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Atividade Online – AO 05 – Formulário do aluno

Curso: Programa de Ensino e Aprendizagem em Rede


Professor(a): Walter Dias Júnior
Nome da disciplina: Fisiologia Humana Geral
Discente: Ellyza Emylly G. Mota

Resumo – Envio de tarefa


Sistema Circulatório – Cap. 13
Fisiologia Essencial - MOURÃO E ABRAMOV (2016)

Elaborar um resumo contemplando todos os itens referente ao capítulo 13 – Sistema circulatório,


de acordo com a descrição resumida dos itens abaixo.

Capítulo 13 – Sistema Circulatório


13.1. Introdução
13.1.1. Funções metabólicas do sistema circulatório
O sistema circulatório/cardiovascular tem como principal função
distribuir o oxigênio absorvido pelos pulmões e os nutrientes
(carboidratos, lipídeos e proteínas) absorvidos pelo sistema
digestório, para todo o organismo. Também tem como função retirar
das células as excretas nitrogenadas e o gás carbônico produzido no
metabolismo celular.
13.1.2. A constância do meio interno
Com o passar do tempo o sistema circulatório evoluiu, mesmo assim,
as trocas metabólicas entre as células e o meio continuaram a
ocorrer da mesma maneira (difusão simples), que ocorria nos
primórdios, uma vez que agora o sistema circulatório leva
diretamente os nutrientes para o entorno celular. O sistema
circulatório foi criado e desenvolvido para assegurar a constância do
meio interno.
13.1.3. Sistema circulatório aberto e fechado
Seguindo a evolução o sistema circulatório pode ser dividido em
fechado onde o sangue circula dentro de vasos ou aberto no qual o
sangue se espalha pelos tecidos e depois retorna aos vasos.
Em humanos o sistema circulatório é fechado e altamente, com a
presença de um órgão propulsor muscular, com a função de manter
em movimento uma solução aquosa complexa que circula através de
uma rede tubular.
Já os invertebrados, com exceção dos anelídeos e dos músculos
cefalópodes, possuem sistema circulatório aberto. Nesse tipo de
sistema circulatório com isso as trocas metabólicas se dão de
maneira muito lenta podendo suprir apenas a demanda de tecidos
muito próximos.
13.1.4. Funções do sistema circulatório
Com a evolução e o surgimento do sistema circulatório fechado,
novas funções apareceram, como: a regulação do equilíbrio ácido-
base pelas soluções-tampão presentes no sangue; a regulação
funcional dos órgãos pelo transporte de hormônios e a termo
regulação pelas trocas de calor.
Com o desenvolvimento de um sistema cada vez mais complexo e
fundamental foi imposto ao organismo uma nova necessidade:
estabelecer mecanismos para a regulação do sistema circulatório
assegurando o suprimento a cada célula, ajustando o fluxo
sanguíneo e as necessidades de cada tecido a cada instante.
Com isso existem 4 tipos de processo que controlam os
componentes do sistema circulatório: controle intrínseco, local,
nervoso e humoral.
13.1.5. A roda da energia
O coração tem um trabalho bem difícil visto que tem que trabalhar
para entregar os nutrientes de todos outros órgãos, deixando os
nutrientes na “porta” de cada célula, enquanto os outros órgãos
trabalham para realizar somente suas funções gastando energia
apenas para realizar aquilo que é o seu papel, com isso se o coração
parar, todo o sistema de catraca irá travar. Sabendo disso podemos
entender que ao nos cansarmos facilmente quando estamos
sedentários e vamos dar uma pequena corrida o fôlego não
desaparece pela incapacidade dos pulmões de captar O2 e sim por
conta que o coração não consegue enviar o O2 captado pelos
pulmões o tempo todo para os músculos esqueléticos, por isso os
cardiopatas apresentam fadiga. Visto isso é valido lembrar a
importância de termos hábitos saudáveis para que não haja
ineficiência nesses processos.
13.1.6. Circulação dupla, sistêmica, pulmonar
Para fazer o trajeto completo e retornar ao ponto de partida o sangue
deve passar duas vezes pelo coração. O coração possui 4 câmaras, e
é composto por duas bombas separadas, o coração direito que
manda sangue para o pulmão e o esquerdo que manda para os
outros órgãos.
A circulação sistêmica é responsável por irrigar todos os órgãos e
tecidos do corpo. Para a homeostase corporal, a pressão adequada é
fundamental.
Circulação pulmonar irriga apenas o pulmão. Por estar a uma
pequena distância e no mesmo nível do coração, o fluxo é regulado
pela própria função cardíaca.
13.1.7. Vasos sanguíneos
Os vasos sanguíneos possuem quatro tipos de tecidos combinados
de diferentes maneiras para formar os vasos. O endotélio reveste a
parede interna dos vasos formando uma camada unicelular. O
conjuntivo e o elástico conferem rigidez e elasticidade. E por último a
musculatura lisa garante controle do calibre dos vasos. Esses vasos
então ligados, partindo da saída do sangue do coração, de acordo
com a seguinte disposição: artérias, arteríolas, capilares vênulas e
veias.
13.2. Coração
13.2.1. Atividade elétrica do coração
O cardiomiócito, é uma célula dotada de propriedade excitabilidade
que é a capacidade de produzir potenciais de ação quando
estimulada por potenciais graduados. O músculo cardíaco é
neuroregulado, portanto dotado de automatismo. Enquanto o
coração é dotado de um sistema especialmente concebido para gerar
e conduzir estímulos (sistema excitocondutor) o qual é formado por
células musculares especializadas as quais não possuem filamentos
contráteis. Todos os elementos que compõem o sistema
excitocondutor tem a capacidade de gerar estímulos comportando
como marca passos latentes, esse sistema tem autonomia para gerar
seu próprio estímulo. Já o sistema simpático, por meio da
norepinefrina tem o poder de aumentar o ritmo do nó sinusal,
aumentando a frequência cardíaca, e também pode acelerar a
velocidade de condução no nó AV.
13.2.2. Atividade mecânica do coração
O aspecto de movimentação sempre será de um ponto de maior
pressão para de menor pressão (abertura e fechamento das valvas).
Há dois movimentos: quando a câmara se contrai, ocorre o
movimento sístole e quando uma câmara se relaxa, diástole, ambas
ventriculares, tendo em vista a pouca disposição de fibras
musculares. Essa variação de volume das câmeras determine a
variação da pressão nas câmeras cardíaca, controlando o
deslocamento do sangue já que a pressão é a variável que determina
esse deslocamento.
13.2.3. O ciclo cardíaco
Ciclo cardíaco é o conjunto de alterações musculares que ocorrem
no coração a fim de acomodar e ejetar o sangue.
Uma contração é isovolumetrica quando o volume de sangue dentro
de uma determinada cavidade não se altera apesar de a cavidade já
estar se contraindo e portanto reduzindo seu volume interno, sim o
volume de sangue permanece constante apesar de o volume da
cavidade estar diminuindo.
Contração isovolumétrica:
O VE é preenchido com sangue oriundo do AE e seu volume
aproximada de 100 ml. A pressão ventricular é baixa pois nesse
momento o músculo ventricular se encontra relaxado. No início da
sístole o VR se contrai e, em consequência, a pressão ventricular
aumenta.
Ejeção ventricular:
Ocorre a abertura da válvula aórtica, quando a pressão no VE
ultrapassa a pressão na raiz da aorta. Em seguida, o sangue é
injetado para a aorta e o volume ventricular diminui.
Relaxamento isovolumétrico:
Quando a pressão ventricular fica menor que a pressão na raiz da
aorta ocorre o fechamento da válvula aórtica e o VE relaxa.
Enchimento ventricular:
Logo que a a pressão do VE cai abaixo da pressão do AE, a válvula
mitral se abre e tem início o enchimento do ventrículo.
13.2.4. Fração de ejeção
É o valor dado pela razão entre o DS e o VDF. Seu valor normal é
cerca de 60%, ou seja, todo sangue que chega ao VE, 60% são
ejetados para a aorta e 40% permanecem no VE.
É dependente de cálcio, pois, uma contração grande parte da
trofonina existente nascida muscular cardíaca encontra-se livre não
ligada ao cálcio ponto assim se mais cálcio entrar na fibra, mais forte
será a força de contração.
13.2.5. Inotropismo: contratilidade
Quanto mais forte a contração mais sangue será ejetado na sístole.
O Inotropismo está diretamente relacionado com a concentração
intracelular de cálcio em função da reserva de contratilidade causada
pela presença de complexos troponina- tropomiosina livres.
13.2.6. Pré-carga
É a tensão na parede ventricular imediatamente antes da sístole.
O que ocorre nas cavidades ventriculares é que quanto mais cheio
estiver o ventrículo com mais força ele irá se contrair. Isso ocorre
enquanto a interconexões entre a actina e a miosina estiverem
presentes.
13.2.7. Pós-carga
É a pressão que o ventrículo deve vencer para ejetar o sangue.
No VE a pós-carga é dada pela pressão na raiz da aorta. Essa pressão
é função direta da pressão arterial sistêmica.
13.3. Vasos sanguíneos
13.3.1. O sistema arterial de resistência
Esse sistema descreve a quantidade de (ou a falta de) "elasticidade"
nas paredes dos vasos. Quanto maior o débito cardíaco (quando a
frequência cardíaca aumenta ou o coração precisa circular mais
sangue) mais alto a pressão para poder dar conta da tarefa.
O sistema arterial é um sistema de resistência pelo fato das artérias
serem vasos que vão se ramificando, formando derivações cada vez
mais finas e quanto mais fino o vaso maior a probabilidade de
choque entre moléculas. Quanto mais o sistema se estreita maior se
torna a resistência e justamente por isso, para vencer tal resistência
e o sangue fluir é necessário que haja pressão no interior do sistema,
a pressão arterial é o que faz o sangue escoar e chegar aos capilares
onde se dá a perfusão tecidual.
13.3.2. Rede capilar
É na rede capilar que se dá as trocas de nutrientes e gases entre
sangue e tecidos. Cada tecido tem sua rede capilar, com milhares de
vasos dispostos em paralelo. O que possibilita que o organismo
administre o fluxo capilar é a concentração local de CO2. A medida
que um tecido apresenta uma alta taxa de metabolismo ele reduz gás
carbônico, o qual se difunde das células para os capilares, esse gás
carbônico reage com a água formando ácido carbônico e essa
acidose local atua diretamente na parede das arteríolas dilatando-as
13.3.3. O sistema venoso de capacitância
É o aumento em volume causado por um aumento de pressão, ou
seja, é a medida da capacidade de deformação de um tecido por
unidade de tensão.
As trocas na rede capilar ocorrem da seguinte maneira: para manter
seu metabolismo de modo adequado, as células necessitam de
oxigênio e glicose, solutos que chegam pelos capilares arteriais
ponto do mesmo modo, os capilares venosos tem que remover o
excesso de dióxido de carbono produzidos pelas células do processo
metabólico.
13.4. Regulação da função cardíaca
13.4.1. O papel do sistema nervoso
O músculo cardíaco é regulado pelo sistema simpático, por meio de
fibras pós glionares vindas do tronco simpático e pelo sistema
parassimpático, por meio de fibras do nervo vago. Nos vasos a
regulação se dá da seguinte maneira: se o tônus vasomotor estiver
diminuído, ocorre vasodilatação, se o tônus vasomotor estiver
aumentado, ocorre vasoconstrição.
No coração, o sistema simpático e o parassimpático exercem ações
contrárias; o sistema simpático apresenta efeitos inotrópicos,
cronotrópico e dromotrópico positivo, enquanto o sistema
parassimpático exerce esses mesmos efeitos negativos.
O sistema nervoso simpático é capaz de contrair artérias veias e o
coração. Em momentos de estresse ou durante o exercício físico, o
sistema nervoso simpático é ativado, aumentando débito cardíaco e a
perfusão tecidual.
A ativação parassimpática acontece quando os barôrreceptores
detectam a elevação da pressão arterial.
13.4.2. O papel dos rins
Os papeis dos rins são: eliminar substâncias nocivas do sangue,
regular a pressão arterial, produzir hormônios e atuar na formação e
na manutenção dos ossos.
Os rins regulam a pressão arterial mediante a manipulação do
volume (volêmia) para isso o fazem mediante manipulação do mais
importante determinante da volêmia: o sódio.
O hormônio peptídeo atrial natriurético têm como alvos os rins e os
músculos lisos dos vasos sanguíneos. Ao ser secretado coração, o
PAN atua da seguinte maneira: nos rins inibe a absorção de sódio
nos túbulos renais, inibe a ação da aldosterona e neutraliza o sistema
renina-angiotensina-aldosterona

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