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Deve-se diferenciar quando presença de SCA se é com ou sem supra. Isso é determinado
pelo ECG que deve ser realizado em até 10 minutos após chegada do paciente com dor
torácica.
HISTÓRIA CLÍNICA
1. O que?
o Qualidade da dor - deixar o paciente falar.
o Dica: evento prévio ou angina diagnosticado, perguntar se é igual.
2. Onde?
o Extensão localização e irradiação.
o Irradiação mais comum ambos os braços e pescoço.
3. Como?
o Se dor continua com troponina negativa, procurar por diagnostico diferencial.
4. Quando?
5. Sintomas associados?
o Náusea, vômito, sudorese, epigastralgia - sinais/sintomas que acompanham
o infarto.
Se liga – nada é exato, então lembre-se de dois pontos: pacientes diabéticos, devido a
neuropatia, tendem a apresentar ter dor típica, então fique de olho nesses pacientes. E, a
dor não é contínua, é intermitente, há um período curto de alívio.
Essa condição pode ser representada pela angina instável e pelo infarto agudo do
miocárdio sem supra de ST.
I) Infarto agudo do miocárdio sem supra de ST (IAMSSSST)
Paciente chega referindo dor que aparece aos menores esforços com sintomas
muito fortes em pouco tempo, (dor aguda). Geralmente uma dor que começou ou piorou
em menos de 2 meses ou dor em repouso é quadro de instabilidade da placa.
Sabendo que dor torácica = ECG mas, só ele não é suficiente para o diagnóstico.
Logo, ao se observar dor típica e suspeitar de infarto, pede-se os marcadores de morte
miocárdica, sendo a troponina a mais fidedigna. Se ela estiver positiva, temos morte do
miocárdio e consequentemente um infarto.
Paciente chega com dor típica, mas relata que por alguns anos já sente essa dor,
ou seja, é uma dor crônica, isso é importante já que fala a favor de uma placa estável.
Se você solicitou o ECG e não viu um supra de ST, fez os marcadores de morte
miocárdica (troponina) e veio um resultado negativo, você está diante de um paciente com
provável angina instável.
Paciente com dor típica, chega ao pronto socorro e é pedido um ECG, não se
observou um supradesnível de seguimento ST, pediu-se os marcadores de morte
miocárdica. Até aqui é igual para todos, porém:
• Morfina e nitrato se presença de dor -> o aumento da PA, com aumento da FC vai
aumentar o trabalho e o consumo de oxigênio, piorando a isquemia. Mas, não
reduz mortalidade.
Se liga: paciente chega na emergência com dor torácica típica, se você solicita o ECG e
vê um supradesnível do segmento ST, não precisa esperar os marcadores de necrose
miocárdica darem positivos para poder agir. Algumas vezes esses marcadores demoram
para positivar, então, não perca tempo.
Se liga:
Quando se fala em infarto agudo do miocárdio, pensamos também em fatores de
risco, e lembre-se do quão importante é conhecer esses fatores e atuar neles no âmbito
da prevenção. Melhor do que tratar rápido é prevenir a doença. Temos então:
• Idade (> 30 anos);
• Obesidade;
• Tabagismo;
• Sexo masculino;
• Sedentarismo;
• Diabetes;
• Dislipidemia.
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