Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
principais funções da cada parte dos túbulos renais (túbulos proximais, alça,
túbulos distais e coletores)– depuração renal e a relação da depuração renal
com debito urinário e concentração das substancias no plasma e na urina –
depuração (entender o que é depuração ou clearance) de ureia e creatinina -
função do sistema regina angiotensina aldosterona (fatores que influenciam a
secreção de aldosterona ex. Na+,. K+. Lembrar do limiar para glicosúria. Não
esqueçam onde é o local de atuação do ADH e da aldosterona nos túbulos
renais. Quais são as barreiras de filtração, qual a função dessas barreiras ¿
R: O processo de filtração ocorre nos glomérulos renais, onde o sangue é filtrado para
formar o filtrado glomerular, composto por água, eletrólitos e substâncias dissolvidas.
A secreção envolve a transferência ativa de substâncias indesejadas do sangue para
os túbulos renais. A reabsorção acontece nos túbulos renais, onde substâncias úteis,
como glicose e íons, são reabsorvidas de volta ao sangue. A excreção é a eliminação
de resíduos, como ureia e creatinina, do corpo através da urina. Esses processos
combinados ajudam a manter o equilíbrio ácido-base, a pressão arterial e a
homeostase do corpo.
Túbulos Proximais: Os túbulos proximais são responsáveis pela reabsorção de
nutrientes, eletrólitos, água e outras substâncias filtradas no glomérulo. Eles
desempenham um papel fundamental na recuperação de elementos importantes para
o corpo, como glicose, aminoácidos e sódio.
Alça de Henle: A alça de Henle é composta por uma porção descendente e uma
porção ascendente. A parte descendente permite a reabsorção passiva de água,
enquanto a parte ascendente atua na reabsorção ativa de sódio, potássio e cloreto,
contribuindo para a criação de um gradiente osmótico no néfron.
Túbulos Distais: Os túbulos distais estão envolvidos no ajuste fino do equilíbrio
eletrolítico e do pH do sangue. Eles regulam a reabsorção de sódio, potássio, cálcio e
bicarbonato, além de influenciarem a secreção de íons hidrogênio para controlar o pH
sanguíneo.
Coletores: Os coletores são responsáveis por coletar a urina já filtrada e concentrada
pelos túbulos anteriores. Eles são revestidos por células especializadas chamadas
células principais, que regulam a reabsorção final de água e a secreção de íons. Os
hormônios como a aldosterona e o hormônio antidiurético (ADH) atuam nos coletores
para controlar a reabsorção de água e a concentração da urina final.
A depuração ou clearance é uma medida usada para quantificar a capacidade dos rins
de remover substâncias específicas do sangue através da filtração e excreção na
urina. A depuração é frequentemente usada como uma maneira de avaliar a função
renal. Depuração de Ureia: A ureia é um produto do metabolismo das proteínas que é
filtrado pelos glomérulos renais e excretado na urina. A depuração de ureia mede a
taxa na qual a ureia é removida do sangue pelos rins. É um indicador da eficácia da
excreção de resíduos nitrogenados, refletindo o funcionamento global dos rins.
Depuração de Creatinina: A creatinina é um subproduto do metabolismo muscular que
também é filtrado pelos glomérulos e excretado na urina. A depuração de creatinina é
um teste comum usado para avaliar a função renal. Ela fornece uma estimativa da
taxa de filtração glomerular (TFG), que é a taxa de filtração dos componentes do
sangue pelos glomérulos. Uma TFG mais baixa pode indicar problemas na função
renal. A depuração é calculada com base na quantidade de substância presente no
sangue e na urina em um período de tempo específico. Ela é uma maneira de avaliar o
quão eficientemente os rins estão filtrando e excretando substâncias do corpo. Valores
de depuração mais baixos podem indicar comprometimento na função renal, enquanto
valores normais estão associados a uma função renal saudável.
Concentração de Sódio (Na+): Baixos níveis de sódio no sangue estimulam a
secreção de aldosterona para ajudar a reter sódio nos rins, aumentando a pressão
sanguínea e restaurando o equilíbrio eletrolítico.
Concentração de Potássio (K+): Altos níveis de potássio no sangue estimulam a
liberação de aldosterona para aumentar a excreção de potássio na urina, mantendo os
níveis desse íon dentro da faixa normal.
O limiar para glicosúria é o nível de concentração de glicose no sangue acima do qual
a glicose começa a ser excretada na urina. Em condições normais, os rins reabsorvem
toda a glicose filtrada pelos glomérulos e a devolvem à corrente sanguínea. No
entanto, quando a concentração de glicose no sangue ultrapassa um certo limiar, os
rins não conseguem reabsorver toda a glicose, resultando na presença de glicose na
urina, o que é chamado de "glicosúria".
O limiar para glicosúria é geralmente considerado estar em torno de 180 mg/dL (10
mmol/L) de glicose no sangue. Isso significa que, quando a concentração de glicose
no sangue ultrapassa esse valor, a glicose começa a aparecer na urina. Esse limiar
varia um pouco de pessoa para pessoa e também pode ser afetado por fatores como
condições de saúde, medicamentos e outros fatores.
A detecção de glicose na urina (glicosúria) é um sinal importante de que os níveis de
glicose no sangue estão acima do normal, o que pode ser indicativo de diabetes ou
outros problemas metabólicos. É importante monitorar os níveis de glicose no sangue
e a presença de glicosúria para garantir um bom controle da saúde metabólica.
Ele atua nos túbulos coletores dos néfrons, que são as partes finais dos túbulos
renais. O ADH torna os túbulos coletores mais permeáveis à água, permitindo uma
maior reabsorção de água de volta para o sangue. Isso resulta em uma urina mais
concentrada e em uma menor quantidade de água perdida na urina.
Aldosterona atua nos túbulos distais e nos coletores dos néfrons. A principal função da
aldosterona é aumentar a reabsorção de sódio (Na+) dos túbulos renais para o
sangue, juntamente com a reabsorção de água. Ao mesmo tempo, ela promove a
excreção de potássio (K+) na urina. Isso ajuda a regular os níveis de sódio e potássio
no corpo, bem como a manter o equilíbrio de fluidos e eletrólitos.
As barreiras de filtração renal consistem em três camadas: o endotélio capilar, a
membrana basal glomerular e o epitélio dos podócitos. Essas barreiras atuam juntas
para filtrar o sangue e formar a urina. O endotélio capilar é poroso e permite a
passagem de água e solutos de baixo peso molecular. A membrana basal impede a
passagem de moléculas maiores, enquanto os podócitos formam fendas que regulam
o tamanho dos solutos filtrados. Essas barreiras asseguram que substâncias
indesejadas, como proteínas e células sanguíneas, não entrem na urina, enquanto
permitindo que substâncias úteis, como água e íons, sejam filtradas e excretadas.
2- Relação de volemia com ADH, Na+, K+, tendo o Na+ e o K+ relação direta com
a aldosterona, renina. Relação de volemia com peptídeo natriurético atrial,
pressão arterial, retorno venoso, pré-carga.
Volemia e ADH: Quando a volemia está baixa, o corpo produz mais ADH, também
conhecido como vasopressina. O ADH atua nos rins, aumentando a reabsorção de
água, o que resulta na redução do volume de urina produzido e na conservação de
líquidos no corpo. Isso ajuda a aumentar a volemia, contribuindo para restaurar o
equilíbrio hídrico. Sódio (Na+) e Potássio (K+), Aldosterona e Renina: A
aldosterona é um hormônio produzido pelas glândulas adrenais (suprarrenais) que
regula o balanço de sódio e potássio no organismo. A produção e liberação de
aldosterona são reguladas pela renina, uma enzima secretada pelos rins em
resposta à baixa pressão sanguínea ou baixos níveis de sódio no sangue. A
aldosterona promove a reabsorção de sódio pelos rins, o que leva à reabsorção de
água (já que o sódio puxa a água junto) e ao aumento da volemia. A reabsorção
de sódio e água é acompanhada pela excreção de potássio, ajudando a manter o
equilíbrio eletrolítico adequado.
Volemia e ANP: O peptídeo natriurético atrial (ANP) é produzido pelas células do
átrio cardíaco em resposta ao aumento da volemia (volume sanguíneo circulante).
Quando os átrios detectam um aumento na volemia, eles liberam ANP na corrente
sanguínea. ANP e Pressão Arterial: O ANP tem efeitos vasodilatadores, o que
significa que ele dilata os vasos sanguíneos. A vasodilatação resultante leva à
redução da resistência vascular periférica e, consequentemente, à diminuição da
pressão arterial. Retorno Venoso e Pré-carga: O retorno venoso é o fluxo de
sangue que retorna das veias para o coração, principalmente para o átrio direito.
Um aumento na volemia leva a um aumento no retorno venoso, pois mais sangue
volta ao coração para ser bombeado. O aumento do retorno venoso resulta em um
aumento na pré-carga, que é a quantidade de sangue nos ventrículos cardíacos
antes da contração.
Um aumento na volemia leva à liberação de ANP, que promove vasodilatação e
reduz a pressão arterial. Isso ajuda a reduzir a pressão exercida sobre as paredes
dos vasos sanguíneos. A vasodilatação resultante, além de diminuir a pressão
arterial, também reduz a resistência ao fluxo sanguíneo, o que contribui para o
retorno venoso aumentado. O aumento do retorno venoso aumenta a pré-carga, o
que, por sua vez, leva a um aumento na força de contração do coração
(contratilidade cardíaca) para ejetar o volume adicional de sangue.