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SISTEMA RENAL

O sistema renal também pode ser chamado de excretor ou excretório, apesar disso dar a
idéia incorreta de que toda a excreção é realizada nesse sistema. O nosso principal
produto do metabolismo das células, o CO2 proveniente da quebra da glicose e dos
ácidos graxos é excretado pelo sistema respiratório. Assim cabe ao renal a excreção dos
metabólitos de proteínas, como veremos a seguir. O sistema renal tem como órgãos
principais os rins estes, por sua vez, tem a 4 funções principais:

1- Depurar o sangue e promover excreção de metabólitos protéicos

2- controlar o pH sanguíneo

3- controlar o volume sanguíneo e assim controlar pressão arterial

4- secretar 2 hormônios: eritropoietina (induz produção de hemácias na medula óssea) e


renina-angiotensina (promove vasoconstricção e aumento de pressão arterial)

I Anatomia dos Rins

O ser humano possui 2 rins que trabalham concomitantemente. Cada rim pesa cerca de
250 g e é composto pela pelve e os cálices renais, a medula e o córtex renal (figura 1).
Este último é o local onde são secretados os hormônios produzidos nos rins. O sangue
vai entrar nos rins através das artérias renais. Estas se subdividem em artérias arqueadas
que vão dar origem a minúsculos vasos, as arteríolas aferentes que, por sua vez, vão
servir como porta de entrada de milhares de pequenas estruturas tubulares chamadas
Nefrons, localizados nas pirâmides da medula renal. O nefrons são a unidade de
filtração e funcionamento dos rins.Pode-se dizer que cada néfron tem uma função
autônoma e é capaz de filtrar alguns mililitros de sangue. Portanto, se cada néfrons
filtrar alguns ml de sangue, milhares de néfrons trabalhando juntos podem limpar todos
os 5 l de sangue que possuímos, em média. Após a passagem pelos nefrons a urina aí
formada segue pelo túbulo coletor até os cálices e a pelve renal, onde é levada até os
ureteres. Estes deságuam na bexiga, que armazena a urina até sua excreção pela uretra.

II Fisiologia Renal

Pode-se afirmar que a principal função dos rins é a depuração ou filtragem do sangue. A
depuração, como já foi dita, serve para que os rins, mais especificamente os nefrons,
possam retirar do sangue e excretar todos compostos nitrogenados resultantes da
metabolização das proteínas. Os principais compostos excretados são a uréia, o acido
úrico e a creatinina. Além disso ao realizar essa depuração os rins excretam íons H e
controlam pH sanguíneo e excretam mais ou menos água, regulando o volume de
sangue.

Para tanto, passam pelos nossos rins cerca de 180 litros de sangue por dia, o que
equivale dizer que todo nosso sangue é depurado cerca de 36 vezes por dia. Assim o
sistema renal trabalha com sobras, já que não seria a depuração de tal quantidade de
sangue diariamente. São excretados cerca de 60 ml de uréia e 1,5 l de urina todos os
dias, medidas que evidentemente são dependentes da quantidade de água, Na e proteínas
que foram consumidos. Assim, vamos analisar como ocorre essa depuração nos rins.
Para isso precisamos analisar a fisiologia dos nefrons. Mas para podermos entender o
funcionamento dos nefrons é necessário antes aprendermos o conceito de reabsorção.

- Reabsorção: podemos chamar de reabsorção todo processo que leva substâncias de


algum tecido para o sangue. Assim, quando uma proteína, ou uma glicose, sai dos
néfrons e volta ao sangue para ser reaproveitada, ela está sofrendo um processo de
reabsorção. Como durante a limpeza do sangue, várias substâncias que chegam aos rins
devem ser reaproveitadas, pode-se dizer que a reabsorção nos rins é o processo
fundamental da fisiologia dos rins.

Se não houvesse a reabsorção nos rins, perderíamos pela urina toda a glicose e a
proteína que ingerimos. A reabsorção renal pode ser ativa, com gasto de energia. Nesse
processo há a presença de um carreador na membrana do néfron que transporta a
substância do túbulo do néfron para fora, onde ela vai ser transportada para dentro de
um capilar e voltar ao sangue. Sofrem reabsorção ativa a glicose, as proteínas e lipídeos,
além de vitaminas e minerais. Como é transporte ativo, vale dizer que o processo ocorre
mesmo contra gradiente de concentração.

Já a reabsorção passiva depende de diferença de concentração, ou seja, ocorre difusão


do meio mais concentrado para o meio menos concentrado. Ele não depende de energia
e o principal elemento que sofre transporte passivo (osmose) é a água; mas também
minerais, especialmente Na, sofrem reabsorção passiva. Agora que analisamos o
conceito de reabsorção podemos estudar a anatomia e a fisiologia dos néfrons.

Reabsorção nos Nefrons

Nós podemos observar a anatomia do nefron na figura 2. Ele é composto por um


sistema de tubos e filtros responsáveis pela limpeza do sangue. O sangue entra pelo
néfron através da arteríola aferente. A arteríola aferente desemboca em uma espécie de
vesícula ou bolsa chamada cápsula de Bowman. Dentro da cápsula de Bowman há a
presença de um grande filtro chamado glomérulo, que tem a função de reter grandes
elementos do sangue, como as células sanguíneas e as proteínas de grande tamanho.
Esses elementos após retidos, saem da cápsula através da arteríola eferente, e voltam ao
sangue pelos inúmeros capilares que cercam os néfrons.

O que não foi reabsorvido segue na cápsula de Bowman até o túbulo proximal, onde
glicose e carbohidratos, ácidos graxos essenciais, proteínas e aminoácidos, vitaminas e
minerais sofrem um intenso processo de reabsorção ativa, o que faz com que nenhum
desses elementos passe do túbulo proximal, em condições normais. Também ocorre
reabsorção passiva de água e minerais. Todas esses elementos também são reabsorvidos
pelos capilares que rodeiam o néfron. O túbulo proximal acaba na alça de Henle e esta
desemboca no túbulo distal. Como quase toda substância útil já foi reabsorvida, apenas
água, Na e outros minerais, além dos elementos tóxicos, uréia, acido úrico e creatinina,
chegam á alça de Henle e ao túbulo distal. A reabsorção de água na alça de henle e no
túbulo distal esta diretamente relacionada com a quantidade de urina e com a diurese.
Assim, quanto mais água é reabsorvida, menos água na urina, o que significa menor
diurese e urina mais concentrada. O oposto também é válido; quanto menor a
reabsorção maior a diurese e mais diluída a urina. Dois hormônios regulam esse
fenômeno. O ADH (hormônio antidiurético) é secretado pela neurohipófise e tem efeito
de aumentar a permeabilidade a água no túbulo coletor o que leva a sua maior
reabsorção. O aumento de reabsorção de água leva a maior reabsorção de Na, e isso tem
como efeito menor diurese e retenção de água, o que provoca aumento de volemia
sanguinea e de pressão arterial. O ADH é secretado sempre que receptores
hipotalâmicos percebem diminuição de concentração de Na e consequente diminuição
de pressão arterial. Já a aldosterona provoca a reabsorção ativa de Na na alça de Henle,
no túbulo distal e no coletor e por osmose ocorre a reabsorção de água junto, também
aumentando volemia e pressão arterial. Ela é secretada pelas supra renais após estimulo
da angiotensina, hormônio secretado pelos rins quando ocorre queda da pressão arterial.
Esses dois hormônios portanto atuam para que ocorra um aumento de pressão arterial,
aumentando a reabsorção de Na e água. Eles também determinam se a urina será mais
ou menos concentrada ; a atuação dos hormônios diminui a excreção de água o que faz a
urina ficar bastante concentrada. Já na ausência dos hormônios diminui a reabsorção de
água o que torna a urina bastante diluída.

O túbulo distal deságua no túbulo coletor e este nos cálices e pelve renal, onde a urina é
depositada. Em seguida ela cai no ureter que vai chegar à bexiga, onde a urina fica
guardada. Quando a bexiga fica cheia, o nervo vago envia a mensagem até a medula,
que faz com que o órgão contraia e expulse a urina. Ela cai na uretra e aí será excretada
através do processo de micção.

3.2 Secreção Renal

Algumas substancias são excretadas de forma ativa, ou seja, por transporte ativa e são
colocadas diretamente no túbulo distal para aumentar sua excreção Essas substancias
sofrem um processo chamado de secreção renal. A primeira dessas substancias é o K. O
K é responsável por um equilíbrio iônico no sangue, juntamente com o Na. Assim, toda
a vez que aumenta a concentração de um deve diminuir a do outro para que se mantenha
as mesmas cargas elétricas; portanto o aumento da concentração de Na deve levar a
diminuição de K, e vice versa. Então a aldosterona quando promove a reabsorção ativa
de Na no túbulo distal, também provoca a secreção ativa de K, provocando a excreção
deste elemento. Já a ausência do hormônio leva a uma menor reabsorção e maior
excreção de Na pelos nefrons. Como conseqüência diminui a excreção de K, para que
ocorra o equilíbrio iônico.

Outro elemento que sofre secreção são os íons H+. Toda vez, que aumenta a
concentração de íons hidrogênio, pelo acúmulo de corpos cetônicos por exemplo, isto
pode levar a uma acidose sanguinea. Imediatamente os transportadores nos nefrons
promovem a secreção ativa de H+ e isso leva a um controle do pH sanguíneo. Também a
amônia (NH4+) sofre secreção ativa no túbulo distal, pois é muito tóxica e deve ser
rapidamente eliminada da corrente sanguinea.

3.3 Regulação da Filtração Renal

A quantidade de sangue, água e solutos filtrados depende da pressão com que esse
filtrado passa pelos nefrons. A quantiddae de sangue filtrado determina a taxa de
filtração glomerular (TFG). Na figura 2 podemos ver que a porta de entrada do filtrado
nos nefrons é a arteríola aferente, enquanto a principal porta de saída é a arteríola
eferente. Assim a constriccção ou dilatação dessas arteriolas determina a menor ou
maior pressão de filtração nos rins.
O SN Simpático (noradrenalina) promove constricção tanto da arteríola aferente quanto
da eferente, mas de forma mais acentuada na aferente. Então com a constrição da
aferente ocorre diminuição do fluxo para os nefrons e diminuição da TFG e logicamente
na ausência do simpático ocorre a dilatação da aferente e aumento da TFG. A
angiotensina II é um hormônio produzido nos próprios rins e que tem os mesmos efeitos
do simpático, provocando constrição da aferente e diminuição da TFG. Mesmo efeito se
verifica com a noradrenalina e a adrenalina secretadas pelas supra renais. As
prostaglandinas também provocam constrição da aferente e diminuição da TFG, mas só
são produzidas nos rins em casos de perda de volume de sangue (hemorragias).

Para contrabalançar o endotelio dos vasos produz o óxido nítrico (ON) que provoca
dilatação da aferente e constrição da eferente, o que consequentemente aumenta a taxa
de TFG. Alguns fatores que levam a secreção de ON isso são a acetilcolina, a
bradicinina e a histamina. É importante notar que a TFG esta diretamente relacionada
com a diurese e a secreção de água e Na. Então, logicamente, um aumento da TGF
aumenta a diurese e a excreção de água, sendo o inverso válido também. Em média a
TFG é de 125 ml/m.

3.4Urina

A urina é formada basicamente por água e restos da metabolização de proteínas e ácidos


graxos. As substâncias mais presentes na urina são a uréia, o ácido úrico e a creatinina.
A medida do trabalho dos rins pode ser definida como a concentração de substâncias
tóxicas que estão presentes na urina. Esse trabalho pode ser medido através da medida
da substancia na urina secretada por minuto pela da concentração no plasma. A uréia
por exemplo, tem concentração no plasma de 0,2 mg/ml e em condições normais são
excretados 12 mg de uréia por minuto. Dividindo-se 12 por 0,2 chega-se ao rsultado que
cerca de 60 ml de sangue, por minuto, são depurados da uréia. Essa medida é chamada
de clearance renal. Ela pode ser determinada por exames muito simples: pede-se à
pessoa que ingira uma substância inócua, inulina por exemplo, que não é absorvida ou
metabolizada pelo nosso corpo. Um correto funcionamento dos rins permite que tudo
que foi ingerido seja eliminado pela urina; o que indicaria um clearance de 100 %, ou
seja, um funcionamento ideal dos rins. Assim, se injetarmos 0,001 ml de inulina na
corrente sanguinea deveremos obter 0,125 mg de inulina na urina por minuto. Então
0,125/0,001 = 125 ml/m, o que corresponde a TFG, o que indica esse funcionamento
renal a 100%.

Calculo Renal

A prevalência de cálculo renal, também conhecida como pedra


nos rins, aumenta com a idade e é mais comum em homens do que em
mulheres.
O cálculo é formado nos rins por excesso de cálcio, oxalato, ácido
úrico ou cistina na urina (substâncias importantes no metabolismo
renal). Este excesso pode acontecer porque a pessoa excreta níveis
elevados destas substâncias na urina ou porque ingere pouco líquido
e apresenta, portanto, uma urina muito concentrada, favorecendo o
aparecimento dos cálculos. Outro fator que predispõe o aparecimento
de pedra nos rins é o nível baixo de citrato na urina, substância que tem
a capacidade de dificultar a formação de cálculos renais.

Quebra Pedra
Nome cientifico: Plyllanthus amarus
Parte usada: raiz, sementes e porção aérea com flor
Indicações terapêuticas: auxilia na eliminação de cálculos renais, nefrites, cistites e
hepatite do tipo B. tem ação antiepasmódica e relaxamento muscular, que parece ser
especifica para os ureteres. É levemente diurética e aumenta a eliminação de ácido úrico
pela urina.

Salsa

Nome cientifico: Petroselinum crispum


Partes utilizadas: caule e folhas
Indicações terapêuticas: rica em vitamina A e C, alivia o mau halito e promove o
enriquecimento da pele. Com uso moderado, é indicada no tratamento de inflamações
das vias urinarias, cálculos renais, retenção de líquidos e distúrbios menstruais.

Abutua Verdadeira
Nome cientifico: Chondrodendron platiphyllum (A.St.-Hil.) Miers
Parte utilizada: raiz e caule
Indicações terapêuticas: ácido úrico, afecções renais, anemia clorose, artritismo, azia,
cálculos renais, cólicas renais, cólicas e congestões do fígado, cólicas uterinas, dispepsia
atônica, dores de cabeça, febres intermitentes, flatulências, inflamação na bexiga, má
digestão, úlceras varicosas, renais e uterinas, varizes.

Alfavaca
Nome cientifico: Parietaria officinalis
Partes utilizadas: toda a planta
Indicações terapêuticas: nefrites, cistites, prostatites, cálculos renais, oligúria, digetão
pesada, flatulência, febre, queimaduras, feridas, gretas dos lábios, da pele, do mamilo e
fissuras anais

PIELONEFRITES: Chamamos de infecção urinária qualquer quadro infeccioso que


acometa uma ou mais partes do trato urinário, ou seja, rins, ureteres, bexiga ou
uretra. As infecções urinárias baixas são aquelas que acometem a bexiga e uretra. As
infecções urinárias altas ocorrem quando há comprometimento de pelo menos um rim.
- As infecções da bexiga recebem o nome de cistite.
- As infecções da uretra são as uretrites.
- A infecções renais são chamadas de pielonefrite.

Causas da pielonefrite

A infecção dos rins acontece de duas maneiras. A principal via é a ascendente, quando
bactérias da bexiga alcançam os ureteres e conseguem subir até os rins. Isto ocorre
normalmente nas cistites não tratadas ou nos casos de colonização assintomática da
bexiga por bactérias. Nem todas as pessoas relatam sintomas de cistite antes do
surgimento da pielonefrite.

O segundo modo de infecção dos rins é pelo sangue, quando a bactéria em algum local
do corpo, com nos casos de infecção da pele, viaja pela corrente sanguínea e se aloja no
rim. Este tipo é bem menos frequente do que pela via ascendente.

A pielonefrite é um caso potencialmente grave, já que estamos falando da infecção de


um órgão vital. É um quadro que pode ter gravidade semelhante a uma pneumonia. Se
não tratado a tempo e corretamente, pode levar a sepse e morte

DIAGNOSTICO: O diagnóstico da pielonefrite é feito através dos sinais e sintomas


clínicos e dos exames de sangue e urina. Através da cultura de urina (urocultura) é
possível identificar a bactéria responsável pela infecção e indicar o melhor antibiótico

Sintomas da pielonefrite

Os sintomas típicos da pielonefrite são febre, dor lombar, náuseas e vômitos. Podem
haver também sintomas de cistite como dor ao urinar e vontade de ir ao banheiro com
frequência, mesmo quando a bexiga está vazia. Outro sinal comum é a presença de
sangue na urina (hematúria), que se apresenta normalmente como uma urina cor de
Coca-Cola

A pielonefrite é clinicamente dividida em 3 categorias:

- Pielonefrite aguda não complicada


- Pielonefrite aguda complicada
- Pielonefrite crônica

1) Pielonefrite aguda não complicada

Ocorre normalmente em mulheres jovens, sem antecedentes de doenças ou alterações na


anatomia urológica.

O quadro clínico é de febre alta, calafrios, náuseas, vômitos e dor lombar. Os sintomas
de cistite como ardência ao urinar podem ou não estar presentes.

Assim como nas cistites, a principal bactéria causadora de pielonefrite é a Escherichia


coli (leia: BACTÉRIA Escherichia coli | E.coli).

Só há necessidade de internação em casos mais graves. Se o paciente tiver bom estado


geral e for capaz de tomar antibióticos por via oral, o tratamento pode ser feito em casa.
2) Pielonefrite aguda complicada

A pielonefrite complicada é aquela que evolui com abscesso renal ou peri-renal, ou


ainda necrose da papila renal.

Normalmente ocorre em pessoas com obstrução do trato urinário, bactérias resistentes


aos antibióticos e em diabéticos.

O quadro clínico é igual ao da pielonefrite não complicada, porém apresenta pouca


resposta aos antibióticos. Outra possibilidade é uma resposta apenas parcial com
melhora do quadro mas com fadiga, mal estar e náuseas que duram por vários dias.

Pielonefrite que não melhora após antibioticoterapia apropriada deve ser estudadas com
exames de imagens como tomografia computadorizada e ultra-som (ecografia).

3) Pielonefrite crônica

A pielonefrite crônica é um quadro de infecção urinária recorrente associada a má-


formações urinárias, obstruções por cálculo renal ou refluxo vesico-ureteral (refluxo da
urina da bexiga de volta para o ureter e rins). Costuma levar a insuficiência renal
crônica, principalmente em crianças com refluxo urinário.

Qualquer quadro de infecção urinária deve ser sempre tratado com antibióticos.
Medicamentos ditos “naturais” podem proporcionar alívio temporário, porém, apenas
postergam o tratamento correto do problema

Plantas:

ALFAVACA:

NOME CIENTIFICO: Ocimum americanum L.

Família: Lamiaceae.

PARTE UTILIZADA: folhas, flores, raízes, sementes.

Indicações: afta, amigdalite, angina, antraze, aumentar a lactação, bico do seio rachado,
bronquite, cabelo, cãibra do estômago, catarro, cólica, debilidade de nervos, dispepsia,
doença das vias respiratórias, dor de cabeça nervosa, dor de garganta, enxaqueca,
espasmo, espinha, estagnar o sangue, febre, ferida, flatulência, fraqueza, frieiras,
furúnculo, garganta, gases, gastrite, gripe, infecções intestinais, dos rins e do estômago,
insônia, intestino, pele, picada de inseto, problemas digestivos, resfriado, reumatismo,
rins, tosse, tuberculose pulmonar, vermes, vias aéreas, vômito.
ALGODÃO

NOME CIENTIFICO: (Gossypium Herbaceum)

família das malvaceaes

PARTE UTILIZADA: CASCAS DA RAIZES

Indicação

Aumentar a produção de leite materno, diminuir hemorragias uterinas, diminuir a


espermatogênese, colesterol, diminuir o tamanho da próstata, infecção renal,
reumatismo, diarreia.

Contraindicações

Mulheres que desejam engravidar, pois impede a implantação do óvulo no útero.

Modo de uso:Em forma de chá das cascas, raiz e folhas ou em forma de tintura. Tomar
20 gotas diluídas em água, 3 vezes ao dia

Cereja
Nome cientifico: Prunus avium

Família: Rosaceae

Indicações

Partes utilizadas: caule das cerejas (como chá ou decocção)


- Cistites (infecções do trato urinário), cálculos urinários,pielonefrites

Contra-indicação: Nenhuma conhecida

Chapéu de Couro

Nome cientifico: Echinodorus macrophyllus

Parte utilizadas: folhas, raizes

AÇÃO E INDICAÇÃO:

Diurético, depurativo, usado nas doenças renais e das vias urinárias.

FORMAS UTILIZADAS:

- Cápsula (pó da planta);

- Tintura (líquido);
- Extrato Fluido (líquido);

- Chá (rasura).

Alfazema

Nome cientifico: Lavandula officinalis Chaix & Kitt.

Parte usada: Flores

Indicações terapêuticas: Reumatismo, nevralgias, hemicrania, excitação nervosa,


insônia, vertigens, contusões, feridas, inapetência, má digestão, asma, coqueluche,
faringite, laringite, depressão, cistites,infecções renais, enxaquecas, bronquite,
corrimento vaginal, prurido vaginal, sarna, piolho.

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