1- Impressão inicial
Bls na Pcr A - VIAS AÉREAS
Avalia sem tocar no paciente, chegando no local. Observa:
• Postura: caído, responsivo, prostrado
• Cor: cianótico, pálido
• Respiração: se não esta respirando, respiração ruidosa.
2- Segurança
Analisa o local e decide se necessita de serviço de apoio (policia,
bombeiro).
• De cena: transito, risco de incêndio, eletricidade, violência.
• Biossegurança: paramentação adequada, vacinas (hepatite B)
• Expertise: conhecimento sobre o procedimento.
3 Passos
Processo para confirmar se o paciente esta em PCR.
1- Responsividade: se esta consciente ou inconsciente.
• Adulto e criança: chama e toca nos ombros e tórax.
• Lactantes: chama e toca na planta do pé.
2- Pede ajuda:
• Pré-hospitalar: direciona para alguem e fala: “você, liga para 192 e
pede um DEA”
• Intra-hospitalar: solicita equipe + carrinho de emergencia com
desfibrilador.
3- Verificar pulso central e respiração:
Simultaneamente, utiliza 5-10seg.
• Adulto e criança: palpa pulso carotídeo ou femoral.
• Lactente: palpa pulso braquial ou femoral. Verifica expansibilidade do
tórax.
Respostas
• Responde, respira, tem pulso -> ABCDE
• Não responde, respira, tem pulso -> ABCDE
• Não responde, não respira, tem pulso -> ABCDE (parada respiratória)
• Não responde, não respira, não tem pulso -> CABD (parada
cardiorrespiratória)
ABCDE
Aguarda 192 e verifica: vias aéreas, ventilação/respiração, circulação,
estado neurológico, expor o paciente em busca de lesões.
CABD
C- COMPRESSÃO TORÁCICA DE ALTA QUALIDADE
FC: 100-120bpm, usar metrometro (aplicativo ou musica)
Paciente: superfície rígida e plana.
Socorrista: joelhos afastados ao lado do paciente, cotovelos esticados
perpendicular ao tórax (usa forca do tronco), mãos sobrepostas com a
regiao hipotênar.
• Adulto: 2 mãos, acima do apêndice xifoide ou 1/2 inferior do externo.
• Criança: 2 ou 1 mão. 1/2 inferior do externo.
• Lactente: 2 polegares ou 2 dedos sobrepostos. 1/3 inferior do externo.
Compressão do tórax: retornar completamente.
• Adulto: 5-6cm
• Criança: 5cm ou 1/3 distância antero-posterior.
• Lactente: 4cm ou 1/3 distancia antero-posterior.
Mínimas interrupções.
Trocar compressor a cada 2 min.
• Adulto: 1 pessoa - 30:2
2 pessoas - 30:2
• Criança e lactente: 1 pessoa - 30:2
2 pessoas - 15:2
Realizada durante as compressões.
Obstrução de ar: busca de corpo estranho ou língua.
Introduz a COF (cânula orofaríngeo)
Escolha do tamanho: mede a distancia entre comissura labial e lóbulo
inferior da orelha do mesmo lado.
Como inserir:
• Adulto: insere COF com a ponta voltada para o palato duro, ate sentir
resistência, girar 180 graus e acomoda na boca do paciente.
• Criança: igual do adulto (pode usar uma espatula)
• Lactente: com a espatula, empurra a língua para baixo, insere a COF
com a ponta ja virada para baixo.
B- VENTILAÇÃO
Utiliza bolsa válvula-máscara
Escolher o dispositivo adequado para cada idade
Técnica C e E: o polegar e o indicador formam um “C” sobre a mascara
para veda-lá firmemente sobre a face. Os outros dedos da mesma mão
formam um “E” e são posicionados ao longo da mandíbula. Eleva o
mento para ter via aérea prévia.
Duração: 1 seg. com mínima expansibilidade.
• Adulto: 30:2
• Criança e lactente: 15:2 ou 30:2 -> Hands-only: usando não tem
dispositivo de ventilação, realiza as compressões por 2 min., checa o
pulso.
Na criança recomenda realizar respiração boca a boca.
D- DEA
Prioridade.
• Se sozinho: para tudo e instala o DÉA.
• Em dupla: um realiza as compressões e outro instala o DÉA.
Instalação:
• Adulto: pás na região infraclavicular direita e inframamario esquerdo 3
cm entre elas.
• Criança: idem ao adulto desde que tenha 3cm entre as pás ou coloca
igual lactente.
• Lactente: pás na região antero-posterior.
Pás precisam aderir bem, o paciente não pode estar molhado, suado,
com pelos.
Se tricotomia não for possível, fugir da área dos pelos.
Se houver marcapasso, distanciar 3cm do dispositivo.
Tamanho:
• Pediátrico: ate 25Kg - 50J
• Adulto: 150-200J
Pode usar pá do adulto na criança, porem não pode usar da criança no
adulto.
Conecta as pás no dispositivo e inicia.
Quando DEA disser: analisando ritmo -> equipe se afasta e os
socorristas trocam de posição.
2 situações:
• Ritmo chocável: aplica o choque e retorna as compressões por 2 min.
Pode ser FV ou TV.
• Ritmo não chocável: checa o pulso, 3 possibilidades:
Retorno da circulação - deixa em decúbito lateral e verifica padrão
ventilatorio.
Assistolia: sem atividade elétrica.
AESP: atividade elétrica sem pulso.
2 últimos, se não tem pulso, retorna as compressões por 2 min.
Parada respiratória - ventilação
• Adulto: 1 ventilação a cada 6 segundos
• Criança: 1 ventilação a cada 4 segundos.
• Lactente: 1 ventilação a cada 3 segundos.
Obs.: mínima expansibilidade torácica. Ventila até ajuda chegar ou
retornar a respiração.

Conduta sozinho:
• Adulto: principal causa de parada é FV ou TV.
Precisa de choque (DEA)
Primeiro pede ajuda
Inicia as compressões.
• Criança e lactente não presenciado: principal causa é hipóxia
(obstrução das vias aéreas).
Não precisa dar choque.
Primeiro compressões por 1min.
Depois pede ajuda.
• Criança e lactente presenciado:
Se suspeita de causa cardíaca - faz DEA, mas primeiro pede ajuda.