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Um homem de 52 anos, hipertenso e tabagista, da entrada no pronto socorro em que voce trabalha. Ele se queixa
predominantemente de dor retroesternal de forte intensidade:
CASO 1
Ao exame, o paciente apresenta diaforese, agitação PA 180/110 mmhg no braço esquerdo e PA 100/50 mmhg no braço
direito, FC 120 bpm. A dor irradiava para a região interescapular. O aparelho cardiovascular revelava sopro diastólico na
borda esternal esquerda medica. O ECG era normal:
Dor ou desconforto
Dissecção de aorta
retroesternal.
Musculo esquelética
Melhora com repouso ou
nitrato.
Gastrointestinal
FATORES DE RISCO:
o Hipertensão
o Trauma
o Síndrome de Marfan
QUADRO CLINICO
DIAGNOSTICO
o ESTAVEL : AngioTC / AngioRM de tórax.
o INSTAVEL: ECO transesofagico.
TRATAMENTO
o CLINICO: Alvo: PAS 100-110 e FC < 60.
Beta-bloqueador IV: Esmolol, propranolol.
HAS persistente : Nitroprussiato de sódio.
Alternativa : Labetalol (Bloqueio alfa e beta).
o CIRURGICO:
TIPO A : Sempre.
TIPO B : Casos complicados.
PERICARDITE AGUDA
CASO 2
Ao exame, o paciente apresenta dor que piora ao deitar no leito para ser examinado, principalmente quando respira fundo,
tendo atribuído ao duro colchão da unidade. Curiosamente, sentado e abraçado a medica que o atende, a dor melhora e o
paciente fica mais calmo:
Esta levemente taquipneico, hipocorado +/4+, afebril, acianótico, PA 130/80, FC 110. Na ausculta cardíaca, nota-se um
som áspero, presente tanto na sístole quanto na diástole, mais audível na borda esternal esquerda. Após avaliação do
ECG pela equipe da emergência, o paciente recebe o diagnóstico inicial de IAM extenso e e encaminhado a Unidade
Coronariana:
Pelas características clinicas, voce diria se tratar de IAM, qual é o diagnóstico mais provável?
Não e IAM o diagnostico provável: Pericardite aguda.
O que fez com que a equipe medica que o atendeu erroneamente desse o diagnóstico de IAM? Que exames
poderiam ser associados para fechar o diagnóstico:
ECG com supra ST difuso.
RX de tórax e ecocardiograma
Qual a medida terapêutica indicada para este caso?
AINES + Colchicina.
CAUSAS:
o Idiopática (viral)
o Piogênica
o Imune
o Urêmica
o Pos-IAM
CLINICA
o Dor torácica : Continua, tipo pleurítica.
o Melhora : Em posição genupeitoral e abracado (Blechman).
o Piora : Em decúbito, tosse ou inspiração profunda.
o Atrito pericárdico (85% dos casos) – especifico
DIAGNOSTICO
o RX de tórax: Coração em moringa.
TRATAMENTO
Ao exame, o paciente apresenta importante dor a digito pressão da borda esternal esquerda, com discreto calor local, sem
abaulamentos ou retrações. Refere episódios de dor torácica semelhantes nos últimos dois anos, todos evoluindo com
melhora espontânea após alguns dias. Restante do exame físico normal. ECG e RX de tórax normais:
Qual e o diagnostico?
Sindrome de tietze(costocondrite idiopatica).
Ao exame físico e normal, bem como ECG e a radiografia de tórax. O paciente refere que já teve alguns episódios
semelhantes após alimentação. Relata emagrecimento importante. Vem tratando a sua dor no peito com um cardiologista,
em uso de propranolol, sem nenhuma resposta clínica. O teste ergométrico não foi sugestivo de doença coronariana,
embora o paciente tenha relatado melhora do quadro com uso esporádico de nitrato oral:
DOR POS-PRANDIAL
CLINICA:
o Colica esofágica com deglutição ou estresse.
DIAGNOSTICO
o Esofagografia baritada: "Saca rolhas"
o Esofagomanometria : Padrao ouro.
TRATAMENTO
A dor e relatada como uma queimação e já vem incomodando o paciente há alguns meses. Ela costuma vir sempre após
as reuniões na empresa em que trabalha, durando cerca de 5 min e aliviando principalmente quando volta para sua sala e
toma uma taca de vinho. Não faz uso regular de qualquer medicação. Ao buscar um cardiologista semana passada,
realizou ECG que não mostrava alterações significativas. Considerando o quadro, o medico orientou que realizasse um
teste ergométrico, mas refere que ainda não teve tempo de fazer
SINDROME
DOR < 5-10 min
Grandes esforços
CORONARIANA "ANGINA ESTAVEL"
Progressiva
CRONICA
4. TESTES ANATOMICOS
AngioTC / AngioRM:
Angiografia quantitativa
USG intravascular
Reserva de fluxo fracionada (FFR ≤ 0,8)
TRATAMENTO
TERAPIA ANTI−ISQUEMICA
Beta-bloqueador
IECA
Nitrato Sublingual ou VO
ABORDAGEM
ECG NA SINDROME CORONARIANA
TROPONINA: T ou I
O paciente, sabidamente portador de angina, relata piora progressiva da dor nas últimas duas semanas, surgindo aos
pequenos esforços. Na admissão hospitalar, o paciente se encontra sem dor torácica (a dor passou faz 2 horas), mas relata
bastante preocupação de estar infartando. Ao exame, eupneico a zero grau, PA 130/80 mmhg, FC 96 bpm, RCP, sem
sopros. Restante do exame físico normal. Realizado ECG enquanto são aguardados os marcadores de necrose
miocárdica:
1) Qual é o diagnóstico?
Síndrome coronariana aguda sem supra de ST
2) Este paciente apresenta risco elevado para eventos coronarianos nos próximos dias?
Não. Sem dor, instabilidade hemodinâmica, alteração no ECG ou aumento de troponina.
3) Qual e a melhor abordagem para o paciente neste momento?
Durante avaliação na sala de dor torácica, este paciente apresenta episódio de precordialgia, sendo realizado o ECG. Ao
mesmo tempo chegam os primeiros exames:
SEM SUPRA ST
NÃO USAR
TERAPIA ANTI−ISQUEMICA
Sinais de IC
o Beta-bloqueador VO BAV
Broncoespasmo
Risco alto (idade > 70, PA< 120, FC > 110).
Uso de cocaína.
o IECA
TERAPIA ANTI−ISQUEMICA
o Beta-bloqueador VO
o IECA
+/-
ANGIOPLASTICA
TROMBOLITICO
o ANGIOPLASTICA: E o mais usado preferencialmente.
o TROMBOLITICO:
CAT em até 24 hrs (estratégia farmacoinvasiva): Igualmente fazer o CAT em ate 24hrs.
CASO 7
Ao exame, o paciente apresenta dor precordial forte, que piora progressivamente, sudorese fria, PA 120/70 mmhg
(MSE=MSD), FC 110 bpm, eupneico a zero grau. RCP, B3, sem sopros, exame respiratório normal e restante do exame
físico também. Nega história previa de cirurgia, trauma ou AVE. Nega bronquite. Familiares relatam de forma constrangida
que a dor teve início durante relação sexual há cerca de 1 hora, mas que não sabem de mais nenhum outro detalhe, pois a
acompanhante fugiu assustadíssima com a situação. O ECG do paciente está disposto a seguir:
1) Qual é o diagnóstico?
Síndrome coronariana aguda com supra de ST: parede anterior e lateral alta (DA + CX)
3) Considerando a história que deflagrou a dor torácica deste paciente, qual pergunta voce não pode deixar
de fazer antes de instituir o tratamento? Por que?
4) Suponha que este paciente apresente, a admissão, marcadores de necrose miocárdica (-). Voce mudaria
sua conduta? Por que?
Não, o tratamento não deve ser adiado até o resultado dos marcadores.
Após estabelecidas as medidas adequadas, este mesmo paciente passou a apresentar nova dor torácica no terceiro e quarto dias. A dor
era opressiva, piorando com a inspiração profunda e com o decúbito dorsal. Realizou o ECG a seguir:
5) Qual é o diagnóstico?
Pericardite aguda (precoce)
AAS 1g VO 4/4 horas: Evitar AINES e corticoides, pois prejudicam o processo cicatricial.