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SÍNDROME
CORONARIANA AGUDA
HABILIDADES VI
PROFESSORES:
WELLINGTON LUIZ
MÁRCIO AUGUSTO VIOLENTO
Objetivos:
Identificação e avaliação precoces de pacientes com IAMST.
Tratamento inicial de possível SCA.
Triagem para o tratamento de reperfusão precoce.
Prevenção de eventos adversos cardíacos maiores como morte,
IAM não fatal, necessidade de revascularização urgente pós-
infarto, bradi-arritmias e insuficiência cardíaca.
Tratamento de complicações agudas e potencialmente fatais das
SCAs.
Metade dos óbitos por SCA acontece antes da admissão no
hospital. FV/TV sem pulso é o ritmo da maioria desses
óbitos.
2% a 5% dos casos de IAM ou Angina Instável são liberados
sem diagnóstico para a residência (mortalidade neste grupo
em torno de 25%).
20% a 60% dos IAM não-fatais não são reconhecidos pelos
pacientes (destes, 50% são realmente silenciosos).
IAM Silenciosos: mais comuns em indivíduos sem
antecedentes de angina, diabéticos e hipertensos, mulheres
e idosos. Até 30% dos IAM´s são clinicamente silenciosos.
Dor torácica, anamnese:
Localização
Irradiação
Tipo de dor: pressão / aperto / desconforto / sensação de peito cheio
Intensidade
Duração
Sintomas associados
Dispnéia súbita e inexplicável.
Reprodutibilidade
Fatores de melhora/piora
Fatores de risco associados
Dor torácica, exame físico:
Sinais vitais
Ectoscopia
Auscultação cardíaca
Sinais congestivos
Simetria de pulsos periféricos
Ausculta pulmonar
Exame físico abdominal
Exames de extremidades
Exame especial: lipodistrofia, halo senil,
xantelasmas e xantomas tendinosos.
Hipertensão arterial
Diabetes mellitus
Tabagismo
Dislipidemia (LDL ou HDL + TG)
Obesidade visceral abdominal
Idade >45anos (homens) ou >55anos (mulheres)
Sedentarismo
História familiar de coronariopatia após os 45 anos
Outros (hiperhomocisteinemia, uremia, etc)
Classificação do tipo de dor torácica (estudo CASS):
DOR TIPO A - DEFINITIVAMENTE ANGINOSA: Dor ou desconforto retroesternal ou
precordial, geralmente precipitada pelo esforço físico, podendo ter irradiação para o ombro,
mandíbula ou face interna do braço, com duração de alguns minutos,e aliviada pelo repouso
ou nitrato em menos de 10 minutos.
DOR TIPO B - PROVAVELMENTE ANGINOSA: Tem a maioria, mas não todas as
características da dor definitivamente anginosa (podendo até ser inteiramente típica sob
alguns aspectos).
DOR TIPO C – PROVAVELMENTE NÃO-ANGINOSA:Tem algumas poucas características
da dor definitivamente anginosa, não apresentando as demais (principalmente a relação com
o esforço).
DOR TIPO D – DEFINITIVAMENTE NÃO-ANGINOSA: Não tem nenhuma das características
da dor anginosa, principalmente a relação com o esforço (apesar de poder se localizar na
região precordial ou retroesternal)
Dor torácica, fisiopatologia e diagnóstico diferencial:
Melhora com
NITRATO !
Dor torácica, diagnóstico diferencial:
Dissecção aórtica,
TEP,
Efusão pericárdica aguda,
Pneumotórax hipertensivo.
DOR TIPO A - DEFINITIVAMENTE ANGINOSA:
ANGINA
INSTÁVEL
S/ SUPRA ST
IAM SEM
DOR TORÁCICA SUPRA DE ST
ANGINOSA
C/ SUPRA ST IAM COM
SUPRA DE ST
Marcadores de necrose miocárdica:
ELEVAÇÃO PICO SÉRICO NORMALIZAÇÃO
Não é cardio-específica,
Cardio-específica -> maior podendo estar elevada nas
sensibilidade, especificidade injúrias musculares:
e valor prognóstico! CK-MB/CPK< 4% ->
MUSCULAR
CK-MB/CPK= 4-25% -> IAM
CK-MB/CPK >25% ->
MACROENZ.
MONABETACLOH ??
Angina instável:
Angina pectoris ou equivalente anginoso que se apresenta com uma das seguintes características:
(1) angina em repouso com duração>20 minutos.
(2) angina aos mínimos esforços com início há menos de quatro semanas.
(3) progressão recente dos sintomas (mais intensos, mais prolongados ou mais frequentes) em
pacientes com história prévia de angina estável.
Pode, especialmente em mulheres, idosos ou diabéticos manifestar-se sem angina (equivalente
anginoso)
Representa um surto agudo de isquemia miocárdica, sem provocar necrose dos miócitos.
Na maioria das vezes deve-se a um trombo coronariano suboclusivo sobre uma placa
aterosclerótica vulnerável que acabou de sofrer ruptura expondo seu cerne lipídico altamente
trombogênico -> RISCO ELEVADO DE NOVO EVENTO CORONARIANO.
IAM sem supra-ST:
Pseudonormalização da onda T
AAS em todos pacientes sem contraindicação, em dose inicial de 150 a 300mg
(pacientes sem uso prévio de AAS) e dose de manutenção de 75 a 100mg.
Não realizar pré-tratamento com segundo antiplaquetário inibidor do receptor P2Y12
nos pacientes instáveis e/ou com risco elevado, indicados para estratégia invasiva de
forma imediata, sendo sua utilização recomendada para sala de cateterismo, quando
anatomia coronariana conhecida e ICP programada.
Não há indicação rotineira de se iniciar iP2Y12 como pré-tratamento em pacientes
indicados para estratégia invasiva precoce (< 24h).
Prasugrel (dose de ataque) na sala de hemodinâmica somente após a realização da
angiografia se a intervenção coronariana for programada em pacientes sem história de
AVC ou AIT prévios.
Em pacientes alérgicos a AAS, está indicada monoterapia inicial com inibidor P2Y12 (uso
preferencial de ticagrelor ou prasugrel).
AI / IAM sem supra ST, terapia:
CONTROLE DA DOR Uso de nitrato sublingual para alívio da angina.
Uso de nitrato endovenoso para controle de angina persistente,
hipertensão arterial ou sinais de congestão
Administrar sulfato de morfina em pacientes que mantêm dor
contínua, apesar de terapia anti-isquêmica otimizada..
CONTROLE DO DUPLO
PRODUTO / ESTABILIZAÇÃO BETA-BLOQUEADORES
DA PLACA iECA
ESTATINAS -> Atorvastatina 80mg/dia
AI / IAM sem supra ST, conduta:
IAM COM SUPRA ST:
Oclusão aguda completa de uma artéria coronária epicárdica.
Responde por 2/3 dos IAM´s.
Causas de supra-ST:
- oclusão coronariana
- pericardite
- repolarização precoce
- aneurisma de VE
- HVE
- Bloqueio de ramo
- Síndrome de WPW
IAM COM SUPRA ST
PAREDE ARTÉRIA
DERIVAÇÃO
VENTRICULAR ACOMETIDA
D2+D3+aVF INFERIOR CD
V1-V4 ÂNTERO-SEPTAL DA
LATERAL BAIXA /
V5+V6 CX
APICAL
V3R+V4R VD CD
IAM com supra de ST, ECG: