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Roteiro para ETT:

Paraesternal longo ( índex as 11h, apontando para o ombro direito ):


- Diástole ( ECG= pico R, quando fecha v.mitral, no final da onda A, contração
isovolumétrica ): medir => septo, diâmetro diastólico VE, PP e Raiz aorta ( algumas vezes é
necessário bascular transdutor no sentido cranial para uma melhor visualização da Ao ).
- Sístole ( ECG= final da T, quando fecha v.aórtica, pouco antes da onda E, relaxamento
isovolumétrico ): medir => diâmetro sistólico do VE e AE.
- Com o doppler color: pode-se ver algum refluxo mitral e fazer a vena contracta da IAo.
- Também é possível identificar defeitos no SIV com o doppler color.
- Medir VSVE junto a inserção da valva aórtica – na mesossístole, quando estiver na sua
maior abertura.
Paraesternal curto ( índex a 1h, apontando para o ombro esquerdo ):
- Ver a valva aórtica se é trivalvular, via de saída do VD, valva pulmonar, tronco da
pulmonar com pulmonar esquerda saindo para tua direita e pulmonar direita saindo para
tua esquerda ( por baixo da aorta ) *para visualizar o tronco da pulmonar vc pode deslocar
o transdutor de um a 2 cm em direção ao esterno e bascular ( apontar ) o transdutor para
lateral esquerda do paciente; também vemos a valva tricúspide e uma ideia do refluxo
tricúspide. Identificar também algum defeito do SIV junto a VSVE.
- Posicionar o cursor no meio do tronco da pulmonar ( com o color ativo ), e colocar o doppler
contínuo para ver se há alguma estenose na pulmonar; após, posicionar o cursor acima da valva
pulmonar ( na via de saída do VD e jogar o doppler pulsátil para ver o fluxo e fazer o TAC ( >104
ms; abaixo desse valor é sugestivo de HAP ) => medir aqui a VTI da VSVD para fazer Qp/Qs.
- Medir VSVD junto a inserção da valva pulmonar – na sístole, quando estiver na sua maior
abertura.
- No tronco da pulmonar podemos visualizar se há PCA, fluxo que aparece na região da
emergência da pulmonar esquerda ( fluxo em vermelho no doppler color e no doppler pulsátil
aparece como um fluxo sisto-diastólico ( mais evidente na diástole ).
- Ainda podemos fazer medidas de planimetria valvar aórtica e mitral ( nos casos de estenose ).
- Realiza análise segmentar do VE ( cortes transvesais ).
Apical 4 câmaras ( mais ou menos na linha axilar anterior, índex as 3h, apontando para maca,
angulação de 20-30 graus cranial ):
- Realizar a análise segmentar do VE.
- Realizar volume AE ( 4C ).
- Função diastólica do VE => fluxo VM ( doppler pulsátil no meio do fluxo doppler color -
vermelho , na coaptação da VM ) deixando a linha de base para baixo e adaptando a onda à
escala ( mais ou menos 1 metro/s ) => medir onda E, tempo de desaceleração da onda E e a onda
A; realizar doppler tissular medindo onda e’ lateral e septal; medir o refluxo da tricúspide (
doppler contínuo no meio do fluxo doppler color- azul da VT ) deixando a linha de base para
cima e adaptando à escala ( mais ou menos 3 m/s ).
- Medir diâmetro basal VD ( na diástole ) e sua função sistólica ( TAPSE, onda S tissular e FAC VD
).
- Verificar refluxo mitral e quantificar.
- Deslocar o transdutor mais lateralmente ( mais para esquerda ) com angulação de 45 graus
cranial e medir o fluxo da Via de saída do VE antes da VAo com doppler pulsátil e o Fluxo da VAo
com doppler contínuo, tendo cuidado para ver o fluxo pós-VAo e deixando bem alinhado. Nessa
caso, a linha de base deve ficar para cima e a escala/velocidade deve ficar em 1,5 m/s ( o fluxo
geralmente é menor que 1 m/s ), assim terá uma curva mais adequada para visualização e
realizar a medida da velocidade máxima ( que também mostrará o gradiente máximo ). Quando
temos estenose aórtica, realizar o desenho/traçado do fluxo aórtico.
- Fazer o VTI da VSVE ( desenho/traçado ) para equação de continuidade ( para estimar área
valvar mitral e aórtica ) e para fazer o Qp/Qs.
- No refluxo aórtico, deixar a linha de base para baixo ( com doppler contínuo ) e escala em 5 m/s
=> verificar PHT e densidade do fluxo regurgitante.
Apical 2 câmaras ( mais ou menos na linha axilar anterior, índex a 1h, apontando para o ombro
esq., angulação de 40-45 graus cranial, suficiente para pegar a parede anterior ):
- Realizar a análise segmentar do VE.
- Verificar origem de algum refluxo mitral.
- Realizar volume AE ( 2C ).
Subcostal ( de 3 – 10 cm abaixo do apêndice xifóide, índex as 3h, angulação 30-40 graus cranial ):
- Identificar as 4 câmaras com VD junto ao fígado.
- Verificar possível derrame pericárdico.
- Para verificar o SIA gire o transdutor para 3h30 – 4h, coloque o doppler color e diminua a escala
de cores ( 50 cm/s ) para verificar CIA ou FOP, jato que se origina no SIA em direção ao fígado.
- Nessa mesma posição, gire o transdutor com o índex apontando para 12h e aponte um pouco p
lado direito => Verifique a VCI, maior tamanho e grau de colabamento inspiratório ( para poder
estimar a PAD- pressão de átrio direito ).
- Agora, aponte para esquerda, você verá a aorta abdominal ( se tiver uma IAo importante,
aparecerá fluxo holodiastólico ).
Supraesternal ( índex a 1h, apontando para orelha esquerda, transdutor apontando para dentro
do tórax ):
- Agora vemos a crossa da aorta com Ao descendente ( colocar doppler contínuo e ver se não há
gradiente aumentado por alguma estenose na aorta/coarctação ). Ativar o doppler pulsátil para
ver se há fluxo holodiastólico no caso de IAo moderada ).
- Para ver a aorta ascendente é preciso inclinar mais o transdutor, apontando para o tórax
anterior.
Resumo fluxos valvares:
Fluxo VM Fl. VSVE Fl. VSVD Fluxo Ao Refl. VM Refl. Ao Refl. VT
Doppler Pulsátil Pulsátil Pulsátil Contínuo Contínuo Contínuo Contínuo
Linha base baixo cima cima cima cima baixo cima
para
Escala/Velocidade 1,5 1,5 1,5 1,5 6 6 3
( m/s )
Como fazer Cursor na Cursor antes Cursor antes Cursor Cursor Cursor Cursor
coaptação da VAo, no da VP, no PC alinhado ao alinhado ao alinhado ao alinhado ao
da VM, no A4C. fluxo pós VAo, refl. VM, no refl. Ao, no refl. Tric., no
A4C no A4C A4C A4C A4C

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