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PROCESSO DE FORMAÇÃO DE URINA

O Processo de formação da urina inclui 4 etapas, que acontecem em diferentes estruturas do nefrónio:

Corpúsculo Renal
– Filtração: passagem do sangue pela barreira de filtração, constituindo-se o ultrafiltrado ou plasma renal.

Túbulo Renal Reabsorção na Ansa de Henle

– Reabsorção: passagem de água e solutos do lúmen tubular para o sangue. - Mecanismo próprio contracorrente
- Importante na reabsorção de água e sódio (Na+)
– Secreção: passagem de água e solutos do sangue para o lúmen tubular. - Ansa descendente: permeável à água
- Ansa ascendente: não permeável à água
- Ocorre reabsorção de solutos para o sangue

Sistema calicial, pelve renal e vias urinárias


– Excreção: eliminação da urina formada no lúmen tubular terminal, através do sistema calicial, pelve renal e vias urinárias.

A eliminação de substâncias acontece graças à ação dos rins, que retira do sangue o que o corpo não necessita e elimina
através da urina. Os rins são formados por estruturas denominadas néfrons, que são responsáveis pela formação da urina através da
filtragem de sangue.

Os nefrónios são estruturas tubulares formadas por uma região dilatada (cápsula renal) que contém um emaranhado de capilares
sanguíneos (glomérulo renal). A cápsula, juntamente ao glomérulo, forma o corpúsculo renal. A cápsula liga-se a um tubo longo (túbulo
néfrico) que possui três diferentes porções: túbulo contorcido proximal, alça néfrica e túbulo contorcido distal. A porção final do
túbulo néfrico comunica-se com o ducto coletor.

Para entender o processo de formação da urina, primeiramente devemos entender como o sangue chega até o nefrónio. O sangue entra
no rim pela artéria renal, que se ramifica, formando as chamadas arteríolas aferentes. Estas entram em uma cápsula renal, onde se
ramificam ainda mais. Essas ramificações das arteríolas aferentes são chamadas de glomérulo renal. Os capilares do glomérulo fundem-se
novamente e formam a arteríola eferente, responsável pela retirada do sangue para fora da cápsula.

Dentro da cápsula renal, o sangue sofre uma forte pressão, que ocasiona a saída do chamado filtrado glomerular (ou urina inicial),
líquido semelhante em composição ao plasma sanguíneo. Esse processo é denominado filtração. O filtrado é formado principalmente de
água, ureia, glicose, sais e aminoácidos. É importante lembrar que as células sanguíneas e algumas proteínas maiores não passam
para o interior da cápsula

Após sair da cápsula renal, o filtrado passa pela extensão do túbulo néfrico e, a água + substâncias úteis são reabsorvidas
para o organismo. Essas substâncias vão novamente para a corrente sanguínea. A maior parte da reabsorção ocorre na região dos
túbulos proximais.

A fase de reabsorção é muito importante no processo de formação da urina, uma vez que evita que substâncias como vitaminas e sais
minerais sejam completamente eliminadas.

Em pessoas com diabetes, devido à grande quantidade de glicose disponível no sangue, acabam por eliminar essa substância na urina.
Isso deve-se ao facto de que as substâncias em excesso não são reabsorvidas na sua totalidade, sendo apenas parte eliminada. Desta
forma, concentrações de glicose em exames de urina podem indicar diabetes.

Nos túbulos, ocorre também o processo de secreção, em que alguns metabólitos e medicamentos são levados dos vasos sanguíneos
para o interior do tubo.

Após passar por todo o túbulo néfrico, temos o filtrado transformado em urina. Esta é levada então ao ducto coletor, onde mais
água é reabsorvida. Do ducto, a urina passa para a pelve renal. Daí ela segue para a bexiga urinária através dos ureteres, onde fica
armazenada até ser eliminada para o meio externo. A eliminação é feita através de um canal denominado uretra..

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