ANO 13 • ABRIL 2023 • EDIÇÃO 43

SAÚDE
DA
MULHER Prevenção e autocuidado são os caminhos
para uma vida mais saudável
INFORMATIVO
Assembleia Geral Ordinária
aprova contas da Cassems
por unanimidade 56

Revista trimestral.
Exemplar de beneficiário. Venda proibida.
CASSEMS • CAIXA POSTAL 6520 • CEP 79.010-970 • CAMPO GRANDE • MS
 Saúde e bem-estar
como melhor
benefício.

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CASSEMS
E O CUIDADO INTEGRAL DA
SAÚDE DA
MULHER
Que alegria uma edição da Revista Viver Cassems
com tantas pautas dedicadas à saúde da mulher.
Sobretudo quando 51,1% da população brasileira é
composta de mulheres e 48,9% de homens, segundo
dados do IBGE de 2021. Se pensarmos em Mato Gros-
so do Sul, 50,79% da população é feminina.
Na Caixa de Assistência dos Servidores (Casse-
ms), mais de 50% das vidas cuidadas são de mulhe-
res. Outro indicador que reforça a força e a presença
feminina é o nosso corpo de trabalho, uma vez que
75,1% dele é formado por mulheres. Somos muitas,
vivemos de diversas formas e nem sempre (quase
nunca!) nossos caminhos são parecidos. Mas, sem
dúvidas, quando se fala em saúde da mulher, a lei-
tura vem com muitas complementações.
Cuidamos da família, dos amigos, da comuni-
dade. Cuidamos de quem nasce e de quem morre.
Estamos no início da vida, cedendo o nosso ventre,
mas por muitas vezes deixamos o autocuidado para
depois. Isso precisa mudar, e esta edição da Revista
Viver Cassems traz pautas necessárias e urgentes.
Estamos vivendo mais, a expectativa de vida das
mulheres brasileiras é de 80,5 anos, por isso preci-
samos falar sobre a saúde feminina e os extraordi-
nários avanços, como a gestação na maturidade, que
dá às mulheres a possibilidade de escolher quando
abraçar a maternidade, a partir das técnicas de re-
produção assistida.
Ao passo que entramos no futuro que parecia
inalcançável, acompanhamos métricas assustado-
EDITORIAL
ras na violência contra a mulher. O assédio, a vio-
lência psicológica, emocional, sexual e patrimonial
em relações tóxicas e as chamadas microagressões
fazem com que não consigamos avançar em meio
a uma cultura machista. Por falar nisso, fica o lem-
brete, em caso de violência contra a mulher, ligue
180 – Central de Atendimento à Mulher.
Vale ressaltar que tudo isso compõe a saúde da
mulher. De nada vale o avanço se não olharmos
para estatísticas que precisam mudar. Ansiedade,
insônia, depressão. Somos as mais vulneráveis a
desfechos preocupantes na saúde mental. Explorar
este assunto reforça a consciência do cuidado in-
tegral. Já ouviu falar em sororidade? Pois é, ela tem
nos salvado, pois mostra que os nossos laços tecem
redes de proteção.
Precisamos, mais do que nunca, pensar na pre-
venção e entender que o conceito de saúde é muito
amplo. Estar atento às próprias emoções é um re-
EDITORIAL
quisito primordial, e, por falar em emoções, gostaria
de convidá-lo (a) para fazer a leitura da história de
sonhos, construção, superação e amor de Paula Za-
nata. Venha conosco e escute os seus sonhos. Viva
mais, viva intensamente e cuide-se. Sua saúde é o
seu maior patrimônio.
Maria Auxiliadora Budib
Filha, mãe, avó, médica ginecologista e obstetra e
diretora de Assistência à Saúde da Cassems.
3
INFOPUBLI

Dez anos de história!

REPLETOS DE REALIZAÇÕES
E CONQUISTAS

Responsável Técnico:
Dr. Paulo Mariano
CRM: 4099 RQE: 3038
UM LEGADO DE
CUIDADO COM VIDAS
Atentos aos detalhes e continuamente priorizando a qualidade, segurança e
excelência o time ASA completou seus 10 anos de trajetória sendo o único
grupo com acreditação internacional no Estado de Mato Grosso do Sul.

Com certeza 2022 foi um ano marcante e

repleto de significado para o Grupo ASA.
Iniciar 2023 com todo o foco e empenho
tem sido fruto de um ciclo muito evolutivo
e sempre em equipe.

Após aproximadamente dois anos de uma

jornada criteriosa e de muito trabalho,
realizamos, aprendemos, amadurecemos e
concluímos uma etapa intensamente
almejada: Somos um Grupo com
acreditação internacional através da
Qmentum Accreditation, uma empresa (Consultório ASA - Shopping Campo Grande)
canadense que certifica instituições que
atuam na melhoria contínua do O Grupo ASA foi idealizado por dois
atendimento ao paciente. grandes amigos e atualmente 21
anestesiologistas integram o time,
De acordo com o Dr. Paulo, um dos sócios estando presentes em diversos hospitais
do ASA, são inúmeras as razões e da Capital. São eles, Hospital Cassems,
objetivos ligados à evolução constante - Hospital Santa Marina/Proncor Rede D'or,
"O que nos move é a cultura da melhoria Hospital São Julião, Hospital de Amor,
contínua. Nós temos isso de uma maneira Proftalmo, Hospital SCALLA, MS Visão,
muito sólida nas nossas ações, sempre HPLAS e Hospital Unimed.
entendendo que há espaço para
melhorarmos, seja no aspecto O ASA tem como objetivo oferecer de
administrativo, assistencial ou no que se forma individualizada a melhor
refere ao relacionamento com as experiência, conforto e segurança tanto
instituições hospitalares parceiras e para os pacientes quanto para toda a
equipes cirúrgicas.” equipe.

Av. Afonso Pena, 4909 www.asa.med.br Responsável Técnico:

Shopping CG Santa Fé, Dr. Paulo Mariano
@asaanestesia CRM: 4099/RQE: 3038
CG - MS (67) 3222-0522
 CASSEMS CONECTADA

LIGIA PABLO
CAMPO GRANDE-MS
Quero agradecer o ótimo trabalho realizado
pela equipe médica e colaboradores desse
hospital. No final de março deste ano, minha
filha foi atendida por essa equipe maravilho-
sa. A eficiência médica acarretou o sucesso
ROSANGELA NOGUEIRA
do restabelecimento da saúde dela. Sou grata.
Agradeço o presidente Ricardo Ayache pelo tra-
@ROSANGELANOGUEIRA.BIO1
Hoje quero declarar a minha eterna grati-
balho desenvolvido no Hospital Cassems Cam-
dão. Minha mãe, Maria Aparecida Vieira da
po Grande. Está no caminho certo.
Silva, foi internada no dia 2 de fevereiro, deu
entrada no Pronto Atendimento e, desde
a entrada até a alta, todos cuidaram dela
com um carrinho gigantesco. Quero agra-
decer a equipe do Pronto Atendimento, o
técnico de enfermagem Rodrigo e a Tânia
Andrade, bem como a equipe da UTI geral,
Unidade de Terapia Intensiva Coronariana
LUCIANA MACHADO (UCO) e, por fim, a equipe do 5º andar. Nosso
@LUCIANAJJS muito obrigado por tanto carinho. Que Deus
O Centro de Prevenção Casse- abençoe infinitamente cada um de vocês!
ms não só traz bem-estar à
saúde dos beneficiários, mas
um conjunto de valores. Nos
proporciona um ambiente de
CASSEMS CONECTADA

convivência, com inclusão,

empatia, distração, amizade,
saúde e muito mais.
GIZELLY ARRUDA
COXIM-MS
Em fevereiro, precisei de atendimento da Cas-
sems e a enfermeira Sirlene, profissional que
Deus colocou no meu caminho, já veio ao meu
encontro perguntando como eu estava e no
que ela poderia me ajudar. Todas as vezes em
que eu precisar da Cassems e for atendida por
ela, virei aqui elogiá-la. Ela é incrível, e hoje,
mais uma vez, com todo cuidado e carinho, me
auxiliou com a minha dor do momento. O meu
muito obrigada pela sua atenção e dedicação.
Enfermeira Lucilena também, obrigada pe-
las orientações e cuidados; e o doutor Patrick,
continue assim, tão atencioso, dedicado. Minha
gratidão a vocês, de coração.

6 //
IRENE BATISTA DE ANDRADE
AQUIDAUANA-MS
Gostaria de parabenizar o técnico que
trabalha no setor de raios X da Casse-
ms de Aquidauana, Marcilio, que é muito
atencioso, cuidadoso e educado, sempre
prestativo com os pacientes. Parabéns!
ABNER DE OLIVEIRA
CAMPO GRANDE
A qualidade com que a revista é feita gera
satisfação. O cuidado com a informação
correta e de forma esclarecedora nos trans-
mite não só o profissionalismo, mas o amor
com que ela é cuidadosamente pensada e
voltada para o seu público. Parabéns!
JACQUELINE PILLON
CAMPO GRANDE-MS
Venho por meio deste registrar o meu agradecimento
ao atendimento dispensado ao meu filho, que esteve
internado do dia 15 ao dia 19 de março deste ano.
Dedico esse agradecimento a toda a equipe do Pron-
to Atendimento, do atendimento médico à enferma-
gem, que não mediu esforços para a manutenção
da saúde do meu pequeno. Dedico também a toda
a equipe do 4º andar, aos médicos, enfermeiros e fi-
sioterapeutas. Em especial a fisioterapeuta Daiana e
a enfermeira Ana Carolina, que foram muito prestati-
vas, nos atenderam sempre que solicitado, tornando
esse período menos doloroso. Um agradecimento à
equipe médica da dra. Jheth, do dr. Alberto e demais
residentes, que sempre foram claros e precisos na
conduta. Minha eterna gratidão a todos. Que Deus
abençoe a vida de todos vocês!
7
INFOPUBLI
 NESTA EDIÇÃO

SAÚDE DA
MULHER
Prevenção e autocuidado são os
caminhos para uma vida mais
saudável 36
NESTA EDIÇÃO

Bem-estar
Vínculo entre avós e
netos contribui para
a qualidade de vida
dessas duas gerações
14

10 //
 Nutrição
Nutricionista da Cassems
dá dicas de cuidados com
alimentação durante a
gravidez 26

Saúde infantil
Entenda os impactos do ronco no
desenvolvimento da criança e a
necessidade de avaliação médica 30

Mitos e verdades
Cardiologista esclarece as
principais dúvidas sobre
hipertensão arterial 20

Saúde Cassems
Informativo
Doenças Sazonais: saiba como
hospitais da rede Cassems organizam Assembleia Geral Ordinária
fluxos para oferecer assistência aprova contas da Cassems
médica de qualidade 50 por unanimidade 56

Entrevista Gestão participativa

Presidente Ricardo Ayache revisita Conheça a trajetória de
conquistas e avanços nos 22 Fabrício de Carvalho Moura,
anos de história da Cassems e membro titular do Conselho
fala sobre os compromissos para Fiscal da Cassems 74
o futuro 44

Viver Cassems
Artigo
Conheça a história da
A diretora de Projetos e Processos da beneficiária Paula Zanata, que
Cassems, Celciliana Barros, explica o construiu a sua família na
que é ESG e como a Cassems como
companhia da Cassems 76
o tema em prática. 70

Os anúncios da revista Viver Cassems independem da rede credenciada.

11
INFOPUBLI
 BEM-ESTAR

VÍNCULO
QUE
ATRAVESSA
GERAÇÕES
FOTO: Banco de Imagens
BEM-ESTAR

Como a relação com os avós contribui

para o bem-estar dos netos e dos idosos
TEXTO: Nathalia Pelzl

14 //
 Quando se fala de avós, é natural vir à mente a ideia de afeto
e carinho. No imaginário social, o velho ditado “comida de vó”, por
exemplo, se traduz em boas lembranças de acalento e cuidado.
Há quem diga ainda que amor de avó e avô é amor dobrado,
porque leva consigo a sabedoria de quem compreende o que
vale a pena viver e guardar.
O bom vínculo entre netos e avós traz muitos ganhos, con-
forme a ciência já comprovou em diversos estudos. Um deles,
realizado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, desta-
cou a prevalência do bem-estar. Crianças que estavam mais
conectadas aos avós registraram menos problemas emocionais
e comportamentais.
A psicóloga Aline Cantini Ibarra evidencia que os avós carre-
gam uma figura de amor não só para as crianças, mas também
para os adultos.
“Podemos citar a contribuição que essa relação traz para
a construção de uma identidade logo nos primeiros anos de
vida, pois são os avós que carregam a história viva da família e
podem, por meio do que contam, ajudar a criança a entender
de onde ela veio e como o percurso familiar atravessa a sua
realidade atual”, pontua.
O vínculo e o relacionamento com os avós também ajudam
na socialização da criança, que precisa ser criada em comu-
nidade. Quanto mais pessoas integrarem o seu círculo de vida,
mais ela é exposta a estímulos e mais repertório social ela ad-
quire. “A família é o primeiro contato que temos com o social, é
por meio desses contatos que a criança avança nos marcos do
desenvolvimento, como a linguagem e o raciocínio, e em habili-
dades sociais”, esclarece Aline.
E esse contato constante causa impacto positivo também
no fortalecimento dos laços familiares, na presença do afeto
e do apoio e nos ensinamentos de vida que os mais velhos e
mais experientes oferecem na convivência. Os avós, em muitos
casos, também são um suporte dos pais e podem auxiliar em
situações corriqueiras ou até mesmo em questões mais graves,
como problemas de saúde. “É importante que a criança seja
assistida por vários agentes de cuidados que também podem
perceber se algo não vai bem com ela”, avalia a psicóloga.
15
 BEM-ESTAR

BENEFÍCIOS AOS MAIS EXPERIENTES

Não é só a criança que se beneficia do relacionamento
com os avós. Os idosos também têm vantagens nesse vín-
culo, principalmente no aspecto da saúde mental.
A sensação de solidão, comum na terceira idade, muitas
vezes está associada à inatividade nessa fase de vida e pode
levar à depressão ou a outros transtornos emocionais. A con-
vivência com os netos contribui para que os mais experientes
sintam que há uma continuidade da sua existência, que eles
podem deixar um legado, além de ser uma alegria nesse mo-
mento da vida em que muitos estão iniciando a aposentadoria
e diminuindo o ritmo de trabalho.
Nessa proximidade e integração com diferentes gerações,
os idosos tendem a ter mais energia e vitalidade, mantendo o
sentimento de pertencimento, ação e utilidade.
Assim como os netos ganham diversos aprendizados
com os avós, os idosos também ampliam os seus conhe-
cimentos e descobrem novas coisas. O uso da tecnologia é
um bom exemplo. É comum ver as novas gerações ensi-
nando como gerir as redes sociais, por exemplo, ou como
manipular os recursos e aplicativos do celular, tornando os
avós mais ativos no mundo digital.
Com as mudanças da sociedade moderna, que leva-
ram a novos modelos de trabalho, inserção da tecnologia
no dia a dia e a configurações diferentes do núcleo familiar,
que está cada vez menor e mais espalhado, as relações
sociais se tornaram cada vez mais restritas. Por isso, a psi-
cóloga reforça a importância de se retomar a solidariedade
intergeracional familiar, ou seja, resgatar as convivências
comunitárias e a divisão de tarefas até como maneira de
familiarizar a criança com a diversidade da existência hu-
mana e com a velhice.
“Colocar as crianças em contato com os avós ainda
diminui o sofrimento e a autocobrança dos pais, além de
permitir que resgatemos o senso de grupo como forma de
enfrentamento do acentuado individualismo que marca
nossa sociedade atual”, completa Aline.

Colocar as crianças em contato com os avós ain-

da diminui o sofrimento e a autocobrança dos pais,
além de permitir que resgatemos o senso de grupo
como forma de enfrentamento do acentuado indi-
vidualismo que marca nossa sociedade atual
BEM-ESTAR

16 //
FORTALECENDO OS LAÇOS
O parentesco sanguíneo não é suficiente para o surgimen-
to de um laço emocional genuíno. É necessário investir tempo e
energia para cultivar e manter as boas relações.
A principal dica da psicóloga para isso é ampliar o contato e a
convivência. “Mesmo em casos em que há distância física, pode-
-se investir no uso das tecnologias de comunicação, ensinar a
fazer uma videochamada ou a ligação convencional pelo telefone
mesmo”, complementa.
Além disso, o importante é manter o jogo de cintura, já que
desentendimentos e divergências podem ocorrer. Nesse caso, a
profissional reforça que a criança não deve ser impactada. “É co-
mum que haja uma disputa pelo amor da criança, mas, no fim,
estão todos interessados no bem-estar dela, mesmo que não haja
unidade e consenso. Pode ser difícil manejar todos esses conflitos
e embates, mas vale a pena, porque todos têm a ganhar com
essas relações”, finaliza.

17
INFOPUBLI
 MITOS E VERDADES

O problema é herdado dos pais em 90%

dos casos, mas há vários fatores que
influenciam nos níveis de pressão arterial

HIPERTENSÃO
ARTERIAL
MITOS E VERDADES

Um dos problemas que vêm crescen- das alcoólicas, a obesidade, o estresse,

do na população é a hipertensão arterial,
ou pressão alta, que é uma doença crô-
nica, caracterizada pelos níveis elevados
da pressão sanguínea nas artérias. Ela
TEXTO: Nathalia Pelzl FOTO: Banco de Imagens
os níveis altos de colesterol e a falta de
atividade física.
Ainda conforme orientações do Minis-
tério da Saúde, medir a pressão regular-

acontece quando os valores das pressões mente é a única maneira de diagnosticar

máxima e mínima são iguais ou ultrapas-
sam 140/90 mmHg (ou 14 por 9).
Conforme informações divulgadas
pelo Ministério da Saúde, no Brasil, 388
pessoas morrem por dia em decorrência
da hipertensão.
Essa doença é herdada dos pais em
90% dos casos, mas há vários fatores que
influenciam nos níveis de pressão arterial,
entre eles, o fumo, o consumo de bebi-
a hipertensão.
O indicado é que pessoas acima de 20
anos afiram a pressão pelo menos uma
vez por ano. Se houver casos de pessoas
com pressão alta na família, deve-se me-
dir no mínimo duas vezes por ano.
A cardiologista Andrea Roledo nos aju-
dou a elencar uma lista de mitos e verda-
des mais recorrentes quando o assunto é
hipertensão arterial. Confira a seguir.

20 //
21
 MITOS E VERDADES

MITO
O sal é o principal causador da pressão
alta e basta retirá-lo da comida para
evitar o aumento da pressão arterial
MITO. O sal que colocamos na comida é apenas um
dos fatores de risco para a hipertensão. É preciso ficar
alerta para o sódio contido em outros alimentos, princi-
palmente os industrializados, como macarrões instan-
tâneos, temperos prontos e lasanhas congeladas, que
concentram quantidades altíssimas desse mineral. A
quantidade de sódio dos alimentos merece atenção, já
que o brasileiro consome, em média, o dobro da quantida-
de de sal recomendada pela OMS, 5 gramas (uma colher
de chá) diárias.

VERDADE
O estresse aumenta a pressão arterial
VERDADE. O estresse aumenta a estimulação do sistema
nervoso simpático e, consequentemente, provoca elevação da
pressão arterial, redução da circulação do sangue nas coro-
nárias, aumento do consumo de oxigênio pelo músculo car-
díaco e instabilidade elétrica no coração, podendo ocasionar
MITOS E VERDADES

arritmias cardíacas e infarto.

VERDADE
O álcool prejudica o controle
da pressão arterial
VERDADE. A relação está ligada à quanti-
dade ingerida. O consumo excessivo de be-
bida alcoólica, claramente, eleva a pressão
arterial e está associado a maior risco de
morte por doenças cardíacas. Atualmente,
recomenda-se que as pessoas que consu-
mem bebidas alcoólicas o façam de manei-
ra moderada, o que corresponde ao limite de
uma dose diária para mulheres e duas para
homens, considerando-se como dose uma
garrafa pequena (long neck) ou lata de cer-
veja, uma taça de vinho ou uma dose de 50
ml de bebida destilada.

22 //
 VERDADE
A hipertensão não apre-
senta sintomas
VERDADE. Na maioria das vezes, ela
não causa sintomas. Em pouquíssi-
mos casos pode haver dor de cabeça,
zumbido no ouvido, visão turva, tontura,
dor no peito, palpitações, entre outros.

VERDADE
MITO
A hipertensão é
mais comum entre as
mulheres
MITO. No Brasil, verifica-se
uma prevalência da doença em
35,8% dos homens e em 30% das
mulheres. Porém, após a meno-
pausa, a situação se inverte, com
maior preponderância da doen-
ça entre elas. Isso porque, nessa
fase, há diminuição da produção
de estrogênio, protetor natural do
sistema arterial.
Quem tem pressão
alta corre risco de in-
farto e outras doenças
VERDADE. A hipertensão arte-
rial é um fator de risco importan-
te e independente para infarto.
Quando a pessoa tem a pressão
permanentemente alta, ou seja,
sempre acima de 14x9 mmHg,
alguns órgãos podem ser afe-
tados. No cérebro, pode ocorrer
derrame. No coração, infarto. Os
rins podem funcionar de modo
insuficiente, sendo necessário
realizar hemodiálise.

MITO
Hipertensão
tem cura
MITO. O fator heredi-
tário está presente em
mais de 90% dos casos
e, nesses, a hiperten-
são arterial não pode
ser curada, mas pode e
deve ser controlada.

23
INFOPUBLI
 NUTRIÇÃO

ALIMENTAÇÃO
NA
GRAVIDEZ
Nutricionista da Cassems dá dicas às gestantes e
destaca cuidados importantes no plano alimentar
FOTO: Banco de Imagens
NUTRIÇÃO
TEXTO: Nathalia Pelzl

26 //
 Durante a gravidez, uma boa alimentação pode pre-
venir doenças e complicações gestacionais, por isso, o
cuidado com a saúde precisa ser redobrado. Além de
nutrir o próprio corpo, a mãe precisa nutrir o bebê que
está sendo gerado, e a escolha de bons alimentos cola-
bora para o desenvolvimento do organismo da criança.
A nutricionista Fernanda Larrea destaca que o acom-
panhamento profissional é importante para que haja um
planejamento alimentar adequado às necessidades do
momento.
Uma de suas recomendações é que a alimentação
deve ser o mais natural possível e ocorrer em horários
regulares, evitando ficar períodos longos em jejum.
“A gente brinca que a gestação é um mundo à par-
te, então, a mulher tem que estar muito bem nutrida,
e quando a gente fala em nutrir a gente fala de dar as
porcentagens corretas de carboidratos, de proteínas, de
lipídios, de micronutrientes, de minerais, da importân-
cia de uma alimentação saudável e equilibrada até para
controlar o ganho de peso dessa mãe e evitar patologias”,
esclarece. O aumento de peso em excesso na gestação
pode levar ao surgimento de problemas como pressão
alta, diabetes gestacional e até mesmo um parto pre-
maturo.
A profissional destaca que, na rotina alimentar, os
carboidratos considerados bons são os derivados da ter-
ra, e a gestante deve evitar farináceos e tudo o que for
extremamente refinado.

27
 NUTRIÇÃO

“Podem fazer o uso de arroz, de preferência o ar-

roz integral, feijão, mandioca e batata, por exemplo. Já
quando falamos das proteínas, entram as carnes, os
ovos, os peixes, o frango e a carne de porco, e proteínas
vegetais, como o ora-pro-nóbis, os grãos, como o grão
de bico, o feijão e a lentilha, além de iogurte e queijo
branco”, comenta.
A alimentação também deve incluir fontes de gor-
duras boas. A profissional recomenda, por exemplo, o
consumo de abacate, castanhas em geral, tahine (pas-
ta de sementes de gergelim), coco e o uso de um bom
azeite extravirgem.
Frutas, legumes e verduras, que carregam vitami-
nas, minerais, fibras e outros componentes importan-
tes para o organismo, têm de entrar no cardápio, mas
sempre devem estar bem higienizados, para evitar o
risco de contaminação com a toxoplasmose.
Outro cuidado é com a hidratação. Grávidas devem
ingerir um pouco mais de água, segundo recomenda-
ções de organizações internacionais como a Agência
Europeia de Segurança Alimentar. Esse recurso também
é essencial para ajudar a reduzir a retenção de líquido e a
prisão de ventre, problemas comuns na mulher.

GANHO DE PESO
O papel do nutricionista, além de avaliar a saúde
da mãe, é acompanhar o ganho de peso da criança.
“A profissional pode ver se o bebê está se desenvol-
vendo bem, ganhando peso suficiente, e a gente vai
ajustando a cada ciclo da gestação a importância
dos nutrientes”, revela.
NUTRIÇÃO

A profissional orienta que, além do cuidado com

a alimentação, deve-se evitar o sedentarismo. “É ex-
tremamente importante atividade física, caminha-
das, hidroginástica; se a mulher já treina, ela deve
continuar fazendo a atividade física que ela pratica”.
A rotina de treinos nessa fase da gestação não
tem de ser focada na redução de peso, mesmo que
a mulher já esteja com sobrepeso, segundo Fernan-
da. “Não é o momento de pensar em perder peso, e
sim em ter uma alimentação saudável com o ma-
nejo do peso, conforme a obstetra e nutricionista
indicarem”, esclarece.

28 //
O QUE EVITAR
A nutricionista alerta ainda sobre os
alimentos que não devem ser consumi-
dos. “Tudo o que for hiperindustrializado.
Eu brinco que a gente tem que evitar o que
não tem na fazenda, por exemplo, não tem
uma árvore de suquinho em pó, e sim ár-
vores de frutas, e das frutas se fazemos o
suco”, destaca.
Além dos ultraprocessados, a lista de
produtos que devem ser evitados con-
templa bebidas alcoólicas, frituras, carnes
cruas ou malcozidas, peixes e ovos crus,
laticínios não pasteurizados e alimentos
açucarados. Bebidas ou alimentos com
cafeína na composição também precisam
de um limite de consumo.

APOIO DA CASSEMS
A Cassems tem o programa Casal Grávido,
implantado em Campo Grande em novembro de
2011. Em 2018, foi expandido para Dourados e Três
Lagoas. Em 2019, chegou a Corumbá, Paranaíba e
Ponta Porã.
A iniciativa tem o objetivo de oferecer orienta-
ções sobre gestação para pais e mães gestantes e
promove palestras com profissionais das especia-
lidades de médico da família, obstetrícia, pediatria,
nutrição, enfermagem e educação física.
O tema alimentação faz parte dos encontros.
“Fazemos um bate-papo sobre a alimentação da
gestante, o que ajuda a minimizar os enjoos, a fazer
melhores escolhas para o momento e o que evitar. É
uma oportunidade para sanar as principais dúvidas
sobre o que consumir”, explica a nutricionista.

PARA AGENDAMENTO E-mail: programadeprevencao@cassems.com.br

E MAIS INFORMAÇÕES Telefones: (67) 3309-5351 · (67) 9974-0599

29
 SAÚDE INFANTIL

RONCO
EM
CRIANÇAS
SAÚDE INFANTIL
TEXTO: Nathalia Pelzl FOTO: Banco de Imagens

Médico otorrinolaringologista explica as

diversas complicações que esse problema
traz ao desenvolvimento saudável

30 //
 O ronco é um ruído provocado por um estreitamento
ou obstrução nas vias respiratórias superiores durante o
sono. Engana-se quem pensa que essa condição atinge
apenas adultos. O problema também pode acometer o
público infantil e merece bastante atenção.
Em 2020, o assunto esteve em destaque em cam-
panha de conscientização realizada pela Academia
Brasileira de Otorrinolaringologia Pediátrica (ABOPe), que
alertava sobre a importância da prevenção de doenças
que prejudicam o desenvolvimento infantil, como a ap-
neia obstrutiva do sono e outros diagnósticos, entre os
quais infecções no ouvido, distúrbios do equilíbrio e pro-
blemas respiratórios, que causam prejuízos na forma-
ção da criança e influenciam no crescimento saudável.
O otorrinolaringologista Gustavo Zangirolami descre-
ve alguns prejuízos que o ronco pode causar nos pe-
quenos.

31
 SAÚDE INFANTIL

“O ronco em crianças pode levar a um baixo de-
senvolvimento neuropsicomotor durante a evolução da
infância. Além disso, traz sonolência diurna à criança
durante o período escolar, levando ao baixo rendimento
nesse ambiente tão importante”, informa. É durante a
noite que também ocorre a liberação de hormônios do
crescimento, por isso a qualidade do sono é essencial.
De acordo com um levantamento da Sociedade To-
rácica Americana, cerca de 10% das crianças roncam,
mas somente cerca de 1% a 3% desse grupo têm apneia
obstrutiva do sono, uma doença definida pela interrupção
da respiração por dez segundos ou mais durante a noite.
Com o tempo, quem sofre de apneia pode ter pressão
alta e maior o risco de doenças cardíacas, por exemplo.
Segundo Zangirolami, as principais causas de ron-
cos na infância são as rinites alérgicas; o aumento das
amígdalas e das adenoides, chamado tecnicamente pe-
los médicos de hipertrofia adenoamigdaliana, que pode
prejudicar a respiração nasal e provocar uma obstrução
da via aérea; o micrognatismo, em que é a mandíbula é
menor do que o normal; e alterações craniofaciais.
“Os prejuízos do ronco são enormes, pois podem le-
var a infecções de repetição das narinas, ouvido e gar-
ganta, além de baixa oxigenação cerebral nesta faixa
etária, resultando em prejuízos no seu desenvolvimen-
to”, esclarece o profissional.
O médico destaca que os indicativos importantes a
serem observados além da sonolência diurna são: des-
pertares noturnos, existência da respiração bucal, ou
seja, dificuldade de respirar pelo nariz, atraso escolar e
sinais de rinite alérgica, como espirros, obstrução nasal
e secreção excessiva do nariz.
A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
(SBPT) também lista mais pistas, como a presença de
ruídos de sufocamento e inspiração difícil ou respiração
barulhenta e movimentos frequentes durante a noite,
com mudanças na posição de dormir. Urinar na cama
frequentemente, principalmente se a criança já tinha
prévio controle no período noturno, é outro sinal que
merece atenção, segundo a entidade médica.

O ronco em crianças pode levar a um baixo

desenvolvimento neuropsicomotor durante a
evolução da infância. Além disso, traz sonolência
diurna à criança durante o período escolar, levando
ao baixo rendimento nesse ambiente tão importante
SAÚDE INFANTIL

32 //
PREVENÇÃO
Avaliações com especialistas como pediatras,
otorrinolaringologistas e odontopediatras vão aju-
dar a diagnosticar precocemente qualquer proble-
ma e iniciar o tratamento.
Além disso, Zangirolami esclarece que “as me-
didas de prevenção seriam evitar o uso excessivo
de ar-condicionado durante o sono, locais empo-
eirados, chupetas em longo prazo e alimentos com
excesso de gorduras e carboidratos no jantar”.
Quem sofre de rinite alérgica precisa de cui-
dados com o ambiente, como fazer o controle de
ácaros, evitar locais com umidade excessiva e dei-
xar o quarto sempre limpo, incluindo os equipa-
mentos de climatização, que devem ter os filtros
higienizados constantemente para não acumular
poeira e outros microrganismos. Tratar problemas
respiratórios também ajudará o paciente a parar
de roncar.
“O uso de soro fisiológico nasal em dias de
tempo seco ajuda a eliminar impurezas das fossas
nasais, melhorando a respiração durante o sono”,
complementa Zangirolami.
A vigilância e a atenção dos pais para reconhecer
esses comportamentos são medidas importantes para
buscar a ajuda de profissionais de saúde e evitar con-
sequências no desenvolvimento em longo prazo.
33
INFOPUBLI
 CAPA

SAÚDE
DA
MULHER
TEXTO: Fernanda Palheta FOTOS: Messias Ferreira
CAPA

Prevenção e autocuidado são os caminhos

para uma vida mais saudável

36 //
 Na última década, as brasileiras ganharam mais dois anos e
dois meses de vida, uma vez que a expectativa de vida da mulher
chegou a 80,5 anos. É o que aponta a última projeção da Tábua
Completa de Mortalidade, desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada em 2021.
O aumento da longevidade da população desperta a busca
por mais qualidade de vida. No entanto, no caso das mulheres,
tidas como multitarefas, o cuidado e a atenção com a própria
saúde dividem espaço com a rotina de casa, trabalho e família.
Esse acúmulo de funções, como explica a psicanalista es-
pecialista em relações étnico-raciais e de gênero Karô Castanha,
é reflexo da ideia de que as mulheres aguentam tudo. “Temos
uma cultura imposta para que as mulheres deem conta de tudo.
A depressão atinge mais mulheres do que homens e elas têm
um maior nível de ansiedade, por exemplo”, aponta. “Os sofri-
mentos psicológicos podem ser mais abrangentes, pois as mu-
lheres estão dispostas para um outro corpo e quase sempre se
esquecem de si”, completa.
Um outro estudo, o Índice de Saúde da Mulher, desenvolvido
pela empresa americana Hologic em parceria com a Gallup, evi-
dencia que no mundo pós-pandemia as mulheres estão mais
estressadas, preocupadas e tristes. O levantamento ouviu cerca
de 66 mil mulheres e meninas (com 15 anos ou mais) em 122
países, que responderam questionários sobre saúde emocional,
cuidado preventivo, saúde e segurança, necessidades básicas e
saúde individual.
Segundo a pesquisa, quatro em cada dez mulheres afirma-
ram que em 2021 sentiram preocupação (43%) e estresse (41%)
durante a maior parte do dia anterior, um aumento de três pon-
tos porcentuais em comparação com os dados de 2020. Já no
quesito tristeza, o aumento foi de seis pontos, chegando a 32%, o
que significa que uma em cada três mulheres se sentiram tris-
tes. O relatório do estudo aponta que o principal desafio é reduzir
a incidência desses sentimentos negativos, que hoje encontram-
-se em níveis máximos.
Karô explica que o estresse é a resposta do organismo para
determinada situação e, segundo a especialista, quando se fica
constantemente estressado são liberados hormônios que po-
dem cair em um estado de exaustão, além de sintomas cor-
porais, como pressão alta, crises de angústia, dor muscular e
problemas de pele.
A médica de Família e Comunidade da Clínica da Família da
Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do
Sul (Cassems) Luciana Tobaru Kanashiro Sakai reforça o alerta
que o estresse mental e emocional causado pela a sobrecarga
de atividades que as mulheres vêm sofrendo também tem con-
sequências para a sua saúde física.
Exemplo disso é o aumento de casos das doenças cardio-
vasculares. De acordo com dados da Organização Pan-America-
na da Saúde (Opas), na América Latina e no Caribe, a hipertensão
é uma condição muito comum, que causa doenças cardíacas e
acidentes vasculares cerebrais (AVCs), e 28% das mulheres não
sabem que são afetadas.
“São as doenças que mais matam mulheres no Brasil e que, na
maioria das vezes, têm os seus sintomas negligenciados por conta
da rotina”, aponta Luciana. Para a médica, o que influencia a alta
incidência é o modo como é distribuída a rotina da mulher, a qual
pode acarretar outras doenças, como infarto agudo do miocárdio.
A profissional ressalta que o aumento da incidência está li-
gado ao estilo de vida desequilibrado. “Muitas mulheres vivem
com uma sobrecarga física e emocional e acabam postergando
o seu autocuidado, o que pode resultar em sedentarismo e au-
mento da obesidade e de doenças crônicas, como diabetes e
hipertensão arterial”, explica.
37
 CAPA

DE PEITO ABERTO
A médica de Família e Comunidade da Clínica
da Família da Cassems, Luciana Tobaru Kanashiro
Sakai, também chama a atenção para as doenças
relacionadas ao sistema reprodutor, como as infec-
ções sexualmente transmissíveis, a endometriose, o
câncer do colo do útero e o câncer de mama, sendo
este último uma das enfermidades mais temidas
pelas mulheres.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca),
o câncer de mama é o que mais afeta as mulheres no
Brasil, além dos tumores de pele do tipo não melano- ção por meio da mamografia. “Quando a gente fala
ma. Em 2023, a estimativa é de que 73 mil novos casos de autoexame, ele já chega tarde, porque, quando
sejam registrados no País e, até 2025, 74 mil casos são você palpa o nódulo, ele já tem mais de 0,5 cm. A
projetados por ano. mamografia vê calcificações pré-malignas, então a
O médico oncologista e coordenador da Rede gente chega antes ou no início do processo do cân-
Amo da Cassems, Lucas Vian, ressalta a importância cer”, detalha. Ela explica que, com o diagnóstico pre-
de se incentivar o rastreio precoce da doença. “A dica coce, uma possível cirurgia é menos mutiladora e o
é: não espere os sintomas e conheça o seu corpo, tratamento é menos agressivo à paciente.
conheça as suas mamas, e para isso realizamos os Lucas Vian alerta para o aumento de casos em
exames de rastreio. Caso perceba algo diferente do mulheres mais jovens. “Isso vem ocorrendo em vir-
habitual, como um caroço na mama, uma secreção tude da vida estressante, em que a mulher está cada
que esteja saindo do mamilo, a pele da mama re- vez mais sedentária, priorizando o trabalho e dimi-
traída ou parecida com a casca de uma laranja ou, nuindo o número de filhos, optando por gestação
ainda, coceira no mamilo, procure ajuda médica”. mais tardia [após os 30 anos de idade] ou mesmo
A diretora de Assistência à Saúde da Cassems, optando por não ter filhos. Além do sedentarismo, há
Maria Auxiliadora Budib, reforça o papel da preven- também a obesidade e a alimentação inadequada”.
CAPA

38 //

DIA
Estar com os exames de rotina em dia é
essencial para a prevenção e o diagnóstico
precoce de doenças como o câncer de mama.
Para incentivar e sensibilizar as mulheres para
o enfrentamento da doença, a Cassems ini-
ciou o calendário de ações com a realização
do Dia M, no Dia Internacional da Mulher, em
8 de março.
O Dia M prevê ações nas regionais da Cai-
xa de Assistência dos Servidores para maior
alcance das beneficiárias e uma campanha
permanente ao longo do ano, conforme expli-
ca a diretora de Assistência à Saúde da Casse-
ms, Maria Auxiliadora Budib.
“O Dia M começou em março, no Dia In-
ternacional da Mulher, e terminará em outu-
bro, no Dia Mundial de Combate ao Câncer de
Mama, para lembrar que a sua saúde é o seu
maior patrimônio”. A diretora orienta ainda as
beneficiárias interessadas em participar do Dia
M a acompanhar a agenda do programa nas
redes sociais da Cassems.
NO TEMPO DELAS
O congelamento de óvulos é
mais uma ferramenta dispo-
nível para empoderar a mulher
para conseguir viver a vida da
forma que ela escolher”, avalia
a médica ginecologista e obste-
tra, especialista em reprodução
Mariana Medina de Almeida
Além de todas as responsabilidades rotineiras
que recaem sobre as mulheres, elas ainda precisam
decidir se querem ou não abraçar a maternidade. E
assim o crescimento profissional e a busca por es-
tabilidade financeira e emocional entram na equa-
ção como fatores determinantes na hora de decidir
quando ter filhos. O resultado, segundo pesquisas, é a
escolha por engravidar cada vez mais tarde.
Levantamento realizado pela Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz), que comparou dados do Departamento
de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS) de
2000 e 2020, mostra que a maternidade em mulheres
mais velhas cresceu no Brasil nos últimos 20 anos.
Em 2000, apenas 9,1% dos bebês eram nascidos
de mulheres com mais de 35 anos. Em 2020, o nú-
mero de mulheres que engravidaram com 35 anos
ou mais chegou a 16,5% do total de mães que tive-
ram filhos nesse ano. Ao longo das duas décadas, a
maternidade em mulheres mais jovens diminuiu. De
acordo com os dados, em 2000, a fecundidade con-
centrava-se em mulheres com idade entre 20 e 34
anos, que respondia por 67,4% da fecundidade total.
Em 2020, as mulheres que tiveram filhos com essa
faixa etária diminuíram para 57,8%, uma redução de
quase 10%.
A médica ginecologista e obstetra, especialis-
ta em reprodução Mariana Medina de Almeida, que
atende na rede Cassems, explica que, apesar de a
expectativa de vida ter aumentado, a fertilidade da
mulher não mudou.
39
 CAPA
“As mulheres estão chegando aos 40 anos muito
mais saudáveis, mas continuam perdendo óvulos, e
esses óvulos seguem envelhecendo”, afirma. Ela de-
talha que, ao nascer, a mulher tem entre 1 milhão e
2 milhões de óvulos. Na puberdade, essa reserva cai
para cerca de 250.000 óvulos, e a partir dos 35 anos
essa queda é ainda mais acelerada.
Segundo Mariana, entre os riscos de uma gravidez
tardia estão hipertensão na gestão, pré-eclâmpsia,
aumento do risco de aborto e de parto prematuro,
diabete gestacional e síndromes genéticas nos em-
briões. Mas os riscos diminuem com o cuidado com a
saúde. “As pessoas têm mais acesso a exames para
conseguir diagnóstico precoce de outras doenças e
assim conseguimos diminuir a maternidade de alto
risco após os 35 anos”, exemplifica.
Outra forma de garantir uma gestação mais se-
gura é levar uma vida saudável. “Mulheres que se
cuidam bastante, que praticam atividade física, que
CAPA
40 //
têm uma alimentação saudável e que engravidam
dentro de um peso ideal diminuem as chances des-
ses riscos”.
Para ela, o congelamento de óvulos é uma opção
para o planejamento familiar da mulher que deseja
postergar a maternidade. “É mais uma ferramenta
disponível para empoderar a mulher para conseguir
viver a vida da forma que ela escolher”, avalia Mariana.
A orientação da especialista em reprodução é
para que as mulheres que decidirem congelar os
óvulos encarem o processo como uma poupança.
“Se você está com 32 ou 33 anos e não tem pers-
pectiva de uma gestação neste momento, invista
nisso como uma poupança financeira mesmo. A
gente vai colocando o dinheiro e tenta esquecer
aquele dinheiro porque a gente não quer gastar,
queremos que futuramente, se um dia precisar-
mos, a gente tenha aquilo guardado para uma
emergência”, orienta.
SAÚDE INTEGRAL
A Clínica da Família da Cassems auxiliou muito a minha
relação com os cuidados médicos”, Silvana Carramas-
chi Tubero de Carvalho, beneficiária da Cassems

A médica da Clínica da Família da Cassems Lu-
ciana Tobaru Kanashiro Sakai destaca a necessidade
de se ter um olhar mais amplo sobre a saúde, bus-
cando não só o diagnóstico de doenças graves, mas
principalmente a prevenção e hábitos de vida mais
saudáveis, como ter uma alimentação equilibrada,
praticar atividade física regular, reduzir o estresse e
dormir bem.
“É importante conscientizar a mulher sobre a pre-
venção, sobre permitir ser cuidada, com a ajuda de
um profissional de referência, seja médico de Famí-
lia, seja ginecologista, capaz de coordenar o seu cui-
dado e acompanhá-la ao longo de sua vida em seus
vários ciclos e mudanças inerentes a cada um deles”.
Aos 64 anos, a beneficiária da Cassems Silvana
Carramaschi Tubero de Carvalho conta que o cuidado
com a saúde se tornou prioridade. “Hoje, me preocupo
com minha alimentação, só uso temperos naturais,
consumo bastante verduras e legumes, diversifico as
carnes e evito frituras”, diz.
Com os exames em dia, ela relata que a mu-
dança veio com informação e acesso a atendimen-
to integral na Caixa de Assistência dos Servidores.
“Fiz a mamografia em outubro e o preventivo em
novembro. A Clínica da Família da Cassems auxi-
liou muito a minha relação com os cuidados mé-
dicos. É muito rápido e fácil fazer agendamentos.
Os médicos, enfermeiros e atendentes são sempre
muito solícitos”.
Conforme a médica da Clínica da Família,
com um profissional de referência, as beneficiá-
rias conseguem ter uma abordagem e um cuida-
do integral centrado na pessoa, e não na doença.
“Torna o caminho de cuidado mais direcionado e
assertivo. Além de trabalhar com a prevenção, com
o diagnóstico e com o tratamento de doenças, o
médico também orienta e encaminha a mulher
para as demais especialidades caso seja neces-
sário, sem perder o vínculo e a responsabilidade
pelo seu cuidado”, detalha.

41
 CAPA

CHECK-UP PARA AS MULHERES

Guia básico para as mulheres reservarem
um tempo do seu dia para cuidar da saúde.

Dermatologista
O câncer de pele não
Oncologista melanoma é o mais fre-
Principal exame para quente no Brasil. Por isso,
a prevenção do câncer é muito importante que a
de mama, a mamogra- prevenção comece com
fia deve ser feita anual- o uso de protetor solar. A
mente por mulheres a busca por um especialista
partir de 40 anos. é indicada a partir dos 50
anos de idade.

Cardiologista
As mulheres podem procurar um
cardiologista independentemente
da idade, mas a ida ao profissional
deve ser feita sobretudo após a me-
Ginecologista nopausa, ou a partir dos 45 anos.
A prevenção deve começar
com a vacinação contra HPV,
disponível para meninas de 9 a
14 anos de idade. Já a primeira
consulta com ginecologista
deve acontecer após a primeira
menstruação.
O preventivo, que faz o rastreio Ortopedista
CAPA

do câncer de colo do útero, deve Após a menopausa, principalmente

ser feito por mulheres de 25 a a partir dos 65 anos de idade, as
64 anos de idade. mulheres podem iniciar a preven-
ção e o rastreio da osteoporose
com exame densitometria óssea.

42 //
 ENTREVISTA

RICARDO
AYACHE
ENTREVISTA
TEXTO: Gustavo de Deus FOTO: Messias Ferreira

Vamos gerir a Cassems com o foco

único e exclusivo no melhor atendi-
mento aos nossos beneficiários

44 //
Ricardo Ayache revisita conquistas e
avanços nesses 22 anos de história da
Cassems e fala sobre os compromissos
para os próximos quatro anos

45
 ENTREVISTA

1 Em março, a Cassems realizou

eleições para o quadriênio 2023-
2027. Mesmo com chapa única, a
sua candidatura teve mais de 13
mil votos. Como é para você ter
a confiança de tantos servido-

res públicos para comandar por
mais quatro anos o maior plano
de saúde do Estado?
Nós ficamos extremamente contentes com
essa confiança depositada em mim, na nossa
diretoria e nos conselheiros, e sabemos também
que isso aumenta a nossa responsabilidade.
Acredito que os avanços e as conquistas que ti-
vemos nos últimos anos sejam uma das razões
para essa votação expressiva, o que nos dá ainda
mais ânimo para continuar trabalhando ardu-
amente para oferecer a melhor assistência em
saúde para os servidores públicos.
É importante frisar que, mesmo os últimos
anos sendo muito difíceis para quem trabalha
com assistência em saúde, conseguimos gerir
o plano com a maior seriedade e compromisso
com nossos beneficiários, e o resultado se refletiu
nesta eleição, em que mais de 13 mil servidores
públicos votaram de forma direta para escolher
seus conselheiros de Administração e conselhei-
ENTREVISTA
2
Ainda sobre aprovação, a
Cassems divulgou uma
pesquisa de satisfação que
aponta que 84,53% dos be-
neficiários aprovam o plano
de saúde Cassems. Como
vocês, conselheiros e dire-
tores, receberam esse re-
sultado?
Esse resultado também foi motivo de muita
alegria e, com certeza, nos motiva a continuar
trabalhando para construir um plano cada vez
melhor, com mais qualidade, dedicação, pro-
fissionais altamente capacitados e qualificados
para oferecer a melhor assistência em saúde
e o melhor e mais humanizado atendimento.
É assim que vamos gerir a Cassems por mais

ros fiscais e 95% deles aprovaram e reafirmaram

a confiança em nossa chapa.
Essa é a nossa forma democrática de cons-
truir o plano de saúde, que comemora 22 anos
de história e de muitas conquistas para todos
nós servidores públicos. Tenham certeza de que
vamos trabalhar todos os dias, durante esses pró-
ximos anos, para melhorar ainda mais a rede de
serviços da Cassems para atender a nossa saúde,
a saúde de todos os servidores públicos e de to-
dos os nossos familiares.
quatro anos, com foco único e exclusivo no
melhor atendimento aos nossos beneficiários.
Esse tem sido um direcionamento importante
para todos nós e que nos possibilitou construir
o alicerce para a Cassems se tornar o que é hoje
– o maior plano de saúde do Estado e uma das
maiores empresas do País.

46 //
3 Durante esses 22 anos de
história, a Cassems passou
por inúmeros desafios em
diferentes cenários, que
vão desde crise de saúde
mundial em decorrência da
pandemia de Covid-19 e que
provocou impactos no ce-
nário econômico até a con-
juntura que recentemente
voltou à pauta nacional, a
inflação na área da saúde.
Como o plano enfrentou a
maior crise sanitária dos
últimos anos e ainda assim
conseguiu investir e apre-
sentar superavit?
4 Já que mencionou custos e a
pandemia de Covid-19, qual
foi o aprendizado da Casse-
ms para equilibrar as contas
pensando em cenários como
os que foram vivenciados nos
últimos anos?
A pandemia é, sem dúvida, o maior desafio que a Cassems, e
acredito que o mundo todo, enfrentou nos últimos anos. Foram dias,
meses e anos bem difíceis para os agentes de saúde. E, diante daque-
le cenário repleto de incertezas, nós da Caixa de Assistência dos Ser-
vidores procuramos agir rápido, decidimos, mesmo sem saber com
clareza que tipo de situação tínhamos pela frente, sem pestanejar,
que não iríamos medir esforços, sejam físicos, sejam financeiros, para
cuidar dos nossos beneficiários. Então, nesses mais de três anos, a
Cassems atuou de forma firme, responsável e humanitária.
Em nossa rede própria hospitalar, realizamos quase 115 mil
atendimentos, tivemos mais de 6.700 pacientes internados em leitos
clínicos e de UTI, contratamos 300 profissionais de saúde e também
inauguramos 120 leitos de UTI. Todo esse esforço nos proporcionou
uma taxa de recuperação de 89% dos pacientes internados por Co-
vid-19, uma das mais altas do País, quando a média nacional ficou em
torno de 62%. Todas as ações realizadas durante a pandemia geraram
um aumento de quase 50% nas despesas financeiras, e os recursos
investidos no combate ao coronavírus e na assistência aos nossos
beneficiários com Covid-19 somaram R$ 290 milhões.
Essas ações impactaram nas finanças da Cassems e, em 2021,
tivemos um balanço negativo de cerca de R$ 37 milhões. Mais uma
vez, adotamos uma série de medidas administrativas e, com isso,
reduzimos custos em várias áreas e conseguimos apresentar um
balanço positivo de R$ 18,322 milhões, enquanto boa parte das opera-
doras brasileiras de planos de saúde teve resultados negativos. Assim,
podemos continuar os investimentos em ampliações e adequações
na nossa rede própria, para aumentar a nossa capacidade de atendi-
mento e resolutividade. A nossa política de investimentos do superavit
segue a nossa estratégia de gestão profissionalizada e o processo de
inovação centralizado na verticalização do plano.
A Cassems é administrada com muita seriedade, transparência
e empreendedorismo, e nos últimos anos evoluímos na profissiona-
lização da gestão. Um dos principais compromissos da nova gestão
é a recomposição do Fundo de Reserva, que foi usado durante a pan-
demia para combater o coronavírus e salvar vidas. O nosso objetivo é
elevar os valores aos patamares de 2020, além de estruturar um novo
fundo específico para futuras pandemias.
47
 ENTREVISTA

5 Falando sobre investimentos e amplia-

ções da Cassems, ao longo dos anos, fo-
ram entregues novas unidades, como a
Clínica da Família e a Unidade Regional
de Três Lagoas, e foram realizadas am-
pliações, como a do Hospital Cassems
de Campo Grande, e inovações na linha
de serviços. E para este ano, quais são
os projetos?

Existe um ponto interessante para se destacar sobre os nossos

investimentos nos últimos anos. Eles foram além da estrutura. Nós
trouxemos inovações para a nossa linha de cuidados e para Mato Gros-
so do Sul, por exemplo. Em agosto de 2022, realizamos o primeiro
transplante de medula óssea do Estado, encurtando a distância para
esse tipo de procedimento de alta complexidade e contribuindo para a
saúde dos sul-mato-grossenses.
Outro investimento, que já impacta agora e futuramente trará ain-
da mais resultados positivos para a saúde financeira da Cassems, é
referente à implementação da nossa usina fotovoltaica, a maior do
Centro-Oeste e que, além de gerar energia limpa, nos proporcionou,
em apenas dois anos, mais de R$ 6,5 milhões em economia, sem con-
tar que reforça o nosso compromisso com a responsabilidade social
com a sustentabilidade.
Também temos um programa de residência médica que é desen-
ENTREVISTA

volvido no Hospital Cassems de Campo Grande e, por meio dele, es-

tamos formando especialistas nas áreas de anestesiologia, pediatria,
clínica médica, medicina intensiva, cardiologia e a mais recente, otor-
rinolaringologia. Já em 2023, inauguramos uma nova ala no hospital
de Campo Grande, com 25 leitos de internação clínica, sendo 19 de
oncologia clínica e 6 de cuidados intermediários e de terapia semi-
-intensiva, além do novo Hospital Cassems de Dourados, o maior da
rede e que conta com 157 leitos, um hospital moderno, com tecnologia
de ponta. Daremos ainda andamento a outros projetos, como a cons-
trução do Centro de Hemodiálise de Nova Andradina e a reestruturação
e remodelação do Hospital de Aquidauana, que passará a contar com
serviço de ressonância magnética, único da região.

48 //
6 O uso da tecnologia foi amplia-

7
do durante a pandemia, mas,
antes mesmo da Covid-19, a Analisando o histórico da Casse-
Cassems já usava a tecnolo- ms, a coletividade e a transpa-
gia como sua aliada. Em 2019, rência são duas características
o plano realizou a transição do marcantes da autogestão. De que
analógico para o digital. Com a forma esses pontos ajudaram na
criação do Portal do Beneficiá- criação e na consolidação da Cai-
rio, que pode ser acessado por xa de Assistência dos Servidores
meio de diferentes telas, como como um dos melhores planos
está esse processo e quais são de saúde do País?
os próximos passos?
Esse modelo de gestão foi adotado na época da cria-
ção da Cassems e, certamente, nos deu muita força e
Realmente, quando implantamos o projeto Cassems
legitimidade para construir o plano de saúde exitoso que
100% digital, modernizamos o agendamento de exa-
temos hoje. É uma imensa responsabilidade cuidar da
mes e as consultas, o que eliminou as filas e agilizou
saúde de mais de 215 mil vidas e do dinheiro dos servi-
os processos. E estamos sempre buscando formas de
dores públicos. O modelo de autogestão adotado por nós
melhorar o atendimento oferecido aos beneficiários do
resume-se na seguinte lógica: o servidor público é dono
plano de saúde por meio da Central de Atendimento, que
do plano de saúde que lhe atende. Nesse modelo, o tra-
oferece atendimento personalizado 24 horas por dia, via
balho coletivo e a gestão transparente dos recursos são
telefone e chat.
fundamentais para o bom andamento e da governança.
Quando olhamos os indicadores, percebemos o
A diretoria da Caixa de Assistência dos Servidores é
quanto foi assertiva essa decisão, já que só o atendi-
formada por representantes de várias classes do fun-
mento via chat, por exemplo, recebeu 49.053 solicitações
cionalismo público, os quais nos trazem as necessida-
e, destas, 95,74% foram resolvidas. Além disso, estamos
des de cada secretaria. Nós realizamos anualmente a
aprimorando o aplicativo Beneficiário Cassems e posso
Assembleia Geral Ordinária (AGO) para, entre outros as-
adiantar que ele será mais dinâmico, robusto e com fa-
suntos que entram em pauta, prestar contas aos nossos
cilidade de navegação.
beneficiários de como usamos o dinheiro deles, de que
Queremos usar toda tecnologia disponível para aten-
forma o investimos e os resultados financeiros do ano
der às necessidades dos nossos beneficiários e, por isso,
vigente. No quesito transparência, comemoramos, em
estamos com um projeto-piloto em andamento que visa
2023, os dez anos do Portal da Transparência, uma plata-
abranger a telessaúde, com atendimentos por video-
forma que pode ser acessada por beneficiários e demais
conferência, uma alternativa importante e que pretende
pessoas interessadas em saber mais sobre as contas do
ampliar o acesso dos beneficiários à assistência médica
plano de saúde.
especializada, a qual é insuficiente no interior do Estado.
Neste canal, são disponibilizadas informações como
Assim, mantemos o acompanhamento e o tratamento
receitas e despesas da Caixa de Assistência dos Servido-
desses pacientes.
res, além de relatórios de atividades anuais. A plataforma
é atualizada periodicamente e, com esse instrumento,
mais uma vez, nós servidores públicos de Mato Grosso
do Sul ousamos e a Cassems foi o primeiro plano de
saúde do País a disponibilizar informações pertinentes
aos investimentos, aos projetos e às ações da operadora.

49
 SAÚDE CASSEMS
DOENÇAS
SAZONAIS
E A ALTA NO
NÚMERO DE
ATENDIMENTOS
As estações do ano são um constante lembre-
SAÚDE CASSEMS
te dos ciclos da natureza. O calor, típico do verão;
os dias frios, causados pelo resfriamento da terra,
característicos do inverno; a perda das folhas no
outono; e o florescer das flores na primavera. Essa
alternância de ciclos é refletida na rotina, na ali-
TEXTO: Tathiane Panziera FOTO: Banco de Imagens
mentação, nas roupas, no humor e na saúde.
Isso porque, conforme explica o diretor clínico do
Hospital Cassems de Campo Grande, Marcos Bonilha,
as mudanças de estação costumam aumentar a
procura por atendimentos realizados nas unidades
hospitalares. “Sazonalmente, são registradas altas
no número de atendimentos no Pronto Atendimento
e esses períodos são marcados pela mudança de
temperatura, pelas aglomerações, pelo retorno das
aulas das crianças e pelos períodos de chuva, quando
há uma maior procriação do mosquito da dengue e
aumentam essas arboviroses”, ressalta.
É no verão, quando há a combinação entre altas
temperaturas e chuvas, que ocorre o aumento da
50 //
proliferação de Aedes aegypti e, consequentemente,
maior incidência do vírus da dengue. Somente nas
unidades hospitalares da Cassems em Mato Grosso
do Sul, foram registradas 289 internações por den-
gue, entre os meses de janeiro e março de 2023.
A estação é marcada também por viroses gas-
trointestinais, aquelas que fazem mal ao sistema
digestivo e provocam diarreia e enjoo. “Há períodos
em que os casos de gastroenterite aumentam,
então, a equipe está habituada a esses ciclos, que
incluem ainda algumas infecções respiratórias que
ocorrem no frio”, salienta Bonilha.
Já na transição entre outono e inverno ocorre o
período de estiagem, quando aumenta a circulação
de vírus respiratórios. A médica infectologista da
Cassems Lis Regina Calixto Alves Renno explica que
as doenças respiratórias são mais preocupantes
no período de estiagem e possuem um espectro
muito amplo, variando desde uma simples virose a
quadros gravíssimos de pneumonia.
51
 SAÚDE CASSEMS
“Geralmente, os idosos e as crianças sofrem mais
com tais alterações. E, ao perceber os sintomas das
doenças, o ideal é aumentar a ingestão de líquidos, re-
pousar e evitar aglomerações. No caso de crianças em
período escolar, o recomendado é ficarem em casa até
a melhora dos sintomas”, indica Lis.
Entre abril e julho, é comum a alta incidência de síndro-
me respiratória aguda grave (SRAG hospitalizado). A médica
infectologista ressalta que a consulta com especialista é
importante para identificar os sintomas e fazer a prescrição
de medicamentos e tratamento adequado, principalmente,
enquanto os sintomas do vírus estiverem leves.
A médica infectologista ressalta que o atendimento
ambulatorial, a consulta com especialista é importante,
para identificar os sintomas e fazer a prescrição de me-
dicamentos adequados ou tratamento específico, quando
houver, para o vírus enquanto os sintomas estiverem leves.
PROTOCOLO DE MANCHESTER
A alta de casos de doenças respiratórias aumenta a
demanda de atendimento nos hospitais. Para oferecer
assistência em saúde de qualidade e humanizada, a
rede hospitalar da Cassems adota algumas estratégias,
e uma delas é o monitoramento em tempo real do tem-
po de espera, do número de atendimentos e da situação
SAÚDE CASSEMS
patológica.
“O hospital trabalha com demanda, então, temos um
monitoramento em tempo real, com o qual é possível
entender qual doença tem a incidência de casos au-
mentada e em qual período, e começamos, por meio
desse monitoramento, a adequar as equipes e o espaço
físico dentro da unidade”, explica o diretor clínico do Hos-
pital Cassems de Campo Grande, Marcos Bonilha.
O diretor clínico reforça ainda que o Hospital Casse-
ms de Campo Grande adota o Protocolo de Manches-
ter como sistema de acolhimento, no qual é feita uma
classificação de risco para o atendimento dos pacientes
nos serviços hospitalares de urgência e emergência. De-
senvolvido na década de 1990 pelo médico e professor
Kevin Mackway Jones, o sistema de triagem é utilizado
em mais de 25 países.
Conforme Bonilha, o Protocolo de Manchester é um
dos melhores programas para gerenciar os atendimen-
52 //
A Cassems disponibiliza atendimento ambulato-
rial na Unidade Carandá e na Clínica da Família, em
horário comercial. O agendamento de consultas pode
ser feito por meio da Central de Agendamento, pelo
número (67) 3314-4110, ou pelo aplicativo Cassems
Beneficiário. “A partir do momento em que há descon-
forto respiratório, tosse persistente e febre que não
cessa com o uso de antitérmicos, é necessário bus-
car atendimento nas emergências/pronto-socorro
para assistência adequada”, afirma.
Segundo levantamento do Boletim InfoGripe, da
Fiocruz, nos meses de fevereiro e março de 2023,
houve aumento no número de casos de doenças res-
piratórias em crianças e adolescentes em todo o País.
Mato Grosso do Sul é um dos 18 estados que apre-
sentam sinal de crescimento na tendência de longo
prazo da síndrome respiratória aguda grave.
tos, “porque ele faz uma organização bastante inteligen-
te da fila”, e, além disso, a metodologia é reconhecida
nacionalmente e é a mais utilizada no Brasil.
“É um protocolo que hierarquiza o risco, ou seja, o
paciente mais grave é atendido primeiro, porque neces-
sita de mais cuidado, e esse atendimento precisa ser
rápido. É um fluxograma bastante didático, intuitivo e
que em 99,9% dos casos ajuda a não deixar o paciente
mais grave esperando por atendimento”, afirma.
Ainda de acordo com Bonilha, para o atendimento
fluir com agilidade e assertividade, é importante enten-
der o significado das cores das pulseiras e respeitar o
fluxograma mesmo nos momentos de lotação, quando
a classificação é fundamental para organizar o atendi-
mento.
O Brasil adota ainda classificação branca, que é
para o caso do paciente que vem sem nenhuma de-
manda de urgência. Esse paciente vem encaminhado,
por exemplo, para fazer uma medicação, retirar pontos e
recebe essa classificação porque, geralmente, não tem
nenhuma prioridade. Na triagem para atendimento mé-
dico, além do Protocolo de Manchester, são considera-
dos outros fatores de prioridade, como idade do paciente
e se ele possui algum tipo de deficiência.
COMO FUNCIONA?
Na prática, a metodologia do Protocolo de Manchester funciona de acordo com um
esquema de cores: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul. “Um profissional da área da
enfermagem, que recebe o treinamento, faz a triagem a partir da identificação da priorida-
de clínica, observando critérios como sinais vitais do paciente e sintomas do seu quadro
clínico quando ele chega à unidade hospitalar”, ressalta Bonilha.

Emergência
Risco imediato de perder a vida ou em Atendimento
condições de gravidade extrema. imediato

Muito Urgente
Atendimento
Risco imediato de perda da função de
órgãos ou membros.
em até 10 min

Urgente
Condição que pode se agravar sem
Atendimento
atendimento. em até 60 min

Pouco Urgente Atendimento

Baixo risco de agravo imediato à saúde. em até 120 min

Não Urgente Atendimento

Sem risco imediato de agravo à saúde. em até 240 min

Para o atendimento fluir com agilidade e assertividade, é importante entender o sig-

nificado das cores das pulseiras e respeitar o fluxograma mesmo nos momentos
de lotação, quando a classificação é fundamental para organizar o atendimento.

53
 INFOPUBLI

54 //
55
 INFORMATIVO

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA APROVA CONTAS DA CASSEMS POR UNANIMIDADE

A Caixa de Assistência dos Servido-
res do Estado de Mato Grosso do Sul
(Cassems) realizou, no dia 13 de abril
deste ano, no Gran Murano Buffet, a
22ª Assembleia Geral Ordinária (AGO)
de Prestação de Contas, referente ao
exercício de 2022. O evento é realiza-
do anualmente e é aberto a todos os
servidores estaduais que são benefici-
ários titulares da Cassems.
Os beneficiários que participaram
da assembleia aprovaram as contas
da Caixa de Assistência dos Servidores
por unanimidade. Entre as pautas do
evento estavam a apresentação do Re-
latório de Atividades, a prestação de con-
tas do Conselho de Administração e a
apresentação dos pareceres da Auditoria
Independente e do Conselho Fiscal.
Superavit – Em março deste ano, a
Cassems divulgou o seu balanço pa-
trimonial, que aponta que a Caixa de
Assistência dos Servidores apresen-
tou um superavit líquido no valor de
R$ 18,322 milhões, resultado de uma
série de medidas administrativas para
a redução dos custos em várias áreas,
e encerrou o ano de 2022 com patri-
mônio líquido de R$ 226,526 milhões.
O levantamento traz, ainda, uma
grande retrospectiva do ano passado,
e os números traduzem a importância
da Caixa de Assistência dos Servidores
para o Estado. A Cassems concluiu o
ano de 2022 com aproximadamente
218 mil vidas atendidas.

Verificar espaço em branco!

INFORMATIVO

56 //
CASSEMS EMPOSSA NOVOS CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E
FISCAL PARA O PRÓXIMO QUADRIÊNIO
Após a Assembleia Geral Ordinária
(AGO) de Prestação de Contas, a Casse-
ms realizou a cerimônia de posse dos
conselhos de Administração e Fiscal
para a gestão 2023-2027, eleitos du-
rante processo eleitoral democrático
realizado em março deste ano, oca-
sião na qual o atual presidente, Ricar-
do Ayache, foi reconduzido ao cargo.
A eleição Cassems de 2022 teve
chapa única, a qual foi encabeçada pelo
atual presidente, Ricardo Ayache, pelo 1º
vice-presidente, Ademir Cerri, e pelo 2º
vice-presidente, Alexandre Jr. Costa.
Também fazem parte do Conselho
de Administração: Alexandre Barbosa
da Silva, Cristiane Louzada Ferreira de
Oliveira, Lauro Sérgio Davi, Lilian Olivia
Aparecida Fernandes, Robelsi Pereira,
Roberto Magno Botareli Cesar e Thiago
Monaco Marques. E os suplentes: Ales-
sandro Jacometo, Ceres Gonçalves
Pereira Zambon, Jacilene Ferreira da
Silva, José Remijo Perecin e Octacílio
Sakai Júnior.
São membros do Conselho Fis-
cal: Cláudio Mário Salvador Menezes
de Souza, Fabiano Reis de Oliveira,
Geraldo Celestino de Carvalho, Lucílio
Souza Nobre, Ricardo Alexandre Corrêa
Bueno, Wilds Ovando Pereira e Wilson
Xavier Paiva. E os suplentes: Amaury
José Pontes, Claudio Benites da Silva,
Hernandes Alves da Silva e Valdir Apa-
recido Reynaldo.
Para o próximo quadriênio, a nova
gestão administrativa assume o com-
promisso de continuar investindo na
regionalização da atenção primária,
fortalecendo a rede própria e valori-
zando e contratando profissionais da
saúde para o atendimento do interior.

Verificar espaço em branco!

57
 INFORMATIVO
CASSEMS INAUGURA NOVA UNIDADE REGIONAL EM TRÊS LAGOAS
Sinônimo de desenvolvimento,
Três Lagoas está no ranking das trinta
cidades mais ricas do Centro-Oeste
e agora comporta a segunda maior
unidade regional da Cassems. A nova
estrutura, inaugurada em fevereiro,
é um espaço amplo, que conta com
recepção, uma sala para triagem e
4 salas para consultórios, inclusive
para receber médicos que participam
de projetos da Caixa de Assistência
dos Servidores, como o Cassems Iti-
nerante.
O espaço alia o que há de mais
INFORMATIVO
58 //
moderno em termos de estrutura,
incluindo iniciativas pensadas para
garantir a acessibilidade, temporária
ou não, com rampas de acesso e um
guichê exclusivo para o atendimento
preferencial.
O beneficiário e professor apo-
sentado Petronio Alves Correa Filho
comemorou a chegada da nova uni-
dade ao município, que oferecerá
atendimento para beneficiários de
Três Lagoas e região. Conforme a ge-
rente regional da unidade, Valdenia
Aparecida de Almeida, o novo espaço
tem como objetivo atender melhor os
beneficiários da região e futuramente
desenvolver novos projetos.
O presidente da Cassems, Ricardo
Ayache, pontua que a unidade, além
de ser acolhedora, em breve terá uma
sala onde serão realizados os aten-
dimentos de telessaúde, facilitando
assim o acesso dos beneficiários às
especialidades médicas. A nova uni-
dade regional de Três Lagoas está lo-
calizada na Rua Doutor Munir Thomé,
nº 2057, Bairro Colinos. O horário de
atendimento é das 7h às 17h.
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 INFORMATIVO
CASSEMS COMPLETA 22 ANOS COMO REFERÊNCIA NA
ÁREA DA SAÚDE EM MATO GROSSO DO SUL
INFORMATIVO
Em março, a Cassems completou
22 anos, com uma gestão responsá-
vel, equilibrada e transparente, e se
consolida como referência na área
da saúde em Mato Grosso do Sul e no
Brasil, estando inclusive na 16ª posi-
ção entre as maiores e melhores em-
presas de saúde do País.
Entre os motivos para comemorar
estão o funcionamento do Centro de
Transplante e a realização com suces-
so de transplantes de medula óssea,
um passo importante na luta contra o
câncer para moradores do Estado.
60 //
Em janeiro, a Cassems entregou
25 novos leitos no Hospital Cassems
de Campo Grande, sendo 19 leitos de
oncologia clínica e 6 leitos de cuida-
dos intermediários e de terapia semi-
-intensiva. O projeto contempla ainda
algumas inovações, como o Jardim do
Movimento, uma área verde com o ob-
jetivo de contribuir para o tratamento
de pacientes internados na unidade
hospitalar.
A gestão da Cassems assume
alguns compromissos para o futuro
do plano de saúde em todo o Estado.
Por exemplo, no Hospital Cassems de
Ponta Porã, a proposta é implantar
uma UTI e um serviço de hemodinâ-
mica, além de triplicar o Hospital Cas-
sems de Naviraí.
Para levar assistência médica es-
pecializada para o interior do Estado,
entre os projetos está a telessaúde,
que é o atendimento realizado por
videoconferência. Uma alternativa im-
portante, que visa diminuir as barrei-
ras de acesso à assistência em saúde,
mantendo o acompanhamento e o
tratamento de pacientes.
 INFORMATIVO
PLANO DE SAÚDE CASSEMS TEM A APROVAÇÃO DE 84,53% DOS
BENEFICIÁRIOS, APONTA PESQUISA
A preocupação em cuidar da vida
do servidor e construir um plano de
INFORMATIVO
saúde com gestão própria se conso-
lida a cada ano e conta com a apro-
vação dos beneficiários da Caixa de
Assistência dos Servidores do Estado
de Mato Grosso do Sul (Cassems). É o
que aponta a pesquisa realizada pelo
IPR Pesquisas, que avaliou os serviços
assistenciais prestados pela institui-
ção e a sua rede credenciada e própria
em 2022.
Segundo o levantamento, 84,53%
dos beneficiários consideram o pla-
62 //
no ótimo ou bom. A pesquisa, enco-
mendada pela Cassems, foi feita por
amostragem e coletou os dados em
onze cidades do Estado, no período de
13 a 17 de fevereiro de 2023.
Os usuários também consideram
positiva a atenção em saúde realiza-
da nos atendimentos em hospitais,
laboratórios e clínicas por médicos,
dentistas, fisioterapeutas, nutricionis-
tas, psicólogos e outros profissionais.
De acordo com a pesquisa, 81,86% dos
beneficiários avaliam a atenção em
saúde oferecida pela Cassems como
ótima ou boa e 74,13% dos usuários
recomendariam o plano.
Para o presidente da Cassems, Ri-
cardo Ayache, a avaliação positiva da
pesquisa é fruto do trabalho respon-
sável. “Esse resultado nos motiva a
continuar trabalhando para construir
um plano cada vez melhor, com mais
qualidade, dedicação, profissionais
altamente capacitados e qualificados
para oferecer o melhor atendimento,
porque, com certeza, nós queremos
sempre o melhor atendimento e o
mais humanizado”, finaliza.
Você sabia que não precisa mais ir
ao consulado para renovação
do visto americano?

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 INFORMATIVO
CASSEMS RETOMA ATIVIDADES DO CASAL GRÁVIDO EM CAMPO
GRANDE E NO INTERIOR
A Caixa de Assistência dos Ser-
vidores do Estado de Mato Grosso do
Sul (Cassems) iniciou em março as
atividades do programa de prevenção
Casal Grávido. A iniciativa oferece aco-
lhimento às gestantes e à sua famí-
lia. É uma ação gratuita, realizada em
Campo Grande, na Clínica da Família
da Cassems, e neste ano voltará a ser
oferecida nas cidades do interior de
Mato Grosso do Sul.
O encontro é conduzido por uma
equipe multidisciplinar formada por
ginecologistas, obstetras, pediatras,
médicos da Família, anestesiologista,
nutricionista, educador físico e en-
INFORMATIVO
64 //
fermeira de amamentação, os quais
repassam as informações teóricas e
práticas sobre a gestação.
A diretora de Assistência à Saúde
da Cassems, Maria Auxiliadora Budib,
ressalta que antes da pandemia o
projeto era realizado também em Três
Lagoas, Corumbá e Dourados e que
a Cassems monitora e acompanha
a demanda pelo projeto para definir
onde ele será realizado.
Sendo assim, neste primeiro se-
mestre do ano, o Casal Grávido volta a
ser realizado no interior, passando pe-
las cidades de Paranaíba, Três Lagoas,
Dourados e Corumbá. Já no segundo
semestre, entram no calendário os
municípios de Naviraí e Nova Andradi-
na. Em Campo Grande, as atividades
acontecem com intervalo de um mês,
e no interior do Estado os encontros
são realizados a cada três meses.
Se você é de Campo Grande e se
interessou em participar do Casal Grá-
vido, a inscrição no programa pode ser
realizada por meio do telefone (67) 9
9974-0599. Já para os residentes no
interior, o agendamento pode ser feito
por meio dos telefones: (67) 9 9806-
1098 e (67) 9 9646-1829. As novas da-
tas do curso podem ser acompanha-
das nas redes sociais da Cassems.
CASSEMS OFERECE ATENDIMENTO
PEDIÁTRICO PARA BENEFICIÁRIOS DE
FÁTIMA DO SUL E REGIÃO
Pensando em proporcionar
um melhor acolhimento aos seus
beneficiários, a Caixa de Assis-
tência dos Servidores do Estado
de Mato Grosso do Sul (Cassems)
passa a oferecer atendimento
pediátrico para quem reside na
cidade de Fátima do Sul e região.
A iniciativa ocorre por meio da
Diretoria de Assistência à Saúde
e ofertará atendimento ambu-
latorial uma vez por semana, às
terças-feiras, das 8h às 17h, como
forma de atender a uma solicita-
ção de moradores da região.
A pediatria é a especialidade
dedicada à assistência médica da
criança e do adolescente e contribui
tanto para uma infância saudável
quanto para o bem-estar na vida
adulta, uma vez que as prevenções
primárias, como vacinações, funda-
mentam, fortalecem e criam hábi-
tos de vida mais saudável.
Os interessados podem re-
alizar agendamento presencial-
mente, na Rua Melvin Jones, nº
1248, Centro de Fátima do Sul, ou
pelos telefones (67) 9 9974-0613 e
3467-1403.
65
 INFORMATIVO

CASSEMS INICIA ATIVIDADES DO COZINHA EXPERIMENTAL COM

EDIÇÕES TEMÁTICAS E GRATUIDADE PARA BENEFICIÁRIOS

Com o objetivo de despertar o inte-
resse por uma alimentação saudável,
a Caixa de Assistência dos Servidores
do Estado de Mato Grosso do Sul (Cas-
sems) retoma a programação do ano
do Cozinha Experimental. A primeira
aula foi temática de Páscoa e ensinou
receitas com peixe e chocolate.
A novidade para o ano de 2023 é
a gratuidade da inscrição para bene-
INFORMATIVO
ficiários, tornando o programa ainda
mais acessível a quem tem interesse.
Entre os temas das aulas previstas
para o primeiro semestre estão mar-
mita saudável, salgados funcionais –
com foco especialmente em mães e
pais de beneficiários com autismo – e
bolos e muffins saudáveis.
A nutricionista e coordenadora do
programa, Melissa de Andrade Aya-
che, explica que a escolha de temas
e cardápios busca atender às dúvidas
e principais necessidades dos bene-
ficiários. “Pensando nisso, sempre
preparamos pratos nutritivos e de fá-
cil preparo, para que todos consigam
fazer em casa”, destaca.
Para mais informações sobre a agen-
da da Cozinha Experimental, acompanhe
as redes sociais da Cassems.

CASSEMS ITINERANTE AMPLIA ATENDIMENTO E LEVA MAIS DE 10

ESPECIALIDADES PARA O INTERIOR DO ESTADO
Para garantir cada vez mais acesso
aos serviços de saúde para seus bene-
ficiários do interior do Estado, a Casse-
ms ampliou o leque de profissionais do
Cassems Itinerante. Em 2023, o projeto
passou a contar com 13 especialida-
des, promovendo a regionalização da
saúde.
Além de psiquiatria, geriatria, der-
matologia, endocrinologia, neurologia,
ginecologia e obstetrícia, reumatologia,
cardiologia e pediatria, a ação de pre-
venção passou a disponibilizar consul-
tas e tratamentos de ortopedia, fono-
audiologia e terapia ocupacional, para
que seus beneficiários não precisem se
deslocar até os grandes centros.
A garantia de atenção à saúde
mental foi destaque do programano úl-
timo ano. Do total de 9.912 atendimen-
tos realizados durante 2022, as con-
sultas psiquiátricas representam mais
de 60% dos atendimentos, seguidas por
consultas dermatológicas e, por fim, as
consultas com endocrinologistas.
Os atendimentos acontecem de
acordo com o cronograma e a deman-
da de cada cidade. Para mais informa-
ções sobre a agenda, acompanhe o site
e as redes sociais da Cassems.

66 //
INFOPUBLI

A VIDA SÓ COMEÇA DEPOIS DE

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68 //
69
 ARTIGO

ESG
NA CASSEMS
Celciliana Barros - Diretora de
Projetos e Processos da Cassems
TEXTO: Celciliana Barros FOTO: Messias Ferreira

O termo ESG tem ganhado visibilidade nestes integra um grupo de empresas de diferentes setores
últimos anos, apesar de ter aparecido pela primeira que têm atuado no Brasil e no mundo para incor-
vez em 2004, na publicação “Who Cares Wins”, de- porar práticas centradas na preocupação ambiental,
ARTIGO

senvolvida pelo Pacto Global da ONU em parceria
com o Banco Mundial. É uma sigla para Environmen-
tal, Social e Governance e remete às boas práticas
ambientais, sociais e de governança que são con-
templadas na chamada agenda de responsabilida-
de socioambiental.
Atualmente, a Caixa de Assistência dos Servi-
dores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems)
no comportamento ético e em ações concretas para
diminuir as desigualdades sociais.
A Cassems é uma empresa que tem sido re-
ferência em seu setor por adotar práticas ESG em
seu modelo de negócio. Sua gestão tem se com-
prometido a aprimorar cada vez mais essas práti-
cas, investindo em projetos e iniciativas em todas as
atividades.

70 //
 No entanto, a adoção da agenda ESG tem sido um pro-
cesso gradual e consistente em seu planejamento estraté-
gico e em todas as suas atividades, desde a gestão de seus
recursos até a oferta de serviços de saúde para seus bene-
ficiários, firmando, assim, o seu compromisso com as par-
tes interessadas e com a sociedade e contribuindo para um
mundo mais justo e sustentável.
Afinal, está em seu DNA, e desde a sua fundação a em-
presa tem como premissa oferecer serviços de qualidade
aos seus beneficiários, buscando sempre a sustentabilidade
e a transparência em suas ações. Compromisso reforçado
pelo seu Conselho de Administração, que possui uma pos-
tura proativa em relação às questões ESG, apoiando e in-
centivando iniciativas para o aprimoramento contínuo das
práticas adotadas.
Na dimensão social, a Cassems tem investido em ações
que visam melhorar a qualidade de vida de seus beneficiá-
rios, colaboradores, prestadores de serviços em saúde, forne-
cedores e da sociedade em geral. A empresa tem promovido
diversos projetos e ações firmando o seu compromisso com
a agenda, além de oferecer serviços de saúde e bem-estar
para a população. Entre as práticas mais comuns estão a
promoção de diversidade e inclusão, a promoção de igualda-
de de oportunidades, a responsabilidade social, programas
de prevenção, incentivo da participação dos colaboradores
em campanhas de doação de sangue e a residência médica.
No aspecto ambiental, a Cassems tem buscado redu-
zir impactos por meio da adoção de práticas sustentáveis.
A empresa incorpora ao seu dia a dia ações como gestão
de resíduos, eficiência energética e uso de fontes renováveis,
como a energia solar. Essas práticas não apenas reduzem os
impactos ambientais, mas também trazem benefícios finan-
ceiros, pois geram economia de energia elétrica e diminuem
os custos operacionais da empresa. Além disso, o plano tam-
bém tem incentivado os seus beneficiários a adotarem hábi-
tos mais sustentáveis, por meio de campanhas educativas e
ações de conscientização.
A Caixa de Assistência dos Servidores tem um compro-
misso com a governança corporativa e adota práticas de
transparência em suas operações e decisões, garantindo a
equidade em suas políticas e prestação de contas aos as-
sociados titulares. Os fundamentos de uma gestão coletiva,
participativa, responsável e centrada no beneficiário para a
tomada de decisões são pilares-chave para o modelo de
gestão da Cassems e orientam as suas ações em relação
aos beneficiários, pacientes, prestadores de serviço, colabo-
radores e sociedade.
Assim, a empresa garante que suas atividades impac-
tem positivamente a sociedade e o meio ambiente, e que
sua gestão esteja alinhada com as melhores práticas de go-
vernança corporativa, como equidade, prestação de contas e
responsabilidade corporativa.
Todo esse esforço tem sido fundamental para con-
solidar a empresa como referência em sustentabilidade
e transparência no setor de saúde. Em 2022, a Cassems
implantou um comitê de governança corporativa, riscos e
controles internos, com o objetivo de garantir que a em-
presa esteja em conformidade com as melhores práti-
cas de governança corporativa, gerenciamento de riscos
e controles internos. Isso permite que o plano opere de
forma mais transparente e eficiente, além de garantir que
os interesses de todas as partes envolvidas sejam respei-
tados. Além dessas práticas, a Caixa de Assistência dos
Servidores também tem adotado outras medidas para for-
talecer a sua atuação em ESG, como a realização de audi-
torias internas e a adoção de indicadores para monitorar a
evolução das práticas adotadas.
Entre os futuros projetos em andamento estão as ações
voltadas para acessibilidade, saúde ocupacional do trabalha-
dor, programas sociais, implantação do programa de educa-
ção permanente em oito eixos para todos os níveis hierárqui-
cos da organização, ampliação do programa de residência
médica para outras especialidades e localidades e adoção
de práticas cada vez mais inclusivas e diversificadas.
Além disso, a Cassems tem como objetivo expandir as
suas parcerias com fornecedores comprometidos com a
sustentabilidade ambiental, com o investimento em tecno-
logias sustentáveis e com ações de incentivo à adoção de
práticas sustentáveis.
Em relação à Governança Corporativa, outra ação é apri-
morar a sua gestão de auditoria interna e a gestão de riscos e
controles internos. Com essas iniciativas, a Cassems reforça
o seu compromisso com as práticas de ESG.
Em resumo, a adoção da agenda ESG na Cassems tem
sido uma estratégia fundamental para a promoção da sus-
tentabilidade e da transparência em suas atividades, bus-
cando sempre aprimorar seus projetos e atividades para um
futuro mais sustentável e responsável. A empresa reconhece
a importância da adoção dessas práticas em seus negócios
e tem o objetivo de continuar investindo em programas e
ações que promovam a sustentabilidade econômica, social e
ambiental em todas as suas atividades. Dessa forma, a Cas-
sems contribui para a construção de uma sociedade mais
justa e equilibrada.
71
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ONDE ENCONTRAR ATENDIMENTO CASSEMS NO ESTADO

HOSPITAIS CASSEMS PROGRAMAS DE PREVENÇÃO BENEFÍCIOS CASSEMS

Campo Grande Pronutri Farmácia OAB

Avenida Mato Grosso, 5151 (67) 3382-8584 - Campo (67) 3318-4813
(67) 3323-0330 Grande Cartão de Benefícios
Aquidauana (67) 3033-8350 - Dourados (67) 3309-5333
Rua José Bonifácio, 115 Odontologia para bebês Benefício Póstumo
(67) 3241-0200 / 3241-0201 (67) 3309-5394 - Campo 0800-7351585 (Grupo Lírios)
Coxim Grande (67) 3042-8774 (Nipo Brasileira)
Rua Virgínia Ferreira, 2415 (67) 3033-8359 - Dourados
(67) 3291-7603 / 3291-3269 Centro de Prevenção Central de Atendimento 24
Dourados (67) 3382-8584 - Campo horas
Rua Oliveira Marques, 2771 Grande 67 3314-1010
(67) 3410-0069 / 3410-0092 (67) 3033-8350 / 98403- Ouvidoria
Naviraí 4450 - Dourados (67) 3309-5380
Av. Dourados, 1425 Eu me amo, eu me cuido
(67) 3461-2200 60+ Clínica da Família Cassems
Nova Andradina (67) 3322-3401 / 3309-5351 Rua: 25 de Dezembro, 1.231 - Cen-
Rua Walter Hubacher, 748 Casal Grávido tro - (67) 3322-3400
(67) 3441-2444 (67) 3309-5351 / 3309-5305 Centro Médico e de Diagnóstico
Paranaíba / 999740599 - Campo Grande Avançado Rua: Príncipe Ranier, 94
Rua Coronel Carlos, 1955 (67) 3033-8383 - Dourados - Royal Park
(67) 3668-2171 / 3668-5275 (67) 3919-1100 - Três Lagoas (67) 3056-9800
Ponta Porã (67) 99974-0599 - Corumbá Centro Integrado de
Rua Guia Lopes, 1785 Ônibus da Saúde Atenção Psicossocial (Ciaps)
(67) 3431-4907 (67) 3309-5399 / 3309-5351 Rua: São Paulo, 68 - Centro
Três Lagoas Dia M (67) 3384-6344
Rua Bruno Garcia, 2330 (67) 3309-5351 Unidade Carandá Bosque
(67) 3521-2871 Rua: Boipeva, 184 - Carandá
Corumbá Bosque I
Rua Monte Castelo, 60 67 3312-2101 / 3312-2102
(67) 3234-5300 Centro de Prevenção em Saú-
de Cássio Pereira do Nasci-
mento
Rua: Abrão Julio Rahe, 97 - Centro -
67 3382-8584
GUIA

72 //
REGIONAIS
A Aquidauana Ana Maria Mendes Machado. Rua Antonio Joaõ/ s/n - Bairro Alto - 79200-000. (67) 3247-0220 C Campo
Grande Sonilza de Souza Lima. R. Antonio Maria Coelho, 6065. 79002-200. (67) 3309-5362 Corumbá Rosana Lídia da Silva
Pereira. Rua Monte Castelo, 60 - Bairro Popular Velha. 3234-5349 / 3234- 5348 e 3234- 5347 Coxim Ezequiel de Azevedo.
Av. Virginia Ferreira 2415. Bairro Flavio Garcia. 79400-000. (67) 3291-3853 D Dourados Vera Lúcia de Lima. Av. Mato Grosso,
1470. Jardim Santo Andre. 79810-110. (67) 3411-7530 / Fax. 3411-7536 J Jardim Odete Aquino. R. Tenente Hernani de Gus-
mão, 279. 79240-000. (67) 3251-1811 N Naviraí João Inácio de Farias. Av. Dourado, 569. 79950-000. (67) 3461-1405 Nova
Andradina Ivone Ramos Pereira. R. Elizabete Rubiano, 1431. 79750-000. (67) 3441-1415 / Fax 3441-4506 P Paranaíba
Valeria Lucena Matos Pereira. R. Dr. Mario Correia, 1175. Centro. 79500-000. (67) 3668-5148 Ponta Porã Selma Dias Gonçalves.
R. Coronel Camisão, 254. 79900-000. (67) 3431-4347 T Três Lagoas Aelton Manoel A. Oliveira. R. Marcilio Dias, 318, Bairro
Colinos. 79603-140. (67) 3521-3958/3522-8889.

LOCAIS
A Água Clara Rua Idalina Guarini da Silva, 60. 79680-000. (67) 3239-2431 Alcinópolis Rua Maria Barbosa Carneiro, 640.
79530-000. (67) 3260-1661 Amambai Rua da República, 3283. (67) 3481-1422 Anastácio Rua Padre Patrício, 1520. 79210-
000. (67) 3245-1942 Anaurilândia Avenida Brasil, 1177. 79770-000. (67) 3445-1629 Angélica Rua Antônio Basílio de Lima,
109. 79785-000. (67) 3446-1113 Antônio João Rua Vereador Arthur de Oliveira, 325. (67) 3435-1986 Aparecida do Taboado
Avenida Orlando Mascarenhas Pereira, 1157. Centro. (67) 3565-5190 Aral Moreira Rua 31 de Março, 810. 79930-000. (67) 3488-
1112 B Bandeirantes Rua Francisco Antonio de Souza, 2616. 79430-000. (67) 3261-1600 Bataguassu Avenida Coxim, 61.
79780-000. (67) 3541-2362 Batayporã Avenida Brasil, 1453. 79760-000. (67) 3443-1561 Bela Vista Rua Duque de Caxias,
1013. 79260-000. (67) 3439-4353 Bodoquena Rua Yossio Okaneko, 499. 79390-000. (67) 3268-1581 Bonito Rua Senador
Filinto Muller, 630. 79290-000. (67) 3255-2134 Brasilândia Avenida São José, 457. (67) 3546-1344 C Caarapó Avenida
Duque de Caxias, 421. (67) 3453-3323 Camapuã Rua Cândido Severino, 639. (67) 3286-3640 Cassilândia Rua José Cristino
Sobrinho, 414. (67) 3596-1516 Chapadão do Sul Avenida Oito, 800. Sala 06. 79560-000. (67) 3562-1050 Corguinho Rua
Marechal Deodoro, 173. 79460-000. (67) 3250-1501 Coronel Sapucaia Rua Teixeira de Freitas, 268. 79995-000. (67) 3483-
2145 Costa Rica Rua José Pereira da Silva, 792. 79550-000. (67) 3247-2205 D Deodápolis Rua Paraná, 503. Caixa Postal
190. 79790-000. (67) 3448-2187 Dois Irmãos do Buriti Rua Ponta Porã, 304. 79215-000. (67) 3243-1387 Douradina Rua
Joaquim Araújo Jurema, 1025. (67) 3412-1028 E Eldorado Avenida Brasil, 986. 79970-000. (67) 3473-2587 F Fátima do
Sul Rua Melvin Jones, 1249. (67) 3467-1403 Figueirão Avenida Moisés de Araújo Galvão, 1012. 79422-000. (67) 3274-1534 G
Glória de Dourados Rua Projetada, s/nº. 79730-000. (67) 3466-1177 Guia Lopes da Laguna Rua Victor Francisco Bertola,
122. 79230-000. (67) 3269-1600 I Iguatemi Avenida Jardelino José Moreira, 2649. 79960-000. (67) 3471-2093 Inocência
Rua Duca Valadão, 881. Caixa Postal 8. 79580-000. (67) 3574-1377 / (67) 3574-2214 Itaporã Rua Pedro Celestino da Costa,
320. Centro. (67) 3451-2579 Itaquiraí Avenida Getúlio Vargas, 636. 79965-000. (67) 3476-1297 Ivinhema Rua José Batista
da Cunha, 430. Centro. (67) 3442-1499 J Jaraguari Rua Orlando Nogueira, 451. (67) 3285-1002 Jateí Rua Miguel Lopes
Falheiros, 188. 79720-000. (67) 3465-1211 Juti Avenida Sérgio Maciel, 1245. 79950-000. (67) 3463-1666 L Laguna Carapã
Rua Napoleão Santiago, 556. (67) 3438-1009 M Maracaju Rua Gonçalves Dias, 867. Sala 3. Bairro Paraguai. 79150-000. (67)
3454-3476 Miranda Rua Barão do Rio Branco, 468. 79380-000. (67) 3242-1777 Mundo Novo Avenida Juscelino Kubitschek,
883, Sala 03. 79980-000. (67) 3474-1892 N Nioaque Avenida Visconde de Taunay, 252. (67) 3236-2391 Nova Alvorada do
Sul Rua Manoel Antunes Lopes, 918. 79140-000. (67) 3456-2483 P Paranhos Rua Josevaldo Cordeiro Mauso, 1508. Sala B.
(67) 3480-1794 Pedro Gomes Rua Espírito Santo, 611. 79410-000. (67) 3230-1072 Porto Murtinho Rua Doutor Correa, 603.
(67) 3287-1061 R Ribas do Rio Pardo Rua Carlos Anconi, 656. 79180-000. (67) 3238-1122 Rio Brilhante Rua Prefeito Athaíde
Nogueira, 827. Sala 3. (67) 3452-7584 Rio Negro Rua Massato Matsubara, 710. 79470-000. (67) 3278-1368 Rio Verde de Mato
Grosso Rua Santos Dumont, 721. Centro. 79480-000. (67) 3292-2189 Rochedo Rua Albino Coimbra, 301. Sala 03. (67) 3289-
1572 S Santa Rita do Pardo Rua Nicanor Gregório Rodrigues, 941. 79690-000. (67) 3591-1590 São Gabriel do Oeste Rua
Espírito Santo, 2305. Centro. (67) 3295-3413 Selvíria Rua 24 de Junho, 560. 79590-000. (67) 3579-1440 Sete Quedas Rua
Rui Barbosa. Centro. (67) 3479-2221 Sidrolândia Rua Tomas Cáceres, 325. Bairro São Bento. (67) 3272-1919 Sonora Rua das
Seriemas, 250. 79415-000. (67) 3254-3280 T Tacuru Rua José Carlos de Castro Alexandria, 450. 79975-000. (67) 3478-1086
Taquarussu Rua Profª Nair Rodrigues Nogueira, 77. 79765-000. (67) 3444-1405 Terenos Rua Ruberta Franco Leite, 18. (67)
3246-7481 / Fax (67) 3246-7366 V Vicentina Rua Rainha dos Apóstolos, 709. 79710-000. (67) 3468-2104.

73
 GESTÃO PARTICIPATIVA
GESTÃO PARTICIPATIVA

FABRÍCIO DE
CARVALHO MOURA
MEMBRO TITULAR DO
TEXTO: Ariane Martins FOTO: Messias Ferreira

CONSELHO FISCAL DA CASSEMS

Natural de Campo Grande, Fabrício de Carvalho Moura, de 44 anos, é bacharel

em Administração Pública, pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
(UFMS), e em Teologia, pelo Centro Universitário da Grande Dourados (Unigran).

74 //
 Iniciou a sua carreira no serviço público há aproxima-
damente 20 anos, quando ingressou na Polícia Militar de
Mato Grosso do Sul. Atualmente, é presidente da Associa-
ção e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros
Militares de Mato Grosso do Sul (ACS PMBM MS).
Para Moura, a Polícia Militar exerce um importante
papel no enfrentamento do crime, uma vez que está
na linha de frente. Já o Corpo de Bombeiros Militar de-
sempenha funções de busca, salvamento e combate
a incêndios. “De forma geral, a Polícia Militar e o Corpo
de Bombeiros Militar atuam de forma a engrandecer o
nosso Estado. As instituições buscam manter os índi-
ces de criminalidade baixos e a sociedade segura. É
importante ressaltar que os bombeiros militares tam-
bém têm uma atuação ambiental importante, como
no combate aos incêndios, principalmente na região
do Pantanal”, frisa.
Antes de assumir a presidência da ACS PMBM MS,
Moura foi presidente do Conselho Fiscal da associação e
integrou comissões de trabalhos na Polícia Militar. Na cor-
poração, atuou no Centro Integrado de Operações de Se-
gurança Pública (Ciops), na Diretoria de Gestão de Pessoal
(DGP) e na Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa (Deip).
Em sua carreira na Polícia Militar, atuou em favor da
progressão funcional e da promoção da saúde mental
dos policiais militares ativos e inativos, além do reconhe-
cimento do trabalho de policiais militares e bombeiros no
cenário de prevenção, repressão e resgate.

A minha expectativa é contribuir para que a

Cassems cresça ainda mais, considerando o
que o próprio nome diz, conselho, isto é, pri-
meiro aconselhar para depois fiscalizar

A CASSEMS
Assim que iniciou a sua carreira no serviço público,
Moura passou a ser beneficiário da Caixa de Assistên-
cia dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul
(Cassems). Ao longo dos anos, viu a Cassems se tornar
uma das maiores e melhores empresas da área da
saúde do País.
Acompanhou o desenvolvimento da rede hospitalar,
formada por dez hospitais da Cassems em dez regiões
de Mato Grosso do Sul, entre outras ações, sempre em
busca de oferecer atendimento humanizado para as
vidas atendidas pela Cassems. Com o fortalecimento
da rede hospitalar, por exemplo, foi possível levar as-
sistência médica especializada para beneficiários de
municípios do interior do Estado.
Como integrante da autogestão da Cassems, Mou-
ra acompanhou as ações e tomadas de decisões que
considera assertivas durante o período da pandemia
de Covid-19. Na sua avaliação, a gestão da Cassems
fez um excelente trabalho para garantir tratamento
adequado aos sul-mato-grossenses, o que colocou a
Caixa de Assistência dos Servidores como referência
nacional no enfrentamento da pandemia.
Na Cassems, Moura assume um novo desafio – é
um dos titulares do Conselho Fiscal da gestão 2023-
2027. “A minha expectativa é contribuir para que a Cas-
sems cresça ainda mais, considerando o que o próprio
nome diz, conselho, isto é, primeiro aconselhar para
depois fiscalizar. Estou muito feliz de poder ocupar
essa cadeira e poder colaborar para o crescimento e
progresso da nossa Cassems”, finaliza.

75
 ORGULHO CASSEMS

A ARTE DE
AMAR
Contrariando as expectativas, a beneficiária da
Cassems Paula Zanata construiu a sua família na
companhia da Caixa de Assistência dos Servidores

De cabelos ruivos e sorriso fácil, Paula Cristina Paula explica que o seu diagnóstico foi desco-
VIVER CASSEMS

Zanata nasceu em Cassilândia e atualmente mora
em Campo Grande com o esposo e duas filhas. Ela
é servidora do Ministério Público Federal, esposa,
mãe, amiga e mulher com deficiência. O último
fator é apenas um detalhe. Com uma vida cheia de
energia e cor, a cadeira de rodas não é vista como
TEXTO: Sarah Santos FOTO: Messias Ferreira
berto antes de ela completar 1 ano de idade, por
não conseguir se manter sentada sem ajuda. “Pelo
prognóstico médico, na época, minha expectativa
de vida era até os 18 anos de idade”, disse Paula,
que hoje está com 43 anos.
De acordo com a servidora, familiares evita-

uma prisão, mas como asas que lhe dão capaci-
dade para ir ainda mais longe.
Ao se apresentar, Paula conta que é “alguém
que ama a vida e que, por ter uma doença grave
progressiva, encara cada dia comum como um
milagre”. Ela possui amiotrofia medular espinhal
nível 2, que é uma forma crônica infantil de atrofia
muscular, caracterizada por fraqueza muscular e
hipotonia resultante da degeneração e da perda
dos neurônios motores inferiores da medula espi-
nhal e do núcleo do tronco cerebral.
vam falar a respeito de sua patologia. “Esse não
era um tema na mesa e, por ter receio do que se
tratava, nunca procurei saber nem mesmo qual
era o nome da deficiência. Sempre vi minha ca-
deira de rodas como um acessório, igual ao meu
sapato ou brinco. Por ser acometida pelo nível 2 da
doença, eu nunca andei. Quando conheci o meu
marido, que tratava de sua deficiência com tanta
desenvoltura, pois ele tem baixa visão causada por
retinose pigmentar, passei a ter interesse em pes-
quisar mais sobre”.

76 //
77
 ORGULHO CASSEMS
OS PRIMEIROS ANOS
O apoio incondicional dos pais foi importante
para que Paula tivesse uma infância comum. “Estu-
dei a vida toda em escolas regulares e participei de
todas as atividades como as outras crianças. As difi-
culdades sempre foram contornadas pela dedicação
da minha mãe, que fazia questão de me proporcio-
nar todas as oportunidades. Se a escola iria fazer
uma visita, minha mãe me levava de carro, seguindo
o ônibus em que as crianças estavam. Se tinha ba-
nho de piscina na escola, lá estava a minha mãe
para me colocar no dia e no horário marcado. Nunca
VIVER CASSEMS
78 //
vivemos focados na doença nem nas coisas que não
podíamos fazer, mas sim naquelas que podíamos”.
A adolescência foi desafiadora para Paula, mas
com dedicação intensa aos estudos. “Para mim, foi
um período de descobertas. De igual modo, tive uma
adolescência normal, mas muito focada na educa-
ção, pois sempre busquei me dedicar ao máximo e
ser a melhor aluna. Enfrentei algumas dificuldades,
como não poder ir ao banheiro na escola. Sempre me
via como uma adolescente comum, mas que usava
uma cadeira de rodas”.
 “QUER SER OS Paula passou em um concurso público federal,
o que para ela foi a realização de um sonho. Além
do novo cargo, que trouxe consigo experiências e
MEUS OLHOS uma oportunidade de alçar novos voos em sua car-
reira, Paula conheceu o amor ao deparar-se com
ENQUANTO SOU Alexandre, que viria a ser seu esposo.
“Com bombons e flores, ele me convidou para
O SEU CAMINHO?” um jantar romântico com a seguinte frase ‘Quer
ser os meus olhos enquanto sou o seu caminho?’.
Aceitei e estamos há quase 15 anos juntos, em uma
relação que vai além da conveniência, envolve par-
ceria, cumplicidade, cuidado e amor”.
Durante mais de uma década, o casal compar-
tilha muito mais do que uma história de amor. Eles
encontraram um no outro o reconhecimento e a
aceitação que precisavam.

A ARTE DE MATERNAR
Para Paula, por muito tempo a maternidade era um so-
nho tão distante que ficava escondido, como se estivesse
guardado em uma gaveta. Ela conta que não queria admitir
para si mesma que tinha vontade de ser mãe.
“Não havia registros médicos de mulheres com amio-
trofia medular espinhal nível 2 que tivessem engravidado.
Minha família e as pessoas de maneira geral eram contra
esse sonho. Meu esposo tinha muito medo e poucas pesso-
as me apoiavam. Ao completar 37 anos, decidi assumir, pri-
meiro para mim mesma, que esse era o meu maior desejo
e que eu queria ir atrás desse sonho”.
O processo, a partir de então, foi de buscar profissionais
que lhe ajudariam a preparar o organismo para receber a
gestação e, para isso, conforme ela explica, foi necessário
um time de especialistas.
“Encontrei uma obstetra que me apoiou, Maria Auxiliado-
ra Budib, e então fui encaminhada para cinco especialistas.
Neurologista, cardiologista, cirurgião vascular, pneumologis-
ta e hematologista. Os médicos me avaliaram e elaboraram
um parecer sobre uma possível gestação. Foram diversos
exames e, apesar de algumas dificuldades ocasionadas
pela deficiência, os pareceres médicos foram positivos por
conta da minha condição física”.
A servidora pública salienta que, durante as suas ges-
tações, os médicos atuavam de maneira conjunta para ga-
rantir a sua saúde e a de suas filhas. “Cada médico tinha o
seu próprio protocolo. Por exemplo, o cirurgião vascular re-
comendou o uso de meias de compressão e anticoagulante
injetável para a prevenção de embolia pulmonar em virtude
da minha baixa movimentação. Também foi feito um prepa-
ro intenso na fisioterapia motora e respiratória, em que fui
acompanhada por fisioterapeutas. Além disso, fiz alimenta-
ção orientada por uma nutróloga e acompanhamento car-
diológico para monitoração da pressão arterial”.

79
 ORGULHO CASSEMS

VIVER CASSEMS
A Caixa de Assistência dos Servidores do Es-
tado de Mato Grosso do Sul (Cassems) foi uma
constante e importante aliada na realização do
sonho de Paula. Sonho esse que parecia utópico,
mas, com determinação e uma rede de profis-
sionais qualificados, tornou-se progressivamente
uma realidade palpável.
“Durante o tratamento, realizei alguns exames e
procedimentos pela Caixa de Assistência dos Ser-
vidores e tive uma experiência excelente. Destaco
aqui a gestação e o parto da minha segunda filha. O
período de pós-parto foi maravilhoso, graças à as-
sistência do Hospital Cassems de Campo Grande,
que tornou tudo mais leve”.

SONHO REALIZADO
Por vezes, Paula sentiu insegurança durante o
processo, mas não abriu mão do sonho da gestação.
“Quando descobri a primeira gravidez, foi um mis-
to de expectativa, medo e da alegria que encoraja
a viver a vida intensamente. Imediatamente, eu tive
consciência do enfrentamento que estava por vir em
relação ao descontrole do próprio corpo, ao precon-
ceito e a frases que eu ouviria, como ‘você acha que
vai dar conta?’. Também tinha os olhares desconfia-
dos das pessoas, que, ao me verem em uma clínica
de ultrassom obstétrica, ficavam impressionadas”.
VIVER CASSEMS
Mesmo amparada por uma boa equipe de pro-
fissionais e com o apoio da família, Paula não se
viu livre do capacitismo. “Sofri preconceito por ser
uma gestante com deficiência e também em rela-
ção aos cuidados que a criação de um bebê exige.
Perguntavam-me como uma cadeirante e um defi-
ciente visual poderiam cuidar de um bebê. Também,
os estabelecimentos de produtos para bebê eram
inacessíveis para um cadeirante, lembro-me de ter
de escolher uma calça jeans para gestante na cal-
çada da loja, porque não dava para entrar”.

Sofri preconceito por ser uma gestante com

deficiência e também em relação aos cuida-
dos que a criação de um bebê exige. Pergunta-
vam-me como uma cadeirante e um deficien-
te visual poderiam cuidar de um bebê

80 //
O QUE É CAPACITISMO?
De acordo com Lau Patrón, militante na cau-
sa das pessoas com deficiência, o capacitismo
é a ideia de que pessoas com deficiência são in-
feriores àquelas sem deficiência, tratadas como
anormais, incapazes, em comparação com um
referencial definido como perfeito.
Contudo, a servidora pública reforça que o
preconceito não a abalou. “Como sempre, pro-
curo encarar as dificuldades com desenvoltu-
ra, mas sem deixar de registrar que, para se ter
uma vida normal, é preciso acesso e autonomia,
seja em lugares públicos, seja em lugares pri-
vados”.
Hoje, com uma filha de cinco anos e sete
meses e uma de apenas um mês, Paula acon-
selha, com a mesma alegria que leva a vida, ou-
tras famílias que sonham em ter filhos.
“Eu poderia dizer que, na vida, temos várias
escolhas. Entre elas, a mais importante é viver!
Isso requer fé e coragem, já que muitas vezes
primeiro precisamos vencer nós mesmos para
depois enfrentarmos os demais desafios”.
81
 EXPEDIENTE

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente Ricardo Ayache
1º Vice-Presidente Ademir Cerri
2º Vice Presidente Alexandre Júnior Costa
Membros Titulares Alexandre Barbosa da Silva, Cristiane Louzada Ferreira de Oli-
veira, Lauro Sérgio Davi, Lilian Olivia Aparecida Fernandes, Robelsi Pereira, Roberto
Magno Botareli Cesar e Thiago Monaco Marques
Membros Suplentes Alessandro Jacometo, Ceres Gonçalves Pereira Zambon,
Jacilene Ferreira da Silva, José Remijo Perecin e Octacílio Sakai Júnior
CONSELHO FISCAL
Membros Titulares Cláudio Mário Salvador Menezes de Souza, Fabiano Reis de
Oliveira, Geraldo Celestino de Carvalho, Lucílio Souza Nobre, Ricardo Alexandre
Corrêa Bueno, Wilds Ovando Pereira e Wilson Xavier Paiva
Membros Suplentes Amaury José Pontes, Claudio Benites da Silva, Hernandes
Alves da Silva e Valdir Aparecido Reynaldo
GESTÃO EXECUTIVA
Presidente Ricardo Ayache
Diretoria de Assistência à Saúde Maria Auxiliadora Budib
Diretoria de Assistência Odontológica Denise Garcia Sakae
Diretoria de Finanças Maria Antônia Rodrigues
Diretoria de Clientes Jucli T. Stefanello Peruzo
Diretoria Jurídica Cleber Tejada de Almeida
Diretoria de Projetos e Processos Organizacionais Celciliana Barros de Moura
GERÊNCIAS REGIONAIS
Aquidauana Ana Maria Mendes Machado Campo Grande Sonilza de Souza Lima
Corumbá Rosana Lídia da Silva Pereira Coxim Luciano Ferreira Dourados Vera
Lúcia de Lima Jardim Odete Aquino Vareiro Naviraí João Inácio de Farias
Nova Andradina Ivone Ramos Pereira Paranaíba Sanderson Dutra Garcia
Ponta Porã Selma Dias Gonçalves Três Lagoas Valdenia Aparecida de Almeida
GERÊNCIAS HOSPITALARES
Aquidauana Júlio Antonio Rossi Campo Grande Alessandro Depieri
Coxim Edson Renis Alves da Silva Corumbá Israel Dias Dourados Jean Henrique
Davi Rodrigues Naviraí Volindomar Paimel de Queiroz Nova Andradina Eliezer
Branquinho Paranaíba Soraya Rita E. de Lima Ponta Porã João Carlos Biff
Três Lagoas Meyre Alves
ASSESSORIAS
Presidência Adriana Georges Sleiman
Comunicação Mikaele Teodoro
Interior Sonilza S. de Lima
Contabilidade AT Contábil Assessoria em Contabilidade
Auditoria Independente Ascoplan
TI Oxxy / Strategy
OUVIDORIA
Cecília D. Jeronymo Serra
CONSELHO EDITORIAL
Presidente e Representante do Conselho de Administração Ricardo Ayache
Representante da Saúde Maria Auxiliadora Budib
Representante de Comunicação e Coordenação-Geral da Revista Viver
Cassems Mikaele Teodoro
GERÊNCIA
Superintendente Administrativa Financeira Sandra Ortega
Gerente Jurídico Patrick Hernands
Gestora de Desenvolvimento Humano Organizacional Vanêssa Trivellato
Gestora de Departamento Pessoal Juliana Inácio
EXPEDIENTE

Gerente de Tecnologia e Informação Raphael Domingos Barbosa

Gerente Administrativo de Assistência à Saúde Wellington Martins
Gerente Técnica de Assistência à Saúde Elea Godoy
Gerente de Riscos e Controle Internos Samuel Dias
Gerente Contábil Sirleide Gama de Mello
Ouvidoria Cecília D. Jerônymo Serra
Compliance Officer Matheus Brunharo
Encarregado de Proteção de Dados (DPO) Guilherme Victorino
Projeto Gráfico Diniz Ação em Marketing
Diagramação e Produção Diniz Ação em Marketing
Comercial Diniz Ação em Marketing E-mail midia@dinizacao.com.br
Telefone Comercial 67 3042-0127
Fotos Assessoria Cassems e Messias Ferreira
Jornalistas Ariane Martins (MTB/MS 513), Fernanda Palheta (DRT 1602-MS),
Gustavo de Deus (MTB/MS 898), Mikaele Teodoro (DRT 2114-MS),
Sarah Santos e Tathiane Panziera (DRT 377-MS)
Revisão Amanda Denise de Lima
E-mail comunicacao@cassems.com.br
Telefone da Redação (67) 3309-5365
Tiragem 70.000 exemplares

Os anúncios independem da Rede Credenciada

82 //
83
 HARMONIZAÇÃO FACIAL

(67) 99624.2187
draadrianaquevedo