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Descrição Terapia Terapia

Definição Algoritmo de abordagem nas arritmias críticas Abordagem das arritmias


ou com repercussão hemodinâmica sem repercussão hemodinâmica
As arritmias cardíacas são caracterizadas como distúrbios de
condução ou do ritmo cardíaco. No período neonatal e durante Taquiarritmias A conduta é a mesma descrita no algoritmo anterior, com exce-
a infância, as arritmias geralmente associam-se à hipoxemia e ção quanto à cardioversão. Nesses casos, não há indicação de
acidose secundárias à insuficiência respiratória e choque. cardioversão. Após a administração da adenosina e depois de
Suporte ventilatório / Oxigenoterapia definida a arritmia, considerar a introdução de drogas antiarrít-
micas. Nos casos de fibrilação ventricular, desfibrilar com 2 a 4
Classificação J/kg. Dobrar após a segunda carga.
Iniciar reanimação Avaliar QRS

Variações nos • Frequência de pulso rápida


pulsos centrais → taquiarritmia Abordagem das bradiarritmias
QRS normal (< 0,08 s) QRS largo (> 0,08 s)
• Frequência de pulso lenta
→ bradiarritmia FC < 100 bpm
Avaliar ritmo Tratar como Taquicardia
• Ausência de pulso Ventricular (TV)
→ parada sem pulso (ritmo de colapso) Avaliar sinais vitais e manter via aérea
Administrar O2
• Onda P • Onda P ausente Acesso Acesso Suporte ventilatório
presente ou normal vascular vascular
• R-R variável e • Mudança viável inviável
Frequência cardíaca no período PR constante abrupta da FC
neonatal e lactente • < 1 ano: • < 1 ano: Comprometimento pulmonar grave?
FC < 220 bpm FC < 220 bpm • Perfusão periférica ruim
A frequência cardíaca (FC) na criança é influenciada, entre mui- • Entre 1 e 8 anos: • > 1 ano: • Hipotensão arterial
tos fatores, pela idade, nível de atividade, estado de alerta, febre, FC < 180 bpm FC > 180 bpm • Dificuldade respiratória
hemorragia e patologias. Há grande variação na frequência car-
díaca normal em função da maturação fisiológica. Ela é maior no

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período neonatal e diminui com o aumento da idade pós-natal. Provável Provável
Taquicardia Taquicardia SV Não Sim
sinusal (TS) (TSV)
Idade FC acordado Média FC dormindo
Observação Suporte ventilatório
RN a 3 meses 65 a 205 140 80 a 180 Monitorização Acesso vascular
Identificar causas Acesso Acesso contínua
3 meses a 2 anos 85 a 190 130 60 a 160
e iniciar terapia vascular vascular
1. Febre, choque viável inviável Epinefrina IV, OT: 0,1 mg/kg
Adaptado de Gillette et al, 1989
2. Hipóxia, Repetir a cada
hipovolemia 2 a 5 minutos, s/n
3. Distúrbios H-e, Sedação Cardioversão • Lidocaína
drogas rápida sincronizada 1 mg/kg
Observação

Arritmias
4. Pneumotórax Adenosina 0,1 (0,5 a 1 J/kg) ou 20 a 50
Atropina 0,02 a 0,05 mg/kg
5. Tamponamento a 0,25 mg/kg ECG 12 mcg/kg/min
Neste capítulo, serão abordadas as arritmias de FC alta e as for- + SF0,9% - 3 derivações ou
cardíaco
mas críticas de taquiarritmias com repercussão hemodinâmica.

Cardíacas
a 5 ml, flush Estabelecer • Sedação
rápida acesso + CV Considerar
venoso sincronizada colocação
(0,5 a 1 J/kg) de marca-passo
– repetir s/n Suporte
Dobrar a dose até no máximo 12 mg cardiovascular
Se falhar → cardioversão / Reavaliar ritmo

Considerar Taquicardia
Ventricular

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