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Avaliação cardiovascular
• Sexo masculino tem um maior risco de ter doença cardíacas, não é patogomônica (não é porque o paciente está
cardiovascular. Mulheres na menopausa o risco com dor torácica que está infartando) pode estar relacionada
Fator de risco modificável irradiação, etc) somente quando o paciente não consegue
• Sedentarismo. Investigação:
• Tabagismo e consumo de bebida alcoólica. lado esquerdo do tórax e à medida que fica mais forte irradia
- Entrevista (histórico familiar): fator de risco não para o braço, pescoço e lado direito).
modificável.
• Presença de hipertensão. diabetes, doenças cardíacas,
pulmonares, renais e cerebrovasculares. (o
funcionamento do coração depende funcionamento da
função do pulmão, do rim e do cérebro, por exemplo,
pessoas com insuficiência renal demandam que o coração
trabalhe mais para bobear mais, para compensar a
filtragem ineficiente dos rins).
• Outros fatores relevantes. - Localização: precordial, geralmente indicada com a mão
• É necessário identificar o grau de parentesco. O esfregando o peito, ou com punho cerrado, região grande e
parentesco de interesse: pai, mãe, tios, avós e irmãos. imprecisa, indica dor cardíaca. Quando a dor é muscular, o
• O risco familiar é considerado presente quando há paciente aponta com o dedo exatamente onde a dor está
história pregressa de doença cardiovascular precoce localizada.
(antes dos 50 anos) em um ou mais familiares - Irradiação: difusa, braços, costas, pescoço. Nunca abaixo da
diretos. cicatriz umbilical, ou acima da mandíbula ou no couro
Ex: cabeludo.
História do infarto agudo do miocárdio (IAM) ocorrido em - Fatores precipitantes/desencadeantes: relação com
avô aos 82 anos. ( não trás relevância, pois o avô já tinha esforço físico/mental.
82 anos, e como o coração é um músculo, uma hora ele - Fatores de piora: alimentação, discussão.
se cansa e pode parar de trabalhar). - Fatores de melhora: repouso, medicações.
- Manifestações associadas: náuseas, vômitos, palidez, perfusão adequada para todos os vasos do corpo, assim o
sudorese. paciente tem um nível de oxigênio capilar mais baixo, e por
Característica da dor anginosa: consequência sempre fica cansada e com falta de energia.
- Desconforto difuso. - Sintoma comum no débito cardíaco, principalmente quando
- Dor retroesternal, constritiva ou opressiva (dor em piora á noite.
aperto). - Costuma estar presente em pessoas com insuficiência
- Pode haver irradiação para o membro superior esquerdo, cardíaca ou doença valvular mitral, mas não é específica de
para ambos os membros ou para a região cervical e doença cardíaca.
mandibular. Causas mais comuns: ansiedade, depressão, anemia e
- Dor não anginosa: não atende aos critérios acima, o doenças crônicas.
paciente consegue definir precisamente o local da dor e piora • Dispneia (dificuldade para respirar)
á movimentação. • Ortopneia (dificuldade de respirar quando se deita)
• Dispneia paroxística noturna (dispneia que acomete
após a pessoa pegar no sono, e quando acorda sente
dificuldade de respirar e à medida que se senta a
dificuldade respiratória diminui)
• Tosse
- Associada a todos os sinais e sintomas.
- É a respiração forçada contra a glote semifechada, gerando
pressões intratorácicas e fluxos expiratórios de ar elevados.
- Associada á ocorrência de escarro e hemoptise (tosse com
presença de sangue).
- Sintoma respiratório raro nos casos de alterações cardíacas.
Paciente ficar encurvado, pois está fadigado que não consegue Quando presente, associa-se á presença de edema e dispneia.
se manter em posição ereta. Procurando um apoio, pois tem • Edema gravitacional
medo de desmaiar, devido a dor forte. Também aperta o peito • Síncope
com o punho cerrado, em movimentos circulares para indicar • Cianose
a extensão que sente a dor torácica de origem cardiovascular. • Noctúria
• Palpitações • Outros
- É a sensação do batimento cardíaco acelerado. - Entrevista (queixas respiratórias):
- Pode ocorrer também em períodos de ansiedade, mas sem • Dispneia (dificuldade de respirar)
origem cardiovascular. • Ortopneia (dificuldade de respirar deitado, e ao se sentar,
- Usualmente descrita como “batimentos saltados”, a respiração melhora).
“pancadas”, “saltos”, “parada”, “irregularidades” etc. • Dispneia paroxística noturna ( dificuldade respiratória
- A etiologia clínica varia desde estados de ansiedade até que ocorre quando a pessoa está adormecida, no qual
variadas formas de arritmias. acorda subitamente com falta de ar).
- Histórico + exame físico. - Entrevista (tosse):
• Fadiga • Sinal próprio da doença cardiovascular de forma aguda.
- É descrito como cansaço fácil e situacional. • É a respiração forçada contra a glote semifechada,
- Mais comum em doenças cardiovasculares crônicas, como a gerando pressões intratorácicas e fluxos expiratórios de
insuficiência cardíaca, que é uma doença crônica progressiva, ar elevados.
que quanto mais ela progride, mas fadiga ela gera. Pois, na IC • Associada á ocorrência de escarro e hemoptise (tosse
o sangue não é bombeado adequadamente, não existindo uma com presença de sangue).
• Sintoma respiratório raro nos casos de alterações • Costuma indicar insuficiência cardíaca congestiva
cardíacas. Quando presente, associa-se á presença de (ocorre quando seu coração não está bombeando sangue
edema e dispneia. suficiente para atender às necessidades do seu corpo.
- Entrevista (fadiga): Como resultado, fluido pode se acumular nas pernas,
• Descrito como o cansaço fácil e situacional. pulmões e em outros tecidos por todo o corpo).
• Presente no paciente com condição cardíaca aguda - Entrevista (síncope):
(quando infarta). Porém, é ainda mais presente em • É a perda súbita e passageira da consciência.
pacientes com condição cardíaca crônica. (ex: IC), pois • Síncope de origem cardiovascular não ocorre só no
quanto mais progride, mais fadiga se gera. Porque o infarto, existe outros acometimentos cardiovasculares que
coração já não consegue bombear o sangue também geram síncope de forma muito mais frequente.
adequadamente, não existindo uma perfusão adequada • Normalmente é resultado de baixa perfusão cerebral.
para todos os vasos do corpo, fazendo com que o paciente • Quando possui origem cardíaca, é súbita e de retorno
tenha um nível de oxigênio capilar diminuído, e por rápido.
consequência o paciente se sente com frequência cansado, • Síndrome vasovagal: acometimento de origem
devido a falta de energia. cardiovascular, no qual o nervo vagal das pessoas que tem
- Entrevista (edema gravitacional): essa síndrome, estimulado de forma mais sensível (com
• É o aumento de fluído intersticial em qualquer órgão, mais facilidade), diferente das outras pessoas. No
provocando inchaço. momento que o nervo vago é estimulado, até por uma
• Quando estamos em pé, a força da gravidade atua, resulta rotação de pescoço, acontece a síncope.
naturalmente no acúmulo de líquido nos membros - Entrevista (cianose e palidez):
inferiores, que sustentam nosso corpo. Todavia, se o • Indicam queda da perfusão tecidual.
sistema circulatório funciona adequadamente, esse • Cianose: coloração azulada da pele, mais percebida em
líquido não se acumula, pois a gravidade desce o líquido, lábios, mucosas orais e extremidades.
e o sistema circulatório faz a redistribuição. Quando o • Insuficiência cardiovascular aguda: palidez
sistema circulatório não funciona adequadamente, o • Insuficiência cardiovascular crônica é uma perda da
edema gravitacional ocorre, o acúmulo de líquido capacidade progressiva de bombear uma quantidade
decorrente da gravidade não consegue ser corrigido pelo suficiente de sangue para perfundir o corpo inteiro. Com
sistema vascular, então, o edema ocorre. isso, os tecidos são perfundidos, mas não na quantidade
• O edema piora a noite, pois é uma consequência de necessária. Ou seja, o nível de oxigênio reduz,
passar o dia inteiro em pé, e o líquido ir acumulando ao principalmente nos membros inferiores, pois na escala de
longo do dia. prioridade de perfusão, as extremidades estão em última
• Quando é de origem cardiovascular, é simétrico e prioridade. Primeiro perfundi os órgãos e os grandes
bilateral (ocorre no membro inferior esquerdo e vasos, e somente depois, como última prioridade são as
direito). extremidades. Como, consequência, as extremidades
ficam com uma coloração azulada (cianose).
Cacifo +
- A avaliação cardiovascular, é um exame de rotina que deve
ser feito em todos os pacientes, mesmo saídos, e sem queixa.
Métodos propedêuticos_________________________
- Sequência: Geralmente os dois métodos são feitos
A mama esquerda deve ser afastada com delicadeza. Ausculta do precórdio _________________________
Em pessoas musculosas ou obesas a pressão da mão é mais - Materiais e ambiente:
intensa. • Estetoscópio.
• No intervalo do pequeno silêncio entre (B1 e B2) não B1 - Início da sístole (coração contraindo).
ocorre nenhum evento. As bulhas extras (B3 e B4)
- Coincide com o pulso carotídeo.
ocorrem no grande silêncio.
- Mais audível no ápice.
• Tal proximidade das bulhas deixa os intervalos de
- Fechamento das válvulas atrioventriculares.
silêncio muito parecidos, provocando o efeito
“galope”.
• Hiperfonese/bulhas hiperfonéticas: possuem som mais
alto. Podem ocorrer em situações que causam taquicardia
(aumenta da pressão nos ventrículos).
• Hipofonese/bulhas hipofonéticas: possuem som baixo.
B2
Ocorrem em distúrbios que colocam maiores quantidades
de tecido ente o coração e a parede torácica, como - Fim da sístole. (fim da contração do coração)
enfisema, obesidade e pericardite.
- Mais audível na base.
- Valvas atrioventiculares:
- Fechamento das válvulas aórtica e
• Impedem o fluxo reverso dos ventrículos para os átrios.
pulmonar.
• Tricúspide (direita) e mitral (esquerda).
• Produzem a primeira bulha cardíaca.
B3 - Galope ventricular (vem depois da B2, e B4 - Galope atrial (B4 segue a B1, e parece que ela ficou
parece que ela ficou mais rápida) mais rápida)
- Pode ocorrer fisiologicamente até os 30 anos. - Ocorre durante a contração atrial. Assinala uma
A partir disso, é patológico e assinala a função disfunção ao final da diástole ventricular e é
sistólica prejudicada, com sobrecarga imediatamente ouvido antes de B1.
volumétrica nos ventrículos. - Até os 30 anos pode ser fisiológica após o exercício.
- Decorre do enchimento muito rápido dos Depois disso, indica ventrículo não complacente ou
ventrículos. rígido. Patologias: disfunções e obstruções
- Ocorre em lesões valvulares regurgitantes e coronarianas, principalmente isquemia no miocárdio.
ICC.