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1- Função renal (filtração, secreção, reabsorção e excreção– básico das

principais funções da cada parte dos túbulos renais (túbulos proximais, alça,
túbulos distais e coletores)– depuração renal e a relação da depuração renal
com debito urinário e concentração das substancias no plasma e na urina –
depuração (entender o que é depuração ou clearance) de ureia e creatinina -
função do sistema regina angiotensina aldosterona (fatores que influenciam a
secreção de aldosterona ex. Na+,. K+. Lembrar do limiar para glicosúria. Não
esqueçam onde é o local de atuação do ADH e da aldosterona nos túbulos
renais. Quais são as barreiras de filtração, qual a função dessas barreiras ¿
R: O processo de filtração ocorre nos glomérulos renais, onde o sangue é filtrado para
formar o filtrado glomerular, composto por água, eletrólitos e substâncias dissolvidas.
A secreção envolve a transferência ativa de substâncias indesejadas do sangue para
os túbulos renais. A reabsorção acontece nos túbulos renais, onde substâncias úteis,
como glicose e íons, são reabsorvidas de volta ao sangue. A excreção é a eliminação
de resíduos, como ureia e creatinina, do corpo através da urina. Esses processos
combinados ajudam a manter o equilíbrio ácido-base, a pressão arterial e a
homeostase do corpo.
Túbulos Proximais: Os túbulos proximais são responsáveis pela reabsorção de
nutrientes, eletrólitos, água e outras substâncias filtradas no glomérulo. Eles
desempenham um papel fundamental na recuperação de elementos importantes para
o corpo, como glicose, aminoácidos e sódio.
Alça de Henle: A alça de Henle é composta por uma porção descendente e uma
porção ascendente. A parte descendente permite a reabsorção passiva de água,
enquanto a parte ascendente atua na reabsorção ativa de sódio, potássio e cloreto,
contribuindo para a criação de um gradiente osmótico no néfron.
Túbulos Distais: Os túbulos distais estão envolvidos no ajuste fino do equilíbrio
eletrolítico e do pH do sangue. Eles regulam a reabsorção de sódio, potássio, cálcio e
bicarbonato, além de influenciarem a secreção de íons hidrogênio para controlar o pH
sanguíneo.
Coletores: Os coletores são responsáveis por coletar a urina já filtrada e concentrada
pelos túbulos anteriores. Eles são revestidos por células especializadas chamadas
células principais, que regulam a reabsorção final de água e a secreção de íons. Os
hormônios como a aldosterona e o hormônio antidiurético (ADH) atuam nos coletores
para controlar a reabsorção de água e a concentração da urina final.
A depuração ou clearance é uma medida usada para quantificar a capacidade dos rins
de remover substâncias específicas do sangue através da filtração e excreção na
urina. A depuração é frequentemente usada como uma maneira de avaliar a função
renal. Depuração de Ureia: A ureia é um produto do metabolismo das proteínas que é
filtrado pelos glomérulos renais e excretado na urina. A depuração de ureia mede a
taxa na qual a ureia é removida do sangue pelos rins. É um indicador da eficácia da
excreção de resíduos nitrogenados, refletindo o funcionamento global dos rins.
Depuração de Creatinina: A creatinina é um subproduto do metabolismo muscular que
também é filtrado pelos glomérulos e excretado na urina. A depuração de creatinina é
um teste comum usado para avaliar a função renal. Ela fornece uma estimativa da
taxa de filtração glomerular (TFG), que é a taxa de filtração dos componentes do
sangue pelos glomérulos. Uma TFG mais baixa pode indicar problemas na função
renal. A depuração é calculada com base na quantidade de substância presente no
sangue e na urina em um período de tempo específico. Ela é uma maneira de avaliar o
quão eficientemente os rins estão filtrando e excretando substâncias do corpo. Valores
de depuração mais baixos podem indicar comprometimento na função renal, enquanto
valores normais estão associados a uma função renal saudável.
Concentração de Sódio (Na+): Baixos níveis de sódio no sangue estimulam a
secreção de aldosterona para ajudar a reter sódio nos rins, aumentando a pressão
sanguínea e restaurando o equilíbrio eletrolítico.
Concentração de Potássio (K+): Altos níveis de potássio no sangue estimulam a
liberação de aldosterona para aumentar a excreção de potássio na urina, mantendo os
níveis desse íon dentro da faixa normal.
O limiar para glicosúria é o nível de concentração de glicose no sangue acima do qual
a glicose começa a ser excretada na urina. Em condições normais, os rins reabsorvem
toda a glicose filtrada pelos glomérulos e a devolvem à corrente sanguínea. No
entanto, quando a concentração de glicose no sangue ultrapassa um certo limiar, os
rins não conseguem reabsorver toda a glicose, resultando na presença de glicose na
urina, o que é chamado de "glicosúria".
O limiar para glicosúria é geralmente considerado estar em torno de 180 mg/dL (10
mmol/L) de glicose no sangue. Isso significa que, quando a concentração de glicose
no sangue ultrapassa esse valor, a glicose começa a aparecer na urina. Esse limiar
varia um pouco de pessoa para pessoa e também pode ser afetado por fatores como
condições de saúde, medicamentos e outros fatores.
A detecção de glicose na urina (glicosúria) é um sinal importante de que os níveis de
glicose no sangue estão acima do normal, o que pode ser indicativo de diabetes ou
outros problemas metabólicos. É importante monitorar os níveis de glicose no sangue
e a presença de glicosúria para garantir um bom controle da saúde metabólica.
Ele atua nos túbulos coletores dos néfrons, que são as partes finais dos túbulos
renais. O ADH torna os túbulos coletores mais permeáveis à água, permitindo uma
maior reabsorção de água de volta para o sangue. Isso resulta em uma urina mais
concentrada e em uma menor quantidade de água perdida na urina.
Aldosterona atua nos túbulos distais e nos coletores dos néfrons. A principal função da
aldosterona é aumentar a reabsorção de sódio (Na+) dos túbulos renais para o
sangue, juntamente com a reabsorção de água. Ao mesmo tempo, ela promove a
excreção de potássio (K+) na urina. Isso ajuda a regular os níveis de sódio e potássio
no corpo, bem como a manter o equilíbrio de fluidos e eletrólitos.
As barreiras de filtração renal consistem em três camadas: o endotélio capilar, a
membrana basal glomerular e o epitélio dos podócitos. Essas barreiras atuam juntas
para filtrar o sangue e formar a urina. O endotélio capilar é poroso e permite a
passagem de água e solutos de baixo peso molecular. A membrana basal impede a
passagem de moléculas maiores, enquanto os podócitos formam fendas que regulam
o tamanho dos solutos filtrados. Essas barreiras asseguram que substâncias
indesejadas, como proteínas e células sanguíneas, não entrem na urina, enquanto
permitindo que substâncias úteis, como água e íons, sejam filtradas e excretadas.
2- Relação de volemia com ADH, Na+, K+, tendo o Na+ e o K+ relação direta com
a aldosterona, renina. Relação de volemia com peptídeo natriurético atrial,
pressão arterial, retorno venoso, pré-carga.
Volemia e ADH: Quando a volemia está baixa, o corpo produz mais ADH, também
conhecido como vasopressina. O ADH atua nos rins, aumentando a reabsorção de
água, o que resulta na redução do volume de urina produzido e na conservação de
líquidos no corpo. Isso ajuda a aumentar a volemia, contribuindo para restaurar o
equilíbrio hídrico. Sódio (Na+) e Potássio (K+), Aldosterona e Renina: A
aldosterona é um hormônio produzido pelas glândulas adrenais (suprarrenais) que
regula o balanço de sódio e potássio no organismo. A produção e liberação de
aldosterona são reguladas pela renina, uma enzima secretada pelos rins em
resposta à baixa pressão sanguínea ou baixos níveis de sódio no sangue. A
aldosterona promove a reabsorção de sódio pelos rins, o que leva à reabsorção de
água (já que o sódio puxa a água junto) e ao aumento da volemia. A reabsorção
de sódio e água é acompanhada pela excreção de potássio, ajudando a manter o
equilíbrio eletrolítico adequado.
Volemia e ANP: O peptídeo natriurético atrial (ANP) é produzido pelas células do
átrio cardíaco em resposta ao aumento da volemia (volume sanguíneo circulante).
Quando os átrios detectam um aumento na volemia, eles liberam ANP na corrente
sanguínea. ANP e Pressão Arterial: O ANP tem efeitos vasodilatadores, o que
significa que ele dilata os vasos sanguíneos. A vasodilatação resultante leva à
redução da resistência vascular periférica e, consequentemente, à diminuição da
pressão arterial. Retorno Venoso e Pré-carga: O retorno venoso é o fluxo de
sangue que retorna das veias para o coração, principalmente para o átrio direito.
Um aumento na volemia leva a um aumento no retorno venoso, pois mais sangue
volta ao coração para ser bombeado. O aumento do retorno venoso resulta em um
aumento na pré-carga, que é a quantidade de sangue nos ventrículos cardíacos
antes da contração.
Um aumento na volemia leva à liberação de ANP, que promove vasodilatação e
reduz a pressão arterial. Isso ajuda a reduzir a pressão exercida sobre as paredes
dos vasos sanguíneos. A vasodilatação resultante, além de diminuir a pressão
arterial, também reduz a resistência ao fluxo sanguíneo, o que contribui para o
retorno venoso aumentado. O aumento do retorno venoso aumenta a pré-carga, o
que, por sua vez, leva a um aumento na força de contração do coração
(contratilidade cardíaca) para ejetar o volume adicional de sangue.

3- Relação da hiperventilação com alcalose respiratória e sequestro de ions


Ca++. Relação da calcemia com o controle da estabilidade dos canais de
Na+. Hipercalcemia e hipocalcemia tendem a causar o que no sistema
nervoso ¿ hipo ou hiperexcitabilidade neural. Quais hormônios participam
da regulação do Ca++ ¿ lembrem que vimos o paratormônio, vitamina D3
ativa, cortisol e prolactina. Lembrem-se que essas substâncias podem
estimular os osteoclastos.
4- Regulação hipotalâmica da secreção hipofisária – hipófise anterior ou
posterior.
Hipófise Anterior (Adeno-hipófise): Hormônios Liberadores e Inibidores: O
hipotálamo secreta hormônios liberadores e hormônios inibidores que viajam
até a hipófise anterior através da circulação sanguínea portal hipotalâmica-
hipofisária. Esses hormônios regulam a secreção de hormônios pela hipófise
anterior. Exemplos de Regulação: Por exemplo, o hormônio liberador do
hormônio do crescimento (GHRH) estimula a liberação do hormônio do
crescimento (GH) pela hipófise anterior. O hormônio inibidor do hormônio do
crescimento (GHIH ou somatostatina) reduz a liberação de GH.
Hipófise Posterior (Neuro-hipófise): Armazenamento de Hormônios: O
hipotálamo produz os hormônios ocitocina e vasopressina (também conhecida
como hormônio antidiurético ou ADH). Esses hormônios são transportados ao
longo das fibras nervosas até a neuro-hipófise, onde são armazenados e
liberados quando necessário. Ocitocina e Vasopressina: A ocitocina estimula
as contrações uterinas durante o parto e a ejeção do leite materno durante a
amamentação. A vasopressina regula o equilíbrio hídrico e a pressão arterial,
aumentando a reabsorção de água nos rins.
5- Principais sintomas de diabetes mellitus (sintomas 4 Ps) e insipido. Qual a
diferença delas ¿ A semelhança é poliuria e polidipsia. Por que os nomes
melito e insipido. Diferença entre diabetes tipo I e tipo II.
Os principais sintomas da diabetes mellitus, muitas vezes referidos como
os “4 Os”, incluem poliúria (micção frequente), polidipsia (sede excessiva),
polifagia (aumento do apetite) e perda de peso inexplicada. Diabetes
Mellitus: Tipo 1: Geralmente diagnosticada em crianças e jovens adultos,
ocorre quando o corpo não produz insulina suficiente devido à destruição
das células produtoras de insulina no pâncreas.
Tipo 2: Geralmente ocorre em adultos mais velhos e está associada à
resistência à insulina, onde as células não respondem adequadamente à
ação da insulina. Com o tempo, a produção de insulina também pode
diminuir.
Gestacional: Aparece durante a gravidez em mulheres que não tinham
diabetes antes. Geralmente desaparece após o parto, mas aumenta o risco
de diabetes tipo 2 posteriormente.
Diabetes Insípida: É causada por uma deficiência ou resistência à
vasopressina, um hormônio que regula a absorção de água nos rins. Isso
resulta em micção excessiva (poliúria) e sede intensa (polidipsia), mas não
afeta o metabolismo da glicose como na diabetes mellitus.
Diabetes Mellitus: “Mellitus” significa “mel” em latim, e esse termo foi
escolhido porque a urina das pessoas com diabetes mellitus tende a ser
doce devido à presença de glicose em excesso. Na antiguidade, os
médicos costumavam provar a urina para identificar a presença de glicose.
Portanto, “diabetes mellitus” se refere à “diabetes doce” ou “diabetes com
mel”.
Diabetes Insípida: “Insipidus” significa “sem sabor” em latim. A urina das
pessoas com diabetes insípida é excessivamente diluída e não tem sabor
nem odor distintos, devido à falta ou ação inadequada do hormônio
antidiurético (vasopressina), que regula a concentração de água na urina.
Portanto, “diabetes insípida” se refere à “diabetes sem sabor” ou “diabetes
sem características distintas na urina”.
6- Hipotireoidisemo e hipertireoidismo. Doença de Graves e Bócio
relacionado falta de iodo na dieta. Concentração de T3 e T4, TRH, TSH.
Eixo hipotálamo hipófise tireoide. Principais sintomas e hipo e de
hipertireoidismo.
Hipotireoidismo é uma condição em que a glândula tireoide não produz
hormônios tireoidianos suficientes, o que pode levar a uma desaceleração
do metabolismo e outros sintomas como fadiga, ganho de peso e sensação
de frio constante. Já o hipertireoidismo é o oposto, ocorrendo quando a
tireoide produz excesso de hormônios tireoidianos, levando a um
metabolismo acelerado, perda de peso, ansiedade e sensação de calor
constante. Ambas as condições podem ser tratadas com medicamentos e
outras abordagens médicas.
A Doença de Graves é uma doença autoimune que afeta a tireoide, levando
ao hipertireoidismo. Nesse caso, o sistema imunológico ataca a tireoide,
causando a produção excessiva de hormônios. Já o bócio relacionado à
falta de iodo na dieta ocorre quando há uma deficiência desse mineral
essencial para a produção de hormônios tireoidianos. O corpo tenta
compensar essa deficiência aumentando o tamanho da glândula tireoide,
resultando no aumento do bócio. Enquanto a Doença de Graves é causada
por fatores autoimunes, o bócio por deficiência de iodo é resultado de uma
carência nutricional.
T3 e T4: O T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina) são hormônios produzidos
pela glândula tireoide. Eles desempenham um papel crucial no controle do
metabolismo e no funcionamento adequado de várias funções do corpo. O
T4 é convertido em T3, a forma mais ativa, nos tecidos do corpo.
Concentrações inadequadas desses hormônios podem levar a distúrbios da
tireoide.
TRH (hormônio liberador de tireotropina): É um hormônio produzido no
hipotálamo, que estimula a glândula pituitária a liberar o TSH (hormônio
estimulante da tireoide). O TRH regula indiretamente a produção de T3 e
T4.
TSH (hormônio estimulante da tireoide): É produzido pela glândula pituitária
e tem como função estimular a tireoide a produzir T3 e T4. Se os níveis de
T3 e T4 estão baixos, a pituitária aumenta a produção de TSH para tentar
estimular a tireoide a produzir mais hormônios.
Esses elementos estão interligados em um sistema de retroalimentação
que regula os níveis de hormônios tireoidianos no corpo para manter um
equilíbrio adequado. Mudanças nos níveis de T3, T4, TRH e TSH podem
indicar disfunções da tireoide ou problemas no sistema de regulação.
O eixo hipotálamo-hipófise-tireoide é um sistema de controle complexo que
regula a função da glândula tireoide. Aqui está uma breve explicação de
como esse eixo funciona:
Hipotálamo: O processo começa no hipotálamo, uma parte do cérebro. O
hipotálamo secreta o hormônio TRH (hormônio liberador de tireotropina) em
resposta às informações sobre os níveis de hormônios tireoidianos no
corpo.
Glândula Pituitária (Hipófise): O TRH chega à glândula pituitária, que é
outra glândula localizada no cérebro. Em resposta ao TRH, a pituitária
libera o hormônio TSH (hormônio estimulante da tireoide) na corrente
sanguínea.
Tireoide: O TSH viaja até a tireoide, uma glândula localizada no pescoço. O
TSH estimula a tireoide a produzir e liberar os hormônios tireoidianos T3 e
T4.
Feedback: Os níveis de T3 e T4 no corpo são monitorados pelo hipotálamo
e pela pituitária. Se os níveis estão baixos, o hipotálamo aumenta a
secreção de TRH, o que por sua vez aumenta a liberação de TSH pela
pituitária. Isso estimula a tireoide a produzir mais hormônios. Se os níveis
estão altos, o feedback negativo reduz a liberação de TRH e TSH,
diminuindo a produção de T3 e T4.
Esse sistema de feedback negativo regula os níveis de hormônios
tireoidianos no corpo, mantendo um equilíbrio adequado para o
funcionamento metabólico e outras funções corporais. Qualquer interrupção
nesse sistema pode levar a distúrbios da tireoide, como hipotireoidismo ou
hipertireoidismo.
Hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônios tireoidianos):Fadiga e
fraqueza; Ganho de peso inexplicável; Sensação de frio constante; Pele
seca e cabelos quebradiços; Constipação intestinal
Desaceleração do ritmo cardíaco;
Depressão e falta de motivação;
Dificuldade de concentração.
Hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios tireoidianos):
Nervosismo e ansiedade
Perda de peso rápida e inexplicável
Palpitações ou batimentos cardíacos acelerados
Sensação de calor constante e sudorese excessiva
Tremores nas mãos
Irritabilidade e alterações de humor
Fadiga muscular
Problemas para dormir.
7- Se uma pessoa apresentar ingestão insuficiente ou ingestão excessiva de
cloreto de sódio (sal), ou ingestão excessiva de água (ou perda de Na+),
quais as consequências em relação aos líquidos corporais, pressão arterial,
sistema renina-angiotensina-aldosterona. Direção da osmose ¿ As células
ganham ou perdem líquido ¿
Ingestão Insuficiente de Cloreto de Sódio (Sal): Isso pode resultar em um desequilíbrio
eletrolítico, levando a uma diminuição dos níveis de sódio no corpo. A osmolaridade do
plasma sanguíneo diminuirá, levando à osmose da água das células para o plasma
para equilibrar a concentração de solutos. As células ganham líquido, o que pode
resultar em inchaço e disfunção celular.
Ingestão Excessiva de Cloreto de Sódio (Sal): Isso pode levar a um aumento dos
níveis de sódio no corpo. A osmolaridade do plasma aumentará, resultando na
osmose da água das células para o plasma. As células perderão líquido, o que pode
causar desidratação celular.
Ingestão Excessiva de Água ou Perda de Sódio (Na+): Isso pode diluir os níveis de
sódio no sangue, causando hiponatremia. Baixos níveis de sódio podem afetar
negativamente o sistema nervoso central e levar a sintomas como náuseas, vômitos,
confusão e até convulsões.
Em relação à pressão arterial e ao sistema renina-angiotensina-aldosterona: Ingestão
insuficiente de sal ou perda excessiva de sódio pode levar a uma diminuição no
volume sanguíneo e pressão arterial. Isso pode ativar o sistema renina-angiotensina-
aldosterona, que tenta aumentar a pressão arterial, causando a liberação de
aldosterona para aumentar a reabsorção de sódio e água nos rins. Ingestão excessiva
de sal pode levar ao aumento da pressão arterial, uma vez que o excesso de sódio
pode levar a um aumento do volume sanguíneo.
Ingestão Insuficiente de Cloreto de Sódio (Sal): Se houver uma ingestão insuficiente
de cloreto de sódio (sal), os níveis de sódio fora das células diminuirão. Isso criará
uma situação em que os fluidos extracelulares se tornarão hipotônicos em relação ao
interior das células. Como resultado, a água tenderá a entrar nas células por osmose,
levando ao inchaço celular. Ingestão Excessiva de Cloreto de Sódio (Sal): Com a
ingestão excessiva de cloreto de sódio, os níveis de sódio fora das células
aumentarão. Isso fará com que os fluidos extracelulares se tornem hipertônicos em
relação ao interior das células. A água será atraída para fora das células para tentar
equilibrar as concentrações, resultando em desidratação celular.
8- Hormônios do córtex da adrenal – cortisol – eixo Hipotálamo Hipófise
adrenais – Quais os principais sintomas e consequência da síndrome de
Cushing, e da doença (síndrome) de Addison. O que pode ocorrer ao
organismo devido ao uso prolongado de corticoides.
Hipotálamo: O processo começa no hipotálamo, parte do cérebro. O
hipotálamo secreta o hormônio CRH (hormônio liberador de corticotropina)
em resposta a estressores e variações nos níveis de cortisol no corpo.
Glândula Pituitária (Hipófise): O CRH viaja até a glândula pituitária, que
responde liberando o hormônio ACTH (hormônio adrenocorticotrópico) na
corrente sanguínea.
Glândulas Adrenais (Suprarrenais): O ACTH estimula o córtex da glândula
adrenal a liberar hormônios corticosteroides, incluindo o cortisol.
Cortisol: O cortisol é um hormônio esteroide produzido pelo córtex da
adrenal em resposta ao ACTH. Ele desempenha um papel fundamental na
regulação do metabolismo, controle anti-inflamatório e resposta ao
estresse. O cortisol ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue, regula o
metabolismo de gorduras e proteínas, e também influencia a resposta
imunológica do corpo.
Feedback Negativo: À medida que os níveis de cortisol aumentam, eles
enviam sinais de feedback negativo para o hipotálamo e a pituitária,
inibindo a liberação adicional de CRH e ACTH. Isso ajuda a manter os
níveis de cortisol dentro de uma faixa normal.
Síndrome de Cushing (Excesso de Cortisol):
Ganho de peso, especialmente na região abdominal (“cara de lua cheia”)
Acúmulo de gordura na parte superior das costas (“corcova de búfalo”)
Pele fina e frágil, com facilidade para hematomas
Estrias avermelhadas ou roxas na pele
Fraqueza muscular
Osteoporose e aumento do risco de fraturas
Hipertensão arterial
Distúrbios menstruais e redução da libido em mulheres
Dificuldade de controle do açúcar no sangue
Humor alterado, como irritabilidade e depressão
Doença de Addison (Insuficiência Adrenal):
Fadiga extrema e fraqueza
Perda de peso
Pele bronzeada ou hiperpigmentada
Pressão arterial baixa, levando a tonturas e desmaios
Desidratação e desejo excessivo por sal
Distúrbios gastrointestinais, como náuseas e vômitos
Distúrbios do sono
Queda de cabelo
Alterações no humor, como depressão e ansiedade.
Ambas as condições podem ter impactos significativos na saúde e no bem-
estar das pessoas afetadas. A Síndrome de Cushing é causada pelo
excesso de cortisol, muitas vezes devido a um tumor na glândula adrenal
ou ao uso prolongado de corticosteroides. A Doença de Addison é uma
insuficiência adrenal, ocorrendo quando as glândulas adrenais não
produzem hormônios suficientes, muitas vezes devido a uma resposta
autoimune ou outras condições.
Supressão do Sistema Imunológico: Os corticoides podem enfraquecer o
sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a infecções.
Osteoporose: O uso prolongado de corticoides pode levar à perda de
massa óssea, aumentando o risco de fraturas e osteoporose.
Ganho de Peso: Muitas pessoas experimentam ganho de peso devido à
retenção de líquidos e ao aumento do apetite associado ao uso de
corticoides.
Diabetes: Os corticoides podem aumentar os níveis de açúcar no sangue e
levar ao desenvolvimento de diabetes ou piorar o controle em pessoas já
diabéticas.
Hipertensão: O uso crônico de corticoides pode contribuir para o aumento
da pressão arterial.
Alterações Cutâneas: Pode ocorrer afinamento da pele, tornando-a mais
frágil e suscetível a hematomas, além de estrias.
Catarata: O uso prolongado de corticoides pode aumentar o risco de
desenvolvimento de catarata nos olhos.
Alterações Psicológicas: Algumas pessoas podem experimentar alterações
de humor, insônia e ansiedade com o uso prolongado de corticoides.
Síndrome de Cushing: O uso prolongado de altas doses de corticoides
pode levar ao desenvolvimento da Síndrome de Cushing, caracterizada por
ganho de peso, rosto arredondado e outros sintomas.
Supressão das Glândulas Suprarrenais: O uso prolongado de corticoides
pode afetar a função das glândulas suprarrenais, tornando-as menos
capazes de produzir corticosteroides naturalmente. Isso pode levar a
problemas quando o uso dos medicamentos é interrompido abruptamente,
exigindo uma redução gradual da dose.
9- Na acidose ou alcalose (metabólica ou respiratória) ou respiratória - saber a relação
de CO2 + H2O  H2CO3  H+ + HCO3-, o que aumenta o que diminui. Lembrar
de como é excretado H+ pelos rins (NH4+ e H2PO4-). Se houver acidose ou alcalose
(respiratória ou metabólica) o que acontece com o pH urinário e excreção de NH4+ e
H2PO4-, pressão parcial de CO2, concentração de HCO3- e H+ ¿
10- Funções da ocitocina e prolactina.
Ocitocina: Estimular as contrações uterinas durante o parto, facilitando o trabalho de
parto. Estimular a ejeção do leite materno durante a amamentação, permitindo que o
bebê se alimente. Promover vínculos sociais e emocionais, fortalecendo a ligação
entre pais e filhos e entre parceiros românticos.
Prolactina: Estimular o desenvolvimento das glândulas mamárias durante a gravidez.
Iniciar e manter a produção de leite após o parto, permitindo a amamentação.
Contribuir para a supressão da ovulação durante a amamentação, atuando como um
método natural de controle de natalidade. Desenvolver e manter a saúde do sistema
imunológico e a homeostase iônica.
11- Funções do GH (somatomedina C ou IGF-1) – insulina.
Crescimento e Desenvolvimento: O GH desempenha um papel central no crescimento
durante a infância e adolescência. Ele estimula o crescimento de ossos, músculos e
órgãos, promovendo a divisão celular e a síntese de proteínas. O IGF-1, produzido em
resposta ao GH, é o principal mediador dos efeitos do GH no crescimento.
Metabolismo: Tanto o GH quanto o IGF-1 também influenciam o metabolismo. Eles
promovem o uso de gordura como fonte de energia, poupando a utilização de glicose.
Isso ajuda a manter níveis adequados de glicose no sangue. Desenvolvimento
Muscular: O GH e o IGF-1 estimulam o crescimento e a diferenciação muscular,
contribuindo para o desenvolvimento e a manutenção da massa muscular.
Manutenção de Tecidos: Além do crescimento, o GH e o IGF-1 também
desempenham um papel na manutenção dos tecidos ao longo da vida, incluindo a
regeneração celular e a reparação de tecidos danificados.
Regulação da Glicose: A principal função da insulina é regular os níveis de glicose no
sangue. Ela permite que as células absorvam glicose da corrente sanguínea para usá-
la como energia ou armazená-la como glicogênio no fígado e músculos.
Armazenamento de Energia: A insulina também promove o armazenamento de
energia, convertendo glicose em glicogênio no fígado e nos músculos, ou em
triglicerídeos nas células adiposas. Inibição da Lipólise: A insulina inibe a quebra de
gorduras armazenadas, conhecida como lipólise, evitando que os ácidos graxos sejam
liberados na corrente sanguínea. Síntese de Proteínas: A insulina ajuda a regular a
síntese de proteínas, promovendo o transporte de aminoácidos para as células e
estimulando a produção de proteínas.

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