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Luis Eduardo de Carvalho Barros

PCR
CONCEITO

- Ausência da atividade mecânica cardíaca, confirma


por ausência de pulso detectável, de responsividade
e apneia ou respiração agônica.

PCR NO INTRAHOSPITALAR
# 5Hs e 5Ts

 Hipóxia
 Vigilância
 Hipovolemia
 Reconhecer e acionar TRR
 Hipotermia
 RCP imediata e de qualidade
 H+ (acidose)
 Desfibrilação rápida (SN)
 Hipo/hipercalemia
 Cuidados pós-PCR

 TEP
1) Vigilância
 Tamponamento cardíaco
 Tóxicos (intoxicação por drogas, álcool,
medicações)
 Trombose
 Tensão (Pneumotórax Hipertensivo)

RCP

1) Compressões de alta qualidade

2) Reconhecer e acionar TRR


Luis Eduardo de Carvalho Barros

2) Via aérea e ventilação #MANEJO GERAL

3) Desfibrilação (se ritmo chocável)

Obs:
 Desfibrilação  01 corrente elétrica
contínua não sincronizada no músculo
cardíaco (FV e TVSP)
 Cardioversão  choque sincronizado na onda
R do ciclo cardíaco, o período refratário da
MANEJO CONFORME RITMO
despolarização (Taquiarritmia instável com
pulso)

- Hospitalar  desfibrilador manual


 Monofásico  200J
 Bifásico  360J

- Extra-hospitalar  DEA

4) Fármacos na RCP

 Vasopressores
- Adrenalina 1mg EV a cada 3-5min

 Antiarritmicos
.- O paciente, dessa forma, ou retorna à circulação
- Amiodarona 300mg EV + 150mg EV
- Lidocaína 1-1,5 mg/kg + 0,5-0,75
mg/kg EV
- Sulfato de Mg 1-2g em 10 mL SG
5% (se torsades de pointes ou QT
longo por drogas)

NÃO USAR:
 Vasopressina
 Noradrenalina
 Corticoterapia
 Procainamida
 Betabloqueadores
 Trombólise (para IAM não tem espontânea ou evolui para ritmos não chocáveis
evidência, para TEP, pode ser (assistolia ou AESP)
benéfico)
Luis Eduardo de Carvalho Barros

#ERROS FREQUENTES de uso rotineiro

 Fluidoterapia  fazer apenas se


hipovolemia. Se não souber a causa, não
fazer. Piora um choque cardiogênico, por
exemplo.

 Bicarbonato para acidose 


- compressão adequada é suficiente para corrigir
CO2. # CUIDADO PÓS-PARADA
- Benéfica apenas se acidose metabólica prévia
conhecida ou acidoe grave (pH < 6,9) 1) Fazer VA definitiva e VM com O2 para
- Indicado também se HiperK ou intoxicação por AD SpO2 > 94%
tricíclicos
2) Evitar queda de pCO2 (evitar
 Gluconato ou cloreto de Cálcio (0,5-0,1mg) vasoconstricção cerebral)
 apenas se hipercalemia, hipocalcemia ou
intoxicação por BCC 3) Sedar para queda do consumo cerebral de
O2 e acoplar a VM
 Corticoterapia  sem evidência de benefício
em nenhuma circunstância 4) Cogitar BNM

 Atropina  Sem evidência de benefícios em


nenhuma circunstância
Luis Eduardo de Carvalho Barros

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