Morfofisiologia 6
Fisiologia
Musculo cardíaco o coração como bomba
 2 bombas uma direita e uma esquerda
 Direito bombeia o sangue ao pulmão
 Esquerdo bombeia o sangue aos órgãos
periféricos
 Artérias saem do coração e veias chegam ao
coração.
 Átrios bombas de varrido (cebadoras) que não
possuem tanta força.
 Ventrículos possuem maior força (esquerdo
são mais grossos e com maior força).
 Paredes: endocárdio (células endoteliais que
evitam agregação plaquetaria), miocárdio e
epicardio (gordura).
 Por ser um órgão muscular necessita de
gordura para utilizar como fonte de energia.
 Musculo cardíaco tem três tipos de musculo
- Auricular: realiza contração como o musculo
estriado esquelético porem mais longa do que
ele, não relaxa rapido
- Ventricular: igual ao auricular mas contração
mais forte
- Fibras especializadas ou condutoras (sistema
de condução): contraem pouco e de forma
fraca mas tem grande capacidade de
condução e envio de potencial de ação
despolarizando para que ele contraia.
 As fibras cardíacas são estriadas (miofibrilas
actina e miosina) formando uma malha ou
treliça, se dividem e se unem novemente.
 Possuem discos intercalares que conectam as
fibras diferentes e durante o potencial de
ação (causado por canais de sódio
dependentes de voltagem) por serem
separadas nele estão canais de união
comunicante que permitem que os ions de
sódio passam de uma célula para outra.
 União comunicante: composta de conexinas
(6) que se rotacionam para abrir e fechar e
formam um conexon que fica preso em uma
membrana plasmática e outro em outra na
região do disco intercalar. Nele passam sódio,
potássio, glicose, etc. Permite passagem entre
membranas sem a necessidade de ir para o
liquido extracelular.
 No disco existe passagem livre de ions e o
potencial de ação também entre os músculos
cardíacos dessa forma as células funcionam
em conjunto.
 O esqueleto fibroso (válvulas e anéis de
cartilagem) do coração auxilia para que o
potencial de ação do atrio passe para o
ventrículo e os dois contraiam ao mesmo
tempo. Não existindo assim contato entre as
fibras dos dois, existe apenas um pequeno
orifício que permite que passem pequenas
fibras para o haz de his chamado de feixe
atrio ventricular.
 Potencial de ação do musculo cardíaco
- não é em ponta (como o esquelético, no
pico abrem canais de potássio que vai para
fora o que derruba o pico (gráfico))
- é em platô, o canal de potássio abre mas faz
uma curva devido a um canal especifico
chamado de canal lento de cálcio (vai
entrando) que não permite que o potencial
não caia de uma vez (15x mais devagar) para
manter o coração contraído por alguns
segundos.
- o cálcio entra porque o reticulo
sarcoplasmatico não é rico em cálcio (golpe
 ativo, actina e miosina) no coração e por isso
deve entrar de fora para manter contraído
por um período.
- 105 m/v pontencial (sai de -85)
- MEE: canal rápido de sódio e de potássio
- MEC: canal rápido de sódio e lentos de
cálcio/sódio
- abre canal de sódio (+) aumenta o potencial,
quando chega no máximo fecha sódio e abre
canal de potássio que sai (+) e também
começa a entrar cálcio pelo canal lento
mantendo o platô por um período (0,2 e 0,3)
e depois se fecha e potássio se mantem
aberto.
- potencial tem 5 fases
- 0 despolarização: entrando sódio (canal de
sódio aberto positivando).
- 1 inicio de repolarização: abre canal de
potássio que começa a sair
- 2 plato: com a queda leve se abre os canais
lentos de cálcio (sódio pouco e mantem
potássio aberto)
- 3 repolarização rápida: apenas canal de
potássio se mantem aberto
- 4 membrana em repouso -85 (não estão
abertos nem canal de potássio, nem de sódio,
nem cálcio mas bomba de sódio e potássio
sim) só nessa fase existe gasto de ATP
 Velocidade de condução: atriais e ventriculares
(0,3 a 0,5 m/s), sistema de condução e fibras
de purkinjie (4 m/s condução rápida)
 Período refratário: momento onde o potencial
de ação não pode ser gerado
- absoluto: durante a carga elétrica alta não
consegue gerar um novo potencial de jeito
nenhum
- relativo: quando as cargas já estão mais
baixas não gera um novo potencial a não ser
que o estimulo seja muito forte.
- 0,25 a 0,30 normalmente no ventrículo
(platô)
 Acoplamento excitação-contração
- é a capacidade que o potencial de ação tem
para despolarizar e entrar ions e que esses
ions atuem dentro da fibra
- PA mas se propaga pela membrana mas se
propaga mais pelos túbulos T (tem canais de
cálcio) produzindo liberação de calcio pelo
Reticulo sarcoplasmático porque sozinho com
o PA apenas não consegue. Sem o cálcio que
vem pelo túbulo T a contração seria fraca.
 Duração da contração
- começa a se contrair depois de poucos
milissegundos
- por volta 0,2 atrio e 0,3 ventriculos.
 Ciclo cardíaco
- conjunto de acontecimentos no coração
entre uma sístole (contração) e outra.
- entre elas existe uma diástole (relaxamento)
- 72bpm frequência cardíaca (60-100)
- linha eletrocardiograma
- P: despolarização atrial (contração)
- QRS: despolarização dos ventrículos
(contração)
- T: repolarização ventricular (não ve dos
átrios pois ela acontece durante a contração
do ventrículo)
- volume ventricular/enchimento ventricular
- 80% do sangue passa diretamente de atrio
para ventrículo (abertura da válvula) sem
necessitar da contração atrial e 20% precisam.
- ocorre durante a diástole
- diástole 3 periodos
- primeiro ocorre a abertura da válvula atrio
ventricular o sangue começa a fluir para o
ventrículo
- e no primeiro terço (período de
enchimento rápido) da diástole ocorre um
salto de enchimento no ventrículo (80%)
- segundo terço (período de enchimento
lento) representa o sangue que vem do
pulmão para o atrio e já estão caindo direto
para o ventrículo pois as válvulas estão
abertas
- terceiro terço representa a contração atrial
onde passa os 20% e assim ocorre o
enchimento completo do ventrículo e a
válvula atrio ventricular se fecha
- o ventrículo quando inicia o enchimento
tinha um pouco de sangue chamado de
volume sistólico final (40-50ml) quando termina
esta o volume diastólico final (110-120ml), ou
seja, enche 70ml.
- linha da pressão atrial
- onda a: aumento de pressão atrial que
representa a contração atrial (onda P). Sobe
para 4/6 mm no direito e 7-8mm no
esquerdo
- onda c: aumento de pressão atrial durante a
contração no ventrículo (QRS), a válvula
atrioventricular esta aberta e o ventrículo
começa a contrair o sangue que sai do
ventrículo para as artérias (pulmonares e
aórticas) choca contra as paredes das válvulas
e faz com que elas se fechem (protusão) em
direção ao atrio e isso faz com que tenha um
refluxo do sangue do ventrículo para o atrio e
isso causa um leve aumento da pressão. As
válvulas estão conectados aos músculos
papilares com as cordas tendineas fazendo
com que a válvula feche por completo.
- onda v: repolarização do ventrículo e a
válvula atrioventricular já esta fechada mas o
sangue que vem das veias pulmonares
começa a cair dentro do atrio e se manter la
dentro por conta do fechamento fazendo
com que tenha um aumento da pressão atrial.
- linha da pressão ventricular
- com a abertura da válvula atrioventricular
(inicio da diástole) a pressão esta em 2-3mm
e se mantem constante durante a diástole ate
um pequena elevação
- pequena elevação de pressão causada pela
contração do atrio pois leva sangue para o
ventrículo então aumenta a pressão.
- depois disso a válvula atrio ventricular se
fecha e inicia a sistole
- quando o ventrículo (cheio de sangue)
começa a contrair (QRS) a pressão aumenta e
o volume não pois as válvulas todas
(atrioventricular e aórtica) estão fechadas e
esse período é chamado de contração
isovolumétrica do ventrículo.
- o ponto máxima demonstra a abertura da
válvula aórtica que acontece quando a pressão
do ventrículo supera a pressão dentro da
aorta que se abre a 80mm de mercúrio do
ventrículo e ai o sangue flui pela aorta e esse
período se chama de período de ejeção onde
o volume diminui mas o ventrículo continua
contraindo até atingir 120mm
- no primeiro terço é ejeção rápida onde sai a
maior parte do sangue
- nos dois terços finais a ejeção é lenta
- a onda T ocorre bem no momento da
queda da pressão no ventrículo até chegar ao
fechamento da válvula aórtica onde o volume
para de cair(100mm) mas a pressão continua.
- o período da sístole onde a pressão cai o
volume não se altera é chamado de período
de relaxamento isovolumétrico.
- pressão aórtica
- durante a diástole a pressão aórtica cai até
80mm que representa a abertura da válvula
AV
- o aumento da pressão do ventrículo
também aumenta a pressão aórtica até
120mm
- a válvula aortica se fecha em 100 e ocorre
um aumento na pressão aórtica chamada de
incisura que acontece pois durante a sístole o
sangue bate contra as paredes da aorta e
retorna causando um fechamento da válvula
 aórtica o que causa um leve pulso na parede
aórtica aumentando a pressão.
 Ao auscultar é possível ouvir apenas o
fechamento das válvulas, com a contração
dos ventrículos se escuta primeiro um som
produzido pelo fechamento da válvula
atrioventricular que é baixo e prolongado e é
chamado de primeiro tono e o segundo tono
que é qunado as válvulas aórticas e
pulmonares se fecham ao final da sístole esse
é rápido e por pouco tempo.
 O coração converte uma determinada
quantidade de energia em trabalho a cada
batimento quando envia o sangue para as
aterias e pode ser de dois tipos
- trabalho de volume pressão ou volume
externo: trabalho que é feito para mover o
sangue das veias com baixa pressão ate as
artérias de alta pressão
- energia cinética de fluxo sanguíneo: é o
trabalho usado para acelerar ate a velocidade
máxima de expulsão através das válvulas.
 Precarga: tensão do musculo quando ele
começa a contrair (tensão mínima) chamada
de pressão telediastolica
 Poscarga: é a carga a qual a força contrátil do
musculo deve superar no caso a pressão das
artérias que saem do ventrículo
 A eficácia máxima do coração em converter
energia em trabalho é de 20 a 25% e em
insuficiência apenas 5 a 10%
 Em repouso bombeia 4 a 6 litros por minuto
durante o exercício pode aumentar ate 7
vezes
 O bombeamento cardíaco é controlado pelas
variações de volume e pelo sistema nervoso
autônomo.
 Regulação intrínseca do coração
- a quantidade de sangue que é bombeada
para fora do coração é determinada pelo
refluxo venoso (quantidade que chega)
- a capacidade dele se adaptar ao volume que
chega é chamada de mecanismo de frank-
starling
- quanto maior a distensão do musculo
cardíaco durante o enchimento maior vai ser
a força de contração e o sangue bombeado
para fora
 A estimulação simpática pode aumentar mais
de 100% a quantidade de sangue bombeada
por minuto (chamado de gasto cardíaco) e a
estimulação parasimpática pode baixar o gasto
cardíaco a 0.
 O potássio (+no LEC) faz com que o coração
se dilate e fique flácido diminuindo a
frequência cardíaca e em grandes quantidades
podem bloquear a condução do impulso
através do haz de hiz
 Se o potássio aumenta por duas ou três
vezes pode causa fraqueza e ritmo anormal
que pode ser letal. Isso porque o excesso no
LEC despolariza parcialmente a membrana o
que faz com que o potencial de membrana
fique menos negativo e assim o potencial do
coração também diminui enfraquecendo o
coração.
 Efeito do cálcio é oposto ao do potássio
fazendo com que o coração entre em
contração espastica.
 A febre causa um aumento da frequência
cardíaca (aumenta a permeabilidade da
membrana) e a diminuição da temperatura o
inverso.
Excitação rítmica do coração
 Sistema de condução: nódulo sinusal, haz
internodal, nódulo atrioventricular (retarda os
impulsos), haz de hiz e fibras de purkinje
(fibras musculares responsáveis por transmitir
os estímulos por todo o coração)
 O sistema de condução permite com que
sejam gerados impulsos ritimicos que causem
 contrações e permite que esses impulsos
sejam conduzidos por todo o coração.
 Nodulo sinusal: determina a ritimicidade dos
impulsos e é responsável pela despolarização
que causa a contração (possuem poucas
fibras contrateis). Marca passos do coração
pois tem capacidade especifica de autocitação
mais rápida (despolariza mais rápido) que
outras estruturas do sistema, gerando um
estimulo de 70-80 despolarizações
(batimentos) por minuto em quanto o nódulo
A-V por exemplo apenas 40-60 por minuto.
(quando ocorre uma diminuição das
despolarizações do nódulo sinusal entra outra
estrutura para controlar e quando ocorre é
chamado de marca passo ectópico)
 Para que haja rtimicidade e a autoexcitação é
necessário que o nódulo tenha características
especificas:
- canais que já estejam abertos previamente,
que no caso são os de sódio e que geram a
autoexcitação, pois existe sodio em maior
quantidade no LEC e com os canais abertos
entram para o nódulo causando o potencial.
- a negatividade (potencial de repouso -55 a -
66) no nódulo é menor do que no musculo
cardíaco (-85 a -90), justamente por a
membrana ser mais permeável a sódio e
cálcio, e isso quando ocorre a entrada de
sódio faz com que seja mais fácil atingir o
limiar para o potencial que é de -40 pois já
esta mais perto.
- os canais de sódio são controlados por
tempo, se inativam depois de 100 a 150 ms de
sua abertura e quando eles fecham são
abertos canais de potássio que sai fazendo a
célula repolarizar ficando novamente no valor
de repouso.
- o potássio depois de um período tem seus
canais fechados impedindo uma
hiperpolarização e permitindo novamente uma
nova despolarização.
 Posteriormente do impulso ser gerado no
nódulo sinusal ele passa pelas fibras
intermodais ate o nódulo A-V em um tempo
de 0,3m/s. Pode chegar a 1m/s no fascículo
anterior.
 Quando o estimulo atinge o nódulo A-V existe
um retardo dos impulsos que permite a
diferença de contração entre os átrios
(contraem primeiro) e os ventrículos (para
que de tempo de os átrios esvaziarem todo
seu sangue até os ventrículos ejetarem eles
para as artérias) assim o estimulo passa de
0,03 s para 0,09s.
- o retardo ocorre pois no nódulo A-V e no
ház de hiz (retardo de 0,04) existem menores
números de uniões comunicantes que faz
com que o estimulo passe de forma mais
lenta de uma célula a outra. Ou seja, o retardo
total é de 0,13s
- assim o total de tempo para que o estimulo
saia do nódulo sinusal e chegue nas fibras de
purkinje é de 0,16s (0,03+0,09+0,04) que é
quem permite que o estimulo chegue a todo
o musculo ventricular.
- se o nódulo A-V para de transmitir o impulso
quem vai começar são as fibras de purkinje
(15 a 40 batimentos por minuto) mas de
forma mais rápida, porem ate elas se ativarem
pode demorar de 5-20 segundos e o coração
para de contrair nesse período, diminuindo o
sangue no cérebro podendo causar um
desmaio de 4 a 5 segundos. Porém os
batimentos são mais lentos. Isso é chamado de
síndrome de Stokes Adams
 As fibras de purkinje já possuem uma grande
quantidade de uniões comunicantes e delas
ate o musculo cardíaco o período de
transmissão de impulso é de 0,03 s chegando
a uma velocidade de 1,5 a 4 m/s
 demonstrando que o estimulo chega muito
rápido.
 O sistema de condução se encontra no
endocárdio e os impulsos devem chegar até o
epicardio mas isso não é mais função das
fibras do sistema e sim do próprio coração O
que demora mais 0,03s do lado esquerdo.
Assim para que o potencial atinja todo o
coração são necessários 0,22 segundos do
lado esquerdo.
 As valulas A-V servem como isolantes
impedindo que o estimulo retorne ao atrio e
permitindo que a propagação seja
unidirecional.
 O coração tem então a contração autônoma
mas o simpático e o parassimpático podem
atuar.
 O parassimpático secreta acetilcolina atuando
no nódulo sinusal e A-V pelo nervo vago
- tem a capacidade de atuar no sistema de
condução e nas fibras musculares
- a acetilcolina diminui a frequência cardíaca e
a força de contração
- isso pois ela aumenta a permeabilidade aos
ions potássio que começam a sair da célula
gerando uma hiperpolarização diminuindo a
voltagem a -75mV fazendo com que seja
necessário uma maior quantidade de sódio
para que ocorra uma nova contração.
- se ocorrer uma descarga muito forte de
acetilcolina pode fazer o coração parar porem
como ela atua apenas no nódulo sinusal e A-V
as fibras de purkinje não vao parar e elas vao
passar a controlar a contração isso é chamado
de escape ventricular. (desmaio também)
 O simpático secreta
noroadrenalina/noroepinefrina
- ela aumenta a frequência cardíaca e a
velocidade de condução pelo sistema,
aumentando a força de contração
- acredita-se que ela aumenta a
permeabilidade das fibras ao sódio e ao cálcio
que causa a despolarização mais fácil
Pressão, fluxo e resistencia
 Funções da circulação
- transporte de nutrientes
- transporte de hormônios de um ponto a
outro
- transportar produtos de descarte (ureia,
CO2)
- ajudar a manter a homeostase
 Componentes da circulação
- artérias, arteríolas e capilares arteriolares
(entre a arteríola e o capilar existe um
esfíncter pré capilar que é capaz de alterar o
fluxo sanguíneo de acordo com a necessidade
do tecido)
- capilares venosos, vênulas e veias (confluem)
 Aorta
- transporta sangue para os tecidos e tem
fortes paredes (alta pressão)
- área de superfície transversa (se unisse toda
ela uma do lado da outra) 2,5cm
- é necessária alta pressão e velocidade rápida
para que o fluxo passe pelas artérias uma vez
que sua área de superfície transversa é
pequena
 Arteriolas
- condutos de controle que são capazes de
alterar o fluxo do sangue
- área de superfície transversa de 40cm
- velocidade e pressão menor para passar um
mesmo fluxo
 Capilares
- ultima parte da circulação em contato intimo
com os tecidos é onde ocorre a troca de
nutrientes
- área de superfície transversa 2500
- a pressão é mínima e a velocidade é mínima
para que passe o mesmo fluxo da aorta.
 Venulas
 - coletam sangue dos capilares
- área de superfície transversa 250cm
 Veias
- leva de volta ao coração e funciona como
reservatório de sangue.
- área de superfície transversa de 8cm
 Assim as artérias são os vasos que necessitam
de maior quantidade de pressão e força para
a passagem de um mesmo fluxo de sangue,
já nas veias por exemplo a pressão e a
velocidade é menor pois a área de superfície
transversa é maior inclusive na veia cava.
 A velocidade do fluxo dentro do vaso é
inversamente proporcional a sua área
transversa.
 A maior parte do sangue se encontra dentro
das veias (serve como um certo reservatório
de sangue)
 Pressão na aorta é de 100mm e a velocidade
de 33m/s ou seja, alta pressão e alta
velocidade já que a área transversa é
pequena
 Pressão nos capilares é de 17mm e a
velocidade vai ser de 0,03mm/s já que a área
transversa do capilar é bem maior
 Volume de sangue sistêmico
- 84% circulação sistêmica (corpo) e 64%
deles estão nas veias, 13% artérias e arteríolas
7%
- 7% no coração
- 9% no pulmão.
 Pressao em cada ponto da circulação
- Aorta
- pressão sistólica: contração 120mm
(contração ventricular)
- pressão diastólica: relaxamento 80mm
- pressão aórtica media é de 100mm
- Veias
- pressão reduzida mas nas veias finais (cava
superior e inferior) é praticamente 0
- Capilares (venoso e arterial)
- varia entre 35 e 10mm (17+-)
- Arteria pulmonar
- pressão sistólica 25mm
- pressão diastólica 8mm
- pressão media 18mm
- Capilar pulmonar (hematose)
- 7mm/s
- o fluxo que passa pelos pulmões é o
mesmo que passa pela circulação sistêmica
 Princípios básicos da função da circulatória
1-O fluxo (velocidade) no tecido é determinado
segundo a necessidade.
- quando determinado tecido esta
necessitando de muitos nutrientes (por estar
muito ativo) é necessário um maior fluxo.
- porém é diminuído o fluxo sanguíneo em
outros tecidos que não estão necessitando
tanto fluxo isso porque mesmo que o fluxo
nos tecidos possa aumentar de 20 a 30 vezes
o debito cardíaco (quantidade de sangue que
o coração bombeia em um minuto 5L/m) não
pode aumentar mais que 4 a 7 vezes então
para que aumente em uma região sem
aumentar em excesso o debito cardíaco é
necessario diminuir em outra
- esse aumento de fluxo no tecido que
necessita de mais nutrientes ocorre através
de vasodilatação e a diminuição no que
menos necessita através de vaso constrição
- para determinar o fluxo é utilizada lei de
OHM F=gradiente de pressão/ resitencia.
- o gradiente de pressão é a diferença entre
a pressão inicial do vaso e a pressão final, na
aorta a pressão é de 100mm e na cava de 0
ou seja o gradiente de pressão dentro da
circulação é 100mm.
- a resistência é tudo que pode estar dentro
do vaso em excesso por exemplo.
- o fluxo é a quantidade de sangue que passa
em um determinado ponto da circulação em
um intervalo de tempo, assim se relaciona
 com o gasto/debito cardíaco pois em um
minuto o fluxo sanguíneo na circulação é de
5L/min, ou seja, a quantidade de sangue
bombeada pelo coração em um minuto.
- o gradiente de pressão diferente permite o
fluxo e determina a velocidade dele pois o
extremo inicial tem uma pressão muito maior
do que o final
- PRU demonstra a resistência dentro de um
vaso (para calcular se usa o gradiente de
pressão sobre o fluxo) 100mm/ 100ml/s = 1
- a unidade de resistência periférica (PRU)
dentro de um vaso é 1 e se ela aumenta
(vasoconstrição, viscosidade aumentada com
ácidos graxos e gordura) o fluxo diminui.
- no circulação pulmonar a resistência é de
0,14PRU
2- O debito cardíaco é controlado
principalmente pela soma dos fluxos teciduais
locais, ou seja, depois de passar pelos tecidos
o sangue retorna para o coração pelas veias
e ele responde de acordo com o sangue que
chegou bombeando-o de volta para a
circulação.
3- A pressão arterial normalmente é regulada
de forma independente do fluxo sanguíneo e
do debito cardíaco, porém com uma queda
de pressão os reflexos nervosos vão causar
alterações circulatórias para restabelecer a
pressão, esses sinais nervosos atuam
aumentando o bombeamento cardíaco ou
causando constrição dos vasos para o
coração ou generalizada e depois de alguns
dias nessa situação os rins secretam alguns
hormônios que tentam regular a pressão.
 Existem dois tipos diferentes de fluxo
- fluxo laminar:
- forma uma parábola e é o normal que quer
dizer que no centro do vaso a velocidade é
muito maior do que na periferia
- isso porque o sangue esta formado por
varias células e o sangue com as suas células
entra direto em contato com a parede do
vaso causando um atrito e uma resistência
maior do que no centro onde o sangue não
entra em atrito com a parede dos vasos.
- nesse tipo de fluxo o sangue flui de forma
estável e uniforme se organizando em linhas
de corrente.
- fluxo turbulento:
- o sangue corre para todas as direções do
vaso
- normalmente é causado por aumento do
fluxo excessivo ou por obstruções no vaso
- forma redemoinhos.
 A condutância é a medida de fluxo, ou seja, a
quantidade de sangue, que passa através de
um vaso em determinada diferença de
pressão. Se aumenta o diâmetro do vaso a
condutância aumenta passando mais sangue.
- a lei de Poiseuille: ela determina que o fluxo
sanguíneo é inversamente proporcional a
viscosidade do sangue e ao comprimento do
vaso.
- ou seja, maior viscosidade e maior
comprimento do vaso, menor fluxo sanguíneo
isso pois a resistência aumenta.
OBS: explica a hipertensão em um paciente
obeso pois ele tem um aumento de
viscosidade no sangue (ácidos graxos) o que
diminui o fluxo e para compensar e conseguir
aumentar o fluxo aumenta a pressão arterial.
- a viscosidade pode aumentar devido a um
aumento de hematocritos (porcentagem de
células no sangue) e se isso aumenta o
sangue fica mais viscoso o que diminui o fluxo,
altas altitudes aumentam o hematócrito
(menos oxigênio mais células).
- lei da quarta potencia: fluxo determinado pela
quarta potencia do diâmetro do vaso: D 1cm=
1ml / D=2cm= 16ml
 - a lei da quarta potencia é importante pois
explica a vasoconstrição que diminui o fluxo
em determinadas regiões, além disso
demonstra o poder das arteríolas em
controlar o fluxo que vai para os capilares pois
seus diâmetros são muito variaves pois suas
paredes fortes permitem sua alteração. Assim
essa lei possibilita que as arteríolas através de
sinais nervosos ou químicos locais dos tecidos
altere seu diâmetro para alterar o fluxo local
 A pressão quando aumenta não causa apenas
aumento na força do sangue sobre a parede
do vaso sanguíneo, ela também distende o
vaso o que causa um aumento no diâmetro
diminuindo a resistência.
 A inibição da estimulação simpática dilata os
vasos e pode aumentar o fluxo duas ou mais
vezes.
 Um forte estimulo simpático pode reduzir
totalmente o fluxo sanguíneo.