proteínas
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reguladoras, permitindo a interação entre os filamentos de actina e miosina para gerar a


contração. Quando o cálcio é removido, as proteínas reguladoras retornam ao seu estado
original, os filamentos se separam e a contração cessa .

● Classe 10 - Ciclo cardiaco

Resumo:
O arquivo aborda a sístole e a diástole, que são fases do ciclo cardíaco. A sístole é a
contração do coração, enquanto a diástole é a fase de relaxamento. Essas fases se
alternam para bombear sangue pelo corpo. A sístole é essencial para impulsionar o sangue
para fora do coração, enquanto a diástole permite que o coração se encha de sangue
novamente. O ciclo cardíaco é crucial para manter a circulação sanguínea e fornecer
oxigênio e nutrientes para o corpo. Compreender a sístole e a diástole é fundamental para
entender o funcionamento do coração e a importância de um ritmo cardíaco saudável.

1. O que é a sístole?
A sístole é a fase de contração do coração.

2. Qual é a função da diástole?


A diástole é a fase de relaxamento do coração.

3. Como as fases de sístole e diástole se alternam durante o ciclo cardíaco?


As fases de sístole e diástole se alternam durante o ciclo cardíaco para bombear
sangue pelo corpo.

4. Qual é a importância da sístole para o funcionamento do coração?


A sístole é importante para o bombeamento eficaz de sangue pelo corpo.

5. Por que a diástole é considerada a fase de relaxamento do coração?


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A diástole é considerada a fase de relaxamento do coração porque é quando o


coração se enche de sangue e se prepara para a próxima contração.

6. Quais são os principais eventos que ocorrem durante a sístole?


Durante a sístole, ocorre a contração do coração para bombear o sangue para fora.

7. Como a sístole contribui para o bombeamento de sangue pelo corpo?


A sístole contribui para o bombeamento de sangue pelo corpo ao empurrar o sangue
para fora do coração.

8. Quais são as diferenças entre a sístole e a diástole?


A sístole é a fase de contração, enquanto a diástole é a fase de relaxamento do
coração.

9. Como a diástole influencia o fluxo sanguíneo no organismo?


A diástole influencia o fluxo sanguíneo ao permitir que o coração se encha de sangue
para ser bombeado posteriormente.

10. Qual é a relação entre as fases de sístole e diástole e a circulação sanguínea?


RESUMÃO:
As fases de sístole e diástole são essenciais para a circulação sanguínea, pois permitem
que o coração bombeie sangue de forma eficaz pelo corpo.

O potencial de membrana em repouso de uma célula cardíaca é uma característica


crucial para entender como as células cardíacas se comportam eletricamente. Este
potencial é a diferença de voltagem entre o interior e o exterior da célula e é
principalmente estabelecido pelo desequilíbrio de íons através da membrana celular.

Em repouso, as células cardíacas têm um potencial de membrana de cerca de -90


milivolts, o que significa que o interior da célula é negativo em relação ao exterior.
Essa polarização é mantida principalmente pela bomba de sódio-potássio, que
bombeia sódio para fora da célula e potássio para dentro, e por canais de potássio
que permitem a saída adicional de potássio.

Quanto ao cálcio, ele tem um papel vital na mudança de polaridade durante a


despolarização e repolarização das células cardíacas. Durante a fase de
despolarização do potencial de ação, canais de sódio voltagem-dependentes se
abrem rapidamente, permitindo a entrada de íons sódio que rapidamente tornam o
interior da célula mais positivo. Em seguida, canais de cálcio voltagem-dependentes
(tipo L) também se abrem, permitindo a entrada de íons cálcio no citoplasma.

A entrada de cálcio ajuda a sustentar a despolarização por um período mais longo,


crucial para a contração cardíaca, pois o cálcio que entra na célula aciona a
liberação de mais cálcio dos estoques intracelulares, o que é essencial para a
ativação das fibras musculares cardíacas.
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Durante a repolarização, esses canais de cálcio se fecham e canais de potássio se


abrem, permitindo a saída de potássio e ajudando a restaurar o estado elétrico
negativo interno, retornando ao potencial de membrana em repouso.

Essa dinâmica de íons é fundamental para o ciclo de contração e relaxamento do


coração, e qualquer disfunção nos canais de cálcio ou em outros canais iônicos
pode levar a distúrbios cardíacos significativos.

1. Fase 0 - Despolarização Rápida: Esta fase é iniciada quando os canais de


sódio voltagem-dependentes se abrem em resposta a um estímulo elétrico. A
rápida entrada de íons sódio na célula faz com que o potencial de membrana
se torne menos negativo, alcançando um estado positivo. Isso causa a rápida
despolarização da célula.
2. Fase 1 - Repolarização Inicial: Após o pico da despolarização, há um breve
período de repolarização causado pelo fechamento dos canais de sódio e
pela abertura inicial de canais de potássio, que começam a permitir a saída
de potássio da célula.
3. Fase 2 - Platô: Durante o platô, os canais de cálcio tipo L se abrem, permitindo
a entrada de íons cálcio que compensam parcialmente a saída de íons
potássio. Esta entrada de cálcio sustenta o potencial de membrana em um
nível mais positivo por um período mais longo, o que é crucial para a
contração do músculo cardíaco.
4. Fase 3 - Repolarização Final: Eventualmente, os canais de cálcio se fecham e
os canais de potássio se abrem mais amplamente, permitindo uma maior
saída de potássio. Isso restaura o potencial de membrana para um estado
mais negativo, conduzindo à repolarização completa da célula.
5. Fase 4 - Potencial de Membrana em Repouso: A célula retorna ao seu estado
de repouso, com um potencial de membrana predominantemente negativo,
mantido principalmente pelas bombas de sódio-potássio que regulam a
concentração intracelular de sódio e potássio.

Este ciclo de despolarização e repolarização permite que as células cardíacas


gerem ritmos coordenados para a contração eficaz do coração, e cada fase do
potencial de ação é crítica para o funcionamento adequado do coração.

PERGUNTA GERAL DAS AULAS:


Estudo para prova de fisiologia

1. O que representa o primeiro ruído cardíaco (S1) e quais válvulas estão


envolvidas em sua produção?
● O primeiro ruído cardíaco, S1, representa o fechamento das válvulas
atrioventriculares, que são a válvula mitral e a válvula tricúspide. Esse
som é produzido no início da sístole, marcando o começo da
contração dos ventrículos e ajudando a impedir o refluxo de sangue
para os átrios.
2. Explique a função do nó sinoatrial (SA) no coração. Por que ele é considerado
o marcapasso natural do coração?
● O nó sinoatrial (SA) é responsável por gerar impulsos elétricos que
iniciam cada ciclo cardíaco, estabelecendo a frequência cardíaca.
Localizado no átrio direito, o nó SA dispara impulsos que se propagam
pelos átrios, causando sua contração. É considerado o marcapasso
natural porque define o ritmo intrínseco do coração, coordenando as
batidas cardíacas de forma autônoma e regular.
3. Descreva o que acontece durante a fase de despolarização ventricular e
como ela é representada em um ECG.
● Durante a despolarização ventricular, os ventrículos são ativados
eletricamente para se contrair e bombear sangue para os pulmões e
para o corpo. No ECG, essa fase é representada pelo complexo QRS,
que é uma sequência rápida de deflexões que inclui uma onda Q
(opcional), uma onda R proeminente, e uma onda S.
4. Como você calcula a frequência cardíaca usando um ECG? O que cada
grande quadrado no papel do ECG representa em termos de tempo?
● Para calcular a frequência cardíaca em um ECG, você pode contar o
número de grandes quadrados entre duas ondas R consecutivas e
dividir 300 por esse número. Cada grande quadrado representa 0.20
segundos no papel do ECG. Por exemplo, se há cinco grandes
quadrados entre duas ondas R, a frequência cardíaca seria 300 / 5 = 60
batimentos por minuto.
5. O que indica um intervalo PR prolongado no ECG e quais podem ser as
implicações clínicas desse achado?
● Um intervalo PR prolongado no ECG, maior que 0.20 segundos (mais
de cinco pequenos quadrados), indica um retardo na condução elétrica
do nó atrioventricular para os ventrículos. Isso pode ser um sinal de
bloqueio atrioventricular de primeiro grau. Embora muitas vezes seja
um achado benigno, em alguns casos pode ser associado a doenças
cardíacas subjacentes, especialmente se houver sintomas
relacionados ou outros anormalidades no ECG.
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● Classe 11 - Pressão Arterial


Resumo:

A pressão arterial é a força exercida pelo sangue nas paredes das artérias e é regulada por
mecanismos de ação rápida, intermedia e a longo prazo, como os barorreceptores,
quimiorreceptores e o sistema renina-angiotensina. A hipertensão arterial é uma condição
crônica caracterizada por um aumento sustentado da pressão arterial, sendo os fatores de
risco associados a essa condição a idade, herança genética, estilo de vida e sexo. É
fundamental medir a pressão arterial nos momentos apropriados para garantir leituras
precisas e monitorar a saúde cardiovascular. O controle da pressão arterial é essencial para
prevenir complicações como doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e
insuficiência renal. A conscientização sobre a importância da pressão arterial e a adoção de
hábitos saudáveis são fundamentais para manter a saúde cardiovascular e prevenir
doenças relacionadas à pressão arterial elevada.

1. Quais são os mecanismos de ação rápida na regulação da pressão arterial?


- Os mecanismos de ação rápida na regulação da pressão arterial incluem o Reflejo
Barorreceptor e os Quimiorreceptores.

2. Quais são os fatores de risco associados à hipertensão arterial?


- Os fatores de risco associados à hipertensão arterial são a idade, herança
genética, estilo de vida e sexo.

3. Quais são os fatores que estimulam e inibem o sistema renina-angiotensina na


regulação da pressão arterial?
- O sistema renina-angiotensina é estimulado pela liberação de renina e inibido pela
depleção de sódio.
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4. Quais são os fatores de risco relacionados à idade para hipertensão arterial?


- Os fatores de risco relacionados à idade para hipertensão arterial são homens
acima de 55 anos e mulheres acima de 65 anos.

5. Quais são os fatores de risco relacionados ao estilo de vida para hipertensão


arterial?
- Os fatores de risco relacionados ao estilo de vida para hipertensão arterial não
foram especificamente mencionados nas citações fornecidas.

6. Quais são os fatores de risco relacionados ao sexo para hipertensão arterial?


- Os fatores de risco relacionados ao sexo para hipertensão arterial são homens
acima de 55 anos e mulheres acima de 65 anos.

7. Quais são os mecanismos de ação intermediária na regulação da pressão arterial?


- Os mecanismos de ação intermediária na regulação da pressão arterial incluem a
vasoconstrição e o aumento da resistência vascular.

8. Quais são os fatores constrictores na regulação da pressão arterial?


- Os fatores constrictores na regulação da pressão arterial incluem a
vasoconstrição.

9. Quais são os fatores dilatadores na regulação da pressão arterial?


- Os fatores dilatadores na regulação da pressão arterial não foram especificamente
mencionados nas citações fornecidas.

10. Qual é a definição de pressão arterial?


- A pressão arterial é definida como a força que o sangue exerce sobre a parede das
artérias ao circular pelo organismo.

AULA SOBRE PA:

A pressão arterial é a força que o sangue exerce contra as paredes das artérias à
medida que o coração bombeia o sangue pelo corpo. Ela é influenciada por dois
fatores principais: o gasto cardíaco, que é a quantidade de sangue que o coração
bombeia por minuto, e a resistência vascular periférica, que é a resistência que os
pequenos vasos sanguíneos oferecem ao fluxo sanguíneo.

Basicamente, a pressão arterial pode ser calculada multiplicando o gasto cardíaco


pela resistência vascular periférica. Alterações em qualquer um desses
componentes podem afetar a pressão arterial. Por exemplo, se o gasto cardíaco
aumenta, ou se a resistência vascular periférica aumenta, a pressão arterial também
aumentará, a menos que haja compensações em outros aspectos do sistema
cardiovascular. Isso é um conceito fundamental em fisiologia cardiovascular e ajuda
a entender como diferentes condições médicas ou mudanças no estilo de vida
podem influenciar a pressão arterial.
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O gasto cardíaco é determinado pela frequência cardíaca e pelo volume sistólico. A


frequência cardíaca é influenciada pelo sistema nervoso autônomo, onde o sistema
simpático aumenta a frequência cardíaca e o parasimpático diminui. Já o volume
sistólico é afetado por três fatores principais: pré-carga, pós-carga e contratilidade.

● Pré-carga refere-se ao volume de sangue que enche o ventrículo esquerdo


antes da contração, que é basicamente quanto sangue o coração tem para
bombear.
● Pós-carga é a resistência contra a qual o coração precisa bombear,
geralmente relacionada à pressão arterial sistêmica.
● Contratilidade é a força com que o coração pode contrair-se, independente do
efeito da pré-carga e da pós-carga.

Esses componentes são essenciais para entender como o coração funciona e como
diferentes condições ou intervenções podem afetar a função cardíaca. Por exemplo,
medicações que afetam a frequência cardíaca ou o volume sistólico podem ser
usadas para tratar condições como hipertensão ou insuficiência cardíaca.

A resistência vascular periférica é grandemente influenciada pelo tônus arteriolar,


que é controlado pelo grau de constrição ou dilatação das arteríolas. Vários fatores
podem afetar esse tônus, incluindo substâncias vasoconstritoras e vasodilatadoras.

● Fatores vasoconstritores: Substâncias como a noradrenalina, angiotensina II


e a endotelina são conhecidas por causar vasoconstrição, ou seja, elas fazem
com que as arteríolas se contraiam, aumentando a resistência vascular
periférica e, consequentemente, a pressão arterial. Esses agentes são
frequentemente liberados em resposta a estímulos como estresse,
hipovolemia ou alterações hormonais.
● Fatores vasodilatadores: Substâncias como o óxido nítrico, prostaglandinas e
a bradicinina promovem a vasodilatação, que é o relaxamento das arteríolas.
Isso diminui a resistência vascular periférica e reduz a pressão arterial. Esses
agentes podem ser liberados em resposta a fatores como aumento de fluxo
sanguíneo, certas condições inflamatórias ou ação de certos medicamentos.

O equilíbrio entre esses fatores constritores e dilatadores é crucial para a


manutenção de uma pressão arterial saudável e para a resposta adequada a
diferentes condições fisiológicas e patológicas.

A regulação da pressão arterial é um processo complexo que envolve mecanismos


de curto, médio e longo prazo para manter a pressão dentro de faixas normais,
adaptando-se às necessidades do corpo.
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Mecanismos de Ação Rápida (segundos a minutos)


1. Barorreceptores: Localizados principalmente nas carótidas e no arco aórtico,
os barorreceptores são sensíveis às mudanças na pressão arterial. Quando a
pressão aumenta, eles sinalizam para o sistema nervoso central diminuir a
frequência cardíaca e dilatar os vasos, reduzindo assim a pressão. Quando a
pressão cai, o oposto ocorre.
2. Quimiorreceptores: Estes receptores, localizados também nas carótidas e no
corpo aórtico, reagem principalmente à concentração de oxigênio no sangue,
mas também respondem a alterações nos níveis de dióxido de carbono e pH.
Eles podem influenciar a frequência cardíaca e a resistência vascular.
3. Receptores de Baixa Pressão: Encontrados nas grandes veias e câmaras
cardíacas, são sensíveis ao volume de sangue e influenciam a secreção de
hormônios como a ADH e renina, que ajustam o volume de sangue e a
resistência vascular.
4. Respostas Químicas do Sistema Nervoso Central e Reflexos dos Nervos e
Músculos Esqueléticos: Estas respostas incluem a regulação da pressão
arterial através de neurotransmissores e reflexos que ajustam a frequência
cardíaca e a vasoconstrição ou dilatação em resposta a atividades físicas ou
estresse.

Mecanismos de Ação Intermediária (minutos a horas)


● Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (RAA): Este sistema é crucial na
regulação da pressão arterial a médio prazo. A renina é liberada pelos rins em
resposta à baixa pressão sanguínea ou baixo fluxo de sangue e converte o
angiotensinogênio em angiotensina I, que é posteriormente convertida em
angiotensina II. A angiotensina II é um potente vasoconstritor e também
estimula a secreção de aldosterona, que promove a reabsorção de sódio e
água pelos rins, aumentando o volume sanguíneo e a pressão arterial.

Mecanismos de Ação de Longo Prazo (horas a dias)


● Movimentos de Líquidos Através das Paredes Capilares e Ajustes no Volume
Sanguíneo: A regulação a longo prazo da pressão arterial envolve ajustes no
volume de sangue, que é influenciado pela retenção ou excreção de líquidos
pelos rins, sob influência de hormônios como a aldosterona e a vasopressina.

Esses mecanismos trabalham juntos para manter a estabilidade da pressão arterial,


adaptando-se rapidamente a mudanças como levantar-se de repente, exercício
físico, ou alterações mais lentas e graduais, como as necessárias para adaptações a
mudanças no ambiente ou no estado de saúde.
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1. Barorreceptores : Estes são sensores de estiramento localizados nas paredes


das artérias carótidas e no arco aórtico. Eles são extremamente sensíveis às
mudanças na pressão arterial. Quando a pressão arterial aumenta, os
barorreceptores são ativados devido ao estiramento das paredes arteriais e
enviam sinais ao cérebro, especificamente ao centro vasomotor no tronco
cerebral. Em resposta, o sistema nervoso central promove a diminuição da
frequência cardíaca e da vasodilatação, o que ajuda a reduzir a pressão
arterial. Inversamente, se a pressão cai, os barorreceptores diminuem sua
atividade, e o centro vasomotor responde aumentando a frequência cardíaca
e promovendo vasoconstrição para elevar a pressão.
2. Quimiorreceptores : localizados nos corpos carotídeos e aórticos, esses
receptores são primariamente responsáveis ​por monitorar os níveis de
oxigênio no sangue, mas também reagem a alterações no dióxido de carbono
e no pH sanguíneo. Se detectarem hipóxia (baixo nível de oxigênio),
hipercapnia (alto nível de CO2) ou acidose, eles podem estimular o aumento
da frequência cardíaca e da pressão arterial para melhorar a entrega de
oxigênio e a remoção de CO2.
3. Receptores de Baixa Pressão : Também conhecidos como receptores de
volume, estão localizados nas veias e câmaras cardíacas, como os átrios.
Eles são sensíveis às mudanças no volume sanguíneo. Quando o volume
sanguíneo aumenta, esses receptores são ativados, enviando sinais ao
cérebro para promover a diurese (excreção de água nos enxágues) e a
natriurese (excreção de sódio nos enxágues), reduzindo assim o volume
sanguíneo e a pressão arterial.
4. Reflexos Autonômicos e Respostas Químicas : Quando o corpo enfrenta uma
ameaça ou estresse, o sistema nervoso autônomo reage rapidamente através
da ativação do sistema simpático, que aumenta a frequência cardíaca e a
vasoconstrição para elevar temporariamente a pressão arterial. Ao mesmo
tempo, a liberação de substâncias como a adrenalina (epinefrina) do sistema
endócrino também contribui para estes efeitos.
O sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAA) é fundamental na regulação
regulatória da pressão arterial, atuando em um prazo de minutos a horas. Aqui está
como ele funciona:

1. Início do Processo : Tudo começa nos enxágues quando as células


justaglomerulares detectam uma diminuição na pressão arterial ou no fluxo
sanguíneo renal. Como resposta, elas liberam uma enzima chamada renina.
2. Formação de Angiotensina I : A renina catalisa a conversão do
angiotensinogênio, um grande precursor proteico produzido pelo fígado e
liberado na circulação, em angiotensina I, que é um decapeptídeo inativo.
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3. Conversão para Angiotensina II : Quando a angiotensina circula pelos


pulmões e outros tecidos, ela é convertida em angiotensina II pela enzima
conversora de angiotensina (ECA). A angiotensina II é um potente
vasoconstritor, o que significa que ela faz com que os vasos sanguíneos se
estreitem, aumentando a resistência vascular periférica e, consequentemente,
a pressão arterial.
4. Efeitos Adicionais da Angiotensina II : Além de ser um vasoconstritor, a
angiotensina II tem outros efeitos importantes:
● Estimula a função da aldosterona : A aldosterona é um hormônio
produzido pelas glândulas adrenais. Ela promove a reabsorção de
sódio (e, portanto, de água) nos enxágues, o que aumenta o volume de
sangue e, consequentemente, a pressão arterial.
● Estimular a sede e liberar vasopressina (ADH) : Isso também ajuda a
aumentar o volume sanguíneo.
● Efeito direto nos enxágues : Promove a reabsorção de sódio,
contribuindo para o aumento do volume sanguíneo.
5. Feedback Negativo : Enquanto a angiotensina II ajuda a elevar a pressão
arterial, ela também permite a liberação de mais renina através de um
mecanismo de feedback negativo, o que ajuda a prevenir um aumento
excessivo da pressão.

Este sistema é crucial para a manutenção da pressão arterial, especialmente em


situações de queda de pressão, como durante hemorragias, desidratação ou quando
há repouso por longos períodos. Medicamentos que interferem em diferentes
pontos deste sistema, como os inibidores da ECA ou os bloqueadores dos
receptores de angiotensina, são comumente usados ​para tratar a hipertensão e
outras condições relacionadas à alta pressão arterial.

O ajuste do longo prazo da pressão arterial envolve principalmente ajustes no


volume de sangue, o que é essencial para manter a pressão arterial estável ao longo
de dias e semanas. Essa regulação é alcançada principalmente através de
mecanismos renais que controlam a diurese e a natriurese.

1. Diurese : Refere-se à excreção de água pelos enxágues. Quando os enxágues


excretam mais água, o volume de sangue diminui, o que pode reduzir a
pressão arterial se estiver elevada. Esse mecanismo pode ser influenciado
por hormônios como a vasopressina (também chamada de hormônio
antidiurético ou ADH), que regula a quantidade de água reabsorvida pelos
enxágues a partir do filtrado urinário. Em situações onde a pressão arterial
está baixa, a vasopressina é liberada para promover a reabsorção de água e
aumentar o volume sanguíneo.
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2. Natriurese : É a excreção de sódio na urina. O som é um componente crucial


na regulação do volume de sangue, pois a quantidade de sódio retido ou
excretado pelos enxágues influencia diretamente a quantidade de água retida
ou excretada, devido ao princípio de que "a água acompanha o sal".
Hormônios como a aldosterona desempenham um papel central aqui,
aumentando a reabsorção de sódio nos enxágues quando há necessidade de
aumentar o volume sanguíneo e a pressão arterial. Quando há excesso de
volume e pressão alta, o sistema renina-angiotensina-aldosterona pode ser
suprimido para aumentar a natriurese e, consequentemente, a diurese,
diminuindo assim o volume sanguíneo e a pressão.

Esses mecanismos são complementados por outros fatores, como o ajuste da


permeabilidade capilar e a reabsorção de fluidos nos tecidos, que também podem
influenciar o volume sanguíneo. Juntos, esses processos garantem que a pressão
arterial seja mantida dentro de uma faixa normal, adaptando-se às mudanças nas
necessidades do corpo e no ambiente.

A hipertensão arterial é uma condição em que a pressão sanguínea nas artérias é


consistentemente alta, o que pode levar a sérios problemas de saúde. Os riscos
incluem doenças cardíacas, acidentes vasculares superficiais, lesões renais e danos
à retina, que podem resultar em perda de visão. É importante gerenciar a pressão
arterial através de mudanças no estilo de vida e, quando necessário, medicamentos.
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● Classe 12 - ELETROCARDIOGRAMA

ELETROCARDIOGRAMA

Para ler um eletrocardiograma (ECG) com eficiência, especialmente considerando as


grades de um milímetro e cinco milímetros no papel do ECG, é essencial seguir
algumas recomendações básicas:

1. Entenda a Grade do ECG: O papel de ECG é tipicamente dividido em pequenos


quadrados de um milímetro e grandes quadrados de cinco milímetros. Cada
pequeno quadrado de um milímetro representa 0.04 segundos no eixo do
tempo (horizontal) e 0.1 mV no eixo da voltagem (vertical). Os grandes
quadrados, que são feitos de 5x5 pequenos quadrados, representam 0.2
segundos e 0.5 mV.
2. Ritmo e Frequência Cardíaca: Para calcular a frequência cardíaca, conte o
número de grandes quadrados entre duas ondas R consecutivas no complexo
QRS e divida 300 por esse número. Por exemplo, se há 5 grandes quadrados
entre as ondas R, a frequência cardíaca seria 300 / 5 = 60 batimentos por
minuto.
3. Análise do Complexo QRS: Avalie a largura do complexo QRS (deve ser
inferior a três pequenos quadrados ou 0.12 segundos). Uma largura maior
pode indicar um bloqueio de ramo ou outra anormalidade na condução.
4. Análise das Ondas P: Verifique se há uma onda P antes de cada complexo
QRS, o que é normal, e observe se elas são semelhantes em toda a tira. A
ausência de ondas P regulares pode indicar arritmias como fibrilação atrial.
5. Medida do Intervalo PR: Meça o intervalo PR desde o início da onda P até o
início do complexo QRS. Esse intervalo deve ser de 0.12 a 0.20 segundos
(três a cinco pequenos quadrados). Um intervalo PR prolongado pode indicar
um bloqueio AV.
6. Observação da Onda T e do Segmento ST: Analise a morfologia da onda T e a
presença de elevação ou depressão no segmento ST, que podem indicar
isquemia ou infarto.
7. Configuração do Eletrocardiógrafo: Certifique-se de que o eletrocardiógrafo
esteja configurado corretamente, com a velocidade do papel normalmente
ajustada para 25 mm por segundo e a amplitude para 10 mm/mV, o que ajuda
a padronizar as medidas que você realiza.
8. Prática e Comparação: Compare ECGs normais com aqueles que apresentam
anormalidades para desenvolver uma habilidade mais apurada na
interpretação. Utilize exemplos práticos e simulações para praticar.
As derivações do eletrocardiograma (ECG) são essencialmente os diferentes pontos
de vista pelos quais a atividade elétrica do coração é observada. Cada derivação
capta a atividade elétrica do coração de um ângulo específico, o que ajuda a
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proporcionar uma visão tridimensional completa da atividade elétrica cardíaca.


Existem dois tipos principais de derivações: as derivações de membros e as
derivações precordiais.

1. Derivações de Membros: Estas incluem as derivações bipolares de membros


(I, II e III) e as derivações unipolares de membros (aVR, aVL, aVF). As
derivações bipolares medem a diferença de potencial elétrico entre dois
membros, enquanto as derivações unipolares medem a diferença de
potencial entre um membro específico e um ponto de referência elétrica
central no corpo.
● Derivação I: Mede a diferença entre o braço direito e o esquerdo.
● Derivação II: Mede a diferença entre o braço direito e a perna esquerda.
● Derivação III: Mede a diferença entre o braço esquerdo e a perna
esquerda.
● aVR, aVL, e aVF: São derivações que olham para o coração do ponto de
vista de cada um dos membros (direito, esquerdo e pé,
respectivamente), com o resto do corpo atuando como uma massa
indiferente.
2. Derivações Precordiais: Estas derivações são colocadas diretamente sobre o
peito, ao redor do coração, e são numeradas de V1 a V6. Elas fornecem vistas
transversais do coração, captando dados da atividade elétrica
horizontalmente através do coração.
● V1 e V2: São posicionadas no lado direito do esterno, fornecendo
vistas da atividade elétrica do lado direito e do septo ventricular.
● V3 e V4: Estão localizadas entre V2 e V6 no eixo horizontal, com V4
diretamente sobre o ápice do coração.
● V5 e V6: Localizam-se mais lateralmente, observando a atividade
elétrica da parede lateral do ventrículo esquerdo.

A escolha de quais derivações observar e como interpretar suas leituras depende do


que se suspeita clinicamente. Diferentes condições afetarão diferentes partes do
coração e serão melhor visualizadas em diferentes derivações. Por exemplo, um
infarto do miocárdio em diferentes partes do coração produzirá alterações
características em derivações específicas.

1. Onda P: A onda P no ECG representa a despolarização auricular, que é o


processo de ativação elétrica dos átrios (aurículas) do coração. Esse é o
primeiro sinal visível em um ciclo cardíaco no ECG e indica que os átrios
estão se contraindo para bombear sangue para os ventrículos. A onda P é
normalmente uma elevação suave e arredondada.
2. Complexo QRS: Este complexo é a parte mais visível do ECG e representa a
despolarização ventricular, ou seja, a ativação elétrica dos ventrículos, que
Estudo para prova de fisiologia

leva à sua contração e ao bombeamento de sangue para os pulmões e para o


resto do corpo. O complexo QRS normalmente começa com uma pequena
deflexão negativa (onda Q), seguida de uma grande deflexão positiva (onda
R), e termina com outra deflexão negativa (onda S). A rapidez com que isso
ocorre (geralmente menos de 120 milissegundos) reflete a rápida propagação
do impulso elétrico através dos ventrículos.
3. Onda T: A onda T no ECG representa a repolarização ventricular, que é o
processo pelo qual os ventrículos retornam ao seu estado elétrico de repouso
após a contração. Esta onda é geralmente uma deflexão positiva mais suave
e mais ampla que segue o complexo QRS e indica que os ventrículos estão se
preparando para o próximo ciclo cardíaco.

Cada um desses elementos do ECG dá uma pista sobre a função elétrica do


coração. Anomalias em qualquer um desses componentes podem indicar
problemas cardíacos específicos, como arritmias, infartos ou disfunções
eletrolíticas.

1. ¿Qué mide el electrocardiograma (ECG)?

El ECG mide la actividad eléctrica del corazón.

2. ¿Qué tipo de derivaciones se utilizan en el ECG para obtener información sobre la


conducción cardíaca y el potencial de membrana?

Se utilizan derivaciones frontales bipolares y unipolares.

3. ¿Qué se recomienda siempre utilizar como referencia al medir la amplitud de las


ondas en el ECG?

Se recomienda siempre utilizar la línea isoeléctrica como referencia al medir la


amplitud de las ondas en el ECG.

4. ¿Qué información proporcionan las derivaciones frontales bipolares en un


electrocardiograma?

Las derivaciones frontales bipolares proporcionan información sobre la conducción


cardíaca y el potencial de membrana.
Estudo para prova de fisiologia

5. ¿Qué tipo de información se obtiene del corazón a través de un


electrocardiograma?

Se obtiene información sobre la actividad eléctrica del corazón.

6. ¿Por qué es importante utilizar la línea isoeléctrica como referencia al medir la


amplitud de las ondas en un ECG?

Es importante utilizar la línea isoeléctrica como referencia para medir con precisión
la amplitud de las ondas en un ECG.

7. ¿Qué función cumplen las derivaciones unipolares en un electrocardiograma?

Las derivaciones unipolares también se utilizan para obtener información sobre la


conducción cardíaca y el potencial de membrana en un ECG.

8. ¿Qué aspecto del corazón se estudia a través de las derivaciones frontales


bipolares en un ECG?

Las derivaciones frontales bipolares estudian la conducción cardíaca y el potencial


de membrana del corazón.

9. ¿Qué importancia tiene la actividad eléctrica del corazón en el diagnóstico


médico?

La actividad eléctrica del corazón es fundamental en el diagnóstico médico, ya que a


través del ECG se pueden detectar diversas afecciones cardíacas.

10. ¿Qué tipo de información clínica puede proporcionar un electrocardiograma a los


profesionales de la salud?
Estudo para prova de fisiologia

Un electrocardiograma puede proporcionar información clínica sobre la actividad


eléctrica del corazón, ayudando a los profesionales de la salud en el diagnóstico y
tratamiento de enfermedades cardíacas.

● CLASSE 13 - LEITURA ECG

1. ¿Qué aspectos se deben tener en cuenta al interpretar un ECG según la lectura


proporcionada?
Estudo para prova de fisiologia

- La estandarización, la frecuencia cardíaca, el ritmo, el eje cardiaco, la onda P, el


intervalo PR, el complejo QRS, el segmento ST, la onda T y el intervalo QT.

2. ¿Qué se debe considerar al analizar la frecuencia cardíaca en un ECG?


- La frecuencia cardíaca es uno de los aspectos a tener en cuenta al interpretar un
ECG.

3. ¿Qué se debe evaluar en relación con el ritmo cardíaco al interpretar un ECG?


- El ritmo cardíaco es un aspecto importante a considerar al interpretar un ECG.

4. ¿Qué es el eje cardiaco y por qué es relevante al analizar un ECG?


- El eje cardiaco es un aspecto a tener en cuenta al interpretar un ECG.

5. ¿Qué información se puede obtener al analizar la onda P en un ECG?


- La onda P es uno de los elementos a considerar al interpretar un ECG.

6. ¿Qué importancia tiene el intervalo PR en la interpretación de un ECG?


- El intervalo PR es un aspecto relevante al interpretar un ECG.

7. ¿Qué se debe observar en el complejo QRS al analizar un ECG?


- El complejo QRS es uno de los elementos a considerar al interpretar un ECG.

8. ¿Por qué es relevante evaluar el segmento ST al interpretar un ECG?


- El segmento ST es un aspecto importante a considerar al interpretar un ECG.

9. ¿Qué información se puede obtener al analizar la onda T en un ECG?


- La onda T es uno de los elementos a considerar al interpretar un ECG.

10. ¿Por qué es importante evaluar el intervalo QT al interpretar un ECG?


- El intervalo QT es un aspecto relevante a considerar al interpretar un ECG.

RESUMO DA AULA:

Leitura de um Eletrocardiograma (ECG)


O ECG é uma representação gráfica da atividade elétrica do coração. Cada ciclo
cardíaco no ECG é composto por ondas e segmentos que representam diferentes
fases da atividade elétrica:

● Onda P : Representa uma despolarização atrial, ou seja, uma contração dos


átrios.
● Complexo QRS : Representa a despolarização ventricular, que é a contração
dos ventrículos. A repolarização atrial também ocorre durante o QRS, mas é
mascarada pelo sinal mais forte dos ventrículos.
Estudo para prova de fisiologia

● Onda T : Representa a repolarização ventricular, ou o relaxamento dos


ventrículos.

A análise do ECG envolve avaliar o ritmo, a frequência cardíaca, a morfologia das


ondas e a duração dos intervalos e segmentos.

Esterilização e Busquete de Esterilização


A esterilização refere-se ao processo de eliminação de todas as formas de vida
microbiana, incluindo bactérias, vírus, fungos e esporos, de objetos e superfícies. Em
um contexto médico, a esterilização é crucial para prevenir infecções. Os métodos
comuns incluem calor úmido (autoclavagem), calor seco (forno de esterilização),
radiação e substâncias químicas como o óxido de etileno.

Um "busquete de esterilização" pode se referir a um conjunto de práticas ou


protocolos de esterilização usados ​em um ambiente clínico para garantir que todos
os instrumentos e materiais sejam esterilizados específicos antes de seu uso em
procedimentos médicos ou cirúrgicos.

Derivação de AVR no ECG


AVR é ​uma das derivações do eletrocardiograma, focada em captar a atividade
elétrica do coração a partir de um ângulo específico. AVR olha para o coração do
lado direito, fornece uma perspectiva inversa comparada às outras derivações. Essa
derivação é útil para identificar problemas em áreas específicas do coração que
podem não ser tão evidentes em outras derivações. Anomalias em SVA podem
indicar condições como isquemia ou hipertrofia ventricular esquerda.

MOM2

MOMENTO 2 - 1.- Mencione qué representa cada una de las ondas del ECG (onda p,
complejo QRS y onda T)

R= P - despolarizacion auriccular

T - repolarizacion ventricular

QRS - Despolarizacion ventricular


Estudo para prova de fisiologia

2.- ¿Cuántos segundos tiene de duración un cuadrito pequeño, un cuadrado grande, y


5 cuadrados grandes?

R - 0,04s y o grande 0,20s y o 5 cuadros - 1s

3.- Cuál es el voltaje de un cuadradito pequeño?

R - 01MV

MOM4

1. Identificação: Garantir que o ECG corresponde ao paciente correto.

Exemplo: Verificar as informações pessoais no ECG para confirmar a identidade do


paciente.

2. Avaliação do ritmo: Verificar se o ritmo cardíaco é regular ou irregular.

Exemplo: Observar se os intervalos entre as batidas do coração são consistentes.

3. Frequência: Calcular quantas vezes o coração bate por minuto.

Exemplo: Contar o número de batidas do coração em um minuto para calcular a


frequência.

4. Eixo (QRS): Avaliar a direção da atividade elétrica do coração.

Exemplo: Observar a forma das ondas em diferentes partes do corpo para


determinar a direção da atividade elétrica.

5. Onda P: Analisar a forma e duração da onda P.

Exemplo: Verificar se a parte do ECG que representa a contração das câmaras


superiores do coração está normal.
Estudo para prova de fisiologia

6. Intervalo e segmento PR: Verificar a duração e forma do intervalo PR.

Exemplo: Medir o tempo entre duas atividades elétricas específicas no coração para
ver se está normal.

7. Complexo QRS: Analisar a forma e duração do complexo QRS.

Exemplo: Observar se as partes que representam a contração das câmaras


inferiores do coração estão normais.

8. Segmento ST: Avaliar uma parte específica do ECG em busca de sinais de


problemas cardíacos.

Exemplo: Procurar por sinais de falta de oxigênio no músculo cardíaco.

9. Onda T: Analisar a forma e polaridade da onda T.

Exemplo: Verificar se a parte que representa o relaxamento das câmaras cardíacas


está normal.

10. Intervalo QT: Medir um intervalo específico no ECG.

Exemplo: Calcular um intervalo específico que pode indicar problemas no coração.


Estudo para prova de fisiologia

● CLASSE 14 - organização do sistema nervoso central

Neurônios
Os neurônios são as células especializadas do sistema nervoso responsável pela
condução dos impulsos elétricos. Eles são uma unidade básica de processamento
no sistema nervoso e têm capacidade de receber, processar e transmitir
informações através de sinais elétricos e químicos. Existem vários tipos de
neurônios, adaptados para diferentes funções, mas todas as características
estruturais como o corpo celular (que contém o núcleo), dendritos (que recebem
informações) e um axônio (que transmite impulsos para outros neurônios ou
tecidos).

Funções do Sistema Nervoso


O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC), composto pelo
cérebro e medula espinhal, e sistema nervoso periférico (SNP), que inclui todos os
nervos e neurônios fora do SNC. As funções do sistema nervoso podem ser
categorizadas em três grupos principais:

1. Função Sensível (ou aferente) : Esta função envolve a coleta de informações


do ambiente ou de outras partes do corpo através de receptores sensoriais.
Essas informações são enviadas ao SNC onde são processadas. Por
exemplo, sentir calor, frio ou dor são funções sensoriais.
2. Função motora (ou eferente) : Após o processamento das informações, o
sistema nervoso pode responder enviando sinais para realizar ações através
Estudo para prova de fisiologia

de músculos ou glândulas. Isso pode incluir responder a um estímulo


doloroso retirando a mão ou ajustando a postura.
3. Função Integradora : Esta é a função mais complexa do sistema nervoso e
envolve a análise e interpretação das informações sensoriais, a tomada de
decisão e a coordenação das funções motoras. Por exemplo, ao decidir se
mover para evitar um obstáculo no caminho, o cérebro integra informações
visuais, de equilíbrio e outras para realizar a ação.

Cérebro
O cérebro é o centro de controle do corpo e é protegido pelos crânios. Ele se divide
em várias partes importantes:

● Córtex cerebral : A camada mais externa do cérebro, rica em neurônios,


responsável por funções complexas como pensamento, percepção, produção
e compreensão da linguagem, e controle voluntário dos movimentos.
● Cerebelo : Localizado na parte traseira do cérebro, ajuda na cooperação dos
movimentos e sem equilíbrio.
● Tronco encefálico : Conecta o cérebro com a medula espinhal e controla
funções exclusivamente automáticas como respiração, frequência cardíaca e
digestão.

Medula Espinhal
A medula espinhal é um cordão nervoso que se estende do tronco encefálico até a
parte inferior da coluna vertebral. Ela tem a função crucial de transmitir informações
entre o cérebro e o resto do corpo. Além disso, a medula espinhal é responsável
pelos reflexos, que são respostas rápidas e automáticas a certos estímulos, como
retirar a mão de algo quente.

Conexões e Proteções
O SNC é bem protegido por barreiras físicas e químicas. Fisicamente, o cérebro está
envolto pelas meninges (três camadas de tecido) e flutua no líquido
cefalorraquidiano, que amortiza contra impactos. A medula espinhal é protegida
pela coluna vertebral.

Barreira Hematoencefálica
Outra proteção importante é a barreira hematoencefálica, que é uma seleção
rigorosa de substâncias que podem ou não entrar no cérebro através do sangue,
protegendo-o de toxinas e patógenos.
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Funções Motoras e Sensoriais


O SNC é fundamental tanto para funções motoras quanto sensoriais:

● Funções Motoras : As funções motoras são controladas principalmente pelo


córtex motor no cérebro. O córtex motor envia sinais para a medula espinhal
e de lá para os músculos específicos, instruindo-os a realizar movimentos.
Este processo pode ser voluntário, como mover um braço, ou involuntário,
como manter a postura.
● Funções Sensoriais : As funções sensoriais começam com a coleta de
informações pelos receptores sensoriais localizados em todo o corpo. Essas
informações são convertidas em sinais elétricos e transmitidas para o
cérebro através de neurônios sensoriais. O cérebro interpreta esses sinais
como sensações, como dor, temperatura ou pressão.

Nível Modular
O conceito de modularidade no SNC refere-se à ideia de que certas áreas do cérebro
são especializadas em realizar funções específicas
As sinapses são as conexões funcionais entre os neurônios ou entre neurônios e
outras células-alvo, como músculos ou glândulas. Elas são fundamentais para a
transmissão de informações dentro do sistema nervoso. Vamos explorar os
principais tipos de sinapses:

1. Sinapses Elétricas
As sinapses elétricas permitem a passagem direta de corrente elétrica de uma
célula a outra através de junções chamadas "junções comunicantes". Estas são
compostas por canais proteicos que conectam o citoplasma de duas células,
permitindo que íons e pequenas moléculas passem livremente entre elas. As
sinapses elétricas são mais rápidas que as químicas e são encontradas em áreas do
cérebro onde a sincronização rápida é crucial, como no cérebro dos peixes e em
algumas áreas do cérebro humano.

2. Sinapses Químicas
As sinapses químicas são o tipo mais comum de sinapse no sistema nervoso
humano. Nelas, os sinais elétricos são convertidos em sinais químicos. O processo
envolve a liberação de neurotransmissores (moléculas sinalizadoras) pela célula
pré-sináptica, que atravessam o espaço sináptico (fenda sináptica) e se ligam a
receptores específicos na membrana da célula pós-sináptica. Isso pode resultar em
Estudo para prova de fisiologia

efeito estimulante ou inibidor da célula pós-sináptica, dependendo do tipo de


neurotransmissor e receptor envolvido.

Tipos de Sinapses Químicas baseadas na Localização


● Axodendríticas : ocorrem entre o axônio de um neurônio e os dendritos de
outro.
● Axossomáticas : envolvimento de conexões entre o axônio de um neurônio e
o corpo celular de outro.
● Axoaxônicas : são entre o axônio de um neurônio e o axônio de outro,
podendo modular a liberação de neurotransmissores.
● Dendrodendríticas : raras, ocorrem entre os dendritos de dois neurônios.

Mecanismos de Ação
Os neurotransmissores liberados podem atuar de várias maneiras:

● Excitatórios : geralmente causam despolarização da célula pós-sináptica,


aumentando a probabilidade de disparar um potencial de ação (por exemplo,
glutamato).
● Inibitórios : geralmente resultam na hiperpolarização da célula pós-sináptica,
proporcionando a probabilidade de disparar um potencial de ação (por
exemplo, GABA).

1. Qual é a unidade funcional básica do sistema nervoso central e periférico?


- A neurona é a unidade funcional básica do sistema nervoso central e periférico.

2. Que funções são controladas pelo sistema nervoso central?


- O sistema nervoso central controla funções como a percepción, o pensamento, a memória
e o movimento.

3. O que são neurotransmissores e qual é o seu papel na comunicação neuronal?


- Os neurotransmissores são substâncias químicas que transmitem sinais entre as
neuronas, desempenhando um papel na comunicação neuronal.

4. Qual é o potencial de membrana em repouso do soma neuronal mencionado no texto?


- O potencial de membrana em repouso do soma neuronal é de -65 mV.

5. Como os neurotransmissores podem ser classificados?


- Os neurotransmissores podem ser classificados como excitadores ou inibidores,
dependendo se abrem canais catiónicos ou aniônicos.

6. Quais são as funções específicas dos principais neurotransmissores na comunicação


neuronal?
- Os principais neurotransmissores têm funções específicas na comunicação neuronal.
Estudo para prova de fisiologia

7. Quais são os tipos de canais que os neurotransmissores podem abrir?


- Os neurotransmissores podem abrir canais catiónicos ou aniônicos.

8. Além do sistema nervoso central, onde mais o sistema nervoso periférico está presente?
- O sistema nervoso periférico está presente além do sistema nervoso central.

9. Como os neurotransmissores contribuem para a transmissão de sinais entre as


neuronas?
- Os neurotransmissores contribuem para a transmissão de sinais entre as neuronas
através de substâncias químicas.

10. Qual é a importância dos neurotransmissores na regulação da atividade neuronal?


- Os neurotransmissores desempenham um papel importante na regulação da atividade
neuronal.

● CLASSE 15 - Recepitores sensitivos

Memória atualizada
Ótimo! Vamos começar falando sobre os receptores sensoriais e os circuitos

neurais envolvidos no processamento de informação.

Receptores Sensoriais
Estudo para prova de fisiologia

Os receptores sensoriais são células especializadas ou terminações nervosas que

respondem a estímulos específicos do ambiente, como luz, som, toque, pressão,

produtos químicos e temperatura. Eles são responsáveis ​por converter estímulos

físicos ou químicos em sinais elétricos que podem ser interpretados pelo cérebro.

Existem vários tipos de receptores sensoriais, categorizados principalmente pela

natureza do estímulo que detectam:

● Mecanorreceptores : detectam estímulos mecânicos como pressão e


vibração.
● Termorreceptores : sensíveis às mudanças de temperatura.
● Nociceptores : responsáveis ​pela percepção de dor.
● Fotorreceptores : localizados nos olhos, respondem à luz para proporcionar
visão.
● Quimiorreceptores : detectam substâncias químicas, como as encontradas
no nariz e na língua.

Circuitos Neurais para Processamento de Informação


Quando os receptores sensoriais são ativados por um estímulo, eles geram

potenciais de ação que são transmitidos através de neurônios sensoriais para o

sistema nervoso central. Aqui, a informação é processada em diferentes estágios,

que podem envolver diversas regiões do cérebro, dependendo do tipo de estímulo.

Os circuitos neurais incluem:

● Circuitos de reflexo : Respostas rápidas e automáticas a estímulos


específicos que envolvem apenas o nível da medula espinhal ou do tronco
encefálico.
● Circuitos de projeção ascendente : Envolvem o envio de sinais dos neurônios
sensoriais para núcleos específicos no tronco cerebral ou tálamo e depois
para o córtex cerebral, onde a percepção consciente do estímulo ocorre.
● Circuitos de modulação : Mecanismos que regulam a sensibilidade ou a
resposta a um estímulo, muitas vezes através da influência de neurônios no
cérebro ou na medula espinhal que podem potencializar ou inibir os sinais
sensoriais.
Estudo para prova de fisiologia

Este fluxo de informação permite que o cérebro interprete, priorize e reaja a uma

vasta gama de estímulos sensoriais, o que é crucial para a sobrevivência e a

interação com o ambiente.

Mecanorreceptores
Os mecanorreceptores são tipos de receptores sensoriais que detectam estímulos
mecânicos, como toque, pressão, estiramento e vibração. Eles são encontrados na
pele, nos órgãos internos e em outras estruturas como os ouvidos e os músculos. A
ativação dos mecanorreceptores ocorre quando uma força física faz com que suas
membranas celulares se deformem, ou que leva à abertura de canais iônicos e à
geração de um potencial elétrico.

Existem vários tipos de mecanorreceptores, cada um adaptado para responder a


diferentes tipos de estímulos mecânicos:

1. Corpúsculos de Meissner : Localizados logo abaixo da superfície da pele, são


especialmente sensíveis a mudanças de textura e vibrações de baixa
frequência. São responsáveis ​pela nossa capacidade de detectar texturas
finas através do toque.
2. Corpúsculos de Pacini : Encontrados mais profundamente na derme e em
outras partes do corpo, como ao redor das articulações e órgãos internos.
Esses receptores são adaptados para detectar vibrações de alta frequência e
específicas profundas.
3. Discos de Merkel : Localizados na camada superficial da pele, são
importantes para a detecção de pressão sustentada e texturas finas. Os
discos de Merkel são particularmente importantes para tarefas que exigem
precisão manual, como escrever ou manipular objetos pequenos.
4. Terminações nervosas de Ruffini : relaxamento distribuído por toda a pele e
tendões, e são sensíveis ao estiramento da pele e aos movimentos das
articulações. São úteis para a percepção da posição do corpo e dos
movimentos, contribuindo para a propriocepção.

Função dos Mecanorreceptores


Os mecanorreceptores desempenham um papel crucial em nossa interação com o
ambiente. Eles não apenas nos permitem sentir e responder ao toque físico, mas
também são fundamentais para tarefas que dependem da coordenação motora fina
e da percepção espacial. Por exemplo, ao escrever, os mecanorreceptores nas
Estudo para prova de fisiologia

pontas dos dedos nos ajudam a sentir a pressão do lápis contra o papel, permitindo
ajustes precisos em nossos movimentos.

Além disso, os mecanorreceptores restritos para o nosso sentido de equilíbrio e


orientação, ajudando-nos a entender como nossas partes do corpo estão
posicionadas em relação umas às outras e ao ambiente circundante.

Princípio da Linha Marcada: Resumo

1. Especificidade dos Neurônios : Cada tipo de receptor sensorial (como


mecanorreceptores, termorreceptores, etc.) está conectado a neurônios
específicos que possuem trajetórias dedicadas ao longo do sistema nervoso.
Estes neurônios conduzem informações de um tipo particular de estímulo
sensorial.
2. Mapeamento no Cérebro : Estas trajetórias neuronais estão organizadas de
forma que cada caminho é "marcado" para uma função sensorial específica.
Por exemplo, neurônios que iniciam nos corpúsculos de Pacini enviam
informações sobre vibração e pressão profunda para áreas específicas do
cérebro.
3. Processamento e Percepção : Quando um estímulo ativo um determinado
tipo de receptor sensorial, o sinal segue pelo caminho neural associado a
esse receptor até chegar a áreas específicas do cérebro. O cérebro interpreta
esses sinais com base na "marcação" dos neurônios envolvidos, resultando
na percepção consciente desse tipo específico de estímulo.

Esse princípio é essencial para a capacidade do cérebro de processar e distinguir


rapidamente entre diferentes tipos de informações sensoriais, permitindo respostas
específicas e precisas a uma ampla variedade de estímulos ambientais.
Os potenciais de receptor, também conhecidos como potenciais geradores, são as
respostas elétricas iniciais que ocorrem nos receptores sensoriais quando eles são
estimulados. Eles desempenham um papel fundamental na conversão de um
estímulo físico ou físico em um sinal elétrico que pode ser processado pelo sistema
nervoso central. Aqui está uma explicação resumida do mecanismo dos potenciais
dos receptores:

Mecanismo dos Potenciais de Receptor


1. Estímulo e Ativação : Um estímulo específico (mecânico, térmico, químico,
etc.) atinge o receptor sensorial. No caso dos mecanorreceptores, por
exemplo, ocorre uma deformação mecânica.
Estudo para prova de fisiologia

2. Modificação da Permeabilidade da Membrana : A interação com o estímulo


leva a alterações na permeabilidade da membrana do receptor. Normalmente,
isso envolve uma abertura de canais iônicos mecânicos ou quimicamente
regulados. No caso de estímulos mecânicos, a deformação física da
membrana pode abrir diretamente os canais iônicos.
3. Entrada de Íons e Despolarização : A abertura desses canais permite a
entrada de íons, como sódio (Na+) ou cálcio (Ca2+), na célula. A entrada
desses íons resulta em uma despolarização da membrana, conhecida como
potencial de receptor. A magnitude e a duração do potencial de receptor
depende da intensidade e da duração do estímulo.
4. Geração de Potenciais de Ação : Se a despolarização atingir um limiar
específico, ela pode desencadear potenciais de ação nos neurônios aferentes
associados ao receptor. As possibilidades de ação são impulsos elétricos
que viajam ao longo dos neurônios até o sistema nervoso central para serem
processados.
5. Adaptação : Muitos receptores sensoriais mostram adaptação, um fator pela
qual a resposta elétrica diminui ao longo do tempo apesar da continuação da
estimulação. A adaptação pode ser rápida ou lenta, dependendo do tipo de
receptor, o que permite ao sistema nervoso distinguir entre estímulos breves
e contínuos.

Esses potenciais receptores são essenciais para iniciar a cadeia de eventos que
levam à percepção sensorial e à resposta, respondendo aos estímulos ambientais.
Eles são a primeira etapa na transformação de informações do mundo físico em
dados que o cérebro pode usar para tomar decisões e interagir com o ambiente
A adaptação dos receptores sensoriais é um processo pelo qual a sensibilidade de
um receptor a um estímulo persistente diminui ao longo do tempo. Este mecanismo
permite que o sistema sensorial se concentre em mudanças no ambiente, em vez de
estímulos constantes, o que pode ser crucial para a sobrevivência ao ajudar a
identificar novas ameaças ou oportunidades no ambiente. Vamos explorar como
isso funciona em diferentes tipos de receptores sensoriais:

Tipos de Adaptação dos Receptores


1. Adaptação Rápida : Receptores que se adaptam rapidamente são aqueles
que respondem com um rápido aumento na atividade quando o estímulo é
aplicado inicialmente, mas depois rapidamente diminui sua resposta, mesmo
que o estímulo continue. Exemplos incluem os corpos de Meissner, que são
sensíveis às mudanças e movimentos sutis na superfície da pele. Eles são
particularmente úteis para detectar texturas e movimentos iniciais.
2. Adaptação Lenta : Receptores de adaptação lenta mantêm uma resposta
mais prolongada durante a duração do estímulo. Eles podem não responder
Estudo para prova de fisiologia

tão fortemente no início, mas sua resposta persiste enquanto o estímulo


continua. Exemplos incluem os discos de Merkel e as terminações nervosas
de Ruffini, que são importantes para perceber pressões sustentadas e
estiramentos da pele.

Mecanismos de Adaptação
● Adaptação Mecânica : Nos mecanorreceptores, por exemplo, as mudanças
físicas na estrutura do receptor podem ocasionar a redução da sensibilidade
ao estímulo. Isso pode acontecer por mudanças na tensão da membrana ou
por mudanças na estrutura física que fazem com que os canais iônicos se
fechem mais rapidamente após serem abertos inicialmente.
● Adaptação Neural : Este tipo de adaptação ocorre quando há uma diminuição
na frequência de disparo dos potenciais de ação ao longo do tempo, apesar
da continuação do estímulo. Isso pode ser devido à alteração da propriedade
dos canais iônicos na membrana do neurônio ou por modulações realizadas
por neurotransmissores e outros fatores neuromoduladores.

Importância da Adaptação
A adaptação é crucial para a funcionalidade sensorial, pois permite ao organismo
ignorar informações menos relevantes, como o toque constante da roupa,
concentrando-se em mudanças que podem indicar novos eventos ou perigos. Além
disso, a adaptação ajuda a evitar a sobrecarga sensorial, permitindo que o sistema
nervoso tenha recursos disponíveis para responder a novos estímulos conforme
surgem.

Esse interesse é uma parte essencial da forma como interagimos com o mundo,
permitindo-nos ajustar nossa sensibilidade a condições que mudam rapidamente e
manter a atenção onde ela é mais necessária.
Estudo para prova de fisiologia

Classificação Baseada na Mielinização


● Fibras Mielinizadas : Possuem uma camada de mielina, uma substância
gordurosa que envolve o axônio, proporcionando isolamento e aumentando
significativamente a velocidade de transmissão dos impulsos nervosos
Estudo para prova de fisiologia

através de um processo chamado condução saltatória. Neurônios motores e


alguns tipos de neurônios sensoriais, como aqueles que transmitem
sensações táteis rápidas, utilizam fibras mielinizadas.
● Fibras Não Mielinizadas : Estas fibras têm pouco ou nenhum revestimento de
mielina, o que faz com que transmitam impulsos mais lentamente. São
comuns em sistemas onde a velocidade não é crítica, como no sistema
nervoso independente, que controla funções corporais involuntárias.

2. Classificação por Diâmetro


● Fibras de Grande Diâmetro : Tendem a ser transportadas rapidamente devido
ao maior diâmetro do axônio. Isso diminui a resistência ao fluxo de corrente
elétrica. Frequentemente são mielinizadas.
● Fibras de Pequeno Diâmetro : Conduzem impulsos mais lentamente e são
frequentemente não mielinizados ou têm menos mielina.

3. Classificação de Erlanger e Gasser


Esta classificação é comumente usada para fibras sensoriais e motoras:

● Tipo A : Divididas em subcategorias (Aα, Aβ, Aγ, Aδ), essas fibras são
mielinizadas e conduzem impulsos a altas velocidades. São usados ​para
transmissão de informações sensoriais mecânicas rápidas (como toque e
pressão) e sinais motores.
● Aα : Envolve a propriocepção e reflexos motores.
● Aβ : Transmite sensações de toque e pressão.
● Aγ : Associa-se ao controle de músculos esqueléticos via fuso
muscular.
● Aδ : Conduz impulsos de dor e temperatura.
● Tipo B : Também são mielinizadas, mas com diâmetros menores e
velocidades de condução mais lentas que as fibras tipo A. Geralmente
associadas com o sistema nervoso autônomo.
● Tipo C : São fibras não mielinizadas com a condução mais lenta de todas.
Transmite dor crônica, temperatura e outras modalidades que não requerem
resposta rápida.

MOM2

- Os receptores sensoriais são estruturas do sistema nervoso que detectam estímulos


do ambiente interno e externo, como pressão, temperatura e dor. 2.- Mecanorreceptores
são responsáveis por detectar estímulos mecânicos, como toque e pressão, e
desempenham papel na percepção tátil e no equilíbrio do corpo. 3.- Os
Estudo para prova de fisiologia

quimiorreceptores detectam variações químicas no ambiente interno e externo,


regulando funções como a detecção de substâncias químicas para a respiração e a
regulação do pH sanguíneo.

mom4:

Los receptores sensoriales son cruciales para percibir y responder a los estímulos
ambientales, convirtiéndolos en señales eléctricas para el cerebro. Los nociceptores
identifican el dolor y advierten de posibles daños o amenazas. Los barorreceptores
controlan la presión arterial, esenciales para regular el flujo sanguíneo. Los
termorreceptores permiten detectar cambios de temperatura, cruciales para
mantener la homeostasis térmica. Los receptores del tacto, como los de Meissner y
Merkel, son responsables de la percepción del tacto, la textura y la presión,
fundamentales para la interacción con el entorno. Los receptores de propiocepción
ayudan con la conciencia corporal, facilitando la coordinación motora y el equilibrio.
Los husos musculares, como receptores de estiramiento, son clave para controlar el
movimiento y la postura. Estos mecanismos son vitales no sólo para la percepción
sensorial sino también para la regulación fisiológica, contribuyendo a la integridad y
funcionalidad del sistema nervioso y del cuerpo.

● CLASSE 16 - Sensibilidades somáticas

A sensibilidade somática refere-se à percepção de estímulos que afetam o corpo de


diversas maneiras, como toque, pressão, dor, temperatura e sensações de posição
corporal. Essas questões são fundamentais para a interação com o ambiente e a
Estudo para prova de fisiologia

proteção contra danos. Vamos explorar as principais categorias de sensibilidade


somática e como elas são específicas:

1. Mecanossensibilidade
● Toque e Pressão : Sensações de toque geralmente são causadas por um
contato leve ou mudanças sutis na superfície da pele, enquanto a pressão é
uma sensação de toque mais firme e sustentada. Ambos são bloqueados por
mecanorreceptores, como os corpúsculos de Meissner (toque) e os de Pacini
(pressão).
● Vibração : Percebida principalmente pelos corpúsculos de Pacini, a vibração é
uma sensação rápida e repetida de toque.

2. Termossensibilidade
● Calor e Frio : Sensações térmicas são bloqueadas por termorreceptores
específicos na pele, que respondem às mudanças na temperatura ambiente.
Receptores específicos para frio e calor garantem que se perceba uma faixa
de temperaturas.

3. Nocicepção
● Dor : A dor é um mecanismo de defesa crítica que alerta o corpo sobre
condições que podem causar danos. A dor pode ser dividida em:
● Dor Aguda : Geralmente rápido e intenso, serve como um alarme
imediato para dano potencial.
● Dor Crônica : Persiste por longos períodos e pode não estar
diretamente relacionada a um dano físico contínuo.
● Os nociceptores são os receptores responsáveis ​pela detecção de estímulos
químicos que podem resultar em dor.

4. Propriocepção
● Sensação de Posição e Movimento : Essa sensibilidade envolve a percepção
da posição e movimento do corpo no espaço. É crucial para o controle motor
e cômico. Os fusos musculares e os órgãos tendinosos

A detecção de vibração é uma função especializada dentro do sistema sensorial que


nos permite perceber oscilações rápidas ou movimentos repetitivos na pele. Os
receptores sensoriais que desempenham um papel chave na detecção de vibração
são os corpúsculos de Pacini, que são altamente adaptados para responder a esse
tipo específico de estímulo.
Estudo para prova de fisiologia

Corpúsculos de Pacini e Detecção de Vibração


Os corpúsculos de Pacini são mecanorreceptores grandes e ovais localizados em
diversas partes do corpo, incluindo a derme e tecidos subcutâneos, ao redor das
articulações, e até em certas vísceras. Eles são especialmente sensíveis a vibrações
de alta frequência, que podem variar de 100 a 300 Hz, sendo cruciais para detectar a
textura de objetos através do tato quando os objetos são movidos rapidamente
sobre a pele.

Mecanismo de Detecção de Vibração


1. Estrutura do Receptor : Cada corpúsculo de Pacini consiste em múltiplas
camadas concêntricas de tecido conjuntivo que envolvem uma única
terminação nervosa.

As vias sensíveis são essenciais para a transmissão de sinais somáticos no sistema


nervoso central (SNC), permitindo que informações sensoriais do corpo sejam
enviadas ao cérebro para processamento e resposta. Essas vias são compostas por
neurônios organizados em séries de sinapses que ocorrem principalmente em
receptores sensoriais periféricos e terminam em áreas específicas do cérebro. Vou
detalhar as principais vias sensíveis para a transmissão de sinais somáticos:

1. Via Dorsal-Lemniscal Medial (Via das Colunas Dorsais)


Esta via transmite sensações de toque fino, propriocepção consciente (posição e
movimento dos membros), vibração. As fibras sensoriais entram na medula espinhal
e ascendem pelo mesmo lado (ipsilateral) até o tronco cerebral, onde fazem sinapse
nos núcleos das colunas dorsais. Depois, os esses neurônios cruzam para o lado
oposto (contralateral) e ascendem até o tálamo, onde fazem outra sinapse. O
terceiro neurônio leva a informação ao córtex somatossensorial primário no cérebro.

2. Via Espinotalâmica
Esta via é crucial para a transmissão de sensações de dor, temperatura e toque
grosso. As fibras sensoriais entram na medula espinhal e fazem sinapse
imediatamente nos neurônios da substância cinzenta. Os axônios desses neurônios
cruzam para o lado contralateral da medula e ascendem pelo trato espinotalâmico
até o tálamo, onde fazem sinapse. O terceiro neurônio então transmite os sinais
somatossensoriais ao córtex.
Estudo para prova de fisiologia

3. Via Espinocerebelar
Esta via envia informações sobre a posição e a atividade muscular inconsciente ao
cerebelo, que é crucial para a eficácia motora e o equilíbrio. Existem duas vias
espinocerebelares principais - anterior e posterior. As fibras da via anterior cruzam
para o lado contralateral da medula antes de entrar no cerebelo, enquanto as fibras
da via posterior entram no cerebelo pelo mesmo lado (ipsilateral).

4. Via Trigêmeo
Essa via transmissões de sensações somáticas da face, utilizando o nervo trigêmeo.
As fibras sensoriais entram no tronco cerebral e fazem sinapse no núcleo do
trigêmeo. De lá, algumas fibras cruzam para o lado contralateral e outras
permanecem ipsilaterais, até subindo o tálamo e posteriormente ao córtex
somatossensorial.

Importância das Vias


Cada uma dessas vias é adaptada para processar diferentes tipos de estímulos
sensoriais com a precisão necessária para a sobrevivência e a interação eficaz com
o ambiente. O correto funcionamento dessas vias é fundamental para a percepção
sensorial, a resposta aos estímulos dolorosos ou perigosos, e a manutenção do
equilíbrio e da evolução motora.

mom 4
Clasificamos el dolor en agudo y crónico.
agudo - Dura desde segundos hasta 6 meses. Cuando se resuelve la causa, el dolor
desaparece. Ej: espina en el dedo. Cuando lo quitas, el dolor desaparece. Lo mismo ocurre
con los dolores menstruales, cortes, etc.
Tiene una función protectora biológica y evita que la infección se propague cuando se retira
el brazo inmediatamente después de tocar una sartén caliente.
El dolor está bien localizado, puede señalar con el dedo el lugar del dolor. Como los
dañinos.
ALIVIO RÁPIDO DEL DOLOR
CRÓNICO - Dura más de 6 meses, puede persistir después de eliminar la causa y provoca
cambios en el sistema nervioso y sientes dolores que normalmente no deberías sentir, como
opresión en el brazo, por ejemplo.
De difícil localización, por ejemplo dolor en todo el abdomen, en el cuerpo… Persiste
durante mucho tiempo y repercute en la calidad de vida del paciente, ya sea profesional o
personal.
Según la escala EVA, existe una escala de medición del dolor que va de leve a intenso (0 a
10) donde leve el paciente no cambia su rutina, moderado hay un cambio de rutina y
trabajo, severo cambios de humor y puede no Trabajar más y alterar el sueño intenso.
Estudo para prova de fisiologia

puede que no duerma. La percepción del dolor es diferente para cada uno. La percepción
del dolor es diferente de la tolerancia.

AUTOAPREDINZAGEM

● CLASSE 17 - FISIOPATOLOGIA DEL DOLOR

A dor é uma experiência sensorial e emocional fadiga associada a dano tecidual real
ou potencial. Ela é crucial para a sobrevivência pois serve como um mecanismo de
defesa que alerta sobre problemas que desbloqueiam a atenção imediata. Vamos
detalhar alguns aspectos que você deseja:
Estudo para prova de fisiologia

● Dor Rápida : Também conhecida como dor aguda, é uma dor nítida e bem
localizada que ocorre rapidamente após a estimulação. Geralmente é
causado por danos mecânicos ou térmicos e é transmitido pelas fibras
nervosas A-delta. Este tipo de dor serve para alertar o corpo sobre lesões
imediatas, permitindo um efeito rápido.
● Dor Lenta : Conhecida como dor crônica, é uma dor mais difusa, menos
localizada e de queimação ou latejante. É transmitido por fibras C, que são
mais lentas. Este tipo de dor geralmente é instalado de forma mais gradual e
pode ser mais difícil de gerenciar porque é menos específico quanto à
localização e ao tipo de dano.
● Receptores para Dor : Os receptores envolvidos na detecção da dor são
conhecidos como nociceptores. Eles são terminações nervosas livres
sensíveis a diversos tipos de danos, como mecânicos, térmicos e químicos.
Quando ativados por estímulos contratados, os nociceptores transmitem
sinais que são interpretados pelo cérebro como dor.
● Estímulos que excitam os receptores de dor : Diversos estímulos podem
ativar os nociceptores, incluindo:
● Mecânicos : como cortes, pressão excessiva ou esmagamento.
● Térmicos : como exposição a temperaturas extremamente altas ou
baixas.
● Químicos : como exposição a substâncias tóxicas ou estimulantes que
liberam mediadores químicos como prostaglandinas e bradicinina.

Entender esses componentes da dor é fundamental para o diagnóstico correto e


tratamento eficaz de condições médicas associadas à dor crônica e aguda.

A dor pode ser definida de várias maneiras, incluindo por sua duração, intensidade e
origem. Aqui estão alguns dos critérios principais:

● Classificação por Tempo de Evolução :


● Dor Aguda : Tem início rápido e duração limitada, geralmente
associada a algum tipo de lesão tecidual. Ela serve como um aviso de
doença ou ameaça ao corpo.
● Dor Crônica : Persiste por um período prolongado, muitas vezes sem
uma causa aparente imediata. Geralmente é definido como dor que
dura mais de três a seis meses.
● Escala Visual Analógica (EVA) : Esta é uma ferramenta comumente usada
para medir a intensidade da dor. É uma escala simples, geralmente
representada por uma linha horizontal de dez centímetros. De um lado, o
ponto representa "nenhuma dor" e no outro, "a pior dor imaginável". O
paciente marca um ponto na linha que representa a intensidade de sua dor.
Essa ferramenta é útil porque é fácil de administrar e entender, e permite uma
Estudo para prova de fisiologia

avaliação quantitativa da dor, que pode ser usada para monitorar a evolução
da dor ao longo do tempo e a resposta ao tratamento.

O uso dessas classificações e ferramentas ajuda os profissionais de saúde a avaliar


e gerenciar a forma mais eficaz, adaptando o tratamento às necessidades
específicas do paciente.

Na fisiopatologia, a dor é comum em nociceptiva e neuropática, cada uma com


características específicas e mecanismos subjacentes diferentes:

● Dor Nociceptiva : Resultado da ativação dos nociceptores em resposta a uma


lesão tecidual real ou ameaça de lesão. Ela é dividida em dois tipos:
● Nociceptiva Somática : Este tipo de dor é geralmente bem localizado,
agudo e pode ser descrito como latejante ou agudo. É a dor que se
sente em tecidos como pele, músculos, ossos e articulações.
● Nociceptiva Visceral : Origina-se nos órgãos internos e nas cavidades
do corpo. Essa dor é muitas vezes mais difícil de localizar do que a dor
somática e pode ser percebida como uma sensação profunda de
pressão ou abertura. Ela pode ser referida, ou seja, sentida em uma
área distante do órgão real afetado.
● Dor Neuropática : Essa dor surge como resultado direto de uma lesão ou
doença que afeta o sistema nervoso. Ela pode ser descrita como uma
sensação de queimadura, formigamento, ou choque elétrico e é
frequentemente associada a uma sensibilidade anormal ao toque ou à
temperatura.
● Neuropática Periférica : Causada por danos ou doenças que afetam os
nervos periféricos, fora do cérebro e da medula espinhal. Exemplos
incluem neuropatia diabética e neuralgia pós-herpética.
● Neuropática Central : Resultado de lesões ou doenças que afetam o
cérebro ou a medula espinhal. Exemplos incluem dor pós-AVC
(acidente vascular cerebral) e dor associada à esclerose múltipla.
● Dor Referida : Este tipo de dor ocorre quando a dor de um órgão visceral é
percebida em uma área do corpo que está fisicamente distante do órgão real.
A dor referida acontece devido à convergência de sinais nervosos no sistema
nervoso central. Nervos de regiões viscerais e somáticas podem compartilhar
vias neurais que levam ao cérebro, levando à interpretação equivocada do
cérebro sobre a localização da dor. Um exemplo clássico é a dor do infarto do
miocárdio, que pode ser sentida no braço esquerdo, pescoço ou mandíbula,
apesar de originar-se no coração.
● Dor Irradiada : A dor irradiada é aquela que viaja ao longo de um nervo ou
grupo de nervos a partir de um sítio de origem. Este tipo de dor é tipicamente
agudo e bem localizado, seguindo a trajetória do nervo afetado. A dor
Estudo para prova de fisiologia

irradiada é comum em condições como radiculopatias, onde uma raiz


nervosa é comprimida ou inflamada, como no caso de uma hérnia de disco.
Por exemplo, a alongamento do nervo ciático na região lombar pode causar
dor que irradia pela perna, conhecida como ciática.

Esses conceitos são essenciais para o diagnóstico médico, pois ajudam a identificar
a origem da dor com base em sua localização e características, facilitando o
tratamento mais protetor.
O sistema de inocepção é um conceito relativamente novo que descreve a
capacidade do sistema nervoso de detectar e responder a estímulos contratados, ou
seja, aqueles que podem causar dano ou lesão. Esse sistema é essencial para a
proteção e a sobrevivência, pois permite que os organismos evitem ou minimizem
danos físicos. Aqui estão alguns pontos-chave sobre o sistema de inocepção:

1. Nociceptores : O sistema de inocepção é mediado por receptores específicos


chamados nociceptores, que são terminações nervosas especializadas
localizadas na pele, nos músculos, nas articulações e nos órgãos viscerais.
Esses receptores são capazes de detectar estímulos mecânicos, térmicos e
químicos que excedem limiares contratados.
2. Transmissão de Sinais : Quando os nociceptores são ativados por estímulos
contratados, eles geram impulsos elétricos que são transmitidos ao longo
das fibras nervosas para a medula espinhal e, em seguida, para o cérebro.
Existem diferentes tipos de fibras que transportam essas informações:
● Fibras A-delta: Transmitem sinais rapidamente, resultando em uma dor
aguda e bem localizada.
● Fibras C: Conduzem impulsos de forma mais lenta, levando a uma
sensação de dor crônica, ardente e mal localizada.
3. Processamento Central : Uma vez que os sinais de dor alcançam a medula
espinhal, eles são processados ​e então enviados para várias regiões do
cérebro, incluindo o tálamo, a ínsula, o córtex somatossensorial e áreas do
cérebro envolvidas na resposta emocional, como a amígdala. Essa complexa
rede de processamento não apenas localiza a dor e avalia sua intensidade,
mas também integra a experiência da dor com respostas emocionais e
comportamentais.
4. Respostas ao Dano : O sistema de inocepção desencadeia respostas reflexas
e comportamentais que têm como objetivo proteger o organismo de danos
adicionais. Por exemplo, a retirada rápida de uma mão ao tocar um objeto
quente é uma resposta reflexa mediada pela inocepção.
5. Plasticidade : O sistema de inocepção é capaz de plasticidade, o que significa
que pode se adaptar ou mudar em resposta a lesões ou doenças. Em
algumas condições, como a neuropatia, os nociceptores podem se tornar
Estudo para prova de fisiologia

hipersensíveis, levando a uma percepção aumentada da dor, mesmo na


ausência de estímulos adicionais.

O entendimento do sistema de inocepção é fundamental para o desenvolvimento de


estratégias mais eficazes de manejo de dor, especialmente em condições crônicas
onde a dor persiste sem uma causa clara de dano contínuo.

A avaliação da dor é um componente crítico do manejo clínico, pois ajuda a


determinar a causa subjacente da dor, a intensidade da dor experimentada pelo
paciente e a melhor abordagem para o tratamento. Aqui os principais aspectos
envolvidos na avaliação da dor estão:

1. História da Dor : O primeiro passo na avaliação da dor é uma coleta de uma


história detalhada da dor do paciente. Isso inclui perguntas sobre:
● A localização da dor: onde no corpo a dor é sentida.
● A intensidade da dor: quão forte é a dor, frequentemente avaliada
usando escalas como a Escala Visual Analógica (EVA).
● O caráter da dor: descrição da dor (aguda, latejante, queimador, etc.).
● O padrão temporal da dor: quando a dor ocorre, sua duração, e se há
padrões de melhoria ou piora.
● Fatores desencadeantes e aliviadores: o que aumenta ou diminui a
intensidade da dor.
2. Exame Físico : O exame físico pode ajudar a identificar a causa da dor e pode
incluir a inspeção da área afetada, palpação para identificar pontos doloridos,
e avaliação da função muscular e articular.
3. Escala Visual Analógica (EVA) : Esta é uma ferramenta comum para medir a
intensidade da dor. A escala é uma linha reta, geralmente de 10 cm, onde uma
extremidade indica "nenhuma dor" e a outra "a pior dor imaginável". O
paciente marca um ponto na linha que representa a intensidade de sua dor.
4. Outras Escalas de Dor : Além do EVA, outras escalas podem ser usadas,
como a Escala Numérica (onde os pacientes classificam sua dor de 0 a 10) e
a Escala de Faces de Dor, que é útil especialmente para crianças ou pacientes
que têm dificuldades em usar escalas numéricas.
5. Diagnóstico por Imagem e Testes Diagnósticos : Em alguns casos, podem ser
necessários exames de imagem como raios-X, ressonância magnética (MRI)
ou tomografia computadorizada (CT) para investigar as causas anatômicas
da dor. Testes laboratoriais também podem ser úteis para identificar
condições inflamatórias ou infecciosas.
6. Avaliação Psicológica : Como a dor também tem componentes emocionais e
psicológicos significativos, avaliações psicológicas podem ser permitidas,
especialmente se a dor é crônica.
Estudo para prova de fisiologia

A avaliação adequada da dor é essencial para formular um plano de tratamento


eficaz que pode incluir medicamentos, terapias físicas, intervenções psicológicas e,
em alguns casos, procedimentos cirúrgicos. É uma parte integrante do cuidado ao
paciente, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e minimizar o sofrimento.

1. O que são nociceptores e que tipos de estímulos eles detectam?


Nociceptores são terminações nervosas especializadas que detectam estímulos
potencialmente danosos ou dolorosos. Eles são sensíveis a diferentes tipos de
estímulos, incluindo mecânicos, térmicos e químicos.

2. Qual a diferença entre dor nociceptiva somática e dor nociceptiva visceral?


A dor nocicepttica somática é geralmente mais localizada e ocorre em resposta a
estímulos externos que afetam a pele, músculos, ossos e articulações. A dor
nociceptiva visceral, por outro lado, origina-se nos órgãos internos e é muitas vezes
menos localizada, podendo ser sentida como uma dor profunda ou uma sensação
de pressão.

3. Como a dor referida é diferente da dor irradiada?


A dor referida é a percepção de dor em uma área distante do sítio de origem,
devido à convergência de fibras nervosas viscerais e somáticas na medula espinhal.
A dor irradiada, no entanto, é uma dor que se propaga ao longo de um nervo ou
grupo de nervos a partir de seu sítio de origem, seguindo a trajetória do nervo
afetado.

4. O que é o sistema de inocepção e qual seu papel na percepção da dor?


O sistema de inocepção é um sistema neurológico que transmite informações
sobre danos potenciais ou reais desde a periferia até o cérebro. Ele envolve
nociceptores que detectam danos e enviam sinais através de fibras nervosas para a
medula espinhal e o cérebro, desencadeando a percepção da dor e respostas
apropriadas.

5. Quais são as principais ferramentas utilizadas para avaliar a intensidade da dor


em um paciente?
As principais ferramentas incluem a Escala Visual Analógica (EVA), a Escala
Numérica (onde a dor é classificada de 0 a 10), e a Escala de Faces de Dor, que é
especialmente útil para crianças ou indivíduos que têm dificuldade em usar escalas
numéricas.

6. Por que é importante avaliar a dor?


Avaliar a dor é crucial para entender a causa subjacente, a intensidade da dor, e
para desenvolver um plano de tratamento eficaz. Isso ajuda a melhorar a qualidade
de vida do paciente, minimizando o desconforto e prevenindo complicações futuras.
Estudo para prova de fisiologia

7. Como a dor neuropática difere da dor nociceptiva?


A dor neuropática é resultante de danos diretos ao sistema nervoso, enquanto a
dor nociceptiva é causada pela ativação dos nociceptores em resposta a estímulos
nocivos externos ou internos. A dor neuropática muitas vezes manifesta-se como
uma sensação de queimação, formigamento ou choques elétricos.

8. Quais condições podem causar dor neuropática?


Condições como diabetes (neuropatia diabética), infecções virais (como herpes
zoster), lesões traumáticas que afetam os nervos, e doenças do sistema nervoso
central, como esclerose múltipla e AVC, podem causar dor neuropática.

9. Qual é o papel da plasticidade no sistema de inocepção?


A plasticidade no sistema de inocepção refere-se à capacidade do sistema nervoso
de se adaptar ou mudar em resposta a lesões ou doenças. Isso pode resultar em
uma hipersensibilidade dos nociceptores, levando a uma percepção aumentada de
dor mesmo na ausência de novos estímulos dolorosos.

10. Como a dor pode afetar o comportamento e o estado emocional de um


indivíduo?
A dor pode ter um impacto significativo no bem-estar emocional e mental de uma
pessoa, levando a sentimentos de ansiedade ou depressão. A dor crônica,
especialmente, pode afetar a capacidade de uma pessoa realizar atividades diárias,
contribuindo para o estresse e a deterioração da qualidade de vida.

Essas perguntas cobrem uma variedade de aspectos sobre a dor e suas


implicações, proporcionando um entendimento abrangente sobre como a dor é
percebida, avaliada e tratada na prática clínica.

MOM4
Respuesta:
Clasificamos el dolor en agudo y crónico.
agudo - Dura desde segundos hasta 6 meses. Cuando se resuelve la causa, el dolor
desaparece. Ej: espina en el dedo. Cuando lo quitas, el dolor desaparece. Lo mismo
ocurre con los dolores menstruales, cortes, etc.
Tiene una función protectora biológica y evita que la infección se propague cuando
se retira el brazo inmediatamente después de tocar una sartén caliente.
El dolor está bien localizado, puede señalar con el dedo el lugar del dolor. Como los
dañinos.
ALIVIO RÁPIDO DEL DOLOR
Estudo para prova de fisiologia

CRÓNICO - Dura más de 6 meses, puede persistir después de eliminar la causa y


provoca cambios en el sistema nervioso y sientes dolores que normalmente no
deberías sentir, como opresión en el brazo, por ejemplo.
De difícil localización, por ejemplo dolor en todo el abdomen, en el cuerpo… Persiste
durante mucho tiempo y repercute en la calidad de vida del paciente, ya sea
profesional o personal.
Según la escala EVA, existe una escala de medición del dolor que va de leve a
intenso (0 a 10) donde leve el paciente no cambia su rutina, moderado hay un
cambio de rutina y trabajo, severo cambios de humor y puede no Trabajar más y
alterar el sueño intenso. puede que no duerma. La percepción del dolor es diferente
para cada uno. La percepción del dolor es diferente de la tolerancia.

● CLASSE 18 - CEFALEA
SLIDE ESTA MUITO COMPLETO

Cefaleia, ou dor de cabeça, é um sintoma muito comum que pode ser causado por
uma variedade de condições. É geralmente classificada em dois tipos principais:
primária e secundária.

1. Cefaleias primárias são aquelas que não são causadas por outra condição
médica. O exemplo mais conhecido é a enxaqueca, que é uma dor de cabeça
recorrente e frequentemente pulsátil, muitas vezes acompanhada de náuseas,
vômitos, e sensibilidade à luz e ao som. Outras cefaleias primárias incluem a
cefaleia tensional, a mais comum, caracterizada por dor bilateral que pode
Estudo para prova de fisiologia

parecer uma pressão apertada; e a cefaleia em salvas, que é intensa e ocorre


em padrões ou "salvas".
2. Cefaleias secundárias são sintomas de outra doença que pode ativar os
nervos da cabeça e pescoço. Elas podem ser causadas por uma variedade de
condições, incluindo distúrbios vasculares, infecções, distúrbios psiquiátricos,
ou lesões na cabeça. Um exemplo é a cefaleia de tensão arterial alta.

A fisiopatologia das cefaleias envolve vários mecanismos, dependendo do tipo. Na


enxaqueca, por exemplo, acredita-se que uma interação complexa entre
neurotransmissores e vasos sanguíneos no cérebro desempenha um papel chave.
Em contraste, as cefaleias tensionais podem envolver tensão muscular e mudanças
nos neurotransmissores que afetam as vias da dor no cérebro.

1. Enxaqueca: A enxaqueca é uma condição neurológica que causa ataques


recorrentes de dor de cabeça, muitas vezes unilateral e pulsátil. Pode ser
acompanhada de sintomas como náuseas, vômitos, e hipersensibilidade à luz
e ao som. Os ataques de enxaqueca podem durar de algumas horas a três
dias. Acredita-se que as enxaquecas resultem de uma combinação de
alterações vasculares e liberação de substâncias químicas no cérebro que
inflamam e irritam os nervos. Fatores como alterações hormonais, certos
alimentos, estresse e mudanças climáticas podem desencadear ataques.
2. Cefaleia tensional: Esta é a forma mais comum de dor de cabeça primária. As
dores são geralmente de intensidade leve a moderada, sentidas como uma
pressão ou aperto em torno da cabeça, frequentemente descritas como uma
sensação de faixa apertada ao redor da cabeça. Diferentemente da
enxaqueca, as cefaleias tensionais não são acompanhadas por outros
sintomas significativos, como náuseas ou vômitos. O estresse e a tensão
muscular são considerados fatores contribuintes significativos.
3. Cefaleia em salvas: Também conhecida como "cefaleia suicida" devido à
intensidade da dor, é uma condição rara e extremamente dolorosa. As dores
de cabeça ocorrem em grupos ou ciclos, com crises intensas de dor
penetrante, geralmente em torno de um olho. Essas dores de cabeça podem
acontecer várias vezes ao dia durante um período de semanas a meses,
seguidas por períodos de remissão. A causa exata é desconhecida, mas
acredita-se que envolva a hipotálamo, uma parte do cérebro que regula o
relógio biológico e a resposta à dor.

Enxaqueca
● Duração e Período: Os ataques de enxaqueca geralmente duram entre 4 e 72
horas. Podem ocorrer em qualquer frequência, de várias vezes por semana a
raramente.
Estudo para prova de fisiologia

● Tratamento: Inclui medicamentos para alívio da dor como ibuprofeno ou


paracetamol, e medicamentos específicos como triptanos. Medicamentos
preventivos, como beta-bloqueadores, anticonvulsivantes ou antidepressivos,
podem ser usados em casos frequentes.
● Componentes Comuns: Dor pulsátil geralmente em um lado da cabeça,
náuseas, e sensibilidade à luz e ao som.
● Hereditariedade: Há uma forte componente genética, com muitos pacientes
tendo histórico familiar de enxaqueca.
● Fatores Precipitantes: Estresse, certos alimentos, alterações hormonais, falta
de sono, e mudanças climáticas são alguns dos gatilhos comuns.
● Aura: Cerca de um terço dos pacientes com enxaqueca experimentam uma
'aura' antes da dor de cabeça, que pode incluir alterações visuais,
formigamento ou dificuldade na fala.
● Dor: A dor é tipicamente pulsátil e pode ser grave.

Cefaleia Tensional
● Duração e Período: A dor pode durar de 30 minutos a vários dias. A
frequência varia muito.
● Tratamento: Medicamentos de venda livre como ibuprofeno ou aspirina são
comuns. Técnicas de relaxamento e fisioterapia podem ajudar em casos
crônicos.
● Componentes Comuns: Dor constante e apertada, geralmente em ambos os
lados da cabeça, que se assemelha a uma faixa apertada em torno dela.
● Hereditariedade: Menos hereditária que a enxaqueca, mas fatores genéticos
podem desempenhar um papel.
● Fatores Precipitantes: Estresse, má postura, e tensão muscular são
frequentemente associados.
● Dor: Geralmente descrita como uma pressão ou aperto, não pulsátil, e de
intensidade leve a moderada.

Cefaleia em Salvas
● Duração e Período: Ataques duram entre 15 minutos e 3 horas, podendo
ocorrer várias vezes ao dia durante um período de semanas a meses (fase de
salvas), seguidos por períodos de remissão.
● Tratamento: O tratamento agudo inclui a inalação de oxigênio e triptanos.
Tratamentos preventivos podem envolver corticosteroides ou verapamil.
● Componentes Comuns: Dor intensa e penetrante, geralmente em torno de um
olho, com possível vermelhidão ocular, lacrimejamento e congestão nasal.
● Hereditariedade: Ainda não está bem esclarecida, mas alguns estudos
sugerem uma possível predisposição genética.
Estudo para prova de fisiologia

● Fatores Precipitantes: O álcool pode desencadear ataques durante uma fase


de salvas. Não há muitos outros gatilhos conhecidos.
● Dor: Extremamente intensa, muitas vezes descrita como uma das dores mais
severas que uma pessoa pode experimentar.

1. Qual é a principal diferença entre enxaqueca e cefaleia


tensional?
Resposta: A enxaqueca é tipicamente uma dor pulsátil e frequentemente unilateral,
acompanhada por sintomas como náuseas e sensibilidade à luz e ao som. A
cefaleia tensional, por outro lado, manifesta-se como uma dor constante e apertada,
geralmente bilateral, sem os sintomas gastrointestinais ou sensitivos que
acompanham a enxaqueca.

2. Quais são os critérios diagnósticos para a enxaqueca com


aura?
Resposta: A enxaqueca com aura inclui sintomas neurológicos transientes,
geralmente visuais ou sensoriais, que precedem a dor de cabeça. Os critérios
diagnósticos exigem pelo menos duas crises de aura que duram entre 5 e 60
minutos, seguidas de dor de cabeça que começa durante a aura ou dentro de 60
minutos após seu fim.

3. Como a cefaleia em salvas é geralmente tratada durante


um episódio agudo?
Resposta: Durante um episódio agudo de cefaleia em salvas, o tratamento mais
eficaz é a inalação de oxigênio a 100% por 10 a 15 minutos. Alternativamente, os
triptanos administrados por injeção subcutânea ou spray nasal também são
eficazes.

4. Qual é a relação entre estresse e cefaleia tensional?


Resposta: O estresse é um dos principais fatores precipitantes da cefaleia tensional.
Pode causar tensão muscular e alterações nos padrões de sono, ambos
contribuindo para o desenvolvimento da dor de cabeça.
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5. Quais são os tratamentos preventivos comuns para a


enxaqueca?
Resposta: Os tratamentos preventivos para enxaqueca podem incluir medicamentos
como beta-bloqueadores, anticonvulsivantes, antidepressivos e antagonistas de
CGRP. A terapia comportamental e modificações no estilo de vida, como regular o
sono e a dieta, também são recomendadas.

6. Quais alimentos são conhecidos por desencadear


enxaquecas?
Resposta: Alimentos como chocolates, queijos envelhecidos, alimentos
processados com nitritos e glutamato monossódico, e bebidas alcoólicas,
especialmente vinho tinto, são conhecidos por desencadear enxaquecas em
algumas pessoas.

7. Como a dor da cefaleia em salvas é geralmente descrita


pelos pacientes?
Resposta: A dor da cefaleia em salvas é frequentemente descrita como excruciante,
unilateral e concentrada em torno de um olho ou na região do templo, muitas vezes
acompanhada de lacrimejamento e congestão nasal no mesmo lado.

8. Qual é o impacto da hereditariedade nas enxaquecas?


Resposta: A hereditariedade desempenha um papel significativo na enxaqueca.
Indivíduos com parentes de primeiro grau que sofrem de enxaqueca têm uma
probabilidade significativamente maior de desenvolver a condição.

9. Qual é a frequência típica das crises de cefaleia em


salvas?
Resposta: As crises de cefaleia em salvas ocorrem em períodos agudos que podem
durar semanas ou meses, com múltiplas crises diárias, seguidas por períodos de
remissão que podem durar meses ou anos.
Estudo para prova de fisiologia

10. Existem diferenças de gênero na prevalência de


cefaleias tensionais e enxaquecas?
Resposta: Sim, as enxaquecas são significativamente mais comuns em mulheres do
que em homens, muitas vezes relacionadas a fatores hormonais. As cefaleias
tensionais são mais equitativamente distribuídas entre os gêneros, mas ainda
apresentam uma ligeira predominância feminina.

MOM4

Respuesta:

Muito comum em mulheres jovens 1 a cada 5 sofrem de migrana. As que tomam


anticocepcional oral a dor se torna mais frequente por conta do desequilibrio do
estrogeneo.

Apresenta duração de 4 a 72 horas, podendo aparecer logo pela manhã ou no fim da


tarde como é mais comum.

A dor costuma ser pulsatil, na região frontal parietal, unilateral (um lado) e sua
intensidade por ser de moderado a severo, por essa intensidade muitos pacientes
vomitam ou ficam com muitas nauseas. Mas, outros sintomas são a fotofobia, por
isso é aconselhado ficar no escuro, a fonofobia - silencio e osmofobia que não sei
bem o que é, pelo o que entendi é o medo de sentir dor?

Uma coisa que não sabia é AURA, é um sintoma neurologico, pacientes que tem
problema de visão e tem parte da visão nula, como um ponto preto, isso força a
musculatura e causa a migrana.

Escotomas, destellos de luz, parestesias, mareos, que podem durar até 1hora antes,
durante ou depois da migrana.

o tratamento é simples, mas nem sempre rápido.


Estudo para prova de fisiologia

AINES, ergotamia, sumatriptan, metoclopramida. Agora se não resolveu e persistir,


ketorolaco EV e dexametasona (que é o que eu tenho costume de tomar, mas nem
sempre alivia rápido).

MOM2

¿Cómo se realiza el diagnostico en las cefaleas primarias y secundarias? R- As cefaleas


secundarias sempre serão por outras enfermidad e representa 10% dos pacientes e
poucos deles são por doenças graves. 2.- ¿Qué consejos daría usted para prevenir las
cefaleas? R - dormir bem, se alimentar saudavel, evitar estress e fazer atividades fisicas
3.- ¿En qué casos se debe acudir a emergencia por un dolor de cabeza? r- em dores
bruscas e inrensas, associadas a vomitos incontrolaveis, problema de vista, alteração de
sensibilidade ou febre, ou qualquer outra caracteristica que daia do comum ja sentido

● CLASSE 19 -REGULAÇÃO DA TEMPERATURA

MOM 4
A regulação da temperatura do nosso corpo é um processo complexo e vital para a
manutenção da homeostase. O controle da temperatura é realizado principalmente pelo
hipotálamo, uma região do cérebro responsável por regular diversas funções fisiológicas. E
Há diferentes mecanismos envolvidos na regulação da temperatura do corpo:

Termorregulação pelo hipotálamo: são centros termorreguladores que recebem


informações sobre a temperatura do corpo e do ambiente. Com base nessas informações, o
Estudo para prova de fisiologia

hipotálamo desencadeia respostas para manter a temperatura interna dentro de uma faixa
estreita.
Produção de calor: Que é quando a temperatura do corpo está abaixo do ideal, o
hipotálamo aumenta a produção de calor, como contração muscular (tremores),
metabolismo celular e liberação de hormônios como a adrenalina.
Perda de calor: Quando a temperatura do corpo está acima do ideal, o hipotálamo
desencadeia mecanismos para promover a perda de calor, como vasodilatação periférica
(aumento do fluxo sanguíneo na pele), sudorese e aumento da frequência respiratória.
Termogênese não associada ao tremor: Além do tremor muscular, existem outras formas de
produção de calor no corpo, como a termogênese química em tecidos adiposos e órgãos
como o fígado.
Regulação da temperatura central e periférica: A temperatura central do corpo (núcleo) é
mantida de forma mais precisa do que a temperatura periférica (pele). Essa diferença
permite ajustes finos na distribuição de sangue para equilibrar a troca de calor com o
ambiente.
Resposta inflamatória:Em situações de infecção ou inflamação, o corpo pode elevar a
temperatura (febre) como parte da resposta imunológica, visando inibir o crescimento de
microrganismos.

MOM 2
.- ¿Qué síntomas presenta una persona con fiebre? Sudoración, sensación de frío y
vasoconstricción de la piel y los músculos. 2.- ¿Cuáles son las funciones de la
temperatura en el cuerpo humano? Lucha contra la infección 3.- ¿Cuál es la
temperatura central normal del cuerpo humano? entre 36,5 y 37 grados

Vamos começar com uma visão geral sobre a regulação da temperatura no corpo humano,
que é um processo vital para manter o equilíbrio interno ou homeostase.

Produção e Perda de Calor


O corpo humano produz calor principalmente através do metabolismo basal e da atividade
muscular. A perda de calor ocorre através de quatro mecanismos principais: radiação,
condução, convecção e evaporação. A radiação envolve a emissão de calor em forma de
radiação infravermelha, enquanto a condução é a transferência de calor por contato direto.
A convecção é a transferência de calor para o ar ao redor, que é aquecido e se afasta do
corpo, e a evaporação ocorre quando o suor na superfície da pele evapora, levando calor
com ele.

Vasodilatação e Vasoconstrição
A vasodilatação e a vasoconstrição são respostas vasculares que ajudam na regulação da
temperatura. A **vasodilatação** aumenta o diâmetro dos vasos sanguíneos, permitindo
mais sangue fluir para a superfície da pele, facilitando a perda de calor. Já a
**vasoconstrição** reduz o diâmetro dos vasos, diminuindo o fluxo sanguíneo para a
superfície da pele, ajudando a reter calor no interior do corpo.

Ritmo Cardíaco e Temperatura


Estudo para prova de fisiologia

O ritmo cardíaco pode variar com a temperatura. Quando o corpo tenta perder calor, como
em resposta ao calor externo ou durante exercícios físicos, o ritmo cardíaco aumenta para
ajudar a transportar calor para a superfície da pele mais rapidamente.

Febre e Fisiologia da Febre


A **febre** é uma elevação regulada da temperatura corporal que faz parte da resposta
imune. É mediada por substâncias chamadas pirógenos que ajustam o ponto de regulação
térmica no hipotálamo. A fisiologia da febre envolve não apenas a elevação da temperatura,
mas também a fase de calafrios onde ocorre vasoconstrição e aumento da produção de
calor, seguida por uma fase de crise onde ocorre vasodilatação e sudorese para dissipar o
calor.

Hipertemia e Hiperpirexia
**Hipertemia** refere-se a um aumento anormal da temperatura devido a uma falha na
termorregulação, como pode acontecer em ondas de calor ou insolação. **Hiperpirexia** é
uma condição mais grave, com temperaturas corporais extremamente altas, geralmente
acima de quarenta e um graus Celsius, muitas vezes devido a uma resposta exacerbada a
pirógenos ou falhas graves em mecanismos termorreguladores.

Etiologia da Febre
A febre é geralmente causada pela ação de substâncias conhecidas como
pirógenos, que podem ser endógenos ou exógenos. Os pirógenos exógenos incluem
toxinas bacterianas e vírus que invadem o corpo, enquanto os pirógenos endógenos
são produzidos pelo próprio corpo em resposta à infecção, como as citocinas
inflamatórias (IL-1, TNF, IFNs).

Fases da Febre
A febre pode ser dividida em três fases:

1. Fase de Ascensão (ou Calafrios): Ocorre quando o ponto de ajuste térmico no


hipotálamo é elevado. O corpo percebe sua temperatura atual como muito
baixa e reage com vasoconstrição e tremores, que são tentativas de
aumentar a produção de calor.
2. Estágio de Estado: O corpo atinge a nova temperatura definida pelo
hipotálamo e a mantém. O equilíbrio entre a produção e a perda de calor é
restaurado, mas em um nível de temperatura mais alto.
3. Fase de Defervescência (Crisis): O ponto de ajuste retorna ao normal, e o
corpo responde com vasodilatação e sudorese para perder o excesso de
calor e baixar a temperatura corporal.

Centro Regulador da Temperatura


Estudo para prova de fisiologia

O hipotálamo atua como o centro regulador da temperatura no corpo. Ele recebe


informações de termorreceptores localizados em todo o corpo e, em resposta,
modifica o comportamento fisiológico para manter ou ajustar a temperatura
corporal, como através da alteração da taxa metabólica, modificação do fluxo
sanguíneo para a pele, e ajuste do comportamento de busca de calor ou frio.

Medição da Temperatura
A temperatura corporal pode ser medida em várias localizações que fornecem
estimativas aproximadas da temperatura central. Estes incluem o ouvido (tímpano),
boca, axila, reto, e pele. A medição retal é frequentemente considerada a mais
precisa para refletir a temperatura central do corpo.

Classificação da Febre
A duração da febre pode ser classificada como:

● Aguda: dura menos de sete dias (como em infecções virais).


● Subaguda: dura até três semanas (como em febre tifoide).
● Crônica ou persistente: dura mais de três semanas, muitas vezes sem causa
identificada inicialmente (como em casos de febre de origem desconhecida).

Quanto ao padrão de evolução, a febre pode ser:

● Contínua: temperatura consistentemente elevada com pouca variação.


● Intermitente: a febre sobe e desce, mas retorna ao normal pelo menos uma
vez a cada vinte e quatro horas.
● Remitente: a febre sobe e desce, mas não retorna ao normal.

1. A principal via de perda de calor em ambientes quentes é através da


evaporação. (Verdadeiro ou Falso)
2. A vasoconstrição é um mecanismo de perda de calor. (Verdadeiro ou Falso)
3. O hipotálamo é o principal centro regulador da temperatura no corpo humano.
(Verdadeiro ou Falso)
4. A febre é uma resposta imune que não altera o ponto de ajuste térmico no
hipotálamo. (Verdadeiro ou Falso)
5. Durante a fase de ascensão da febre, o corpo reage com vasodilatação e
sudorese. (Verdadeiro ou Falso)
6. A febre intermitente caracteriza-se por uma temperatura que retorna ao
normal pelo menos uma vez a cada 24 horas. (Verdadeiro ou Falso)
Estudo para prova de fisiologia

7. A medição da temperatura oral é considerada a mais precisa para estimar a


temperatura central do corpo. (Verdadeiro ou Falso)
8. Os pirógenos exógenos incluem substâncias como vírus e toxinas
bacterianas. (Verdadeiro ou Falso)
9. A febre subaguda geralmente dura mais de três semanas. (Verdadeiro ou
Falso)
10. A radiação é a transferência de calor do corpo para o ambiente sem contato
direto ou movimento de ar. (Verdadeiro ou Falso)

Respostas
1. Verdadeiro
2. Falso (A vasoconstrição ajuda a reter calor)
3. Verdadeiro
4. Falso (A febre é uma resposta que envolve a alteração do ponto de ajuste
térmico)
5. Falso (Durante a fase de ascensão, ocorre vasoconstrição e tremores)
6. Verdadeiro
7. Falso (A medição retal é frequentemente considerada mais precisa)
8. Verdadeiro
9. Falso (A febre subaguda dura até três semanas)
10. Verdadeiro

Preciso que você verifique se a minha informação está certa sobre a regulação da
temperatura da febre. Então, é verdade que a produção de calor, as artérias, ela
diminui o diâmetro das artérias do sangue, tem dificuldade de chegar às
extremidades, por isso as mãos e pés são mais gelados. E aí tem o aumento do tono
muscular, que manuseia o corpo e ele se contrai, aí tem a vasoconstrição e a pele
começa a arrepiar e tem alteração na postura. Então, ativa quando a temperatura
estiver menor do que a normal, essa produção de calor. Já a perda de calor, ela vai
ativar quando a temperatura estiver elevada, e aí vai acontecer uma vasodilatação e
uma sudorese, que é o aumento do fluxo sanguíneo. O calor se mantém nas
extremidades para a periferia, para a pele suar e eliminar o calor. A temperatura
auxilia a axila e a temperatura periférica.

A sua descrição sobre a regulação da temperatura na febre está bastante próxima


do que realmente ocorre, mas vamos clarificar alguns pontos para garantir que a
informação está precisa.

Produção de Calor na Febre


Estudo para prova de fisiologia

Durante a febre, a produção de calor é aumentada principalmente através do


aumento do tônus muscular e dos tremores, o que você mencionou corretamente. O
aumento do tônus muscular e os tremores são respostas ao deslocamento para
cima do ponto de ajuste térmico no hipotálamo.

Vasoconstrição
A vasoconstrição é uma resposta inicial ao início da febre e ocorre para ajudar a
aumentar a temperatura corporal. Isso diminui o diâmetro dos vasos sanguíneos,
reduzindo o fluxo sanguíneo para a superfície da pele, o que ajuda a reter calor.
Como resultado, as extremidades como mãos e pés podem sentir-se mais frias, o
que você descreveu corretamente.

Respostas da Pele
A pele arrepiada (piloereção) também faz parte da resposta para conservar calor.
Juntamente com a vasoconstrição e o aumento do tônus muscular, a piloereção
minimiza a perda de calor através da pele.

Regulação quando a Temperatura está Elevada


Quando a temperatura do corpo se eleva acima do novo ponto de ajuste causado
pela febre, o corpo responde com mecanismos de perda de calor, como você
mencionou:

● Vasodilatação: Aumenta o diâmetro dos vasos sanguíneos, melhorando o


fluxo sanguíneo para a superfície da pele, facilitando a transferência de calor
do corpo para o ambiente.
● Sudorese: A transpiração aumenta, e a evaporação do suor da superfície da
pele ajuda a esfriar o corpo.

Medição da Temperatura
Você mencionou "temperatura auxilia a axila e a temperatura periférica." Parece
haver uma confusão aqui. As medições de temperatura geralmente são feitas no
tímpano, boca, axila ou reto para estimar a temperatura central. A axila, sendo um
local de medição, pode fornecer uma estimativa da temperatura corporal, mas é
geralmente considerada menos precisa do que as medições oral ou retal.

Portanto, sua descrição da fisiologia da febre está em grande parte correta, com
apenas algumas necessidades de esclarecimento, principalmente na parte da
medição da temperatura
Estudo para prova de fisiologia

Em relação à medição da temperatura, então, a retal, eu tenho uma temperatura ali


de mais de 0,4 graus. Na tímpana, eu tenho uma temperatura vocal de mais 0,3
graus, vocal de 36,4 graus a 37,2, nos livros como referência para a temperatura
central. Na axilar, eu tenho a temperatura da temperatura vocal menos 0,5, é menos
exata do que a temperatura central. Com essas informações, eu entendo que esse
mais 0,4 da temperatura retal, ele está se referindo ao quê? A minha vocal diz 36,4 a
37,2, então, se a minha temperatura vocal é 36,4 a 37,2, se eu fizer uma medição
retal, eu tenho que colocar mais 0,4 graus para ter a temperatura certa da retal, é
isso?

Sim, você entendeu corretamente como ajustar a medição da temperatura


dependendo do local onde ela é medida. Vamos esclarecer um pouco mais:

● Medição Retal: Geralmente, é considerada mais próxima da temperatura


central do corpo e é cerca de 0.4 graus Celsius mais alta do que a
temperatura oral. Então, se a temperatura oral é, por exemplo, 37 graus
Celsius, a temperatura retal seria aproximadamente 37.4 graus Celsius.
● Medição Timpânica: Essa medição é feita no ouvido e tende a ser 0.3 graus
Celsius mais alta do que a temperatura oral. Assim, se a temperatura oral for
37 graus, a temperatura timpânica seria cerca de 37.3 graus Celsius.
● Medição Axilar: É considerada a menos precisa das três e geralmente mostra
uma temperatura cerca de 0.5 graus Celsius mais baixa do que a temperatura
oral. Portanto, se a temperatura oral for 37 graus, a temperatura axilar seria
aproximadamente 36.5 graus Celsius.

Esses ajustes são necessários porque cada método de medição tem suas próprias
características em termos de quão bem eles capturam a temperatura central do
corpo, que é o que realmente queremos estimar quando medimos a febre.

Certo. Eu quero saber em relação às fases da febre. Então, a fase prodômica, como
sintomas inespecíficos, fatiga, cansaço, cefaleia, fase de escalofrios, sensação de
frio, temblorises, pílula de ereção, palidez, fase de rubundez, que é sensação de
calidez, vasodilatação, não sente calor, né? E a fase de desfavecência é diuresis,
diminuição de temperatura. Então, nessa última fase, eu tenho sudorese, suor,
preliminar, temperatura. Na fase de rubundez, sentirá calor. E na fase de escalofrios,
eu sinto frio. E na fase prodômica, eu não sei o que a pessoa vai sentir. Ela não sente
nada.

Você descreveu bem as fases da febre e os sintomas associados a cada uma delas.
Vamos detalhar um pouco mais cada fase para esclarecer completamente:
Estudo para prova de fisiologia

Fase Prodômica
Esta é a fase inicial da febre, caracterizada por sintomas inespecíficos antes do
desenvolvimento completo da febre. Os sintomas podem incluir mal-estar geral,
fadiga, cansaço, dor de cabeça e perda de apetite. Esses sinais são vagos e não
necessariamente indicam febre iminente para todas as pessoas, mas são um
prelúdio comum para outras fases mais identificáveis da resposta febril.

Fase de Escalofrios
Durante esta fase, o corpo está reajustando seu ponto de ajuste térmico para uma
temperatura mais alta, como resposta aos pirógenos. A sensação de frio, apesar da
temperatura corporal aumentar, ocorre porque o ponto de ajuste térmico foi elevado.
Os tremores (temblores), a piloereção (pele arrepiada) e a palidez são respostas
para aumentar a produção de calor e diminuir a perda de calor.

Fase de Estado ou Rubor


Após a fase de escalofrios, a temperatura corporal atinge o novo ponto de ajuste
elevado e se estabiliza. Neste estágio, a pessoa pode sentir calor devido à
vasodilatação, que é uma resposta para dissipar o calor excessivo. A pele pode
parecer vermelha e quente ao toque.

Fase de Defervescência
Esta é a fase de resolução da febre, onde o ponto de ajuste volta ao normal, e o
corpo utiliza mecanismos de perda de calor, como a sudorese, para diminuir a
temperatura corporal. A sudorese ajuda na evaporação do calor corporal, e a diurese
pode ocorrer como parte do processo de normalização do estado fisiológico do
corpo.

Portanto, na fase prodômica, a pessoa pode sentir sintomas inespecíficos que não
são exclusivamente "não sentir nada", mas sim uma gama de desconfortos gerais
que indicam que algo está desregulado no corpo. As outras fases como você
descreveu estão corretas, com cada uma caracterizada por diferentes sensações e
respostas fisiológicas visíveis.

Certo. Então, em relação ao regulador da temperatura, é correto falar que o centro de


termo-regulador anterior é quando a temperatura está elevada, e aí ele vai baixar
essa temperatura, regulando o anterior e a pré-óptica, provoca perdida do calor para
prevenir elevações de temperatura, e já o centro de termo-regulador posterior é
Estudo para prova de fisiologia

quando a temperatura está baixa, e aí ele vai fazer uma regulação posterior
aumentando a produção de calor.

Na verdade, a divisão dos centros termorreguladores do hipotálamo em "anterior" e


"posterior" não é tipicamente feita dessa forma em termos de controle da
temperatura. Vamos esclarecer como funciona a regulação da temperatura no
hipotálamo:

Hipotálamo e Regulação da Temperatura


O hipotálamo atua como o principal centro de controle para a regulação da
temperatura corporal. Ele possui várias regiões envolvidas na termorregulação, mas
a divisão funcional entre essas áreas não é estritamente dividida em "anterior" e
"posterior" com funções opostas. Em vez disso, o hipotálamo funciona como uma
unidade coordenada que responde a sinais de temperatura do corpo e do ambiente.

● Área Pré-Óptica do Hipotálamo: Esta é a principal região envolvida na


resposta a elevações de temperatura. Os neurônios desta área são sensíveis
ao aumento da temperatura do sangue e, quando ativados, promovem
respostas de perda de calor, como vasodilatação e sudorese, para ajudar a
reduzir a temperatura corporal.
● Região Posterior do Hipotálamo: Esta área é mais ativa quando há uma
necessidade de produzir ou reter calor, como em resposta a temperaturas
frias. Ela promove a geração de calor através do aumento do tônus muscular
e tremores (termogênese por tremor) e a conservação de calor através da
vasoconstrição.

Essencialmente, o hipotálamo possui mecanismos integrados para ajustar


continuamente a temperatura corporal para se manter dentro de uma faixa normal,
agindo por meio de respostas de aquecimento ou resfriamento conforme
necessário. O conceito de regiões "anterior" e "posterior" com funções claramente
divididas é simplificado demais e não reflete completamente a complexidade dos
sistemas de controle térmico no hipotálamo.
Estudo para prova de fisiologia

AUTOAPRENDIZAGEM

● CLASSE 20 - GLOBO OCULAR


Estudo para prova de fisiologia

Vamos começar com as partes principais do globo ocular:

1. Córnea: A córnea é a superfície frontal transparente do olho que permite a entrada


de luz. Ela também tem um papel importante na focalização da visão.

2. Esclerótica: Também conhecida como a "parte branca" do olho, a esclerótica é a


camada externa resistente que protege as estruturas internas do olho.

3. Cristalino: O cristalino é uma lente biconvexa localizada atrás da íris. Ele é


responsável por focar a luz na retina para formar imagens claras.

4. Íris: A íris é a parte colorida do olho. Ela controla o tamanho da pupila e,


consequentemente, a quantidade de luz que entra no olho.

5. Coroide: A coroide é uma camada vascularizada entre a esclerótica e a retina que


fornece oxigênio e nutrientes para as partes internas do olho.

6. Corpo Ciliar: O corpo ciliar é responsável por alterar o formato do cristalino para
focar objetos em diferentes distâncias. Também produz o humor aquoso, o fluido
que nutre o olho e mantém sua pressão.

7. Retina: A retina é a camada sensível à luz no interior do olho, onde a imagem


visual é convertida em sinais elétricos enviados ao cérebro através do nervo óptico.

8. Nervo Óptico: O nervo óptico transmite as informações visuais da retina para o


cérebro.
Estudo para prova de fisiologia

9. Fibrose: Embora a fibrose não seja uma estrutura do olho, pode se referir a um
processo patológico onde ocorre formação excessiva de tecido fibroso em resposta
a lesões, podendo afetar a funcionalidade do olho, dependendo da sua localização.

Cada uma dessas partes tem um papel específico no processo de visão.

1. Córnea: A visão começa quando a luz entra no olho através da córnea, que
atua como uma lente inicial, focando a luz.
2. Íris e Pupila: A íris ajusta o tamanho da pupila, controlando a quantidade de
luz que passa para as partes internas do olho. Em condições de muita luz, a
íris reduz o tamanho da pupila; em condições de pouca luz, ela aumenta.
3. Cristalino: Após passar pela pupila, a luz atinge o cristalino. O corpo ciliar
ajusta o formato do cristalino para focar a luz adequadamente, dependendo
da distância do objeto que está sendo visto. Esse processo é conhecido
como acomodação.
4. Retina: A luz focalizada pelo cristalino é projetada na retina. A retina contém
células fotossensíveis chamadas cones e bastonetes, que convertem a luz
em sinais elétricos. Os cones são responsáveis pela visão de cores e
detalhes, enquanto os bastonetes são mais sensíveis à luz e ajudam na visão
em ambientes pouco iluminados.
5. Nervo Óptico: Os sinais elétricos gerados na retina são transmitidos ao
cérebro pelo nervo óptico. O cérebro interpreta esses sinais como imagens,
permitindo que você veja.
6. Coroide: Durante todo esse processo, a coroide fornece nutrientes e oxigênio
às células da retina e ajuda a remover resíduos metabólicos, mantendo a
saúde e a funcionalidade da retina.

Essas partes do olho trabalham em conjunto de forma incrivelmente sincronizada


para permitir que você veja objetos, cores e movimentos com clareza e precisão

Vamos falar sobre refração da luz e o índice de refração, que são conceitos
essenciais em física óptica, especialmente importantes para entender como a luz é
manipulada ao passar por diferentes meios, como o vidro ou a córnea do olho.

Refração da Luz: Refração é o fenômeno que ocorre quando a luz passa de um meio
para outro com diferentes densidades ópticas, como do ar para o vidro ou da água
para o ar. Quando isso acontece, a velocidade da luz muda, fazendo com que a luz
mude de direção. Isso é o que faz objetos parecerem "quebrados" ou deslocados
quando vistos através de uma superfície de água.
Estudo para prova de fisiologia

Índice de Refração: O índice de refração é uma medida de quão fortemente um meio


pode dobrar (refratar) a luz. É definido matematicamente como a razão entre a
velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz no meio em questão. A fórmula é:

𝑛=𝑐𝑣

n=

Onde:

● 𝑛
● n é o índice de refração do meio,
● 𝑐
● c é a velocidade da luz no vácuo (aproximadamente 300,000 quilômetros por
segundo),
● 𝑣
● v é a velocidade da luz no meio.

Por exemplo, o índice de refração do ar é aproximadamente 1.0003, o que significa


que a luz viaja quase tão rapidamente no ar como no vácuo. Para vidros comuns, o
índice de refração varia entre cerca de 1.5 a 1.9, dependendo da composição do
vidro. Isso significa que a luz no vidro viaja entre 1.5 a 1.9 vezes mais devagar do
que no vácuo.

Aplicações no Olho: No olho, a córnea e o cristalino têm índices de refração que


ajudam a focar a luz na retina. A córnea tem um índice de refração de cerca de
1.376, o que é crucial para sua capacidade de ajudar a focar a luz entrante.

Ótimo, vamos explorar como a refração funciona em lentes, incluindo lentes


cilíndricas e esféricas, e como elas manipulam a luz para formar imagens.

Lentes Cilíndricas e Esféricas:

● Lentes Cilíndricas: São lentes que possuem curvatura em apenas uma


direção. Elas são usadas principalmente em óculos para corrigir
astigmatismo, uma condição em que a visão fica distorcida devido a uma
curvatura irregular da córnea ou do cristalino. Quando você olha uma lente
Estudo para prova de fisiologia

cilíndrica de cima, de trás, ou de perfil, perceberá que ela altera a luz apenas
na direção perpendicular à sua curvatura. Por exemplo, uma lente com
curvatura horizontal focará os raios de luz que entram pelas partes superior e
inferior, enquanto uma lente com curvatura vertical focará os raios que
entram pelas laterais.
● Combinação de Lentes Cilíndricas: Ao combinar duas lentes cilíndricas
perpendiculares entre si (uma horizontal e outra vertical), é possível criar um
efeito similar ao de uma lente esférica. Isso ocorre porque cada lente
cilíndrica lida com a refração em uma dimensão, e juntas, elas podem
manipular a luz entrante nas duas dimensões principais, simulando o efeito
de uma lente esférica.

Distância Focal:

● A distância focal de uma lente é a distância entre o centro óptico da lente e o


ponto focal, onde os raios de luz paralelos convergem após passarem pela
lente. Em lentes convergentes (como as lentes esféricas convexas), a
distância focal é positiva e os raios de luz convergem em um ponto real no
lado oposto da lente. Em lentes divergentes (como as lentes côncavas), a
distância focal é negativa e os raios de luz parecem divergir de um ponto
focal virtual atrás da lente.

A distância focal é crucial porque determina como a lente irá focar a luz e, por
consequência, como ela irá afetar a imagem formada, seja para óculos, lentes de
contato, ou até em equipamentos ópticos como microscópios e telescópios.

Certo, no meu material eu vejo que eu tenho imagens do lado correto e depois do
lado ao contrário, como se tivesse de ponta cabeça. Quando a gente enxerga um
objeto, a gente enxerga ele normal e dentro do nosso cérebro a gente vida ele de
ponta cabeça?

Isso mesmo, você entendeu corretamente o conceito. O que acontece é o seguinte:

Quando a luz de um objeto entra no olho, ela passa pela córnea, entra através da
pupila, e é então refratada pelo cristalino de forma que a imagem do objeto é
projetada na retina de forma invertida — ou seja, de cabeça para baixo e de trás para
frente.

Este fenômeno ocorre porque as lentes do olho, incluindo a córnea e o cristalino,


fazem com que os raios de luz cruzem entre si enquanto são focados na retina, o
que inverte a imagem. O cérebro, no entanto, é incrivelmente adaptado a processar
Estudo para prova de fisiologia

essas informações de maneira que, quando percebemos a imagem, ela parece estar
na orientação correta.

Portanto, sim, dentro do nosso olho, a imagem de um objeto é projetada de ponta


cabeça na retina, e é o nosso cérebro que reinterpreta essa imagem para que a
vejamos da maneira correta. É um exemplo fascinante de como nossos sistemas
sensoriais e cognitivos trabalham juntos para nos ajudar a interpretar o mundo ao
nosso redor

1. A córnea é a parte colorida do olho. (Falso)


● A córnea é a parte transparente na frente do olho que permite a
entrada de luz.
2. A íris é responsável por ajustar o tamanho da pupila. (Verdadeiro)
● A íris controla a quantidade de luz que entra no olho ajustando o
tamanho da pupila.
3. O cristalino é uma lente fixa que não muda de forma. (Falso)
● O cristalino é flexível e muda de forma para focar objetos em
diferentes distâncias.
4. A esclerótica é a camada externa do olho e é visível como parte branca.
(Verdadeiro)
● A esclerótica é a parte branca do olho, protegendo as estruturas
internas.
5. A coroide não possui vasos sanguíneos. (Falso)
● A coroide é rica em vasos sanguíneos e fornece oxigênio e nutrientes
para o olho.
6. O nervo óptico transmite imagens diretamente para o cérebro. (Falso)
● O nervo óptico transmite sinais elétricos, que o cérebro interpreta
como imagens.
7. O corpo ciliar produz o humor aquoso. (Verdadeiro)
● O corpo ciliar produz o humor aquoso, que nutre o olho e mantém a
pressão intraocular.
8. A retina converte a luz em som. (Falso)
● A retina converte a luz em sinais elétricos, que são processados pelo
cérebro como imagens visuais.
9. A pupila é uma estrutura estática que não muda de tamanho. (Falso)
● A pupila muda de tamanho para controlar a quantidade de luz que
entra no olho, ajustada pela íris.
10. O humor vítreo ajuda a manter a forma do olho. (Verdadeiro)
● O humor vítreo é um gel que preenche a cavidade do olho, ajudando a
manter sua forma esférica.

MOM2
Estudo para prova de fisiologia

1-córnea 2-Conos y bastones 3 - Los conos son células fotorreceptoras especializadas


en detectar la luz brillante y los colores. Son responsables de la visión detallada y de alta
resolución, así como de la percepción del color. Los conos se concentran principalmente
en la región central de la retina, conocida como la mácula. Y los bastones on células
fotorreceptoras sensibles a la luz tenue y son responsables de la visión en condiciones
de poca iluminación o en la oscuridad. Aunque no son sensibles al color, los bastones
son fundamentales para la visión periférica y el movimiento. Se distribuyen ampliamente
en la retina, excepto en la mácula donde predominan los conos.

MOM4
espuesta:
El globo ocular es una estructura compleja que se divide en varias partes
fundamentales, cada una con funciones específicas

Esclerótica: Es la capa externa y resistente del ojo, conocida comúnmente como la


"blanca del ojo". Proporciona protección y soporte estructural al ojo.

Córnea: Es la parte transparente en la parte frontal del ojo que permite el paso de la
luz hacia el interior del ojo. Es fundamental para la refracción de la luz y el enfoque
de las imágenes en la retina.

Iris: Es la estructura coloreada del ojo que regula la cantidad de luz que entra en el
ojo a través de la pupila. La contracción y relajación de los músculos del iris
determinan el tamaño de la pupila.

Pupila: Es la abertura en el centro del iris que controla la cantidad de luz que llega al
interior del ojo. Se contrae en condiciones de mucha luz y se dilata en condiciones
de poca luz.

Cristalino: Es una lente biconvexa transparente ubicada detrás del iris que ayuda a
enfocar la luz en la retina. Permite el ajuste del enfoque para ver objetos cercanos y
lejanos, mediante un proceso llamado acomodación.

Retina: Es la capa interna del ojo sensible a la luz, donde se encuentran las células
fotorreceptoras (conos y bastones) que convierten la luz en señales eléctricas. Estas
señales son enviadas al cerebro a través del nervio óptico para ser interpretadas
como imágenes.

Humor vítreo: Es una sustancia gelatinosa y transparente que rellena la cavidad


detrás del cristalino y mantiene la forma del ojo. Ayuda a mantener la presión
intraocular y a sostener la retina en su lugar.
Estudo para prova de fisiologia

Humor acuoso: Es un líquido claro que se encuentra en la cámara anterior y


posterior del ojo, entre la córnea y el cristalino, ayudando a nutrir estas estructuras y
a mantener la presión intraocular.

● CLASSE 21 - NEUROFISIOLOGIA CENTRAL DA VISÃO

MOM2
1 -Ante una luz intensa (fotopía): La pupila se contrae, fenómeno conocido como miosis,
para limitar la cantidad de luz que llega al interior del ojo y proteger la retina de daños
por sobreexposición luminosa. Este proceso es mediado por el sistema nervioso
autónomo simpático a través de la acción de los receptores α-adrenérgicos en el
músculo dilatador de la pupila. Ante una disminución de la luz (escotopía): La pupila se
dilata, en un proceso llamado midriasis, para permitir la entrada de mayor cantidad de
luz y mejorar la visión en condiciones de baja luminosidad. 2 - Dificultad para ver objetos
lejanos con claridad, ya que la imagen se enfoca antes de llegar a la retina. Visión
borrosa de lejos, mientras que la visión de cerca puede estar conservada o incluso ser
mejor de lo normal. 3 - Conos sensibles al color rojo (longitud de onda larga). Conos
sensibles al color verde (longitud de onda media). Conos sensibles al color azul
(longitud de onda corta).

MOM4
1 -Ante una luz intensa (fotopía): La pupila se contrae, fenómeno conocido como miosis,
para limitar la cantidad de luz que llega al interior del ojo y proteger la retina de daños
por sobreexposición luminosa. Este proceso es mediado por el sistema nervioso
autónomo simpático a través de la acción de los receptores α-adrenérgicos en el
músculo dilatador de la pupila. Ante una disminución de la luz (escotopía): La pupila se
Estudo para prova de fisiologia

dilata, en un proceso llamado midriasis, para permitir la entrada de mayor cantidad de


luz y mejorar la visión en condiciones de baja luminosidad. 2 - Dificultad para ver objetos
lejanos con claridad, ya que la imagen se enfoca antes de llegar a la retina. Visión
borrosa de lejos, mientras que la visión de cerca puede estar conservada o incluso ser
mejor de lo normal. 3 - Conos sensibles al color rojo (longitud de onda larga). Conos
sensibles al color verde (longitud de onda media). Conos sensibles al color azul
(longitud de onda corta).

Para entender a neurofisiologia central da visão, é fundamental conhecer como os


sinais visuais são processados no cérebro. Após serem captados pela retina, os
sinais são enviados ao cérebro pelo nervo óptico. No cérebro, esses sinais chegam
ao córtex visual primário, localizado no lobo occipital, onde as informações visuais
começam a ser interpretadas.

O mecanismo de acomodação, que permite focar objetos a diferentes distâncias,


envolve a alteração da forma do cristalino pela ação dos músculos ciliares. Quando
o objeto está próximo, o cristalino se torna mais esférico para aumentar o poder de
refração e focar o objeto na retina. Quando o objeto está distante, o cristalino fica
mais achatado, diminuindo o poder de refração.

Os erros de refração ocorrem quando há um problema na forma como a luz é focada


na retina. Os principais tipos são:

● Miopia: a imagem se forma antes da retina, geralmente porque o globo ocular


é muito longo ou o cristalino tem um poder de refração muito alto. Isso faz
com que objetos distantes pareçam desfocados.
● Hipermetropia: a imagem se forma atrás da retina, ocorrendo geralmente em
globos oculares curtos ou cristalinos com baixo poder de refração. Isso
dificulta a visão de objetos próximos.
● Astigmatismo: ocorre devido a uma irregularidade na curvatura da córnea ou
do cristalino, resultando em uma visão distorcida ou borrada em todas as
distâncias.
● EMETROPIA - VISÃO NORMAL

Vamos explorar a trajetória dos sinais visuais desde a retina até o córtex visual,
passando por várias estruturas neurais importantes.

1. Retina: A retina contém células fotorreceptoras que convertem a luz em


sinais elétricos. Estes sinais são processados inicialmente na retina e então
enviados ao cérebro através do nervo óptico.
2. Nervo Óptico: Após sair da retina, os sinais visuais viajam pelo nervo óptico.
Interessantemente, as fibras nervosas do nervo óptico se cruzam
parcialmente na região conhecida como quiasma óptico. Aqui, as fibras
Estudo para prova de fisiologia

provenientes das metades nasais das retinas (as partes mais próximas do
nariz) cruzam para o lado oposto, enquanto as fibras das metades temporais
(lado do templo) não cruzam. Isso significa que cada lado do cérebro recebe
informações visuais da metade oposta do campo visual.
3. Trato Óptico: Após o quiasma, as fibras nervosas são chamadas de trato
óptico. Elas conduzem os sinais visuais ao corpo geniculado lateral, que é
parte do tálamo.
4. Corpo Geniculado Lateral (LGN): O LGN atua como uma estação de
retransmissão importante, onde os sinais visuais são processados e então
enviados ao córtex visual primário. Existem duas principais partes do LGN: a
dorsal e a ventral, cada uma processando diferentes aspectos da visão.
5. Núcleo Supraquiasmático: Localizado próximo ao quiasma óptico, o núcleo
supraquiasmático é importante na regulação do ritmo circadiano,
respondendo à luz para ajustar nosso relógio biológico.
6. Radições Ópticas: Após passarem pelo LGN, os sinais visuais viajam através
das radiações ópticas até o córtex visual.
7. Córtex Visual Primário (V1): Localizado no lobo occipital, o V1 é a primeira
área do córtex que processa os sinais visuais extensivamente. Esta região é
essencial para a percepção de detalhes finos, contraste, e movimento.
8. Áreas Visuais Secundárias: Após o processamento inicial em V1, os sinais
visuais são enviados para áreas visuais secundárias onde são processadas
informações mais complexas, como a interpretação de formas, cores e
movimentos.
9. Núcleo Pretempital: Envolvido na integração de movimentos oculares e na
percepção visual, este núcleo ajuda na coordenação dos olhos e na atenção
visual.

Essa rota detalhada destaca como os sinais visuais são processados de maneira
complexa e integrada em várias partes do cérebro para que possamos interpretar e
reagir ao mundo ao nosso redor.

O núcleo geniculado lateral-dorsal, uma parte importante do tálamo, desempenha


um papel central na visão. Ele é essencialmente a principal estação de
retransmissão para os sinais visuais que vêm da retina para o cérebro. Aqui estão
algumas das funções e características principais deste núcleo:

● Retransmissão de Sinais Visuais: O núcleo geniculado lateral-dorsal recebe


informações diretas das células ganglionares da retina através do nervo
óptico e do trato óptico, depois de passarem pelo quiasma óptico. Ele
retransmite esses sinais ao córtex visual primário, localizado no lobo
occipital.
Estudo para prova de fisiologia

● Processamento Preliminar: Antes de enviar os sinais ao córtex visual, o


núcleo geniculado lateral-dorsal realiza um processamento preliminar dessas
informações. Isso pode incluir o ajuste da intensidade do sinal,
aprimoramento do contraste, e filtração de informações irrelevantes,
ajudando assim a otimizar a percepção visual antes que os dados alcancem
o córtex.
● Organização em Camadas: O núcleo é organizado em várias camadas que
processam diferentes tipos de informações visuais. Por exemplo, algumas
camadas são dedicadas ao processamento de informações sobre cores,
outras sobre formas e movimentos. Essa segmentação permite uma análise
mais refinada dos diferentes aspectos da cena visual.
● Integração de Feedback: O núcleo geniculado lateral-dorsal não apenas
recebe informações ascendentes da retina, mas também recebe extensos
inputs descendentes do córtex cerebral. Essas conexões de feedback ajudam
a regular e refinar a percepção visual com base em contexto, experiência
passada, e expectativas.
● Participação em Funções Cognitivas: Embora seu papel primário seja o
processamento visual, o núcleo geniculado lateral-dorsal também está
envolvido em funções cognitivas mais amplas, como atenção e percepção
visual rápida, permitindo que respondamos de maneira eficaz a estímulos
visuais importantes.

As alucinações, sejam visuais ou auditivas, envolvem percepções de objetos, sons


ou outras sensações que não têm uma fonte externa real. Elas ocorrem sem um
estímulo externo correspondente, mas são percebidas com clareza, muitas vezes
com a mesma força de sensações que seriam provocadas por estímulos reais. Aqui
está como isso se relaciona com a função neural:

1. Atividade Neural Espontânea ou Alterada: Alucinações podem resultar de


atividade neural espontânea ou anormal em regiões do cérebro que são
responsáveis pela interpretação dos sentidos. Por exemplo, uma atividade
anormal no córtex visual pode levar a alucinações visuais, enquanto
atividades anormais no córtex auditivo podem resultar em alucinações
auditivas.
2. Disfunção dos Circuitos Neurais: Em algumas condições, como a
esquizofrenia ou a doença de Parkinson, as alucinações podem ser
associadas a disfunções nos circuitos neurais. Essas disfunções podem
envolver neurotransmissores desequilibrados (como a dopamina) que
alteram a maneira como os sinais são processados no cérebro.
3. Conexões de Feedback Alteradas: Normalmente, há um sistema de feedback
no cérebro que ajuda a verificar e moderar as percepções sensoriais com
base em informações contextuais e expectativas. Quando esse sistema de
Estudo para prova de fisiologia

feedback é alterado, pode ocorrer falha na regulação das percepções, levando


a alucinações.
4. Aspectos Corticais e Tálamo: O tálamo atua como um "portão" para
informações sensoriais que são enviadas para o córtex cerebral. Disfunções
ou alterações na atividade do tálamo podem levar a um processamento
sensorial distorcido, contribuindo para as alucinações. Da mesma forma,
alterações no córtex, que é responsável pela interpretação das sensações,
podem diretamente gerar percepções sem base na realidade externa.
5. Impulsos Nervosos: Durante as alucinações, pode haver impulsos nervosos
gerados internamente no cérebro que imitam aqueles que seriam gerados por
estímulos sensoriais reais. Isso faz com que o cérebro interprete esses
impulsos como se fossem sensações reais, embora nenhum estímulo
externo esteja presente.
Então, finalmente, o núcleo geniculado lateral-dorsal está dividido segundo outro
critério, como células M, células retina P, núcleo geniculado lateral-dorsal, células
magnocellular, células parvocellular, e você pode me falar mais sobre isso?

Sim, dentro do núcleo geniculado lateral-dorsal do tálamo, as células estão


organizadas em camadas que são distintas em função dos tipos de células que
contêm e dos tipos de informações visuais que processam. Essas camadas podem
ser classificadas em dois principais tipos de células: magnocelulares e
parvocelulares.

1. Células Magnocelulares: Encontradas nas camadas magnocelulares do


núcleo geniculado lateral, essas células são grandes e respondem
principalmente a movimentos e padrões de contraste grosso. Elas são menos
sensíveis a detalhes finos e cores. As células magnocelulares são muito
rápidas em sua resposta e são cruciais para o processamento da percepção
do movimento e da visão em condições de baixa luminosidade.
2. Células Parvocelulares: Localizadas nas camadas parvocelulares, essas
células são menores e têm respostas mais lentas comparadas às
magnocelulares. Elas são altamente sensíveis a detalhes finos e cores. As
células parvocelulares processam informações sobre a forma, cor e textura
dos objetos, desempenhando um papel vital na percepção de detalhes visuais
e cores precisas.

Estas células recebem informações de diferentes tipos de células ganglionares da


retina:

● Células Ganglionares M (Magnocelulares): Estas células são grandes, têm


uma área receptiva maior e são sensíveis ao movimento e às variações de
Estudo para prova de fisiologia

luz, mas não são boas em detectar detalhes finos ou cores. Elas se conectam
principalmente às células magnocelulares no núcleo geniculado lateral.
● Células Ganglionares P (Parvocelulares): São menores, têm áreas receptivas
menores e são altamente sensíveis a detalhes visuais e cores. Essas células
se conectam às células parvocelulares no núcleo geniculado lateral.

Essa organização permite que o sistema visual humano processe simultaneamente


várias características da cena visual, como movimento, forma, cor e detalhe, em
diferentes canais especializados, facilitando uma percepção visual abrangente e
integrada.

A organização em função do córtex visual, o córtex visual que distribui sua maior
parte para a cara medial dos lobos ocipitais. Aqui no meu material eu vejo que a
retina está maculada 20, 60, 90 graus, se uma pessoa passar a linha no olho. E do
outro lado eu vejo mácula de 20, 60, 90, onde faz as conexões. Eu não entendi isso.

A descrição que você mencionou parece estar relacionada à forma como o campo
visual é mapeado na retina e, posteriormente, no córtex visual. A mácula, que é uma
parte central da retina, tem um papel crucial na visão de alta resolução, necessária
para atividades como ler e reconhecer rostos. Vamos tentar esclarecer como essa
organização funciona:

1. Mácula e Representação Visual: A mácula é a parte da retina rica em cones,


que são responsáveis pela visão de cores e detalhes finos. A mácula,
especialmente a fóvea no centro da mácula, é a área da retina com a maior
densidade de cones e é responsável pela visão central nítida.
2. Mapeamento no Córtex Visual: Quando se fala em graus (como 20, 60, 90
graus), isso geralmente se refere ao ângulo de visualização ou à posição de
um ponto no campo visual em relação ao ponto de fixação central (que é a
direção que seus olhos estão olhando diretamente). Esses ângulos ajudam a
descrever quão distante do centro visual (fóvea) um objeto está na retina.
3. Organização Topográfica no Córtex Visual: No córtex visual, há uma
representação topográfica do campo visual, o que significa que a localização
física de onde os sinais visuais são processados no córtex corresponde à
localização desses sinais na retina. O córtex visual é altamente organizado de
forma que áreas vizinhas na retina são processadas por áreas vizinhas no
córtex.
4. Distribuição para a Cara Medial dos Lobos Occipitais: O córtex visual primário
(V1), onde os sinais visuais são inicialmente processados, está localizado
predominantemente na parte posterior do cérebro, no lobo occipital. A cara
medial dos lobos occipitais, que você mencionou, refere-se à parte do lobo
occipital que fica voltada para a linha mediana do cérebro, onde parte do
Estudo para prova de fisiologia

córtex visual está localizado, incluindo áreas que processam a periferia do


campo visual.

O que pode estar causando confusão no seu material é como essas regiões da
retina (ângulos de 20, 60, 90 graus) correspondem às áreas específicas do córtex
visual. Cada parte do campo visual é mapeada de forma organizada no córtex, de
modo que uma lesão ou estímulo em uma área específica do córtex visual afetará a
percepção visual na área correspondente do campo visual.

Sim, o córtex visual primário, também conhecido como área V1 ou córtex estriado, é
altamente organizado em seis camadas principais, cada uma com funções
específicas e tipos de células. Essas camadas são fundamentais para o
processamento inicial das informações visuais. Vamos detalhar um pouco sobre
como essas camadas funcionam e o papel das fibras geniculares que chegam a
elas:

1. Camada I (Molecular): Esta é a camada mais superficial do córtex visual


primário. Ela contém poucos neurônios e é rica em dendritos e axônios que
se estendem das outras camadas. Serve principalmente como uma zona de
integração para os sinais que entram e saem das camadas mais profundas.
2. Camada II e III (Granular Externa e Piramidal Externa): Essas camadas
contêm muitos pequenos neurônios granulares e células piramidais maiores.
Elas são cruciais para o processamento local e para a comunicação entre
diferentes áreas do córtex visual. Além disso, estas camadas estão
envolvidas no envio de informações para outras áreas corticais.
3. Camada IV (Granular Interna): Esta camada é onde a maior parte das fibras
vindas do corpo geniculado lateral do tálamo chega. Ela é subdividida em
várias subcamadas (IVa, IVb, IVc), cada uma com diferentes tipos de células e
funções. Por exemplo, IVc é ainda mais dividida em IVcα e IVcβ:
● IVcα recebe principalmente inputs das células magnocelulares do LGN,
que são responsáveis pelo processamento do movimento e de
aspectos de baixo contraste.
● IVcβ recebe inputs das células parvocelulares do LGN, focadas em
detalhes finos e cores.
4. Camada V (Piramidal Interna): Contém células piramidais grandes que
projetam seus axônios para outras partes do cérebro, incluindo o colículo
superior e outras áreas corticais. Esta camada é importante para o envio de
informações processadas para regiões que coordenam respostas a estímulos
visuais.
5. Camada VI (Multiforme): A camada mais profunda do córtex visual primário.
Ela envia feedback ao corpo geniculado lateral e ajuda a regular a entrada de
informações visuais para o córtex.
Estudo para prova de fisiologia

Essas camadas trabalham juntas para decodificar e interpretar os sinais visuais


recebidos através dos olhos e processados inicialmente no corpo geniculado lateral.
Cada camada tem uma especialização que permite ao cérebro construir uma
compreensão abrangente e integrada do ambiente visual.

Peço desculpas por qualquer confusão anterior. Vamos revisitar e esclarecer a


questão da percepção de um único objeto com dois olhos.

A visão binocular e a percepção de um único objeto, apesar de termos dois olhos e


duas retinas, são o resultado da integração de informações visuais de ambos os
olhos no cérebro. Isso é fundamental para a percepção de profundidade e para a
visão tridimensional.

Integração Binocular no Córtex Visual:


1. Decussação no Quiasma Óptico: As informações visuais dos dois olhos são
parcialmente cruzadas no quiasma óptico. As fibras das metades nasais das
retinas cruzam para o lado oposto, enquanto as das metades temporais
continuam no mesmo lado. Isso garante que cada hemisfério do cérebro
processe informações do campo visual oposto.
2. Chegada ao Córtex Visual: As informações visuais de ambos os olhos
chegam ao corpo geniculado lateral do tálamo e depois são transmitidas ao
córtex visual primário (V1). Aqui, as informações de cada olho são
processadas em camadas específicas.
3. Processamento nas Camadas do Córtex Visual: No córtex visual primário, as
informações dos dois olhos são processadas de maneira que permite a
integração das visões binoculares. Há células específicas em V1 que são
sensíveis à disparidade binocular (diferenças na imagem vista por cada olho),
o que é crucial para a percepção de profundidade e para a criação de uma
imagem unificada.
4. Integração em Áreas Visuais Superiores: Após o processamento inicial em
V1, as informações são enviadas para áreas visuais superiores, onde a
integração das informações de ambos os olhos continua, permitindo uma
percepção visual unificada e tridimensional.

Conclusão:
A percepção de um único objeto, apesar da entrada binocular, é um processo
complexo que envolve a interação de várias camadas e áreas do córtex visual. As
fibras de ambos os olhos chegam a diferentes camadas de V1, mas a integração
Estudo para prova de fisiologia

que leva à percepção unificada ocorre através de interações entre essas camadas e
também em áreas visuais superiores.

Depois de ser processada no córtex visual primário (V1), a informação visual segue
por vias distintas que se especializam em diferentes aspectos da visão. Essas vias
são frequentemente descritas como o "caminho dorsal" e o "caminho ventral", cada
uma processando diferentes tipos de informações visuais e estendendo-se para
diferentes partes do cérebro.

1. Caminho Dorsal (via do "onde"):


● Localização e Movimento: Esta via se estende do córtex visual
primário até o lobo parietal. É frequentemente chamada de "via do
onde" ou "via das ações" porque está envolvida principalmente com a
percepção do movimento, a localização espacial dos objetos, e a
coordenação da visão com ações, como alcançar e agarrar objetos.
● Integração Sensorial: Neurônios nesta via ajudam a integrar
informações visuais com outras modalidades sensoriais para
compreender o ambiente espacial e para navegação.
2. Caminho Ventral (via do "o quê"):
● Identificação e Reconhecimento: Esta via se estende do córtex visual
primário até o lobo temporal inferior. É conhecida como "via do o quê"
porque está envolvida na identificação e no reconhecimento de
objetos.
● Processamento de Cor e Detalhes: Especializa-se em processar
detalhes finos, cores, e formas dos objetos. É crucial para tarefas
como reconhecimento facial e leitura.
● Memória Visual: Esta via também está ligada à memória visual,
permitindo que as pessoas lembrem-se de detalhes visuais específicos
e reconheçam objetos conhecidos.
3. Conexões com o Lobo Frontal:
● Planejamento e Decisão: Além das vias dorsal e ventral, há conexões
importantes com o lobo frontal, que estão envolvidas no planejamento
e na tomada de decisões baseadas em informações visuais. Isso inclui
responder a estímulos visuais, tomar decisões sobre como interagir
com objetos, e até mesmo controlar o foco visual baseado em
objetivos ou intenções.

Essas vias não funcionam isoladamente, mas estão interconectadas e


comunicam-se constantemente para proporcionar uma percepção visual integrada e
coerente. A análise da informação visual no cérebro humano é um processo
complexo que envolve várias áreas além do córtex visual primário, cada uma
contribuindo para diferentes aspectos da nossa percepção visual.
Estudo para prova de fisiologia

1. A informação visual é processada apenas no córtex visual primário (V1).


● Falso. A informação visual é inicialmente processada no V1, mas é
posteriormente analisada em detalhes e para diferentes propósitos em
outras áreas do cérebro.
2. O caminho dorsal é também conhecido como a "via do o quê".
● Falso. O caminho dorsal é conhecido como a "via do onde", relacionada
à localização espacial e movimento dos objetos.
3. O caminho ventral é crucial para o reconhecimento facial e a leitura.
● Verdadeiro. O caminho ventral processa detalhes finos e é importante
para o reconhecimento de objetos específicos, incluindo faces e texto.
4. As vias visuais não têm conexões com o lobo frontal.
● Falso. As vias visuais têm conexões importantes com o lobo frontal,
que estão envolvidas no planejamento e na tomada de decisões
baseadas em informações visuais.
5. A via ventral termina no lobo parietal.
● Falso. A via ventral estende-se até o lobo temporal inferior, onde é
responsável pelo reconhecimento de objetos.
6. A via dorsal ajuda na coordenação da visão com ações físicas.
● Verdadeiro. A via dorsal está envolvida na percepção do movimento e
na localização espacial, ajudando na coordenação de ações como
alcançar e agarrar objetos.
7. O córtex visual primário (V1) não recebe informações diretamente das
retinas.
● Falso. V1 recebe informações visuais diretamente das retinas, através
do corpo geniculado lateral do tálamo.
8. A percepção de cor é uma função primária do caminho dorsal.
● Falso. A percepção de cor é principalmente uma função do caminho
ventral, que processa detalhes visuais como cor e forma.
9. O lobo temporal está envolvido na memória visual.
● Verdadeiro. O lobo temporal, especialmente através da via ventral,
desempenha um papel na memória visual, permitindo o
reconhecimento de objetos conhecidos.
10. A fusão binocular ocorre no quiasma óptico.
● Falso. A fusão binocular ocorre no córtex visual, onde as informações
dos dois olhos são combinadas para criar uma percepção visual única.
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