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CARDIOVASCULAR
Dr Afonso Wete
SEMIOLOGIA
CARDIOVASCULAR
ANAMNESE
O paciente inicialmente deve ter oportunidade de
relatar seus problemas primeiramente sem
interrupções. Apesar de consumir tempo e de
parecer produzir um enorme número de informações
irrelevantes a entrevista inicial é o momento em que
o paciente tem para ser ouvido e causa uma melhor
interação médico paciente
Aguda Crônica
1) Edema agudo de pulmão 1) DPOC
2) Asma 2) IVE / ICC
3) pneumotórax espontâneo 3) Fibrose intersticial difusa
4) Trauma torácico 4) Asma
5) Pneumonia 5) Derrame pleural
6) Embolia Pulmonar 6) Doença vascular pulmonar
7) Derrame pleural 7) Anemia severa
8) Ansiedade
Edema
O acúmulo de líquidos no tecido intersticial é
característica de condições onde ocorram alteração
ou da pressão hidrostática ou da pressão oncótica
dos tecidos
Diagnóstico diferencial:
Metahemoglobinemia (raro).
EXAME FÍSICO
ROTEIRO
Pulso radial
Pulsos periféricos
Pulso venoso
Turgência jugular
Pressão arterial
Veias periféricas
Precórdio (exame do coração)
PULSO
Examinar os pulsos:
– Carotídeo
– Temporal
– Axilar
– Braquial
– Femoral
– Poplíteo
– Pedioso
– Tibial posterior
PULSO VENOSO
Pelo fato do sistema venoso estar submetido a um
regime de pressão muito menor, comparado ao sistema
arterial, a sua avaliação é realizada quase que
exclusivamente através da inspeção. Significa dizer que
o pulso venoso é visível, mas, na enorme maioria das
vezes, não é palpável
Também decorrente dessa característica é o fato de se
perceber o pulso venoso apenas próximo ao coração,
na região cervical
Além de não ser palpável, o pulso venoso pode
diferenciar-se de um pulso arterial por apresentar, em
cada ciclo cardíaco, mais de uma oscilação visível à
inspeção, enquanto apenas uma é identificada no pulso
arterial
PULSO VENOSO
A altura em que se observa o pulso, no pescoço,
guarda relação direta com o valor da pressão;
quanto maior a pressão, mais elevado o nível de
pulsação venosa, aproximando-se da mandíbula
Inspeção
Palpação
Percussão – valor limitado
Ausculta
Precórdio
Localização: 2º EICE, linha paraesternal
E, 2º EICD, linha paraesternal D,
apêndice xifóide e ictus cordis
PRECÓRDIO
Inspeção e Palpação
Pesquisa-se:
Abaulamentos (aneurisma /cardiomegalia)
Ictus Cordis (choque da ponta)
Batimentos ou movimentos visíveis e/ou
palpáveis
Frêmito cardiovascular
ICTUS CORDIS
impulso apical ou choque da ponta → traduz o contato da
porção anterior do VE com a parede torácica, durante a
fase de contração isovolumétrica, do ciclo cardíaco
decúbito
ICTUS CORDIS
Em resumo, a avaliação do ictus é de suma
importância na semiotécnica cardiológica,
pois é a única abordagem do exame físico que
oferece informações sobre a presença de
cardiomegalia. A identificação de um ictus
cordis, deslocado para a esquerda, rebaixado,
estendendo-se por três ou mais espaços
intercostais e com duração prolongada é o
indicativo de um processo fisiopatológico,
determinante de cardiomegalia
Frêmito Cardiovascular
É a sensação tátil das vibrações
produzidas no coração ou nos vasos.
Correspondem aos sopros (frêmito
catário).
Características:
Localização (focos)
Situação no ciclo cardíaco (S/D)
Intensidade (+ a ++++)
Ausculta Cardíaca
Normas:
Ambiente silencioso e posição confortável