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ACLS - PCR -1 a 2 nas ventilações.

- TEMPO É CEREBRO! - Estabeleceracesso venoso calibroso (possibilidade de intra-ósseo, mas


sempre preferir o venoso – atualização de 2020).
🡪 Vai depender da clínica do paciente, do trabalho em equipe.
- Ao menos 1 socorrista responsável pela manipulação das drogas
-O código usado é o código usado é o código azul.
- Definir
um anotador para controle para controle de tempo e atividades, a
- Paciente irresponsivo 🡪 Chamar ajuda e solicitar o carrinho de parada, cada 2 minutos ela avisa, controle tempo da droga e anota o passo a
na pratica o carrinho precisa ter a tabua de compressão, pra garantir que passo de tudo, anota a lista de drogas já feita, procura na evolução do
as compressões sejam feitas diretamente no tórax do paciente. paciente o porquê de ele estar internado pra identificar a causa da
parada.
🡪 1ª GAVETA: medicamentos: nora, fentanil, morfina, glicose, fenobarbital,
furosemida, amiodarona, Diazepam, haldol, lidocaína, etc. - Garantir bom desempenho da equipe.
🡪 2ª GAVETA: materiais de via aérea: mascara laríngea, tubo, etc. - Estabelecer dialogo e feedback entre todos da equipe.

🡪 3ª GAVETA: MATERIAIS DE INVASÃO: bisturi, drenos, sondas, jelcros, -A pessoa que estabelece as funções monitora o desempenho pra
seringas, equipos, luvas, etc. comunicar isso e avaliar pras próximas paradas.

🡪 4ª GAVETA: SOROS DIVERSOS. - Iniciou


a RCP, prioridade é avaliar se o ritmo é um ritmo chocável, porque
tem grande chance de reverter a parada com o desfibrilador.
🡪 SINAIS VITAIS: se o paciente tem pulso, fazer avaliação primaria, para
estabilizar, depois de estabilizar, iniciar avaliação secundária, que é a - AFASTAR TODO MUNDO: Se o paciente estiver sem mov, realizar a
anamnese. Se ele não tem, não responde, faz o suporte avançado. primeira avaliação de ritmo com as próprias pás do desfibrilador – modo
inicial de todos os aparelhos. Se o paciente estiver em CTI, esta com
🡪 INICIAR RCP. mov, olha o ritmo já no mov, pega as pás só pra chocar.
● 30 compressões pra 2 ventilações, utilizar o ambu, se o paciente não - Em caso de ritmo não chocável,dar seguimento ao protocolo e
estiver com via aérea definitiva. Ou compressões continuas com uma providenciar mov com cabos em seguida.
ventilação a cada 6 segundos se via aérea definitiva. (10 segundos pra
fazer IOT, paciente não tem expansão torácica, faz ventilação contínua).
● Definir funções da equipe: ao menos dois socorristas fazendo as
compressões, a cada dois minutos troca.

Lóis Penha Freitas Nunes


🡪 Se atentar porque a TV precisa estar sem pulso. TEM QUE
CHECAAAR.Se tiver pulso, tem que cardioverter, se instável, se o paciente
tiver em TV e com pulso, e estiver estável, é amiodarona.
- FV: desorganizado!! Acontece despolarização e repolarização em
circuitos no ventrículo. Várias partes recebendo estímulos em diferentes
momentos, o coração não consegue bombear, ele só vibra.
- A carga é pra tentar despolarizar o coração uniformemente todo de
- Em caso de ritmo chocavel, providenciar desfibrilação aproveitando as uma vez.
pás já em contato com o tórax paciente e em seguida seguir o protocolo
(INICIAR RCP) e providenciar a monitorização do paciente. - AFASTA TODO MUNDO: Se o ritmo é chocável, tem que chocar,
tem dois tipos de desfibrilador no mercado, monofásico e o bifásico.
🡪 Ritmos chocáveis: Fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem
pulso.

→ O monofásico geralmente causa queimaduras.


- Se não conhece a marca, deve-se usar a carga a=máxima do
bifasico que é de 200J.
- No bifásico, a carga sai de uma pá, vai pra outra, depois volta pra
anterior, ele é mais eficiente.
→ RCP por 2 minutos. - NUNCA CHECA PULSO DEPOIS DE CHOQUE.
- No primeiro ciclo, não faz droga porque se o ritmo era chocavel, o próprio
choque reverte a parada porque a droga pode aumentar a resistência
periférica do coração que já está fraco. Só começa droga se o coração é
refratário a choque.

Lóis Penha Freitas Nunes


- Deu dois minutos, AFASTA TODO MUNDO, olha pro monitor, ritmo
chocável? Continua em fv ou é tv sem pulso? Afasta todo mundo e aplica
o choque, depois, reinicia rcp, entra com epinefrina 1mg sempre com
flushing me seguida, de 3 a 5 minutos você pode dar a epinefrina pro
paciente.
-A cada 2 ciclos dar epinefrina, ciclo sim, ciclo não, entra com epinefrina.
(EPINEFRINA FAZ CRONOTROPISMO E INOTROPISMO)
- Deu 2 minutos, afasta, ritmo chocavel? Afasta, choque, reinicia RCP, por
dois minutos, entra com amiodarona 300mg ou Lidocaína 1 a 1,5mg/kg.
- Próximociclo, ir com amiodarona ou lidocaína novamente, sempre usar a
droga que usou da ultima vez, só que na dose da metade.
- Depois de dois antiarrítmicos, continua o ciclo sem epinefrina, com
epinefrina, com droga, sem droga, com droga, sem droga. 🡪 Mesmo que eu já tenha deixado o ganho no máximo e checado várias
derivações, sempreee checar o cabo.
- Dar epinefrina quantas vezes for necessário.
- Aqui já começa a epinefrina no 1º ciclo. Afasta a cada 2 minutos,
- 1ºchoque: nenhuma droga, 2º epinefrina, 3º amiodarona, 4º epinefrina, checa o ritmo se é chocável, não é? Checa pulso, faz epinefrina a cada 2
5º amiodarona na metade, 6º epinefrina, 7º nenhuma, 8º epinefrina, 9º ciclos.
nenhuma, 10º epinefrina.
- Tratar causas reversíveis!! Hippovolemia, hipóxia,
- Inicie a RCP: não é choque? Assistolia e atividade elétrica sem pulso. hipo/hipercalemia, hipotermia, hidrogênio (acidose).
→ Tensão no tórax (pneumotórax), tamponamento cardíaco, toxinas,
trombose coronariana, trombose pulmonar.
Cuidados Pós-Retorno da Circulação Espontânea
- A: Via aérea: geralmente o paciente recebe um tubo.
AESP: pode ser bradicardia, FA, qualquer ritmo organizado, mas sem - B: ventilação: pós intubação como ta a saturação, tem crepitação?
pulso, sempre checar pulso a cada 2 minutos.
- C: Circulação: PA ta a quanto? Administrar volume, ou aminas
🡪 INICIAR CaGaD: vasoativas.
- D: Déficit do nível de consciência: ele realmente estava comatoso, se
sim, tem o benefício de fazer o controle direcionado de temperatura,
mantem o paciente me temperatura por 24-48h de 32-36°C, no CTI. Para

Lóis Penha Freitas Nunes


preservar a atividade cerebral, Pra recuperar e melhorar o prognostico Bradicardias
encefálico do paciente.
- A bradicardia é a FC < 60bpm.
E: Exames: Raio x de tórax, ECG, laboratoriais. ENCAMINHAR AO CTI.
- Uma bradicardia pode ser uma condição fisiológica normal ou resultado
🡪 PCR em gestantes: ciclos iguais, exatamente!!
de um distúrbio cardíaco ou não cardíaco.
🡪 A diferença é, o acesso venoso tem que ser acima do diafragma. TEM
- Assintomático.
QUE DESLOCAR O UTERO PARA A ESQUERDA.
- Sintomático geralmente é definida como uma FC < 50 batimentos/min.
🡪 Preparar para cesariana de emergência, continuar ressuscitando se a
mae não voltar, durante e fazer a cesariana ao mesmo tempo. - Ritmosda bradicardia: Bradicardia sinusal, bloqueio AV 1º grau, bloqueio
AV 2º grau, Mobitz I e Mobitz II e Bloqueio AV 3º grau ou BAVT.

Prática
O líder vai definir a função da equipe para começar imediatamente +
orientar:
● ao menos 2 socorristas intercalando a PCR (trocam a cada 2 min)
- o líder tem que pedir a tábua de compressão torácica (tem que colocar
embaixo do paciente antes de iniciar as compressões)
- o líder tem que orientar as compressões, se está certo ou precisa
melhorar ● socorristas na ventilação (2 ventilações para cada 30
compressões)
● estabelecer acesso venoso calibroso para os medicamentos - o
responsável pelos medicamentos, tem que avisar ao líder que aplicou após
o líder ter pedido
● uma pessoa no monitor e desfibrilador
● estabelecer um “anotador” = anota passo a passo dos procedimentos e
controla o tempo Quando chega o carrinho de parada, como proceder? - o
líder pede para afastar todo mundo e analisa o ritmo com as pás.

Lóis Penha Freitas Nunes


🡪 Se não tem, encaminhar ambulatorialmente.
- Considerar causas não cardíacas, beta bloqueadores, bloqueadores dos
canais de cálcio, drogas inalantes, distúrbios eletrolíticos (hipercalemia).
→ Se instável: sintomático, 5 d’s: dor torácica, dispneia, PA baixa,
demaio, diminuição do nível de consciência.
- Se o paciente tiver um D, tratar agora!
→ Excluir causas não cardíacas.
- Entrar
com atropina 1mg em bolus. Repetir a cada 3 ou 5 minutos
(máximo de 3mg).
- Se atropina ineficaz: estimulação transcutânea e/ou dopamina ou
epinefrina (ou epinefrina ou dopa, nunca as duas juntas). O paciente
BAV 1: “SEMPRE CONDUZ”: intervalo PR> 0,20s. vou ver pelo ECG, tem precisa passar pelo cardiologista em algum momento dentro do
baixo debito cardíaco, paciente tem tontura, clinica tranquila. pronto-socorro!
BAV 2 grau I: Mobitz I: “NEM SEMPRE CONDUZ” primeira onda passa, - Dopa: 5-20 mcg/kg/min e epinefrina: 2-10mcg/min.
segunda passa, terceira passa, quarta não, aumento progressivo do
intervalo PR até que a onda P é bloqueada e não tem QRS, paciente tem → Marca-passo transcutâneo são duas pás de marca-passo que se
baixo debito, dispneia. ligam no desfibrilador, ele tem essa opção, as pás são DIFERENTES.

BAV 2 grau II: Mobitz II: “CONDUZ E BLOQUEIA DO NADA” Mesmo - Informar ao paciente que vou realizar o procedimento. Paciente
intervalo sem aviso – onda P bloqueada, onda p é igual em todos, eu não necessita de analgesia para desconforto, aplicar eletrodos de
sei quando vai bloquear, paciente ta bem e do nada desmaia. estimulação ao tórax seguindo as orientações, ligar o marca-passo com
o paciente já previamente monitorizado. Apertar PACER ou
BAV 3: ou BAVT: “NÃO CONDUZ NADA”: É o pior grau de bloqueio, ritmo marca-passo. Ajustar a FC para 70-80 bpm. Ajustar a intensidade da
de escape ventricular para não entrar em assistolia – os átrios passam a corrente (miliamppéres, mA) 2 mA acima da dose na qual se observou
bater de forma independente dos ventrículos. Dissociação atrioventricular. uma captura – geralmente iniciamos em 30 Ma. Avalie resposta
Frequência atrial > frequência ventricular. Ritmo disfuncional. Nenhum hemodinâmica no ECG. É TEMPORÁRIO.
estimulo atrial chega nos ventrículos. Tem muito mais ondas p’s. Ritmo
muito maior no átrio do que no ventrículo.
Tratamento Bradis
🡪 Sala de emergência: MOV (acesso de dois lados) + ECG 12 derivações.

🡪 Se estável: assintomático, monitorizar e observar, chamar o


especialista.
Lóis Penha Freitas Nunes
→ HIPOTERMIA GRAVE NÃO CONECTA MARCA-PASSO.

Taquicardias

Lóis Penha Freitas Nunes


- Na taquicardia supraventricular o problema ta no átrio, é difícil ver a onda
P.
- Nas taquicardias ventriculares não tem onda P, o complexo QRS está
alargado, é regular, não é um ritmo certo, é patológico.
- Na polimórfica as amplitudes das ondas são diversas, é comum na torsão
de pontas.
- Taquicardia instável: FC> 100, a FC é rápida demais para o paciente
causando sintomas, tem redução do debito cardíaco, podendo causar
edema pulmonar, isquemia coronariana, hipotensão, baixa perfusão
sanguínea para órgãos vitais, estado mental agudamente alterado.
- Reconhecimento rápido: Paciente significativamente sintomático ou
instável, os sinais e sintomas são causados pela taquicardia.
→ MANEJO: Avaliar pulso, se ausência, iniciar protocolo de AESP, se
presente + critérios de instabilidade.
- QRS estreito e irregular: Cardioversão sincronizada.
- QRS estreito e regular: Adenosina: primeira dose: 6 mg IV push rápido e
elevação do membro.
Segunda dose: 12 mg se necessário porque a meia-vida: É MUITO
CURTA.
- Manobras vagais: beta-bloqueadores ou bloqueadores de canais de
cálcio (propranolol ou anlodipino).
→ Se QRS alargado: (> ou igual a 0,12 segundo). Se regular e
monomórfico: adenosina ou procainamida.
→ INFUSÃO ANTIARRITICA: amiodarona (dose de 150 mg em 100ml de
SF, correr em 10 min. Repetir dose se houver recorrência da TV.)
→ Acompanhar e deixar infusão de manutenção de 1mg por minuto pelas
primeiras 6h.

🡪 Frequência é > 100 bpm. → Brasil não tem opção de Procainamida 20-50mg e sotalol 100mg.

Lóis Penha Freitas Nunes


- QRS polimórfico: tratar como fibrilação ventricular: não tem choque Taquicardia monomórfica regular com pulso instável.
sincronizado, trata com desfibrilador em carga máxima.
→ Não sincronizados: FV/TVSP, TV MONOMORFICA OU POLIMORFICA
→ Se refratário: considerar causa subjacente, necessidade de aumentar instáveis.
energia, pode aumentar medicação antiarrítmica e consultar especialistas.
→ NUNCA FAÇA EM TAQUICARDIA SINUSAL!!!!
→ MANOBRAS VAGAIS:
→ DICA: TAQUI INSTAVEL: a conduta vai ser cardioversão leve, com
- MASSAGEM DO SEIO CAROTÍDEO: 100J, exceto na FA, que é 200J. EXCEÇÃO: Taqui sinusal, tratar a causa
base, não choca.
🡪 TAQUICARDIA ESTÁVEL:

- Se o pct não apresentar comprometimento cardíaco relacionado a FC, dá


tempo de fazer ECG, avaliar o ritmo, ver a largura do QRS, ligar pro
especialista, determinar opções do tratamento.
- Taquicardia supraventricular: manobra vagal, depois adenosina.
- Taquicardia ventricular mono: amiodarona
- FA e Flutter: Chamar o especialista!! Não fazer cardioversão pelo risco de
soltar o trombo e causar IAM, AVE, TEP, TVP.

TCE e Trauma Raquimedular


- Trauma grave, principal causa de morte nos EUA, entre as idades de 1 a
45 anos.
- Em média 39% dos pacientes com grave lesão cerebral traumática
morrem.
- 60% evoluem com sequelas
- 50% das mortes no politrauma – precoce e tardia.
- Maioria é TCE leve (80%).
- Evitar lesão secundária: isquemia e edema.
-→ Recomendações dos choques: sempre que o paciente estiver
instável. - PAS: maior que 90 mmHg (boa perfusão cerebral).

→ Choques sincronizados: TSV, FA, FLUTTER, - PO²: maior que 60 mmHg (boa oxigenação).

Lóis Penha Freitas Nunes


- PCO²: entre 30-35: hiperventilação permissiva fr e t (redução de edema).
- Evitar hipotensão, hipoventilação, hipoglicemia,
hiponatremia e hipóxia.
- Primária:
no momento do trauma: causada por impacto, desaceleração,
etc. Secundária: perdura por dias ou horas, pode ser isquemia, etc. É o
que a gente deve evitar que aconteça.
Sequência
-XAB C DE
-A V D I: Alerta, verbal, doloroso ou irresponsivo?

-e 10% de sangue
- A PIC é normalmente <15 mmHg em adultos.
- HIC: PIC > ou igual a 20 mmHg por período maior do que 5 minutos.
- FSC: PAM-PIC (50/55 ml/g/min) quantidade que chega de sangue no
tecido por kg/min. PAM: PA media FSC: Fluxo sanguíneo cerebral.

- TCE GRAVE: Redução > 50% FSC (fluxo sanguíneo cerebral).

Indicações de Imagem
- TCE moderado e grave
- TCE leve + critérios de gravidade:
- Perda de consciência ou amnesia pós-traumática superior a 30 minutos.
- Escala de coma de Glasgow < 15 após 2h do trauma.
Lóis Penha Freitas Nunes
- Sinais neurológicos focais ou crises epilépticas.
- Mais de 2 episódios de vômito.
- Sinais de irritação meníngea.
- Sinais de fratura de base de crânio.
- Idade > 65 anos.
- Trauma grave.
- Crianças: qualquer alteração do nível de consciência.
- Qualquer sinal de fratura craniana em crianças menores de 2 anos
(fontanelas abertas).

Hematoma Extradural
- Grave,
lesão artéria meníngea média, intervalo lúcido – expansão do
hematoma.
→ Lente biconvexa, herniação de uncus (anisocoria ipsolateral e
hemiplegia contralateral). Sinal de gravidade: tamanho e deslocamento da
linha média. Não causa danos ao parênquima cerebral. Drenagem.

Lóis Penha Freitas Nunes


Hematoma Subdural
- 30% dos hematomas.
- Sem lesão do parênquima cerebral.
- Lesãodas veias em pontes ao parênquima cerebral (entre duramater e
aracnoide). Mais comum em idosos, porque tem fragilidade do tecido e
dos vasos.
- Pode ser crônico. Pacientes anticoagulados são mais propensos.
→ Imagem em banana, lua crescente: não desloca a dura, expande no
espaço subaracnoide.

Contusão Cerebral
- Hematoma intraparenquimatoso.
- Desaceleração.

- Lesão por golpe e contragolpe.

Lóis Penha Freitas Nunes


Concussão

-É uma disfunção temporária da atividade do neurônio.


- Perda de função / sequela - Amnésia anterógrada
-É lesão definitiva - Rebaixamento do nível de consciência
- Sem déficits
- TCE leve.

Lóis Penha Freitas Nunes


LAD
- Lesão Axonal Difusa.
- Rebaixamento do nível de consciência sem intervalo lucido.
- Rompimento dos axônios dos neurônios.
- Citotoxicidade.

- Grave. Fraturas Cranianas


- Sequela definitiva. - Linear: nada a fazer.

- Exposta: risco de infecção.


- Afundamento: risco de hematomas subdural.
- Base de crânio: sangramento de fossa posterior.

Lóis Penha Freitas Nunes


- Evitar hiponatremia e hipernatremia, balancear.
- Sedar o paciente com midazolam, propofol ou opioides.
- A agitação aumenta a PIC.
- Hiperventilação leve. Manter PaCO². Entre 30 – 35 mmHg.
- Drenagem de liquor através da ventriculostomia reduz a PIC e permite
monitorização continua da PIC.
- Em caso de convulsão:
- Fenitoína:
Não usar Soro glicosado. Manter PH > 3,5 gástrico pra evitar
ulcera de Cushing.
Trauma Raquimedular
-A lesão medular ocorre em 15-20% das fraturas de coluna. - Acomete

preferencialmente o sexo masculino, jovens.

- No ambiente pré-hospitalar a mortalidade é maior, de 4978%.


- 30% não são diagnosticadas no atendimento primário.

Suporte Cirúrgico - 50-60% estão associadas a outras lesões.

- neurocirurgia - Causas:acidente automobilístico, desportivos, mergulhos em água rasa,


arma de fogo.
- Elevação da cabeceira a 30 a 45º - Manter pressão de perfusão cerebral
- Topografia: 2/3 das lesões medulares estão localizadas no segmento
> 70 mmHg cervical. (cabeça tem mais mobilidade).

- Reduzir PIC, drenando. - Lesões da medula na região torácica ocorrem em 10% das fraturas.

- Osmoterapia com manitol: reduz o edema cerebral, bolus de 0,5g/kg. - Em 4% das fraturas da coluna lombar.
Obs.: o manitol 20% 100ml=20g.
- Prevenirinjurias, supor a presença de lesões até sua exclusão, fazer
NÃO USAR EM HEMATOMA EPIDURAL. contato prévio com o serviço especializado e fazer transporte para
centro.
- Soluçãohiperosmolar: Bolus: NaCl 3% (150ml) ou NaCl 7,5 % (75 ml)
salgadão. - Avalliação clinica: exame neurológico: função motora e dos reflexos,
sensibilidade térmica, tátil e dolorosa, avaliar miotomos e dermatomos.
- Manutenção: NaCl: 3% 1500ml/24h (objetivo: Na sérico 145150).
Lóis Penha Freitas Nunes
-

- Radiologia:

Lóis Penha Freitas Nunes


- Estabilizar a parte óssea, descomprimir canal medular e saída das raízes → Se o paciente estiver taquicardico, a chance de estar chocado é maior,
nervosas. a perfusão periférica também diz muito. O tempo de enchimento tem que
ser menor ou igual a dois segundos. Tem-se que olhar no dedo indicador
- Choque medular: Disfunção medular transitória.
porque o fluxo é melhor.
- Avaliação clinica completa da medula.
- A PA pode alterar apenas após a perda de 30% da volemia.
→ Toracico lombar pede além de ap e perfil, a obliqua.
- PA MÉDIA: PAS + 2x PAD

Choque 3

🡪 FISIOPATOLOGIA DA PERDA SANGUÍNEA: - SHOCK INDEX

- Vasoconstrição cutânea, muscular e visceral, visando manter o fluxo para → FC / PAS


os rins, coração e cérebro. - Se maior ou igual a 1,2
- Aumento da FC. - Pedir o hemograma antes da reposição volêmica e depois. Entrar com
→ O método mais efetivo na restauração é a recomposição do retorno Cristaloide.
venoso, faz vasoconstrição no local para interromper a hemorragia. - Diferenciação clinica das causas do choque, se é hemorrágico ou não.
- A reposição volêmica só vai ser efetiva se o paciente tiver parado de → A definição da causa por exames não deve atrasar a conduta.
sangrar.
- Nivel celular: troca do metabolismo aeróbico para anaeróbico, produção Choque Hemorrágico
do lactato, desenvolvimento de acidose. - Se há sinais de choque, a gente trata como hemorrágico até que se
- Objetivos: controle definitivo da hemorragia, restauração do volume prove o contrário. O principal: identificar pra onde está indo o sangue.
circulante. - Cardiogênigo: trauma ou desaceleração.
- Avaliação inicial: reconhecer o choque. Primeiro olhar via aérea, depois
se coluna cervical está estabilizada.
→ No choque neurogênico, além das características de choque ele não vai
ter taquicardia, vai ter PA de 190 e FC de 60.
→ No choque por pneumotórax no lado direito, há compressão da cava
inferior e aorta, por isso a paciente choca.
→ Fazer ABCDE, garantir ventilação, manifestações precoces, taquicardia
e vasoconstrição cutânea.

Lóis Penha Freitas Nunes


- Tamponamento cardíaco:

- Choque neurogênico (perda do tônus simpático, choque sem


- Pneumotórax Hipertensivo:
taquicardia).

Lóis Penha Freitas Nunes


- Choque séptico (incomum no contexto de trauma).
→ Choque hemorrágico: volume sanguíneo: 7% do peso ideal, crianças
tem 8-9%. - Tratamento: obter 2 acessos 18.

- É perigoso aguardar que o paciente se enquadre na tabela, porque o - Vazão: 6.300ml/hora


choque ta evoluindo e o paciente ta agravando, a tabela serve pra guiar o
→ na impossibilidade: fazer intraósseo ou central.
medico mas não pra prender o medico.
- Coleta de exames laboratoriais.
→ DOENTES SANGRANDO NECESSITAM DE SANGUE.
- Administração inicial de solução isotônica: 1L. 20ml/kg em crianças
→ PARE O SANGRAMENTO!
menores de 4kg, aquecido.
- Avaliar a resposta à infusão do paciente.
- A infusão não substitui o controle da hemorragia.

Lóis Penha Freitas Nunes


- AUTOTRANSFUSÃO: ex.: hemotórax. → Drenar o sangue do doente,
tratar com heparina e voltar pro paciente.
- Transfusão maciça: protocolo 10 concentrados nas primeiras 24h ou mais
de 4 na primeira hora. 1:1:1.
1 concentrado de hemácias pra 1 plaquetas pra 1 plasma.
- Coagulopatias: tromboelastograma, ácido tranexâmico (impede a
fibrinólise).
- Fazer transamin caso aconteça trombose. Pra cascata de coagulação.
→ Condições especiais: crianças, idosos, gestantes, medicações de uso
contínuo, atletas, hipotermia, marcapasso.

- Reposição de sangue: Concentrado de hemácias, plaquetas, plasma.


- De preferência com a prova cruzada – tipo especifico.
- Na ausência, usar concentrado tipo O, plasma AB.
→ Prevenção da hipotermia: aquecer. Temperatura ideal: 39° C.

Lóis Penha Freitas Nunes

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