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INSTRUMENTOS E
ESCALAS DE
AVALIAÇÃO.
Professor Alexandre de Brito Bernardes
Dor
■ A dor pode ser entendida com 5º sinal de vida: Campbell refere que “se a dor fosse
aliviada com mesmo zelo que outros sinais vitais, haveria uma melhor chance de
promover tratamento adequadro (American Pain Society,1996-1998)
Natureza e características da dor
Dor cutânea
■ Com envolvimento apenas da pele: Dor cortante ou
em queimação
■ Se houver envolvimento de vasos sanguíneos: dor
pulsátil
■ Se houver lesão nas terminações de fibras nervosos
na pele: dor em formigamento, ardida ou em
ferroada
Natureza e características da dor
Dor visceral
■ Com envolvimento de fibras nervosas da pleura, pericárdio e
peritônio: dor em facada, agulhada, cortante, aperto ou
câimbra.
■ Com envolvimento do intestino, ureteres, vesícula e canais
biliares: dor por cólicas
■ Nos casos de obstrução vesical: dor em queimação ou em
aperto; o paciente pode referi-la como extrema ou
intolerável.
Natureza e características da dor
Dor isquêmica
■ Com isquemia muscular: dor em aperto ou
esmagamento; o paciente pode referi-la como
terrível ou horrível.
Natureza e características da dor
Dor neuropática
■ Comprometimento do SNC ou SNP: dor em
queimação permanente, choque ou uma
sensação de disparo; o paciente pode referi-la
como indescritível, desconfortável, desagradável
e pode estar acompanhada de dormência,
hipoestesia, hiperestesia e paresias.
Avaliação da dor
■ O padrão da dor deve ser avaliado. Deve- se questionar o paciente se a dor é constante ,
intermitente, breve e ainda a data e horário de seu início e quando foi o seu último
episódio (Wilkie, 2000).
■ A determinação da localização da dor pode auxiliar na sua etiologia.
■ Na localização, pode ser utilizado um diagrama corpóreo, para que o paciente
demonstre, assinalando em um desenho, as áreas dolorosas.
■ Pedir para paciente apontar o lugar da dor.
Avaliação da dor
■ A intensidade da dor pode ser avaliada por meio da escala analógica visual (EVA).
■ Uma das versões dessa escala compreende uma linha horizontal de 10 cm como
extremidades indicando “ausência de dor” e “pior dor possível”.
■ Quem poderá ser determinar um valor numérico, utilizando-se uma régua e medindo se
a distância entre a marcação do indivíduo que está sendo avaliado e o extremo inferior,
em uma escala em centímetros.
■ A utilização da escala por criança, idosos e pacientes com déficit visual e cognitivo
pode ser difícil pela ausência de qualquer marcação na linha de 10 cm.
Escalas de dor
Avaliação da dor
■ Existe também escalas de avaliação verbal para que o paciente possa escolher aquele
que representa a intensidade da dor ou do alívio no momento da avaliação.
■ A escala verbal mais utilizado em nosso meio é a de 4 termos (dor ausente, leve,
moderada e intensa).
Avaliação da dor
As escalas de face de sofrimento, podem ser úteis para pacientes que apresentam dificuldades em
compreender a escalas numéricas.